511 |
Fantasia e gozo na Folia do Papangu de Bezerros: operação ideológica de um produto cultural vivido como tradiçãoCAVALCANTI, Rodrigo César Tavares 25 February 2015 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2016-06-28T17:19:35Z
No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
(dig) Rodrigo Cavalcanti - Mestrado - 2015.pdf: 5072627 bytes, checksum: ee93c02997dad175a2f3146f88e28f68 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-28T17:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2
license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5)
(dig) Rodrigo Cavalcanti - Mestrado - 2015.pdf: 5072627 bytes, checksum: ee93c02997dad175a2f3146f88e28f68 (MD5)
Previous issue date: 2015-02-25 / FACEPE / O carnaval é uma data que se destaca no calendário brasileiro. Nessa época diversas festas acontecem por todo o país. Em Pernambuco já existem focos históricos de animação como o bloco do Galo da Madrugada, os palcos distribuídos pelo Recife Antigo e as fantasias das Ladeiras de Olinda. No interior chama a atenção a Folia do Papangu, uma festa conhecida pela presença dos Papangus, pessoas com o corpo inteiramente coberto por tecido e máscaras. Essa festa acontece desde o início do século passado e passou por diversas mudanças e hoje ela se configura como uma das maiores festas carnavalescas de Pernambuco. É um acontecimento repleto de referências culturais históricas da região oferecidas com o trato de um grande evento. As atrações da festa exercem um fascínio naqueles que a presenciam. A pesquisa então foca em entender como se dá esse encanto e a teoria zizekiana sobre o gozo no capitalismo orientou essa busca. Os foliões procuram na festa o gozo, que é estruturado pela fantasia. Observou-se tal experiência como construção sociohistórica e a análise de discurso foucaultiana foi adotada. Como resultados foram encontradas duas formações discursivas complementares que permitem o entendimento do funcionamento do gozo e da fantasia na Folia do Papangu. / Carnival is an outstanding time in brazilian calendar. Many festivities happen all around Brazil in this time. In Pernambuco there has been historic feasts such as Galo da Madrugada, Recife Antigo shows and the fantasies of Olinda. Bezerros, a small city of Pernambuco, draws attention with the Folia do Papangu feast. It is known as place where people covers themselves with fantasies and masks – the Papangu. Folia do Papangu is now one of the greatest feasts in Pernambuco. There, turists experiment an event full of historic and cultural elements with the profissioalism of a big spetacle. Folia do Papangu creates some kind of fascination. This research aims to understand this enchantment. For this, Zizek’s enjoyment theory was used. The people in this event seeks for enjoyment, wich is structured by fantasy, an ideia they have of reality. The research understood such an experience as discoursive and the Foucault’s discourse analysis was adopted. As result, two complementary discoursive formations rose and lead to the understaning of enjoyment and fantasy at Folia do Papangu
|
512 |
Educação e linguagem : as situações enunciativas do role-playing game (RPG) como ferramenta pedagógica de constituição da alteridadeJaques, Rafael Ramires 31 August 2016 (has links)
Fundamentada em pressupostos teóricos como Platão, Vygotsky, Ferdinand de Saussure e Émile Benveniste, esta pesquisa investiga se o Role-playing Game (RPG), também conhecido como Jogo de Representação de Papéis, constitui uma ferramenta favorável, no âmbito escolar, no apoio à constituição da alteridade por parte de alunos. A alteridade diz respeito ao reconhecimento do outro como parte constituinte de si mesmo, que, para Delors (1998), é uma das competências necessárias aos cidadãos do século XXI. O RPG, por ser um jogo falado, no qual os jogadores narram suas ações e constroem, em conjunto, uma história, só funciona por meio da enunciação, e esse é o caráter explorado nesta pesquisa. O estudo desenvolve-se a partir de uma abordagem interacionista, reunindo em seu corpus teórico autores da Linguística, da Filosofia e da Educação, tencionando compreender se as situações enunciativas, proporcionadas pelo RPG, podem ser utilizadas por educadores como forma de auxiliar seus alunos na compreensão do outro e da interdependência que caracteriza as relações pessoais. O RPG apresenta-se como um jogo que