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Papel regulatório da Anexina-1 e de seu derivado Ac2-26 no modelo murino de silicose aguda

Trentin, Patrícia Gonçalves January 2011 (has links)
Submitted by Tatiana Silva (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2013-01-25T16:57:07Z No. of bitstreams: 1 patricia_g_trentin_ioc_bcm_0042_2011.pdf: 14580350 bytes, checksum: aa1cb3789d7f08d73c9bf5522416ee0f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-25T16:57:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 patricia_g_trentin_ioc_bcm_0042_2011.pdf: 14580350 bytes, checksum: aa1cb3789d7f08d73c9bf5522416ee0f (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A silicose, uma doença ocupacional causada pela inalação de partículas de sílica cristalina, é caracterizada por intensa resposta inflamatória seguida de fibrose e formação de granulomas, e até o momento permanece sem tratamento efetivo. O processo inflamatório é regulado fisiologicamente por agentes antiinflamatórios endógenos que são capazes impedir a sua exacerbação. Glicocorticóides endógenos, cuja parte de suas ações antiinflamatórias são mediadas pela proteína anexina-1 (ANX-1), fazem parte desse contexto. No presente estudo, investigamos o papel da proteína ANX-1, e de seu derivado peptídico Ac2-26 (50 - 200 µg), na fase aguda da silicose. O esteróide clássico, dexametasona (25 µg; Dexa), foi utilizado como controle. A instilação intranasal de sílica (10 mg) em camundognos Swiss- Webster desencadeou a ocorrência de aumento no nível basal de resistência e elastância pulmonar, e hiperreatividade das vias aéreas ao agente colinérgico metacolina. Este quadro mostrou-se associado um intenso infiltrado inflamatório e deposição de colágeno, com formação de granulomas. O tratamento com Ac2-26 inibiu acentuadamente o infiltrado leucocitário, a deposição de colágeno e a formação de granulomas nos animais silicóticos, condições que foram apenas parcialmente afetadas pela Dexa. A geração de citocinas (TNFαe TGFβ) e quimiocinas (KC e MCP-1) foi reduzida pelo peptídeo, porém não pela Dexa. O aumento da resistência e da elastância pulmonar, assim como a hiperreatividade à metacolina, foram inibidos tanto pelo peptídeo comopela Dexa. In vitro, os fibroblastos pulmonares estimulados com IL-13 e TGFβtiveram a produção de colágeno e MCP-1 inibida pelo peptídeo Ac 2-26, resposta dependente de sua ação em receptores FPR1 e FPR2. A proliferação celular não foi afetada pelo peptídeo. De forma paralela, vimos que os animais nocautes para a proteína ANX-1 e silicóticos apresentaram intensificação do infiltrado inflamatório, deposição de colágeno e produção de citocinas (KC, MIP-2 e TNFα) no parênquima pulmonar. A deficiência da ANX-1 não alterou a resistência pulmonar de animais silicóticos, porém a elastância mostrou-se exacerbada. Verificamos, ainda, que os animais nocautes para ANX-1 controles mostraram-se mais responsivos à estimulação com metacolina, porém não à serotonina, fenômeno verificado também quando da avaliação da resposta contrátil de anéis de traquéia ex-vivo. Em conjunto, nossos resultados mostram, de forma original, que o peptídeo Ac 2-26 foi capaz de inibir o componente inflamatório e fibrótico da fase aguda da silicose, indicando ser este um composto promissor para utilização no tratamento dedoenças inflamatórias fibróticas como a silicose. Além disso, demonstramos que a ausência da ANX-1 exacerbou a fase aguda da silicose, reforçando achados prévios que apontam para a atividade antiinflamatória desta proteína também ao nível de fisiopatologias pulmonares. / Silicosis is an occupational disease caused by inhalation of crystalline silica particles and is characterized by an intense inflammatory response followed by fibrosis and granuloma formation. There is no effective treatment for silicosis until now. The inflammatory process is physiologically regulated by endogenous antiinflammatory agents that are able to prevent its exacerbation. Endogenous glucocorticoids, which have part of their antiinflammatory actions mediated by the protein annexin-1 (ANX1), are very important in that context. We investigated the role of ANX1, and its derived peptide, Ac2-26 (50 - 200 µg) on the acute silicosis. The classical steroid dexamethasone (25 µg; Dexa) was used as a control. The intranasal instillation of silica (10 mg) in mice induced an increase of the baseline of pulmonary resistance and elastance and airways hyperreactivity to bronchoconstrictor methacholine, associated with an intense inflammation and collagen deposition with granuloma formation. Treatment with Ac2-26 inhibited markedlyleukocyte infiltration, collagen deposition and granuloma in silicotic Swiss-Webstermice, phenomena partially affected by Dexa. The generation of cytokines (TNFαand TGFβ) and chemokines (KC and MCP- 1) was inhibited by Ac2-26 but not by Dexa. Increased lung resistance and elastance as well as airways hyperreactivity tomethacholine were abolished by Dexa and Ac2-26. In vitro, incubation of lung fibroblasts with Ac2-26 inhibited IL-13 and TGFβcollagen and MCP-1 production, a response mediatedby FPR1 and FPR2 receptors. Cell proliferation was not affected by the peptide. In parallel, we found that silicotic ANX1 knockout mice showed more intense inflammatory infiltrate, collagen deposition and mediator production (KC, MIP-2 and TNFα) in the lung parenchyma. ANX1 deficient mice deficient showed exacerbation of elastance, but not of pulmonary resistance. Airways hyperreactivity in silicotic mice was more intense under condition of stimulation with methacholine. Interestingly, we showed that the ANX1 knockout mice were more responsive to methacholine stimulation, but not to serotonin, a phenomenon also observed in the systemof tracheal ring contraction ex- vivo. Taken together, our results show that the Ac2-26 peptide was able to inhibit the inflammatory and fibrotic components of the acute phase of silicosis, indicating that this compound is a promising tool for future use inthe treatment of inflammatory diseases such as silicosis. Furthermore, we demonstrated that the absence of ANX1 exacerbated the acute phase of silicosis, reinforcing previous findings and showing that the antiinflammatory activity of this protein is also extended to the respiratory system. A potential regulatory role of ANX1 of the contractile response of the airways was also proposed.
