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Contribuição do complexo enzimático NADPH oxidase na atrofia muscular de ratos infartados: influência do treinamento físico aeróbico / Contribution of NADPH oxidase enzyme complex in muscle atrophy of infarcted rats: role of aerobic exercise training

Luiz Roberto Grassmann Bechara 04 December 2012 (has links)
Em quadros mais avançados da insuficiência cardíaca (IC), além do comprometimento do miocárdio, observa-se uma importante perda de massa muscular esquelética, a qual contribui para o mau prognóstico e orbimortalidade dos pacientes. As espécies reativas de oxigênio (ROS) parecem estar diretamente envolvidas no desenvolvimento e progressão da atrofia muscular em doenças crônico-degenerativas. De fato, já é sabido que a IC está associada ao estresse oxidativo na musculatura esquelética, o qual parece contribuir para o catabolismo proteico culminando em atrofia muscular na síndrome, apesar desta relação de causa e efeito ainda ser pouco investigada. No entanto, as fontes envolvidas na produção exacerbada de ROS na musculatura esquelética em ratos com infarto do miocárdio ainda não foram caracterizadas. Como a NADPH oxidase é um complexo enzimático especializado em produzir ROS, e sabendo que esta família de enzimas pró-oxidantes é ativada for agentes pró-inflamatórios e alguns agonistas de receptores acoplados à proteína G que estão aumentados na IC, na primeira parte do projeto de pesquisa testou-se a hipótese de que as NADPH oxidases estariam hiperativadas nos músculos plantar e sóleo de ratos submetidos ao infarto do miocárdio, contribuindo para um quadro de estresse oxidativo e consequente hiperativação do sistema proteolítico ubiquitina proteassoma (SUP), culminando assim na atrofia deste tecido. Para testar esta hipótese, ratos Wistar foram submetidos à cirurgia de infarto do miocárdio ou Sham e, quatro semanas pós-cirurgias, foram submetidos a oito semanas de tratamento com uma substância inibidora da NADPH oxidase (apocinina) ou placebo. Foram quantificados nos músculos plantar e sóleo: níveis de mRNA de componentes da família Nox da NADPH oxidase presentes no tecido muscular, bem como a atividade desse complexo enzimático; marcadores de estresse oxidativo; atividade de enzimas antioxidantes e concentração total de glutationa; níveis de mRNA de componentes do SUP e atividade do proteassoma; e o trofismo muscular (Subprojeto 1). A segunda parte deste projeto testou a hipótese de que o treinamento físico aeróbico (TFA) previniria a hiperativação das NADPH oxidases na musculatura esquelética de ratos submetidos ao infarto do miocárdio, contribuindo para uma diminuição do quadro de estresse oxidativo e menor ativação do SUP, prevenindo assim a atrofia deste tecido. Para testar esta hipótese, ratos Sham e infartados foram submetidos a oito semanas de TFA ou permaneceram sedentários (Subprojeto 2). As variáveis estudadas foram as mesmas relacionadas ao subprojeto 1. Os resultados do subprojeto 1 demonstraram que o infarto do miocárdio em ratos promove atrofia do músculo plantar desencadeada em parte pela ativação da NADPH oxidase, promovendo uma maior produção de ROS e consequente hiperativação do SUP. Além disso, o infarto do miocárdio promove atrofia do músculo sóleo, a qual também está associada a um aumento dos níveis de ROS e da atividade do proteassoma, porém independente da ativação da NADPH oxidase. Em relação ao subprojeto 2, nossos dados também demonstram que o TFA previne parcialmente a atrofia do músculo plantar de ratos infartados, prevenindo a hiperativação da NADPH oxidase e a hiperativação do SUP induzida pelo infarto do miocárdio. Essa intervenção não farmacológica também previne a atrofia do músculo sóleo dos ratos infartados associada à redução das ROS e à redução da hiperativação do SUP induzida pelo infarto do miocárdio, porém de forma independente da atividade do complexo enzimático NADPH oxidase. Dessa forma, concluímos que a NADPH oxidase está envolvida de maneira músculo-específica com a produção de ROS levando a ativação do SUP e à atrofia muscular associada ao infarto crônico do miocárdio. O TFA é capaz de prevenir a atrofia muscular esquelética induzida pelo infarto do miocárdio associada a redução das ROS em ambos os músculos estudados. No musculo plantar, esta resposta esta relacionada a uma redução na hiperativação do complexo enzimático NADPH oxidase, ressaltando a contribuição desse complexo para a geração de ROS em músculos glicolíticos de ratos infartados. O TFA consiste em importante ferramenta não farmacológica agindo na homeostase redox e proteica no musculo esquelético de ratos infartados / Although heart failure (HF) is a syndrome of cardiac origin, it promotes significant skeletal muscle atrophy in more advanced stages, which contributes to poor prognosis and increased mortality rate. Reactive oxygen species (ROS) seem to be directly involved in the development and progression of muscle atrophy in chronic degenerative diseases. In fact, HF is associated with skeletal muscle oxidative stress, which seems to contribute to protein catabolism and muscle atrophy. However, it is important to highlight that the sources involved in the exacerbated skeletal muscle ROS production in HF have not been characterized yet. NADPH oxidase enzyme complex is an important source of ROS production activated by proinflammatory cytokines and some G-protein-coupled receptors, which are increased in HF. Therefore, in the first part of the thesis, we tested whether NADPH oxidases would be overactivated in plantaris and soleus muscles of rats submitted to myocardial infarction, thus contributing to oxidative stress and consequent ubiquitin proteasome proteolytic system (UPS) hyperactivation, ultimately leading to muscle atrophy. To test this hypothesis, Wistar rats underwent myocardial infarction or Sham surgery and, four weeks post-surgery, rats underwent eight weeks of treatment with an NADPH oxidase inhibitor (apocynin) or placebo. It was quantified in plantaris and soleus muscles: mRNA levels of skeletal muscle-NOX family, as well as NADPH oxidase activity; oxidative stress markers; antioxidant enzymes activity and total glutathione concentration; mRNA levels of UPS components and proteasome activity; and muscle trophicity (Subproject 1). In the second part of the thesis we tested whether aerobic exercise training (AET) would prevent NADPH oxidases overactivity in plantaris and soleus muscles of rats submitted to myocardial infarction, thus decreasing oxidative stress and UPS hyperactivation, preventing skeletal muscle atrophy. To test this hypothesis, Sham and infarcted rats underwent eight weeks of AET or remained sedentary (Subproject 2). The variables studied were the same as in Subproject 1. The results of the subproject 1 demonstrated that myocardial infarction in rats induces plantaris muscle atrophy triggered in part by overactivation of NADPH oxidase promoting increased ROS production paralleled by UPS hyperactivation. Moreover, myocardial infarction induced soleus muscle atrophy, which was also associated with increased ROS levels and proteasome overactivity, but independently of NADPH oxidase activation. Regarding the subproject 2, our data showed that AET partially prevented plantaris muscle atrophy in infarcted rats, preventing myocardial infarction-induced NADPH oxidase hyperactivation and UPS hyperactivation. AET also prevented soleus muscle atrophy in infarcted rats, which was associated with a ROS levels reduction and prevention of myocardial infarction-induced UPS hyperactivation, but independently of NADPH oxidase activity. Collectively, our data give support for the involvement of NADPH oxidase as a source of ROS production leading to UPS activation and skeletal muscle atrophy associated with chronic myocardial infarction, however this occurs in a muscle specific pattern. AET prevents myocardial infarction-induced skeletal muscle atrophy and exacerbated ROS levels in both plantaris and soleus muscles. In plantaris muscle, this response is related to a prevention of NADPH oxidase hyperactivation, highlighting the contribution of this enzyme complex to ROS production in glycolytic muscles of infarcted rats. Finally, AET is an important nonpharmacologic tool acting in skeletal muscle redox and protein homeostasis of infarcted rats
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Efeitos do treinamento físico na cardiomiopatia e neuropatia autonômica associadas ao diabetes tipo 2 em fêmeas / Effects of exercise training on cardiomyopathy and autonomic neuropathy associated to type 2 diabetes in females

