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[fr] LES PERCEPTIONS INCONSCIENTES DANS LA PENSÉE DE GOTTFRIED W. LEIBNIZ / [pt] AS PERCEPÇÕES INCONSCIENTES NO PENSAMENTO DE GOTTFRIED W. LEIBNIZ

MICHAEL PONTES DE ABREU 09 January 2004 (has links)
[pt] Atentando para a importância manifesta que as percepções inconscientes desempenham no pensamento de Leibniz, essa pesquisa tem por objetivo apresentar um exame minucioso de sua natureza, e de como elas se inserem nas argumentações desenvolvidas pelo filósofo. Para tanto, elegemos a obra Novos Ensaios sobre o Entendimento Humano (1704) como base de nossas investigações, por considerarmos que ela seja o escrito onde o autor mais minuciosamente trata do tema que nos propomos a examinar. Participando quase que integralmente de todos os temas analisados por Leibniz nos Novos Ensaios, o conceito de percepção inconsciente, além de apresentar uma grande amplitude teórica, adquire também um número considerável de matizes conforme se insere nos diferentes contextos examinados, perfazendo um conceito de difícil entendimento. Por conta disso, dividimos nossa Dissertação em duas partes, buscando compreender in abstrato, ou seja, da maneira mais geral possível, qual a natureza dessas percepções, para apenas em seguida analisarmos como elas efetivamente se inserem nas diferentes temáticas examinadas na obra, a saber: conhecimento, moral, psicologia e metafísica. / [fr] Le but de cette recherche est l`examen détaillé du concept de perception inconsciente dans la pensée de Leibniz, et du rôle - par ailleurs fondamental - que lui est assigné dans l`argumentation developpée par l`auteur. Pour ce faire, nous avons élu les Nouveaux essais sur l`entendement humain (1704) comme la base de notre investigation. La raison de ce choix ne saurait sinon se rattacher au traitement minutieux donné par Leibniz au concept de perception inconsciente dans cet ouvrage. Le concept de perception inconsciente prend sa part dans la discussion de presque tous les thèmes analysés par Leibniz dans les Nouveaux essais, et il y acquiert ainsi un nombre considérable de nuances. La division de notre Dissertation en deux parties répond à cette complexité. Dans la première, nous cherchons à comprendre la nature des perceptions inconscientes; dans la seconde, nous nous appliquons à analyser comment elles trouvent leur place vis-à-vis de la plupart des thèmes explorés dans l`ouvrage en question, à savoir: connaissance, morale, psychologie, physique, et métaphysique.
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Simpatia e sentimentos morais em David Hume / Sympathy and moral sentiments in David Hume

Silva, Jean Pedro Malavolta e January 2016 (has links)
O tema desta dissertação encontra-se na filosofia moral de David Hume, e este trabalho busca lançar luz sobre sua fundamentação a fim de esclarecer algumas dificuldades e ambiguidades. O problema aqui apresentado refere-se à natureza da simpatia e dos sentimentos morais na filosofia humeana, e visa determinar qual é o objeto adequado dos juízos morais e o status moral da simpatia enquanto produtora de conteúdo moral ou enquanto mecanismo de comunicação de sentimentos, bem como tratar de uma ambiguidade referente ao objeto próprio dos juízos morais e ao objeto próprio da simpatia. Isto será feito através de uma análise dos livros 2 e 3 do Tratado da Natureza Humana e nas Investigações dos Princípios da Moral das ocorrências do princípio da simpatia, atentando para seu papel no contexto de cada passagem e sua relação com as noções de prazer e dor, aprovação e desaprovação, no contexto da teoria moral humeana A tese de que apenas o caráter do agente ou motivo da ação pode ser objeto próprio de avaliação moral será problematizada através das relações que Hume estabelece entre os sentimentos de prazer e dor produzidos por ações e nossos sentimentos morais, onde não se trata do caráter ou motivo do agente, mas sim seus efeitos que constituem o objeto de avaliação moral, o que (tal como aponta o comentador Bernard Wand) poderia gerar ambiguidade em relação ao objeto próprio dos juízos morais ou dificuldades na explicação humeana para as avaliações morais. Minha intenção é esclarecer estas dificuldades