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A humanização na pedagogia de Paulo Freire

Jose Azevedo de Mendonça, Nelino January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:21:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo5382_1.pdf: 988305 bytes, checksum: a1e4a74291176077456ac780d61784c1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / A construção de um mundo mais justo e humanizado exige a contribuição de processos educativos críticos e transformadores. Neste sentido, este trabalho buscou analisar o desenvolvimento do conceito de humanização no pensamento de Paulo Freire, levando em consideração os elementos centrais que constituem a concepção humanista em sua pedagogia. A humanização foi tomada como categoria fundante em sua obra e esse sentido humanizador exigiu o entendimento de como os processos educativos se estabelecem enquanto ação cultural e, conseqüentemente, instrumento de transformação da realidade. Esta é uma pesquisa exclusivamente teórica, que requer uma compreensão e interpretação da obra de Paulo Freire de acordo com os objetivos estabelecidos, tendo como referência e base conceitual as correntes filosóficas humanistas e o pensamento de autores que o influenciaram. O procedimento metodológico se utilizou de técnicas hermenêuticas de interpretação de texto e buscou o entendimento e a dimensão criadora nas suas múltiplas possibilidades de abertura dialógica própria da hermenêutica. O discurso freireano vai constituindo, gradativamente, uma concepção humanista do mundo e da vida social e incorporando várias concepções políticofilosóficas acerca do mundo, da sociedade e do ser humano. Este aspecto faz de Freire um pensador que não se enquadra em nenhuma corrente filosófica, mas absorve aspectos de várias delas e, assim, vai moldando e sedimentando a sua pedagogia na perspectiva de um pensamento libertador e humanista. Dessa forma, o humanismo de Paulo Freire passa a ser melhor entendido na dimensão da própria dialética freireana. Isso porque a sua idéia de existência humana se fundamenta no princípio da unidade dialética sujeito-mundo, no qual o ser humano está histórica e culturalmente marcado. Portanto, é possível afirmar que esse humanismo é concreto, crítico, engajado, transformador, pois se alimenta na ação-reflexão, na práxis cotidiana de homens e mulheres que lutam pela sua libertação
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Desumanização e política: análise da política contemporânea a partir da aproximação de Agamben com a psicanálise / Dehumanization and politics: a contemporary politics analysis from an approach between Agamben s work and the psychoanalysis

Teshainer, Marcus Cesar Ricci 10 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcus Cesar Ricci Teshainer.pdf: 956961 bytes, checksum: 42f1734d87df880e72d58cae7f25d417 (MD5) Previous issue date: 2011-11-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aims to investigate taking as startpoint the analysis of Giorgio Agamben‟s work and the contributions of psychoanalysis the dehumanization process in the contemporary politics and how, in terms of biopolitics, a concept of Foucault, modern man has his life questioned in contemporary politics, and becoming thus bare life, a term created by Giorgio Agamben to describe life devoid of humanity. Therefore a theoretical and bibliographical research was undertaken,which initially addresses the concept of bioplítics , then presents Agamben‟s work, considering its relevance in the approach/explanation of contemporary phenomena and its criticism of human rights, and finally brings up the contributions of psychoanalysis to the subject. Thus, it was possible, besides observing, clarifying and deepening the dehumanization of politics proposed by Agamben, to comprehend through psychoanalysis the form by which this dehumanization is based on psyche and through what mechanisms the political management feeds desubjectivation of man as a political being, turning him into just bare life, plain and simple life. One can conclude that such a movement takes place through generalization of the populations, turning them into mere statistical data, and thus nullifying the will, which reduces the strength of social demands. In the political scene, after Auschwitz and the dropping of the atomic bombs on Japan, every human life is nothing more than a plain datum in the strategic game of global power / Esta tese tem como objetivo investigar, a partir da análise da obra do filósofo italiano Giorgio Agamben e das contribuições da psicanálise, o processo de desumanização na política contemporânea e como, nos termos da biopolítica, conceito cunhado por Foucault, o homem contemporâneo tem sua vida posta em questão na política contemporânea, tornando-se vida nua, termo cunhado por Giorgio Agamben para descrever a vida desprovida de humanidade. Para tanto, realizou-se uma pesquisa teórica/bibliográfica, que primeiramente aborda o conceito de bioplítica, em seguida, apresenta a obra de Agamben, considerando sua atualidade na explicação/abordagem de fenômenos contemporâneos e sua crítica aos direitos humanos, para, em seguida, trazer as contribuições da psicanálise ao tema. Com isso, foi possível, além de constatar, explicitar e aprofundar a proposta de Agamben de desumanização pela política, compreender, por meio da psicanálise a forma pela qual esta desumanização funda-se na psique e por meio de quais mecanismos a gestão política alimenta a desubjetivação do homem político, tornando-o apenas vida nua, ou seja, vida pura e simples. Conclui-se que tal movimento dá-se por meio da generalização das populações, tornando-as apenas dados estatísticos e, assim, anulando o desejo, o que diminui a força das reivindicações sociais. No cenário político, pós Aushwitz e lançamento das bombas atômicas sobre o Japão, qualquer vida humana não passa de dados estratégicos no jogo de poder global