Conti, Filipe Fernandes 15 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-16T21:15:58Z No. of bitstreams: 1 Filipe Fernandes Conti.pdf: 2117259 bytes, checksum: 21aef2931e9bc68c1df23685f3d8200a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-16T21:15:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Filipe Fernandes Conti.pdf: 2117259 bytes, checksum: 21aef2931e9bc68c1df23685f3d8200a (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / Diabetic patients frequently present cardiomyopathy and autonomic neuropathy, which increases mortality risk. On the other hand, exercise training has been suggested as a non-pharmacological tool in the prevention and treatment of type 2 diabetes. However, there are few studies that evaluated the effects of the three types of exercise training, aerobic, resistance or combined, mainly in the female sex, on diabetic cardiomyopathy and autonomic neuropathy. Thus, the objective of this study was to evaluate the effects of exercise training on cardiac and autonomic changes in female mice with a model of type 2 diabetes associated or not with myocardial infarction. To better understand and analyze the data, we divided the thesis into three protocols with specific objectives: 1) to describe the use of the ECG platform coupled to the echocardiogram machine for the acquisition of cardiac signals used in the analysis of heart rate variability in trained and sedentary (Protocol 1); 2) to analyze the effects of three types of exercise training (aerobic, resistance and combined) on cardiac and autonomic function parameters in ob/ob female mice, a model of type 2 diabetes (Protocol 2); 3) to evaluate the effects of aerobic exercise training on cardiac, autonomic, oxidative stress and inflammation parameters in ob/ob female mice submitted to myocardial infarction (MI) (Protocol 3). In protocol 1, a new approach to the acquisition of the RR interval in mice for the analysis of heart rate variability (HRV) using the echocardiographic machine was described. This method was tested in sedentary mice and trained mice submitted to a protocol of exercise training in the wheel (8 weeks), proving the improvement of cardiac function and autonomic modulation in the trained group. In the protocol 2, ob/ob animals (group O) presented additional body weight gain, hyperglycemia, glucose intolerance, reduction of sympathetic and vagal modulation and impairment in diastolic function parameters in relation to control animals (group C), showing a development of diabetic cardiomyopathy and diabetic autonomic neuropathy. The animals submitted to aerobic training (OTA group, treadmill: 40-60% maximum test, 8 weeks) and combined (OTC group, treadmill + ladder in alternate days: 40-60% maximum capacity, 8 weeks) showed improvement of diastolic function and myocardial global index (MPI – C: 0.48±0.01, O: 0.59±0.04, OTA: 0.37±0.02, OTR: 0.51±0,05; OTC: 0.33±0.02) in relation to the O and resistance (OTR) groups. There was an improvement in HRV in the OTA group in relation to the other ob/ob groups (cardiac vagal modulation (AF - O: 12±3, OTA: 20±6, OTR: 9±3, OTC: 7±2 ms2). Correlations between the improvement of the cardiac vagal modulation and the attenuation of the ventricular dysfunction were observed. In addition, the three types of exercise training attenuated the body weight gain in obese animals, as well as reduced glycemia and glucose intolerance. In protocol 3, myocardial infarction (OIS group) reduced exercise capacity, cardiac function (ejection fraction - O: 68.0±2.0 vs. OIS: 49.5±4.8%), and HRV (RMSSD - O: 5.9±0.7 vs. OIS: 0.7±1 ms; SD1 - O: 4.2±0.5 vs. OIS: 0.5±0.1 ms; SD2 - O: 13.6±2.1 vs. OIS: 2.0±7.5 ms), increased pro-inflammatory profile (increase of IL-17 and reduction of IL-10) and increased oxidative stress (lipoperoxidation- O: 2,92 ± 0,37 vs. OIS: 6.53 ± 1.05 μmol/mg protein; Protein oxidation - O: 8.46±0.61 vs. OIS: 13.02±1.20 nmol/mg protein) in ob/ob female mice. On the other hand, aerobic exercise training (treadmill: 40-60% maximal test, 4 weeks) post-MI in ob/ob females, despite not modifying cardiac function, improved exercise capacity, as well as HRV (RMSSD - 2.8±0.7 ms, SD1- 2.0±0.5 ms, SD2 – 7.5±1.2 ms), the inflammatory profile (reduction of IL-17 and increase of IL-10) and oxidative stress (lipoperoxidation - 4.18±0.3 μmol / mg protein; Protein oxidation - 10.18 ± 0.55 nmol / mg protein). In conclusion, even before the establishment of severe hyperglycemia, the development of type 2 diabetes in ob/ob females is associated with cardiac and autonomic dysfunctions, which are attenuated by resistance training, but mainly by aerobic or combined exercise training. In addition, myocardial infarction is associated with exacerbation of diabetic cardiomyopathy and autonomic neuropathy in females, and aerobic exercise training has a beneficial role in autonomic modulation, inflammation and cardiac oxidative stress in this condition. Taken together, our findings reinforce the important role of exercise training in managing cardiac and autonomic dysfunctions associated with complications of type 2 diabetes in females. / Pacientes diabéticos frequentemente apresentam cardiomiopatia e neuropatia autonômica, que aumentam risco de mortalidade. Por outro lado, o treinamento físico vem sendo sugerido como uma ferramenta não-farmacológica na prevenção e tratamento do diabetes tipo 2. Porém, são escassos os estudos que avaliaram os efeitos dos três tipos de treinamento físico, aeróbio, resistido ou combinado, principalmente no sexo feminino, na cardiopatia e neuropatia diabética. Dessa forma o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos do treinamento físico sobre as alterações cardíacas e autonômicas em camundongos fêmeas com um modelo de diabetes tipo 2 associado ou não ao infarto do miocárdio. Para melhor compreensão e análise dos dados, dividimos a tese em três protocolos com objetivos específicos: 1) descrever o uso da plataforma de ECG acoplado ao aparelho de ecocardiograma para aquisição dos sinais cardíacos usados na análise da variabilidade da frequência cardíaca em camundongos treinados e sedentários (Protocolo 1); 2) analisar os efeitos de três tipos de treinamento físico (aeróbio, resistido e combinado) sobre parâmetros de função cardíaca e autonômica em camundongos fêmeas ob/ob, um modelo de diabetes tipo 2 (Protocolo 2); 3) avaliar os efeitos do treinamento físico aeróbio sobre parâmetros de função cardíaca, autonômicos, de estresse oxidativo e de inflamação em camundongos fêmeas ob/ob submetido ao infarto do miocárdio (IM) (Protocolo 3). No protocolo 1, foi descrita uma nova abordagem para aquisição do intervalo RR em camundongos para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) utilizando a aparelho de ecocardiograma. Este método foi testado em camundongos sedentários e submetidos à treinamento físico em roda (8 semanas) comprovando-se a melhora da função cardíaca e da modulação autonômica no grupo treinado. No protocolo 2, os animais ob/ob (grupo O) apresentaram aumento adicional de peso corporal, hiperglicemia, intolerância à glicose, redução da modulação simpática e vagal e prejuízo em parâmetros de função diastólica em relação a animais controles (grupo C), evidenciando o desenvolvimento de cardiomiopatia e neuropatia autonômica diabética. Os animais submetidos ao treinamento aeróbio (grupo OTA, esteira: 40-60% teste máximo, 8 semanas) e combinado (grupo OTC, esteira+escada em dias alternados: 40-60% capacidade máxima, 8 semanas) apresentaram melhora da função diastólica e global cardíaca (Índice de performance miocárdica (MPI) - C: 0,48±0,01; O: 0,59±0,04; OTA: 0,37±0,02; OTR: 0,51±0,05; OTC: 0,33±0,02) em relação aos grupos O e treinado resistido (OTR). Foi observada melhora da VFC no grupo OTA em relação aos demais grupos ob/ob (Modulação vagal cardíaca (AF) - O: 12±3; OTA: 20±6; OTR: 9±3; OTC: 7±2 ms2). Foram observadas correlações entre a melhora da modulação vagal cardíaca com a atenuação da disfunção ventricular. Além disto, os três tipos de treinamento físico atenuaram o ganho de peso corporal nos animais obesos, além de reduzirem a glicemia e a intolerância à glicose. No protocolo 3, o infarto do miocárdio (grupo OIS) promoveu redução da capacidade de exercício, da função cardíaca (Fração de ejeção- O: 68,0±2,0 vs. OIS: 49,5±4,8 %) e da VFC (RMSSD- O: 5,9±0,7 vs. OIS: 0,7±01 ms; SD1- O: 4,2±0,5 vs. OIS: 0,5±0,1 ms; SD2 - O: 13,6±2,1 vs. OIS: 2,0±7,5 ms) um perfil pró inflamatório (aumento de IL-17 e redução de IL-10) e aumento de estresse oxidativo (Lipoperoxidação- O: 2,92±0,37 vs. OIS: 6,53±1,05 µmoles/mg proteína; Oxidação de proteínas- O: 8,46±0,61 vs. OIS: 13,02±1,20 nmol/mg proteína) em camundongos fêmeas ob/ob. Por outro lado, o treinamento físico aeróbio (esteira: 40-60% teste máximo, 4 semanas) pós IM em fêmeas ob/ob, apesar de não modificar a função cardíaca, melhorou a capacidade de exercício, bem como a VFC (RMSSD- 2,8±0,7 ms; SD1- 2,0±0,5 ms; SD2 - 7,5±1,2 ms), o perfil inflamatório (redução de IL-17 e aumento de IL-10) e de estresse oxidativo (Lipoperoxidação- 4,18±0,3 µmoles/mg proteína; Oxidação de proteínas- 10,18±0,55 nmol/mg proteína). Concluindo, os resultados evidenciam que mesmo antes do estabelecimento de hiperglicemia severa, o desenvolvimento do diabetes tipo 2 em fêmeas ob/ob está associado a disfunções cardíacas e autonômicas, que são atenuadas pelo treinamento físico resistido, mas principalmente pelo aeróbio ou combinado. Além disto, o infarto do miocárdio está associado à exacerbação da cardiomiopatia e neuropatia autonômica diabética em fêmeas, tendo o treinamento físico aeróbio um papel benéfico na modulação autonômica, na inflamação e no estresse oxidativo cardíaco nessa condição. Em conjunto, nossos achados reforçam o importante papel do treinamento físico no manejo das disfunções cardíacas e autonômicas associadas as complicações do diabetes tipo 2 no sexo feminino.