e, através do exame de alguns outros comentadores da obra humeana, afastar a interpretação de Wand esclarecendo que não há ambiguidade ou circularidade entre causa e efeito dos juízos morais na teoria humeana. Ao longo deste procedimento, serão examinadas dificuldades que também dizem respeito às correções e às condições necessárias de operação adequada do mecanismo da simpatia, a fim de oferecer uma explicação coerente com os propósitos de Hume de explicar as origens de nossa aprovação e desaprovação morais a partir de um princípio geral de explicação. / The subject of this dissertation is in David Hume's moral philosophy, and this work seeks to cast light on its fundaments in order to clarify some difficulties and ambiguities. The problem here presented refers to the nature of sympathy and moral sentiments in Humean philosophy, and is aimed in determinate the proper object of moral judgment and the moral status of sympathy as source of moral content or as a mechanism of communication of sentiments, as well as solve an ambiguity concerning the proper object of moral judgments and the proper object of sympathy. This shall be done through an analysis of the books 2 and 3 of the Treatise of Human Nature and the Enquiries Concerning The Principles os Morals of the occurrences of the principle of sympathy, paying attention to its role in the context of each account and its relations with the notions of pleasure and pain, approval and disapproval in the context of the Humean moral theory The thesis that only the agent's motive or character can be the object of moral valuation will be problematized through the relations Hume establishes between the feelings of pleasure and pain produced by actions and our moral feelings, where it is not the agent’s character or motive, but its consequences, which constitute the object of moral appraisals, and this (as Bernard Wand points) might constitute an ambiguity concerning the proper object of moral evaluation. My intention is to clarify this difficulties and, through the analysis of other critics of Hume, refusing Wands interpretation and clarifying that there is no ambiguity and no circularity between the cause and effect of moral judgment in Hume’s theory. Throughout this procedure, difficulties will be examined concerning the corrections and the necessary conditions for sympathy’s proper operation, in order to offer a coherent explanation with Hume purposes of explaining the origins of our moral approval and disapproval from a general principle of explanation.
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A filosofia da natureza em Hegel : um estudo da relação entre o lógico e o natural no contexto de um idealismo absoluto

Menk, Tomás Farcic January 2016 (has links)
Cette thèse propose étudier le passage entre la Science de la Logique et la Philosophie de la Nature sur le contexte de l'Encyclopédie des Sciences Philosophiques de 1830 et de la Science de la Logique de Hegel. Étant donné les plusieurs possibilités interprétatives de ce passage, on argumente qu'il existe une structure logique-métaphysique dont permet la connaissance de la nature en tant que science. À cette fin, on démontre que : 1 - La logique hégélienne a un double aspect, en tant que (la) logique [die Logik] et comme (le) logique [das Logische], logique celui qui se manifeste comme un discours spéculatif. 2 - Le logique, en tant que discours spéculatif, révèle logicité propre du naturel et l’unifie avec la logicité du penser. 3 – On oppose notre lecture à la lecture non-métaphysique de Hegel, qui nie le besoin d'une logique métaphysique pour comprendre la nature systématique du naturelle. En bref, ce travail est destiné à démontrer qu'il est possible de penser le naturel d'une façon aprioristique (ou métaphasique) sans que cela configure une projection ou adaptation du naturel au penser, mais aussi, une ampliation des déterminations du penser vers les choses naturelles. / Esta tese propõe analisar a ampliação da Ciência da Lógica para Filosofia da Natureza no contexto da Enciclopédia das Ciências Filosóficas de 1830 e da Ciência da Lógica de Hegel. Dado as várias possibilidades interpretativas dessa ampliação, argumentamos que existe uma estrutura lógico-metafísica na realidade que permite conhecer a natureza enquanto ciência. Para tanto, iremos demonstrar que: 1 – Que a lógica hegeliana tem um duplo aspecto, enquanto a lógica (die Logik) e enquanto o lógico (das Logische), lógico este que se manifesta como um discurso especulativo. 