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Fragilidade de idosos em contexto de vulnerabilidade social

Jesus, Isabela Thaís Machado de 20 February 2017 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-08-25T19:31:16Z No. of bitstreams: 1 DissITMJ.pdf: 4301340 bytes, checksum: 0eb363ffab5f72f347b8ff9df19f5a1a (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2017-11-21T18:43:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissITMJ.pdf: 4301340 bytes, checksum: 0eb363ffab5f72f347b8ff9df19f5a1a (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (bco.producao.intelectual@gmail.com) on 2017-11-21T18:44:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissITMJ.pdf: 4301340 bytes, checksum: 0eb363ffab5f72f347b8ff9df19f5a1a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-21T18:53:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissITMJ.pdf: 4301340 bytes, checksum: 0eb363ffab5f72f347b8ff9df19f5a1a (MD5) Previous issue date: 2017-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introduction: Aging accompanied by frailty can burden services in basic protection and primary care that assist the elderly population. Assessing the frailty in the elderly in a context of social vulnerability can contribute to the improvement of the quality of social facilities that care for the elderly. Objective: To analyze the frailty of elderly people living in neighborhoods with social vulnerability and enrolled in Social Care Referral Centers (CRAS) in relation to quality of life, cognition, family and external relations in a city in the interior of the State of São Paulo. Methods: Exploratory, comparative and transversal study, using the quantitative research method. This study used and expanded the database of the research entitled "The frailty of the elderly and the Basic Attention System of Social Assistance". In the study were: semi-structured evaluation; Edmonton Frailty Scale to check for frailty; Whoqol-bref and Whoqol-old to check the quality of life; The Montreal Cognitive Assessment for screening for cognitive impairment; Genogram to check the family relations and Ecomapa to check the external relations. Data were analyzed using descriptive statistics, Spearman correlation test and comparison test of Mann-Whitney and Kruskal- Wallis groups. Results: Participated of the study 247 elderly people, with a mean age of 68.52 (dp = 7,28) years, 154 were white (57,49%), 109 married (44,13%), 109 catholic (61,13%), 137 retired (55,47%) and 133 with education of one to four years (53,85%). Regarding the level of frailty, 41,70% did not present frailty, 21,45% were vulnerable and 36,84% presented frailty at some level. Of the 247 participants, 58,29% lived in regions with high vulnerability. There was a negative correlation between the frailty and vulnerability (r:-0,4936;p:0,4936), quality of life (Whoqol-bref r:-0,50307;p<0,0001; Wholqol-old r:-0,43951;p<0,001) and cognition (r:-0,21690;p:0,0006). There was a statistically significant difference between the frailty and external relationship quantity (p<0,001). Conclusion: It was found that the frailty elderly lived in more vulnerable regions. Knowing the frailty of the elderly in a context of social vulnerability may help in the management and implementation of actions of public welfare services directed to this population segment. Frailty screening should be integrated into both services and research because the evaluation consists of alert for initial risk identification. / Introdução: O envelhecimento acompanhado de fragilidade pode sobrecarregar os serviços na proteção básica e atenção primária que assistem a população idosa. Avaliar a fragilidade em idosos em contexto de vulnerabilidade social pode contribuir com a melhoria de qualidade dos equipamentos sociais que atendam as pessoas idosas. Objetivo: Analisar a situação de fragilidade de idosos residentes em bairros com vulnerabilidade social e cadastrados em Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) em relação à qualidade de vida, cognição, relações familiares e externas em um município do interior do Estado de São Paulo. Métodos: Estudo exploratório, comparativo e transversal, com a utilização do método quantitativo de investigação. Este estudo utilizou e ampliou o Banco de Dados da pesquisa intitulada: “A fragilidade do idoso e o Sistema de Atenção Básica de Assistência Social”. No estudo foram empregados: entrevista semi-estruturada; Escala de Fragilidade de Edmonton para verificar a fragilidade; Whoqol-bref e Whoqol-old para verificar a qualidade de vida; The Montreal Cognitive Assessment para rastreio de comprometimento cognitivo; Genograma para verificar as relações familiares e Ecomapa para verificar as relações externas. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste de correlação de Spearman e teste de comparação de grupos Mann-Whitney e Kruskal-Wallis. Resultados: Participaram do estudo 247 idosos, com média de idade de 68,52 (dp=7,28) anos, 154 brancos (57,49%), 109 casados (44,13%), 109 católicos (61,13%), 137 aposentados (55,47%) e 133 com escolaridade de um a quatro anos (53,85%). Quanto ao nível de fragilidade, 103 (41,70%) não apresentaram fragilidade, 53 (21,45%) se apresentaram vulneráveis e 91 (36,84%) apresentaram fragilidade em algum nível. Dos 247 participantes, 144 (58,29%) residiam em regiões com alta vulnerabilidade. Houve correlação negativa entre a fragilidade com a vulnerabilidade (r:-0,4936;p:0,4936), qualidade de vida (Whoqol-bref r:-0,50307;p<0,0001; Wholqol-old r:-0,43951;p<0,001) e cognição (r:-0,21690;p:0,0006). Houve diferença estatisticamente significante entre a fragilidade e a quantidade de relações externas (p<0,001). Conclusão: Verificou-se que os idosos com fragilidade residiam em regiões mais vulneráveis. Conhecer a fragilidade de idosos em contexto de vulnerabilidade social poderá auxiliar na gestão e implementação de ações dos serviços públicos assistenciais direcionados para este segmento populacional. O rastreio de fragilidade deve ser integrado tanto em serviços quanto em pesquisas pois a avaliação consiste em alerta para identificação de risco inicial.
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Fatores de risco para a síndrome da fragilidade no idoso : contribuições para a elaboração de diagnósticos de enfermagem

Argenta, Carla January 2012 (has links)
A Síndrome da Fragilidade no Idoso (SFI) é entendida como uma síndrome clínica caracterizada pelo declínio funcional dos sistemas fisiológicos resultando na diminuição de energia e resistência do organismo. É determinada por fatores de risco sociais, biológicos, ambientais e psicológicos. O objetivo geral desta investigação foi: analisar os fatores de risco para a SFI visando contribuir para a elaboração de Diagnósticos de Enfermagem (DE) relacionados a esta condição clínica. Já os objetivos específicos foram caracterizar o perfil socioeconômico e demográfico, de morbidades crônicas e de condições de saúde dos idosos; identificar os fatores associados à SFI a partir do perfil socioeconômico e demográfico de morbidades crônicas e de condições de saúde dos idosos; verificar a prevalência da SFI a partir da aplicação da Escala de Fragilidade de Edmonton (EFS), verificar a associação entre os fatores de risco para SFI com os níveis da EFS e relacionar as características definidoras dos DE em idosos na comunidade e hospitalizados com as características dos fatores de risco para a SFI. Caracteriza-se por um estudo transversal com abordagem quantitativa, realizado com 306 idosos que frequentam 11 grupos de convivência do município de Frederico Westphalen/RS. Os dados foram coletados por meio de um instrumento contendo questões socioeconômicas e demográficas, morbidades crônicas e de condições de saúde com posterior aplicação da EFS. Para a análise dos dados, foi utilizado o programa estatístico SPSS versão 18.0. O projeto de pesquisa foi submetido ao Comitê de Ética da URI – campus de Frederico Westphalen, o qual foi aprovado e registrado sob o número CAEE 0046.0.284.000-11. Como resultados do estudo, constatou-se, o predomínio