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Desumanização e política: análise da política contemporânea a partir da aproximação de Agamben com a psicanálise / Dehumanization and politics: a contemporary politics analysis from an approach between Agamben s work and the psychoanalysis

Teshainer, Marcus Cesar Ricci 10 November 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcus Cesar Ricci Teshainer.pdf: 956961 bytes, checksum: 42f1734d87df880e72d58cae7f25d417 (MD5) Previous issue date: 2011-11-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This thesis aims to investigate taking as startpoint the analysis of Giorgio Agamben‟s work and the contributions of psychoanalysis the dehumanization process in the contemporary politics and how, in terms of biopolitics, a concept of Foucault, modern man has his life questioned in contemporary politics, and becoming thus bare life, a term created by Giorgio Agamben to describe life devoid of humanity. Therefore a theoretical and bibliographical research was undertaken,which initially addresses the concept of bioplítics , then presents Agamben‟s work, considering its relevance in the approach/explanation of contemporary phenomena and its criticism of human rights, and finally brings up the contributions of psychoanalysis to the subject. Thus, it was possible, besides observing, clarifying and deepening the dehumanization of politics proposed by Agamben, to comprehend through psychoanalysis the form by which this dehumanization is based on psyche and through what mechanisms the political management feeds desubjectivation of man as a political being, turning him into just bare life, plain and simple life. One can conclude that such a movement takes place through generalization of the populations, turning them into mere statistical data, and thus nullifying the will, which reduces the strength of social demands. In the political scene, after Auschwitz and the dropping of the atomic bombs on Japan, every human life is nothing more than a plain datum in the strategic game of global power / Esta tese tem como objetivo investigar, a partir da análise da obra do filósofo italiano Giorgio Agamben e das contribuições da psicanálise, o processo de desumanização na política contemporânea e como, nos termos da biopolítica, conceito cunhado por Foucault, o homem contemporâneo tem sua vida posta em questão na política contemporânea, tornando-se vida nua, termo cunhado por Giorgio Agamben para descrever a vida desprovida de humanidade. Para tanto, realizou-se uma pesquisa teórica/bibliográfica, que primeiramente aborda o conceito de bioplítica, em seguida, apresenta a obra de Agamben, considerando sua atualidade na explicação/abordagem de fenômenos contemporâneos e sua crítica aos direitos humanos, para, em seguida, trazer as contribuições da psicanálise ao tema. Com isso, foi possível, além de constatar, explicitar e aprofundar a proposta de Agamben de desumanização pela política, compreender, por meio da psicanálise a forma pela qual esta desumanização funda-se na psique e por meio de quais mecanismos a gestão política alimenta a desubjetivação do homem político, tornando-o apenas vida nua, ou seja, vida pura e simples. Conclui-se que tal movimento dá-se por meio da generalização das populações, tornando-as apenas dados estatísticos e, assim, anulando o desejo, o que diminui a força das reivindicações sociais. No cenário político, pós Aushwitz e lançamento das bombas atômicas sobre o Japão, qualquer vida humana não passa de dados estratégicos no jogo de poder global
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Trabalho médico e alienação: as transformações das práticas médicas e suas implicações para os processos de humanização/desumanização do trabalho em saúde / Medical work and alienation: the transformations in medical practice and their implications on the humanization/dehumanization processes in health practice

Gomes, Rogério Miranda 20 September 2010 (has links)
O tema da humanização dos serviços e práticas de saúde vem sendo objeto atualmente de várias elaborações e pesquisas no campo da saúde coletiva em razão de sua importância para constituição de práticas e serviços centrados no cuidado e na integralidade da atenção. Esse estudo teve como objetivo a análise das transformações contemporâneas do trabalho médico e suas implicações para os processos de humanização/desumanização do trabalho em saúde. Optou-se pela metodologia de vertente qualitativa, sendo que a coleta de dados baseou-se na triangulação das técnicas de entrevista em profundidade sob a forma de seis histórias de vida profissional de médicos e de análise documental. A fim de analisar como as transformações em andamento nas práticas médicas e de saúde afetam a relação entre profissional de saúde e usuário de forma a caracterizá-la como desumanizante, nos valemos do substrato filosófico da dialética humanização-alienação. O estudo das transformações pelas quais passam o trabalho médico e em saúde demonstrou a conformação de dinâmicas potencializadoras de relações simultaneamente humanizadoras e alienantes entre seus sujeitos constituintes e destes com os demais elementos componentes dos processos assistenciais em saúde. Por um lado, o movimento permanente de desenvolvimento de teorias, métodos e práticas cada vez mais eficientes na abordagem das condições de sofrimento dos sujeitos, principalmente em sua dimensão orgânica, representa uma dimensão humanizadora inegável do trabalho em saúde, expressando aqui um elemento constituidor do gênero humano como cada vez mais rico e complexo. Por outro lado, a repercussão desse acúmulo genérico no plano dos sujeitos e coletivos concretos tende a produzir implicações contraditórias, expressas, por exemplo, na (re)produção de graus significativos de desumanização e sofrimento. Exemplo disso é como os movimentos contemporâneos de socialização do trabalho médico e em saúde sob referenciais centrados na heteronomia, na racionalidade de base empresarial, na divisão técnica reificada e no papel determinante exercido pelo capital no interior do setor saúde contribuem para a