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Ganho de peso gestacional = recomendações e adequação entre mulheres brasileiras = Gestational weight gain: recommendation and adequacy among Brazilian women / Gestational weight gain : recommendation and adequacy among Brazilian womenGodoy, Ana Carolina, 1988- 02 June 2015 (has links)
Orientador: Fernanda Garanhani de Castro Surita / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T11:53:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Objetivos: Verificar o ganho de peso gestacional das mulheres de Campinas ¿ SP, as recomendações utilizadas no Brasil para o ganho ponderal na gravidez e a proporção de mulheres que aderem essas recomendações. Métodos: foi realizado um estudo do tipo corte transversal na cidade de Campinas ¿ SP que incluiu 1052 mulheres no puerpério imediato, internadas em três maternidades selecionadas, com recém-nascido vivo e gestação única. As participantes foram entrevistadas e responderam às questões sobre dados sociodemográficos e os dados da gestação, do parto, do recém-nascido foram extraídos dos prontuários. O peso pré-gestacional, peso na última consulta e altura da mulher foram extraídos do cartão de pré-natal. Também foi realizada uma revisão sistemática dos artigos que avaliaram as recomendações sobre ganho de peso na gestação em mulheres brasileiras e a adequação do ganho poderal nessas mulheres. Resultados: Nos dados originais da cidade de Campinas encontramos que 13,6% das mulheres eram obesas e 24,6% apresentavm sobrepeso, e que nesses grupos o ganho de peso excessivo foi de 55,9% e 53,7% respectivamente. O sobrepeso e a obesidade se associaram com maior risco para ganho de peso excessivo e parto cesariana. A prematuridade foi mais prevalente nas obesas e em mulheres com baixo IMC pré-gestacional. Na revisão sistemática foram incluídos 17 estudos, verificou-se que não existe padronização das recomendações brasileiras para ganho de peso, as recomendações utilizadas foram as do Institue of Medicine, curva de Atalah e recomendações do Ministério da Saúde. Uma grande parte das mulheres brasileiras inicia a gestação com sobrepeso e obesidade e tende a ganhar peso excessivo na gestação. A metanálise avaliou quatro estudos e verificou que gestantes com sobrepeso apresentaram mais ganho de peso excessivo do que gestantes eutróficas (OR=2,80, IC95%=2,22-3,53). Conclusão: não existe padronização nas recomendações brasileiras para o ganho de peso gestacional e as gestantes com sobrepeso e obesidade são as de maior risco para ganho de peso gestacional excessivo e parto por cesariana. Há necessidade de padronizar as orientações de ganho ponderal na gestação para a população brasileira, os profissionais de saúde e as mulheres, auxiliando dessa forma o conhecimento e melhor adequação do ganho de peso pelas gestantes, melhorando os resultados maternos e neonatais / Abstract: Objectives: To determine the gestational weight gain women of Campinas - SP, the recommendations used in Brazil for weight gain during pregnancy and the proportion of women who join these recommendations. Methods: We performed a study of transversal in the city of Campinas - SP which included 1052 women postpartum, admitted to three hospitals selected with a live newborn and single pregnancy. Participants were interviewed and answered questions about sociodemographic data and the data of pregnancy, childbirth, newborn were extracted from medical records. The pre-pregnancy weight, weight at last visit and height of women were taken from the prenatal card. It was also performed a systematic review of articles assessing the recommendations on weight gain during pregnancy in Brazilian women and the adequacy of ponderal gain in these women. Results: In the original data from Campinas found that 13.6% of women were obese and 24.6% apresentavm overweight, and that these groups gain excessive weight was 55.9% and 53.7% respectively. Overweight and obesity were associated with increased risk for excessive weight gain and cesarean birth. Prematurity was more prevalent in obese and in women with low pre-pregnancy BMI. In the systematic review were included 17 studies, it was found that there is no standardization of Brazilian recommendations for weight gain, the recommendations used were the Institue of Medicine, Atallah curve and the Ministry of Health's recommendations. A large part of Brazilian women start pregnancy overweight and obesity and tends to gain excessive weight during pregnancy. The meta-analysis evaluated 4 studies and found that overweight pregnant women had more excessive weight gain than normal weight pregnant women (OR = 2.80, 95% CI 2.22 to 3.53 =). Conclusion: there is no standardization in