• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 165
  • 123
  • 32
  • 25
  • 22
  • 17
  • 12
  • 5
  • 3
  • 3
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 485
  • 485
  • 270
  • 170
  • 126
  • 114
  • 95
  • 94
  • 76
  • 72
  • 70
  • 55
  • 51
  • 50
  • 49
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
411

Efeitos do treinamento de força e do treinamento de força com instabilidade sobre os sintomas, funcionalidade, adaptações neuromusculares e a qualidade de vida de pacientes com doença de parkinson: estudo controlado e randomizado / Effects of strength training and strength training with instability on the symptoms, functionality, neuromuscular adaptations, and the quality of life of patients with parkinson\'s disease: a randomized controlled trial

Batista, Carla da Silva 10 March 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos de 12 semanas do treinamento de força (TF) com o treinamento de força com instabilidade (TFI) nos desfechos clínicos, na capacidade de produção de força muscular, nos mecanismos inibitórios espinhais e no volume total de treinamento (VTT) de indivíduos entre os estágios 2 e 3 da doença de Parkinson (DP). Para tanto, 39 indivíduos (testados e treinados no estado \"on\" da medicação) atenderam aos critérios de inclusão e foram randomizados em três grupos: grupo controle nenhum exercício (GC), grupo TF (GTF) e grupo TFI (GTFI). O GTF e o GTFI realizaram 12 semanas de TF orientado à hipertrofia, duas vezes por semana, em dias não consecutivos. Apenas o GTFI adicionou acessórios de instabilidade (e.g., BOSU®) ao TF que progrediram dos menos para os mais instáveis. Antes e após as 12 semanas foram avaliados os seguintes desfechos: a) clínicos - mobilidade (desfecho primário), sintomas motores, comprometimento cognitivo, medo de cair, equilíbrio, desempenho da marcha (distância, cadência e velocidade) em condições de dupla tarefa e qualidade de vida; b) capacidade de produção de força muscular - raiz quadrada média (RMS), mean spike frequency (MSF) e retardo eletromecânico (REM) dos músculos vasto lateral, vasto medial e gastrocnêmio medial; pico de torque, taxa de desenvolvimento de torque (TDT) e tempo de meio relaxamento (TMR) dos músculos extensores do joelho e flexores plantares; uma repetição máxima (1RM) dos membros inferiores e área de secção transversa do músculo quadríceps femoral (ASTQ) e; c) mecanismos inibitórios espinhais - inibições pré-sináptica e recíproca do músculo sóleus. O VTT foi avaliado durante o protocolo experimental para os exercícios agachamento, flexão plantar e leg-press. Do pré ao pós-treinamento, somente o GTFI melhorou todos os desfechos clínicos (P<0,05), os desfechos da capacidade de produção de força muscular (P<0,05) com exceção do TMR dos músculos extensores de joelho (P=0.068) e melhorou os desfechos dos mecanismos inibitórios espinhais (P<0,05). Houve diferenças significantes entre o GTFI e o GC no pós-treinamento para os seguintes desfechos: mobilidade, comprometimento cognitivo, equilíbrio, desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância, cadência e velocidade), RMS de todos os músculos avaliados, MSF do músculo gastrocnêmio medial, pico de torque e TDT dos flexores plantares, pico de torque dos extensores de joelho, 1RM dos membros inferiores e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). Além disso, o GTFI apresentou melhores valores do que o GTF para os seguintes desfechos: desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância e velocidade), RMS do músculo vasto medial, MSF do músculo gastrocnêmio medial, TDT dos flexores plantares e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). O GTFI apresentou um menor VTT comparado ao GTF (P<0,05). Por fim, nenhum efeito adverso foi observado. Em conclusão, somente o TFI melhorou os desfechos clínicos e foi mais efetivo do que o TF em promover adaptações neuromusculares mesmo com um menor VTT. Assim, o TFI é recomendado como uma inovadora intervenção terapêutica para minimizar os declínios na mobilidade e em um amplo espectro de deficiências, sem causar efeitos adversos em indivíduos com DP / The aim of this study was to analyze and to compare the effects of 12 weeks of strength training (ST) with strength training with instability (STI) on clinical outcomes, muscle-force-production capacity, spinal inhibitory mechanisms and the total training volume (TTV) of individuals between stages 2 and 3 of Parkinson\'s disease (PD). For this, 39 individuals (assessed and trained in the clinically defined \"on\" state) met the inclusion criteria and were randomized into three groups: non-exercising control group (CG), ST group (STG) and STI group (STIG). The STG and STIG performed 12 weeks hypertrophy-oriented ST, twice a week, on non-consecutive days. Only STIG added unstable devices (e.g., BOSU®) to ST that progressed from the less to the more unstable devices. Before and after 12 weeks were assessed the following outcomes: a) clinical - mobility (primary outcome), motor symptoms, cognitive impairment, fear of falling, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and, velocity), and quality of life; b) muscle-force-production capacity - root mean square (RMS), mean spike frequency (MSF), and electromechanical delay (EMD) of the vastus lateralis, vastus medialis, and gastrocnemius medialis; peak torque, rate of torque development (RTD) and half-relaxation time (HRT) of the knee-extensors and plantar flexors; one repetition maximum (1-RM) of the lower limbs and quadriceps cross sectional area (QCSA) and; c) spinal inhibitory mechanisms - presynaptic inhibition and reciprocal inhibition of the soleus muscle. The TTV for each lower limb exercise (half-squat, plantar flexion, and leg-press) was determined during the experimental protocol. From pre- to post-training, only the STIG improved all of the clinical outcomes (P <0.05), the muscle-force-production capacity outcomes (P <0.05) with exception of the HRT of the knee-extensors (P = 0.068) and, improved the spinal inhibitory mechanisms outcomes (P <0.05). There were differences between the STIG and the CG for the following outcomes: mobility, cognitive impairment, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and speed), RMS all of the muscles assessed, MSF of the gastrocnemius medialis, peak torque and RTD of the plantar flexor, peak torque of the knee-extensors, 1RM of the lower limbs, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). Moreover, the STIG showed better values than the STG for the following outcomes: dual-task gait performance (distance and speed), RMS of the vastus medialis, MSF of the gastrocnemius medialis, RTD of the plantar flexors, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). The STIG showed a lower TTV than the STG (P <0.05). Finally, no adverse effects were observed. In conclusion, only the STIG improved all of the clinical outcomes and it was more effective than the STG to promote neuromuscular adaptations even the STIG has had a lower TTV than the STG. Thus, STI is recommended as a novel therapeutic intervention to minimize declines in mobility and in a wide spectrum of impairments without causing adverse effects in individuals with PD
412

O papel da escolaridade, do alfabetismo funcional e dos fatores sociodemográficos na avaliação cognitiva do idoso / The role of formal education, functional literacy, and demographic factors on the cognitive assessment of older adults