não está fundamentado na disputa, como a maioria dos jogos, mas no triunfo coletivo, por meio da cooperação. Essa natureza cooperativa do jogo é o que me permite investigar possíveis aplicações do Role-playing Game, no contexto escolar, de modo a potencializar a constituição da alteridade. / Fondée sur des présuppositions théoriques comme Platon, Vygotsky, Ferdinand de Saussure et Émile Benveniste, cette recherche explore si le Role-playing Game (RPG), aussi appelé Jeu de Rôle, constitue un outil favorable, dans un cadre scolaire, en support de la constitution de l’altérité par les étudiants. L’altérité concerne la reconnaissance de l’autre comme partie de soi même et, d’après Delors (1998), est une des compétences nécessaires aux citoyens du XXIème siècle. Le RPG, étant un jeu parlé, dans lequel les joueurs racontent leurs actions et construisent, en groupe, une histoire, ne fonctionne qu’au moyen de l’énonciation, et ceci est le caractère exploré dans cette recherche. L’étude se développe à partir d’une approche interactionnelle, joignant dans son corpus théorique des auteurs de la Linguistique, de la Philosophie et de l’Éducation, tout en essayant de comprendre si les situations énoncées, crées par le RPG, peuvent être utilisées par les éducateurs pour aider leurs élèves à comprendre l’autre et l’interdépendance qui caractérise les relations personnelles. Le RPG se présente comme un jeu qui n’est pas basé sur la dispute, comme la majorité des jeux, mais sur le triomphe collectif, grâce à la coopération. Cette nature coopérative du jeu me permet d’étudier les applications possibles du Role-playing Game, dans un contexte scolaire, afin d’améliorer la constitution de l’altérité.
|
513 |
Sedução e fantasia no pensamento freudianoIsaac, Josiane de Paula Lima 30 March 2006 (has links)
Orientador: Luiz Roberto Monzani / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-07T04:20:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Isaac_JosianedePaulaLima_M.pdf: 2641487 bytes, checksum: 06a860809f4e34ceca721d2c476f7016 (MD5)
Previous issue date: 2006 / Resumo: Esta dissertação tem como objetivo realizar uma leitura da obra de Sigmund Freud, principalmente dos textos escritos até 1920, orientados pelos conceitos de sedução e de fantasia. A teoria da sedução surgiu no início das formulações do pensamento psicanalítico de Freud, trazendo algumas noções fundamentais para todo o desenvolvimento posterior da teoria. Aparentemente, a sedução foi abandonada em 1897, abrindo espaço para o conceito de fantasia. A fantasia ocupou um lugar central no corpo teórico como expressão maior da realidade psíquica, e como tal, pôde ser entendida enquanto estrutura organizadora da experiência. A fantasia mostrou-se sempre articulada ao desejo, caracterizando o mundo psíquico. Por outro lado, Freud parece não abrir mão de um fundamento "real", externo ao psiquismo, que retomaria um evento original, e por isso mesmo mais efetivo. Dessa maneira, realizou-se uma discussão a respeito da relação entre realidade interna e realidade externa, tentando percorrer as várias nuances dessa relação. Por fim, rearticularam-se os conceitos freudianos de sedução e de fantasia usando as indicações de Laplanche e os textos de Freud a partir de 1933. Desse modo, foi feita uma tentativa de esclarecer as posições desses conceitos e suas articulações ao longo do pensamento freudiano / Abstract: This dissertation aims at accomplishing a reading of Sigmund Freud's work, especially of those texts written until 1920, oriented by the concepts of seduction and fantasy. The seduction theory appeared in the beginning of the formulations of Freud's psychoanalytic thought, bringing some fundamental notions for all the subsequent development of the theory. Apparently, the seduction was abandoned in 1897, making room for the concept of fantasy. Fantasy occupied a central place in the theoretical body as a major expression of psychic reality and, as such, could be understood as an organizing structure of the experience. Fantasy has always been shown as articulated to the desire, characterizing the psychic world. On the other hand, Freud seems not to give up a "real" fundament, external to the psychic world, which would resume an original, and thus more effective, event. According to this, we performed a discussion on the relation between the inner and outer realities, in an attempt to encompass the several features of this relation. At last, we rearticulated the Freudian concepts of seduction and fantasy using the indications of Laplanche and the texts of Freud from 1933 on. Accordingly, an attempt was made as to clarify the position of these concepts and their articulations throughout Freud's thought / Mestrado / Filosofia / Mestre em Filosofia
