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Mosaico identitário : história, identidade e turismo nos municípios da rota romântica - rsWeber, Roswithia January 2006 (has links)
Estudo sobre a relação entre história, identidade e turismo nos municípios que integram o projeto turístico Rota Romântica no Rio Grande do Sul. Analisa como a história e as construções identitárias serviram para a estruturação do turismo, considerando o contexto anterior à formatação do referido Projeto, especialmente a partir dos anos de 1950, seguindo até o momento atual. Enfoca as circunstâncias que favoreceram o que hoje se pode identificar como um reavivamento étnico; a homogeneização identitária como processo presente em diferentes contextos; as relações entre rural e urbano; e as relações entre identidade regional e local em contexto interétnico. / This is a study of the relationship between history, identity and tourism in the cities that constitute the touristic project called Romantic Route, in Rio Grande do Sul. It analyzes how history and identitary constructions have been used to structure tourism, considering the context before the Project was developed, especially from the 1950s until the present time. The study focuses on the circumstances that have favored what can be presently identified as ethnical revival; the identitary homogenization as a process that has been present in different contexts; the relationships between rural and urban; and the relationships between regional and local identity in an inter-ethnical context.
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Identidade étnica e território chiquitano na fronteira (Brasil-Bolívia) / Chiquitano territory and ethnic identity in the frontiers (Bolivia-Brazil) / Identidad étnica y territorio chiquitano en la frontera (Brasil-Bolivia)Pacini, Aloir January 2012 (has links)
Este trabalho, dividido em três partes que se interpenetram, toma o território chiquitano na fronteira em tensão com os territórios transnacionais como elemento fundamental para elaborar uma compreensão da identidade étnica resiliente dos Chiquitanos. Primeiro observa as construções geográficas, políticas, culturais e os diferentes sujeitos que atuam nesta fronteira. Assim mostra a agência própria dos Chiquitanos dita indigenismo que perpassa e articula suas identidades, o cuidado com suas igrejas, com suas fontes de água e os córregos, seus rituais e suas músicas. O tempo da Missão de Chiquitos (1691-1767) é percebido como um tempo idealizado de grande fecundidade, uma espécie de mito de origem dos Chiquitanos em diversas etnias que passaram a viver juntas com artes e estéticas próprias na música, na escultura, na pintura, na devoção aos Santos. Estes aspectos que foram incorporados pelos Chiquitanos já fazem parte intrínseca das manifestações étnicas acionadas como sinais diacríticos na construção de suas identidades e territórios. As fronteiras de identidades nas redes de parentesco e de intercâmbio de bens entre os Chiquitanos são mais um elemento para pensar a importância dos caminhos que cruzam as fronteiras, suas tensões e rupturas. Os diferentes rituais chiquitanos do curussé, das romarias, das festas de Santo e outros elementos revelam suas identidades e os constantes fluxos culturais pelo seu território tradicional. As bandeiras de luta do curussé elaboram a etnicidade chiquitana em festa sem fronteiras ou modificando-as. O mosaico étnico chiquitano na área de fronteira forma uma colcha de retalhos ou uma rede de relações entre as dezenas de comunidades chiquitanas no Brasil com outras centenas de comunidades na Bolívia. Estas comunidades não estão isoladas, pelo contrário, se conectam de diversas formas, por caminhos e estradas (carreteiras), e a sociedade envolvente participa intensamente destas unidades sociais concebidas como “nós”. A forma dos Chiquitanos conceberem seu território tradicional marcado pelo dom da água não exclui o que chega, mas tende a integrá-lo, a encontrar um lugar geográfico e social para ele. Este aspecto fez com que os Chiquitanos passassem gradativamente de “donos que cuidam das terras” para meeiros ou simplesmente empregados nas fazendas. O território chiquitano pode ser lugar de chegada e/ou de partida para esta “viagem de volta” através da etnografia do drama das relações com pessoas marcadas pela propriedade privada (fazendeiros, militares, comerciantes) e os outros Chiquitanos num faccionalismo intrínseco que gera uma rede de comunidades e processos de intercâmbio e negociação diversos em cada nó (local) desta rede. Não se trata de uma transposição dos pueblos misionales pura e simplesmente para as aldeias rurais que estudo (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal ou Santa Aparecida), mas de uma agency que está presente no fato de grupos dissidentes deixarem seus pueblos e criarem suas comunidades no interior do seu território tradicional com características que as identificam como Chiquitanos. Com isso elabora-se uma visão a respeito do território tradicional chiquitano com relevos e estrias próprios marcados pela água que dá valor à terra, que a fecunda e permite moldá-la para fazer seus potes e suas casas. Com clareza o pajé Lourenço Ramos Rup e os caciques têm manifestado que as terras que ocupam tradicionalmente são um dom de Deus, não uma propriedade privada comerciável. Contudo, respeitam com detalhes a cerca (os limites) que o fazendeiro colocou, por causa da insegurança diante das leis dos policiais e dos fazendeiros. O modo de ser eticamente localizado dos Chiquitanos impressiona porque possuem a paciência histórica para esperar as coisas mudarem, isso para não criarem conflitos com os políticos ou os patrões que tomaram o poder de serem os “donos” da terra que eles ocupam tradicionalmente. / This work, divided into three parts interwoven with one another, takes the Chiquitano territory as far as it is a tensioned transnational frontiers. This situation is one key element in order to elaborate a correct understanding of resilient ethnic identity of the Chiquitanos. First the work takes in a account the geographical, cultural and political constructs as well as the different active subjects in the chiquitano landscape. This way the text shows the agency itself of the Chiquitanos that permeates and articulates their personal identities, the care for their churches, for their water sources and streams, for their rituals and their music. The time of Mission of the Chiquitos (1691-1767) is perceived as a time of great fecundity, a kind of Chiquitano’s myth of the origin in various ethnic groups who now live together maintaining common cultures of arts and aesthetic, music, sculptures, paintings, devotions to the Saints. These aspects have been incorporated by Chiquitanos and are already an intrinsic part of the ethnic manifestations such as diacritical marks in the construction of their identities and territories. These frontiers of identity, witch create networks of parents and exchanges of goods between the Chiquitanos, are one more element to think about the importance of those ways crossing the frontiers causing tensions and ruptures. The different rituals (curussé, romarias, festas de Santo, festivals of chiquitana music) are elements which reveal their identities and constant cultural flows in their traditional territory, especially these flags of struggle of the curussé somehow weaving Chiquitano’s ethnical identity among them over the frontiers. The chiquitano ethnic mosaic in the border area is a kind of patchwork quilt, a “network” of relationships between tenths of communities in Brazil with others hundreds of communities in Bolivia. Those communities are not isolated, are connected in various ways, paths and roads (highways). The society has a whole participates actively engaging in these social units called as "nodes-nós". The way Chiquitanos designate their traditional territory appoints out to the gift of water, to the hospitality of strangers, to the tendencies to integrate all in order to find a geographical and social place to live. This way of living and acting gradually changed the Chiquitanos from "owners who care about the land” into sharecroppers on farms or into simple employees. The Chiquitano’s territory can be understood as a place of arrival and departure for themselves. The ethnography of the drama of relationships with farmers, soldiers, traders, and even with other Chiquitanos, characterized by private ownership, shows an intrinsic factionalism that generates a network of communities, exchanges processes and different negotiating issues on each node (nó) of this network. Those changes do not mean a simple implementation of a misional pueblo in rural villages such as Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal or Santa Aparecida. By observing how these villages are organized, this work shows different types of internal relations and to the environment, an agency that is present even in the fact that dissident groups elsewhere leave their pueblos and create their own communities or villages within their traditional territory. In this way we come to develop a vision of the traditional chiquitano territory with their own hills, valleys and grooves marked by the waters that fertilizes and give value to the land, that allows the molding of their pots and their own houses. The shaman