conformação de processos de trabalho progressivamente subordinadores do agir autodeterminado, reflexivo e criativo dos agentes a dinâmicas fetichizadas e instrumentalizadoras, tanto para eles quanto para usuários dos serviços. Também em função dessa ampla gama de transformações, evidencia-se um aprofundamento do estranhamento dos médicos em relação às determinações sociais de sua prática, dos demais sujeitos e de seus sofrimentos. Analisou-se como esses agentes podem estabelecer relações reificantes com seus instrumentos de trabalho, seja na forma de equipamentos, seja na forma de tecnologias não-materiais, como as várias formas de rotinas e protocolos, contribuindo para um descentramento dos sujeitos no interior das práticas de saúde. O trabalho em saúde, destarte, constitui-se como cenário-processo onde o desenvolvimento da dialética humanização-alienação expressa a tensão permanente entre, por um lado, a busca do devir consciente e autodeterminado pelos sujeitos e, por outro, sua subordinação por dinâmicas reprodutoras de relações sociais desumanizantes / The subject of humanization of health services and health practices has been the object of several researches in the field of collective health due to its importance for the constitution of practices and services focused on the care and completeness of attention. The present study aimed to analyse the contemporary changes in medical work and their inplications on the humanization/dehumanization processes in the health practice. The qualitative approach to research was chosen, and the data collection was based on the triangulation of in-depth interview technique under the form of stories of the professional lives of six doctors and documental analysis. In order to analyse how the on going transformations on the medical and health practices affect the relation between health workers and users characterizing it as dehumanizing, the phylosofical basis of the dialectic relation of humanization/alienation was employed. The study of the changes the medical and health work go through has shown the construction of dynamics which potencialize relations simultaneously humanizing and alienating between their constituting subjects and their relation with the other elements that compose the health care processes. On the one hand, the permanent movement of development of theories, practices and methods increasingly efficient in approaching the patient\'s distress, mainly on their organic aspect, represents an undeniably humanizing dimension of the health care, expressing an element increasingly rich and complex constitutive of the human genre. On the other hand, the repercussion resultant of this generic accumulation in the sphere of concrete subjects and collectives tends to produce contraditory implications expressed, for example, in the (re)production of significative levels of dehumanization and distress. This may be exemplified by the manner the contemporary movements of medical and health work socialization under frameworks centered on heteronomy, business based racionality, reified technical division and the main role played by the capital inside the health sector contribute to the conformation of work processes which progressively subordinate the self determined, reflexive and creative actions of its agents to fetishized and instrumentalizing dynamics, both for agents and users of the services. Also due to this wide spectrum of transformations, it becomes evident the deepening of the estrangement between doctors and the social determinations on their practice, the other subjects and their distress. It was analysed how these agents may stablish reificating relations with their instruments of work, either as equipment, or as non-material technologies, like the various forms of routines and protocols, contributing to a decenterment of the subjects internal to the health practices. The work in health, thus, constitutes a process-scenario in which the development of the dialectic relation humanization-alienation expresses the permanent tention between, on the one hand, the search for the conscient and self determined future of the subjects and, on the other hand, their subordination to dynamics which reproduce dehumanizing social relations
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Dignidade restituída: o sofrimento inerente ao trabalho nas organizações como fator de mudança organizacional

Ezequias dos Santos Garcia 04 July 2013 (has links)
A presente dissertação de mestrado profissional trata da seguinte temática: a natureza desumanizadora do trabalho nas organizações de produção e consumo, no contexto da sociedade industrializada e tecnológica. A investigação se dá por meio de pesquisa bibliográfica circunscrevendo o objeto de pesquisa por meio de um recorte de análise histórica e sociológica do conceito de trabalho inserido nas transformações históricosociais das revoluções industriais e de pensamento moderno de progresso presente nos setores de produção e consumo. Para tanto, as perguntas pelo desenvolvimento do trabalho na sociedade capitalista, os fatores que indicam a desumanização do trabalho dentro das organizações, a influência da sociedade sobre os modelos organizacionais e os modelos gerenciais que têm sido propostos no decorrer da história das organizações fornecem a delineação metodológica da pesquisa. Decorrente deste quadro intentou-se algumas conclusões, dentre as quais destacamos: a influência do protestantismo. A partir deste a religiosidade ganha um novo sentido da relação pessoal com Deus, e a vida do cristão é para ser vivida e experimentada no mundo. O trabalho é um dever, um serviço a Deus e aos homens e o ócio deve ser rejeitado. Por outro lado, justamente na Revolução Industrial que o trabalho vai se consolidar como fator de sofrimento. Há todo um desenvolvimento histórico que, por exemplo, tira o trabalhador do campo e o coloca na indústria. E é na indústria que ele conhece o sofrimento. O sofrimento atinge o trabalhador em sua integralidade, proveniente