|
514 |
Modelagem topológica da possessão: sujeito e alteridade na umbanda / Topological modeling of possession: subject and alterity in UmbandaDaniela Bueno de Oliveira Americo de Godoy 14 March 2012 (has links)
Este trabalho tem por objetivo ensaiar aplicações de estruturas topológicas interpretadas psicanaliticamente ao estudo do transe de possessão na umbanda, entendido como enunciação irredutível ao estritamente verbal. Para esse efeito, o sujeito (instância enunciante) e o Outro (no caso, presentificado pelo mundo dos espíritos) são considerados como diferentes funções que se alternam em uma superfície moebiana (unilateral). Utiliza-se o método psicanalítico lacaniano em contextos sociais por meio de uma reconceptualização do método etnográfico, denominada de escuta participante, mediante participação e interação em terreiros de umbanda na qualidade de consulente. Com base no teorema geral das superfícies que, por meio de transformações homeomórficas, iguala três planos projetivos a um plano projetivo mais um toro, desenvolveu-se em linha com a topologia lacaniana duas vertentes de análise a partir do mapeamento da cadeia significante tecida na relação transferencial. Uma baseia-se no corte em oito interior e a outra no furo (estrutural à composição das superfícies). De um ponto de vista, a possessão pode ser compreendida em função da lógica inconsciente (fantasia), que relaciona as operações de produção do sujeito (alienação e separação) com a operação do corte que modifica sua estrutura, apresentando-o como dividido sem, no entanto, ser dois. De outro, ela pode ser compreendida como uma forma enunciativa que narra uma fantasia pressupondo uma escuta que não se restringe ao auditivo estrito senso, mas que é inclusiva do olhar e do cinestésico associado ao movimento. Com esta modelagem, alcança-se ampliar a pesquisa social e a escuta analítica a processos de enunciação espaço-temporais desatrelados da consciência, do psiquismo individual e da subordinação a uma concepção de interioridade psíquica os quais, por outro lado, também são desvinculados do social e da história como exteriores ao sujeito. / This work aims to assay applications of topological structures psychoanalytically interpreted to the study possession trance in Umbanda, which is comprehended as a kind of enunciation irreducible to strictly verbal. The subject (enunciative instance) and the Other (in this case, materialized in the spirits world) are considered as different functions that alter themselves in a moebian (one-sided) surface. The Lacanian psychoanalysis method is used in social contexts after reconceptualizing the ethnographic method, now denominated participant listening. The researcher participated and interacted in Umbanda temples in the capacity of consultant. Based on the general theorem of surfaces that, through homeomorphic transformations equals three projective planes into a projective plan plus a torus, two analytical versions were developed from the mapping of the significant chain webbed in the transferencial relationship. One relies on the interior eight cut and the other one on the hole (structural to the surfaces composition). In a point of view, the possession can be understood as derived from the unconscious logic (fantasy) that relates the operations of the subjects production (alienation and separation) with the cut operation that modifies the structure, presenting the divided subject but not in two pieces. From another point of view, the possession can be thought as an enunciative form that describes a fantasy, which is not restricted to the hearing strict sense, but includes the gaze and the kinesthetic associated with the movement. After this modeling, social research and analytical listening are amplified to space-time enunciation processes released from consciousness, from individual psychism and from the subordination of an interiority psychic conception. They are also disentailed from the social and the history comprehended as exterior to the subject.