Apolinario, Daniel 06 August 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A busca pelo diagnóstico cada vez mais precoce das demências traz a necessidade de estratégias mais eficientes na utilização dos testes cognitivos. A definição dos parâmetros de normalidade para esses testes é particularmente desafiadora no contexto brasileiro de baixa escolaridade e grande heterogeneidade sociocultural. OBJETIVO: Avaliar os efeitos de diferentes estratégias de ajuste de normas nas propriedades do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). MÉTODOS: Duzentos e trinta idosos encaminhados a um serviço de Geriatria por suspeita de comprometimento cognitivo foram recrutados sequencialmente e submetidos ao MEEM. Todos os pacientes passaram por uma segunda avaliação cega para o resultado do MEEM, constituída de testagem neuropsicológica e entrevista com um informante para obtenção de diagnóstico padrão-ouro. Para o ajuste de normas, quatro fatores preditores foram testados: (1) características sociodemográficas; (2) uma classificação simples de alfabetismo funcional com quatro níveis; (3) um questionário de habilidades cognitivas pré-morbidas respondido pelo informante; (4) um teste de leitura de palavras aplicado diretamente ao paciente. Três técnicas de predição foram testadas: (1) agrupamento em níveis; (2) regressão linear; (3) regressão não-linear por modelo polinomial fracional. As combinações de fatores preditores e técnicas de predição deram origem a vinte modelos que foram testados individualmente na comparação com o MEEM sem ajuste. Os desfechos avaliados foram a acurácia do modelo na detecção de comprometimento cognitivo e a variação da sensibilidade e da especificidade entre os níveis socioeconômicos. RESULTADOS: Entre os 230 idosos recrutados, 106 (46%) apresentavam envelhecimento cognitivo normal, 56 (24%) comprometimento cognitivo sem demência e 68 (29%) demência. A classificação de alfabetismo funcional, o questionário de habilidades cognitivas pré-mórbidas e o teste de leitura de palavras não apresentaram propriedades adequadas para ajuste de normas, mas as limitações podem estar relacionadas a problemas específicos dos instrumentos utilizados e não devem ser generalizadas. Alguns modelos baseados em fatores sociodemográficos foram capazes de melhorar a acurácia do MEEM, resultado que diverge da literatura atual e que deve ser confirmado em outros estudos com populações de baixa escolaridade. Um modelo polinomial fracional utilizando variáveis sociodemográficas apresentou propriedades ótimas de acurácia e promoveu estabilização da sensibilidade e da especificidade entre os níveis socioeconômicos. A partir das equações geradas por esse modelo podem ser construídas tabelas simples de uso clínico para converter o resultado bruto em escore z ou percentil. CONCLUSÕES: Nossos resultados apontam o modelo polinomial fracional baseado em variáveis sociodemográficas como a melhor opção para ajuste de normas de testes cognitivos em nosso meio / INTRODUCTION: The need for diagnosing dementia early demands effective strategies on the use of cognitive tests. Establishing criteria of normality for these tests is a challenging task in environments of low education and enormous sociocultural heterogeneity such as observed in Brazil. OBJETIVE: To evaluate how different strategies for adjusting norms can change the properties of the Mini-Mental Status Examination (MMSE). METHODS: Two hundred and thirty older adults referred for a geriatric service because of suspected cognitive impairment were recruited sequentially and completed the MMSE. All the patients underwent a second assessment, blind to the result of the MMSE, which was composed of a neuropsychological battery and an interview with a close informant for the establishment a gold-standard diagnosis. For the adjustment of the norms, four predictive factors were evaluated: (1) demographic characteristics; (2) a simple classification of functional literacy with four levels; (3) a premorbid abilities questionnaire; (4) a word-reading test. Three techniques of prediction were evaluated: (1) grouping in demographic or ability levels; (2) simple or multivariate linear regression; (3) nonlinear regression by using a fractional polynomial model. Some possible combinations of predictive factors and prediction techniques originated twenty models that were assessed individually in comparison with the raw MMSE scores. The endpoints assessed were accuracy of the model for detecting cognitive impairment and the variation of the sensibility and specificity across socioeconomic levels. RESULTS: Of the 230 older adults recruited, 106 (46%) had normal cognitive aging, 56 (24%) presented cognitive impairment no dementia (CIND) and 68 (29%) had dementia. The functional literacy classification, the premorbid cognitive abilities questionnaire and the word-reading test did not present adequate properties for the adjustment of norms, but the limitations may be associated to specific problems of the instruments an cannot be generalized. Some models based on the demographic characteristics were able to improve the accuracy of the MMSE. This finding diverges from the currently available literature and should be confirmed in further studies with low-educated populations. A fractional polynomial model employing demographic factors presented very good properties and was able to stabilize the sensibility and the specificity across the socioeconomic levels. The equations generated by this model can be employed to construct practical tables for converting raw scores into z scores and percentiles. CONCLUSIONS: Our results point to the fractional polynomial model based on demographic variables as the best choice to adjust norms for cognitive tests in our context
413

Approche temporelle de la mémoire de reconnaissance visuelle et atteinte au stade prodromal de la maladie d'Alzheimer

Besson, Gabriel 12 June 2013 (has links)
La mémoire de reconnaissance visuelle (MRV) est atteinte précocement dans la maladie d'Alzheimer (MA). Or, elle reposerait sur deux processus : la familiarité (simple sentiment d'avoir déjà rencontré un item) et la recollection (récupération de détails associés à l'item lors de son encodage). Si la recollection est clairement atteinte au début de la MA, les résultats concernant la familiarité sont à ce jour contradictoires. Supposée plus rapide que la recollection, la familiarité devrait pouvoir être évaluée directement par une approche temporelle. Son atteinte dans la MA pourrait alors être mieux comprise.Pour tester ces hypthèses, la procédure comportementale SAB (Speed and Accuracy Boosting) a été créée. Permettant d'étudier les propriétés de la MRV (sa vitesse-limite, Articles 1 et 2, ou sa nature « bottom-up », Article 3), ainsi que l'hypothèse que la familiarité est plus rapide que la recollection, cette méthode s'est montrée évaluer majoritairement la familiarité (Article 1). Chez des patients à risque de MA, une dissociation inattendue au sein de la familiarité a alors pu être révélée, avec une atteinte des signaux tardifs de familiarité (utilisés lors d'un jugement classique), mais une préservation des premiers signaux (supportant la détection rapide évaluée en SAB) (Article 4).En outre, la segmentation manuelle d'images IRM du lobe temporal interne (premières régions cérébrales touchées dans la MA, et clées pour la MRV) a été appliquée à la problématique connexe de l'effet de l'âge au début de la MA (Article 5).Indépendamment, ces méthodes ont permis de mieux comprendre la MRV et son atteinte au début de la MA ; leur combinaison s'annonce très prometteuse. / Visual recognition memory (VRM) is impaired early in Alzheimer's Disease (AD), but would rely on two processes : familiarity (mere feeling that an item has been seen previously) and recollection (retrieval of details associated to the item at encoding). If recollection is clearly impaired in early AD, results concerning familiarity remain contradictory. Supposed to be faster than recollection, familiarity should be better understood using a temporal approach. Its possible impairment in AD could then be better understood.In order to test this, a behavioural procedure was designed: the SAB (Speed and Accuracy Boosting). Revealing different properties of VRM (its speed-limit, Articles 1 and 2; its « bottom-up » nature, Article 3) and some of its processes (familiarity appeares indeed faster than recollection, Article 1), results showed that the SAB procedure was mainly assessing familiarity (Article 1). In patients at risk of AD, an unexpected dissociation within familiarity processes was evidenced, with an impairment of late signals of familiarity (as used for classical judgements), but a preservation of the first signals (supporting fast detection assessed with the SAB) (Article 4).Last, manual segmentation of MRI images of the medial temporal lobe (first cerebral regions affected in AD, known for their key role in VRM) was also used to assess age effect at the early stage of AD (Article 5).Independently, both methods allowed understanding better the VRM and its impairment in early AD; their combination appears very promising.
414