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Estudo da modulação de corpúsculs lipídicos em células epiteliais

Moreira, Luciana de Souza January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-05T18:40:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) luciana_moreira_ioc_mest_2007.pdf: 9179691 bytes, checksum: 2c7d90ce2854f60c131128c9ab783c1e (MD5) Previous issue date: 2014-11-18 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Corpúsculos lipídicos são inclusões preenchidas principalmente por triglicerídeos e ésteres de colesterol, sendo também depósitos intracelulares de ácido araquidônico (AA). A participação de corpúsculos lipídicos na geração eicosanóides por células hematopoiéticas é suportada pela localização de proteínas envolvidas na cascata metabólica do AA e co-localização do produto final desta via, a prostaglandina E2 (PGE2). A PGE2 é o principal metabólito do AA produzido por células epiteliais, sendo um potente mediador capaz de modular a motilidade, sobrevivência celular, proliferação celular e angiogênese, que são processos importantes na restauração da homeostase do tecido epitelial após injúria. O nosso objetivo central é investigar a modulação de corpúsculos lipídicos em células epiteliais. Analisando a indução de corpúsculos lipídicos por mediadores inflamatórios, as vias de sinalização intracelular envolvidas, e a modulação de corpúsculos lipídicos durante a proliferação e migração celular. Utilizamos como modelo experimental uma linhagem celular derivada de epitélio intestinal normal de rato (IEC-6) A avaliação de corpúsculos lipídicos é realizada através da marcação com tetróxido de ósmio e contagem por microscopia de campo claro. Análise da expressão de proteínas é realizada por SDS-PAGE e a produção de PGE2 por ELISA. Células confluentes não apresentam corpúsculos lipídicos, enquanto células não-confluentes possuem em média de 15 a 20 corpúsculos/célula. A deprivação de soro fetal bovino leva a uma redução no número de corpúsculos lipídicos. Estímulos inflamatórios em células confluente, como IL-1?, PAF e PMA não provocam alterações no número de corpúsculos lipídicos. Enquanto a adição de AA induz a formação de corpúsculos lipídicos de maneira dose-dependente. A adição de PGE2, ou o tratamento com inibidores de COXs NS398 e Salicilato de Valeril não alteram o número de corpúsculos lipídicos. Inibidores seletivos de MEK 1 e 2 e de JNK 1,2 e 3 não interferem na indução de corpúsculos lipídicos por AA, enquanto o inibidor de p38 reduz em 80% a formação dessas estruturas. Nossos resultados indicam uma forte relação entre a biogênese de corpúsculos lipídicos e proliferação celular, e que essas organelas são induzidas de forma estímulo-específica em células epiteliais / Lipid Bodies (LBs) are cytoplasmic inclusions manly formed by triglycerides and cholesterol esters, being also intracellular deposits of arachidonic acid (AA), which can be metabolized for generation of eicosanoids. PGE2 is the major AA metabolite produced by epithelial cells. It is a potent mediator of cell motility, survival, proliferation and angiogenesis, all central processes to restoration of epithelial tissue homeostasis after injury. Our aim was to investigate LBs biogenesis and their role in AA metabolic pathway in epithelial cells. Specifically we evaluated: i) induction of LBs by inflammatory mediators; ii) intracellular signaling pathways involved in such induction; iii) and modulation of LBs during cell proliferation and migration. We used IEC-6 as experimental model, a cell line derived from rat normal intestinal epithelium. LBs were evaluated under light microscopy after staining by osmium tetroxide. Protein expression level was assessed by western blotting, and PGE2 generation determined by EIA in cell culture supernatants. IEC-6 cells cultured subconfluently in DMEM supplemented with 5% fetal bovine serum (FBS) presented 15-20 LBs/cell. FBS withdraw or reaching confluency eliminated LBs. FBS-induced LB biogenesis in sub-confluent cells was blocked by ERK1/2 and p38 inhibitors. Stimulation of confluent IEC-6 by IL-1b, PAF and PMA was unable to induce LBs. In contrast, addition of AA dosedependently- induced LB formation, independent of its metabolism to PGE2, and proliferation foci in confluent cells. LBs formation induced by AA was dependent on signaling through p38, PKC and PI3K, but not on ERK 1/2 or JNK. LB biogenesis by epithelial cells facilitates AA release after activation without changes in cytosolic phospholipase A2-a (cPLA2-a) expression. Altogether, our results suggest a strong relationship between LB biogenesis and cell proliferation, and indicate that such organelles are induced in a stimulus-specific manner and facilitate AA mobilization in epithelial cells.
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Efeitos neuroinflamatórios do uso de medicações anestésicas e sedativas na sepse

Amorim, Débora Alves Caldeira dos Santos January 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2015-11-04T13:36:09Z (GMT). No. of bitstreams: 2 debora_amorim_ioc_mest_2014.pdf: 1324925 bytes, checksum: ef5bea54f46d162d48e15d4a0b299f08 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A sepse constitui importante problema de saúde pública. A incidência de sepse grave vem aumentando nas unidades de Terapia Intensiva, estando associada à alta morbimortalidade. Muitos pacientes evoluem para prótese ventilatória, precisando de drogas sedativas e analgésicas (como o midazolam e a morfina). Os sobreviventes podem apresentar disfunções cognitivas e comportamentais tardias. Estes déficits podem se dar tanto pelas alterações inflamatórias encontradas na sepse, como também por efeitos imunológicos e neurológicos de medicações utilizadas. Tentamos mimetizar este cenário clínico, usando o modelo experimental de Ligadura do Ceco e Perfuração (CLP de 2 furos e 4 furos) em camundongos suíços anestesiados com isoflurano inalatório. Após 5 h da cirurgia, eles receberam tratamento com salina 0,5 ml, midazolam 40 mg/kg ou morfina 80 mg/kg IP. Avaliamos escores de sedação, sinais clínicos de sepse, sobrevida (7-15 dias) e parâmetros neuro-inflamatórios 24 h após o CLP. Encontramos melhora dos índices de sobrevida nos grupos tratados com morfina, sobretudo no modelo de CLP de 4 furos (p<0,05) Observamos melhora dos escores clínicos de 24 h nos animais tratados com morfina e submetidos ao CLP de 4 furos (p<0,05). Houve tendência de diminuição das citocinas inflamatórias IL-1\03B2, IL-6 e de MCP-1 no lavado peritoneal, medidas por ELISA, nos grupos CLP 2 furos tratados com midazolam e morfina. Esta redução também foi verificada no córtex cerebral retirado pós perfusão. A redução de IL-6 foi significativa nos 2 grupos CLP tratados e de MCP-1, no grupo CLP tratado com midazolam (p<0,05). Esses resultados foram acompanhados pelo aumento da proteína pós-sináptica PSD95, no hipocampo dos animais dos grupos CLP tratados. Tais efeitos poderiam indicar um benefício antiinflamatório no uso de midazolam e da morfina, nas fases iniciais de sepse. Apesar dos indícios de melhorias neuroinflamatórias, ainda são necessários