|
515 |
Obediência, magia e crimes no romance Artemis Fowl, de Eoin ColferCarvalho, Alexandre da Silva 05 February 2018 (has links)
Submitted by Jaqueline Duarte (1157279@mackenzie.br) on 2018-04-23T17:37:49Z
No. of bitstreams: 2
Alexandre Silva Carvalho.pdf: 2805132 bytes, checksum: ae5ddf2552b3435c6130e079f10529df (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Eliana Barboza (eliana.silva1@mackenzie.br) on 2018-04-24T14:31:32Z (GMT) No. of bitstreams: 2
Alexandre Silva Carvalho.pdf: 2805132 bytes, checksum: ae5ddf2552b3435c6130e079f10529df (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-24T14:31:32Z (GMT). No. of bitstreams: 2
Alexandre Silva Carvalho.pdf: 2805132 bytes, checksum: ae5ddf2552b3435c6130e079f10529df (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2018-02-05 / This dissertation is aimed at considering the path taken by the characters Domovoi Butler, Holly Short and Mulch Diggums Escavator in the children’s novel Artemis Fowl (2001) by the Irish writer Eoin Colfer (1965-). In general, when one wants to analyze characters, the choice falls on the protagonist or the antagonist; in this case, the chosen characters are not the protagonists or antagonists in the classical sense, but secondary or supporting characters who collaborate directly with the development of the plot, at the same time they have own arcs of development. Butler, Short and Diggums will be taken for review only in the first of the eight books that make up this series. This dissertation will also take into account that the book is intended, as an editorial product, to the child and adolescent public and that transits between the genres fantasy and wonderful as its elaboration. We will take the theorist Peter Hunt (2010) regarding conceptualization and Nelly Novaes Coelho (2002) for what concerns the historical panorama of children’s literature. E. M. Forster (2009) is our theoretical reference to the reflection about character; to bring us closer to fantasy and wonderful genres, we will have Tzvetan Todorov (2008), David Roas (2011) and Rosemary Jackson (1981). / Esse trabalho tem como objetivo considerar o percurso realizado pelas personagens Domovoi Butler, Holly Short e Palha Escavator no romance infantojuvenil Artemis Fowl (2001), do escritor irlandês Eoin Colfer (1965-). De modo geral, quando se pretende analisar personagens, a escolha recai sobre a protagonista ou a antagonista; neste caso, as personagens escolhidas não são as protagonistas ou antagonistas em sentido clássico, mas personagens secundárias ou coadjuvantes que colaboram diretamente com o desenvolvimento do enredo, ao mesmo tempo em que possuem arcos próprios de desenvolvimento. Butler, Short e Escavator serão tomados para análise apenas no primeiro dos oito livros que compõem essa série. Essa dissertação também levará em conta que o livro destina-se, como produto editorial, ao público infantojuvenil e que transita entre os gêneros fantasy e maravilhoso quanto à sua elaboração. Tomaremos o teórico Peter Hunt (2010) no tocante à conceituação e Nelly Novaes Coelho (2002) para o que diz respeito ao panorama histórica da literatura infantojuvenil. E. M. Forster (2009) é o nosso referencial teórico quanto à reflexão da personagem; para nos aproximar dos gêneros fantasy e maravilhoso, contaremos com Tzvetan Todorov (2008), David Roas (2011) e Rosemary Jackson (1981).