Treino de estratégia de memória para associação de faces e nomes no comprometimento cognitivo leve amnéstico: desfecho em medidas cognitivas e ressonância magnética funcional / Memory strategy training for face name associations in the amnestic mild cognitive impairment: cognitive and magnetic ressonance imaging outcomes

Simon, Sharon Sanz 28 June 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: O Comprometimento Cognitivo Leve amnéstico (CCL-A) frequentemente representa a zona de transição entre o envelhecimento saudável e a demência, sendo considerado um problema de saúde pública, sobretudo devido ao crescimento da população idosa. Assim, é crucial o desenvolvimento de tratamentos eficazes que possam minimizar os déficits cognitivos presentes, tal como o treino de estratégia de memória (TEM). Destaca-se o TEM com foco na associação entre faces e nomes, alvo relevante, uma vez que esquecer nomes é uma queixa frequente em idosos com CCL-A. Entretanto, até o momento há pouca evidência quanto à eficácia dessa modalidade de intervenção a essa população, assim como à generalização dos possíveis efeitos, e o correlato neural subjacente. OBJETIVO: Investigar a eficácia do TEM com foco na associação face-nome e o correlato neural através da ressonância magnética funcional (RMf), em comparação a um grupo controle ativo (Psicoeducação - PED), em idosos com CCL-A. MÉTODOS: Trinta idosos com CCL-A foram randomizados em dois grupos: Grupo Experimental (GE, N=15), submetido ao TEM, e o Grupo Controle (GC, N=15), submetido a PED. Em cada programa, os participantes completaram quatro sessões de uma hora cada, duas vezes por semana. Os participantes foram avaliados nos momentos pré e pós intervenção, através de testes neuropsicológicos, tarefas de associação face-nome, escalas de humor e metamemória, além de uma tarefa na RMf. Ademais, no momento préintervenção, os participantes realizaram a coleta do líquido cefalorraquidiano; e, após a intervenção, responderam a um questionário de avaliação dos programas. A fim de investigar a manutenção dos efeitos ao longo do tempo, os voluntários foram reavaliados após um mês e após três meses. RESULTADOS: Não houve diferenças significativas entre ambos os grupos quanto ao perfil clínico, neuropsicológico e biomarcadores liquóricos. Quanto às mudanças após as intervenções, o GE apresentou melhor desempenho que o GC na tarefa de associação face-nome para o material treinado, o que generalizou em parte para o material não-treinado, com benefícios persistindo após três meses. No que se refere à generalização para as medidas neuropsicológicas, o GE exibiu melhora em teste de memória visual, porém não houve mudanças em testes de memória verbal e de atenção após ambos os programas. Além disto, em relação ao GC, o GE reportou uso mais frequente de estratégia associativa, e menor frequência de falhas de memória no cotidiano. Após os programas, ambos os grupos reportaram sentimentos mais positivos quanto à própria memória e avaliaram positivamente as intervenções. Ademais, não foram observadas mudanças em sintomas de depressão e ansiedade após os programas. Os achados de neuroimagem indicam que após as intervenções o GE mostrou maior ativação cerebral que o GC em regiões parietais (pré-cuneo, cíngulo posterior e giro angular bilaterais) e frontais (giro frontal medial à esquerda, giros frontal médio e pré-central à direita) ao codificarem o material treinado. Quanto ao material não-treinado, o GE mostrou maior ativação cebrebral que o GC em região anterior temporal (sulco temporal superior, giro temporal superior e médio). CONCLUSÃO: Os benefícios do TEM são observáveis tanto nos estímulos treinados, como transferem, em parte, para estímulos não-treinados e testes neuropsicológicos padronizados. Além disto, após o TEM, houve aumento no uso de estratégias associativas e ganhos de metamemória. Embora o GE tenha reportado menos falhas de memória que o GC, este aspecto não parece associado ao humor, uma vez que não ocorreram mudanças em sintomas de depressão e ansiedade após os programas. Os dados de neuroimagem corroboram os achados comportamentais sugerindo que o cérebro de idosos com CCL-A permanece altamente plástico. O GE mostrou maior aumento de ativação cerebral que o GC em regiões consistentes com as estratégias treinadas, envolvendo recursos atencionais, memória episódica, semântica e subjetiva, imageria mental, pensamento associativo, processamento de faces e cognição social / INTRODUCTION: Amnestic mild cognitive impairment (A-MCI) often represents the transitional stage between healthy aging and dementia, and has been considered a public health matter due to the growth of elderly population. Thus, it is critical to develop effective treatments that can minimize the cognitive deficits, such as mnemonic strategy training (MST). We highlight the MST focused on face-name associations, a relevant target since forgetting names is a frequent complaint in elders with MCI. However, at the moment there is little evidence of the efficacy of this modality of MST to this population, as well as, its transfer effects and underlying neural correlate. OBJECTIVE: Investigate the efficacy of MST focused on face-name associations, and the underlying neural correlate, in comparison with an active control group (Psychoeducation - PED) in elders with A-MCI. METOHDS: Thirty elders with A-MCI were randomized in two groups: Experimental Group (EG, N=15), underwent to MST, and the Control Group (CG, N=15), underwent to PED. In each program, the participants completed four individual one-hour sessions, twice a week. The participants were assessed at pre and post intervention through neuropsychological tests, face-name association tasks, mood and metamemory scales, beside a fMRI task. Moreover, at pre-intervention, the participants performed the cerebral spinal fluid (CSF) puncture; and at post-intervention, answered a questionnaire to evaluate the programs. In order to investigate the maintenance of the effects over the time, the volunteers were reassessed after 1 and 3-months. RESULTS: There was no significant differente between groups regarding the clinical and neuropsychological profiles, as well as, the CSF biomarkers. With respect to the changes after intervention, the EG showed a better performance than CG in the face-name association task to the trained material, and transfered, in part, to the untrained material, with the benefits persisting after three months. Regarding the transfer effects to the neuropsychological measures, the EG exhibited an improvement in the visual memory test, however no changes were observed in the verbal memory and attention tests after both programs. In comparison to CG, the EG reported a more frequent use of associative strategy, and less frequent memory mistakes. After the programs, both groups reported more positive feelings regarding their own memory and evaluated positively the interventions. In addition, there was no change in depression and anxiety symptoms after the programs. The neuroimaging findings indicate that after the interventions the EG showed greater cerebral activation than CG in parietal (bilateral precuneus, posterior cingulare and angular gyru), and frontal regions (left medial frontal gyru, right precentral and middle frontal gyrus), when enconding the trained material. For the untrained material, the EG showed greater brain activation than CG in an anterior temporal region (superior temporal sulcus, superior and middle temporal gyru). CONCLUSION: The MST benefits were observed in the trained and transfer, in part, to the untrained stimuli and neuropsychological tests Moreover, after the MST, there was an increase of associative strategy use and gains in metamemory. Despite the EG has been reported less memory mistakes than the CG, this aspect does not seem related to mood, since there was no changes in depression and anxiety symptoms after the programs. The neuroimaging data corroborate the behavioral findings suggesting that the brain of elders with a-MCI remains highly plastic. The EG showed greater increase of brain activation than the CG in regions consistent with the training, involving attentional resourses, episodic, semântic and subjective memory, mental imagery, associative thinking, face processing and social cognition
415

