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Maternidade, consumo e sustentabilidade sob a ótica ecofeministaRiemenschneider, Patricia Strauss 16 February 2016 (has links)
As sociedades ocidentais atuais tentam influenciar as mulheres e, em especial, as mães, sobre comportamentos e condutas na criação de seus filhos. Através de práticas enraizadas e estabelecidas, propagam que tudo que for derivado da tecnologia e do desenvolvimento é melhor e traria, como consequência, mais benefícios para a prole do que que o for instintivo e natural. A prática de cesáreas agendadas, o uso de leite artificial, o desaconselhamento ao uso da cama ou cômodo compartilhado, bem como a utilização de alimentos industrializados e processados na nutrição dos filhos seriam, desta forma, práticas “modernas” e “contemporâneas”. Já, em contrapartida, o parto natural, o aleitamento materno, a prática da cama compartilhada, bem como a alimentação baseada em produtos naturais seriam condutas “anacrônicas”, “inconvenientes” e “ultrapassadas”. No entanto, as práticas atuais e derivadas do “desenvolvimento não só não trazem benefícios para a saúde dos filhos, como também não são praticas ditas “sustentáveis”. Possuem altos custos de produção, além de gerar resíduos e descarte degradando, assim, o meio ambiente e diminuindo os recursos naturais do Planeta. O Ecofeminimo entende que a mitigação do protagonismo feminino e a exploração da Natureza são consequências de um mesmo fenômeno: a dominação masculina sobre ambas que existe em sistemas de opressão, como o patriarcado. Através de várias premissas, coloca mulheres e Natureza em um regime de submissão: trata a mulher como incompetente e incapaz para o ato de parir e de cuidar da prole e a Natureza como uma mera fonte de recursos, apta a ser degradada e explorada. A Filosofia Ecofeminista embasa teoricamente, assim, o presente estudo, já que trata, dentro de suas diferentes correntes, sobre a falácia de que tudo que for “tecnológico” e “desenvolvido” seria melhor que o “natural” e “instintivo”, quando na verdade, o que ocorre, é exatamente o contrário: o retorno às origens e às práticas primitivas relativas à maternidade, além de ser sustentável, também é, infinitamente melhor para a saúde das futuras gerações. / Current western societies try to influence women, particularly mothers; regarding their behavior and conduct in relation to the way they raise their children. Through practices ingrained and established, it is spread that everything derived from technology and development is better and consequently brings more benefits to the child than those which are natural and instinctive. The practice of arranged caesareans, the use of artificial milk, the non-use of a shared bed or room, as well as the use of industrialized and processed foods in the diet of the children to be, “modern” and “contemporary”. On the contrary, a natural birth, breast feeding and the practice of a shared bed, as well as foods based on natural products are “outdated”, “inconvenient” and “old-fashioned”. However, current practices derived from “development” not only fail to bring health benefits to the children, but are also not “sustainable” processes. They have high production costs, generate waste and harmful disposal to the environment and to the Earth’s natural resources. Ecofeminism understands the mitigation of female leadership and the exploration of nature are consequences of the same phenomenon; male domination over both that exists in systems of oppression as well as patriarchate. Through various assumptions which put women and nature in a regime of submission, treat women as incompetent and incapable of raising their children and nature as a mere source of resources, there to be degraded and exploited. The philosophy of ecofeminism theoretically underlies this, as does this study, and addresses within their different branches, the illusion that everything “technological” and “developed” is better than what is “natural” and “instinctive”, when in reality, what happens is the exact opposite; the return to our origins and primitive practices related to maternity, as well as being sustainable are infinitely better for the health of our future generations.
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CORPOREIDADES EM CÂNTICO DOS CÂNTICOS. / Corporeality in Song of Songs.Lobo, Aline Jardim 14 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-14 / Este texto é o resultado do trabalho de pesquisa bibliográfica do curso de pósgraduação
stricto sensu em Ciências da Religião da Pontifícia Universidade Católica
de Goiás. Apresenta uma interpretação feminista e ecofeminista de Cântico dos
Cânticos, livro sagrado pertencente à Bíblia judaico-cristã. A pesquisa oferece uma
possibilidade de resgate e de ressignificação das corporeidades presentes no texto e
contribui para um diálogo sobre possíveis conscientizações ético-relacionais e éticoambientais.