do sexo feminino 196 (64,1%) e da cor branca 249 (81,4%), a maioria que vive com o cônjuge ou companheiro (a) 216 (70,8%), e mora em casa própria 291 (95,1%), reside ou residiu a maior parte de sua vida na área rural. Observa-se ainda que 272 (89,2 %) idosos sabem ler e estudaram de 1 a 4 anos 138 (63,4%), 267 (87,5 %) idosos são aposentados. Constatou-se que 182 (59,5%) idosos apresentaram HAS, 163 (54,5%) Depressão, 100 (32,7 %) Doença do coração, 14 (4,6%) Derrame cerebral, 40 (13,1%) Problemas renais e 39 (12,8%) Câncer e Diabetes Mellitus. Quanto às variáveis de condições de saúde, a presença de fraqueza no corpo foi referida por 141 (46,2%) idosos e a queda no último ano ocorreu em 121 (39,7%) idosos. Sendo assim, obteve-se uma prevalência de SFI de 39,2 % (n=62), sendo que, dentre os sujeitos do estudo, 17,3% (19) são do sexo masculino e 21,9% (43) do sexo feminino. Os fatores de risco que permaneceram associados à SFI, após o ajuste pela análise multivariada, foram: idade (p=0,002), fraqueza no corpo (p=0,001), presença de morbidades crônicas (p=0,042), convívio social (p=0,046) e quedas (p=0,011). De posse dos fatores de risco para a SFI, realizou-se uma relação entre as características definidoras de Diagnósticos de Enfermagem (DE) presentes em idosos na comunidade e hospitalizados presentes na literatura com as características dos fatores de risco para a SFI. / The Fragility Syndrome in the Elderly (SFI) is understood as a syndrome characterized by the functional decline of the physiologic systems resulting in lower energy and resistance of the organism. It is determined by social, biological, environmental and psychological risk factors. The common goal of this research was: to analyze the risk factors for the SFI, aiming to contribute to the development of Nursing Diagnoses (DE) related to this clinical condition, with the following specific goals: to characterize the socioeconomic and demographic profile of chronic morbidity and health conditions of the elderly; identify the risk factors for SFI from the socioeconomic and demographic profile of chronic morbidities and health conditions of the elderly; assess the prevalence of SFI from the application of the Scale of Fragility from Edmonton (EFS), check the association between the risk factors for SFI with the levels of the EFS and relate the defining characteristics of DE in hospitalized elderly in the community and with the characteristics of risk factors for SFI. It is characterized by a cross-sectional study with a quantitative approach, conducted with 306 elderly people who attend support groups, from the city of Frederico Westphalen / RS. The data were collected by using an instrument containing demographic and socioeconomic issues, chronic morbidities and health conditions with subsequent application of the EFS. To the statistical analysis it was built a program SPSS version 18.0. The research project was submitted to the Ethics Committee of URI – campus of Frederico Westphalen, which was approved and registered under the number CAEE 0046.0.284.000-11. As the results of the study, it was regarded indicators the predominance of females 196 (64.1%), the prevalence of white 249 (81.4%) and most of them live with their husband/wife or partner 216 (70 8%), live in their own home 291 (95.1%) and live or has resided most of their life in rural areas. It was also noticed that 272 (89.2%) elderly can read and studied from1 to 4 years 138 (63.4%). It is emphasized that 267 seniors are retired and the monthly income that prevailed is from 1 to <2 wages. In the case of chronic morbidities, it was found that 182 (59.5%) elderly showed HAS, 163 (54.5%) depression, 100 (32.7%) heart disease, 14 (4.6%) Stroke, 40 (13.1%) Kidney problems and 39 (12.8%) Cancer and Diabetes Mellitus. Regarding to the variables of health conditions, it is emphasized the presence of weakness in the body reported by 141 (46.2%) elderly. Another relevant factor is the presence of fall in the last year, which occurred in 121 (39.7%) elderly. Thus, we obtained a prevalence of SFI in 39.2% (n = 62), being that, among the study subjects, 17.3% (19) are male and 21.9% (43) female. The risk factors that remained associated with the SFI, after the adjustment by the multivariate analysis were: age (p = 0.002), weakness in the body (p = 0.001), presence of chronic morbidities (p = 0.042), social interaction (p = 0.046) and falls (p = 0.011). In possession of the risk factors for the SFI, it was done a relationship with the defining characteristics of nursing diagnoses (DE) present in the elderly in the community and hospitalized in the literature with the characteristics of risk factors for SFI. / La Síndrome de la Fragilidad en el Anciano (SFI) es entendida como una síndrome clínica caracterizada por la declinación funcional de los sistemas fisiológicos resultando en la disminución de energía y resistencia del organismo. Es determinada por factores de riesgo sociales, biológicos, ambientales y psicológicos. El objetivo general de esta investigación fue: analizar los factores de riesgo para a SFI visando contribuir para la elaboración de Diagnósticos de Enfermería (DE) relacionados a esta condición clínica; y los objetivos específicos: caracterizar el perfil socioeconómico y demográfico, de morbosidades crónicas y de condiciones de salud de los mayores; identificar los factores de riesgo para SFI a partir del perfil socioeconómico y demográfico de morbosidades crónicas y de condiciones de salud de los ancianos; verificar la prevalencia de la SFI a partir de la aplicación de la Escala de Fragilidad de Edmonton (EFS), verificar la asociación entre los factores de riesgo para SFI con los niveles de la EFS y relacionar las características definitorias de la disfunción eréctil en los ancianos hospitalizados en la comunidad y con las características de los factores de riesgo para la SFI. Se caracteriza por un estudio transversal con abordaje cuantitativo, realizado con 306 ancianos que frecuentan 11 grupos de convivencia del municipio de Frederico Westphalen/RS. Los datos fueron colectados por medio de un instrumento conteniendo cuestiones socioeconómicas y demográficas, morbosidades crónicas y de condiciones de salud con posterior aplicación de la EFS. Para el análisis estadístico fue utilizado o programa estadístico SPSS (StatisticalPackage for Social Sciences) versión 18.0. El proyecto de investigación fue sometido al Comité de Ética de URI – campus de Frederico Westphalen, lo cual fue aprobado y registrado bajo el número CAEE 0046.0.284.000-11. Como resultados del estudio se constató el predominio del sexo femenino 196 (64,1%) y del color blanca 249 (81,4%), la mayoría vive con el cónyuge o compañero (a) 216 (70,8%), y vive en casa propia 291 (95,1%), reside o residió la mayor parte de su vida en el área rural. Aún se observa que 272 (89,2 %) ancianos saben leer y estudiaron de 1 a 4 años 138 (63,4%), 267 (87,5 %) son jubilados. Se constató que 182 (59,5%) ancianos presentaron HAS, 163 (54,5%) Depresión, 100 (32,7 %) Enfermedad del corazón, 14 (4,6%) Derrame cerebral, 40 (13,1%) Problemas renales y 39 (12,8%) Cáncer y Diabetes Mellitus. Cuanto a las variables de condiciones de salud, se enfatiza la presencia de flaqueza en el cuerpo referida por 141 (46,2%) ancianos. Otro factor que se debe poner de relieve es la presencia de caída en el último año, que ocurrió en 121 (39,7%) mayores. Siendo así, obtuvimos una prevalencia de SFI de 39,2 % (n=62), siendo que, de entre los sujetos del estudio, 17,3% (19) son del sexo masculino y 21,9% (43) del sexo femenino. Los factores de riesgo que permanecieron asociados con la SFI, después el ajuste por el análisis multivariado fueron: edad (p=0,002), flaqueza en el cuerpo (p=0,001), presencia de morbosidades crónicas (p=0,042), convivio social (p=0,046) y caídas (p=0,011). De pose de los factores de riesgo para la SFI, se realizó una relación con las características que definen DE en ancianos en la comunidad y hospitalizados presentes en la bibliografía con las características de los factores de riesgo para la SFI.