de vários aspectos da vida nas indústrias e organizações de produção capitalistas: O ambiente de trabalho, a rotina e a repetição, omissão dos sofrimentos no espaço de trabalho por parte das empresas. Com isso, concluiu-se que a dignidade do ser humano transcende o seu ambiente de trabalho, e a sua felicidade envolve a vida inteira. / This professional Masters dissertation deals with the following theme: dehumanizing nature of work in organizations of production and consumption in the context of industrialized society and technology. The research is done by means of literature delineating the research object through a clipping historical and sociological analysis of the concept of work inserted in the historical and social transformations of the industrial revolutions of modern thought and progress in those sectors of production and consumption . Therefore, the questions for the development of work in capitalist society, the factors that indicate the dehumanization of work within organizations, the influence of society on organizational models and management models that have been proposed throughout history organizations provide delineation methodological research. Due to this framework brought some conclusions, among which we highlight: the influence of Protestantism. From this religiosity gains a new sense of personal relationship with God, and the Christian life is to be lived and experienced in the world. The work is a duty, a service to God and to men and laziness must be rejected. On the other hand, precisely in the Industrial Revolution that the work will be consolidated as a factor of suffering. There is a whole historical development, for example, takes the field worker and puts in the industry. And the industry is that he knows the suffering. Suffering reaches the worker in its entirety, from various aspects of life in the industries and organizations of capitalist production: The work environment, routine and repetition, omission of suffering in the workspace for companies. Thus, it was concluded that the human dignity transcends your desktop, and your happiness involves a lifetime.
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Ideologia e Absurdo na Obra de Kafka

Sampaio Neto, Bruno Andrade de 10 October 2017 (has links)
Submitted by Bruno Andrade de Sampaio Neto (brunociso@yahoo.com.br) on 2017-11-07T21:17:40Z No. of bitstreams: 1 Ideologia e Absurdo na Obra de Kafka_BSampaio.pdf: 1765791 bytes, checksum: 7b977df516da2e1c22475fa56eaac72d (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca Isaías Alves (reposiufbat@hotmail.com) on 2017-11-08T12:21:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Ideologia e Absurdo na Obra de Kafka_BSampaio.pdf: 1765791 bytes, checksum: 7b977df516da2e1c22475fa56eaac72d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-08T12:21:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ideologia e Absurdo na Obra de Kafka_BSampaio.pdf: 1765791 bytes, checksum: 7b977df516da2e1c22475fa56eaac72d (MD5) / FAPEB / A presente pesquisa propõe estabelecer um diálogo entre a literatura de Franz Kafka e o conceito de ideologia, como formulado no âmbito do pensamento de Karl Marx e de alguns autores marxistas. O principal objetivo é investigar de que maneira este debate nos ajuda a compreender aspectos que consideramos fundamentais da obra deste escritor (em especial o uso que ele faz do absurdo e a famosa passividade das suas figuras dramáticas) e como podemos relacioná-los com os dias atuais. Nossa análise lançará mão de diversas obras deste autor, com ênfase em seus três romances (Amerika, O Processo e O Castelo) e na novela A Metamorfose. No primeiro capítulo, veremos as características do estilo kafkiano e a sua relação com o desenvolvimento formal do romance europeu. Os capítulos dois e três são dedicados ao estudo de como a literatura deste escritor dialoga com os conceitos de alienação e de desumanização em Marx. No último capítulo abordamos definitivamente o debate sobre a ideologia e a maneira como Kafka a representa literariamente. Deste modo, podemos afirmar que Kafka trata de uma problemática crucial para o marxismo contemporâneo: a capacidade, muitas vezes subestimada, do capitalismo desenvolvido em reproduzir as suas deterioradas relações sociais, ao promover um estado de alienação generalizado. A resposta para a emancipação dos sujeitos históricos das gigantescas estruturas deste tipo de organização social passa pela resolução dos impasses referentes aos processos de controle ideológico. / The present research proposes to establish a dialogue between the literature of Franz Kafka and the concept of ideology, as formulated in the context of the thought of Karl Marx and some Marxist authors. The main objective is to investigate how this debate helps us to understand aspects that we consider fundamental of this writer's work (especially his use of the absurd and the famous passivity of his dramatic figures) and how we can relate them to the days current. Our analysis will draw on several works by this author, with emphasis on his four main novels: Amerika, The Process, The Castle and The Metamorphosis. In the first chapter, we will see the characteristics of the Kafkaesque style and its relation to the formal development of the European novel. Chapters two and three are devoted to the study of how this writer's literature dialogues with the concepts of alienation and dehumanization in Marx. In the last chapter we definitely address the debate about ideology and the way Kafka represents it literarily. In this way, we can say that Kafka addresses a crucial problem for contemporary Marxism: the often underestimated capacity of developed capitalism to reproduce its deteriorating social relations by promoting a state of generalized alienation. The answer to the emancipation of the historical subjects of the gigantic structures of this type of social organization passes through the resolution of the impasses referring to the processes of ideological control.