Resgatar e ressignificar, nos textos bíblicos, corpos de mulheres e suas
relações com o corpo vivo da Terra, suprimidos por interpretações patriarcais,
representam ressignificar o princípio feminino em sua interdependência com
questões humanas e ambientais atuais a fim de despertar um novo olhar que visa a
uma consciência sustentável e ética consigo mesmo(a), com o outro(a) e com a
Terra. Quando nos conscientizarmos da necessidade de libertarmo-nos de amarras
opressoras e absolutistas, estaremos aptos à uma consciência co-evolutiva e
sinérgica com a Terra.
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Ela muda tudo o que toca e tudo o que ela toca, muda: a construção de uma nova espiritualidade a partir do corpo e das fases da vida / She changes everything she touches and everything she touches changes: the construction of a new spirituality from the body and the stages of lifeAlves, Sabrina 29 November 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-11-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The dissertation "She changes everything She touches and everything She touches changes: the construction of a new spirituality from the body and the stages of life." is the result of a two-year research. The goal of this work was to understand spirituality and the construction of the divine that is born from the body based on biological sexual phases of women, as well as to understand the processes of resistance, the potential of this knowledge and practices, and how these individuals would be producing new religious readings based on these perceptions. As we listen and analyze the life stories of four characters who use biological passages of their bodies in order to ritualize and give birth to a new spirituality, we realize that they are breaking dichotomies and privileging the integrality of their bodies in search of a redemption from their choices. We also realize that they have been using their experiences to encourage other women to do the same in groups called "circles of women". Finally, in a processual form, these women have established a closer relationship between their body and the earth, being the last one the goddess herself. / A dissertação Ela muda tudo o que toca e tudo o que Ela toca, muda: A construção de uma nova espiritualidade a partir do corpo e das fases da vida é resultado de dois anos de pesquisa. Nosso objetivo foi compreender a espiritualidade e a construção do divino que nasce do corpo tendo como base as fases sexuais biológicas das mulheres, os processos de resistência, as potencialidades desses saberes e práticas e de que modo, estariam a partir dessas percepções, tais sujeitos produzindo novas leituras religiosas. Ao escutarmos e analisarmos as histórias de vida de quatro personagens que utilizam as passagens biológicas de seus corpos para ritualizarem e gestarem uma nova espiritualidade observamos que, estavam quebrando dicotomias e privilegiando a integralidades de seus corpos na busca de uma redenção a partir de suas escolhas. Percebemos que têm usado suas experiências para estimular outras mulheres a fazerem o mesmo em grupos de círculos de mulheres . E que de uma forma processual estabeleciam uma estreita relação do corpo com a Terra e esta sendo a própria deusa
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De agricultoras a camponesasBoni, Valdete January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política. / Made available in DSpace on 2013-06-25T21:58:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
310923.pdf: 1781356 bytes, checksum: 8edef225882b964d4ddfbcfce5f7d128 (MD5) / O objetivo desta tese foi estudar o momento atual do Movimento de Mulheres Camponesas de Santa Catarina - MMC/SC, no qual as agricultoras tornam-se camponesas. Para isso busquei sua história, nas três décadas de existência deste movimento, passando pelas diversas fases do MMC. Busquei abranger os aspectos mais importantes para o entendimento do que está presente nesta mudança de nome, como o conceito de campesinato, desde sua concepção clássica até concepção adota pelas mulheres. Também o feminismo e o ecofeminismo como conceitos básicos neste momento, especialmente o ecofeminismo por compor o modelo de agricultura camponesa propagado pelo MMC. Nesse contexto surgem também conceitos como agroecologia, segurança alimentar, soberania alimentar que se mesclam neste conjunto que compõem os discursos e práticas do MMC, como a recuperação de sementes crioulas trazendo para o cotidiano a vivência do que representa tanto a segurança como também a soberania alimentar. / The purpose of this dissertation was to study the current status of the Peasant Women's Movement in Santa Catarina - the MMC/SC. To achieve that, I looked into the organization's thirty-year history to understand the different stages it has gone through. One of the most important moments was in 2004, when the name of the movement was changed from Movimento de Mulheres Agricultoras (Farming Women's Movement) to MMC (Peasant Women's Movement), a change that requires a deep understanding of what peasantry means, from its classical conception to that which is adopted by the women under study. It was also necessary to delve deeper into the concepts of feminism and ecofeminism, particularly the latter, since these are key elements (whether conscious or not) of the peasant farming model that is promoted by the MMC in opposition to capitalist agriculture ou agrobusiness. Against this backdrop, other concepts stand out, such as agroecology, food security and food sovereignty, and intertwine in the set of discourses and practices of the MMC, as in, for instance, the recovery of criole seeds which brings into daily life the meaning of food security and sovereignty.
