• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 244
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 247
  • 247
  • 93
  • 66
  • 65
  • 62
  • 62
  • 53
  • 52
  • 50
  • 46
  • 42
  • 42
  • 39
  • 38
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
201

A filosofia da natureza em Hegel : um estudo da relação entre o lógico e o natural no contexto de um idealismo absoluto

Menk, Tomás Farcic January 2016 (has links)
Cette thèse propose étudier le passage entre la Science de la Logique et la Philosophie de la Nature sur le contexte de l'Encyclopédie des Sciences Philosophiques de 1830 et de la Science de la Logique de Hegel. Étant donné les plusieurs possibilités interprétatives de ce passage, on argumente qu'il existe une structure logique-métaphysique dont permet la connaissance de la nature en tant que science. À cette fin, on démontre que : 1 - La logique hégélienne a un double aspect, en tant que (la) logique [die Logik] et comme (le) logique [das Logische], logique celui qui se manifeste comme un discours spéculatif. 2 - Le logique, en tant que discours spéculatif, révèle logicité propre du naturel et l’unifie avec la logicité du penser. 3 – On oppose notre lecture à la lecture non-métaphysique de Hegel, qui nie le besoin d'une logique métaphysique pour comprendre la nature systématique du naturelle. En bref, ce travail est destiné à démontrer qu'il est possible de penser le naturel d'une façon aprioristique (ou métaphasique) sans que cela configure une projection ou adaptation du naturel au penser, mais aussi, une ampliation des déterminations du penser vers les choses naturelles. / Esta tese propõe analisar a ampliação da Ciência da Lógica para Filosofia da Natureza no contexto da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de 1830 e da Ciência da Lógica de Hegel. Dado as várias possibilidades interpretativas dessa ampliação, argumentamos que existe uma estrutura lógico-metafísica na realidade que permite conhecer a natureza enquanto ciência. Para tanto, iremos demonstrar que: 1 – Que a lógica hegeliana tem um duplo aspecto, enquanto a lógica (die Logik) e enquanto o lógico (das Logische), lógico este que se manifesta como um discurso especulativo. 2 – Que o lógico enquanto discurso especulativo desvenda a logicidade própria do natural e a unifica com a logicidade do pensar. 3 – Iremos contrapor nossa leitura a leitura não metafísica de Hegel, que nega a necessidade de uma metafísica lógica para compreender a sistematicidade do natural. Assim, tentaremos demonstrar que é possível pensar o natural de forma apriorística (ou metafísica) sem que isso configure uma projeção ou adaptação do natural ao pensar, mas sim, uma ampliação das determinações do pensar as coisas naturais. / This thesis studies the passage from the Science of Logic to the Naturphilosophie in the context of Hegel’s Encyclopedia of the Philosophical Sciences (1830) and Science of Logic. Due to the many possible interpretations of this passage, we argue that there is a logical-metaphysic structure in reality that makes it possible to know nature while science. For this purpose we demonstrate hereby that: 1 – Hegelian logic has a double aspect, while logic (die Logik) and logical (das Logische), the latter manifesting itself as speculative speech; 2 – the logical while speculative speech unravels the logicality inherent to the natural and unifies it with the logicality of thinking; 3 – we contrast our interpretation with Hegel’s non-metaphysic interpretation, which denies the necessity of logic metaphysics to understand the systematicness of the natural. Thus, we attempt to demonstrate that it is possible to think about the natural a priori (or metaphysically) without it being considered a projection or adaptation of the natural to thinking, but an expansion of the determinations of thinking the natural things.
202

Simpatia e sentimentos morais em David Hume / Sympathy and moral sentiments in David Hume