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Internação e mortalidade por doença cardiovascular e cerebrovascular no período anterior e posterior à lei antitabaco na cidade de São Paulo / Hospital admission and mortality rate for acute myocardial infarction and stroke before and after the enactment of the smoking ban law in São Paulo city

Tania Marie Ogawa Abe 27 October 2016 (has links)
Introdução - As leis de restrição ao fumo têm sido amplamente difundidas pelo mundo principalmente na última década. Estudos prévios e meta análises têm demonstrado uma redução nas taxas de infarto do miocárdio após a vigência dessas leis. Entretanto, para a população latino-americana, as informações ainda são escassas. Na primeira fase deste estudo foi demonstrada a implementação bem sucedida da lei anti fumo na cidade de São Paulo, com uma redução expressiva nos níveis de monóxido de carbono em restaurantes, bares e casas noturnas. Objetivo - Avaliar se a implementação da lei anti fumo na cidade de São Paulo em 2009 foi associada a uma redução nas taxas de mortalidade e internação hospitalar por infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral. Métodos - Foi realizado um estudo de séries temporais mensais entre janeiro de 2005 e dezembro de 2010. Os dados foram provenientes do DATASUS, o principal sistema de informação pública de saúde disponível no Brasil e do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). A análise foi realizada utilizando o método Auto-regressivo, Integrado e de Médias Móveis com variáveis exógenas (ARIMAX), modelado por variáveis ambientais e poluentes atmosféricos para avaliar as taxas de mortalidade e internação hospitalar antes da lei e prever os eventos após a lei. Também foi realizada análise utilizando o método de Análise de Séries Temporais Interrompida (ITSA), em conjunto com o ARIMAX, para comparar o período anterior à lei, o momento em que entrou em vigor e o período após a lei. Resultados - Foi observada uma redução nas taxas de internação hospitalar (-5.4% nos primeiros 3 meses após a lei) e mortalidade (-11.9% nos primeiros 17 meses após a lei) por infarto do miocárdio com o método ARIMAX e uma redução na taxa de internação hospitalar (-7,4% entre o 7º e o 12º mês após a lei) e mortalidade (-5,3% nos primeiros 17 meses após a lei) por acidente vascular cerebral, com a mesma metodologia. Conclusão - As taxas de internação hospitalar e mortalidade por infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral foram reduzidas após o início da vigência da lei anti fumo / Background - Smoking restriction laws have spread worldwide during the last decade. Previous studies and meta-analyses have shown a decline in the community rates of myocardial infarction and/or heart attack after enactment of these laws. However, data are scarce about the Latin American population. In the first phase of this study, we reported the successful implementation of the law in São Paulo city, with a decrease in carbon monoxide rates in places like restaurants, bars, and nightclubs. Objective - To evaluate whether the 2009 implementation of a smoking ban law in São Paulo city was associated with a reduction in rates of mortality and hospital admissions for myocardial infarction and stroke. Methods - We performed a time series study of monthly rates of mortality and hospital admissions for acute myocardial infarction and stroke from January 2005 to December 2010. The data were derived from DATASUS, the primary public health information system available in Brazil and from Mortality Information System (SIM). Adjustments and analyses were performed using the Autoregressive Integrated Moving Average with exogenous variables (ARIMAX) method modeled by environmental variables and atmospheric pollutants to evaluate the mortality and hospital admission rate before the law and forecast events after the law. We also used Interrupted Time Series Analysis (ITSA) in conjunction with ARIMAX to compare the period before the law, the moment of implementation of the law, and the period after the law. Results - We observed a reduction in hospital admission rate (-5.4% in the first 3 months after the law) and mortality rate (-11.9% in the first 17 months after the law) for myocardial infarction with ARIMAX method. We observed a reduction in hospital admission rate (-7,4% between the 7th and the 12th month after the law) and mortality rate (-5,3% in the first 17 months after the law) for stroke with ARIMAX method. Conclusions - Hospital admission rate and mortality rate for myocardial infarction and stroke were reduced after the smoking ban law was implemented
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Determinação do tamanho e extensão do infarto agudo do miocárdio pela ecocardiografia com perfusão em tempo real em seres humanos: comparação com a ressonância magnética / Determination of size and extent of acute myocardial infarction by real time myocardial contrast echocardiography in humans: a comparison with magnetic resonance imaging

Maria Luciana Zacarias Hannouche da Trindade 08 July 2005 (has links)
O objetivo da reperfusão mecânica ou medicamentosa em pacientes com infarto agudo do miocárdio (IAM) é a restauração do fluxo sangüíneo na artéria relacionada ao infarto, a fim de limitar a necrose miocelular e preservar a função contrátil, que são os maiores preditores de sobrevida após o IAM. Entretanto, seu sucesso é indicado pela reperfusão nos capilares miocárdicos e não pela recanalização da artéria relacionada ao infarto. A ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real pode ser usada para avaliar a perfusão nos capilares miocárdicos e estimar o tamanho do infarto em vários estudos experimentais. O objetivo deste estudo foi determinar a área do miocárdio infartado e sua extensão transmural pela ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real, em pacientes hospitalizados nos primeiros dias após primo infarto agudo do miocárdio, tendo como padrão de referência a ressonância magnética de perfusão. Prospectivamente, foram estudados 20 pacientes (12 homens), com idade média de 64,2 ± 13,3, dentro de 12 horas de reperfusão mecânica ou medicamentosa. Os exames de ecocardiografia e ressonância magnética foram realizados do segundo ao quinto dia de infarto. O contraste \"PESDA (perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin)\" foi administrado em veia periférica, na dose de 0,1ml/Kg, em infusão contínua. A análise ecocardiográfica foi feita por uma análise qualitativa (visual) denominada escala de cinza e por uma análise quantitativa, chamada imagem paramétrica. A área de infarto média foi de 3,03 ± 2,77 cm2 para a escala de cinza (r=0,97), de 3,36 ± 2,82 cm2 para a imagem paramétrica (r= 0,99) e de 3,42 ± 2,80 cm2 para a ressonância magnética. O porcentual médio da área de infarto pela ecocardiografia em escala de cinza foi de 15,22% ± 14,84% (r= 0,97), pela imagem paramétrica foi de 16,46% ± 14,41% (r= 0,99) e pela ressonância magnética foi de 16,76% ± 14,48%. A extensão transmural do infarto em cada segmento infartado pela escala de cinza,apresentou uma correlação menor (r=0,77) em relação à imagem paramétrica (r=0,93). Em conclusão, este estudo mostrou uma excelente correlação entre ecocardiografia com perfusão miocárdica em tempo real (sobretudo pela imagem paramétrica) e ressonância magnética nas medidas da área de infarto e seu porcentual, assim como na determinação de sua extensão transmural em pacientes internados por infarto agudo do miocárdio / The aim of mechanical or pharmacological reperfusion in patients with AMI is to restore blood flow through the infarct related artery in order to limit myocellular necrosis and ultimately preserve myocardial contractile function, which is still the most powerful predictor of survival after acute myocardial infarction. The success of reperfusion, however, is indicated by perfusion of myocardial capillaries rather than simply patency of the infarct related artery. Myocardial contrast echocardiography (MCE) can be used to assess myocardial capillary perfusion and ultimately