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Atitudes frente à violência contra a mulher: o papel dos valores e da desumanização da mulher / Attitudes toward violence women: the role of the values and women dehumanization

Nascimento, Bruna da Silva 23 February 2015 (has links)
Submitted by Maria Suzana Diniz (msuzanad@hotmail.com) on 2015-11-25T12:15:47Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1960456 bytes, checksum: c6444bed798473674660b85a702350e0 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-25T12:15:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1960456 bytes, checksum: c6444bed798473674660b85a702350e0 (MD5) Previous issue date: 2015-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aimed to identify the relationship between values, women dehumanization and attitudes toward violence against women. Specifically, it aimed to adapt the Attitudes Toward Spousal Violence Scale (ASVS), Attitudes Toward Sexual Violence against Women Scale (ASVWS), and to check if attitudes vary according to the values of the victims. Two studies were conducted. In Study 1, in addition to the validation of the measures, it tested the relationship between the mentioned constructs. This study was divided into two parts: psychometric properties of the instruments and the relationship between the constructs. Exploratory analysis of the measures was performed with 200 people from the general population with a mean age of 24.8 years (SD = 7.55) who responded to ASVS and ASVWS and demographic questions. The Principal Components Analysis, without rotation, indicated a one factor structure for each instrument, with alphas of 0.76 (ASVS) and 0.78 (ASVWS). Subsequently, the confirmatory analysis was conducted with a sample of 322 university students, with a mean age of 23.0 years (SD = 2.88), demonstrating that the one factor structure of ASVS (e. g, GFI = 0.99; RMSEA = 0.01) and ASVWS (e. g, GFI = 0.84; RMSEA = 0.11) is acceptable. The next step was to teste the relationship between variables with two different samples, which differed according to the implicit measure. To investigate the relationship between the attitudes, values and women animalization, 120 people participated of the general population, with a mean age of 24.7 years (SD = 6.62) who answered the two scales of attitudes mentioned, the Basic Values Questionnaire (QVB), the Implicit Association Test (IAT) Human-Animals and demographic questions. No relationship was observed between the women animalization and attitudes. In order to verify the relationship between the attitudes, values and the objectification of women, 95 respondents participated with an average age of 23.3 years (SD = 4.65). They answered the mentioned instruments and the Human-Objects TAI. There was no association between the objectification of women and attitudes. Regarding to values, it was found that the normative and promotion are related to support attitudes to domestic and sexual violence. In Study 2, it was explored the relationship between the values of the victim and attitudes. 322 college students participated, with mean age of 23.02 years (SD = 2.88) than after reading woman aggression scenes, responded in addition to the above measures, questions relating to the situation of violence described in the scenario and the Aggression Questionnaire. The results showed that when the woman prioritizes promotion values, the people tend to blame the victim for the violence than when the women were described endorsing existence. Additionally, it was constructed an explanatory model of attitudes, taking the values and the aggressive trait of respondents. Thus, this dissertation contributed to the literature in the area providing two brief measures of assessment of attitudes towards violence against women and increasing the understanding on this issue. / Esta dissertação objetivou conhecer a relação entre os valores, a desumanização da mulher e as atitudes frente à violência contra a mulher. Especificamente, pretendeu-se conhecer evidências de validade da Escala de Atitudes frente à Violência Conjugal Contra a Mulher (EAVCM) e da Escala de Atitudes frente à Violência Sexual contra a mulher (EAVSM), além de verificar se as atitudes variam em função dos valores das vítimas. Dois estudos foram conduzidos. No Estudo 1, além da validação das medidas, objetivou-se conhecer a relação entre os construtos estudados. Dividiu-se este estudo em duas partes: Propriedades psicométricas dos instrumentos e Relação entre os construtos. Para a análise exploratória das medidas, participaram 200 pessoas da população geral com idade média de 24,8 anos (DP = 7,55) que responderam a EAVCM e EAVSM e perguntas sociodemográficas. A Análise dos Componentes Principais, sem rotação, constatou uma estrutura unifatorial para cada um dos instrumentos, com alfas de 0,76 (EAVCM) e 0,78 (EAVSM). Posteriormente, a análise confirmatória foi efetuada com uma amostra de 322 universitários, com idade média de 23 anos (DP = 2,88), demonstrando que a unifatorialidade da EAVCM (e.g., GFI = 0,99; RMSEA = 0,01) e da EAVSM (e.g., GFI = 0,84; RMSEA = 0,11) é aceitável. Em seguida, testou-se a relação entre os construtos Para verificar a relação entre as atitudes, os valores e a animalização da mulher, participaram 120 pessoas da população geral, com idade média de 24,7 anos (DP = 6,62) que responderam as duas escalas de atitudes citadas, o Questionário dos Valores Básicos (QVB), o Teste de Associação Implícita (TAI) Humanos-Animais e questões sociodemográficas. Não se observou relação entre a animalização da mulher e as atitudes. Com o intuito de verificar a relação entre as atitudes, os