mais estudos para relacionarmos estas alterações a possíveis repercussões clínicas / Sepsis is a main problem in Public Health . The incidence of se vere sepsis is rising and is associated with high morbimortality indices. Many patients will need any kind of ventilatory assistance, sedative and analgesic drugs (e.g. m idazolam and m orphine). Survivals may present late cognitive and neurocomportamen tal dysfunctions . Sepsis inflammatory alterations , as well as neurologic and immunomodulatory effects mediated by these drugs may cause the deficits . We tried to simulate this clinical setting using the animal model of Cecal Ligature and Puncture (CLP), with 2 and 4 perf ora tions . Swiss mice were submitted to inalatory anesthesia with i soflurane for the surgery. After 5 h , they received s aline 0,5 ml, m idazolam 40 mg/kg or m orphine 80 mg/kg IP. We quantified sedation score, sepsis score , survival (7 - 1 5 days) and inflammatory parameters in 24 h after CLP . We found better survival taxes in the CLP group treated with m orphine , e specially in CLP with 4 perforations (p<0,05) . There were also better sepsis clinical scores 24 h and 48 h after CLP with 4 perforations, treated with m orphine (p<0,05) . The inflammatory cytokines IL - 1β, IL - 6 and MCP - 1 were lower in peritoneal lavage of CLP with 2 perforations treated with morphine and midazolam , measured by ELISA . This reduct ion w as also found in cerebral cortex, dissected after perfusion . IL - 6 reduction in cortex was important in both treated groups (CLP+Morp h ine and CLP+Midazolam) and MCP - 1 reduction in CLP+Midazolam group (p<0,05) . Postsynaptic p rotein PSD95 was augmented in hip p ocampal of CLP treated group. The results may point to anti - inflammatory benefits in using midazolam and morphine in initial phases of s epsis. Nevertheless, m ore studies are necessary to relate the potential neuroinflammatory benefits of these drugs with clinical repercussions
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Evidências da participação de TNF-α e COX-2 nas mucosites oral e intestinal induzidas por 5-fluorouracil e metotrexato em animais / Evidences of TNF-α and COX-2 participation in the oral and intestinal mucositis induced by 5-fluorouracil and metotrexato in animals

Lima, Vilma January 2004 (has links)
Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-06-15T16:12:33Z No. of bitstreams: 1 2004_tese_vlima.pdf: 1553610 bytes, checksum: a31b2181820a5c0e44eb7c75a9bfd2e8 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-06-15T16:15:40Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_tese_vlima.pdf: 1553610 bytes, checksum: a31b2181820a5c0e44eb7c75a9bfd2e8 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-06-15T16:15:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_tese_vlima.pdf: 1553610 bytes, checksum: a31b2181820a5c0e44eb7c75a9bfd2e8 (MD5) Previous issue date: 2004 / A mucosite é caracterizada por úlceras e sintomas orais e intestinais causados por drogas citotóxicas, onde prostaglandinas (PG) e citocinas podem exercer efeitos pró-inflamatórios. O objetivo desse estudo foi verificar os efeitos do celecoxib (CLX) e indometacina (IND), inibidores da síntese de PG, e de pentoxifilina (PTX) e talidomida (TLD), inibidores da síntese de citocinas, em mucosites induzidas por antineoplásicos. Injetou-se 5-fluorouracil (FU 60 e 40 mg/kg-ip) em hamsters Golden machos, para a mucosite oral (MO); e metotrexato (MTX 2,5 mg/kg-sc) em ratos Wistar e em camundongos C57 machos, para a mucosite intestinal (MI). Grupos de hamsters com MO foram tratados sc com CLX (7,5, 15 ou 30 mg/kg), IND (0,25, 0,5 ou 1 mg/kg), PTX (5, 15 ou 45 mg/kg) ou TLD (10, 30 ou 90 mg/kg) diariamente durante 10 d e avaliados os seguintes parâmetros: análises macroscópica e histopatológica, atividade da mieloperoxidase (MPO), leucograma e variação de massa corpórea. O FU causou pico das ulcerações e abscessos no 10º dia (P<0,05), sendo confirmado pela análise histológica e atividade da MPO. Observou-se leucocitose, às custas de neutrófilos, e perda acentuada de massa corpórea. CLX (7,5 e 15 mg/kg), mas não IND, reduziu as úlceras e abscessos (66,6%), a leucocitose e a perda de peso. No entanto, CLX 30 mg/kg apresentou perda de eficácia antiinflamatória, causando aumento da mucosite oral. PTX (45 mg/kg) e TLD (90 mg/kg) reduziram a intensidade dos achados (66,6%), diminuindo as ulcerações e abscessos no 10º dia. Apenas PTX reduziu a leucositose induzida pela mucosite oral induzida. Na mucosite intestinal, ratos foram tratados ip com CLX (7,5, 15 ou 30 mg/kg), PTX (15, 30 ou 60 mg/kg) ou TLD (10, 30 ou 90 mg/kg) durante 5 dias, e avaliados pela análise morfométrica, permeabilidade intestinal via teste da lactulose e manitol, imunohistoquímica para detecção de TNF-α, leucograma e variações de massa corpórea, de ingestões de líquidos e alimentos dos animais. O MTX causou encurtamento dos vilos, aumento da profundidade das criptas, e perda da integridade do epitélio, com conseqüente redução da área absortiva intestinal, principalmente no duodeno, seguido pelo jejuno e em menor grau, no íleo. Observou-se leucopenia no 5º dia, além de redução de massa corpórea e das ingestões de líquidos e alimentos. CLX (30 mg/kg) preveniu a redução da área absortiva duodenal em 37%, além de diminuir a leucopenia. Não reduziu, porém, a perda de peso, nem alterou as ingestões de líquidos ou alimentos. PTX (15 mg/kg) foi capaz de inibir a redução da relação vilos/criptas em 38% no duodeno, com diminuição da solução de continuidade do epitélio, do infiltrado inflamatório e conseqüente proteção da área absortiva. Apesar de não ter prevenido a leucopenia ou as baixas ingestões de líquidos e alimentos, PTX foi capaz de reduzir a perda de massa corpórea significantemente. TLD (30 e 90 mg/kg) reduziu em 37% e 29%, respectivamente, a relação vilos/criptas duodenais induzida por MTX. TLD (90 mg/kg) causou redução significativa da marcação de TNF-α tanto ao nível de epitélio como na lâmina própria, quando comparado a mucosite não tratada. Entretanto, TLD não reduziu a leucopenia vista no 5º dia, nem preveniu a redução de massa corpórea e ingestões de líquidos ou alimentos. Camundongos C57BL/6 knockout para receptor R1 de TNF-α (TNF-R1-/-) apresentam relação vilos/criptas reduzida em relação a animais normais. Estes foram submetidos a MI por MTX e mostraram menores alterações ao nível de jejuno e íleo. Assim, os resultados demonstraram que os modelos animais de mucosites oral e intestinal reproduziram importantes aspectos dessa patologia em humanos. PTX e TLD e em menor grau, CLX, reduziram a inflamação nas mucosas induzidas por antineoplásicos, sugerindo-se que o TNF-α possa ser um mediador importante nas mucosites, enquanto que as prostaglandinas possuam uma função dependente de sua concentração
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Propriedades na nocicepção e na inflamação de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha Acanthophora muscoides. / Properties in nociception and inflammation of a sulfated polisaccharidic fraction from the red marine alga Accanthophora muscoides.