Silva, Jean Pedro Malavolta e January 2016 (has links)
O tema desta dissertação encontra-se na filosofia moral de David Hume, e este trabalho busca lançar luz sobre sua fundamentação a fim de esclarecer algumas dificuldades e ambiguidades. O problema aqui apresentado refere-se à natureza da simpatia e dos sentimentos morais na filosofia humeana, e visa determinar qual é o objeto adequado dos juízos morais e o status moral da simpatia enquanto produtora de conteúdo moral ou enquanto mecanismo de comunicação de sentimentos, bem como tratar de uma ambiguidade referente ao objeto próprio dos juízos morais e ao objeto próprio da simpatia. Isto será feito através de uma análise dos livros 2 e 3 do Tratado da Natureza Humana e nas Investigações dos Princípios da Moral das ocorrências do princípio da simpatia, atentando para seu papel no contexto de cada passagem e sua relação com as noções de prazer e dor, aprovação e desaprovação, no contexto da teoria moral humeana A tese de que apenas o caráter do agente ou motivo da ação pode ser objeto próprio de avaliação moral será problematizada através das relações que Hume estabelece entre os sentimentos de prazer e dor produzidos por ações e nossos sentimentos morais, onde não se trata do caráter ou motivo do agente, mas sim seus efeitos que constituem o objeto de avaliação moral, o que (tal como aponta o comentador Bernard Wand) poderia gerar ambiguidade em relação ao objeto próprio dos juízos morais ou dificuldades na explicação humeana para as avaliações morais. Minha intenção é esclarecer estas dificuldades e, através do exame de alguns outros comentadores da obra humeana, afastar a interpretação de Wand esclarecendo que não há ambiguidade ou circularidade entre causa e efeito dos juízos morais na teoria humeana. Ao longo deste procedimento, serão examinadas dificuldades que também dizem respeito às correções e às condições necessárias de operação adequada do mecanismo da simpatia, a fim de oferecer uma explicação coerente com os propósitos de Hume de explicar as origens de nossa aprovação e desaprovação morais a partir de um princípio geral de explicação. / The subject of this dissertation is in David Hume's moral philosophy, and this work seeks to cast light on its fundaments in order to clarify some difficulties and ambiguities. The problem here presented refers to the nature of sympathy and moral sentiments in Humean philosophy, and is aimed in determinate the proper object of moral judgment and the moral status of sympathy as source of moral content or as a mechanism of communication of sentiments, as well as solve an ambiguity concerning the proper object of moral judgments and the proper object of sympathy. This shall be done through an analysis of the books 2 and 3 of the Treatise of Human Nature and the Enquiries Concerning The Principles os Morals of the occurrences of the principle of sympathy, paying attention to its role in the context of each account and its relations with the notions of pleasure and pain, approval and disapproval in the context of the Humean moral theory The thesis that only the agent's motive or character can be the object of moral valuation will be problematized through the relations Hume establishes between the feelings of pleasure and pain produced by actions and our moral feelings, where it is not the agent’s character or motive, but its consequences, which constitute the object of moral appraisals, and this (as Bernard Wand points) might constitute an ambiguity concerning the proper object of moral evaluation. My intention is to clarify this difficulties and, through the analysis of other critics of Hume, refusing Wands interpretation and clarifying that there is no ambiguity and no circularity between the cause and effect of moral judgment in Hume’s theory. Throughout this procedure, difficulties will be examined concerning the corrections and the necessary conditions for sympathy’s proper operation, in order to offer a coherent explanation with Hume purposes of explaining the origins of our moral approval and disapproval from a general principle of explanation.
203