the infarct size in animals. The aim of this study was to determine by MCE the transmural extent and infarct size using magnetic resonance imaging (MRI) as a gold standard. We prospectively studied 20 patients (12 men; mean age 64.2 ± 13.3) admitted for a first acute myocardial infarction, within 12 hours after mechanical or pharmacological reperfusion. The MCE and MRI were performed between the 3rd and 5th day of acute myocardial infarction (AMI). A suspension of 0.1 ml/kg of perfluorocarbon-exposed sonicated dextrose albumin (PESDA) ultrasound contrast agent was administered as a continuous infusion. The interpretation of perfusion images by MCE was assessed by qualitative analysis (visual- VIS) and a quantitative one called parametric image (PI). The average infarct area showed by VIS was 3.03 ± 2.77 cm 2, by PI was 3.36 ± 2.82 cm 2 and by MRI was 3.42± 2.80cm 2. The average percentage of infarct area by VIS was 15.22% ± 14.84%, by PI was 16.46% ± 14.41% and by MRI was 16.76% ± 14.48%. The transmural extent was calculated in each infarcted segment by VIS, with a worse correlation (r=0,77) than PI (r=0,93). In conclusion, this study showed that MCE, in special PI, correlates well with MRI in detecting infarct size, percentage of infarct size and transmural extent in patients with acute myocardial infarction
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Detecção de infarto do miocárdio perioperatório pela ressonância magnética em pacientes submetidos a cirurgia de revascularização miocárdica / Detection of perioperative myocardial infarction after coronary artery bypass graft surgery with magnetic resonance imaging

Guilherme Urpia Monte 29 March 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar dos avanços nas técnicas cirúrgicas e cuidados intensivos, o infarto do miocárdio perioperatório (IMPO) ainda é uma complicação da cirurgia de revascularização miocárdica (CRM), de difícil diagnóstico. Nessa situação, os parâmetros clínicos habitualmente utilizados para o seu reconhecimento têm limitações, podendo estar alterados pelo trauma cirúrgico. A ressonância magnética cardiovascular (RMC), por sua vez, detém alta acurácia para a detecção de necrose miocárdica. OBJETIVOS: Avaliar a detecção de IMPO pela RMC, comparando-a com os critérios de diagnóstico clínico (DC) e com a cintilografia miocárdica, com pirofosfato de tecnécio-99m (SPECT), assim como investigar a repercussão das áreas de IMPO visualizadas à RMC sobre a função sistólica ventricular esquerda. MÉTODOS: Entre agosto de 2003 e março de 2006, foram estudados 24 pacientes adultos, portadores de doença arterial coronária crônica, com indicação de CRM. Eles foram submetidos a RMC, com técnicas de cine-ressonância e realce tardio, antes e depois da cirurgia, analisando-se o surgimento de novas áreas de necrose miocárdica (IMPO) e/ou disfunção contrátil ventricular esquerda. Também foram realizados: eletrocardiogramas (ECG) seriados, visando detectar o surgimento de novas ondas Q patológicas, depois da cirurgia; dosagens seriadas de marcadores bioquímicos de lesão miocárdica (CKMB e troponina I), para determinar o pico de sua elevação, depois da cirurgia; e SPECT, pré e pós-operatória, analisando-se a presença de novas áreas de hipercaptação do radiofármaco. O DC foi feito com base nos achados de ECG, contração segmentar do ventrículo esquerdo e níveis séricos dos marcadores bioquímicos. Os pacientes foram acompanhados por, pelo menos, 6 meses, depois da cirurgia e submetidos a uma terceira RMC, ao final deste período, para reavaliação da função ventricular. RESULTADOS: A RMC detectou IMPO em significativamente mais pacientes do que o DC (8 [33%] x 1 [4%], p=0,016). Em sua maioria, as áreas de necrose miocárdica visualizadas à RMC foram de pequena extensão (massa média de 5,7±10,2g) e padrão focal. Apesar disto, nos pacientes com IMPO à RMC, houve significativa redução pós-operatória da fração de ejeção ventricular esquerda (de 50±18 para 43±18%, p=0,044), que se manteve após 6 meses, e elevação maior do que 10 vezes o nível sérico normal dos marcadores bioquímicos, após a CRM, o que não ocorreu no grupo sem IMPO. Houve moderada correlação entre a massa de IMPO, medida pela RMC e o pico de elevação sérica dos marcadores bioquímicos (CKMB: r=0,705, p<0,001; troponina I: r=0,625, p=0,003). Observou-se moderada concordância diagnóstica entre a RMC e a SPECT para a detecção de necrose miocárdica perioperatória (Kappa=0,46). As características clínicas e cirúrgicas foram semelhantes entre os dois grupos, com exceção do perfil lipídico e a dose média de estatina (sinvastatina), em uso pelos pacientes, antes da cirurgia (significativamente menor no grupo com IMPO à RMC). CONCLUSÕES: A RMC revelou-se um método útil para o diagnóstico de IMPO, que foi subestimado pelo DC. O achado de necrose perioperatória à RMC associou-se a significativa diminuição da função sistólica ventricular esquerda e grande elevação sérica dos marcadores bioquímicos de lesão miocárdica. / INTRODUCTION: Despite advances in surgical technique and intensive care, perioperative myocardial infarction (POMI) remains a complication of coronary artery bypass graft surgery (CABG) with a challenging diagnosis. In this condition, clinical parameters usually utilized in the detection of POMI have limitations, since they can be affected by surgical trauma. Cardiovascular magnetic resonance imaging (CMRI), on the other hand, provides highly accurate detection of myocardial necrosis. OBJECTIVE: To evaluate POMI findings on CMRI and compare them to clinical diagnosis (CD) and technetium-99m pyrophosphate myocardial scintigrams (SPECT), as well as investigate the impact of POMI areas detected by CMRI on left ventricular systolic function. METHODS: Between August 2003 and March 2006, 24 adult patients with stable coronary artery disease, referred for CABG surgery, were studied. CMRI with cine and delayed-enhancement techniques was performed, before and after surgery, in order to evaluate the occurence of new areas of myocardial necrosis (POMI) and/or left ventricular systolic disfunction. Additional procedures included: serial electrocardiograms (ECG), to assess the appearance of new pathologic Q waves after surgery; serial measurements of biochemical markers of myocardial injury (CKMB and troponin I), to determine their peak serum levels after surgery; and SPECT, before and after surgery, in order to analyse the occurence of new areas of radionuclide increased uptake. CD was based on ECG findings, left ventricle regional contraction results and serum levels of biochemical markers. Patients were followed for, at least, 6 months after surgery, and a third CMRI scan was then repeated, in order to reassess ventricular function. RESULTS: CMRI revealed POMI in significantly more patients than CD (8 [33%] x 1 [4%], p=0.016). In most cases, areas of myocardial necrosis detected by CMRI were small (mean mass of 5.7±10.2g) and had focal distribution. Notwithstanding, patients who presented with POMI on CMRI had a significant decrease in postoperative left ventricular ejection fraction (from 50±18 to 43±18%, p=0.044), which persisted after 6 months, and a more than ten-fold increase in serum levels of biochemical markers after CABG. There was a moderate correlation between POMI mass measured by CMRI and peak serum levels of biochemical markers (CKMB: r=0.705, p<0.001; troponin I: r=0.625, p=0.003). Also, there was a moderate diagnostic agreement between CMRI and SPECT for the detection of perioperative myocardial necrosis (Kappa=0.46). Patient clinical and surgical characteristics were similar between groups, except for plasma lipid profile and mean statin (simvastatin) dosage before surgery (which was significantly lower in the group with POMI on CMRI). CONCLUSIONS: CMRI was found to be a useful tool in the diagnosis of POMI, which was underestimated by CD. Detection of perioperative myocardial necrosis by CMRI was associated with a significant decrease in left ventricular systolic function and high serum levels of biochemical markers of myocardial injury.