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Dietética natural: mulheres, ecologismo e espiritualidade na cozinha da Nova Era.Guedes, Fábio Lúcio Antunes 12 June 2015 (has links)
Submitted by Morgana Silva (morgana_linhares@yahoo.com.br) on 2016-08-29T19:20:01Z
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Previous issue date: 2015-06-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Based on ethnographic experience of the encounter from natural and modern kitchens, a therapeutic healing house rises as a representation of a socio-ecological conflict that operates in the formation of different types of cookery expertise. Among 'modern chefs that naturalizes human taste', ‗barefoot female cooks' take us for a walk through the production fields, of commensality of natural foods in search of detailing the historical exclusion of female soul from the art of cookery (DORIA, 2013). Sensitized by a mind-and-body practice based on integrality, openness and attention, this barefoot women seek to grant legitimacy to female devir, in exercising alternative cure methods while facing a quarrelsome modern culinaric habitus responsible for reifying hodiern social gastro-anomie (FISCHLER, 1979). Different theoretical horizons, the dwell perspective (INGOLD, 2011) and acctancy (LATOUR, 1994), were gathered comparatively in order to compose a comprehensive analysis of a ‗eco-vegetarian‘ background, complemented by a parallel ethnographic immersion among producers of organic food in Brazil (ENCA) and Spain (WWOOF) in order to discuss emerging responsibilities in contemporary ecological devir, analysis the anti-ecology immanent in modern dietetic sciences. / Dedicada à investigação da emergência social do cozinheiro enquanto sujeito comedor, apresentamos uma etnografia sobre a estruturação da Cozinha Natural, e das ressignificação sócio-dietética decorrente de uma inversão da cosmo-ecologia gastronômica modernamente instituída. A casa de cura alternativa que nasce como representação de um conflito sociológico heteróclito, entre humanos e não-humanos, contextualiza a formação de uma expertise culinárica contemporânea - cozida no campo da construção da alteridade. O encontro fronteiriço entre as cozinhas natural e moderna ocorre em meio a um processo de legitimação social, de ‗cozinheiras de pés descalços‘ mediadas por uma experiência de desnaturalização do paladar e libertação da corpo feminino. A moderna exclusão do espírito feminino do recinto culinárico (DORIA, 2013) em favor dos chefs, figura como naturalização de nossa animalidade, na instituição de um habitus dietético carnista indesejado, reificador do atual estado de gastroanomia sociológico (FISCHLER, 1979). Uma análise compreensiva da prática dietética vegetariana e da intersubjetividade dos modos de vida consecutivos, é complementada por um empreendimento etnográfico entre produtores de alimentos orgânicos na Espanha.
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As mulheres e o meio ambiente, no romance Terras do Sem Fim, de Jorge AmadoRocha, Eny Araújo 05 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-05 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The current dissertation has, for its objective, the investigation of Jorge Amado's work Terras do sem fim, in the light of the philosophical principles of Ecofeminism. This project demonstrates the relation between the environment and the female character inserted in the patriarchal system of the cacaueiran society, in the south of Bahia, in the beginning of the XX century. To achieve this objective, two philosophical lines will be used, namely: 1) The spiritualist ecofeminism, promoted by Maria Mies and Vandana Shiva; 2) the care ethics, created by Karen J. Warren. Amado's work will be analyzed with the goal of discovering the feminine behavior and pondering about the transgressor aspect of such a relation with the environment, reciprocal in its own nature, as the environment also manifest itself when it feels threaten by its dominator. For method of analysis, the bibliographical research of a wide-range of fields, including Literature, Sociology, Philosophy and Ecofeminism, was used in this study. The research is divided in three chapters. In the first, the novel Terras do sem fim will be characterized in the regionalist movement of the 1930s and the critical response of this work will also be used. The second chapter aims to justified and elaborate the ecofeminists principles used in this analytical and critical investigation. Finally, in the third chapter, the ecofeminists principles will be used to analyze the female characters and their transgressions connected to the environment, under the regime of the patriarchal system. The conclusion of the work tries to show that the novel Terras do sem fim has, in its literary structure, the opening of a critical discussion not presented in its time of publishing, bringing a wider perspective into the studies of Ecofeminism. / A presente dissertação tem como objetivo investigar a obra Terras do sem fim, de Jorge Amado, na perspectiva dos princípios