Lorenzo Ramos Rup and the chiefs expressed clearly that the lands they traditionally occupy, are a gift from God, not a private institution. But they respect the limits put by the farmers, even without their consent, because of their feelings of insecurity about the police and the farmers themselves. The way of the Chiquitanos are being ethically educated touches our hearts because they have an historical patience to wait for things to change, in order to avoid from creating conflicts with the farmers or the political boss who have the power to be the "owners" of the land they traditionally occupy. / Este trabajo, dividido en tres partes que se inter-penetran, toma el territorio chiquitano en la frontera que está en tensión con los territorios trasnacionales como elemento fundamental para elaborar una comprensión de la identidad étnica resiliente de los Chiquitanos. Primero observa las construcciones geográficas, políticas, culturales y los diferentes sujetos que actúan en este campo de la frontera, así el texto muestra la agencia de los Chiquitanos como una forma de indigenismo que comparte y articula sus identidades, el cuidado con sus iglesias, con sus fuentes de agua y los arroyos, sus rituales y sus músicas. El tiempo de la Misión de Chiquitos (1691-1767) es leído como un tiempo idealizado de gran fecundidad, un mito de origen de los Chiquitanos a partir de diferentes etnias que pasaron a vivir juntas con artes y estéticas propias en la música, en la escultura, en la pintura, en la devoción a los Santos. Estos aspectos que fueron incorporados por los Chiquitanos hacen parte intrínseca de las manifestaciones étnicas accionadas como señales diacríticos en la construcción de sus identidades y territorios. Las fronteras de identidades en las redes de parentesco y de intercambio de bienes entre los Chiquitanos es más un elemento para pensar la importancia de los caminos que cruzan las fronteras, sus tensiones y rupturas. Los diferentes rituales chiquitanos del curussé, de las romerías, de las fiestas de los Santos Patronos y otros elementos revelan sus identidades y los constantes flujos culturales por su territorio tradicional. Las banderas de lucha del curussé elaboran la etnicidad chiquitana en fiesta sin fronteras o modificando-las. El mosaico étnico chiquitano en la área de la frontera forma una colcha de retallos o una red de relaciones entre las docenas de comunidades chiquitanas en Brasil con otras centenas de comunidades en Bolivia. Estas comunidades no están aisladas, al contrario, se conectan de diversas formas, por caminos y carreteras, y la sociedad envolvente participa intensamente de estas unidades sociales concebidas como “nudos”. La forma de los Chiquitanos concibieren su territorio tradicional marcado por el don de la agua no excluye lo que llega tiende a integrar-lo, a encontrar un lugar geográfico y social para él. Este aspecto hizo con que los Chiquitanos llegasen paulatinamente de “dueños que cuidan de las tierras” para trabajadores asalariados en las estancias. El territorio chiquitano puede ser lugar de llegada y de partida en este viaje de retorno de los propios Chiquitanos. La etnografía del drama de las relaciones con personas marcadas por la propiedad privada (los hacenderos, los militares, los comerciantes) y los otros Chiquitanos muestran un faccionalismo intrínseco que genera una red de comunidades y procesos de intercambio y negociaciones diversos en cada nudo (local) de esta red, sin ser una transposición de los pueblos misionales pura y simplemente para aldeas rurales del estudio (Vila Nova Barbecho, Fazendinha, Acorizal, Santa Aparecida), una agency que está presente hasta el facto de grupos disidentes dejaren sus pueblos y crearen sus comunidades en otros lugares en el interior de su territorio tradicional. Así llega-se a una visión del territorio tradicional chiquitano con relevos y estrías propios marcados por el agua que agrega valor a la tierra, que la fecunda y permite trabaja-la para hacer tinajas y sus propias casas. Con clareza el curandero Lourenço Ramos Rup y los caciques manifiestan que las tierras que ocupan tradicionalmente son un don de Dios, no una propiedad privada negociable, más respetan con detalles la cerca (los deslindes) que el hacendero colocó, mismo sin su consentimiento, por causa de la inseguridad delante de las leyes, de los policiales y de los estancieros. El modo de ser eticamente localizado de los Chiquitanos impresiona porque poseen una paciencia histórica para esperar las cosas cambiaren, eso para no criaren conflictos con los políticos o el patrón que ahora tiene el poder de ser el “dueño” de la tierra que ellos ocupan tradicionalmente.