Queda e elevação : Hegel, Schelling e Kierkegaard

Pinzetta, Inácio January 2012 (has links)
Esta tese objetiva investigar a questão do mal a partir da visão hegeliana, schellinguiana e kierkegaardiana, tomando como referência principal o tema da queda a qual pressupõe um estado original de felicidade e perfeição do ser humano no paraíso (Gn 3) e que foi perdido em vista da transgressão à norma estabelecida por Deus de não se poder comer do fruto da árvore do bem e do mal. Para Hegel, nunca houve esse estado originário de felicidade, e por isso, tanto o bem quanto o mal devem ser estudados a partir da visão no qual o homem está inserido, a história universal. O homem, segundo Hegel, é espírito e como tal, na sua origem ainda não é o que deve ser, não tem consciência de si, não se sabe como espírito, assim, nesse registro, é mau, e deve fazer o seu percurso na história para efetivar esse seu dever ser, na dualidade bem e mal, e chegar ao estado de reconciliação. Para Hegel, se se quiser ficar no âmbito da metáfora do paraíso, este é uma conquista alcançada pelo próprio homem que se alça de seu estado de animalidade para efetivar-se como espírito. Hegel não tem uma obra especifica sobre o tema do mal e da conciliação, mas ele é tratado em diversas de suas obras, principalmente na “Fenomenologia do espírito”, “Lições sobre a filosofia da história” nos cursos berlinenses de 1821, 1824, 1827 e 1831, compilados na obra “Lições sobre filosofia da religião”. O mal está entrelaçado com o livre arbítrio (Willkür). Schelling investiga a questão do mal em muitas de suas obras, mas esta tese se centraliza em “Filosofia e religião” (1804), “Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana e os objetos a ela conexos” (1809) e “Preleções privadas de Stuttgart” (1810). Nessas obras, o mal está imbricado com as questões do fundamento, da liberdade e do livre arbítrio. A redenção humana se efetiva na relação amorosa do homem com Deus. O tema do mal, em Kierkegaard, é abordado, principalmente em “O conceito de angústia” a partir da perspectiva do observador psicológico que adentra na alma humana e ali analisa a possibilidade e a efetivação do mal (pecado hereditário) que acessa em cada indivíduo do mesmo modo como ingressara em Adão, isto é, por meio de um salto. O mal, portanto, se pressupõe a si mesmo. Nesse livro e na obra kierkegaardiana, percorre, do início ao fim, o indivíduo, categoria essencial no pensamento do filósofo dinamarquês. O homem, como indivíduo que é, diante de Deus é sempre culpado. É responsável, por tanto, pelo bem e pelo mal que faz. Sua tarefa será a de edificar-se a partir do fundamento do amor. Nesses três autores, o mal é uma transgressão do homem à sua própria humanidade, transgressão à ordem que deveria ser harmoniosa e que será superada, essa transgressão, em Hegel, pela reconciliação, em Schelling e Kierkegaard, pelo amor que é a prática do bem. / This thesis aims to investigate the question of evil from hegelian, schellinguian and kierkegaardian’s vision, with main reference to the theme of the fall which presupposes an original state of happiness and perfection of human being in Paradise (Gen 3) ) and that was lost in view of transgression to the norm established by God not to eat of the fruit of the good and evil tree. To Hegel, there has never been such original state of happiness and, therefore, both good and evil must be studied from the perspective in which man is inserted, the universal history. The man, according to Hegel, is the spirit and as such, in his origin is still not what he should be because he has no self-consciousness, he is not known as a spirit, so in this record, he is bad, and should make his journey in history to make this, his duty to be, in duality good and evil, and reach the State of reconciliation. For Hegel, if want to stay under the metaphor of paradise, this is an achievement attained by man himself who rises from his state of animality to become effective as spirit. Hegel does not have a specific work on the subject of evil and conciliation, but it is treated in several of his works, most notably in "Phenomenology of Spirit," "Lectures on the philosophy of history" in the Berliners courses of 1821, 1824, 1827 e 1831, compiled in the book "Lectures about philosophy of religion." The evil is entwined with the free will (Willkur). Schelling investigates the question of evil in many of his works, but this thesis centers on "Philosophy and Religion" (1804), "Philosophical Investigations about the essence of human freedom and the objects related to it" (1809) and "Stuttgart private Lectures" (1810). In these works, evil is interwoven with the issues of the plea of freedom and free will. The human redemption is realized in the love relationship with God. The theme of evil, in Kierkegaard, is discussed, especially in "The Concept of Dread," from the perspective of psychological observer that enters in the human soul and there analyzes the possibility and realization of evil (inherited sin) that accesses on every individual in the same way as he started in Adam, i.e. through a jump. Evil, therefore, assumed to himself. In this book and in the Kierkegaardian works, it goes, from beginning to the end, the individual, essential category in Danish philosopher's thought. Man as an individual, in the presence of God is always guilty. He is responsible, consequently, for the good and for the evil that he does. His task will be to build from the basis of love. In these three authors, the evil is a transgression of the man to his humanity itself, transgression to the order that should be harmonious and that will be surpassed. This transgression, in Hegel, for the reconciliation, in Schelling and Kierkegaard, for the love that is the practice of the good.
204

O juízo como subordinação intensional e a Analítica Transcendental da Crítica da Razão Pura