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Análise da capacidade funcional dos idosos nos Sistemas de Informação de Saúde no Brasil

Olmo, Bruniele January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2014-10-07T19:35:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) bruniele_olmo_icict_mest.pdf: 2765723 bytes, checksum: a0d7ab761c503afb9bdd58a7daebef93 (MD5) Previous issue date: 2014-09-05 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde. Rio de Janeiro,RJ, Brasil / Esta pesquisa objetivou analisar a informação sobre capacidade funcional nas fontes de informação populacional e de saúde no Brasil, buscando identificar a utilização desta informação nas pesquisas sobre saúde do idoso brasileiro. A capacidade funcional é uma discussão consideravelmente recente na saúde pública. Diversos autores conceituam a capacidade funcional como a habilidade física e mental que um indivíduo possui para executar as atividades necessárias para o dia a dia, tais como as atividades básicas, atividades instrumentais e mobilidade física, porém, ainda não há consenso definitivo sobre a definição da capacidade funcional. Diante da real situação, a pesquisa inicia uma tentativa de traçar o histórico da \201Ccapacidade funcional\201D, buscando identificar quando iniciou as pesquisas para avaliar as funções dos indivíduos Atualmente a Organização Mundial da Saúde através da CIF estabeleceu uma definição para funcionalidade, porém, esta não é utilizada por todos os pesquisadores. Os instrumentos de avaliação da capacidade funcional giram em torno da mensuração da atividade básica de vida diária e mobilidade física. Poucos instrumentos enfatizam na avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD). A mobilidade física é um bom prognóstico para a identificação precoce das perdas funcionais, em compensação, as atividades básicas são consideradas um prognóstico ruim, uma vez que a debilidades para estas tarefas significam perdas funcionais avançadas. Ao comparar as pesquisas nacionais sobre capacidade funcional, percebe-se que alguns autores não mencionam a definição de capacidade funcional Entre os autores que citam uma definição para capacidade funcional, há uma tendência para a definição predisposta pela CIF, porém a maioria não o cita e sim utiliza de outras definições que se aproximam da definição pré-existente. As variáveis mais utilizadas nas pesquisas nacionais sobre capacidade funcional estão relacionadas a atividades de cuidado pessoal (alimentar-se, ir ao banheiro e tomar banho), cuidado com a casa, transferência (abaixar-se) e mobilidade (subir e descer escadas e caminhar cerca de 100m). O instrumento de coleta mais utilizado por 60% dos pesquisadores nacionais é a PNAD (Suplemento de saúde). As variáveis socioeconômicas, sociodemográficas e condições de saúde foram as mais utilizadas para correlacionar com as variáveis de capacidade funcional. As principais limitações encontradas foram a insuficiência de informação sobre capacidade funcional, pergunta sobre três atividades em uma mesma questão, ausência de perguntas sobre atividades instrumentais, pouca publicação sobre o assunto, ausência de perguntas sobre o estado cognitivo e mental e outros. As vantagens encontradas destacadas pelos pesquisadores é a abrangência dos estudos, periodicidade, qualidade da informação, abordagem de diversas variáveis permitindo o cruzamento dos dados, auto avaliação da saúde, e outros. Este trabalho identificou como a informação sobre capacidade funcional tem circulado por entre as pesquisas sobre funcionalidade de maneira diversa / This research aimed to analyze the information on functional capacity in sources of population and health information i n Brazil, seeking to identify the use of this information in health surveys of the Brazilian elderly. Functional capacity is a pretty recent discussion on public health. Several authors conceptualize the functional capacity and the physical and mental abil ity an individual has to perform necessary for day to day, such as basic activities, instrumental activities and physical mobility activities, however, there is no definitive consensus on the definition of functional ca pacity. With the real situation , the search starts an attempt to trace the history of " functional capacity " in order to identify when initiated research to assess the roles of individuals. Currently, the World Health Organization through the ICF established a definition for functionality , h owever, it is not used by all researchers . Instruments of functional capacity evaluation revolve around measuring the basic activity of daily living and physical mobility. Few instruments emphasize the assessment of instrument al activities of daily living ( IADL). Physical mobility is a good prognosis for early identification of functional loss in compensation , basic activities are considered a poor prognosis , since the weaknesses for these tasks mean advanced functional losses . By comparing national surveys on functional capacity , it is noticed that some authors do not mention the de finition of functional capacity . Among the authors who cite a def inition for functional capacity , there is a tendency for the CIF predisposed by definition, but the majority does not mention but uses other settings that approximate pre - existing definition . The variables used in most national surveys on functional capacity are r elated to personal care (eating , toil eting and bathing), care home, transfer ( stooping ) and mobility ( u p and down stairs and walking activities about 100 m ) . The instrument most commonly used for 60 % of national researchers is the National Household Survey (Health Supplement ). Socioeconomic, demographic and health variables were the most used to correlate w ith the v ariables of functional capacity . The main limitations were found insufficient inf ormation on functional capacity , three activitie s in question on the same issue , no questions about instrumental activities, little published on the subject, no quest ions about the cognitive and mental state and others. Highlighted the advantages found by research ers is the scope of the studies , frequency, quality of information, a number of variables approach allowing cross data , self rated health , and others. This wo rk identified as information about functional capacity has been circulated among the res earch functionality differently .
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EQUILÍBRIO CORPORAL DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS: CARACTERIZAÇÃO E ASSOCIAÇÕES CLÍNICO-FUNCIONAIS / BODY BALANCE OF INSTITUTIONALIZED OLD ADULTS: CARACTERISTICS AND CLINIC-FUNCTIONAL ASSOCIATIONS

Rosa, Tábada Samantha Marques 18 July 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This research aimed to determine the social-demographic and clinic-functional profile for institutionalized old adults related to occurring of dizziness, besides valuing clinically and functionally the old adults that resides in Long Term Care Facilities. The sample was constituted from 98 long permanency resident old adults, being 32 male and 66 female, with age from 60 years old. As an exclusion criteria it was considered a high level of dementia. The social-demographic aspects variables considered were: gender, age, skin color, marital status, scholar, scholarship, time length of institutionalization and the functional clinical aspects: number and type of diseases, number and type of medicines, walking device use, fall occurrences, fractures on upper and lower body parts related to falls, sight and hearing subjective perception, frequency of physical activity; besides emotional issues. The occurrence of dizziness was evaluated by anamnesis and quantified by the Dizziness Handicap Inventory (DHI) and the evaluation of the functional capacity was made using the Katz protocol, test of Short Physical Performance Battery (SPPB), the Mini Mental State Examination (MMSE) and Kendall protocol for the postural evaluation. As results 48,9% of the evaluated old adults presented dizziness; the disease average and medicines associated to dizziness was, respectively, 4,5 diseases and 7,8 medicines for each elder. The functional DHI scores were significantly higher for the old people that needed walking support, the ones that had fall and for the ones that presented anxiety. Most part of the old adults (48,9%) were independent to the completion of all daily life activities; 40,0% presented low performance related to SPPB; 72,4% presented risk of dementia considering the MMSE scores. The postural profile found was: head to the front, elevated shoulder, curved abdomen, flexed elbows, curved thorax, depressed thorax, altered upper back, flat lumbar, rotated pelvis , deformed knees, flat feet. It is concluded that the demographic profile of the institutionalized old adults women's, white, single, high average age, low educational level and less than five years of institutionalization. In relation to the clinical-functional profile the dizziness was mixed, with short-term changes, especially in the functional aspect of the DHI. / Esta pesquisa teve por objetivo determinar o perfil sociodemográfico e clínico-funcional de idosos institucionalizados com e sem alterações do equilíbrio corporal. A amostra foi constituída de 98 idosos residentes em lares de longa permanência, sendo 32 do gênero masculino e 66 do gênero feminino, com idade a partir de 60 anos. Como critérios de exclusão foram considerados os idosos que apresentassem alterações neurológicas, prejuízos de julgamento, linguagem, cognição e demências para entender os procedimentos necessários para a avaliação das variáveis do estudo. As variáveis sociodemográficas consideradas foram: sexo, idade, cor da pele, estado civil, escolaridade e tempo de institucionalização e as clínico-funcionais: número e tipo de doenças e medicamentos, uso de dispositivo de auxílio à marcha, ocorrência de quedas, fraturas em membros superiores e inferiores relacionadas a quedas, percepção subjetiva da visão e audição, periodicidade da prática de atividade física; além de questões emocionais. A ocorrência de tontura foi avaliada por anamnese e quantificada pelo Dizziness Handicap Inventory (DHI) e a avaliação da capacidade funcional foi avaliada utilizando os protocolo de Katz, teste Short Physical Performance Battery (SPPB), rastreio cognitivo pelo Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e protocolo de Kendall para avaliação postural. Como resultados 48,9% dos idosos avaliados apresentaram tontura; as médias do número de doenças e medicamentos associados à tontura foram, respectivamente, 4,5 doenças e 7,8 medicamentos por idoso. Os escores do DHI funcional foram significativamente maiores para os idosos que necessitavam de auxílio à marcha, para os que tiveram queda, e para os que apresentaram ansiedade. Grande parte dos idosos foi independente para a realização de todas as atividades de vida diária; apresentaram baixo desempenho em relação ao SPPB; risco para demência segundo o MEEM, perfil postural: cabeça anteriorizada, ombro elevado, abdômen protuso, membro superior com flexão de cotovelo, curvatura torácica, tórax deprimido, cifose em dorso superior, lombar plana, pelve em rotação, joelhos valgos e pés pronados. Conclui-se que o perfil sociodemográfico dos idosos institucionalizados é de mulheres, brancas, solteiras, média etária elevada, baixa escolaridade e menos de cinco anos de institucionalização. Em relação ao perfil clínico-funcional a tontura foi do tipo mista, de curta duração com alterações, principalmente, no aspecto funcional do DHI.