Mudança cognitiva em obesos  com comprometimento cognitivo leve submetidos à perda intencional de peso / Cognitive change in elderly obese with mild cognitive impairment undergoing intentional weight

Horie, Nidia Celeste 12 February 2015 (has links)
Obesidade na idade adulta é um fator de risco para o desenvolvimento de demência. O aumento da prevalência de obesidade, assim como o aumento da expectativa de vida na população tornam mais importante avaliar estratégias de prevenção e tratamento que possam diminuir o risco de declínio cognitivo. Neste estudo, foi avaliado se, em idosos obesos com Comprometimento Cognitivo Leve, a perda de peso induzida por dieta poderia melhorar aspectos da cognição, e se o genótipo para apoliproteína E, perfil metabólico e marcadores inflamatórios também teriam influência. Foi realizado um ensaio clínico prospectivo, randomizado de 1:1, de 12 meses, no Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, entre 2011 e 2013, incluindo pacientes com 60 anos ou mais, com índice de massa corporal maior ou igual a 30 kg/m2, com Comprometimento cognitivo leve. Eles foram randomizados em dois grupos, um com assistência médica convencional (grupo convencional), outro adicionalmente com reuniões de orientação alimentar (26 a 28 sessões em 12 meses), com objetivo de obter maior perda de peso (grupo intensivo). Dos 1605 voluntários foram selecionados 80 pacientes, com idade média de 68,1 ±4,9 anos, escolaridade de 8,8 ±4,6 anos, IMC 35,5±4,4kg/m2; 13 (16,3%) eram do sexo masculino, 67 (83,6%) apresentavam síndrome metabólica; 50 (62,5%) eram fisicamente ativos. Os grupos eram semelhantes quanto às características iniciais. Após 12 meses, houve diminuição média de IMC de 1,7±1,8kg/m2 (4,9% do peso), e 85% da perda de peso foi em gordura corporal; sendo a variação semelhante entre os grupos. Para a maioria dos testes cognitivos aplicados houve melhora, sem diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Na análise do grupo todo, a perda de peso induzida por dieta foi associada a melhora em avaliação de memória, função executiva, atenção e queixas subjetivas, tendo sido essa associação mais forte abaixo dos 70 anos e em carreadores do alelo 4 da apoliproteína E. Variação de insulinemia, HOMA-IR, triglicérides, proteína C reativa e leptina estiveram associadas à melhora em alguns testes cognitivos; risco maior de piora foi associado a níveis mais altos de pressão arterial (memória e cognição global) e de hemoglobina glicada (executivo/visuo-espacial) e de IL6 (atenção e velocidade de processamento); adiponectina mais alta diminuiu risco de piora (memória visual/verbal). Houve melhora principalmente em memória verbal, visual e memória de trabalho associadas à dieta, com relação à diminuição de consumo calórico, de carboidratos e gorduras, e sem relação com diminuição de consumo proteico. Houve melhora na avaliação funcional em relação à velocidade de marcha e força de membros inferiores e melhora na qualidade de vida associada à capacidade funcional, mostrando que a intervenção não trouxe prejuízo a essas áreas. A intervenção com restrição calórica em idosos obesos, com objetivo de promover perda de peso, foi benéfica em diversos aspectos da cognição e segura do ponto de vista funcional / Obesity in adulthood is a risk factor for developing dementia. The populational rise in obesity and life expectancy increase the importance of search for strategies for prevention and treatment to reduce the risk of cognitive decline. In this study we evaluated if in elderly obese with Mild Cognitive Impairment, weight loss induced by diet could improve aspects of cognition, and if the apolipoprotein E genotype, metabolic profile and inflammatory markers also influence these tests. A prospective, randomized clinical trial was conducted at Ambulatório de Endocrinologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, between 2011 and 2013, including patients 60 years or older, with a body mass index greater than or equal to 30 kg/m2, with mild cognitive impairment. They were randomized into two groups and followed by 12 months, one with conventional medical care (conventional group), another with also group meetings with nutricionists (26-28 sessions over 12 months), in order to achieve greater weight loss (intensive group). Of the 1605 volunteers were selected 80 subjects, mean age 68.1 ± 4.9 years, education 8.8 ± 4.6 years, BMI 35.5 ± 4.4kg/m2; 13 were male (16.3%), 67 (83.6%) had metabolic syndrome; 50 were physically active. The groups had similar baseline characteristics. After 12 months there was a decrease in BMI of 1.7 ± 1.8 kg/m2 (4.9% of weight), and 85% weight loss was in fat; similar between groups. There was improvement for most of the cognitive tests, without difference between groups. In the analysis of the whole group, the weight loss induced by diet was associated with improvements in memory, executive function, attention and subjective complaints, though this association was strongest under 70 years of age and in carriers of the ?4 allele of apolipoprotein E. Changes in insulin, HOMA-IR, triglycerides, C-reactive protein and leptin were associated with improvement in some cognitive tests; increased risk of worsening was associated with higher blood pressure levels (memory and global cognition), HbA1c (executive / visuospatial) and IL6 (attention and processing speed); higher adiponectin decreased risk of worsening (visual memory/verbal). There was improvement in verbal, visual and working memory associated with diet, with respect to decreased caloric intake, carbohydrates and fats, and unrelated to decreased protein intake memory. There was improvement in functional assessment in relation to gait speed and lower limb strength and improvement in quality of life associated with functional capacity, showing that the intervention did not bring damage to these areas. Intervention with caloric restriction in obese elderly, in order to promote weight loss was safe and had beneficial effects in cognition
416

Análise de alterações volumétricas e metabólicas cerebrais nos diferentes subtipos de comprometimento cognitivo leve / Volumetric, metabolic and CSF biomarkers profile in different subtypes of MCI