|
516 |
Disciplina e dissipação na criação literária / Discipline and dissipation in creative writingTiago Novaes Lima 04 May 2017 (has links)
Este ensaio se dedica à tarefa sempre insuficiente de descrever e analisar a criação literária a partir de algumas circunstâncias específicas que podem amparar o ato de escrever. De um lado, a circunstância do escritor que conquista uma disciplina e se deixa absorver pelo devaneio da criação. Do outro, a do autor viajante, que se dissipa nas condições de errância e redescobrimento da própria língua, buscando abolir o destino e criar um estado de consciência estimulante para a própria literatura. Na tentativa de compreender o fenômeno nestes dois contextos, recorremos a dois conceitos da psicanálise freudiana: a fantasia dos sonhos diurnos e o inquietante familiar nas condições de exílio e de viagem / This essay focuses on the always-insufficient task of describing and analyzing literary creation from some specific circumstances that support the act of writing. On one hand, the situation of the writer who conquers a discipline and is absorbed by the reverie of creation. On the other, that of the travelling author, who dissipates himself in the conditions of wanderlust and rediscovery of his own language, seeking to abolish destiny and to create a stimulating state of consciousness for literature itself. In an attempt to understand the phenomenon in these two contexts, we use two concepts of Freudian psychoanalysis: the \"fantasy\" of daydreams and the \"uncanny\" in the conditions of exile and travel
|
517 |
Fadas, robôs, deuses e dragões: a literatura juvenil no ensino de Ciências / Fairies, robots, gods and dragons: juvenile literature in teaching scienceRosana Marques de Souza 18 March 2016 (has links)
Atualmente, a literatura juvenil é direcionada para o entretenimento e lazer do leitor, com personagens marcantes e histórias que despertam a imaginação por meio dos recursos da fantasia. Obras juvenis de sucesso e popularidade entre os jovens nos mostram que a leitura pode ser prazerosa quando não é obrigatória. Considerando o interesse dos jovens leitores em literatura de fantasia e entretenimento, com base nos estudos de pesquisadores dessa área e em nossa experiência em sala de aula, onde vimos que relacionar alguns temas científicos com a fantasia tornava a aula mais atrativa e compreensível para os alunos, decidimos explorar as possibilidades de aplicação das obras dessa vertente no ensino de Ciências. Selecionamos quatro séries juvenis para explorarmos suas potencialidades no ensino, são elas: Lucky Starr de Isaac Asimov, Artemis Fowl de Eoin Colfer, Como treinar seu dragão de Cressida Cowell e Percy Jackson e os Olimpianos de Rick Riordan. Estas séries possuem o enredo baseado em recursos da fantasia. O percurso gerativo do sentido da semiótica greimasiana, nos auxiliou como referencial de análise na verificação de como a ciência é representada nos livros de fantasia. De maneira geral, vimos que a ciência está presente nas séries de forma implícita, através da tecnologia e seres imaginários como fadas, deuses e dragões. Por ser mais recente e conhecido entre o público, selecionamos o livro O Ladrão de Raios, primeiro livro da série Percy Jackson e os Olimpianos, para o desenvolvimento de atividades e aplicação. As atividades foram aplicadas em uma escola municipal de São Paulo SP, dentro de um projeto de clube de leitura denominado LUCIA (Leituras Universais e Ciência Investigativa para Adolescentes), organizado pelo grupo de pesquisa no qual este trabalho faz parte. O público alvo foi formado por alunos do 8º e do 9º ano do ensino fundamental, com participação dos professores da escola e alunos de graduação da EACH-USP, que atuaram como monitores. Aplicamos duas atividades com uma hora e meia de duração cada, e nossos objetivos foram de verificar se os alunos perceberiam como a ciência estaria representada no livro O Ladrão de Raios, por meio da leitura de trechos da obra, discussão, elaboração de desenhos e questionários, que indicassem a compreensão dos alunos sobre a relação entre a ciência e a mitologia grega presente no livro. Como resultado, depreende-se que a obra escolhida foi viável para a discussão de temas científicos implícitos na história. Além do mais, acreditamos que a literatura juvenil, mais precisamente as obras lidas e admiradas pelos alunos, podem ser utilizadas em sala de aula, permitindo que a ciência seja