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Valor prognóstico de provas funcionais na evolução tardia de pacientes com infarto agudo do miocárdio tratados com angioplastia coronária transluminal percutânea primária com implante de stent / Prognostic value of non-invasive functional tests during the follow-up of acute myocardial infarction treated with primary coronary stenting

Rica Dodo Delmar Büchler 25 June 2007 (has links)
Introdução: A angioplastia primária associada ao implante de stent é o tratamento de escolha no infarto agudo do miocárdio. Discute-se o valor de provas funcionais na abordagem de reestenose coronária, bem como o tempo ideal para sua realização. O objetivo deste estudo foi avaliar a importância do teste ergométrico, da cintilografia de perfusão miocárdica e do ecocardiograma bidimensional em repouso, no diagnóstico de reestenose em pacientes tratados durante as primeiras 12 horas de evolução do infarto com supra desnivelamento do segmento ST. Métodos: No período de agosto de 2003 a janeiro de 2006 foram selecionados 64 pacientes tratados com angioplastia primária e implante de stent nas primeiras 12 horas de evolução do primeiro infarto. Os pacientes realizaram ecocardiograma bidimensional em repouso, teste ergométrico com adição de derivações precordiais direitas e cintilografia de perfusão miocárdica com captação tomográfica (SPECT) sincronizada ao ECG (GATED SPECT), seis semanas (etapa1), seis meses (etapa 2) e um ano (etapa3) após a angioplastia primária. Foi realizado reestudo angiográfico no sexto mês de evolução. Resultados: A idade média foi 56,2 ±10,2 anos; 53 pacientes eram do sexo masculino. Doença uniarterial > = 50% foi observada em 46,9% dos casos. A artéria descendente anterior foi tratada em 48,4% dos pacientes, artéria coronária direita em 34,4%, artéria circunflexa em 10,9%, tronco de coronária esquerda em 3,1%,grande ramo diagonal em 1,6% e ponte safena em 1,6%. Reestenose angiográfica ocorreu em 28.8% dos 59 casos submetidos a reestudo. A fração de ejeção do ventrículo esquerdo ao ecocardiograma foi em média: 0,55 (etapa 1), 0,55 (etapa 2) e 0,56 (etapa 3). Observou-se diferença entre a fração de ejeção dos pacientes com e sem reestenose um ano após o procedimento (p=0,003). Sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácia do teste ergométrico foram respectivamente: 53,3%, 69% , 38,1%, 80,6% e 64,9% na etapa 1 (p=0,123); 54,5%, 70,7%, 33,3%, 85,3% e 67,3% na etapa 2(p=0,159) e 38,5%, 66,7%, 27,8% ,76,5% e 59,6% na etapa 3 (p=0,747). A adição de derivações precordiais direitas não elevou os índices de sensibilidade em nenhuma das etapas. Os valores de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo, valor preditivo negativo e acurácía obtidos após a cintilografia de perfusão miocárdica com MIBI, quando considerada a diferença de escores entre esforço e repouso >2, foram respectivamente 40%,78,6%, 40%, 78,6% e 68,4% na etapa1(p=0,185); 54,5%,87,8%,54,5%,87,8% e 80,8% na etapa 2 (p=0,006) e 25%,91,7%,50%,78,6% e 75% na etapa 3(p=0,156). Quando considerada a diferença de escores >4 os valores foram respectivamente: 13,3%,88,1%,28,6% ,74% e 68,4% na etapa 1(p>0,999); 36,4%,95,1%,66,7%,84,8% e 82,7% na etapa 2 (p=0,014) e 8,3%,94,4 %,33,3%,75,6% e 72,9 % na etapa 3 (p >0,999). Conclusões: O teste ergométrico não permitiu discriminar reestenose na população estudada, em nenhuma das etapas durante a evolução. A cintilografia miocárdica realizada seis meses após o infarto apresentou associação com reestenose. Os pacientes com reestenose apresentaram menores valores de fração de ejeção do ventrículo esquerdo um ano após a angioplastia primária, por avaliação ecocardiográfica. / Primary coronary angioplasty and stenting during acute myocardial infarction is the first treatment choice. Non-invasive testings have been used in the diagnosis of restenosis but its efficacy and time to be performed have to be determined. The purpose of this study was to evaluate exercise treadmill test, myocardial perfusion imaging and rest two-dimensional echocardiogram in the diagnosis of restenosis in patients treated during the first 12 hours of STelevation myocardial infarction.Methods: From August 2003 to January 2006, 64 patients were selected after primary coronary angioplasty and stenting. Rest two- dimensional echocardiogram, exercise treadmill test associated to right precordial leads and myocardial perfusion imaging according to GATED-SPECT were performed 6 weeks (step 1), 6 months (step 2) and one year (step 3) after the procedure.Coronary angiography was performed during the sixth month of follow-up.Results : Mean age was 56.2 ± 10.2 years; 53 patients were male. Single vessel disease > = 50% was observed in 46.9% of patients. The left anterior descending coronary artery was treated in 48.4%, the right coronary artery in 34.4%, the left circumflex in 10.9%, the left main coronary artery in 3.1%, a large diagonal branch in 1.6% and saphenous vein graft in 1.6% of the cases. Angiographic restenosis occurred in 28.8% from 59 patients submitted to coronary angiography. Mean left ventricular ejection fraction observed during rest two-dimensional echocardiogram was: 0.55 (step 1), 0.55 (step 2) and 0.56 (step 3). It was observed in patients with and without restenosis a significant difference in the left ventricular ejection fraction one year after the procedure (p= 0.003). Exercise treadmill test sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and accuracy were respectively: 53.3%, 69%, 38.1%, 80.6% and 64.9% in step 1(p=0.123); 54.5%, 70.7%, 33.3%, 85.3% and 67.3% in step 2 (p=0.159) and 38.5%, 66.7%, 27.8%, 76.5% and 59.6% in step 3 (p=0.747). Right precordial leads did not show any additional significance. Sensitivity, specificity, positive and negative predictive values and accuracy during myocardial perfusion imaging when considering summed difference score > 2 were respectively: 40%, 78.6%, 40%, 78.6% and 68.4% in step 1(p=0.185); 54.5%, 87.8%, 54.5%,87.8% and 80.8% in step 2(p=0.006) and 25%, 91.7%, 50%, 78.6% and 75% in step 3(p=0.156). When considering summed difference score > 4 they were respectively: 13.3%, 88.1%, 28.6%, 74% and 68.4% in step 1(p> 0.999); 36.4%, 95.1%,66.7%, 84.8% and 82.7% in step 2 (p=0.014) and 8.3%, 94.4%, 33.3%, 75.6% and 72.9% in step 3(p> 0.999). Conclusions: Exercise treadmill test did not allow to discriminate restenosis in this population in all steps.Myocardial perfusion imaging performed 6 months after acute myocardial infarction was associated to restenosis. Patients with restenosis showed lower left ventricular ejection fraction one year after acute myocardial infarction by rest two-dimensional echocardiogram.