Coutinho, Artur Martins Novaes 20 October 2015 (has links)
Introducão: o comprometimento cognitivo leve (CCL) é reconhecido como um estágio transicional sintomático entre o envelhecimento normal e a demência, particularmente a doença de Alzheimer (DA). Apresenta como subtipos principais o amnéstico (CCLa), com comprometimento de memória, e o não amnéstico (CCLna), que apresenta perda de outras funções, principalmente executivas, de atenção, de linguagem e visuoespaciais. Aparentemente o CCLna tem menor taxa de conversão para demências ao longo do tempo que o subtipo amnéstico, particularmente para a DA. Dessa forma, o CCLna poderia apresentar um perfil de biomarcadores diferente do CCLa no momento do diagnóstico. Estudos na literatura investigando o padrão de biomarcadores no CCLna como grupo independente são raros, alguns destes indicando perfil menos relacionado à DA no CCLna que o visto no CCLa. Segundo nosso conhecimento, não há estudos investigando concomitantemente volume e metabolismo cerebrais, além de biomarcadores no LCR de uma mesma amostra de CCLna, em comparação com CCLa e um grupo de idosos cognitivamente normais. Objetivo: investigar as alterações de volume e metabolismo cerebral em grupos de indivíduos com os subtipos amnéstico e não amnésico de CCL, comparativamente a voluntários idosos sem comprometimento cognitivo, com o intuito de avaliar se há concordância entre estas alterações. Avaliou-se ainda possíveis associações entre os perfis dos estudos de imagem com padrões classicamente descritos na para CCL em risco de evolução para DA, investigando ainda a existência de correlações entre destes achados com o dos diferentes biomarcadores no LCR e com dados clínicos. Métodos: cento e quatorze voluntários foram incluídos em três diferentes grupos: gCCLna (N = 38), gCCLa (N = 46) e GC (N = 30). Após entrevista clínica, exame neurológico e classificação por uma bateria de testes neuropsicológicos, estes foram submetidos a exames de RM cerebral (para excluir outras causas de comprometimento cognitivo e para análise de morfometria baseada em voxels - VBM) e de PET-18FDG cerebral. Analisou-se ainda os valores de biomarcadores no LCR (A?, tau e p-tau) de uma subamostra de pacientes (CCLna = 33, CCLa = 38). Resultados: os três grupos não apresentaram diferenças em relação às variáveis idade, escolaridade, sexo, fatores de risco cardiovascular (exceto por maior prevalência de dislipidemia no gCCLa) e hiperintensidades de substância branca na RM. Menores valores de mini-exame do estado mental foram observado nos grupos CCLa e CCLna em relação ao GC. O subgrupo amnéstico apresentou redução de volume em porções mediais e polares de ambos os lobos temporais em comparação com GC e gCCLna, além de áreas de redução do metabolismo no giro do cíngulo posterior e pré-cúneo direitos e giro temporal médio esquerdo em relação ao GC. Esse padrão de redução volumétrica e metabólica não foi visto no gCCLna, que demonstrou discreta redução volumétrica nos giros temporal inferior esquerdo e frontal médio direito em comparação com o GC. Nenhuma alteração metabólica persistiu no subgrupo não amnéstico após correção para efeito de volume parcial em comparação com o GC, havendo redução metabólica bilateral no giro frontal médio em comparação com o gCCLa. Não houve diferenças significativas nos biomarcadores de LCR entre os grupos CCLa e CCLna. Houve, porém, tendência de menores valores de peptídeo A? no gCCLa. Observou-se correlação positiva entre metabolismo no giro temporal médio esquerdo e rendimento em testes de memória; correlação negativa também foi observada entre os valores de A? e os de tau e p-tau no LCR. Conclusão: os grupos CCLa e CCLna apresentaram alterações de volume e metabolismo diferentes em comparação com o grupo controle, e estas alterações não apresentaram concordância entre si. Também não foram encontradas correlações entre os diferentes biomarcadores de imagem e no LCR, notando-se apenas correlação positiva entre metabolismo temporal e desempenho em testes de memória. O gCCLa apresentou padrões de metabolismo e volume cerebrais classicamente relacionados a risco de evolução para DA. Por outro lado, o grupo CCLna apresentou um padrão diferente de alterações metabólicas e volumétricas, com áreas menores de redução de volume e padrão mais heterogêneo de alterações metabólicas em relação ao grupo controle. O conjunto de achados de biomarcadores no gCCLna não é indicativo de nenhum perfil específico de evolução para demências / Introduction: Mild cognitive impairment (MCI) is presumably a transitional stage between normal aging and dementia, particularly Alzheimer\'s disease (AD). Non-amnestic subtypes (naMCI) present with executive, attention, visuospatial and language dysfunctions. They have a lower conversion rate to dementia compared to amnestic subtypes (aMCI). Investigations regarding biomarker profiles of naMCI as an independent group are scarce. To our knowledge there is no study investigating the brain volumetric and metabolic features, as well as the profile of cerebrospinal fluid (CSF) biomarkers of naMCI patients as a single group in comparison to aMCI and cognitively normal elderly patients (control group - CG). Objective: to investigate the brain volumetric and metabolic changes in individuals presenting amnestic and non-amnestic MCI subtypes in comparison to elderly volunteers without cognitive impairment, aiming to verify if there are agreements between these changes. Possible associations between the imaging profile of these groups and classical patterns of high risk for developing AD were also evaluated, as well as possible correlations between imaging biomarkers, CSF biomarkers and clinical data. Methods: a hundred and fourteen (114) patients were included in three different groups: naMCIg (N = 38), aMCIg (N = 46) and CG (N = 30). Patients underwent brain MRI (in order to exclude other causes of the cognitive impairment but also for VBM analysis) and [18F]FDG-PET. A subsample (naMCIg = 33, aMCIg = 38) also underwent a lumbar puncture in order to assess the profile of amyloid-ß peptide, tau and phosphorylated tau protein levels in the CSF. Results: There was no difference in CSF biomarkers, education years, age, gender and cardiovascular risk factors between the naMCI and aMCI groups, except for a higher prevalence of dyslipidemia in aMCI. The amnestic MCI group had lower rBGM in relation to control group in the precuneus, posterior cingulate and left medium temporal gyrus. Compared to aMCIg, naMCIg presented with bilateral prefrontal cortex hypometabolism, but without metabolic changes in relation to CG after correction for partial volume effect. Amnestic MCI group had bilateral temporal lobe volume reduction in comparison to naMCI and CG, particularly in the polar and mesial parts of the temporal lobe. Non-amnestic MCI presented with discrete volumetric reductions in comparison to CG, Conclusion: Volumetric and metabolic alterations were different and essentially discordant between aMCI and naMCI groups in comparison to CG. Amnestic MCI showed metabolic and volumetric profiles classically related to MCI due to AD, while naMCI group presented with less-significant areas of volumetric and metabolic reductions in relation to control group. Our non-amnestic MCI group probably represents a heterogeneous group with a different pattern of neurodegeneration than the classical MCI due to AD
417