valores e a objetificação da mulher, contou-se com 95 respondentes, sendo a idade média de 23,3 anos (DP = 4,65). Estes responderam aos instrumentos citados e ao TAI Humanos-Objetos. Não se constatou associação entre a objetificação da mulher e as atitudes. Quantos aos valores, verificou-se que os normativos e de realização estão relacionados às atitudes de suporte à violência conjugal e sexual. No Estudo 2, explorou-se a relação entre os valores da vítima e as atitudes. Participaram 322 estudantes universitários, com idade média de 23,02 anos (DP = 2,88) que após a leitura de cenários de agressão da mulher, responderam além das medidas citadas, questões relativas à situação de violência descrita no cenário e o Questionário de Agressão. Os resultados demonstraram que quando a mulher prioriza valores de realização, ela tende a ser culpabilizada em maior medida pela violência do que quando é descrita endossando existência. Adicionalmente, construiu-se um modelo explicativo das atitudes tomando-se os valores e o traço agressivo dos respondentes. Confia-se ter contribuído para a literatura na área fornecendo duas medidas breves de avaliação das atitudes frente à violência contra a mulher e ampliando o entendimento sobre esta temática.
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As desdobras da morte em “A desumanização”, de Valter Hugo Mãe : entre espelhos e narrativas

Guimarães, Thiago Maciel 02 May 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / In this work, we learn an analysis about some consequences from the death in the novel A desumanização, which was written by Valter Hugo Mãe, a Portuguese writer. Having as a guide the principles of phenomenological-hermeneutical method, we seek a concatenation between some themes of history, literary theory, psychoanalysis and philosophy. The death in his power biases (Aristotle, 2002) and happening (Deleuze, 2012; ECO, 1989) also permeated the analysis. In this way, emphasizing the contemporary and also we located historically some of the meanings and metaphorical levels of death that were manifested in the novel. Therefore, we explore, at first, the aspects of death as a universal power over life. Then we restrict ourselves to the death of Sigridur and to the metaphorical slips of this event on the existence of Halla, her twin sister and also narrator, both characters in the novel. This link has been explained from the intricate relationship of similarities among the twins and the symbolic knots arising from it. Still on that path, we focus on functions relating to the mirrors in different dimensions that appear in the work, in order to expand the understanding of this seemingly inseparable connection. Thus, our reading pursues the paths of (un)folds, based on Deleuze (2012), to deal with this challenging double panorama. We continue the analysis dedicating ourselves to understand how a traumatic situation can be reflected in the language of the subjects, especially in what concerns the silences and the prohibitions arising from culture and its socio-historical setting. Finally, we try to explain the narrative function in the novel, like an assembly capable of modeling places and (un)do differences. To do so, we discuss issues relating to the position of the subject in producing its narrative regarding the inflection and the point of view. We did this while implying the role of resistance and also of support arising from multiple spaces that make up the social order. Thus, this research reflects on the possibilities of death and metaphorical rebirth of Halla. / Neste trabalho, empreendemos uma análise sobre alguns desdobramentos da morte no romance A desumanização, do escritor português Valter Hugo Mãe. Tendo por guia os princípios do método fenomenológico-hermenêutico, buscamos uma concatenação entre alguns temas da história, da teoria literária, da psicanálise e da filosofia. A morte em seus vieses de potência (ARISTÓTELES, 2002) e de acontecimento (DELEUZE, 2012; ECO, 1989) também permearam a análise. Dessa forma, dando ênfase à contemporaneidade, localizamos historicamente, alguns dos sentidos e dos níveis metafóricos da morte, manifestos no romance. Sendo assim, exploramos, a princípio, os aspectos da morte enquanto potência universal sobre a vida. Em seguida, restringimo-nos à morte de Sigridur e aos deslizamentos metafóricos deste acontecimento sobre a existência de Halla, sua irmã gêmea e também narradora, ambas personagens do romance. Esse elo é explicado a partir da intricada relação de semelhanças entre as gêmeas e os nós simbólicos que decorrem disso. Ainda neste caminho, concentramo-nos nas funções relativas aos espelhos, nas diferentes dimensões que aparecem na obra, como forma de ampliar o entendimento sobre essa conexão aparentemente incindível. Em seguida, nossa leitura persegue os caminhos das (des)dobras, baseados em Deleuze (2012), para dar conta desse panorama desafiador da morte comutada. Continuamos a análise dedicando-nos a entender como uma situação traumática tem reflexo na linguagem dos sujeitos e em suas identificações, principalmente, naquilo que concerne aos silenciamentos. Finalmente, procuramos explicar a função da narrativa, no romance, como uma montagem capaz de modelar lugares e (des)fazer diferenças. Para isso, abordamos questões relacionadas à posição do sujeito na produção de sua narrativa no que se refere à inflexão e ao ponto de vista. Fizemos isso sem deixar de implicar o papel de resistência e, também, de apoio advindo dos múltiplos espaços que compõem o ordenamento social. Esta pesquisa reflete sobre as possibilidades de morte e de renascimento metafóricos de Halla.