Godoy, Evandro C. January 2014 (has links)
Interpretações com diferentes nuances têm sido oferecidas para a concepção de juízo enunciada na Crítica da Razão Pura, mas, grosso modo, pode-se classificálas sob duas linhas gerais, a interpretação analítica e a interpretação a partir de Port-Royal. Ambas as linhas interpretativas, entretanto, se identificam na tese de que no juízo são também subordinadas representações singulares. Esta concepção, designada de interpretação extensional do juízo, leva de modo geral a uma leitura pouco caridosa da obra. A finalidade deste texto é propor e esboçar a defesa de outro modo de conceber o juízo pautado pelas seguintes teses: i) intuições e conceitos não se relacionam no ou pelo juízo; ii) a relação extensional não é suficiente para a determinação de qual conceito é superior ou inferior (gênero ou espécie) e iii) a relação que estabelece a série intensional do conceito determina a hierarquia superior/inferior e por isto é a relação de maior relevância cognitiva. Fazendo frente à concepção extensional, a proposta aqui defendida é designada de interpretação intensional e demanda que a distinção entre intuições e conceitos seja levada às últimas consequências. A potência elucidativa e a conformidade com o texto desta abordagem do juízo mostram-se pela possibilidade de compatibilização das diferentes partes da Analítica transcendental, mesmo aquelas que a literatura secundária tende a descartar ou atribuir pouco significado. Na esteira da elaboração desta compatibilização, após a apresentação e defesa da concepção intensional do juízo, o texto trata em sequência da Dedução metafísica, da Dedução transcendental, do Esquematismo e dos Princípios, procurando ressaltar a interconexão e articulação destas partes, que é calcada na mediação da relação entre os produtos do entendimento e da sensibilidade pela imaginação. Assim, apesar de partir da concepção de juízo, o objetivo do texto é buscar uma leitura da obra magna de Kant que prioriza a consistência. A compatibilização da concepção de juízo com as partes mais relevantes da Analítica – principalmente para o que pesa para o problema da possibilidade de juízos sintéticos a priori – é uma conquista considerável, mas este estudo representa passos, que embora sejam fundamentais, são apenas iniciais na compreensão do idealismo transcendental. / Interpretations with different nuances have been offered for the conception of judgment set out in the Critique of Pure Reason, but, roughly speaking, one can classify them under two broad lines, named, analytic interpretation and interpretation from Port-Royal. However, both lines identify itself under the thesis that in judgments are also subordinate singular representations. This conception, designated here extensional interpretation of judgment, commonly leads to an uncharitable reading of the work. The objective of this text is to propose and outline the defense of another conception of judgment, guided by the following theses: i) intuitions and concepts do not relate in or by means of judgment, ii) the extensional relation is not sufficient to determine which concept is higher or lower (genus or species) and iii) the relation which establishes the intensional series of concept is that one which determines the higher/lower hierarchy and that is the relationship of more cognitive relevance. Contrasting to extensional conception, the proposal advocated here is named of intensional interpretation and demands to take the distinction between intuitions and concepts until its ultimate consequences. The explanatory power and accordance with text of this approach of judgment shows itself by reconciling different parts of the Transcendental Analytic, even those that secondary literature tends to dismiss or assign little significance. In the development of this compatibility, after the presentation and defense of intensional conception of judgment, the text addresses sequentially the Metaphysical Deduction, the Transcendental Deduction, the Schematism and the Principles, seeking to emphasize the linkage and interconnection of these parts, which is modeled on mediation of imagination in the relationship between the products of understanding and sensibility. Therefore, although starting from the conception of judgment, the purpose of the text is to seek a reading of Kant's greatest work that prioritizes consistency. Presenting the compatibility of conception of judgment with the most relevant parts of Analytic – mainly for the concern of the possibility of synthetic a priori judgments – is a considerable achievement, but this study represents steps that, although fundamentals, are just initials to the understanding of transcendental idealism.
205

Hegel sobre o aparecer : os conceitos de aparência (schein) e fenômeno (erscheinung) na Ciência da Lógica