Brazilian recommendations for weight gain during pregnancy and pregnant women with overweight and obesity are the most at risk for excessive gestational weight gain and cesarean delivery. There is a need to standardize pondeal gain guidelines during pregnancy for the Brazilian population, health professionals and women, helping in this way the knowledge and best adequacy of weight gain for pregnant women, improving maternal and neonatal outcomes / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Massa óssea em relação aos dados antropométricos e capacidade cardiorrespiratória em estudantes de 8 a 15 anos de idade / Bone mass relative to anthropometric data and cardiorespiratory fitness of students aged from 8 to 15 years oldBarbeta, Vinícius Justino de Oliveira, 1989- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Gil Guerra Júnior, Roberto Régis Ribeiro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T14:30:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivo: avaliar a relação da massa óssea com a capacidade cardiorrespiratória e dados antropométricos em estudantes. Casuística e Métodos: Foram incluídos 1.3921 estudantes de ambos os sexos (17,76% meninos e 82,34% meninas) com idades de oito e 15 anos do município de Cascavel (PR). Foram avaliados peso (kg), estatura (m), IMC (kg/m2), além de AD-SoS e BTT pela ultrassonografia quantitativa de falanges. A capacidade cardiorrespiratória foi avaliada pelo teste "multistage 20m shuttle run test" para estimar o VO2 máx (em ml/kg-1/min-1). A maturação sexual foi obtida por meio da auto-avaliação. A avaliação da composição corporal foi realizada por dobras cutâneas, com cálculos de percentual de gordura (%G), massa livre de gordura (MLG) e massa gorda (MG). Resultados: Com o avanço da idade e dos estadios maturacionais foram observados aumentos significativos nas variáveis antropométricas, na massa óssea e diminuição do VO2 máx, principalmente para as meninas. AD-SoS e BTT apresentaram correlações positivas com idade, peso, estatura e MLG para ambos os sexos. Para o sexo feminino, idade, maturação, MLG e IMC explicam 4448% da variabilidade do AD-SoS, já idade, e estatura e maturação explicam 4547% da variabilidade do BTT. Para o sexo masculino, estatura, %G e maturação MG explicam 3644% da variabilidade do AD-SoS, já MLG e IMC e maturação explicam 4849% da variabilidade do BTT. Conclusão: As variáveis antropométricas e de composição corporal são as que mais influenciaram a massa óssea, tanto para sexo feminino quanto para o sexo masculino. A capacidade cardiorrespiratória não apresentou correlação com a massa óssea nesta amostra / Abstract: Objective: to evaluate the relation of bone mass and cardiorespiratory fitness in students. Materials and methods: It was included 1,3921 students of both sexes (17.67% boys and 82.34% girls) aged from 8 to 15 years old from the city of Cascavel (PR). Weight (kg), height (m) and BMI (kg/m2) were evaluated. AD-SoS and BTT were measured using quantitative ultrasound of phalanges. Cardiorespiratory fitness was evaluated by the "20m shuttle run test" to estimate the VO2 máx (in ml/kg-1/min-1). Sexual maturation was obtained by self-assessment. Body composition was performed by skinfolds measures, with calculation of body fat percentage (%BF), fat-free mass (FFM) and fat mass (FM). Results: With the progress of age and sexual maturation significant increments occurred in the anthropometric variables and in the bone mass, and a significant decrease of VO2 máx, mainly for girls. AD-SoS and BTT presented positive correlations with age, weight, height and FFM for both sexes. For girls, age, maturation, BMI and FFM, BMI explains 4448% of the variability of AD-SoS, and age, and height and maturation explains 4547% of the variability of BTT. For males, height, %BF and FM maturation explains 3644% of the variability of AD-SoS, and FFM and BMI and maturation explain 4849% of the variability of BTT. Conclusion: The anthropometric and body composition variables exert the most influence at bone mass, both for females and for males. The cardiorespiratory fitness did not present correlation with bone mass at this sample / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestra em Ciências