2 – Que o lógico enquanto discurso especulativo desvenda a logicidade própria do natural e a unifica com a logicidade do pensar. 3 – Iremos contrapor nossa leitura a leitura não metafísica de Hegel, que nega a necessidade de uma metafísica lógica para compreender a sistematicidade do natural. Assim, tentaremos demonstrar que é possível pensar o natural de forma apriorística (ou metafísica) sem que isso configure uma projeção ou adaptação do natural ao pensar, mas sim, uma ampliação das determinações do pensar as coisas naturais. / This thesis studies the passage from the Science of Logic to the Naturphilosophie in the context of Hegel’s Encyclopedia of the Philosophical Sciences (1830) and Science of Logic. Due to the many possible interpretations of this passage, we argue that there is a logical-metaphysic structure in reality that makes it possible to know nature while science. For this purpose we demonstrate hereby that: 1 – Hegelian logic has a double aspect, while logic (die Logik) and logical (das Logische), the latter manifesting itself as speculative speech; 2 – the logical while speculative speech unravels the logicality inherent to the natural and unifies it with the logicality of thinking; 3 – we contrast our interpretation with Hegel’s non-metaphysic interpretation, which denies the necessity of logic metaphysics to understand the systematicness of the natural. Thus, we attempt to demonstrate that it is possible to think about the natural a priori (or metaphysically) without it being considered a projection or adaptation of the natural to thinking, but an expansion of the determinations of thinking the natural things.
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O ideal ascético como vontade de poder do ressentido a partir da "Genealogia da Moral" de Nietzsche

Oselame, Valmor Luiz January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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A vontade de poder é incremento da vida - e nada mais! - na filosofia de Nietzsche

Oselame, Valmor Luiz January 2006 (has links)
A Vontade de Poder no pensamento de Nietzsche é a expressão da vida, sem nenhuma outra conotação, seja metafísica, religiosa, moral ou psicológica. Para seu entendimento como filosofema foram analisados outros conceitos correlatos, tais como vida e existência, sendo a vida a expressão puramente biológica e a existência a construção psicológica que atribui um sentido à vida; ser humano, como o ente que se construiu, criando e desenvolvendo características específicas como a razão, a inteligência, a memória, o querer e a concrescência; o conhecimento, como recurso para construção da existência. Para o entendimento deste ser humano, no pensamento de Nietzsche, é necessário enquadra-lo dentro daquilo que ele chama de espírito histórico, civilização, mundo e forças vitais. Somente dentro deste conjunto de conceitos a Vontade de Poder se sobressai não só como a expressão da vida, mas também como seu enaltecimento. A vida ou se fortalece continuamente ou perece. A maioria dos intérpretes, no entanto, se dedicou a analisar a expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – sob o aspecto metafísico. Aqui são analisados seis entre os principais – Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers – sendo que para alguns a expressão é um princípio metafísico e para outros não. A expressão Vontade de Poder – Wille zur Macht – nas obras de Nietzsche, tanto nas que foram publicadas como nas que não foram, não tem essa conotação metafísica. Nietzsche, pelo menos, não estava preocupado com a questão metafísica da Vontade de Poder. Sua preocupação era com a vida, e a vida neste mundo, que havia, segundo ele, perdido o sentido porque se fundamentou sobre valores supostamente absolutos e eternos, mas que ao perderem sua validade possibilitaram o surgimento do niilismo. Para Nietzsche, portanto, a Vontade de Poder é