Hipertensão arterial e deficit cognitivo

Dias, Eros da Mota 25 July 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 erosdamotadias_dissert.pdf: 1356790 bytes, checksum: 1ece28a3152d142febf47e53f4b83f1e (MD5) Previous issue date: 2012-07-25 / Introduction- The role of hypertension in the loss of cognitive function is controversial. Relationships of hypertension with increases in cerebral vascular resistance, diffused lesions and multiple lacunars infarct of the white matter are well known. Objectives- To evaluate the relationship between hypertension and cognitive deficiency (CD), identify risk factors associated with the development of CD and determine the association between markers of early vascular disease and CD in hypertensive individuals. Methods- One hundred and ninety eight individuals aged between 40 and 80 years old were evaluated. Forty eight participants were normotensive (NT). The remaining 150 hypertensive patients were subdivided into two groups, those with CD (HCD) and those without CD (HNCD). All participants underwent clinical evaluations and complete physical examinations and biochemical blood tests were performed. CD was investigated using the Mini Mental State Examination (MMSE) following the guidelines for its use in Brazil. The impact of hypertension on the arterial bed was assessed by identifying and measuring changes in the intima-media thickness (IMT) by vascular ultrasonography of the carotid arteries and analyses of the central blood pressure and Augmentation Index by applanation tonometry of the radial artery. Results- There were no significant differences in the plasma concentrations of total cholesterol, high density lipoprotein cholesterol and triglycerides of the three groups. The serum creatinine and estimated glomerular filtration rate where within normal ranges for all three groups. However, significantly higher values were found for the HCD and HNCD Groups compared to the NT Group (p-value < 0.05). A significantly lower MMSE score was recorded for the HCD Group compared to the HA and NT Groups (p-value < 0.05). The IMT was significantly different between the HNCD and HCD Groups (p-value = 0.0124). A significant difference in the IMT was also observed between hypertensive patients and the NT Group (p-value < 0.0001). The central systolic pressure was significantly higher in the HCD and HNCD Groups compared to NT Group (p-value < 0.0001). There were no significant differences in the Augmentation Index (corrected for heart rate) between the three groups (HNCD, HCD and NT). Conclusions- Hypertensive patients with CD have changes in the vascular morphology characterized by an increased carotid IMT and hemodynamic functional impairment manifested by elevated central systolic blood pressure. / Introdução- O papel da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) no desenvolvimento de disfunção cognitiva é controverso. Reconhece-se sua relação com o aumento da resistência vascular cerebral e com lesões difusas e infartos lacunares múltiplos na substância branca. Objetivos- Avaliar a relação entre HAS e Déficit Cognitivo (DC), identificar fatores de risco associados a DC e identificar marcadores precoces de doença vascular e DC em hipertensos. Casuística e métodos- Foram avaliados 198 indivíduos com idades entre 40 e 80 anos, dos quais 150 eram hipertensos subdivididos em dois grupos, Hipertensos com DC (HA-DC) e Hipertensos sem DC (HA) e 48 indivíduos normotensos (NT). Todos foram submetidos à avaliação clínica, exame físico completo e exames bioquímicos de sangue. O DC foi investigado mediante o Mini Exame do Estado Metal (MEEM) segundo os critérios cujo uso é recomendado no Brasil. A repercussão da HAS no leito arterial foi rastreada por meio da identificação e quantificação de alteração na Espessura Íntima Média (EIMc) das carótidas com Ultrassonografia Vascular Digital e análise da Pressão Arterial Central (PSC) e do Augmentation Index (AI) mediante Tonometria por Aplanação (TA) da artéria radial. Resultados- As concentrações plasmáticas do colesterol total, colesterol de lipoproteína de alta densidade (HDL) e triglicérides (TG) nos três grupos estudados não mostraram diferenças significantes. Os valores de creatinina sérica e a Taxa de Filtração Glomerular estimada (TFGe) encontram-se dentro da faixa de normalidade nos três grupos. Entretanto valores maiores foram observados nos grupos HA-DC e HA, quando comparados ao grupo NT (p < 0,05). O grupo HA-DC confirmou redução significante do escore do MEEM quando comparado aos grupos HA e NT ( p <0,05). Avaliação da EIMc mostrou diferença significante entre os grupos HA e HA-DC (p=0,0124). Por outro lado, também observamos diferença significante para EIMc entre hipertensos e controles (p < 0,0001). Os grupos HA-DC e HA evidenciaram aumento significante da pressão sistólica central (PSC), quando comparados ao grupo NT (p < 0,0001). Os resultados do Augmentation Index 75 (corrigido para FC), avaliados nos três grupos (HA, HA-DC e NT) não apresentaram diferença significante. Os resultados do presente estudo mostraram: presença de alterações morfológicas caracterizadas por aumento da espessura íntima média das carótidas e alterações funcionais qualificadas como elevação da pressão sistólica central no grupo de hipertensos com DC. Entre os fatores de risco para o desenvolvimento de DC apenas a idade foi associada com déficit do escore do MEEM. Conclusões- Hipertensos com DC apresentam alterações morfológicas vasculares caracterizadas por aumento da espessura íntima média das carótidas e comprometimento hemodinâmico funcional manifesto por elevação de pressão sistólica central.
418

Estudo da disfunção cognitiva em cães idosos / Study of cognitive dysfunction in older dogs

Krug, Fernanda Dagmar Martins 18 March 2016 (has links)
Submitted by Ubirajara Cruz (ubirajara.cruz@gmail.com) on 2017-06-29T14:55:18Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Fernanda_Krug.pdf: 1138754 bytes, checksum: 331c1dbcf37a0662cc3b67ccb9eb9872 (MD5) / Approved for entry into archive by Aline Batista (alinehb.ufpel@gmail.com) on 2017-06-29T16:37:31Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Fernanda_Krug.pdf: 1138754 bytes, checksum: 331c1dbcf37a0662cc3b67ccb9eb9872 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-29T16:37:31Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Fernanda_Krug.pdf: 1138754 bytes, checksum: 331c1dbcf37a0662cc3b67ccb9eb9872 (MD5) Previous issue date: 2016-03-18 / Sem bolsa / Com o aumento da expectativa de vida dos cães, enfermidades vinculadas a senilidade tem sido estudada, tais como a síndrome de disfunção cognitiva (SDCC). Devido a importância de conscientização dessa síndrome objetivamos avaliar a os tipos de distúrbios cognitivos em cães adultos/maduros através de questionário observacional e de testes de reatividade. Primeiramente, realizamos uma revisão bibliográfica abordando fisiopatogenia, métodos de avaliação, testes laboratoriais e formas de tratamento. Em seguida, elaboramos um questionário sobre comportamento com 28 perguntas, disponibilizado em rede social e respondido por tutores de cães acima de sete anos de idade. As questões foram dividas nas categorias de desorientação, interação socioambiental, ciclo sono-vigília, casa sujidade e atividade. Cada uma foi avaliada com escores numéricos, e com a soma da pontuação determinou-se que: o cão com disfunção cognitiva canina (DCC) acima de 50 pontos, o cão Borderline (BL) entre 40 a 49 pontos e sem alterações comportamentais (SAC) até 39 pontos. Também se avaliou há interferência na relação tutor/cão em caso de alteração comportamental. Além, do questionário foi realizado o teste de reatividade (open field, curiosidade, interação com humano e do espelho) com dez cães que apresentavam queixa comportamental, os quais seus tutores responderam ao questionário. Para a análise dos dados utilizou-se os testes ANOVA, as médias foram testadas com Tukey e qui-quadrado. Com relação ao questionário verificou-se nos 112 questionários respondidos, que 25,8% (29) dos cães apresentavam DCC, 41,9% (47) eram BL e 32,1% (36) eram SAC. Nas avaliações das categorias foi constatado que o grupo DCC obteve sempre as maiores médias do somatório, diferindo (p ≤ 0,005) do SAC e BL nas categorias a atividade e ciclo sono–vigília. Todos os tutores relataram no questionário que as alterações comportamentais não interferem na rotina do tutor com o seu cão. Entre os dez cães que participaram do teste de reatividade, constatou-se que dois cães tinham DCC, três eram BL, cinco eram SAC através da análise do questionário. Os cães com DCC tiveram alterações em todos testes de reatividade, exceto no de curiosidade. No open field esses animais urinaram durante o teste diferindo dos demais (p ≤ 0,05). No exame de interação com humanos e no do espelho os cães com DCC não realizaram a interação (p≤0,005) nem com a pessoa ou com o objeto, enquanto os demais grupos apresentaram a interação. Com os estudos realizados conclui-se que cães com DCC tem déficit cognitivo nas atividades, ciclo sono vigília, e interação social. / With increasing life expectancy of dog’s diseases related senility, has been studied, such as cognitive dysfunction syndrome (SDCC). Due to the importance of awareness of this syndrome, we aimed to evaluate the types of cognitive disorders in adult / mature dogs through observational questionnaire and reactivity tests. First, we conducted a literature review addressing pathophysiology, evaluation methods, laboratory tests and forms of treatment. Then, we developed a behavior on questionnaire with 28 questions, available on social network and answered by up dog guardians seven years old. The questions were divided in disorientation categories, socio-environmental interaction, sleep-wake cycle, house soiling and activity. Each was evaluated with numerical scores, and the sum of scores was determined that: the dog with canine cognitive dysfunction (DCC) above 50, the dog Borderline (BL) from 40 to 49 points and without behavioral changes (SAC) to 39 points. Also evaluated for interference in the mentor / dog relationship in case of behavioral change. In addition, the survey was conducted the reactivity test (open field, curiosity, with human interaction and mirror) with ten dogs with behavioral complaint, which his tutors answered the questionnaire. For data analysis, we used the ANOVA tests, the averages were tested with Tukey and chi-square. Regarding the questionnaire there was the 112 responses, 25.8% (29) of the dogs had DCC, 41.9% (47) were BL and 32.1% (36) were SAC. In the evaluations of the categories it was found that the DCC group always had the highest average of the sum, differing (p ≤ 0.005) of the SAC and BL in the categories activity and sleep-wake cycle. All tutors reported in the questionnaire that behavioral changes do not interfere with the tutor of the routine with your dog. Among the ten dogs that participated in the reactivity test, it was found that two dogs had DCC, three were BL, and five were SAC by questionnaire analysis. Dogs with CHD had changes in all reactivity tests, except curiosity. In the open field the animals urinated during the test differed significantly (p ≤ 0.05). In the examination of interaction with humans and the mirror dogs with CHD did not perform the interaction (p≤0,005) or with the person or the object, while the other groups presented the interaction. With the studies, it was concluded that dogs with CHD have cognitive impairment in activities, sleep wake cycle, and social interaction.
419