divulgada, explorada e questionada por meio da fantasia. / Currently, juvenile literature is intended for entertainment and leisure of the reader, with remarkable characters and stories that awaken the imagination through fantasy resources. Juvenile works of success and popularity among young people show us that reading can be enjoyable when it is not mandatory. Taking into account the interest of young readers into fantasy and entertainment literature, based on the studies of researchers in this field and in our experience in the classroom, where we saw that relating some scientific issues with fantasy make the lessons more attractive and understandable for students we decided to explore the possibilities of application in teaching science. We have selected four juvenile series to explore their potential in teaching, they are: Lucky Starr by Isaac Asimov, Artemis Fowl by Eoin Colfer, How to Train Your Dragon by Cressida Cowell and Percy Jackson & the Olympians by Rick Riordan. These series have the plot based on fantasy resources. The generative trajectory of the greimasian semiotics helped us as an analytical reference in the verification of how science is represented in fantasy books. Overall, we have seen that science is implicitly present in series, through technology and imaginary beings such as fairies, gods and dragons. Because it is more recent and known among the public, we have selected the book The Lightning Thief, the first book of Percy Jackson & the Olympians series, for development activities and application. The activities were implemented in a public school of São Paulo-SP, in a book club project called LUCIA (Portuguese acronym for Universal Readings and Investigative Science for Teenagers), organized by the research group in which this work is part. The target audience consisted of students from the 8th and 9th grade of elementary school, with participation of school teachers and undergraduates of the EACH-USP, who acted as monitors. We applied two activities with an hour and a half each, and our goals were to assess whether the students would realize how science would be represented in the book The Lightning Thief, by reading the book excerpts, discussion, preparation of drawings and questionnaires, to indicate the students\' understanding of the relationship between science and Greek mythology in this book. As a result, it seems that the chosen literary work was feasible to discuss scientific issues implicit in the story. Moreover, we believe that juvenile literature, specifically the books that are read and admired by students, can be used in the classroom, allowing science to be disseminated, exploited and questioned through fantasy.
|
518 |
De la sérialité à la série télévisée fantastique : enjeux et réappropriation d'un genre / From Seriality to Fantastic TV Series : Issues and Reappropriation of a GenrePierre, Mathieu 29 January 2016 (has links)
La recherche universitaire sur les séries télévisées en France est relativement récente. Depuis plusieurs années, on peut remarquer que les séries ont acquis peu à peu une certaine forme de légitimité qui tend à se manifester à travers la manière dont le public les aborde. Le postulat de base lorsque l'on aborde la série télévisée est qu'elle serait un sous-genre du cinéma. Elle s'en démarquerait par son format particulier, son aspect feuilletonnesque permettant au spectateur de suivre une histoire sur du long terme, tout en s'identifiant plus facilement aux personnages dont il va suivre les pérégrinations pendant des semaines, voire des années. Pourtant si elle possède les marques du cinéma, ses références ainsi qu'un mode semblable de création et de production, elle est également à rapprocher de tous les avatars de la sérialité qui l'ont précédé (roman-feuilleton, radiodrama,etc.).Des budgets de plus en plus conséquents sont alloués à la création de séries aux États-Unis et l'on confie ces projets à des réalisateurs soucieux de se démarquer et de donner une profondeur à leur travail à travers des sujets les plus originaux possibles. On a pu voir alors depuis les années 90,la qualité de la série télévisée américaine s'imposer sur les autres et se développer à travers une myriade de thèmes différents. Comme pour les autres médias, nous désignons les séries à travers le prisme de la catégorie générique. La notion de genre, qu'elle soit littéraire, cinématographique ou autre, est très difficile à appréhender