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Velocidade da marcha e força de preensão manual de idosos longevos da comunidade

Betiolli, Susanne Elero January 2016 (has links)
Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação Mestrado Profissional em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 15/12/2016 / Inclui referências : f.102-114 / Linha de pesquisa: Processo de cuidar em saúde e enfermagem / Resumo: Trata-se de estudo quantitativo de corte transversal, cujo objetivo foi analisar a relação entre os componentes da fragilidade física velocidade da marcha e força de preensão manual em longevos da comunidade. O local de estudo correspondeu aos domicílios dos idosos cadastrados em três Unidades Básicas de Saúde de Curitiba/Paraná (Brasil). A amostra foi composta por 243 participantes. Incluíram-se idosos com idade ? 80 anos, cadastrados nas unidades básicas e que apresentaram capacidade cognitiva (aplicação do Mini Exame do Estado Mental). Excluíram-se os longevos fisicamente incapaz de realizar os testes propostos, em tratamento quimioterápico ou que não possuíssem um cuidador familiar presente no momento da visita domiciliar. Para os longevos com alteração cognitiva, o cuidador familiar foi convidado a participar da entrevista, conforme critérios de elegibilidade para o estudo. A pesquisa foi realizada de janeiro de 2013 a dezembro de 2016. Coletaram-se os dados por meio de instrumento estruturado, escalas e testes que avaliam a fragilidade física. Realizaram-se análises descritiva, univariadas (teste de qui-quadrado e teste G, com nível de significância estatística p?0,05) e multivariadas (regressão linear múltipla, método Stepwise Backward). A escolha do modelo preditivo considerou os coeficientes de correlação linear (r) e de determinação múltiplo (R2) dos modelos e a regra de parcimônia. O estudo integra um projeto de pesquisa temático, com parecer favorável do Comitê de Ética em Pesquisa, sob o registro CEP/SD: 15.413. Os resultados demonstram predomínio do sexo feminino (66,26%), média de 84,4 anos, viúvos (65,02%), com baixa escolaridade (56%), cognição preservada (85,18%) e índice de massa corporal adequado (45,68%). Identificaram-se os dispositivos de auxílio à mobilidade: uso de óculos (60,49%), bengala (18,11%) e andador (3,29%). Quanto à classificação de fragilidade física, 156 (64,20%) foram pré-frágeis, 51 (20,99%) não frágeis e 36 (14,81%) frágeis. Apresentaram velocidade da marcha reduzida e força de preensão manual diminuída 50 (20,58%) e 65 (26,75%) longevos, respectivamente. Associou-se à velocidade da marcha reduzida a faixa etária avançada (p=0,033), o déficit cognitivo (p<0,001) e o uso de bengala (p<0,001) e andador (p<0,001). A força de preensão manual diminuída associou-se à faixa etária avançada (p=0,003), déficit cognitivo (p<0,001), índice de massa corporal baixo peso (p=0,002) e uso de andador (p=0,031). Houve correlação moderada e positiva entre a velocidade da marcha e a força de preensão manual dos longevos (r=0,43241; R2=0,1869). O modelo preditivo de força de preensão manual dos longevos proposto foi aceito como excelente (R2=0,9499) e as variáveis que melhor predizem a força da mão foram o sexo, o índice de massa corporal, a altura e a velocidade da marcha (p=0,000). Conclui-se que a velocidade da marcha apresenta-se como preditora da força de preensão manual em longevos da comunidade. Esses resultados trazem benefícios para a prática profissional da Enfermagem Gerontológica, ao propor aos enfermeiros a avaliação da velocidade da marcha (em conjunto com as variáveis antropométricas altura e índice de massa corporal, considerando o sexo do longevo) como uma ferramenta de rastreio dos longevos em processo de fragilização (frágeis ou pré-frágeis), para identificação precoce e possível atuação na gestão da fragilidade física. Palavras-chave: Idosos de 80 anos ou mais. Idoso fragilizado. Força da mão. Marcha. Enfermagem geriátrica. / Abstract: This is a cross-sectional quantitative study, whose objective was to analyze the relationship between the components of physical frailty gait speed and handgrip strength in community longevity. The study site corresponded to the residence of the elderly enrolled in three Basic Health Units of Curitiba / Paraná (Brazil). The sample consisted of 243 participants. Elderly individuals ? 80 years old, enrolled in the basic units and who had cognitive ability (Mini Mental State Examination) were included. Oldest old were excluded physically incapable of performing the proposed tests, under chemotherapeutic treatment or who did not have a family caregiver present at the time of the home visit. For the oldest old with cognitive alteration, the family caregiver was invited to participate in the interview, according to eligibility criteria for the study. The research was carried out from January 2013 to December 2016. Data were collected through a structured instrument, scales and tests that evaluate the physical frailty. Descriptive, univariate analyzes (chi-square test and G test, with statistical significance level p?0.05) and multivariate analyzes (multiple linear regression, Stepwise Backward method) were performed. The choice of the predictive model considered the coefficients of linear correlation (r) and multiple determination (R2) of the models and the rule of parsimony. The study integrates a thematic research project, with the favorable opinion of the Research Ethics Committee, under registration CEP / SD: 15.413. The results show a predominance of females (66.26%), mean age of 84.4 years, widows (65.02%), low schooling (56%), preserved cognition (85.18%) and adequate body mass index (45.68%). Mobility assistance devices were identified: use of glasses (60.49%), walking stick (18.11%) and walker (3.29%). Regarding the classification of physical frailty, 156 (64.20%) were pre-fragile, 51 (20.99%) were non-fragile and 36 (14.81%) were fragile. They presented reduced gait speed and handgrip strength decreased 50 (20.58%) and 65 (26.75%) oldest old, respectively. The advanced age range (p=0.033), cognitive deficit (p<0.001), and use of walking stick (p<0.001) and walker (p<0.001) were associated with reduced gait speed. The lower handgrip strength was associated with the advanced age group (p=0.003), cognitive deficit (p<0.001), low body mass index (p=0.002) and walker use (p=0.031). There was a moderate and positive correlation between gait speed and handgrip strength of the oldest old (r=0.43241, R2=0.1869). The predictive model proposed of the handgrip strength of oldest old was accepted as excellent (R2=0.9499) and the variables that best predict handgrip strength were sex, body mass index, height and gait speed (p=0.000). It was concluded that gait speed is a predictor of handgrip strength in community longevity. These results bring benefits to the professional practice of Gerontological Nursing, by proposing to nurses the evaluation of gait speed (together with the anthropometric variables height and body mass index, considering the sex of the oldest old) as a screening tool for the oldest people in fragilization process (fragile or pre-fragile), for early identification and possible action in the management of physical frailty. Keywords: Aged, 80 and over. Frail Elderly. Hand Strength. Gait. Geriatric Nursing.