enaltecimento da vida – e nada mais! / The Will to Power on Nietzsche’s thought is the expression of life, without another connection, such metaphysical, religious, moral or psychological. For his understanding with phylosofema was been analyzed another correlated concepts, such like life and existence; the life purely biological and the existence the psychological construction which ascribes a sense to life; human being, like the being which constructs itself, creating and developing specific characteristics like the reason, the intelligence, the memory, the will and the conscience; the knowledge, as resource for existence’s construction. For the understanding of this human being, on Nietzsche’s thought, is necessary to frame it within of that which he call historical spirit, civilization, world and vital forces. Only within this concept’s complex the Will to Power excels so far the life’s expression as his enhancement. The life either continually grows or perishes. The interpreter’s majority, however, applied oneself to analyze the expression Will to Power – Wille zur Macht – under the metaphysical aspect. Here are analyzed six among the principals, Arthur C. Danto, Maudemarie Clark, John Richardson, Peter Poellner, Martin Heidegger e Karl Jaspers; this expression is a metaphysical principle for some and not for others. The expression Will to Power – Wille zur Macht – in Nietzsche’s works so in published as in unpublished, hasn’t that metaphysical connection. Nietzsche, at least, hasn’t worried with the metaphysical question of will to power. His preoccupation has with the life, and the life in this world, which, according to Nietzsche, has lost the sense because substantiate itself upon values so-called absolute and eternal, but that losing his validity enabled the nihilism’s emergence. Hence for Nietzsche the will to power is life’s enhancement – and nothing besides!
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O ideal ascético como vontade de poder do ressentido a partir da "Genealogia da Moral" de Nietzsche

Oselame, Valmor Luiz January 2003 (has links)
Resumo não disponível
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O sistema de filosofia transcendental de Schopenhauer : uma interpretação e defesa / Schopenhauer’s system of transcendental philosophy: an interpretation and defense

Teles, Alexandre January 2009 (has links)
Neste trabalho é apresentada e defendida a tese segundo a qual o projeto filosófico de Arthur Schopenhauer deve ser entendido como o estabelecimento de um sistema de filosofia transcendental, constituído de uma teoria da experiência coordenada a uma teoria geral das faculdades cognitivas e a um “primeiro princípio”, que apresentamos e discutimos. Assim compreendida, a filosofia de Schopenhauer guarda uma relação peculiar de continuidade com a filosofia transcendental de Kant: herda e reformula o projeto de Karl Leonhard Reinhold, articulado em resposta aos céticos Salomon Maimon e Gottlob Ernst Schulze, edificando um sistema de filosofia transcendental que contempla as ambições fundacionistas presentes no projeto de Reinhold, as críticas que esse projeto recebera e críticas endereçadas à própria teoria da experiência de Kant no contexto de recepção da Crítica da Razão Pura. / In this work is presented and defended the thesis according to which Arthur Schopenhauer’s philosophical project should be understood as aiming at putting forward a system of transcendental philosophy. That system comprises a theory of experience coordinated to a general theory of cognitive faculties and to a “first principle” which we present and discuss. So understood, Schopenhauer’s philosophy exhibits a peculiar relationship of continuity with Kant’s transcendental philosophy: it inherits and reformulates Karl Leonhard Reinhold’s project as it was conceived in response to the skeptics Salomon Maimon and Gottlob Ernst Schulze, building a system of transcendental philosophy which encompasses the foundationalist ambitions of Reinhold’s project and the criticisms which that project had received, as much as some criticisms which was addressed at Kant’s theory of experience itself in the context of reception of the Critique of Pure Reason.