filosóficos do ecofeminismo. Objetivamos demonstrar a relação entre meio ambiente e personagem feminino inserido num sistema patriarcal da sociedade cacaueira, no sul da Bahia, no início do século XX. Para atingirmos nosso objetivo, recorreremos a duas linhas de discussão filosóficas, a saber: 1) o ecofeminismo espiritualista, difundido por Maria Mies e Vandana Shiva; 2) a ética do cuidado, criado por Karen J. Warren. Analisaremos o romance amadiano, buscando inferir o comportamento da mulher e o aspecto transgressor dessa relação com o meio ambiente, o que se torna recíproco, uma vez que a natureza também se manifesta quando se sente ameaçada pelo seu dominador. Adotamos como método de abordagem a pesquisa bibliográfica que abrange a área da Literatura, Sociologia, Filosofia e a área que se identifica com a discussão das relações de gênero e meio ambiente como o Ecofeminismo, que nortearam a proposta deste estudo. Confere à pesquisa a divisão da dissertação em três capítulos. No primeiro, trataremos de situar o romance Terras do sem fim no modernismo regionalista de 30 e um levantamento da fortuna crítica sobre a obra. O segundo, visa fundamentar os princípios ecofeministas que sustentem a nossa investigação crítica e analítica, acerca do ecofeminismo. O terceiro capítulo tenta utilizar os princípios ecofeministas na análise das personagens femininas e suas confluências e transgressões, relacionadas com o meio ambiente, sob o regime do sistema patriarcal. Constatou-se, ao final da pesquisa, que o romance Terras do sem fim carrega em sua estrutura literária a abertura para uma discussão crítica de uma abordagem que ainda não era difundida em seu tempo. Dessa forma, trouxe para os estudos ecofeministas um maior aprofundamento das questões que envolvem a relação entre o meio ambiente e a mulher, propondo uma releitura do romance de Jorge Amado e obras contemporâneas.
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Experiências criativas de ressignificação em Hilda Hilst: uma perspectiva ecofeministaMachado, Marcelo Pereira 31 March 2017 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-07-03T13:05:26Z
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Previous issue date: 2017-03-31 / A tese tem como objetivo analisar a produção literária em prosa da autora Hilda Hilst, principalmente os textos Fluxo-Floema, A obscena senhora D, “Rútilo Nada”, além de sua trilogia obscena, a partir de uma compreensão que amplie as noções mais habituais da crítica em relação à escritora, vinculadas apenas a um discurso de radicalidade e transgressão. Nesse aspecto, o trabalho orientou-se por uma perspectiva que problematizasse a postura encontrada nos textos de Hilst, ultrapassando o entendimento que já se sabia da sua produção e focalizando a atenção, assim, em elementos que estavam inseridos dentro de um repertório de signos tradicionalistas e imanentistas, como por exemplo, a casa e o ambiente familiar. Partindo disso, percebeu-se que os textos construíam um mecanismo de ruptura inusitado, pois não ignoravam o legado idealista desses signos, ou seja, reconheciam sua força na existência e propunham resistências criativas. Dessa maneira, Hilst aproxima sua produção em prosa da corrente ecofeminista, a qual também propõe uma atitude de retecimento não só à esfera ambiental, mas também social e subjetiva. Nesse ponto, a tese propicia uma discussão em torno da noção de “ecologia” e mostra de que maneira o alargamento do seu conceito serviu como parâmetro para se entender o ousado procedimento de ruptura de Hilst, levando-se em conta o caráter metafísico das construções tradicionalistas. / The doctoral thesis aims to analyze the author Hilda Hilst’s literary production in prose, mostly the texts Fluxo-Floema, A obscena senhora D, “Rútilo Nada”, and also her obscene trilogy, coming from a comprehension that expands the ordinary concepts of critics concerning this writer, linked only to a radicality and transgression discourse. In this aspect, the work was guided through a perspective which could problematize the posture found in Hilst’s texts, going beyond what was understood and already known about her production, and, this way, focusing the attention on elements which were inserted in a repertoire of traditionalist and immanentist designations, for example, the house and the family environment. Based on this assumption, it was noticed that the texts built an unusual mechanism of disruption as the idealistic legacy was not ignored by those designations, that is, their force in the existence was known and creative resistance was proposed. This way, Hilst approaches her production in prose to the ecofeminist academic movement, which also proposes an attitude of reframing not only in the environmental sphere, but also in the social and subjective ones. Regarding this, the thesis provides a discussion about the notion of “ecology” and shows how the expansion of its concept was used as a parameter to understand Hilst’s audacious procedure of disruption, taking into account the metaphysic character of the traditionalist constructions.