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Terras de preto em Pernambuco: Negros do Osso – etnogênese quilombolaArcanjo, Juscélio Alves January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta Dissertação tem como objetivo compreender a trajetória de Manuela Maria da Conceição por meio do processo migratório, com a finalidade de ocupar um espaço de terra no alto da Serra Cruz, município de Pesqueira (PE), onde constituiu uma comunidade negra rural, sendo posteriormente denominada de Negros do Osso. Dessa forma, buscamos analisar o processo de ocupação e manutenção da comunidade étnica através do conceito de terras de preto, como símbolo de resistência às formas de exclusão e invisibilização do negro em ambiente rural; o conceito de territorialização, como forma de legitimação do Estado através dos princípios constitucionais concernente ao art. 68 da ADCT da CF/88, assim como o conceito de territorialidade, que nos possibilitou a visibilidade das relações interétnicas. Tendo como objeto de estudo o processo de etnogênese quilombola na comunidade dos Negros do Osso, inseridos na problemática que envolve os quilombos contemporâneos, optamos pela etnografia e o relembrar da história através da metodologia da história oral, buscando por meio da oralidade o que ficou registrado na memória. Dentro da perspectiva da observação participante, considerei trabalhar com o conceito de cultura como expressão dos significados, procurando realizar uma interpretação da diversidade humana. A oralidade contribuiu na elaboração escrita da origem comum e do cotidiano da comunidade, possibilitando uma maior visibilidade da história da família e do grupo, estabelecendo os padrões e as principais mudanças no decorrer do tempo, do lugar e das sucessivas gerações. A proposta do nosso trabalho se insere na propositura do recontar a história de vida do outro, não para confirmar, mas para mudar a visão que o mundo vê os grupos sociais historicamente invisibilizados. Procuramos enfatizar o caráter histórico da resistência matrifocal, que encontra na etnicidade o símbolo da unidade social e que está presente nas representações da memória histórica e da memória social. Entendendo que a etnicidade não é um conjunto intemporal, imutável de traços culturais, ela sofre mutações ao longo do tempo, nos permitindo realizar uma viagem de volta no que se refere ao processo de ressurgência étnica, no caso em questão, uma forma de ação deliberada de um grupo socialmente excluído. Por último, analisamos o processo de construção das identidades étnica e coletiva, construídas e reconstruídas, segundo os interesses individuais e/ou coletivos. Portanto, a identidade etnoquilombola dos Negros do Osso consegue ressurgir dentro de um novo contexto de luta e afirmação do direito de ser e pertencer a uma coletividade. Dessa forma, recorremos ao termo etnogênese para designar os diferentes processos sociais protagonizados pelos membros do grupo, com diferentes distinções dentro do processo de desenvolvimento, por possuírem um patrimônio material e imaterial diferenciado, caracterizando-os como grupo étnico, ―remanescentes de quilombos". / Salvador
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Projeto Pure Mutt - Puro vira lata: Um Estudo Coreográfico nas Danças Urbanas: Samba-reggae, Capoeira e Hip HopCottrell, Corey Ann January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta dissertação tem o objetivo de demonstrar o processo da criação coreográfica inspirada em danças urbanas da diáspora africana. Na pesquisa coreográfica, foram trabalhadas as seguintes modalidades de dança: samba-reggae, capoeira e hip hop. Um dos principais objetivos foi o trabalho integrado com os artistas-participantes. O projeto realizou a apresentação de um trabalho de criação coletiva, que foi gravado na forma digital e editado em DVD, no qual revela toda a pesquisa e o seu processo criativo, contendo depoimentos dos participantes, clips dos ensaios e a performance final. Os resultados do projeto foram obtidos através da pesquisa bibliográfica e da pesquisa de campo. A pesquisa bibliográfica focalizou nas danças urbanas acima mencionadas, as teorias de cultura, etnicidade, cultura popular afro-brasileira e afro-americana, e a globalização. A pesquisa de campo tomou forma a partir de colaborações com a Escola de Dança da Fundação Cultural do Estado da Bahia e da Escola de Capoeira Ginga e Malícia, e com a minha participação como artista e espectadora em alguns eventos de samba-reggae, capoeira, hip hop e reggae, em Salvador, durante o período de 2005 a 2007. Na Escola de Dança (FUNCEB), Escola de Capoeira Ginga e Malícia e na Faculdade de Educação na UFBA foram realizados ensaios durante três meses, que produziram o produto criativo alvo desta pesquisa. A apresentação final foi realizada e gravada na Praça Dois de Julho, no Campo Grande, em Salvador - BA, em dezembro de 2006. Este trabalho também foi apresentado na 32a Conferência da Associação de Estudos Caribenhos em Salvador, em maio de 2007. / Salvador