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Hegel e a formação para a liberdade

Silva, Matheus Pelegrino da January 2010 (has links)
A presente dissertação analisa o modo como Hegel concebe e defende um modelo de formação do indivíduo para a liberdade. Com tal propósito em vista, a dialética do senhor e do escravo é analisada, inicialmente em um estudo sobre as circunstâncias em que tal situação ocorre, e, posteriormente, com o propósito de apontar de que modo este tema da filosofia hegeliana contribui para a caracterização de sua perspectiva no que diz respeito à questão da formação de um indivíduo livre. Em um segundo estágio, são apresentadas as diferentes instâncias pelas quais passa o indivíduo em seu percurso de formação, e é analisado em que medida tais instâncias cumprem os objetivos a elas atribuídos. Nesse contexto, o trabalho é objeto de especial atenção, sendo apresentado como meio de libertar o indivíduo de suas necessidades. São expostas as relações existentes entre as necessidades e os meios para a satisfação das mesmas, assim como um dos impedimentos à satisfação das necessidades, a pobreza. Em seguida, as soluções propostas por Hegel são apresentadas, e igualmente o são as críticas que lhe podem ser interpostas. Como desenvolvimento subseqüente, estuda-se o surgimento da plebe como resultado da pobreza, e, vinculado a este tema, como seria possível combater o comportamento egoísta que se apresenta tanto entre os membros da plebe quanto entre os membros de diferentes grupos da sociedade. Também são avaliados os motivos apresentados para justificar a punição dos criminosos e a possibilidade de que a punição esteja vinculada à formação do indivíduo para a liberdade. Por fim, na conclusão são reunidos os resultados parciais para elaborar uma análise conjunta do projeto de Hegel e igualmente da cogência dos argumentos que o apóiam. / The present dissertation analyzes how Hegel conceives and defends a model of formation for freedom of the individual. Taking this purpose in view, the master-slave dialectic is analyzed, initially in a study about the circumstances in which this situation takes place, and, posteriorly, with the purpose of pointing out how this issue of Hegelian’s philosophy contributes for a characterization of his perspective regarding the question of the formation of a free individual. In a second stage, are presented the many instances through which the individual goes in his or her journey of formation, and it is analyzed in which extent such instances fulfill the objectives ascribed to them. In this context, the work is an object of especial attention, being presented as a means of freeing the individual from his or her needs. The existing relations between the needs and the means for satisfying them are exposed, as well as one of the impediments to the satisfaction of the needs, poverty. On the sequence, the solutions proposed by Hegel are presented, as well as the critiques that can be interposed to them. As a subsequent development, the emergence of the rabble, as a result of poverty, is studied, and, connected to this issue, how it would be possible to fight the selfish behavior that is presented either in the members of the rabble or in the members of the many groups of the society. Also the reasons presented in order to justify the punishment of the criminals are evaluated, as well as the possibility that the punishment is bonded to a formation of the individual for freedom. At last, in the conclusion the partial results are assembled, in order to elaborate a complete analysis of Hegel’s project, as well as of the cogency of the arguments that support it.
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Queda e elevação : Hegel, Schelling e Kierkegaard

Pinzetta, Inácio January 2012 (has links)
Esta tese objetiva investigar a questão do mal a partir da visão hegeliana, schellinguiana e kierkegaardiana, tomando como referência principal o tema da queda a qual pressupõe um estado original de felicidade e perfeição do ser humano no paraíso (Gn 3) e que foi perdido em vista da transgressão à norma estabelecida por Deus de não se poder comer do fruto da árvore do bem e do mal. Para Hegel, nunca houve esse estado originário de felicidade, e por isso, tanto o bem quanto o mal devem ser estudados a partir da visão no qual o homem está inserido, a história universal. O homem, segundo Hegel, é espírito e como tal, na sua origem ainda não é o que deve ser, não tem consciência de si, não se sabe como espírito, assim, nesse registro, é mau, e deve fazer o seu percurso na história para efetivar esse seu dever ser, na dualidade bem e mal, e chegar ao estado de reconciliação. Para Hegel, se se quiser ficar no âmbito da metáfora do paraíso, este