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Mujer y naturaleza : La relación entre la naturaleza y la esfera femenina en La Vorágine de José Eustasio Rivera. / Woman and nature : The connection between nature and the feminine sphere in The Vortex by José Eustasio RiveraOyagüez Karlsson, Luna January 2020 (has links)
The ecological crisis and gender inequality are two serious problems in society today and a study conjoining them can contribute to a deeper understanding surrounding the issues. This paper argues that there is a relation between these problems with the support of ecofeminist theory. This relation can be analysed in literature and in the following study the colombian novel La Vorágine (1924), by José Eustasio Rivera, works as the base of interpretation since its main theme is the Amazonian jungle and its relation to humans. The objective of this study is to firstly, interpret and analyse the descriptions of nature and how it relates to the feminine sphere, secondly analyse the correlation between them in the question of domination and finally, look at how the masculine play a role in this relation. This writing concludes after the hermeneutic analysis, that feminine associations can be detected in the descriptions of nature and a correlation between the domination of women and the exploitation of the jungle in the story is visible, since both phenomena’s occupy a similar position within the patriarchal society. It also concludes that the masculine plays an important part, the white man acts as the exploiter of the female and nature. But they are at the same time not a homogenous group, and have different roles depending on class. The feminine characters are likewise not a homogenous group. / La crisis ambiental y la desigualdad entre los géneros son dos problemas graves en la sociedad actual y un estudio conjunto de ambos puede contribuir a una comprensión más profunda de estas cuestiones. La tesina que sigue se basa en el marco teórico del ecofeminismo y su idea de que existe una relación entre estos dos problemas. Esta relación puede ser analizada en la literatura, y en este estudio se parte de la novela de José Eustasio Rivera, La Vorágine (1924), ya que su tema principal es la selva amazónica y su relación con el ser humano. El objetivo de esta tesina es, en primer lugar, analizar e interpretar las descripciones de la naturaleza y cómo esta se relaciona con la esfera femenina. En segundo lugar, analizar la correlación entre ambas en lo que se refiere a la dominación. Finalmente, ver cómo aparece el papel de lo masculino en esta relación. Después de un análisis llevado a cabo con el método hermenéutico, se concluye que se detectan asociaciones con lo femenino en las descripciones de la selva y una correlación entre la dominación de la mujer y la explotación de la selva en la historia de la obra, ya que parece que se encuentran en situaciones similares en la sociedad patriarcal. Se concluye también que lo masculino tiene un papel importante. Por un lado, el hombre blanco actúa como explotador de lo femenino y de los recursos naturales, pero por otro lado, el masculino no es un grupo homogéneo y su papel cambia según la clase social, algo que también ocurre con los personajes femeninos.
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La representación de mujeres en la literatura ecológica: ¿Con una agencia transcorpórea? : Una comparación ecofeminista entre las novelas Mugre Rosa y Noxa / The representation of women in ecological literature: With a transcorporeal agency? : An ecofeminist comparison of the novels Mugre Rosa and NoxaKarlsson, Sofia January 2023 (has links)
Las crecientes preocupaciones sobre el cambio climático y una creciente crisis ecológica se están volviendo cada vez más visibles en la literatura de diferentes géneros, especialmente en la literatura postapocalíptica y "cli-fi" (literatura sobre cambio climático). Reconociendo que el desastre ecológico afecta a las mujeres de manera desproporcionada, esta tesina emplea un análisis literario ecofeminista para examinar dos novelas en las que la trama principal está impulsada por una crisis ecológica causada por la contaminación. Más específicamente, esta tesina investiga la novela Mugre Rosa de Fernanda Trías (2021) y la novela Noxa de María Inés Krimer (2016), para descubrir qué estrategias utilizan las protagonistas femeninas para enfrentar sus situaciones peligrosas y cómo esto moldea su agencia desde un punto de vista ecofeminista. La tesis encuentra que las protagonistas de ambas novelas emplean varias estrategias para sobrevivir y a veces resistir la crisis ecológica que las rodea, pero también muestran momentos de apatía, rabia e inacción. Hay diferencias significativas entre las novelas, donde la protagonista de Noxa es retratada como más activa en la lucha contra la crisis y la protagonista de Mugre Rosa es más apática y furiosa. Esto se discute luego en términos de agencia transcorpórea y vulnerabilidad