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Cultura materia e etinicidade dos povos indigenas do São Francisco afetados por barragens: um estudo de caso dos Tuxá de Rodelas, Bahia, BrasilSantos, Juracy Marques dos January 2008 (has links)
Rubim, Linda Silva Oliveira ver Rubim, Lindinalva Silva Oliveira / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-05-09T17:35:02Z
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Previous issue date: 2008 / Há um capítulo vazio sobre a história e identidade dos grupos indígenas do São Francisco, hoje cerca de 32 povos, distribuídas em mais de 38 territórios. O Povoamento do Vale Arcaico Franciscano, segundo dados de pesquisas arqueológicas (VERGNE, 2004), teve início há pelo menos nove mil anos atrás. Contudo, entre a pré-história e história dos grupos humanos dessa região, há um abismo de desconhecimento. Parte do que sabemos é decorrente da cultura material (artefatos líticos, cerâmicos, orgânicos – esqueletos, adornos, restos de fauna e flora -, pinturas e gravuras rupestres, etc), levantada em salvamentos feitos por vários/as pesquisadores/as nacionais e internacionais (MARTIN, 1996; ETCHEVARNE, 2002; PROUS, 1992; GUIDON, 2004; VERGNE, 2004; BELTRÃO, 2004; FERNANDES 2005; KESTERING, 2007), sobretudo nas áreas inundadas pelas grandes barragens. Mesmo as informações levantadas não são suficientes para resolver o impasse a respeito da continuidade/descontinuidade histórico-simbólico-cultural entre os grupos originários e os povos indígenas remanescentes” do Velho Chico. Esta pesquisa de caráter multidisciplinar ocupou-se de analisar a forma como os povos indígenas do São Francisco, particularmente o Povo Tuxá de Rodelas, estudo de caso da tese, pensam a cultura material levantada nos salvamentos arqueológicos das barragens (Sobradinho, Itaparica e Xingó) e a incorporam nos seus processos identitários contemporâneos. Os resultados nos permitem inferir que esses grupos não só reconhecem essa cultura material como pertencentes a seus ancestrais, como a incorporam nos seus processos de afirmação das identidades coletivas na contemporaneidade, num processo de eleição de códigos simbólicos, tradicionais/presentes, que consideram relevantes. Apesar da importante contribuição dos salvamentos arqueológicos, constata-se que parte significativa dessa memória do povo brasileiro se perdeu embaixo das águas represadas pelas Usinas Hidroelétricas, desde o Alto até o Baixo São Francisco. Cotidianamente também observarmos um flagrante desrespeito ao patrimônio histórico-arqueológico do povo do São Francisco, o que torna imperativo a urgente mobilização para preservar o pouco que resta dessa memória ribeirinha, hoje complexamente enlaçada às reivindicações de repatriamento pelos grupos indígenas “remanescentes”, resistentes. / Salvador
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A herança do mundo: história, etnicidade e conectividade entre jovens XokóSouza, Natelson Oliveira de January 2011 (has links)
163f. / Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2013-08-05T19:07:22Z
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Previous issue date: 2011 / FAPESB / Este texto é resultado de uma investigação acerca das “conectividades”
(relatedness) locais que incentivam a manutenção duradoura do estado de
socialidade entre os índios Xokó, pequeno povo situado na Ilha de São Pedro, Baixo
Rio São Francisco, estado de Sergipe. Para tanto, privilegiou-se, neste trabalho, um
recorte específico de informantes, a saber, aqueles vistos como “jovens Xokó” diante
da história local de longa duração – “longue durée". O intuito, com isso, foi analisar e
compreender como os jovens contemporâneos discursam sobre eles mesmos, suas
aspirações diante do mundo vivido e sua memória herdada do lugar em que vivem.