é uma conquista alcançada pelo próprio homem que se alça de seu estado de animalidade para efetivar-se como espírito. Hegel não tem uma obra especifica sobre o tema do mal e da conciliação, mas ele é tratado em diversas de suas obras, principalmente na “Fenomenologia do espírito”, “Lições sobre a filosofia da história” nos cursos berlinenses de 1821, 1824, 1827 e 1831, compilados na obra “Lições sobre filosofia da religião”. O mal está entrelaçado com o livre arbítrio (Willkür). Schelling investiga a questão do mal em muitas de suas obras, mas esta tese se centraliza em “Filosofia e religião” (1804), “Investigações filosóficas sobre a essência da liberdade humana e os objetos a ela conexos” (1809) e “Preleções privadas de Stuttgart” (1810). Nessas obras, o mal está imbricado com as questões do fundamento, da liberdade e do livre arbítrio. A redenção humana se efetiva na relação amorosa do homem com Deus. O tema do mal, em Kierkegaard, é abordado, principalmente em “O conceito de angústia” a partir da perspectiva do observador psicológico que adentra na alma humana e ali analisa a possibilidade e a efetivação do mal (pecado hereditário) que acessa em cada indivíduo do mesmo modo como ingressara em Adão, isto é, por meio de um salto. O mal, portanto, se pressupõe a si mesmo. Nesse livro e na obra kierkegaardiana, percorre, do início ao fim, o indivíduo, categoria essencial no pensamento do filósofo dinamarquês. O homem, como indivíduo que é, diante de Deus é sempre culpado. É responsável, por tanto, pelo bem e pelo mal que faz. Sua tarefa será a de edificar-se a partir do fundamento do amor. Nesses três autores, o mal é uma transgressão do homem à sua própria humanidade, transgressão à ordem que deveria ser harmoniosa e que será superada, essa transgressão, em Hegel, pela reconciliação, em Schelling e Kierkegaard, pelo amor que é a prática do bem. / This thesis aims to investigate the question of evil from hegelian, schellinguian and kierkegaardian’s vision, with main reference to the theme of the fall which presupposes an original state of happiness and perfection of human being in Paradise (Gen 3) ) and that was lost in view of transgression to the norm established by God not to eat of the fruit of the good and evil tree. To Hegel, there has never been such original state of happiness and, therefore, both good and evil must be studied from the perspective in which man is inserted, the universal history. The man, according to Hegel, is the spirit and as such, in his origin is still not what he should be because he has no self-consciousness, he is not known as a spirit, so in this record, he is bad, and should make his journey in history to make this, his duty to be, in duality good and evil, and reach the State of reconciliation. For Hegel, if want to stay under the metaphor of paradise, this is an achievement attained by man himself who rises from his state of animality to become effective as spirit. Hegel does not have a specific work on the subject of evil and conciliation, but it is treated in several of his works, most notably in "Phenomenology of Spirit," "Lectures on the philosophy of history" in the Berliners courses of 1821, 1824, 1827 e 1831, compiled in the book "Lectures about philosophy of religion." The evil is entwined with the free will (Willkur). Schelling investigates the question of evil in many of his works, but this thesis centers on "Philosophy and Religion" (1804), "Philosophical Investigations about the essence of human freedom and the objects related to it" (1809) and "Stuttgart private Lectures" (1810). In these works, evil is interwoven with the issues of the plea of freedom and free will. The human redemption is realized in the love relationship with God. The theme of evil, in Kierkegaard, is discussed, especially in "The Concept of Dread," from the perspective of psychological observer that enters in the human soul and there analyzes the possibility and realization of evil (inherited sin) that accesses on every individual in the same way as he started in Adam, i.e. through a jump. Evil, therefore, assumed to himself. In this book and in the Kierkegaardian works, it goes, from beginning to the end, the individual, essential category in Danish philosopher's thought. Man as an individual, in the presence of God is always guilty. He is responsible, consequently, for the good and for the evil that he does. His task will be to build from the basis of love. In these three authors, the evil is a transgression of the man to his humanity itself, transgression to the order that should be harmonious and that will be surpassed. This transgression, in Hegel, for the reconciliation, in Schelling and Kierkegaard, for the love that is the practice of the good.