Miranda, Marloren Lopes January 2014 (has links)
A partir da publicação da Crítica da Razão Pura, Kant, na tentativa de colocar a metafísica no caminho da ciência e determinar o que podemos conhecer, recoloca o problema do conhecimento sob uma distinção fundamental: como as coisas são em si mesmas e como essas coisas aparecem para nós. Kant defende, no idealismo transcendental, que nós só podemos conhecer as coisas como elas aparecem, e não podemos conhecê-las como são. Segundo ele, temos uma estrutura a priori determinada, que possibilita o conhecimento das coisas de certa maneira, a saber, sob essas nossas condições de experimentá-las e que, ao mesmo tempo, impossibilita-nos sairmos do nosso ponto de vista e conhecer as coisas como são nelas mesmas, isto é, abstraindo essas condições – e, porque o modo que as coisas aparecem para nós depende dessas condições, se abstrairmos tais condições, as coisas apareceriam de outra maneira; maneira a qual, portanto, não podemos conhecer. Assim, só podemos fazer ciência das coisas como aparecem, e não como são nelas mesmas. Para Hegel, se partimos desse pressuposto, tudo o que podemos conseguir produzir são meras opiniões, e não ciência: é preciso que possamos saber como as coisas são nelas mesmas para que haja conhecimento. Segundo Hegel, podemos conhecer as coisas como elas são, não apenas porque temos condições subjetivas de conhecê-las como elas aparecem, mas porque elas aparecem como são para nós. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa é reconstruir a ressignificação hegeliana do aparecer e suas variações conceituais, mais precisamente os conceitos de aparência (Schein) e de fenômeno (Erscheinung) sob a óptica da Ciência da Lógica hegeliana. Para tanto, a presente pesquisa divide-se em três capítulos centrais. No primeiro capítulo, investigaremos o que Kant, na Crítica da Razão Pura, e Hegel, principalmente na Fenomenologia do Espírito, compreendem por ciência e sua relação com a Filosofia. No segundo capítulo, investigaremos o que ambos compreendem por lógica e seu papel para o conhecimento, buscando métodos diferentes para o desenvolvimento de seus sistemas, a partir da Crítica e da Ciência da Lógica. No terceiro capítulo, estabelecemos como Hegel ressignifica o aparecer e o apresenta como um processo lógico de aparecimento dos objetos no mundo, a partir de um aprofundamento da Doutrina da Essência da Ciência da Lógica, buscando, por fim, esclarecer precisamente porque, para Hegel, as distinções kantianas de fenômeno e coisa em si não cumprem o papel de colaborar para a Filosofia seguir o caminho de uma Ciência. / Since the publication of Critique of Pure Reason, Kant, in an attempt to place metaphysics in the way to science and determine what we can know, replace the problem of knowledge in a fundamental distinction: how things are in themselves and how those things appear to us. In transcendental idealism, Kant advocates that we only can know the things as they look like and cannot know them as they are. According to him, we have a determined a priori structure that enables us to know things in certain way, namely, into our conditions to experience them, and that, at the same time, preclude us from leave our point of view and know things as they are, that is, abstracting these conditions – and, for the reason the way things appear to us depends on these conditions, if we abstract them, things would appear in another way: a way that we cannot know. Therefore, we can only make science of things as they appear, and cannot make science of things as they are in themselves. To Hegel, if we start from this presupposition, we can only produce mere opinions, and not science; we need to know how things are in themselves if we want to have knowledge. According to Hegel, we can know things as they are, not only because we have subjective conditions to know them how they appear, but because they appear as they are to us. Thus, the objective of this work is to rebuild the Hegelian reframing of the appear (Scheinen), and its conceptual variations, precisely the concepts of appearance (Schein) and appearance (Erscheinung) in the point of view of the Science of Logic. For this purpose, this work is divided in three central chapters. In the first chapter, we will inquire Kant’s and Hegel’s understanding of science and its relation to Philosophy, mainly in Critic of Pure Reason and Phenomenology of Spirit. In the second chapter, we will inquire their comprehension of logic and its role to knowledge, pursuing different methods to the development of their systems, according to the Critic and Science of Logic. In the third chapter, from a deep reading of the Doctrine of Essence, in the Science of Logic, we will set up how Hegel reframes the appear (Scheinen), and presents it as a logical process of appearance of objects in the world. By the end, we will try to clarify precisely why, to Hegel, the Kantian distinctions of appearance (Erscheinung) and thing in themselves do not play the role of helping Philosophy to follow the way to Science.
206