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Valor do fator natriurético tipo B e de outras variáveis como preditores de localização do território de isquemia miocárdica aguda e para avaliação prognóstica no infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento ST / Value of B-type natriuretic peptide and other variables as predictors of location of the territory of acute myocardial ischemia and for the prognostic evaluation in non-ST-elevation myocardial infarction

Rogério Bicudo Ramos 03 July 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: No infarto agudo do miocárdio sem supradesnivelamento do segmento de ST (IAMSS) ocorre limitação dos métodos diagnósticos atuais para localizar o território do ventrículo esquerdo em risco e realizar avaliação prognóstica. O objetivo deste estudo prospectivo foi determinar no IAMSS, quais fatores apresentam capacidade de predizer a localização do território miocárdico isquêmico e possuem capacidade prognóstica independente para a ocorrência de mortalidade, eventos durante internação hospitalar e evento combinado durante seguimento de longo prazo. MÉTODOS: No período de janeiro de 2005 a abril de 2006 foram incluídos 204 pacientes com IAMSS na Unidade Clínica de Emergência do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A mediana do tempo de internação foi de 3 dias com mínimo de 1 e máximo de 125 dias. A mediana do tempo de seguimento foi de 23 meses com mínimo de 1 dia e máximo de 32 meses. O território envolvido foi determinado a partir da identificação da artéria acometida na cineangiocoronariografia e agrupado em: território anterior [n=80 (44,4%)] e inferior e lateral [n=90 (50%)]. RESULTADOS: A média de idade foi de 64,5±12,3 anos; sexo masculino 126 (61,8%). A mediana do peptídeo natriurético tipo B (BNP) foi de 214,5 pg/mL e variou de 7 a 2291 pg/mL. A análise multivariada por regressão logística da capacidade preditiva do território envolvido anterior vs inferior e lateral mostrou o BNP como preditor independente [BNP > 210 pg/mL, OR = 3,44 (IC 95%:1,46 - 8,06); p = 0,005]. A análise multivariada por regressão logística mostrou que o valor de BNP foi preditor independente para a ocorrência de eventos intra-hospitalares [BNP > 240 pg/mL, n = 78, OR = 5,05 (IC 95%: 1,49 - 17.12); p = 0,009] e a análise multivariada pelo modelo de regressão de Cox, mostrou que o BNP também foi preditor independente para evento combinado durante o seguimento de longo prazo [BNP > 156 pg/mL, n = 148, HR = 1,79 (IC 95%: 1,05 - 3,04); p = 0,032], mas não foi preditor independente para óbito geral [BNP > 238 pg/mL, n = 44, HR = 1,45 (IC 95%: 0,67 - 3,13); p = 0,343] . CONCLUSÕES: O BNP foi a única variável com capacidade preditiva independente para identificar o território miocárdico isquêmico da parede anterior no IAMSS. O BNP na admissão foi fator prognóstico independente para eventos intrahospitalares e para evento combinado durante seguimento no IAMSS. / INTRODUCTION: In non-ST-elevation myocardial infarction (NSTEMI) there is a limitation of the current diagnostic methods with respect to locating the left ventricular territory at risk as well as to carrying out a prognostic assessment. The objective of this prospective study was to determine, in the context of NSTEMI, which factors are predictive of the location of the ischemic myocardial territory and are independent predictors of the occurrence of mortality, in-hospital events, and composite events during a long-term follow-up. METHODS: In the period from January 2005 to April 2006, 204 patients with NSTEMI seen in the Emergency Department of the Heart Institute (InCor), University of Sao Paulo Medical School were included in the study. The median length of hospital stay was three days, ranging from one to 125 days. The median follow-up period was 23 months, ranging from one day to 32 months. The territory involved was determined from the identification of the culprit artery in coronary angiography and was divided into anterior [n=80 (44.4%)], and inferior and lateral [n=90 (50%)]. RESULTS: The mean age was 64.5±12.3 years; 126 patients were male (61.8%). The median B-type natriuretic peptide (BNP) level was 214.5 pg/mL, ranging from seven to 2291 pg/mL. Multivariate logistic regression analysis of the ability to predict the involvement of the anterior territory vs. inferior and lateral territory showed that BNP was an independent predictor [BNP> 210 pg/mL, OR = 3.44 (95% CI: 1.46 - 8.06); p = 0.005]. Multivariate logistic regression analysis showed that BNP value was an independent predictor of the occurrence of in-hospital events [BNP > 240 pg/mL, n = 78, OR = 5.05 (95% CI: 1.49 - 17.12); p = 0.009], and multivariate Cox regression analysis showed that BNP was also an independent predictor of composite event during the long-term follow-up [BNP > 156 pg/mL, n = 148, HR = 1.79 (95% CI: 1.05 - 3.04); p = 0.032], but not of overall death [BNP > 238 pg/mL, n = 44, HR = 1.45 (95% CI: 0.67 - 3.13); p = 0.343]. CONCLUSIONS: BNP was the only variable with an independent predictive ability to identify the ischemic myocardial territory in the anterior wall in NSTEMI. Baseline BNP in NSTEMI was an independent prognostic factor for in-hospital events and for composite events during follow-up.
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A influência da poluição atmosférica no remodelamento miocárdico / The role of air pollution upon myocardial remodeling

Adriana Morgan de Oliveira Fonoff 04 June 2014 (has links)
O avanço tecnológico trouxe aumento na quantidade e na variedade de agentes eliminados na atmosfera, tendo relação direta com o aumento de partículas de poluição do ar e com a ocorrência de mortes por falência cardíaca, infarto agudo do miocárdio e arritmias. Muitos estudos já relataram que o aumento de material particulado (MP <10 nM) induz ao estresse oxidativo que, por sua vez, pode causar inflamação, aumentando a expressão de citocinas inflamatórias. Especificamente no miocárdio, quando agredido, ocorre necrose dos cardiomiócitos, apoptose, ativação do sistema complemento, acúmulo de células inflamatórias na área infartada e na área remota, tendo como mediadores dessa perda celular a inflamação e o estresse oxidativo. Essa cadeia complexa de eventos promove intenso remodelamento molecular e celular na região infartada e em regiões distantes a ela. Visto a poluição atuar tanto na inflamação quanto no estresse oxidativo, e esses serem mecanismos de lesão miocárdica, nossa hipótese é que a poluição poderia ser um amplificador dessa lesão. O objetivo deste trabalho foi avaliar o papel da poluição no remodelamento estrutural, geométrico e funcional do coração em modelo experimental de infarto do miocárdio. Para tal, foram analisados o acúmulo de colágeno intersticial no miocárdio, a inflamação, o estresse oxidativo e a apoptose. Foram estudados 75 ratos wistar divididos em 5 grupos: controle (CT), grupo controle exposto à poluição (CTP), grupo infartado (IAM), infartado exposto à poluição (IAM G1) e grupo exposto à poluição antes e após o infarto (IAM G2). Os métodos utilizados foram: histologia para análise morfométrica, RT-PCR real time para citocinas inflamatórias e apoptose, ecocardiograma para anatomia e função cardíaca e ELISA para avaliação do estresse oxidativo. Os resultados mostraram maior deposição de colágeno intersticial no ventrículo esquerdo nos grupos CTP, IAM, IAM G1 e IAM G2, quando comparados ao grupo controle (p <= 0,001). No VD, houve maior deposição de colágeno nos grupos CTP, IAM, IAM G1 e IAM G2 em relação ao controle (p <= 0,002). Ao final do estudo, o grupo CT apresentou o maior valor Resumo médio de fração de encurtamento, quando comparado aos outros grupos de estudo (p <= 0,03). Na análise do DSVE, verificamos que o grupo controle apresentou a menor média, quando comparado com os grupos infartados (p <= 0,003). Para a avaliação da apoptose, analisamos os genes p53 e Bcl-2 e verificamos maior expressão desses genes nos grupos IAM G1 e IAM G2 quando comparados com o CT, porém sem significância estatística. A poluição potencializou a expressão da citocina TGF-beta no grupo