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Trabalho médico e alienação: as transformações das práticas médicas e suas implicações para os processos de humanização/desumanização do trabalho em saúde / Medical work and alienation: the transformations in medical practice and their implications on the humanization/dehumanization processes in health practice

Rogério Miranda Gomes 20 September 2010 (has links)
O tema da humanização dos serviços e práticas de saúde vem sendo objeto atualmente de várias elaborações e pesquisas no campo da saúde coletiva em razão de sua importância para constituição de práticas e serviços centrados no cuidado e na integralidade da atenção. Esse estudo teve como objetivo a análise das transformações contemporâneas do trabalho médico e suas implicações para os processos de humanização/desumanização do trabalho em saúde. Optou-se pela metodologia de vertente qualitativa, sendo que a coleta de dados baseou-se na triangulação das técnicas de entrevista em profundidade sob a forma de seis histórias de vida profissional de médicos e de análise documental. A fim de analisar como as transformações em andamento nas práticas médicas e de saúde afetam a relação entre profissional de saúde e usuário de forma a caracterizá-la como desumanizante, nos valemos do substrato filosófico da dialética humanização-alienação. O estudo das transformações pelas quais passam o trabalho médico e em saúde demonstrou a conformação de dinâmicas potencializadoras de relações simultaneamente humanizadoras e alienantes entre seus sujeitos constituintes e destes com os demais elementos componentes dos processos assistenciais em saúde. Por um lado, o movimento permanente de desenvolvimento de teorias, métodos e práticas cada vez mais eficientes na abordagem das condições de sofrimento dos sujeitos, principalmente em sua dimensão orgânica, representa uma dimensão humanizadora inegável do trabalho em saúde, expressando aqui um elemento constituidor do gênero humano como cada vez mais rico e complexo. Por outro lado, a repercussão desse acúmulo genérico no plano dos sujeitos e coletivos concretos tende a produzir implicações contraditórias, expressas, por exemplo, na (re)produção de graus significativos de desumanização e sofrimento. Exemplo disso é como os movimentos contemporâneos de socialização do trabalho médico e em saúde sob referenciais centrados na heteronomia, na racionalidade de base empresarial, na divisão técnica reificada e no papel determinante exercido pelo capital no interior do setor saúde contribuem para a conformação de processos de trabalho progressivamente subordinadores do agir autodeterminado, reflexivo e criativo dos agentes a dinâmicas fetichizadas e instrumentalizadoras, tanto para eles quanto para usuários dos serviços. Também em função dessa ampla gama de transformações, evidencia-se um aprofundamento do estranhamento dos médicos em relação às determinações sociais de sua prática, dos demais sujeitos e de seus sofrimentos. Analisou-se como esses agentes podem estabelecer relações reificantes com seus instrumentos de trabalho, seja na forma de equipamentos, seja na forma de tecnologias não-materiais, como as várias formas de rotinas e protocolos, contribuindo para um descentramento dos sujeitos no interior das práticas de saúde. O trabalho em saúde, destarte, constitui-se como cenário-processo onde o desenvolvimento da dialética humanização-alienação expressa a tensão permanente entre, por um lado, a busca do devir consciente e autodeterminado pelos sujeitos e, por outro, sua subordinação por dinâmicas reprodutoras de relações sociais desumanizantes / The subject of humanization of health services and health practices has been the object of several researches in the field of collective health due to its importance for the constitution of practices and services focused on the care and completeness of attention. The present study aimed to analyse the contemporary changes in medical work and their inplications on the humanization/dehumanization processes in the health practice. The qualitative approach to research was chosen, and the data collection was based on the triangulation of in-depth interview technique under the form of stories of the professional lives of six doctors and documental analysis. In order to analyse how the on going transformations on the medical and health practices affect the relation between health workers and users characterizing it as dehumanizing, the phylosofical basis of the dialectic relation of humanization/alienation was employed. The study of the changes the medical and health work go through has shown the construction of dynamics which potencialize relations simultaneously humanizing and alienating between their constituting subjects and their relation with the other elements that compose the health care processes. On the one hand, the permanent movement of development of theories, practices and methods increasingly efficient in approaching the patient\'s distress, mainly on their organic aspect, represents an undeniably humanizing dimension