Efeitos do treinamento aeróbio na cognição e no metabolismo cerebral em repouso em sujeitos com comprometimento cognitivo leve / Effects of aerobic training on cognition and resting-state metabolism in subjects with mild cognitive impairment

Fabio Henrique de Gobbi Porto 03 August 2017 (has links)
Introdução: Apesar de ser uma intervenção potencialmente promissora para melhorar a cognição em sujeitos com comprometimento cognitivo leve (CCL), os efeitos do treinamento aeróbio (TA) no metabolismo regional de glicose (MRG) no cérebro ainda são pouco conhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos do TA na cognição e no MRG cerebral em sujeitos com CCL, usando tomografia por emissão de pósitrons com 18F - fluordesoxiglicose (PET-18FDG). Métodos: Sessenta e cinco sujeitos com CCL realizaram um programa de TA de intensidade moderada, duas vezes por semana, durante 24 semanas. Uma avaliação cognitiva com a escala Alzheimer\'s Disease Assessment Scale - Cognitive Subscale (ADAS-Cog) e outra do metabolismo cerebral em repouso com o PET-18FDG foram realizadas antes e depois da intervenção. A capacidade aeróbia foi comparada utilizando o consumo máximo de oxigênio (VO2 máx.) medido em mL/kg/min. Os dados de PET-18FDG foram analisados voxel por voxel com o programa SPM8 (limiar: p < 0,001 não corrigido, tamanho de agrupamento >= 50 voxels). Uma técnica de modelação de equações estruturais foi usada para criar um modelo para explorar as mudanças no MRG cerebral em repouso depois do programa de TA. Resultados: Comparações com testes t pareados revelaram melhora nos valores da escala ADAS-Cog (diferença média: -2,4 (3,5), p < 0,001) e no VO2 máx. (diferença média: 1,4 (2,3) mL/kg/min, p < 0,001). A análise metabólica do cérebro constatou uma redução bilateral do MRG em ambos os polos temporais anteriores, no giro frontal inferior esquerdo, no giro do cíngulo anterior esquerdo, no hipocampo direito, no giro frontal médio esquerdo e nos núcleos caudados bilaterais. Em contraste, houve um aumento do MRG no precuneus direito e no giro frontal inferior esquerdo. Um modelo de confirmação de fatores foi usado para criar variáveis latentes que refletem a rede de saliência (RS) e a rede de modo padrão (default mode network (DMN)) com base em regiões com mudanças no MRG encontradas depois do TA. Uma análise de caminhos foi utilizada para testar a hipótese de que o TA poderia induzir mudanças (diminuição) do MRG em regiões da RS. Essa redução pode refletir um aumento da eficiência da rede e, consequentemente, um melhor controle sobre outras redes. Em última instância, essa mudança induziria um aumento do MRG no precuneus, um importante nó da DMN. Os valores de adequação do modelo atingiram significância estatística, demonstrando que esse modelo explica a variância dos dados medidos. Conclusão: O TA melhorou a cognição e alterou o MRG em regiões da DMN e da rede de saliência em sujeitos com CCL / Background: Despite being a potentially promising intervention to improve cognition in subjects with mild cognitive impairment (MCI), the effects of aerobic training (AT) on regional brain glucose metabolism (rBGM) are not yet entirely understood. Objective: To evaluate the effects of AT on cognition and rBGM in subjects with MCI using 18FDG-PET. Methods: Sixty-five subjects with MCI performed a twice-a-week, moderate intensity, AT program for 24 weeks. Assessment with the ADAS-Cog (Alzheimer\'s Disease Assessment Scale - Cognitive Subscale) and evaluation of rBGM with 18FDG-PET were performed before and after the intervention. Aerobic capacity was compared using the relative maximal oxygen consumption (VO2 max) measured in mL/Kg/min. 18FDG-PET data were analyzed on a voxel-by-voxel basis with SPM8 (threshold: uncorrected p < 0.001, cluster size >= 50 voxels). Structural equation modeling was used to create a model to explore the changes of resting-state rBGM after the AT program. Results: Comparisons using paired t-tests revealed improvements in the ADAS-Cog (mean difference: -2.4 (3.5), p < 0.001) and VO2 max scores (mean difference: 1.4 (2.3) mL/kg/min, p < 0.001). Brain metabolic analysis revealed a bilateral reduction of rBGM in both anterior temporal poles, left inferior frontal gyrus, left anterior cingulate cortex, right hippocampus, left middle frontal gyrus and bilateral caudate nuclei. In contrast, there was an increase in rBGM in the right precuneus and left inferior frontal gyrus. Confirmatory factor analysis was used to create latent variables reflecting the salience network (SN) and default mode network (DMN) based on regions with rBGM changes found after the AT. A path model analysis was used to test the hypothesis that AT would induce rBGM changes (decrease) in regions of the SN. This decrement may reflect improved efficacy and consequently, better control over other networks. Ultimately, these changes would induce an increment in rBGM in the precuneus, an important node of the DMN. Values of model fit reached statistical significance, demonstrating that this model explain the variance of the measured data. Conclusion: AT improved cognition and changed rBGM measured with 18FDG-PET in nodes od the DMN and SN in subjects with MCI
420