exposto previamente à poluição (IAM G2) em comparação ao grupo IAM (p = 0,004). Os grupos infartados também tiveram maior expressão do TGF-beta quando comparados com o grupo CT (p <= 0,04). O gene TNF-beta foi mais expresso apenas no grupo IAM G2, quando comparado com o grupo CTP, apresentando valor de p = 0,012. Ao analisarmos o gene IL-1beta, observamos maior expressão desse gene quando comparado o grupo CTP com o grupo IAM (p = 0,04) e com o grupo IAM G2 (p = 0,01). Na análise da expressão do gene INF-y, verificamos que houve maior expressão desse gene no grupo exposto previamente à poluição, em relação aos outros grupos do estudo, apresentando o valor de p <= 0,01. Ao analisarmos a expressão da citocina CCL-21, verificamos maior expressão desse gene no grupo IAM, quando comparado com os grupos controles CT e CTP, sendo p <= 0,035. O grupo IAM também apresentou maior expressão do gene CCR7 quando comparado ao grupo CTP (p = 0,03). A proteína glutationa total apresentou maior concentração nos grupos CTP (p = 0,034), IAM (p = 0,014), IAM G1 (p = 0,008), quando comparados ao grupo CT. Concluímos que a poluição estimulou a deposição de fibrose no miocárdio dos corações saudáveis, mas não amplificou essa resposta nos corações infartados nem aumentou a área de infarto. A poluição modulou a resposta inflamatória, sendo ainda maior no grupo exposto à poluição por tempo mais prolongado (IAM G2). A poluição também modulou o estresse oxidativo nos corações saudáveis, mas não amplificou essa resposta nos corações infartados / Technological improvement has brought an increased amount and range of agents disposed in the atmosphere. Moreover, there is a direct relationship with increased air pollution with the occurrence of deaths because heart failure, acute myocardial infarction and arrhythmias. Many studies have reported that the increase of particulate matter (<10 nM) induces oxidative stress which can cause inflammation increasing the expression of inflammatory cytokines. Specifically, in the myocardium affected by an ischemic process, cardiomyocytes necrosis, apoptosis, activation of the complement system, inflammatory cell accumulation in the infarcted area and in remote area occurs. The pathways for this cell loss also include inflammation and oxidative stress. This complex chain of events promotes intense molecular and cellular remodeling in the infarcted region and in regions distant to it. However, the available literature does not correlate the influence of exposure to pollution with remodeling, inflammation and oxidative stress specifically in the myocardium. The aim of this study was to evaluate the role of pollution in structural, geometric and functional remodeling in the heart using an experimental model of myocardial infarction. This study, analyzed the accumulation of interstitial collagen in the myocardium, as well as inflammation, oxidative stress and apoptosis 75 rats were divided into five groups: control group (CT), control group exposed to pollution (CTP), myocardial infarcted group (MI), infarcted group immediately exposed to pollution (MI G1) and infarcted previously exposed to pollution and kept on that after infarction (MI G2). The methods that was used: histology for morphometric analysis, real time RT-PCR for inflammatory cytokines and apoptosis, echocardiography for cardiac anatomy and function and ELISA to assess oxidative stress. The results showed greater deposition of interstitial collagen in the left ventricle in groups CTP, MI, MI G1 and MI G2 when compared to the control group (p <= 0.001). In the RV, there was a greater collagen deposition in groups CTP, MI, MI G1 and MI G2 Summary compared to control (p <= 0.002). At the end of the study, the CT group showed the higher mean shortening fraction than the other study groups (p <= 0.03). The analysis of LVSD found that the control group had lower average than infarcted groups (p <= 0.003). For the assessment of apoptosis, we analyzed the genes p53 and Bcl-2 with higher expression in groups MI G1 and MI G2 compared with CT, but without statistical significance. The pollution increased the expression of TGF-beta in the group previously exposed to pollution (MI G2) compared to MI group (p = 0.004). The infarcted groups had higher expression of TGF-beta compared to the CT group (p <= 0.04). The TNF-beta gene was over expressed only in the group MI G2 compared the CTP group (p = 0.012). By analyzing the gene IL-1y we observed higher expression this gene when compared with the group CTP with the group MI (p = 0.04) and the group MI G2 (p = 0.01). In the analysis of gene expression INF-y we observed that there was a higher expression of this gene in the group previously exposed to pollution (MI G2) compared to other groups (p <= 0.01). We also analyzed the expression of cytokines CCL-21 and CCR7. We observed significant expression this gene CCL-21 in the MI group compared with the control groups (CT and CTP) and the value (p <= 0,035). This group (MI) also showed higher expression this gene CCR-7 when compared CTP (p = 0.03). The protein showed higher glutathione concentration in the groups CTP (p = 0.03), MI (p = 0,014), MI G1 (p = 0,008) as compared to CT. We conclude that pollution has stimulated the deposition of fibrosis in the myocardium of healthy hearts, but did not amplify this response in infarcted hearts nor increased the infarcted area. The pollution modulated the inflammatory response and was even greater in the group exposed to pollution for longer periods (MI G2). The pollution has also modulated the oxidative stress in healthy hearts, but did not amplify this response in infarcted hearts
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Papel da eritropoetina na atenuação da fibrose miocárdica / The role of erythropoietin upon myocardial fibrosis

Fernanda Gallinaro Pessoa 06 June 2014 (has links)
Introdução: No processo de remodelamento miocárdico ocorre hipertrofia de miócitos e deposição exacerbada de colágeno no interstício, promovendo alteração na geometria e na função do coração. A eritropoetina (EPO) tem sido amplamente estudada nesse cenário, pois exerce efeitos cardioprotetores. Objetivo: Avaliar o papel da EPO na atenuação do remodelamento estrutural, geométrico e funcional do coração, em modelo experimental de infarto do miocárdio. Materiais e Métodos: Estudados 60 ratos Wistar machos divididos em 4 grupos (Controle; Controle+EPO; Infartado; Infartado+EPO). A fração do volume de colágeno intersticial do ventrículo esquerdo (FVCI-VE) e do ventrículo direito (FVCI-VD) foi determinada em cortes histológicos, corados com picrosirus red utilizando-se o programa QWIN Image Processing and Analysis Software (Leica Microsystems Cambridge Ltd.). Essas mesmas lâminas e o software foram utilizados para a medida do tamanho da área de infarto. A análise anatômica e funcional foi realizada por ecocardiograma, avaliando-se a fração de encurtamento do VE (FE) e o diâmetro diastólico do VE (DDVE). Para o estresse oxidativo, dois kits comerciais foram utilizados na determinação da glutationa e do ADMA. A sobrecarga ventricular, apoptose e inflamação foram realizadas por PCR, em tempo real. Na avaliação da angiogênese, utilizamos a técnica de imunohistoquímica. A análise hematológica foi realizada por exames laboratoriais para dosagem de hemoglobina e hematócrito. Resultados: A FVCI-VE (%) foi maior nos grupos infartados em relação aos grupos controles (p < 0,001), e atenuada pela EPO (p < 0,001, IAM vs IAM+EPO) (CT = 0,76 ± 0,21; CT+EPO = 0,63 ± 0,15; IAM+EPO = 1,43 ± 0,92; IAM= 3,47 ± 2,5). A FVCI-VD (%) também foi maior nos infartados em relação aos grupos controles (CT = 0,60 ± 0,2; CT+EPO = 0,83 ± 0,3; IAM+EPO = 1,01 ± 0,55; IAM = 1,60 ± 1,15) (p < 0,001), mas sem diferença estatística quando comparados os grupos IAM vs IAM+EPO. A EPO não influenciou o tamanho do IAM. Os grupos infartados tiveram piora na fração de encurtamento em relação aos controles (CT = 45,65% ± 6,4; CT+EPO = 40,81% ± 4,44; IAM+EPO = 17,32% ± 6,01 e IAM = 20,11% ± 9,49) (p < 0,001), mas sem proteção da EPO. Os grupos infartados também tiveram maior dilatação