et à définir. C'est dans la continuité de ces recherches que j'envisage une étude approfondie du médium sériel dans laquelle il conviendrait de se demander si à travers cette notion du genre, la série télévisée américaine n'a fait que réemployer les outils qui étaient à sa disposition ou si, comme les autres arts, elle s'est construite à travers eux, se les appropriant et leur donnant de nouvelles formes. Il s'agit en réalité d'une défense de la série télévisée en tant que médium possédant ses propres codes esthétiques. Il faut alors pour cela choisir un genre connu pour ses formes, ses codes et ses mythes. En cela, le fantastique me semble parfaitement approprié à une étude de cette ampleur. En effet, le fantastique et plus précisément l'apparition du surnaturel est présent depuis toujours dans la culture populaire à travers la littérature,les arts plastiques et picturaux, la musique et le cinéma. Il est donc légitime que la série télévisée se soit appropriée ses thèmes et son imagerie. En partant de réflexions théoriques sur l'étude des formes narratives génériques comme celle de Todorov par exemple il sera possible de bâtir le point de départ de notre démarche. Afin de donner une profondeur au sujet et de pouvoir mener une étude concrète, il sera nécessaire de poursuivre cette réflexion sur le seul terrain de la série fictionnelle américaine contemporaine. Il conviendra alors d'étudier à travers des exemples relativement larges(True Blood, Angel, American Horror Story, Buffy, Charmed, Pushing Daisies, Medium,Supernatural, Game of Thrones, The Walking Dead, Teen Wolf, etc.) la manière dont la série américaine traite des thèmes, des figures et des mythes propres au fantastique. / Serial studies in France are relatively recent. But for several years, we can see that the series have gradually acquired some form of legitimacy that tends to manifest itself through the way the public addresses to it. The basic premise when we approach the television series is that it would be a cinema subgenre. It would be different by its format, its “feuilletonnesque” appearance allowing the viewer to follow a story in the long term, while more easily identify himself with the character she will follow the peregrinations for weeks or even years. Yet if it has the film marks, references and a similar mode of creation and production, it is also close to all the avatars of seriality that preceded (serial novel, radio drama, etc.).More and more budget is allocated to the creation of series in the United States and weentrust these projects to directors eager to stand and give a depth to their work through the most original topics. Then we have seen since the 90's, the quality of the American television series win over others and develop through a myriad of different themes. As other medias, we mean the series through the prism of the generic category. The notion of genre, whether in literature, cinema or otherwise, is very difficult to understand and define. This is a continuation of this research I plan a thorough study of the serial medium in which it would be appropriate to wonder if through this notion of gender, the American television series has only re-employ the tools that were available orif, like the other arts, it has been built through them, appropriating them and giving them new forms.This is actually a defense of the TV series as a medium with its own aesthetic codes. It is then necessary to choose a genre known for its shapes, its codes and myths. In this case, fantasy seems perfectly suitable for a study of this magnitude. Indeed, the fantastic and specifically the appearance of the supernatural is always present in popular culture through literature, visual and pictorial arts, music and film. It is therefore legitimate that the TV series will appropriate its themes and imagery. Starting from theoretical considerations of the study generic narrative forms like Todorov, for example, it will be possible to build the starting point of our thinking. To give depth to the subject and to take concrete study, it will be necessary to continue to reflect on the sole field of contemporary American fiction series. It should be studied through relatively broad examples (TrueBlood, Angel, American Horror Story, Buffy, Charmed, Pushing Daisies, Medium, Supernatural, Game of Thrones, The Walking Dead, Teen Wolf, etc.) of how the American series deals with themes, figures and myths to the fantastic.