Efeitos do treinamento de força e do treinamento de força com instabilidade sobre os sintomas, funcionalidade, adaptações neuromusculares e a qualidade de vida de pacientes com doença de parkinson: estudo controlado e randomizado / Effects of strength training and strength training with instability on the symptoms, functionality, neuromuscular adaptations, and the quality of life of patients with parkinson\'s disease: a randomized controlled trial

Carla da Silva Batista 10 March 2016 (has links)
O objetivo deste estudo foi analisar e comparar os efeitos de 12 semanas do treinamento de força (TF) com o treinamento de força com instabilidade (TFI) nos desfechos clínicos, na capacidade de produção de força muscular, nos mecanismos inibitórios espinhais e no volume total de treinamento (VTT) de indivíduos entre os estágios 2 e 3 da doença de Parkinson (DP). Para tanto, 39 indivíduos (testados e treinados no estado \"on\" da medicação) atenderam aos critérios de inclusão e foram randomizados em três grupos: grupo controle nenhum exercício (GC), grupo TF (GTF) e grupo TFI (GTFI). O GTF e o GTFI realizaram 12 semanas de TF orientado à hipertrofia, duas vezes por semana, em dias não consecutivos. Apenas o GTFI adicionou acessórios de instabilidade (e.g., BOSU®) ao TF que progrediram dos menos para os mais instáveis. Antes e após as 12 semanas foram avaliados os seguintes desfechos: a) clínicos - mobilidade (desfecho primário), sintomas motores, comprometimento cognitivo, medo de cair, equilíbrio, desempenho da marcha (distância, cadência e velocidade) em condições de dupla tarefa e qualidade de vida; b) capacidade de produção de força muscular - raiz quadrada média (RMS), mean spike frequency (MSF) e retardo eletromecânico (REM) dos músculos vasto lateral, vasto medial e gastrocnêmio medial; pico de torque, taxa de desenvolvimento de torque (TDT) e tempo de meio relaxamento (TMR) dos músculos extensores do joelho e flexores plantares; uma repetição máxima (1RM) dos membros inferiores e área de secção transversa do músculo quadríceps femoral (ASTQ) e; c) mecanismos inibitórios espinhais - inibições pré-sináptica e recíproca do músculo sóleus. O VTT foi avaliado durante o protocolo experimental para os exercícios agachamento, flexão plantar e leg-press. Do pré ao pós-treinamento, somente o GTFI melhorou todos os desfechos clínicos (P<0,05), os desfechos da capacidade de produção de força muscular (P<0,05) com exceção do TMR dos músculos extensores de joelho (P=0.068) e melhorou os desfechos dos mecanismos inibitórios espinhais (P<0,05). Houve diferenças significantes entre o GTFI e o GC no pós-treinamento para os seguintes desfechos: mobilidade, comprometimento cognitivo, equilíbrio, desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância, cadência e velocidade), RMS de todos os músculos avaliados, MSF do músculo gastrocnêmio medial, pico de torque e TDT dos flexores plantares, pico de torque dos extensores de joelho, 1RM dos membros inferiores e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). Além disso, o GTFI apresentou melhores valores do que o GTF para os seguintes desfechos: desempenho na marcha em condições de dupla tarefa (distância e velocidade), RMS do músculo vasto medial, MSF do músculo gastrocnêmio medial, TDT dos flexores plantares e inibições pré-sináptica e recíproca (P<0,05). O GTFI apresentou um menor VTT comparado ao GTF (P<0,05). Por fim, nenhum efeito adverso foi observado. Em conclusão, somente o TFI melhorou os desfechos clínicos e foi mais efetivo do que o TF em promover adaptações neuromusculares mesmo com um menor VTT. Assim, o TFI é recomendado como uma inovadora intervenção terapêutica para minimizar os declínios na mobilidade e em um amplo espectro de deficiências, sem causar efeitos adversos em indivíduos com DP / The aim of this study was to analyze and to compare the effects of 12 weeks of strength training (ST) with strength training with instability (STI) on clinical outcomes, muscle-force-production capacity, spinal inhibitory mechanisms and the total training volume (TTV) of individuals between stages 2 and 3 of Parkinson\'s disease (PD). For this, 39 individuals (assessed and trained in the clinically defined \"on\" state) met the inclusion criteria and were randomized into three groups: non-exercising control group (CG), ST group (STG) and STI group (STIG). The STG and STIG performed 12 weeks hypertrophy-oriented ST, twice a week, on non-consecutive days. Only STIG added unstable devices (e.g., BOSU®) to ST that progressed from the less to the more unstable devices. Before and after 12 weeks were assessed the following outcomes: a) clinical - mobility (primary outcome), motor symptoms, cognitive impairment, fear of falling, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and, velocity), and quality of life; b) muscle-force-production capacity - root mean square (RMS), mean spike frequency (MSF), and electromechanical delay (EMD) of the vastus lateralis, vastus medialis, and gastrocnemius medialis; peak torque, rate of torque development (RTD) and half-relaxation time (HRT) of the knee-extensors and plantar flexors; one repetition maximum (1-RM) of the lower limbs and quadriceps cross sectional area (QCSA) and; c) spinal inhibitory mechanisms - presynaptic inhibition and reciprocal inhibition of the soleus muscle. The TTV for each lower limb exercise (half-squat, plantar flexion, and leg-press) was determined during the experimental protocol. From pre- to post-training, only the STIG improved all of the clinical outcomes (P <0.05), the muscle-force-production capacity outcomes (P <0.05) with exception of the HRT of the knee-extensors (P = 0.068) and, improved the spinal inhibitory mechanisms outcomes (P <0.05). There were differences between the STIG and the CG for the following outcomes: mobility, cognitive impairment, balance, dual-task gait performance (distance, cadence, and speed), RMS all of the muscles assessed, MSF of the gastrocnemius medialis, peak torque and RTD of the plantar flexor, peak torque of the knee-extensors, 1RM of the lower limbs, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). Moreover, the STIG showed better values than the STG for the following outcomes: dual-task gait performance (distance and speed), RMS of the vastus medialis, MSF of the gastrocnemius medialis, RTD of the plantar flexors, presynaptic inhibition, and reciprocal inhibition at post-training (P <0.05). The STIG showed a lower TTV than the STG (P <0.05). Finally, no adverse effects were observed. In conclusion, only the STIG improved all of the clinical outcomes and it was more effective than the STG to promote neuromuscular adaptations even the STIG has had a lower TTV than the STG. Thus, STI is recommended as a novel therapeutic intervention to minimize declines in mobility and in a wide spectrum of impairments without causing adverse effects in individuals with PD

Page generated in 0.0897 seconds