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Relação entre sistema de cuidado, suporte social e fragilidade de idosos cuidadores

Rossetti, Estefani Serafim 17 February 2016 (has links)
Submitted by Daniele Amaral (daniee_ni@hotmail.com) on 2016-09-30T20:35:29Z No. of bitstreams: 1 DissESR.pdf: 5088138 bytes, checksum: 964f1f2418b63eb857caf1f0b778f8c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T17:38:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissESR.pdf: 5088138 bytes, checksum: 964f1f2418b63eb857caf1f0b778f8c7 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T17:38:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissESR.pdf: 5088138 bytes, checksum: 964f1f2418b63eb857caf1f0b778f8c7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T17:38:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissESR.pdf: 5088138 bytes, checksum: 964f1f2418b63eb857caf1f0b778f8c7 (MD5) Previous issue date: 2016-02-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Population aging is a global phenomenon related to changes in family structures and functions that bring consequences to the elderly, such as: change in living conditions, challenges in the care and social support, among others. This study aims to analyze the relationship between care system, social support and the fragility of senior caregivers in the context of high social vulnerability. It is an exploratory and analytical study, using the quantitative method of investigation. The population analyzed consisted of people aged 60 or over, who takes care of the seniors and were registered in the ”Unidades de Saúde da Família” (Public Family Health Units) in a city in the state of São Paulo and who are under the care of “ Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF)” (Center for Support for Family Health), in the region of ARES “Cidade Aracy” (Aracy City). Interviews were conducted in the homes of elderly caregivers and used the following instruments for data collection: Semi-Structured Interviews, The Addenbrooke's Cognitive Examination Revised (ACE R), Geriatric Depression Scale (GDS), Fragility Assessment according to phenotype Fried, family APGAR, Genogram and ecomap. Most of the caregivers are spouses (83.6%), carefully time 1-4 years (46.5%) and spending one to four hours taking care (52%) of the elderly. The most mentioned institution that assists these seniors was a health institution. The main care provided to the elderly was feeding (82.2%), followed by lead to medical appointments (63.6%). There was a statistically significant association of low-income seniors with worse cognitive performance and the negative influence of the largest number of people living at home with worse results in cognition test. It is necessary to investigate the profile of these caregivers, as most are pre-fragile, and takes care of another pre-fragile elderly. It is noteworthy that the vast majority of the elderly in this study lives in houses with a large number of people, which is common in the context of high social vulnerability and low education; it was found that this factor interferes in the cognitive performance. More studies are necessary in order to investigate the conditions offered by the society and what these seniors, families and their social network can do in favor of a healthy aging. / O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial relacionado às mudanças nas estruturas e funções familiares que geram consequências para as pessoas idosas, tais como: mudança nas condições de vida, desafios no cuidado e apoio social, entre outros. Este estudo tem como objetivo analisar a relação entre sistema de cuidado, suporte social e fragilidade de idosos cuidadores em contexto de alta vulnerabilidade social. Trata-se de um estudo exploratório, correlacional, analítico, com a utilização do método quantitativo de investigação. A população foi composta por pessoas com 60 anos ou mais, que cuidavam de idosos e estavam cadastradas nas Unidades de Saúde da Família de um município no interior do estado de São Paulo e que estão na cobertura do Núcleo de Apoio a Saúde da Família (NASF), da região da ARES “Cidade Aracy”. As entrevistas foram realizadas no domicílio dos idosos cuidadores e utilizados como instrumentos para a coleta de dados : Entrevista Semi-Estruturada, The Addenbrooke’s Cognitive Examination Revised (ACE- R), Escala de Depressão Geriátrica (GDS), Avaliação da Fragilidade segundo o fenótipo de Fried , APGAR de família, Genograma e Ecomapa. A maioria dos cuidadores era cônjuge (83,6%), com tempo de cuidado de 1 a 4 anos (46,5%) e despendendo de uma a quatro horas diárias de cuidado com o idoso (52%). A entidade mais citada que auxiliava na prestação do cuidado foi a instituição de saúde. O principal cuidado fornecido ao idoso foi a alimentação (82,2%), seguido por levar a consultas médicas (63,6%). Observou-se associação estatisticamente significante dos idosos de baixa renda com o pior desempenho cognitivo e, também, a influência negativa do maior número de pessoas que residem no domicílio com piores resultados nos teste de cognição. É necessário investigar o perfil destes cuidadores, pois a maioria é pré-frágil, que exerce o cuidado de outro idoso, também, pré-frágil. Chama atenção que a maioria dos idosos deste estudo vive em casas com um grande número de pessoas, o que é comum em contexto de alta vulnerabilidade social e baixa escolaridade, porém, foi encontrado que este fator interfere no desempenho cognitivo. Mais estudos devem ser desenvolvidos buscando aprofundar as condições oferecidas pela sociedade e as que estes idosos, famílias e suas redes sociais podem planejar em favor do envelhecimento saudável.
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Fragilidade física em idosos submetidos ao exame de aptidão física e mental para habilitação veicular : um modelo de triagem

Carneiro, Nathalia Hammerschmidt Kolb January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 15/12/2017 / Inclui referências : f. 160-200 / Resumo: Trata-se de estudo do tipo quantitativo de corte transversal, desenvolvido com o objetivo de recomendar um modelo de triagem para idosos submetidos ao exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular, com base na fragilidade física e seus componentes. O estudo foi realizado com uma amostra representativa da população constituída por 421 idosos (? 60 anos) submetidos aos exames de aptidão física e mental, em 12 clínicas credenciadas pelo órgão de trânsito de Curitiba-PR. Os idosos e as clínicas foram selecionados mediante critérios préestabelecidos de inclusão/exclusão. A coleta de dados ocorreu no período de janeiro de 2015 a maio de 2016, por intermédio de screening cognitivo, levantamento de dados sociodemográficos, clínicos e de direção veicular, e aplicação de testes específicos para a avaliação da fragilidade física segundo o fenótipo de Fried. Os dados foram codificados e organizados no programa computacional Excel® 2007 e analisados no software Statistical Package for Social Sciences® e software R versão 3.2.3. Empregaram-se estatísticas descritivas, análises univariadas (nível de significância estatística p<0,05), análises multivariadas por meio de regressão logística e os métodos Support vector machine, Particionamento recursivo, Boosted trees, Random forest, Redes neurais artificiais, K nearest neighbors, Naïve bayes, Bagged tree e Análise linear discriminante. Dos 421 idosos participantes dos estudo, 8 (1,9%) foram classificados como frágeis, 189 (44,9%) pré-frágeis e 224 (53,2%) não frágeis. As variáveis sociodemográficas e clínicas que se associaram à fragilidade física foram: idade (p<0,001), com quem mora (p=0,021), inserção no mercado de trabalho (p=0,003), aposentadoria (p=0,021), problemas de saúde (p=0,017), tontura nos últimos 12 meses (p=0,001), uso de tecnologias assistivas (p=0,002), uso de medicamentos (p=0,003), hospitalização nos últimos 12 meses (p<0,001), doenças do aparelho circulatório (p=0,01) e do aparelho geniturinário (p=0,046). Quanto ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular, 301 (71,5%) idosos foram classificados como aptos com restrição, 92 (21,9%) como aptos e 28 (6,7%) aptos temporários. As variáveis sociodemográficas associadas ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular foram: idade (p=0,002), escolaridade (p<0,001), renda (p=0,004), inserção no mercado de trabalho (p<0,001) e hospitalização nos últimos 12 meses (p=0,020). A condição de fragilidade física não se associou ao resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular (p=0,191). Houve associação significativa entre o resultado do exame de aptidão física e/ou mental para direção veicular e velocidade da marcha (OR=8.78; IC 95%, 