O ceticismo de Hume no Tratado da natureza humana : uma abordagem a partir da discussão sobre a distinção entre qualidades primárias e secundárias

Santos, Rafael Bittencourt January 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo mostrar que o ceticismo resultante do Livro I do Tratado da Natureza Humana não pode ser fundado na suposta descoberta, por parte de Hume, de uma oposição entre os princípios que considera fundamentais para a natureza humana. Isso porque a factualidade dessa oposição seria defectiva para a filosofia humeana, uma vez que solapa a distinção entre princípios universais e princípios variáveis, essencial para a distinção entre princípios que devem ser aceitos e que devem ser rejeitados; porque um ceticismo dessa natureza é próprio do fideísmo corrente na Renascença e na Modernidade; e porque a impossibilidade do conhecimento resultante dessa oposição acarretaria na eliminação do estímulo à filosofia. Para negar tal oposição, é preciso afirmar que Hume nega a distinção ontológica entre as qualidades primárias e secundárias, que é a sua raiz. Isso pode ser feito a partir da apreciação da Parte 2 do Livro I do Tratado da Natureza Humana. É também preciso mostrar a possibilidade da existência dos corpos, o que é feito a partir da análise de trechos da Parte 4 do Livro I. Isso feito, uma nova perspectiva sobre a filosofia humeana se apresenta concernindo à natureza do seu ceticismo – um que se constitui pela insegurança – e à relação entre a razão e os instintos naturais – uma relação harmônica, antes que conflituosa. / This work aims to show that the resulting skepticism of Book I of the Treatise of Human Nature cannot be founded on the alleged discovery, by Hume, of an opposition between the principles which he considers fundamentals to human nature. This because the factuality of this opposition would be defective for the Humean philosophy as it undermines the distinction between universal principles and changeable principles, essential to distinguish between those principles which must be accepted and those which must be rejected; because a skepticism of this nature is proper of the current Fideism in the Renaissance and Modernity; and because the impossibility of knowledge that is consequence of this opposition would lead to the removing of the stimulus to philosophy. To deny such opposition, we must affirm that Hume denies the ontological distinction between primary and secondary qualities, that is its root. This can be done from the consideration of Part 2 of Book I of the Treatise of Human Nature. It is also necessary to show the possibility of the existence of bodies, what is done by the analysis of excerpts of Part 4 of Book I. That done, a new perspective on the Humean philosophy about the nature of its skepticism – one that is constituted by insecurity – and about the relation between reason and natural instincts – a harmonic relation, rather than confrontational – is presented.
207

A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de Nietzsche

Oselame, Valmor Luiz January 2006 (has links)
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadra-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais. Somente dentro deste conjunto de conceitos a Vontade de Poder se sobressai não só como a expressão da vida, mas também como seu enaltecimento. A vida ou se fortalece continuamente ou perece. A maioria dos intérpretes, no entanto, se dedicou a analisar a expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – sob o aspecto metafísico. Aqui são analisados seis entre os principais – Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers – sendo que para alguns a expressão é um princípio metafísico e para outros não. A expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – nas obras de Nietzsche, tanto nas que foram publicadas como nas que não foram, não tem essa conotação metafísica. Nietzsche, pelo menos, não estava preocupado com a questão metafísica da Vontade de Poder. Sua preocupação era com a vida, e a vida neste mundo, que havia, segundo ele, perdido o sentido porque se fundamentou sobre valores supostamente absolutos e eternos, mas que ao perderem sua validade possibilitaram o surgimento do niilismo. Para Nietzsche, portanto, a Vontade de Poder é enaltecimento da vida – e nada mais! / The Will to Power on Nietzsche’s thought is the expression of life, without another connection, such metaphysical, religious, moral or psychological. For his understanding with phylosofema was been analyzed another correlated concepts, such like life and existence; the life purely biological and the existence the psychological construction which ascribes a sense to life; human being, like the being which constructs itself, creating and developing specific characteristics like the reason, the intelligence, the memory, the will and the conscience; the knowledge, as resource for existence’s construction. For the understanding of this human being, on Nietzsche’s thought, is necessary to frame it within of that which he call historical spirit, civilization, world and vital forces. Only within this concept’s complex the Will to Power excels so far the life’s expression as his enhancement. The life either continually grows or perishes. The interpreter’s majority, however, applied oneself to analyze the expression Will to Power – Wille zur Macht – under the metaphysical aspect. Here are analyzed six among the principals, Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers; this expression is a metaphysical principle for some and not for others. The expression Will to Power – Wille zur Macht – in Nietzsche’s works so in published as in unpublished, hasn’t that metaphysical connection. Nietzsche, at least, hasn’t worried with the metaphysical question of will to power. His preoccupation has with the life, and the life in this world, which, according to Nietzsche, has lost the sense because substantiate itself upon values so-called absolute and eternal, but that losing his validity enabled the nihilism’s emergence. Hence for Nietzsche the will to power is life’s enhancement – and nothing besides!
208