Quinderé, Ana Luíza Gomes January 2011 (has links)
QUINDERÉ, A. L. G. Propriedades na nocicepção e na inflamação de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha Acanthophora muscoides. 2011. 81 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-10-06T20:17:11Z No. of bitstreams: 1 2011_dis_algquinderé.pdf: 2652696 bytes, checksum: 3ea18d2c3a2e31c663a80ef68b105b24 (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-01-16T20:24:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_dis_algquinderé.pdf: 2652696 bytes, checksum: 3ea18d2c3a2e31c663a80ef68b105b24 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-16T20:24:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_dis_algquinderé.pdf: 2652696 bytes, checksum: 3ea18d2c3a2e31c663a80ef68b105b24 (MD5) Previous issue date: 2011 / Herein, a sulfated polysaccharidic fraction obtained from the marine alga Acanthophora muscoides (AmII) was evaluated using models of nociception and inflammation. The systemic toxicity of the total sulfated polysaccharides was also assessed. The antinociceptive properties were assayed using the writhing test induced by acetic acid, the formalin and the hot plate test. Swiss mice were treated with AmII (1, 3 or 9 mg/kg; i.v.) 30 min prior to either receiving an injection of 0.8% acetic acid or 1% formalin or prior to a thermal stimulus. AmII reduced the number of acetic acid-induced writhes and licking time in the second phase of the formalin test, but it did not alter the response latency in the hot plate test. The anti-inflammatory properties were assayed using the carrageenan-induced neutrophil migration into the peritoneal cavity and carrageenan- or dextran-induced paw edema models. Wistar rats were treated with AmII (1, 3 or 9 mg/kg; s.c.) 60 min prior to inflammatory stimuli. AmII reduced significantly the neutrophil migration into the peritoneal cavity. In the carrageenan-induced paw edema, AmII did not reduce the edema formation or the neutrophil migration, as assessed by the determination of myeloperoxidase levels in the paw tissue. However, AmII reduced dextran-induced paw edema during the first interval analysed. Furthermore, when AmII (500 μg) was injected (s.c.) into the paw, to verify a possible edematogenic effect, no edema was observed. Additionally, when mice were treated with the total sulfated polysaccharides from A. muscoides (20 mg/kg; i.p.) for 14 days, no consistent signs of systemic damage were observed, as revealed by body weight, liver, kidney, heart, spleen, thymus and lymph node wet weight and by biochemical, hematological and histopathological analyses. In conclusion, AmII has antinociceptive and anti-inflammatory properties and represents a potencial therapeutic agent warranting future studies. / No presente trabalho, uma fração polissacarídica sulfatada obtida da alga marinha Acanthophora muscoides (AmII) foi avaliada através de modelos de nocicepção e inflamação. A toxicidade sistêmica dos polissacarídeos sulfatados totais também foi analisada. A atividade antinociceptiva foi avaliada através dos ensaios de contorções abdominais induzidas por ácido acético, teste da formalina e da placa quente. Camundongos Swiss machos foram tratados com AmII (1, 3 ou 9 mg/kg; i.v.) 30 min antes de receber injeção de ácido acético 0,8% ou formalina 1% ou antes da exposição a um estímulo térmico. AmII reduziu significativamente o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético e o tempo lambedura da pata na segunda fase do teste da formalina. No teste da placa quente, AmII não prolongou o tempo de reação dos animais. A atividade antiinflamatória foi avaliada através do ensaio de migração de células através da cavidade peritoneal induzida por carragenana (700 μg/ cavidade) e dos ensaios de edema de pata induzidos por carragenana (500 μg/pata) ou por dextrano (400 μg/pata). Ratos Wistar foram tratados com AmII (1, 3 ou 9 mg/kg; s.c.) 60 min antes do estímulo inflamatório. AmII reduziu significativamente a migração de neutrófilos através da cavidade peritoneal. No ensaio do edema de pata induzido por carragenana, AmII não reduziu a formação do edema e a migração neutrofílica, analisada através da determinação dos níveis teciduais de mieloperoxidase. Entretanto, AmII inibiu o edema de pata induzido por dextrano no primeiro intervalo analisado. Adicionalmente, quando AmII (500 μg) foi injetada (s.c.) na pata, para verificar um possível efeito edematogênico, não foi observado edema. No ensaio de toxicidade subcrônica, camundongos foram tratados diariamente durante 14 dias com os polissacarídeos sulfatados totais de A. muscoides (20 mg/kg; i.p.). Sinais consistentes de dano sistêmico não foram observados, conforme revelado pela avaliação do peso corporal e dos órgãos fígado, rim, coração, baço, timo, e linfonodo e das análises bioquímicas, hematológicas e histopatológicas. Como conclusão, a fração AmII possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatória e representa um potecial agente terapêutico, justificando estudos futuros.
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Atividades antiviral e anti-inflamatória de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae (Plastino e Oliveira). / ACTIVITIES AND ANTI-INFLAMMATORY ANTIVIRAL OF A FRACTION Sulfated polysaccharide from the red seaweed Gracilaria birdiae (Plastino and Oliveira).