do VE (p < 0,001) (CT = 0,73 ± 0,06; CT+EPO = 0,74 ± 0,05; IAM+EPO = 0,81 ± 0,09; IAM = 0,87 ± 0,11) sem atenuação da EPO. Os marcadores de estresse oxidativo, ADMA e glutationa, não evidenciaram ação da EPO nessa via. No que se refere à sobrecarga ventricular, o gene BNP apresentou maior expressão nos grupos infartados, em relação aos controles, porém não foi atenuado pela EPO (p = 0,103). Com relação à apoptose, os genes Bcl-2 e p53 mostraram-se mais expressos nos grupos infartados em comparação aos controles (p < 0,05), mas o Bcl-2 não foi ativado e nem o p53 inibido pela EPO. Os genes estudados na avaliação da inflamação foram TNF-alfa, TGF-beta1 e Ccr-5, também não demonstraram efeito anti-inflamatório da EPO. A semiquantificação da angiogênese pela marcação do VEGF também não apresentou diferença significativa entre os grupos (p = 0,95). A análise da hemoglobina e do hematócrito apresentou diferença significativa em relação aos grupos tratados ou não com EPO (p = 0,003 e p = 0,001), respectivamente. Conclusões: EPO atenuou significativamente o acúmulo de colágeno intersticial, mas não protegeu o coração quanto à dilatação, à disfunção e à sobrecarga ventricular neste modelo. Na fase crônica do infarto, avaliada neste estudo, a EPO não modulou as vias da apoptose, estresse oxidativo e inflamação / Introduction: The process of myocardial remodeling include inappropriate collagen deposition in the interstitium developing an overall process of structural and geometric remodeling of the heart. Erythropoietin (EPO) may have a cardioprotective effects including inflammatory and oxidative stress modulation. Objective: The aim of this study was to assess the role of EPO upon structural, geometric and functional remodeling at the heart. Materials and Methods: 60 Wistar rats were divided into 4 groups: Control, Control+EPO, Infarcted, Infarcted+EPO. Interstitial collagen volume fraction in the left (LV-ICVF) and right ventricle (RV-ICVF) was quantified by videomorphometry using a QWIN Image Processing and Analysis Software (Leica Microsystems Cambridge Ltd.). These same slides and software were also used to measure the size of the infarct area. The analyzed echocardiographic parameters were the left ventricle shortening fraction (LVFS) and diastolic diameter (LVDD). For oxidative stress, two commercial kits were used in to quantify ADMA and glutathione. RT-PCR was used to assess ventricular overload, apoptosis and inflammatory cytokines. For angiogenesis we used immunohistochemistry and hematological analysis was performed by laboratory tests for hemoglobin and hematocrit. Non parametric analysis was performed and p <=0.05 was considered significant. Results: LV-ICVF (%) was greater in the infarcted groups compared to controls (p < 0.001), and attenuated by EPO (p = 0.05, MI vs MI+EPO) (CT = 0.76 ± 0.20; CT+EPO = 0.62 ± 0.16; MI+EPO = 1.22 ± 0.86; MI = 3.80 ± 2.6). The RV-ICVF (%) was also greater in the infarcted groups compared to controls (CT = 0.60 ± 0.2; CT+EPO = 0.82 ± 0.28; MI+EPO = 1.02 ± 0.58; IAM = 1.62 ± 1.20) (p = 0.007) but without statistical difference between MI vs MI+EPO. Regarding infarct size we did not observe any difference. The infarcted groups had a worsening shortening fraction compared to controls (CT = 45.65% ± 6.4; CT+EPO = 40.81% ± 4.44; MI+EPO = 17.32% ± 6.01 and MI = 20.11% ± 9.41) (p < 0,001), but without EPO protection. The infarcted groups also showed increased LV dilation (p < 0.001) (CT = 0.73 ± 0.06; CT+EPO = 0.74 ± 0.05; MI+EPO = 0.81 ± 0.08; MI = 0.90 ± 0.11) without EPO attenuation. Oxidative stress markers ADMA and glutathione did not show EPO action in this pathway. The BNP that evaluate ventricular overload, presented increased expression in infarcted groups (p = 0.04), but not attenuated by EPO (p = 0.103). The genes of apoptosis Bcl-2 and p53 were more expressed in infarcted groups when compared to controls (p < 0.05), but Bcl-2 was not activated and p53 inhibited by EPO. For Inflammation just 3 genes exhibit expression with statistical differences between groups (TGF-beta1, TNF-alfa, and CCr-5), but it did not show the EPO anti-inflammatory effect. The semi-quantification of angiogenesis by VEGF expression also did not show statistically significant differences between groups (p = 0.95).The analysis of hemoglobin and hematocrit presented significant differences compared to groups treated or not with EPO (p = 0.003 and p = 0.001), respectively. Conclusions: EPO significantly attenuated the accumulation of interstitial collagen, but it did not reflected in the protection of the heart dilation or dysfunction and oxidative stress, ventricular overload, apoptosis and inflammation of gene expression in this model
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Influência do exercício físico resistido sobre a musculatura esquelética de ratos com infarto do miocárdio

Souza, Lidiane Moreira de January 2019 (has links)
Orientador: Marina Politi Okoshi / Resumo: Efeitos benéficos do exercício físico aeróbio foram descritos após infarto do miocárdio (IM) e insuficiência cardíaca. Mais recentemente, foi observado que também a prática de exercícios resistidos é segura e benéfica para pacientes cardiopatas. Entretanto, os mecanismos envolvidos em seus efeitos na musculatura esquelética ainda não estão completamente esclarecidos. Poucos pesquisadores avaliaram os efeitos do exercício físico resistido sobre vias de sinalização celular relacionadas à manutenção da massa muscular esquelética durante o processo de remodelação cardíaca induzida por IM. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos do exercício físico resistido sobre alterações fenotípicas e moleculares que ocorrem na musculatura esquelética após o IM. Métodos: Três meses após indução de IM, ratos Wistar foram divididos nos grupos Sham (n=14), IM sedentário (IM-Sed, n=9), e IM submetido a exercício resistido (IM-R, n=13). Os ratos foram treinados três vezes por semana, por três meses, em protocolo de exercício resistido em escada. A capacidade funcional foi avaliada pela capacidade máxima de carga e pelo teste de tolerância ao esforço físico em esteira. Ecocardiograma transtorácico foi realizado antes e após o treinamento. A porcentagem de área infartada e o trofismo muscular do sóleo foram avaliados por morfometria. A expressão de proteínas da via do IGF-1 (fator de crescimento semelhante à insulina tipo-1)/Akt (proteína quinase B)/mTOR (complexo alvo da rapamicina) foi ana... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Beneficial effects of aerobic exercise have been described after myocardial infarction (MI) and heart failure. More recently, it has been observed that resistance exercise is also safe and beneficial for patients with heart disease. However, the mechanisms involved in its effects on skeletal muscle are not yet fully understood. Few researchers have evaluated the effects of resistance exercise on cellular signaling pathways related to maintenance of skeletal muscle mass during the MI-induced cardiac remodeling process. The aim of this study was to evaluate the effects of resistance exercise on phenotypic and molecular changes that occur in skeletal muscle after MI. Methods: Three months after MI induction, Wistar rats were divided into Sham (n = 14), sedentary MI (MI-Sed, n = 9), and resistance exercise MI (MI-R, n = 13) groups. The rats were trained three times a week for three months in a climbing ladder protocol. Functional capacity was assessed by maximum load capacity and treadmill physical exercise tolerance test. Transthoracic echocardiography was performed before and after training. The infarction size and soleus muscle cross sectional area were evaluated by morphometry. The protein expression of the IGF-1 (insulin-like growth factor-1) / Akt (protein kinase B) / mTOR (rapamycin target complex) pathway was analyzed by Western blot. The activity of antioxidant enzymes catalase, superoxide dismutase and glutathione peroxidase was evaluated by spectrophotometry. Oxidative... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre

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