O sistema de filosofia transcendental de Schopenhauer : uma interpretação e defesa / Schopenhauer’s system of transcendental philosophy: an interpretation and defense

Teles, Alexandre January 2009 (has links)
Neste trabalho é apresentada e defendida a tese segundo a qual o projeto filosófico de Arthur Schopenhauer deve ser entendido como o estabelecimento de um sistema de filosofia transcendental, constituído de uma teoria da experiência coordenada a uma teoria geral das faculdades cognitivas e a um “primeiro princípio”, que apresentamos e discutimos. Assim compreendida, a filosofia de Schopenhauer guarda uma relação peculiar de continuidade com a filosofia transcendental de Kant: herda e reformula o projeto de Karl Leonhard Reinhold, articulado em resposta aos céticos Salomon Maimon e Gottlob Ernst Schulze, edificando um sistema de filosofia transcendental que contempla as ambições fundacionistas presentes no projeto de Reinhold, as críticas que esse projeto recebera e críticas endereçadas à própria teoria da experiência de Kant no contexto de recepção da Crítica da Razão Pura. / In this work is presented and defended the thesis according to which Arthur Schopenhauer’s philosophical project should be understood as aiming at putting forward a system of transcendental philosophy. That system comprises a theory of experience coordinated to a general theory of cognitive faculties and to a “first principle” which we present and discuss. So understood, Schopenhauer’s philosophy exhibits a peculiar relationship of continuity with Kant’s transcendental philosophy: it inherits and reformulates Karl Leonhard Reinhold’s project as it was conceived in response to the skeptics Salomon Maimon and Gottlob Ernst Schulze, building a system of transcendental philosophy which encompasses the foundationalist ambitions of Reinhold’s project and the criticisms which that project had received, as much as some criticisms which was addressed at Kant’s theory of experience itself in the context of reception of the Critique of Pure Reason.
209