Vanderlei, Edfranck de Sousa Oliveira January 2012 (has links)
VANDERLEI, E. S. O. Atividades antiviral e anti-inflamatória de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae (Plastino e Oliveira). 2012. 141 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-12-03T12:19:08Z No. of bitstreams: 1 2012_tese_esovanderlei.pdf: 5817978 bytes, checksum: dc9dd25d9df39cef6cafbcd2ab3bab3d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-01-16T21:03:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_tese_esovanderlei.pdf: 5817978 bytes, checksum: dc9dd25d9df39cef6cafbcd2ab3bab3d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-16T21:03:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_tese_esovanderlei.pdf: 5817978 bytes, checksum: dc9dd25d9df39cef6cafbcd2ab3bab3d (MD5) Previous issue date: 2012 / Bioactive molecules extracted from seaweed, such as sulfated polysaccharides, have been highlighted as having diverse biological activities. This study aimed to evaluate the antiviral activity and anti-inflammatory effect of a sulfated polysaccharide from seaweed Gracilaria birdiae. Total sulfated polysaccharides (TSP) were extracted by enzimatic digestion and following fractioned on DEAE-cellulose column, obtaining two fractions (FI - 0.5 M and FII - 0.75 M). The FI fraction, which had the highest yield, was object of this study, has been identified as an agar by IR spectroscopy (FT-IR) and with a high molecular weight (>100KDa) by gel permation cromatography. The cell viability of FI fraction was determined by the change of the cell morphology with further quantification at 492 nm. Cells were treated with serial dilutions of FI (1000 to 7.8 μg/mL) and then, neutral red dye was incorporated, with subsequent measurement of absorbance. The degree of antiviral activity was expressed as percent inhibition of the virus. The results showed that FI at a concentration of 250 μg/mL showed no toxicity on C6/36, Vero and HEp-2 cells and had a significant antiviral effect with inhibition of 95.8% against HSV-1, 94.4% against HSV-2 on Vero cells and 89.2% against DENV-1 on C6/36 cells, when compared to the control group. In addition, FI (10 mg /kg) presented anti-inflammatory effect when administered by subcutaneous route (s.c.) in Wistar rats in a model of peritonitis using carrageenan with a flogistic agent or in the paw edema using carrageenan or dextran. FI (10 mg/kg) induced an anti-inflammatory effect by a decrease in the leukocytes into the peritoneal cavity. FI also reduced the paw edema induced by carrageenan in the third hour comproved by the mieloperoxidase quantification and also inhibited the paw edema induced by dextran on the first thirty minutes. To analyze the involvement of the heme oxygenase pathway on antiinflammatory activity of FI, animals were pretreated by s.c. route with an specific inhibitor of heme group (zinc protoporphyrin IX). After inhibition by ZnPP IX, the anti-inflammatory effect of FI on carrageenan-induced paw edema has not been observed. To evaluate the systemic effects, FI (10 mg/kg) was administered by intraperitoneal route in mice in a single dose. The systemic changes were evaluated during 48 h or by repeated dose, once a day for 14 days. The results showed that, FI (10 mg/kg) did not cause mortality or significant changes in the biochemical, hematological and histopathological parameters, considered safe in the tested dose. / Moléculas bioativas extraídas a partir de algas marinhas, tais como os polissacarídeos sulfatados,vêm se destacando como possuidores de diversas atividades biológicas. Este estudo teve como objetivo avaliar as atividades antiviral e anti-inflamatória de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha Gracilaria birdiae. Os polissacarídeos sulfatados totais (PST) foram extraídos por digestão enzimática e em seguida, fracionados em coluna de DEAE-celulose, originando duas frações (FI- 0,5 M e FII- 0,75 M). A fração FI, de maior rendimento, foi objeto de estudo, sendo identificada como uma agarana por espectroscopia de infravermelho (FT-IR) e de elevada massa molecular (>100 KDa) por cromatografia de permeação em gel. A viabilidade celular da fração FI foi determinada por alteração da morfologia celular com posterior quantificação a 492 nm. As células foram tratadas com diluições seriadas de FI (1000 a 7,8 μg/mL) e em seguida, incorporado o corante vermelho neutro, com posterior leitura de absorbância. O grau de atividade antiviral foi expresso como percentagem de inibição viral. Os resultados mostraram que FI na concentração de 250 μg/mL não apresentou toxicidade em células C6/36, Vero e HEp-2 e apresentou um efeito antiviral significativo com inibição de 95,8% contra o HSV-1, de 94,4 % contra o HSV-2 em células Vero e de 89,2 % contra DENV-1 em células C6/36, quando comparado ao grupo controle. Em adição, FI (10 mg/kg) apresentou efeito anti-inflamatório quando administrada por via subcutânea (s.c.) em ratos Wistar no modelo de peritonite utilizando carragenina como agente flogístico ou no edema de pata induzido por carragenina ou dextrana. FI (10 mg/kg) provocou um efeito anti-inflamatório por uma diminuição no número de leucócitos na cavidade peritoneal, além de também reduzir o edema de pata induzido por carragenina na terceira hora, comprovado pela quantificação da mieloperoxidase e também o edema por dextrana nos primeiros trinta minutos. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase na atividade anti-inflamatória de FI, os animais foram pré-tratados por via s.c. com um inibidor específico do grupo heme (zinco rotoporfirina IX). Depois de inibida por ZnPP IX, o efeito anti-inflamatório de FI no edema de pata induzido por carragenina não foi observado. Para avaliar os efeitos sistêmicos, FI (10 mg/kg) foi administrada por via intraperitoneal em camundongos em dose única. As alterações sistêmicas foram avaliadas durante 48 h ou por dose repetida, uma vez ao dia durante 14 dias, sendo que FI (10 mg/kg) não causou mortalidade ou alterações significativas nos parâmetros bioquímicos, hematológicos e histológicos, sendo considerada segura na dose testada.