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Índice da postura do pé (IPP-6) e sua relação com o sexo, idade e índice de massa corpórea em adolescentes de 10 a 14 anos: um estudo transversal / Foot Posture Index (FPI-6) and its relation to sex, age and body mass index in adolescents aged 10 to 14 years: a cross-sectional studyBarbarah Kelly Gonçalves de Carvalho 13 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase da vida marcada por transformações corpóreas intensas, especialmente nos pés resultando em mudanças no apoio estático e dinâmico. Dentre as metodologias de avaliação desse segmento destaca-se o Índice da Postura do Pé (IPP-6) por ser válido, confiável e multidimensional para verificar possíveis alterações posturais. OBJETIVOS: Caracterizar e relacionar o índice da postura do pé (IPP-6) em adolescentes de acordo com o sexo, faixa etária, índice de massa corpórea (IMC) e lateralidade. MÉTODOS: Foram avaliados 1.400 adolescentes escolares de Amparo e Pedreira em São Paulo, Brasil. Para avaliação eles permaneceram descalços numa base de madeira tendo entre os pés um retângulo de etil vinil acetato (EVA) para padronização da base de apoio. Cada pé foi avaliado pelo IPP- 6 em posição estática, no qual foi classificado entre supinado, normal e pronado através da somatória de seis critérios anatômicos. Cada critério foi graduado entre -2 a +2, sendo que valores negativos indicam supinação, positivos pronação e zero postura neutra. RESULTADOS: Os adolescentes, independentemente do sexo, apresentaram em sua maioria, os pés classificados como normais (lado direito: 78%, esquerdo: 73%). O sexo masculino (0,29, p= 0,04) e o pé esquerdo (0,73, p < 0,001) foram relacionados ao IPP-6, ou seja, em ambas as condições esperam-se que o escore total atribuído a essas variáveis sejam mais elevados (pé direito masculino: 3,09±2,84, esquerdo: 3,76 ± 2,80; pé direito feminino: 2,28 ± 2,61, esquerdo: 3,45±2,66; lateralidade esquerda: 3,55 ± 2,71, direita: 2,82 ± 2,7). Por outro lado, o coeficiente de correlação para o IMC foi negativo (- 0,08, p= < 0,001), o que significa que quanto maior for o IMC menor será o escore atribuído ao IPP-6. CONCLUSÃO: O IPP-6 em adolescentes de 10 a 14 anos está relacionado ao sexo masculino e pé esquerdo, isto é, em ambas as condições o escore predito é maior, logo os pés tendem a se apresentar com maior tendência a pronação. Por outro lado, em relação ao IMC, observa-se uma relação negativa, ou seja, o escore atribuído ao IPP-6 no adolescente classificado com sobrepeso e obesidade é menor. Porém, independentemente do sexo e IMC do adolescente e do pé em que a avaliação seja realizada espera-se que a postura seja classificada como normal / INTRODUCTION: Adolescence is a phase of life marked by intense bodily transformations. This is especially true in the feet, where changes occur in static and dynamic support. Among the evaluation methodologies of this segment, the foot posture index (FPI-6) stands out because it is valid, reliable, and multidimensional to verify possible postural changes. OBJECTIVES: To characterize and relate the FPI-6 in adolescents according to sex, age, body mass index (BMI) and laterality. METHODS: A total of 1,400 schoolchildren from Amparo and Pedreira in São Paulo, Brazil, were evaluated. For evaluation, they remained barefoot on a wooden base, with a rectangle of ethylene- vinyl acetate (EVA) between their feet for standardization of the support base. The FPI-6 was used to evaluate each foot in a static position, in which each foot was classified as either supinated, normal, or pronated after a summation of six anatomical criteria. Each criterion was graded between -2 and +2, with negative values indicating supination, positive values indicating pronation, and zero indicating neutral posture. RESULTS: Adolescents, regardless of their sex had their feet classified as normal (right side: 78%, left side: 73%). The male sex (0.29, p = 0.04) and the left foot (0.73, p < 0.001) were related to the FPI-6--that is, in both conditions, the total score attributed to these variables was higher (male right foot: 3.09 ± 2.84, male left foot: 3.76 ± 2.80; female right foot: 2.28 ± 2.61, female left foot: 3.45 ± 2.66; laterality for left foot: 3.55 ± 2.71, laterality for right foot: 2.82 ± 2.7). On the other hand, the correlation coefficient for the BMI was negative (-0.08, p = < 0.001), which means that the higher the BMI, the lower the score attributed to the FPI-6. CONCLUSION: The FPI-6 in adolescents aged 10 to 14 years is related to the male sex and the left foot--that is, in both conditions, the predicted score is higher, so the feet tend to present with a tendency to pronation. In relation to BMI, however, a negative relation is observed--that is, the score attributed to the FPI-6 in the adolescents who are classified as overweight and obese is lower. However, regardless of the sex and BMI of the adolescent and the foot in which the evaluation is performed, the foot posture is expected to be classified as normal
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"Potência aeróbia de crianças e jovens" / AEROBIC POWER IN CHILDREN AND YOUTHSEmilson Colantonio 18 April 2006 (has links)