of the health care, expressing an element increasingly rich and complex constitutive of the human genre. On the other hand, the repercussion resultant of this generic accumulation in the sphere of concrete subjects and collectives tends to produce contraditory implications expressed, for example, in the (re)production of significative levels of dehumanization and distress. This may be exemplified by the manner the contemporary movements of medical and health work socialization under frameworks centered on heteronomy, business based racionality, reified technical division and the main role played by the capital inside the health sector contribute to the conformation of work processes which progressively subordinate the self determined, reflexive and creative actions of its agents to fetishized and instrumentalizing dynamics, both for agents and users of the services. Also due to this wide spectrum of transformations, it becomes evident the deepening of the estrangement between doctors and the social determinations on their practice, the other subjects and their distress. It was analysed how these agents may stablish reificating relations with their instruments of work, either as equipment, or as non-material technologies, like the various forms of routines and protocols, contributing to a decenterment of the subjects internal to the health practices. The work in health, thus, constitutes a process-scenario in which the development of the dialectic relation humanization-alienation expresses the permanent tention between, on the one hand, the search for the conscient and self determined future of the subjects and, on the other hand, their subordination to dynamics which reproduce dehumanizing social relations
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Saúde Coletiva e Filosofia: contribuições de Hannah Arendt para o debate de humanização / Collective Health and Philosophy: Hannah Arendt\'s contributions to the humanization debate

Azeredo, Yuri Nishijima 12 June 2017 (has links)
O tema da humanização dos serviços e das práticas de saúde vem sendo objeto atualmente de várias elaborações e publicações no campo da saúde coletiva em virtude da sua importância para constituição de práticas e serviços fundamentados no cuidado. Esse estudo teve como objetivo a análise do conceito de humanização, sua utilização e referentes, dentro da produção do campo da saúde coletiva. Optou-se pela metodologia de vertente qualitativa, sendo que o empírico se constituiu de 98 artigos publicados e selecionados a partir de levantamento nas bases de dados LILACS e SCIELO, por meio do unitermo \'serviço de saúde\' em cruzamento com \'violência\', \'humanização\' e \'desumanização\'; e do unitermo \'trabalho em saúde\' igualmente com \'violência\', \'humanização\' e \'desumanização\'. Além desses, buscou-se o unitermo \'encontro clínico\' em separado. Esse levantamento mostrou uma grande polissemia do conceito de humanização dentro do campo da saúde coletiva bem como uma grande diversidade de referentes. Levamos em consideração as transformações pelas quais passam o trabalho médico e, por conseguinte, o trabalho em saúde na Modernidade, assim como a reflexão política de Hannah Arendt, principalmente acerca dos conceitos de \'autoridade\', \'crise\', \'natalidade\', \'poder\', \'tradição\' e \'violência\'. A partir disso, buscou-se enriquecer o debate e trazer aportes dos conceitos arendtianos apresentando-se novas distinções conceituais e possibilidades de abordagem ainda pouco exploradas no campo da saúde coletiva / The subject of humanization of health services and health practices has been object of several researches and publications in Collective Health field because of their importance for constitution of practices and services focused on health care. This study aimed to analyze the concept of humanization, its use and referents, within the production of Collective Health field. Qualitative methodology was chosen, and the empirical part consisted of 98 published articles that were selected from a search in LILACS and SCIELO databases. They were chosen through the keyword \'health service\' data crossing with \'violence\', \'humanization \' and \'dehumanization\' and the keyword \'work in health\' data crossing with \'violence\', \'humanization\' and \'dehumanization\'. In addition to these, the keyword \'clinical encounter\' was sought separately. This search showed a huge polysemy of the concept of humanization within Collective Health field as well as a great diversity of referents. We took into account the transformations occurring within medical work, and consequently within health work in modernity, and Hannah Arendt\'s political reflection, mainly on the concepts of \'authority\', \'crisis\', \'birth\', \'power\', \'tradition\' and \'violence\'. From this, we sought to enrich the debate and to bring contributions of the Arendtian concepts presenting new conceptual distinctions and possibilities of approach still little explored in Collective Health field

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