1.3-58.8; p=0,025), perda de peso (OR=3.68; IC 95%; 1.42-9.47; p=0,006) e atividade física (OR=2.63, IC 95%, 1.26- 5.46; p=0,009). Os componentes de fragilidade física não foram preditores de inaptidão para direção veicular. Recomenda-se um Modelo de Triagem Inicial para os idosos que se submetem aos exames de aptidão física e/ou mental para direção veicular, com base na velocidade da marcha e perda de peso não intencional. O Modelo proporciona avaliações mais precisas e encaminhamentos dos idosos para o tratamento da fragilidade física, o que oportuniza chances de uma direção mais segura. O presente estudo é relevante para a enfermagem gerontológica à medida que se destaca um novo campo de atuação para o profissional enfermeiro e novos conhecimentos gerontológicos baseados em evidências capazes de aprimorar a avaliação dos idosos no seguimento da habilitação veicular. Palavras-chave: Idoso fragilizado. Exame para habilitação de motoristas. Aptidão física. Condução de veículo. Enfermagem geriátrica. Modelos estatísticos. / Abstract:This is a quantitative cross-sectional study developed with the objective of recommending a screening model for elderly individuals submitted to the physical and/or mental aptitude test for vehicular conduction, based on the physical fragility and its components. The study was carried out with a representative sample of 421 elders (? 60 years old) who underwent physical and mental fitness exams in 12 clinics accredited by the Curitiba-PR transit agency. The elderly and clinics were selected using pre-established inclusion / exclusion criteria. Data collection took place from January 2015 to May 2016, through cognitive screening, sociodemographic data, clinical and vehicular conduction, and the application of specific tests to assess the physical fragility according to the Fried phenotype. The data was coded and organized in the software Excel® 2007 and analyzed in the software Statistical Package for Social Sciences® and software R version 3.2.3. We used descriptive statistics, univariate analyzes (level of statistical significance p<0,05), multivariate analyzes using logistic regression and the methods Support vector machine, Recursive partitioning, Boosted trees, Random forest, Artificial neural networks, K nearest neighbors, Naive Bayes, Bagged tree and Linear discriminant analysis. From the 421 elderly participants in the study, 8 (1,9%) were classified as fragile, 189 (44,9%) pre-fragile and 224 (53,2%) non-fragile. The sociodemographic and clinical variables associated with physical frailty were: age (p<0,001), with whom he/she lives (p = 0,021), integration into the labor market (p=0,003), retirement (p=0,021), health problems (p=0,017), dizziness in the last 12 months (p=0,001), use of assistive technologies (p=0,002), medication use (p=0,003), hospitalization in the last 12 months (p<0,001), diseases of the circulatory system (p=0,01) and of the genitourinary system (p=0,046). Regarding the physical and/or mental fitness test results, 301 (71,5%) elders were classified as fit with restriction, 92 (21,9%) as fit and 28 (6,7%) were temporarily fit. The sociodemographic variables associated to the physical and/or mental fitness test result were: age (p=0,002), education (p<0,001), income (p=0,004), integration into the labor market (p<0,001) and hospitalization in the last 12 months (p=0,020). The condition of physical frailty was not associated to the result of the physical and/or mental aptitude test for vehicular conduction (p=0,191). There was a significant association between the result of the physical and/or mental aptitude test for vehicular conduction and walking speed (OR=8.78; IC 95%, 1.3-58.8; p=0,025), weight loss (OR=3.68; IC 95%; 1.42-9.47; p=0,006) and physical activity (OR=2.63, IC 95%, 1.26-5.46). The components of physical frailty were not predictors of disability in vehicle conduction. An Initial Screening Model is recommended for the elderly who undergo physical and/or mental fitness tests for vehicular conduction, based on walking speed and unintentional weight loss. The Model provides more accurate assessments and referrals of the elderly to the treatment of physical fragility, which gives chances of a safer driving. The present study is relevant for gerontological nursing as a new field of action for the nurse professional and new evidence-based gerontological knowledge were highlighted, capable of improving the evaluation of the elderly in the follow-up of the vehicular habilitation. Keywords: Frail Elderly. Automobile Driving Examination. Physical Fitness. Automobile Driving. Geriatric Nursing. Models, Statistical. / Resumen:Se trata de estudio del tipo cuantitativo de corte transversal, desarrollado con el objetivo de recomendar un modelo de clasificación para adultos mayores sometidos al examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular, con base en la fragilidad física y sus componentes. El estudio fue realizado con una muestra representativa de la población constituida por 421 adultos mayores (? 60 años) sometidos a los exámenes de aptitud física y mental, en 12 clínicas acreditadas por el órgano de tránsito de Curitiba-PR. Los adultos mayores y las clínicas fueron seleccionados mediante criterios preestablecidos de inclusión / exclusión. La recolección de datos ocurrió en el período de enero de 2015 a mayo de 2016, por intermedio de evaluación cognitiva, levantamiento de datos sociodemográficos, clínicos y de dirección vehicular, y aplicación de pruebas específicas para la evaluación de la fragilidad física según el fenotipo de Fried. Los datos fueron codificados y organizados en el programa computacional Excel® 2007 y analizados en el software Statistical Package for Social Sciences® y software R versión 3.2.3. Se utilizaron estadísticas descriptivas, análisis univariados (nivel de significancia estadística p <0,05), análisis multivariados por medio de regresión logística y los métodos Support vector machine, Partición recursiva, Boosted trees, Random forest, Redes neurales artificiales, K nearest neighbors, Naïve bayes, Bagged tree y Análisis lineal discriminante. De los 421 adultos mayores participantes en los estudios, 8 (1,9%) fueron clasificados como frágiles, 189 (44,9%) pre-frágiles y 224 (53,2%) no frágiles. Las variables sociodemográficas y clínicas que se asociaron a la fragilidad física fueron: edad (p <0,001), con quien vive (p = 0,021), inserción en el mercado de trabajo (p = 0,003), jubilación (p = 0,021), problemas de salud (p = 0,017), mareo en los últimos 12 meses (p = 0,001), uso de tecnologías asistivas (p = 0,002), uso de medicamentos (p = 0,003), hospitalización en los últimos 12 meses (p <0,001), enfermedades del aparato circulatorio (p = 0,01) y del aparato genitourinario (p = 0,046). En cuanto al resultado del examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular, 301 (71,5%) ancianos fueron clasificados como aptos con restricción, 92 (21,9%) como aptos y 28 (6,7%) aptos temporales. Las variables sociodemográficas asociadas al resultado del examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular fueron: edad (p = 0,002), escolaridad (p <0,001), ingreso (p = 0,004), inserción en el mercado de trabajo (p <0,001) ) y hospitalización en los últimos 12 meses (p = 0,020). La condición de fragilidad física no se asoció al resultado del examen de aptitud física y / o mental para dirección vehicular (p = 0,191). Se observó una asociación significativa entre el resultado del examen de aptitud física y / o mental para la dirección vehicular y la velocidad de la marcha (OR = 8.78, IC 95%, 1.3-58.8, p = 0,025), pérdida de peso (OR = 3.68; IC 95 %, 1.42- 9.47, p = 0,006) y actividad física (OR = 2.63, IC 95%, 1.26-5.46; p = 0,009). Los componentes de fragilidad física no fueron predictores de inaptitud para la dirección vehicular. Se recomienda un modelo de ensayo inicial para los adultos mayores que se someten a los exámenes de aptitud física y / o mental para la dirección vehicular, con base en la velocidad de la marcha y pérdida de peso no intencional. El modelo proporciona evaluaciones más precisas y encaminamientos de los adultos mayores para el tratamiento de la fragilidad física, lo que oportuniza posibilidades de una dirección más segura. El presente estudio es relevante para la enfermería gerontológica a medida que se destaca un nuevo campo de actuación para el profesional enfermero y nuevos conocimientos gerontológicos basados en evidencias capaces de perfeccionar la evaluación de los adultos mayores en el seguimiento de la habilitación vehicular. Palabras-clave: Anciano Frágil. Examen de Aptitud para la Conducción de Vehículos. Aptitud Física. Conducción de Automóvil. Enfermería Geriátrica. Modelos Estadísticos.