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Efeitos do pré-condicionamento isquêmico remoto sobre a dor aguda pós-operatória em colecistectomia convencional / Effects of remote ischemic preconditioning on acute postoperative pain in conventional cholecystectomy

Pereira, Francisco Elano Carvalho January 2014 (has links)
PEREIRA, Francisco Elano Carvalho. Efeitos do pré-condicionamento isquêmico remoto sobre a dor aguda pós-operatória em colecistectomia convencional. 2014. 64 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T11:20:31Z No. of bitstreams: 1 2014_dis_fecpereira.pdf: 813289 bytes, checksum: f51233b51d7a2b0156080b729b0a3012 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-02-19T11:24:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_dis_fecpereira.pdf: 813289 bytes, checksum: f51233b51d7a2b0156080b729b0a3012 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-19T11:24:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_dis_fecpereira.pdf: 813289 bytes, checksum: f51233b51d7a2b0156080b729b0a3012 (MD5) Previous issue date: 2014 / The remote ischemic preconditioning (PCIR) results from a series of short nonlethal periods of ischemia interspersed by periods of reperfusion in distant tissues. Experimental and clinical studies have been published in recent years demonstrating the relationship between analgesia and ischemic preconditioning. Promoting PCIR with limb ischemia is feasible in clinical models. The aim of this study was to evaluate the effect of remote ischemic preconditioning on the intensity and quality of acute postoperative analgesia and production of inflammatory mediators in conventional cholecystectomy. Prospectively 20 patients were randomly divided into two groups. One group was subjected to an episode of ischemia in the lower limb before surgery. It was evaluated: the consumption of opioid analgesics in the postoperative period, the presence of primary mechanical hyperalgesia, scores of postoperative pain using a visual analog scale and plasma levels of TNF-alpha and interleukins (IL-6, IL-1β). There were no significant differences in the analysis of the variables: age, weight, duration of surgery and ASA between the two groups. The 24 hours morphine consumption in the tourniquet group compared to the control group was significantly less (p = 0.0156). The analysis of the assessment of pain intensity at rest, during coughing and deep breathing showed significantly lower VAS scores in tourniquet group compared to the control group with p = 0.0087, p = 0.0119, p = 0.0015, respectively. The presence or absence of mechanical hyperalgesia in the demarcated area near the postoperative wound was not different between groups (p = 0.0704). There were no significant differences in the levels of TNF-alpha (p = 0.0724) and IL-1β (p = 0.0532) between the two groups. There were significant differences in the dose of IL-6: between the two groups over time (p<0.0001). The remote ischemic preconditioning promoted satisfactory analgesia and reduced morphine consumption in patients undergoing conventional cholecystectomy, without, however, altering the presence of primary mechanical hyperalgesia at the site of injury or serum levels of inflammatory mediators. / O pré-condicionamento isquêmico remoto (PCIR) prevê, na sua execução, uma série de curtos períodos não-letais de isquemia, intercaladas com períodos de reperfusão, em tecidos distantes. Estudos experimentais e clínicos foram publicados nos últimos anos demonstrando a relação entre analgesia e pré-condicionamento isquêmico. Reproduzir a técnica PCIR com isquemia de membros é exequível em modelos clínicos. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do pré-condicionamento isquêmico remoto sobre a intensidade e qualidade da analgesia aguda pós-operatória e produção de mediadores inflamatórios em colecistectomia convencional. De forma prospectiva e aleatória, 20 (vinte) pacientes foram divididos em dois grupos: Grupo Controle e Grupo Garrote. Um dos grupos foi submetido a um episódio de isquemia no membro inferior antes do procedimento cirúrgico. Foram avaliados: o consumo de analgésicos opióides no pós-operatório, a presença de hiperalgesia mecânica secundária, os escores de dor pós-operatória através da Escala Visual Analógica e os níveis plasmáticos TNF-alfa e interleucinas (IL-6, IL-1β). Não houve diferenças significativas na análise das variáveis: idade, peso, tempo cirúrgico e ASA entre os dois grupos. O consumo foi, significativamente, menor na dose total de morfina em 24 horas no Grupo Garrote em relação ao Grupo Controle (p = 0,0156). A análise da avaliação da intensidade da dor em repouso, durante a tosse e na respiração profunda demonstrou escores de EVA, significativamente, menores no Grupo Garrote em relação ao Grupo Controle com “p” igual a 0,0087, 0,0119 e 0,0015, respectivamente. A presença ou ausência de hiperalgesia mecânica na área demarcada próxima à ferida pós-operatória não foi diferente entre os grupos (p = 0,0704). Não houve diferenças significativas na dosagem de TNF-alfa (p = 0,0724) e IL-1β (p = 0,0532) entre os dois grupos. Houve diferenças significativas na dosagem de IL-6: entre os dois grupos no decorrer do tempo (p<0,0001). O pré-condicionamento isquêmico remoto promoveu analgesia satisfatória e redução do consumo de morfina nos pacientes submetidos à colecistectomia convencional, sem, entretanto, alterar a presença de hiperalgesia mecânica primária no sítio de lesão ou os níveis séricos de mediadores da inflamação.
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Neuroinflamação e esquizofrenia : avaliação de parâmetros astrogliais in vitro e in vivo

Souza, Daniela Fraga de January 2012 (has links)
Embora a inflamação seja um processo de defesa fisiológica, neuroinflamação desequilibrada tem sido associada com a fisiopatologia de doenças do SNC. Além disso, a exposição pré-natal à infecção bacteriana e/ou viral tem sido implicada em vários estudos como um importante fator ambiental capaz de afetar prejudicialmente o neurodesenvolvimento, aumentando assim o risco de esquizofrenia. Resposta imune materna, em vez de infecção direta do feto, poderia ser responsável pelo desenvolvimento da doença. Glia ativada libera uma variedade de citocinas pró-inflamatórias que contribuem para a disfunção neuronal. Além disso, as alterações de marcadores astrogliais parecem estar intimamente relacionadas à patologia da esquizofrenia, por exemplo, níveis elevados de S100B, uma proteína derivada da glia, foram observados no soro e LCR de pacientes com esquizofrenia. Nesta tese avaliou-se se a secreção de S100B (em células de glioma C6 e fatias de hipocampo de ratos Wistar) poderia ser diretamente modulada por citocinas inflamatórias alteradas na esquizofrenia, assim como o possível envolvimento da via da proteína cinase ativada por mítógeno (MAPK) nestas respostas. Os efeitos dos antipsicóticos típicos e atípicos na secreção de S100B induzida por citocinas foram analisadas. Nós também avaliamos se a administração de LPS em ratas prenhas no final da gestação afeta alguns aspectos comportamentais da prole em sua vida adulta, e investigamos os efeitos deste tratamento sobre parâmetros gliais usando preparação ex vivo dos descendentes, além de observar se o tratamento pré-natal afeta marcadores gliais (S100B e GFAP) da prole adulta. Usamos a prole aos 30 e 60 dias para avaliar as diferenças entre os ratos jovens e adultos e também investigar a existência de diferenças entre os descendentes do sexo masculino e feminino. Avaliamos também os parâmetros de estresse oxidativo NO e GSH. Nós observamos que secreção de S100B foi aumentada pelas citocinas pró-inflamatórias (IL-1, TNF-, IL-6 e IL-8) em glioma C6 e em fatias hipocampais através da via MAPK, e estresse oxidativo pode ser um componente desta