E o resultado disso foi verificado no modo como eles discursam sobre algumas de
suas próprias práticas cotidianas. Aquelas coletadas aqui apontam para as maneiras
de agenciar, no dia a dia, formas de conectividades positivas na rede local de
parentes, a fim de manter a terra onde vivem em permanente processo de
territorialização. E um dos meios para conseguirem isso, segundo a análise que
apresento, é aquele que busca sustentar a socialidade do grupo na Ilha de São
Pedro tanto quanto for possível.
This text is the result of an investigation about the local "connectivities" (relatedness)
that encourage the maintenance of lasting state of sociality among the Xokó Indians,
a small indigenous people living on the island of São Pedro, located in the lower San
Francisco river and the state of Sergipe. To this end, the study specifically focuses
upon one group of informants, namely, those seen as "Xokó youth", in the context of
an analysis of local history seen in the long-term - "longue durée". The purpose, with
this, was to analyze and understand how contemporary youth talk about themselves
and their aspirations, discourse that is framed within their lived world and in the face
of the memory they have inherited of the place where they live. Discourse on some of
their own daily practices is revealing. Those collected here point to the day-to-day
ways of lending agency to forms of positive connectivities in the local network of kin,
in order to keep the land they live in a permanent process of territorialization. And
one way to achieve this, according to the present analysis, is that which seeks
ardently to sustain the sociality of the group on São Pedro Island as much as
possible. / Salvador
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Identidade indígena e independência na Província de Antioquia, Nova Granada, 1808-1830Hernández, Elizabeth Karina Salgado January 2015 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo principal examinar as ações indígenas e a redefinição identitária nas aldeias da Província de Antioquia durante o processo de Independência de Nova Granada, 1808-1830. Evidenciam-se diversas formas comunais, grupais e individuais de reagir e pensar indígena frente à legislação, às práticas e aos discursos do Estado colonial e o Estado republicano em tempos de transição política. As fontes de pesquisa utilizadas são constituições, regulamentos, processos judiciais, relatórios de governadores e censos. A dissertação se desenvolve em três capítulos que abordam as seguintes problemáticas: os debates sobre a mudança do estatuto jurídico indígena, os conflitos e as negociações sobre o tributo, os territórios coletivos, o governo indígena e o protetor de índios e, finalmente, os discursos e as representações que sustentavam as relações de poder entre indígenas e elites políticas. / Este disertación tiene como objetivo principal examinar las acciones indígenas y la redefinición identitaria en los resguardos indígenas de la provincia de Antioquia durante el proceso de la Independencia de Nueva Granada, 1808-1830. Se evidencian diversas formas comunales, grupales e individuales de reaccionar y pensar indígena frente a la legislación, las prácticas y los discursos del Estado colonial y el Estado republicano en tiempos de transición política. Las fuentes de investigación utilizados son constituciones, reglamentos, procesos judiciales, informes de los gobernadores y censos. La disertación se desarrolla en tres capítulos que abordan las siguientes problemáticas: los debates sobre los cambios en el estatuto indígena, los conflictos y las negociaciones sobre el tributo, los territorios colectivos, el gobierno indígena y el protector de indios y, finalmente, los discursos y las representaciones que sustentaban las relaciones de poder entre indígenas y élites políticas.