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Síndrome da Fragilidade em idosos hospitalizados / Fragility Syndrome in hospitalized elderly

Silva, Taís Regina da 08 February 2018 (has links)
Submitted by Taís Regina da Silva null (tais.rsilva71@gmail.com) on 2018-03-07T10:40:03Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Mestrado - fev 2018 - Tais Regina da Silva (5).pdf: 1774137 bytes, checksum: bc90c39167e23317082e573c843da5ab (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Pizzani null (luciana@btu.unesp.br) on 2018-03-08T19:32:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 silva_tr_me_bot.pdf: 1774137 bytes, checksum: bc90c39167e23317082e573c843da5ab (MD5) / Made available in DSpace on 2018-03-08T19:32:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 silva_tr_me_bot.pdf: 1774137 bytes, checksum: bc90c39167e23317082e573c843da5ab (MD5) Previous issue date: 2018-02-08 / Introdução: A Síndrome da Fragilidade (SF) descreve o estado clínico no qual o idoso apresenta diminuição das reservas fisiológicas e da função de diversos sistemas e órgãos, de tal modo que a capacidade para lidar com fatores estressores do dia a dia fica comprometida, resultando em vulnerabilidade clínica. A hospitalização é considerada um evento que traz consequências importantes para a funcionalidade do idoso e se tratando de idosos frágeis essa consequência pode ser ainda mais grave. Objetivo: Avaliar a prevalência da Síndrome da Fragilidade em idosos internados através de dois instrumentos: Critérios do Cardiovascular Health Study (CHS) e Índice do Study of Osteoporotic Fractures (SOF) e associar a SF com desfechos da internação. Métodos: Estudo observacional analítico e prospectivo. Foram avaliados 98 pacientes internados e identificados através da análise de prontuário os dados sociodemográficos e clínicos e aplicados, no início da internação, os instrumentos CHS e SOF, que classificaram os pacientes como frágeis, pré frágeis ou saudáveis. Após a saída do paciente, através de análise de prontuário, foi observado o desfecho da internação (tempo de internação, complicações na internação, reinternação e óbito na internação/reinternação). Foram feitas associações das variáveis clínicas e desfechos com a SF e análise de concordância entre os instrumentos. Resultados: A amostra foi composta por 98 pacientes com média de idade de 75,30±9,40 anos, sendo 50% do sexo feminino. A prevalência da SF na amostra pelos critérios CHS foi de 82,65% e pelo índice SOF foi de 71,42%. Foi identificada associação significativa (p<0,05) entre a idade, Índice de Massa Corpórea (IMC) e internações prévias com a SF. Em relação aos desfechos observou-se associação significativa (p<0,05) entre as complicações da internação, tempo de internação, óbito na internação, reinternação e óbito na reinternação com a SF. Os instrumentos CHS e SOF apresentaram concordância substancial (K=0,6316). Conclusão: A amostra apresentou alta prevalência da SF. Idosos considerados frágeis pelos instrumentos CHS e SOF se mostraram mais propensos a ter o desfecho de mortalidade e desenvolverem maior número de complicações e tempo de internação e também apresentaram mais reinternações do que pacientes considerados não frágeis. / Introduction: The Frailty Syndrome (FS) describes the clinical stage in which the elderly people present a reduction of the physiological reserves as well as of the functions of diverse systems and body organs, in a way that the ability to deal with daily stress factors is compromised, resulting in a clinical vulnerability. Hospitalization is considered an event that brings important consequences to the elderly functionality and when dealing with frail elderly people this consequence can be even more serious. Objective: To evaluate the prevalence of the Frailty Syndrome in hospitalized elderly people through two criteria: Cardiovascular Health Study index (CHS) and the Study of Osteoporotic Fractures index (SOF) and to relate the FS with the hospitalization outcome. Methods: Analytical and prospective observational study. Ninety-eight hospitalized patients were evaluated, and based on the medical records, the sociodemographic and clinical data were identified and applied in the beginning of the hospitalization, the CHS and SOF indexes that classified the patients as frail, pre-frail, or healthy. After the patient was discharged from the hospital, the outcome of the hospitalization was observed based on the medical records analysis (hospitalization period, complications and death during the hospitalization and rehospitalization). Clinical variables associations were carried out with the FS and between indexes. Results: The sample was composed by 98 patients, with an average age of 75,30±9,40, and 50% of them were female. The prevalence of the FS in the sample by the CHS index was 82.65% and 71.42% by the SOF index. A significant association was identified (p<0,05) between the age, the Body Mass Index (BMI) and previous hospitalizations with the FS. Regarding the outcomes, a significant association was observed (p<0,05) between the complications during the hospitalization, the hospitalization period, the death, the rehospitalization and the death during the rehospitalization with the FS. The CHS and SOF indexes presented a substantial agreement (K=0,6316). Conclusion: The sample presented a high prevalence of the FS. The elderly people considered frail were more inclined to present death outcome, greater number of complications during the hospitalization, longer hospitalization period and more rehospitalization than the patients considered non-frail.
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A habilitação veicular em idosos e a relação entre fragilidade física e velocidade da marcha

Binotto, Maria Angélica January 2017 (has links)
Orientadora: Profª Drª Maria Helena Lenardt / Coorientadora: Profª Drª María del Carmen Rodríguez-Martínez / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. Defesa: Curitiba, 08/12/2017 / Inclui referências : f. 141-171 / Resumo: Estudo quantitativo de corte transversal, com o objetivo de analisar a associação entre a pré-fragilidade marcada pelo componente velocidade da marcha aos resultados finais dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular de idosos. O estudo foi realizado nas clínicas de trânsito credenciadas para habilitação veicular, da cidade de Curitiba/Paraná. Fizeram parte da amostra do tipo probabilística 421 idosos. Os critérios de inclusão foram possuir idade ? 60 anos, estar agendado e realizar os exames de aptidão física e mental para habilitação veicular, em uma das clínicas de trânsito. O critério de exclusão foi apresentar limitações físicas para realização dos testes. Os dados foram coletados no período de janeiro de 2015 a maio de 2016, por meio das aplicações de formulário e testes e consulta no Registro Nacional de Condutores Habilitados. Para a organização das informações os dados foram inseridos e codificados em uma planilha no Programa Microsoft Excel e após foi efetuado a validação por dupla checagem e verificação da consistência das informações. A estatística descritiva e inferencial foi empregada. Para associação entre variáveis categóricas e numéricas aplicou-se o teste não-paramétrico Kruskal-Wallis. Para identificar a associação entre as variáveis utilizou-se regressão logística e regressão linear múltipla por meio do método stepwise. Os resultados dos modelos de regressão foram interpretados em termos odds ratio. Para essas análises foi adotado o programa estatístico R versão 3.4.0. Os dados foram considerados significativos para valores de p<0,05. O projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética em Pesquisa com seres humanos e obteve parecer de aprovação número 833460. Os resultados mostram que dos 421 idosos 1,9% (n=8) foram categorizados como frágeis, 44,9% (n=189) pré-frágeis e 53,2% (n=224) não frágeis. A velocidade da marcha (VM) reduzida, enquanto marcador de fragilidade física, foi encontrada em 20,4% participantes com predomínio em idosos aptos com restrições (n=63; 73,3%) para habilitação veicular. O valor médio da VM na amostra foi de 1,10±0,25 m/s. Os resultados dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular mostraram prevalência de idosos aptos com restrição (n=301; 71,5%) e associaram-se significativamente a cognição, de modo que, o elevado escore no Mini-Exame de Estado Mental (MEEM) diminuiu a probabilidade de inaptidão temporária para dirigir veículos automotores. Houve associação significativa entre velocidade da marcha dos idosos motoristas e as variáveis trabalho remunerado (p<0,0000), índice de massa corporal (p<0,0000), escore do MEEM (p=0,0366), fragilidade física (pré-frágeis p=0,0063, não frágeis p<0,0000), idade (p<0,0000), sexo (p=0,0255) e força de preensão manual (p<0,0000). Conclui-se que não houve evidência de associação significativa entre os resultados finais dos exames de aptidão física e mental para habilitação veicular e a VM como marcador da fragilidade física. Recomenda-se com o intuito de deliberar uma direção veicular mais segura, adequações na legislação de trânsito nacional referente aos modelos tradicionais de avaliação para habilitação veicular, por meio dos exames de aptidão física e mental, frente a um contexto dominado por idosos com comorbidade, incapacidade e fragilidade física. Palavras-chaves: Idoso fragilizado. Marcha. Velocidade de Caminhada. Exame para habilitação de motoristas. Condução de veículo. / Abstract:A cross-sectional quantitative study with the objective of analyzing the association between the pre-frailty marked by the gait speed component and the final results of the physical and mental fitness exams for vehicular habilitation of the elderly. The study was carried out in the transit clinics accredited for vehicular habilitation, in the city of Curitiba/Paraná. 