modulação. Além disso, IL-6 foi capaz de induzir um aumento no conteúdo de S100B e GFAP em glioma C6 e os antipsicóticos, haloperidol e risperidona, foram capazes de inibir a secreção de S100B estimulada por IL-6. Observamos também que o modelo de alteração imune maternal provocou alterações comportamentais na prole adulta, especialmente no comportamento social dos ratos afetados, além de modificar o padrão de secreção da proteína S100B e da captação de glutamato em fatias ex vivo da prole adulta. Constatamos que conteúdo de glutationa e NO são modificados de forma dependente de idade/gênero. Foi observada também uma pronunciada astrogliose particularmente hipocampal, com GFAP apresentando-se aumentada em ratos juvenis e adultos enquanto que conteúdo de S100B apresentou diminuição na prole juvenil e aumento em ratos adultos em resposta a exposição imune maternal. Aparentemente, infecção pré-natal parece levar a anormalidades comportamentais e neuroquímicas, incluindo modificação de marcadores gliais, na vida pós-natal, possivelmente via citocinas. / Although inflammation may be a physiological defense process, imbalanced neuroinflammation has been associated with the pathophysiology of brain disorders. Furthermore, prenatal exposure to bacterial and viral infection has been implicated by several studies indicating that such exposure is an important environmental factor out that may detrimentally affect neurodevelopment, increasing the risk of schizophrenia. Maternal immune response, rather than direct infection of the fetus, could be responsible for disease development. Activated glia releases a variety of pro-inflammatory cytokines that contribute to neuronal dysfunction. Moreover, changes in astrogliais markers seem to be closely related pathology of schizophrenia, for example, elevated levels of S100B, a glia derived protein, have been observed in the serum and CSF of schizophrenic patients. We evaluated whether S100B secretion (in C6 glioma cells and hippocampal slices in Wistar rats) could be directly modulated by the main inflammatory cytokines altered in schizophrenia, as well as the possible involvement of mitogen-activated protein kinase (MAPK) pathways in these responses. The effects of typical and atypical antipsychotic drugs on glial cytokine-induced S100B release were analyzing. We also evaluated whether administration of LPS to rats dams in late gestation affects some aspects of the offspring behavior in their adult life, and investigated the effects of this treatment on glial parameters using ex vivo preparation of offsprings, and whether it affects astroglial markers (S100B and GFAP) of the offspring in later life. We used the offspring at 30 and 60 days to evaluate the differences between juvenile and adult rats and also investigate the existence of differences between male and female offspring. We also investigated the oxidative stress parameters NO and GSH. We observed that S100B secretion was increased by the pro-inflammatory cytokines (IL-1 , TNF-, IL-6 and IL-8) in C6 glioma and in hippocampal slices via the MAPK, and oxidative stress may be a component this modulation. Furthermore, IL-6 was capable of inducing an increase in content GFAP and S100B in C6 glioma and antipsychotic, haloperidol and risperidone have been capable of inhibiting S100B secretion stimulated by IL-6. We also note that the model of maternal immune changes caused behavioral changes in the adult offspring, especially in the social behavior of rat affected and modified the pattern of secretion of S100B protein and glutamate uptake in ex vivo slices of adult offspring. We found that content of glutathione and NO are modified so age / gender dependent. There was also a pronounced hippocampal astrogliosis, with GFAP presenting increased in juvenile and adult rats while S100B content was reduced in juvenile and increased in adult offspring rats in response to exposure to maternal immune. Apparently, prenatal infection appears to lead to behavioral and neurochemical abnormalities, including modification of glial markers in the postnatal life, possibly via cytokines.
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Parâmetros comportamentais e neurotóxicos de gama-decanolactona em modelos experimentais de epilepsia, estresse oxidativo e genotoxicidade

Pflüger, Pricila Fernandes January 2016 (has links)
Gama-decanolactona (GD) é um composto monoterpeno com estrutura semelhante às lactonas naturais, que estão presentes em diferentes espécies e são usadas como terapia farmacológica na região amazônica. GD mostrou um efeito anticonvulsivo em ambos os modelos de pentilenotetrazol (PTZ) agudo e crônico e atua como um antagonista de glutamato não-competitivo. Considerando estudos anteriores sobre atividades biológicas de GD, o presente estudo teve como objetivo explorar o seu perfil anticonvulsivante em diferentes modelos de epilepsia em camundongos e sobre parâmetros de estresse oxidativo, neuroinflamação e genotoxicidade em células microgliais N9. A atividade anticonvulsiva de GD (100 e 300 mg/kg) foi investigada em convulsões induzidas por aminofilina, isoniazida, picrotoxina, 4-aminopiridina (4-AP) e pilocarpina em camundongos machos. Os animais receberam uma administração de solução salina (SAL), GD ou diazepam (DZP 2 mg/kg), de controle positivo e após 30 min receberam os seguintes agentes convulsivos: aminofilina, isoniazida, picrotoxina, 4-AP ou pilocarpina. Os parâmetros avaliados durante 1h foram a latência para a primeira convulsão, a porcentagem de convulsões e a taxa de mortalidade. A fim de avaliar a neurotoxicidade de GD 100 e 300 mg/kg, foi realizado o teste de desempenho de rotarod. O tempo para cair do rotarod foi gravado em diferentes momentos após a administração GD. E por último foi avaliado o desempenho de GD 100 e 300 mg/kg no teste de sono induzido por DZP (17 mg/kg). Os resultados demonstraram que GD foi capaz de aumentar a latência para a primeira convulsão induzida pela aminofilina, isoniazida, 4-AP e pilocarpina, mas não para picrotoxina. No teste de rotarod, GD 300 mg/kg reduziu o tempo de latência para cair da barra após 30 min de administração, mas não após 60, 90 ou 120 min. GD 300 mg/kg aumentou a latência do sono induzido pro DZP. Os resultados acima revelaram que GD apresentou um efeito anticonvulsivo nos modelos de epilepsia utilizados neste estudo, principalmente na dose de 300 mg/kg, bem como o tempo de latência para a primeira convulsão, sugerindo que GD pode modular as vias da adenosina e afetar os canais de potássio, direta ou indiretamente. O papel de GD sobre o estresse oxidativo em status epilepticus (SE) foi investigado medindo a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), teor de nitrito, e os danos do DNA induzidos por pilocarpina no córtex cerebral de camundongos. GD foi capaz de aumentar as atividades de SOD e CAT, diminuir a produção de EROS, NO e danos no DNA durante o estabelecimento de SE no córtex cerebral. Estes dados sugerem que as enzimas SOD e CAT são o principal sistema de eliminação de radicais livres, e GD fornece neuroproteção contra o aumento do estresse oxidativo no cérebro. Um modelo clássico para investigar se uma droga atua modulando a neuroinflamação é utilizar a linhagem celular N9 (célula neuronal da microglia murina) ativada com o químico lipopolissacárideo (LPS), que sabidamente, provoca inflamação. Assim, investigou-se o efeito da GD sobre parâmetros inflamatórios e apoptóticos nesse sistema. Avaliou-se a expressão protéica por western blotting das seguintes proteínas: óxido nítrico sintetase induzível (iNOS) e fator de necrose tumoral-alpha (TNF-α), p-38 fosforilada e não fosforilada. Avaliou-se também a atividade da caspase 9-clivada e a formação de EROS por citometria de fluxo bem como o dano ao DNA pelo ensaio cometa alcalino. Nos