|
519 |
Les interstices de la conversation dans les romans de Marcel Proust et Nathalie Sarraute / The interstices of conversation in Marcel Proust and Nathalie Sarraute's novelsMontier, Solenne 08 December 2017 (has links)
Si les romans de Proust et de Sarraute divergent par leurs ambitions autant que par leur style, la mise au jour des interstices de la conversation permet d’affirmer l’existence d’une filiation esthétique reliant les deux auteurs. Il s’agit de segments au discours direct qui, dans l’intervalle entre les répliques, mettent en mots ce qui aurait pu être dit ou ce qui a été dit ailleurs ou en d’autres temps, pour commenter, illustrer ou compléter l’échange en cours. Proust et Sarraute étoffent ainsi les coulisses et les entours de la conversation jusqu’à déplacer l’attention des paroles prononcées à leurs résonances imaginaires. Cette étude combine une approche diachronique et une approche synchronique pour analyser les formes, les enjeux et les effets de cette pratique singulière, révélatrice des termes de la relation intersubjective que les œuvres de Proust et de Sarraute s’attachent à interroger. Notre hypothèse est que les interstices donnent à voir des projections fantasmatiques, qui ne sont pas seulement produites par l’interaction mais l’influencent et façonnent en retour la relation à l’interlocuteur. Conçus comme des proliférations inventives aptes à reconfigurer les termes de l’interaction, ils opèrent une mise en retrait dans le champ imaginaire qui, loin d’être synonyme de solipsisme, participe à la construction du lien intersubjectif. Ils constituent un espace privilégié pour se mettre à la place de l’autre, propice à l’examen de la vie psychique et des modalités de l’empathie. Enfin, ils engagent une définition élargie du réel, incluant le virtuel et le possible, et proposent au lecteur un laboratoire existentiel l’invitant à questionner ses propres inter-actions. / Even if the novels written by Proust and by Sarraute are very different by their ambitions and by their style, uncovering the interstices of conversation makes it possible to affirm the existence of a filiation connecting the two authors. This phenomenon includes direct speech fragments used to convey what could have been said, or what have been said in a different place or a different time. The ongoing interaction can thus be commented, illustrated or completed. This is how Proust and Sarraute develop what underlies and surrounds the actual conversation, to indicate that imagination is more important than words spoken out loud. Relying on a diachronic and on a synchronic approach, this research analyses the forms, the stakes and the effects of this particular pratice that sheds a new light on the intersubjective relationship at the heart of Proust’s and Sarraute’s works. We defend the idea that the interstices are fantasmatic projections, produced by the interaction, but also affecting it in return, giving shape to the relationship with the interlocutor. Considered as an inventive growth able to alter the terms of the interaction, this phenomenon involves a certain withdrawal but, far from being a sign of solipsism, is crucial to strengthen the relationship. It offers a chosen space to put oneself’s in someone else’s place, suitable to examine inner life and empathy at work. Finally, it implies a broader definition of reality, including what is virtual and possible, and offers an existential laboratory that encourages the reader to question his own inter-actions.
|
520 |
"They can cut out the world as it is, and just move to the world of ideas." : A Qualitative Study on How Upper Secondary Teachers of English in Sweden Introduce Learners to Different Genres of Fiction.de Vries, Catharina, Strandberg, Emelie January 2018 (has links)
The aim of this study was to explore ways in which ESL (English as a Second Language) teachers introduce different forms of literary writing such as poems, plays, fiction, genres and fantasy in the ESL classroom. The main method used was semi-structured interviews with six upper secondary ESL teachers in the South of Sweden. The interview questions were analyzed taking into account current research within the area, and further based on our own experience. The benefits of using the fantasy genre in teaching was one of the main focuses for this study. The compiled results showed varying strategies to teaching fiction in general. Only fifty percent of the interviewed teachers would actively have chosen the fantasy genre in their teaching practice. However, the interviewees saw potential beneficial outcomes from using the fantasy genre. All but one would consider incorporating the fantasy genre in their future teaching. Despite the negative view on fantasy being an unhealthy escapism, the positive effects outweigh the negative. In conclusion, the results and the analysis are in line with the established author Lloyd Alexander who states the following: “Fantasy is hardly an escape from reality. It’s a way of understanding it.”
|
Page generated in 0.0682 seconds