421 elderly subjects were included in the probabilistic sample. The inclusion criteria was to be aged ?60 years old, to be scheduled and to perform the physical and mental fitness tests for vehicular habilitation in one of the transit clinics. The exclusion criterion was to present physical limitations to perform the tests. The data were collected from January 2015 to May 2016, through the form, tests and consultation in the National Registry of Qualified Drivers. For the organization of the information, the data was entered and coded into a spreadsheet in the Microsoft Excel Program and after double validation was verified and verification of the consistency of the information. Descriptive and inferential statistics were used. Non-parametric Kruskal-Wallis test was applied for the association between categorical and numerical variables.To identify the association between the variables, it was used logistic regression and multiple linear regression by stepwise method. The results of the regression models were interpreted in terms of odds ratio. For these analyzes the statistical program R version 3.4.0 was adopted. The data were considered significant for values of p<0.05. The research project was submitted to the Human Research Ethics Committee and obtained approval number 833460. The results show that of the 421 elderly, 1.9% (n=8) were categorized as frail, 44.9% (n =189) pre-frail and 53.2% (n=224) not frail. Reduced gait speed (GS), as a marker of physical frailty, was found in 20.4% of the participants, with a predominance of fit elderly with restricted (n=63; 73.3%) for vehicular habilitation. The mean GS value in the sample was 1.10±0.25 m/s. The results of the physical and mental exams for vehicle habilitation showed a prevalence of fit elderly with restriction (n=301; 71.5%) and were significantly associated with cognition. So, a high score in the Mini State Examination Mental (MMSE) has reduced the likelihood of temporary disability to drive motor vehicles. There was a significant association between the GS of elderly drivers and the variables paid work (p<0.0000), body mass index (p<0.0000), MMSE score (p=0.0366), physical frailty (pre-frail p=0.0063, not frail p<0.0000), sex (p=0.0255) and hand grip strength (p<0.0000). It was concluded that there was no evidence of a significant association between the final results of the physical and mental exams for vehicle habilitation and GS as a marker of physical frailty. It is recommended for the purpose of deciding a safer vehicular direction, adaptations in the national traffic legislation referring to the traditional models of evaluation of the vehicular habilitation, through the physical and mental fitness exams, against a context dominated by elderly people with comorbidity, incapacity and physical frailty. Keywords: Frail elderly. Gait. Walking speed. Automobile driver examination. Automobile driving. / Resumen: Estudio cuantitativo de corte transversal, con el objetivo de analizar la asociación entre la pre-fragilidad y la velocidad de la marcha, teniendo en cuenta los resultados finales de los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular de adultos mayores. El estudio fue realizado en las clínicas de tránsito acreditadas para la habilitación vehicular de la ciudad de Curitiba/Paraná. La muestra de tipo probabilística estuvo compuesta por 421 adultos mayores. Los criterios de inclusión fueron tener edad ? 60 años y realizar los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular, en una de las clínicas de tránsito. El criterio de exclusión fue presentar limitaciones físicas para la realización de las pruebas. Los datos fueron recogidos en el período de enero de 2015 a mayo de 2016, por medio de las aplicaciones de formulario y pruebas, así como de consultas en el Registro Nacional de Conductores Habilitados. Para la organización de la información los datos fueron insertados y codificados en una hoja de cálculo en el programa Microsoft Excel, se efectuó la validación por doble chequeo y verificación de la consistencia de las informaciones. Se utilizó estadística descriptiva e inferencial. Para la asociación entre variables categóricas y numéricas se aplicó la prueba no paramétrica de Kruskal-Wallis. Para identificar la asociación entre las variables se utilizó regresión logística y regresión lineal múltiple por medio del método stepwise. Los resultados de los modelos de regresión se interpretaron en términos de odds ratio. Para estos análisis se adoptó el programa estadístico R versión 3.4.0. Los valores de p<0,05 se consideraron significativos. El proyecto de investigación fue revisado por el Comité de Ética en Investigación con seres humanos y obtuvo un dictamen de aprobación número 833460. Los resultados mostraron que de los 421 participantes, el 1,9% (n=8) fueron categorizados como frágiles, el 44,9% (n=189) pre-frágiles y 53,2% (n=224) no frágiles. La velocidad de la marcha (VM) reducida, como marcador de fragilidad física estuvo presente en 20,4% participantes, con predominio en personas mayores aptas con restricciones (n=63; 73,3%) para la habilitación vehicular. El valor medio de la VM en la muestra fue de 1,10 ± 0,25 m / s. Los resultados de los exámenes de aptitud física y mental para habilitación vehicular mostraron prevalencia de personas mayores aptas con restricción (n=301; 71,5%) y se asoció significativamente a la cognición, de modo que puntuaciones altas en el Mini-Examen de Estado Mental (MEEM) disminuyeron la probabilidad de incapacidad temporal para conducir vehículos automotores. Se observó una asociación significativa entre la velocidad de la marcha de las personas mayores que conducen y las variables trabajo remunerado (p<0,0000), índice de masa corporal (p <0,0000), puntuación del MEEM (p=0,0366), fragilidad física (pre - (p<0,0000), sexo (p=0,0255) y fuerza de prensión manual (p<0,0000). Como conclusión, no hubo asociación significativa entre los resultados finales de los exámenes de aptitud física y mental para la habilitación vehicular y la VM como marcador de la fragilidad física. Se recomienda con el propósito de deliberar una dirección vehicular más segura, que se revise la legislación de tránsito nacional en lo referente a los modelos tradicionales de evaluación para habilitación vehicular, por medio de los exámenes de aptitud física y mental, teniendo en cuenta el contexto actual en el que hay un predominio de adultos mayores con comorbilidad, incapacidad y fragilidad física. Palabras-claves: Anciano frágil. Marcha. Velocidad al caminar. Examen de Aptitud para la Conducción de Vehículos; Automobile Driving.
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Fragilidade em idosos: análise conceitual. / Frailty in the elderly: conceptual analysis.

Andrade, Ankilma do Nascimento 14 December 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-08T14:47:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 399147 bytes, checksum: 79eaf4965f7bd382123d8af038920a59 (MD5) Previous issue date: 2010-12-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introduction: In recent decades, it is observed an increase in scientific production on frailty in the elderly. Nevertheless, there is no consensus on the definition and use of that concept. Thus, in view of the need to clarify, and so as to facilitate its practical applicability, the study was conducted. Objective: To analyze the concept frailty in elderly people, identifying the possible factors antecedents, critical attributes and consequences of the phenomenon. Methodology: The study was guided by the conceptual model of analysis proposed by Walker and Avant. It was performed by the analysis of a literary corpus composed of fifty papers relevant to the subject, published in Portuguese, English and Spanish, from 2001 to 2009. The operational procedure of this analysis involved a careful and objective reading of selected works, with the identification and clipping of the recording units which included background, attributes and consequences of frailty in the elderly. Results: The results confirmed the background of the concept, psychosocial events, such as increasing age, low income, low education, absence or poor social support, negative self-perception of health status and events of a physical / biological morbidities, low physical activity / inactivity, changes in body weight, cumulative decline in multiple organ systems, inadequate nutritional intake, malnutrition, sensory and cognitive deficits, depression / depressive symptoms and polypharmacy. With regard to the attributes of frailty in elderly people, there were: abnormal gait, slowness and instability, self-reported fatigue / exhaustion, muscle weakness, reduced grip strength and vulnerability to environmental stressors and psychosocial conflicts. With regard to the consequences, these included increased rates of hospitalization and institutionalization, anticipation of death, risk for falls / fall / fear of falling, functional disability / dependency, incontinence and pressure ulcer risk. Conclusion: Based on theoretical analysis of the concept it was elaborated the following the conceptual definition for the phenomenon: frailty in the elderly is a multidimensional e multideterminated event, characterized by vulnerability to stressors by biopsychosocial and environmental changes in the musculoskeletal system, in motor function and body composition, which results in functional impairments and their outcomes. / Introdução: Nas últimas décadas, observa-se um incremento da produção científica sobre fragilidade em idosos. Apesar disso, não há consenso sobre a definição e o uso desse conceito. Assim, tendo em vista a necessidade de se clarificá-lo, de modo a favorecer sua aplicabilidade prática, foi realizado este estudo. Objetivo: Analisar o conceito fragilidade em idosos, identificando os possíveis fatores antecedentes, os atributos críticos e as consequências do fenômeno. Metodologia: O estudo foi guiado pelo modelo de análise conceitual proposto por Walker e Avant. Foi realizado por meio da análise de um corpus literário composto de cinquenta trabalhos pertinentes à temática, publicados nos idiomas português, inglês e espanhol, no período de 2001 a 2009. O procedimento operacional dessa análise envolveu uma leitura criteriosa e objetiva dos trabalhos selecionados, com a identificação e o recorte das unidades de registro que compreendiam antecedentes, atributos e consequências da fragilidade em idosos. Resultados: Os resultados obtidos permitiram confirmar como antecedentes do conceito, eventos psicossociais, como; idade avançada, baixo nível de renda, baixo nível de escolaridade, ausência ou déficit de suporte social, autopercepção negativa do estado de saúde e eventos de natureza física/biológica: comorbidades, baixo nível de atividade física/inatividade, alterações no peso corpóreo, declínio cumulativo em múltiplos sistemas orgânicos, ingestão nutricional inadequada, desnutrição, déficit cognitivo e sensorial, depressão/sintomas depressivos e polifarmácia. No concernente aos atributos da fragilidade em idosos, verificaram-se: alterações da marcha: instabilidade e lentidão, autorrelato de fadiga/exaustão, fraqueza muscular, redução da força de preensão manual e vulnerabilidade aos estressores biopsicossociais e ambientais. Com relação às consequências, estas compreenderam aumento do índice de hospitalização e de institucionalização, antecipação da morte, risco para queda/queda/medo de cair, incapacidade funcional/dependência, incontinência e risco para úlcera por pressão. Conclusão: Com base na análise teórica do conceito elaborou-se a seguinte definição conceitual para o fenômeno: fragilidade em idosos constitui um evento multidimensional e multideterminado, caracterizado por vulnerabilidade aos estressores biopsicossociais e ambientais e por alterações no sistema musculosquelético, na função motora e na composição corporal, que resulta em prejuízos funcionais e seus desfechos.

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