resultados in vitro, GD atenuou a ativação de células N9 microglias, inibiu a formação de EROS intracelular e a expressão de iNOS e TNF-α induzidas por LPS nas células. Além disso, GD bloqueou a fosforilação da p38, inibiu a caspase-9 clivada e o dano ao DNA. Estes dados indicam que GD tem um potencial terapêutico neuroprotetor e que exerce os seus efeitos através da inibição da inflamação. / Gamma-decanolactone (GD) is a monoterpene compound similar to natural lactones in structure, which are present in different species and are used as remedy in the Amazonian region. GD shows an anticonvulsant effect in both the acute and chronic pentileneterazole (PTZ) models and acts as a non-competitive glutamate antagonist. Considering previous studies on biological activities of GD, the present study aimed to explore its anticonvulsant profile in different epilepsy models in mice and on oxidative stress parameters in N9 cell. The anticonvulsant activity of GD (100 and 300 mg/kg) was investigated on seizures induced by aminophylline (AMPH), isoniazid (INH), picrotoxin (PCT), 4-aminopyridine (4-AP) an pilocarpine (PIL) in male mice. The animals received one administration of saline (SAL), GD or the positive control diazepam (DZP 2 mg/kg), and after 30 min they received the following convulsant agents: AMPH, INH, PCT, 4-AP or PIL The parameters evaluated during 1h were the latency to first seizure, the occurrence of seizure and the mortality rate. In order to evaluate the neurotoxicity of GD 100 and 300 mg/kg, the rotarod performance test was performed. The time to fall of the rotarod was recorded at different times after the GD administration. The results demonstrated that GD was able to extend the latency to first seizure induced by AMPH, INH, 4-AP and PIL, but not PCT. In the rotarod test GD 300mg/kg reduced the latency to fall of the bar just at 30 min after the administration, but not at 60, 90 or 120 min. The above results revealed that GD presented an anticonvulsant effect in the epilepsy models used in this study, especially at the dosage of 300mg/kg, as well as the latency to the first seizure, suggesting that the GD could modulate the adenosine and GABA pathways and affect potassium channels directly or indirectly. The role of gamma-decanolactone (GD) on oxidative stress in pilocarpine-induced SE was investigated by measuring ROS production, superoxide dismutase and catalase activities, nitrite content, and DNA damage in the mice cerebral cortex. GD was able to increase the superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activities, decreased the ROS, NO production, and DNA damage during the SE establishment in the cerebral cortex. These data suggest that the cortex use SOD and CAT enzymes as the major free-radicals scavenging system, and GD provides neuroprotection against the increase of oxidative stress in the brain. Because previous works have consistently demonstrated the N9 microglial-neuronal system for neuroinflammation investigations, these cells are considered appropriate for this kind of research. To investigate the inhibitory effect of GD on the production of ROS and inducible nitric oxide synthase (iNOS) in lipopolysaccharide (LPS) - stimulated N9 murine microglial cells through the p38 MAPK signaling pathway. The results in vitro the GD attenuated the activation of N9 cells and inhibited intracellular ROS and the expression of iNOS and TNF-α induced by LPS in the cells. In addition, GD blocked the phosphorylation of p38 and inhibited cleaved caspase-9 and DNA damage. These data indicate that GD has therapeutic potential for the treatment of neurodegenerative diseases, and that it exerts its effects by inhibiting inflammation.
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Avaliação da evolução de citocinas e marcadores inflamatórios em crianças e adolescentes obesos em tratamento clínico

Miraglia, Fernanda January 2012 (has links)
Introdução: A obesidade infanto juvenil é considerada um grave problema de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento associando-se a fatores de risco cardiovascular incluindo deposição de gordura abdominal, resistência à insulina (RI), dislipidemia e hipertensão. O tecido adiposo não é mais considerado apenas como um regulador de temperatura corporal ou um protetor mecânico, mas um órgão endócrino que libera adipocinas de ação pró- inflamatória, formando um elo entre adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares e a inflamação é um estado conseqüente à obesidade. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a evolução de adipocinas e do PCRus, ao longo de 12 meses, em crianças obesas usuárias do AmO. Metodologia: Foram acompanhadas crianças e adolescentes em tratamento clínico para obesidade ao longo de 12 meses, avaliados quanto à antropometria, pressão arterial, circunferência de cintura, perfil lipídico, glicemia e insulina jejum, IL6, TNF- α, adiponectina e PCRus em 2 momentos: inclusão e após 12 meses de acompanhamento no AmO. Resultados: Foram avaliadas 27 crianças e adolescentes com mediana de idade de 10,3 anos. Os valores médios do escore-z do IMC baixaram no período (p<0,01), o HDL-c aumentou seus níveis neste período (p= 0,025). As medianas das adipocinas não variaram ao longo de 12 meses: IL-6 (p=0,470), TNF- α (p= 0,753) e adiponectina (p=0,943). 45% da amostra aumentaram seus valores de adiponectina, sendo maior este aumento no sexo feminino. O PCRus baixou ao longo do período (inclusão: 1,67mg/L(IQ:0,53-3,99mg/L); 12 meses: 0,97mg/L(IQ:0,18-2,03mg/L), porém sem diferença estatisticamente significativa p=0,083. Conclusão: As crianças e adolescentes em tratamento clínico para obesidade, após um ano de seguimento, não melhoraram seu perfil de adipocinas, mas baixaram seus valores de mediana de PCRus, embora sem diferença estatisticamente significativa. / Introduction: Obesity in children and adolescents is considered a serious public health problem in developed and developing countries and is associated with cardiovascular risk factors including abdominal fat deposition, insulin resistance (IR), dyslipidemia, and hypertension. Adipose tissue is no longer considered only as a regulator of body temperature or shield mechanic, but an endocrine organ that releases pro-inflammatory adipokines action, forming a link between adiposity, metabolic syndrome and cardiovascular diseases and inflammation is a consequence of the obesity. The objective of this study was to demonstrate the evolution of adipokines and hsCRP over 12 months in obese children users of the AmO (Clinic for Obese Children and Adolescents). Methods: Children and adolescents in clinical treatment for obesity were followed for over 12 months and assessed for anthropometry, blood pressure, waist circumference, lipid profile, fasting glucose and insulin, IL6, TNFalpha, adiponectin, and hsCRP at 2 different times: at inclusion and after a 12-month followup in the AmO. Results: A total of 27 children and adolescents with a median age of 10.3 years old were evaluated. Mean values of BMI z-scores decreased in the period (p <0.01) and HDL-C levels increased during this period (p = 0.025). The median adipokines did not change over 12 months: IL-6 (p= 0.470), TNF-α (p= 0.753), and adiponectin (p = 0.943). 45% of the sample had their adiponectin values increased, being this increase higher in females. The hs CRP lowered over the period (inclusion: 1.67 mg/L (IQ:0.53-3.99m/L) and 12 months: 0.97 mg/L (IQ:0.18-2.03mg/L) but not statistically significant p = 0.083. Conclusion: After a one year follow-up period, children and adolescents in clinical treatment for obesity did not improve their adipokine profile, but lowered their median hsCRP values although there was no statistically significant difference.

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