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O aspecto positivo da moralidade na Filosofia do Direito de Hegel

Barbieri, Greice Ane January 2009 (has links)
La section « Moralité », de la Philosophie du Droit, de Hegel, généralement est comprise à partir de sa critique de la philosophie pratique kantienne, et cette critique est usuellement dirigée vers le formalisme moral que dérive du principe du devoir-être (Sollen). Sur ce plan, le présent travail a l'intention de montrer qu'au-delà de cette critique de la philosophie kantienne, la Moralité de Hegel, décrit dans l'itinéraire de l'Esprit Objectif, a comme base précisément le concept de devoir-être. Soutenue dans la structure logique-discursive de la suspension (ou suprassunsion - Aufhebung), caractéristique du mouvement des textes hégéliens, l'idée ci-présent est montrer qu'au-delà de l'aspect négatif du raisonnement moral pur, que se fixe dans un devoir qui ne se fait pas être, existe un aspect positif dans ce devoir que régle les exigences propres de l'universalité nécessaire pour l'effectivation de la liberté. D'une manière plus spécifique, pour Hegel, toute action (Handlung) est une activité (Tätigkeit) et, pour cela, la structure ontologique de l'action doit être cherchée dans l'activité, qui est présupposition logique et naturel de l'existence d'une action. Mais, ni toute activité est une action, car l'action est une explicitation de la volonté subjective dans l'Esprit Objectif, en impliquant ainsi une conscience de soi morale, comme condition pour une effectif objectivation de sa liberté. Pour de telle façon, cette dissertation débute avec une analyse du concept d'activité présente dans la Science de la Logique, et puis de sa relation avec l'activité comme acte (Tat) de la nature. Ensuite, il s'agit de l'action dans la nature humaine, lequel effective l'aspect libre de la nature à travers de l'esprit. Finalement, il y a un examen du concept de devoir-être, ses prétentions, validité et limite pour la résolution de la relation entre le fini et l'infini, élément décisif pour la compréhension de la totalité éthique comme suspension des déterminations du droit et de la morale. / A seção "Moralidade", da Filosofia do Direito, de Hegel, geralmente é compreendida a partir de sua crítica à filosofia prática kantiana, e essa crítica é usualmente focalizada no formalismo moral que deriva do princípio do dever-ser (Sollen). Frente a esse cenário, o presente trabalho tem a intenção de mostrar que além dessa crítica à filosofia kantiana, a Moralidade de Hegel, descrita no percurso do Espírito Objetivo, tem como base justamente o conceito de dever-ser. Amparada na estrutura lógico-discursiva da suspensão (ou suprassunção - Aufhebung), característica do movimento dos textos hegelianos, a idéia é mostrar que além do aspecto negativo do puro raciocínio moral, que se fixa em um dever que não se faz ser, existe um aspecto positivo nesse dever que pauta as exigências próprias da universalidade necessária para a efetivação da liberdade. De uma maneira mais específica, para Hegel, toda ação (Handlung) é uma atividade (Tätigkeit) e, assim, a estrutura ontológica da ação deve ser procurada na atividade, que é pressuposto lógico e natural da existência de uma ação. Mas, nem toda atividade é uma ação, pois essa é uma explicitação da vontade subjetiva no Espírito Objetivo, implicando assim uma consciência de si moral, enquanto condição para uma efetiva objetivação de sua liberdade. Para tanto, esta dissertação inicia-se com uma análise do conceito de atividade presente na Ciência da Lógica e sua relação com a atividade enquanto ato (Tat) da natureza. A seguir, trata-se da ação na natureza humana, a qual efetiva o aspecto livre da natureza por meio do espírito. Finalmente, analisa-se o conceito de dever-ser, suas pretensões, validade e limite para a resolução da relação entre finito e infinito, elemento crucial para a compreensão da totalidade ética enquanto suspensão das determinações do direito e da moral.

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