Hegel e a formação para a liberdade

Silva, Matheus Pelegrino da January 2010 (has links)
A presente dissertação analisa o modo como Hegel concebe e defende um modelo de formação do indivíduo para a liberdade. Com tal propósito em vista, a dialética do senhor e do escravo é analisada, inicialmente em um estudo sobre as circunstâncias em que tal situação ocorre, e, posteriormente, com o propósito de apontar de que modo este tema da filosofia hegeliana contribui para a caracterização de sua perspectiva no que diz respeito à questão da formação de um indivíduo livre. Em um segundo estágio, são apresentadas as diferentes instâncias pelas quais passa o indivíduo em seu percurso de formação, e é analisado em que medida tais instâncias cumprem os objetivos a elas atribuídos. Nesse contexto, o trabalho é objeto de especial atenção, sendo apresentado como meio de libertar o indivíduo de suas necessidades. São expostas as relações existentes entre as necessidades e os meios para a satisfação das mesmas, assim como um dos impedimentos à satisfação das necessidades, a pobreza. Em seguida, as soluções propostas por Hegel são apresentadas, e igualmente o são as críticas que lhe podem ser interpostas. Como desenvolvimento subseqüente, estuda-se o surgimento da plebe como resultado da pobreza, e, vinculado a este tema, como seria possível combater o comportamento egoísta que se apresenta tanto entre os membros da plebe quanto entre os membros de diferentes grupos da sociedade. Também são avaliados os motivos apresentados para justificar a punição dos criminosos e a possibilidade de que a punição esteja vinculada à formação do indivíduo para a liberdade. Por fim, na conclusão são reunidos os resultados parciais para elaborar uma análise conjunta do projeto de Hegel e igualmente da cogência dos argumentos que o apóiam. / The present dissertation analyzes how Hegel conceives and defends a model of formation for freedom of the individual. Taking this purpose in view, the master-slave dialectic is analyzed, initially in a study about the circumstances in which this situation takes place, and, posteriorly, with the purpose of pointing out how this issue of Hegelian’s philosophy contributes for a characterization of his perspective regarding the question of the formation of a free individual. In a second stage, are presented the many instances through which the individual goes in his or her journey of formation, and it is analyzed in which extent such instances fulfill the objectives ascribed to them. In this context, the work is an object of especial attention, being presented as a means of freeing the individual from his or her needs. The existing relations between the needs and the means for satisfying them are exposed, as well as one of the impediments to the satisfaction of the needs, poverty. On the sequence, the solutions proposed by Hegel are presented, as well as the critiques that can be interposed to them. As a subsequent development, the emergence of the rabble, as a result of poverty, is studied, and, connected to this issue, how it would be possible to fight the selfish behavior that is presented either in the members of the rabble or in the members of the many groups of the society. Also the reasons presented in order to justify the punishment of the criminals are evaluated, as well as the possibility that the punishment is bonded to a formation of the individual for freedom. At last, in the conclusion the partial results are assembled, in order to elaborate a complete analysis of Hegel’s project, as well as of the cogency of the arguments that support it.
210

A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de Nietzsche

Oselame, Valmor Luiz January 2006 (has links)
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadra-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais. Somente dentro deste conjunto de conceitos a Vontade de Poder se sobressai não só como a expressão da vida, mas também como seu enaltecimento. A vida ou se fortalece continuamente ou perece. A maioria dos intérpretes, no entanto, se dedicou a analisar a expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – sob o aspecto metafísico. Aqui são analisados seis entre os principais – Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers – sendo que para alguns a expressão é um princípio metafísico e para outros não. A expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – nas obras de Nietzsche, tanto nas que foram publicadas como nas que não foram, não tem essa conotação metafísica. Nietzsche, pelo menos, não estava preocupado com a questão metafísica da Vontade de Poder. Sua preocupação era com a vida, e a vida neste mundo, que havia, segundo ele, perdido o sentido porque se fundamentou sobre valores supostamente absolutos e eternos, mas que ao perderem sua validade possibilitaram o surgimento do niilismo. Para Nietzsche, portanto, a Vontade de Poder é enaltecimento da vida – e nada mais! / The Will to Power on Nietzsche’s thought is the expression of life, without another connection, such metaphysical, religious, moral or psychological. For his understanding with phylosofema was been analyzed another correlated concepts, such like life and existence; the life purely biological and the existence the psychological construction which ascribes a sense to life; human being, like the being which constructs itself, creating and developing specific characteristics like the reason, the intelligence, the memory, the will and the conscience; the knowledge, as resource for existence’s construction. For the understanding of this human being, on Nietzsche’s thought, is necessary to frame it within of that which he call historical spirit, civilization, world and vital forces. Only within this concept’s complex the Will to Power excels so far the life’s expression as his enhancement. The life either continually grows or perishes. The interpreter’s majority, however, applied oneself to analyze the expression Will to Power – Wille zur Macht – under the metaphysical aspect. Here are analyzed six among the principals, Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers; this expression is a metaphysical principle for some and not for others. The expression Will to Power – Wille zur Macht – in Nietzsche’s works so in published as in unpublished, hasn’t that metaphysical connection. Nietzsche, at least, hasn’t worried with the metaphysical question of will to power. His preoccupation has with the life, and the life in this world, which, according to Nietzsche, has lost the sense because substantiate itself upon values so-called absolute and eternal, but that losing his validity enabled the nihilism’s emergence. Hence for Nietzsche the will to power is life’s enhancement – and nothing besides!

Page generated in 0.0854 seconds