insurgente (Alaimo 2008, 2009). Finalmente, la tesina también discute de qué manera estas representaciones pueden transmitir unas preocupaciones ecofeministas al lector. Argumenta que muchas preocupaciones ecofeministas son visibles en ambas novelas, que van desde una crítica al capitalismo patriarcal hasta el control de los cuerpos femeninos, pasando por cuestiones de maternidad y monstruosidad, hasta finalmente la relación entre los seres humanos y la naturaleza. Esto demuestra la necesidad de un análisis más profundo de las preocupaciones ecológicas en la literatura, lo cual es probable que se vuelva cada vez más presente en estos tiempos. / Rising concerns about climate change and a mounting ecological crisis are becoming increasingly visible in literature of different genres, especially in post-apocalyptic and ‘cli-fi’ literature. Recognising that ecological disaster often disproportionally affects women, this thesis employs an ecofeminist literary analysis to examine two such novels where the main plot is driven by an ecological crisis caused by pollution. More specifically, this thesis investigates the novel Mugre Rosa by Fernanda Trías (2021) and the novel Noxa by María Inés Krimer (2016), to find out what strategies the female protagonists use to confront their perilous situations and how this shapes their agency from an ecofeminist standpoint. The thesis finds that protagonists in both novels employ various strategies to survive and sometimes resist the ecological crisis that surrounds them, but also show moments of apathy, rage and inaction. There are significant differences between novels, where the protagonist of Noxa is portrayed as more active in fighting against the crisis and the protagonist of Mugre Rosa is more apathetic and raging. This is then discussed in terms of transcorporeal agency and insurgent vulnerability (Alaimo 2008, 2009). Finally, the thesis also discusses in what ways these representations can convey ecofeminist concerns to readers. It argues that many ecofeminist concerns are visible in both novels, ranging from a criticism of patriarchal capitalism to the control of female bodies to issues of maternity and monstrosity to finally the relationship between humans and nature. This shows a need for further analysis of ecological concerns in literature, which is likely to become ever more present in these times.
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La defensa del suelo agrícola de calidad como recurso finito y estratégico para la soberanía alimentaria y la sustentabilidad local y global. El caso de la Huerta del gran ValenciaGiobellina, Beatriz Liliana 28 November 2011 (has links)
Esta investigación tiene como primer objetivo reflexionar en profundidad sobre el marco teórico de la Sustentabilidad, que propongo como diferente del generalizado concepto de Desarrollo Sostenible, porque atiende a los dos problemas centrales: la desigualdad y la pobreza, cuya más dramática manifestación es el hambre, y también a la crisis ambiental y climática. Se incorporan aportes de la ecología política, la sociología ecológica y la economía ecológica; y desde una ética ecofeminista crítica, se propone deconstruir una mirada y un discurso dominantes, e integrar, priorizando la lógica del cuidado de la vida, múltiples dimensiones y escalas de la problemática del desarrollo humano en el planeta. El segundo objetivo, en concordancia con el anterior, consiste en verificar esos conceptos teóricos generales en la escala local: la escala de la vida cotidiana, la escala de un territorio y una sociedad concreta. Y el tercer objetivo es que esta investigación trascienda los límites del ámbito académico y se inscriba en el ámbito de la acción social, para contribuir a transformar la realidad.Con estos tres objetivos, demasiado amplios, centro la mirada en aspectos más específicos que me permiten un recorte temático. Estos son: la interrelación entre problemas actuales vinculados a la alimentación, un bien común no renovable que está amenazado -como es el suelo agrícola de calidad- y el rol e importancia de los movimientos sociales en relación a esta temática. El posicionamiento filosófico y político que reúne esos tres aspectos, con el que coincido, es la reconquista de la Soberanía Alimentaria, propuesta por Vía Campesina, que es el movimiento internacional nacido en 1993 que agrupa a millones de campesinos y campesinas, pequeños y medianos productores, pueblos sin tierra, indígenas, migrantes y trabajadores agrícolas de todo el mundo. Acercándome a un plano mayor de concreción, escojo como caso de estudio a la emblemática Huerta del gran Valencia, que se está perdiendo / Giobellina, BL. (2011). La defensa del suelo agrícola de calidad como recurso finito y estratégico para la soberanía alimentaria y la sustentabilidad local y global. El caso de la Huerta del gran Valencia [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/13616
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