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“É pelo corpo que se reconhece a verdadeira negra?” : uma análise antropológica sobre a corporalidade negra feminina na cidade de Porto AlegreBueno, Josiane de Assis January 2017 (has links)
Nesta dissertação, resultado de um trabalho de pesquisa, busquei compreender de que maneira produtos escolhidos - seja para o cuidado da pele, dos cabelos, as roupas, os brinquedos, as revistas e até os programas de televisão - são capazes de impactar os modos de ser da mulher negra ao longo da vida. Para tanto, realizei trabalho de campo junto a um grupo de mulheres negras, conhecidas nas redes sociais como “Gurias Crespas e Cacheadas”, na cidade de Porto Alegre, na tentativa de conhecer o modo com que a corporalidade, a subjetividade e a etnicidade se articulam e produzem novas maneiras de ser e de estar no mundo. Os dados coletados nos espaços das redes sociais Facebook e WhatsApp, através de encontros presenciais e de entrevistas com participantes do grupo, são apresentados em permanente diálogo com a análise de materiais veiculados na mídia e bens de consumo que são referidos como importantes para as mulheres negras. Em diálogo com a bibliografia de referência, sugiro que o “corpo socialmente informado” é portador das histórias individuais e coletivas que orientam as formas de estar no mundo; ao mesmo tempo, a presença corporificada no mundo está constantemente imprimindo significados aos contextos em que está inserida. O que essa dissertação procurou mostrar é que o grupo “Gurias Crespas e Cacheadas” faz um trabalho de mediação entre esses dois sentidos da corporalidade. / This dissertation is the result of work of research that intends to understand the way the products are chosen – toward to care of the skin, of the hair, of the cloths, of the toys, the magazine and TV programs – are capable of to impact the ways of being of the black women throughout life. Was done field research with a group of black women, known as the social media as "Gurias Crespas e Cacheadas" in Porto Alegre City. The objective was to know the way that the corporeality, the subjectivity, and the ethnicity form new ways of being. The information was collected at spaces of the social media Facebook and WhatsApp, in face-to-face meetings and interview with the members of the group. These data are shown in dialogue with the analyses of materials and consumer goods that are important to black women. Acord to the bibliography of reference, the "social body informed' is to the bearer of individual and collective stories that direct the ways of being in the world; at the same time, the embodied presence in the world build meanings at the context. The dissertation tried to show that the group ‘Gurias Crespas e Cacheadas' do mediation work between the senses of the corporeality.
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CLUBE UNIÃO BENEFICENTE: O PROTAGONISMO PEDAGÓGICO DE UM CLUBE SOCIAL NEGRO NO MUNICÍPIO DE SÃO VICENTE DO SUL/RSJobim, Letícia Mossate 05 April 2013 (has links)
This research have the comprehension‟s purpose of the character what a negro social group at São Vicente‟s city/Rs-Brazil handled here like a pedagogic contrivance exerted in cultural and identifier process happen in another group that have had experiences about to be negro . This way, how the researched group realizes him into social context and what categories arrange his speeches given meaning to it. The theoretical approach is in Cultural studies using methodological techniques by Hybrid and Themes of Oral History and it was used minutes, documents and photos. From recurrences of narratives was determined what analysis‟s categories that discussed about these themes: The regulation‟s behavior that provides utmost visibility and admission of Negro in the society; The production of identify and apathy and to know such as they are set in motion through Social group like contrivance; The relation‟s exercises between to be able/to know; The ambiguity of color‟s speeches and the negotiation this speeches; The introduction of the pedagogic racial; and The hybridism that typified the Union club. The results of research found with this contrivance shaped by dynamic bailiwick of negotiations, adjustments, regulations, changes and alliances. It was evidenced that doesn‟t absolute true about Negro‟s culture and unique narratives too, but speeches, impersonations and social practices that vary according to the moments with are subjected. / Essa pesquisa teve por objetivo compreender o papel que um clube social negro existente no município de São Vicente do Sul/ RS exerceu no processo cultural e identitário de um grupo de pessoas que usufruíram deste lugar-comum. Buscou-se investigar também, de que forma foi conduzido e subjetivado no grupo pesquisado, um modo de ser negro‟ e, a partir de que categorias organizam seus discursos, dando a eles sentidos e significados. A abordagem teórica insere-se no campo dos Estudos Culturais, utilizando como metodologia, técnicas da História Oral Temática e Híbrida, pois, utiliza além da oralidade, outras fontes tais como atas, documentos e fotografias. A partir das recorrências nas narrativas foram definidas as categorias de análise que versaram sobre os seguintes temas: A regulação das condutas a fim de proporcionar maior visibilidade e aceitação do negro na sociedade; A produção das identidades e diferenças e, a forma com estas são acionadas pelo clube enquanto dispositivo; O exercício das relações poder-saber evidenciando atitudes e comportamentos de reação ao poder; A ambiguidade dos discursos de cor e a negociação destes discursos; A implantação da pedagogia da racialização e, por último, o hibridismo que caracterizou o clube União. Os resultados da pesquisa apontaram que este dispositivo configurou-se por um campo dinâmico de negociações, adaptações, regulações, trocas e alianças. Também evidenciaram que não existem verdades absolutas‟ sobre a cultura negra e tampouco narrativas únicas. Estas variam de acordo com os condicionamentos a que estão submetidas, ou seja, discursos, representações e práticas sociais.
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Identidade e comportamento lingüístico na percepção da comunidade plurilíngüe alemão-italiano-português de imigrante - RSKrug, Marcelo Jacó January 2004 (has links)
O presente estudo investiga o papel da língua na constituição da identidade e etnicidade dos grupos de base imigrante em contato em uma comunidade rural multilíngüe em português, italiano e alemão de Imigrante, no Rio Grande do Sul, Brasil. A concepção básica que subjaz a esse propósito é a de que a língua constitui um dos principais fatores de determinação da identidade e etnicidade de um grupo social, neste caso representado por descendentes de imigrantes alemães e italianos. A pergunta que orientou a pesquisa, na comunidade escolhida, é como se dá essa interrelação entre língua e identidade no contato entre dois grupos de fala contrastantes, germânico e românico, e ao mesmo tempo semelhantes, na medida em que compartilham o traço em comum de grupo minoritário falante de uma variedade dialetal aloglota oriunda da imigração a partir do século XIX. Tal objetivo envolveu quatro pontos essenciais: em primeiro lugar, pretendeu-se verificar o papel da língua na constituição de padrões de identidade, bem como se varia entre um grupo étnico e outro. Em segundo lugar, pretendeu-se analisar no sentido de sustentar a hipótese de uma identidade múltipla dos diferentes grupos étnicos e sociais em contato na comunidade e descrever os condicionadores dessa multiplicidade (situação, prestígio/estigmatização, duplicidade de comportamento). Em terceiro lugar, buscou-se reconhecer padrões identitários entre os diferentes grupos de falantes da comunidade, descrevendo meios e mecanismos de expressão/manifestação da identidade étnica no comportamento lingüístico dos falantes. E, por fim, objetivou-se reunir exemplos que atestam, no sentido inverso, o papel da identidade no comportamento lingüístico dos falantes da comunidade. A presente dissertação enquadra-se no âmbito de pesquisas do “bilingüismo, línguas em contato e identidade”, abordando tópicos como uso, manutenção e substituição de variedades lingüísticas minoritárias e majoritárias, identidade, estigmatização e preconceito lingüístico. Do ponto de vista teórico-metodológico, o estudo baseia-se em uma pesquisa qualitativa, no sentido amplo. Os resultados da pesquisa nos levaram a constatar que a língua continua sendo um dos principais fatores de identificação entre alemães, italianos e lusobrasileiros, e que tal se manifesta de forma múltipla e variável nas relações sociais da comunidade plurilíngüe. Revelou-se também que a constituição da identidade quanto ao uso e à manutenção/substituição da língua é mais forte entre os descendentes de alemães que entre os descendentes de italianos.
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