O objetivo geral do presente estudo foi analisar o comportamento dos valores do pico de consumo de oxigênio (VO2pico) e de lactato, em grupos de crianças e jovens não praticantes de natação e atletas de natação no período etário de sete a 17 anos de idade; e ainda, a) investigar as possíveis diferenças entre os valores de VO2pico dos grupos durante o período etário citado em relação ao gênero e ao treinamento sistemático, b) analisar a influência da massa corporal total na variação do VO2pico em função da idade, gênero e treinamento para o período etário citado, c) analisar a influência da massa corporal total na variação do VO2pico tendo como fator interveniente à gordura corporal, d) analisar as concentrações de lactato no sangue após esforço gradualmente crescente até a exaustão para o período etário citado. O delineamento utilizado foi transversal e contou com uma amostra de 145 crianças e jovens de sete a 17 anos de idade, com no mínimo três sujeitos de cada idade e gênero que foram subdivididos em dois grupos controle (escolares) e experimental (nadadores).Cada grupo foi subdividido em três grupos etários (sete a 10, 11 a 14 e 15 a 17 anos) perfazendo 12 subgrupos (seis no feminino e seis no masculino). Após aprovação de Comissão de Ética Institucional e assinatura do termo de consentimento informado os voluntários realizaram uma anamnese para avaliar o histórico de saúde. Em laboratório, foram realizadas medidas antropométricas, eletrocardiograma de repouso e teste funcional em esteira para a avaliação da aptidão cardiorespiratória VO2pico. Os resultados foram apresentados de forma descritia e inferencial como análise descritiva, diagramas box-plot, ANOVA e ANCOVA. O programa estatístico usado foi o SPSS versão 11.0. O nível de significância adotado foi 0,05. Os valores médios de VO2picoabs, VO2picorelcor e VO2picorelcor ajustado entre crianças e jovens de diferentes faixas etárias de escolares e nadadores em ambos os gêneros não são equivalentes, com exceção das meninas da faixa etária de sete a 10 anos. O delta de lactato (repouso e pós exercício) é dependente do gênero, faixa etária e grupo de treinamento. Os valores de VO2pico em escolares e nadadores sofrem influência da idade e do gênero. Os valores de VO2pico das crianças e jovens de sete a 17 anos de idade escolares e nadadores para diferentes faixas etárias sofrem influência da massa corporal total, em especial da somatória de dobras cutâneas periféricas, tendo como fator interveniente a gordura corporal. As variáveis de delta de lactato e somatória de dobras cutâneas consideradas como covariáveis levaram ao estabelecimento do modelo para VO2picorelcor (ml.kg-1.min-1) e VO2picorelcor ajustado (ml.kg-0,67.min-1) com R2 elevados, mas maiores no último caso. / The general aim of this study was to analyze the behavior of the peak oxygen uptake (VO2peak) values and lactate, in children and youths groups no swimming practitioner and swimming athletes from seven to 17 years age group; and even, a) to investigate the possible differences among VO2peak values of groups during this age group related to gender and systematic training, b) to analyze the influence of total body mass in VO2peak variation related to the age, gender and training for this age group, c) to analyze the influence of total body mass in VO2peak variation having as interventional factor the body fat, d) to analyze the blood lactate concentrations after growing gradually effort until exhaustion for this age group. The cross-sectional experimental design had a sample with 145 children and youths from seven to 17 years old, with three subjects at least of each age and gender subdivided in two groups control (pupils) and experimental (swimmers). Every group was subdivided in three age groups (7-10, 11-14 and 15-17 years) making 12 sub-groups (6 female and 6 male). After approved Institutional Ethical Boarding and Informed Consent signed, the volunteers were submitted the anamnesis for participation health screening. In the lab, were performed anthropometrical measurements, rest electrocardiogram and functional test on a treadmill to asses the cardiorespiratory fitness VO2peak. The results were presented on a descriptive and inferential way like descriptive analyses, diagrams box-plot, ANOVA e ANCOVA. The statistic program used was the SPSS version 11.0. The significance level adopted was 0,05. The VO2peakabs, VO2peakrelcor e VO2peakrelcor adjusted means values between children and youths of different age groups pupils and swimmers in both genders are not equivalent, with exception on the girls from seven to 10 years old age group. The lactate delta (rest and after exercise) is dependent of the gender, age group and training group. The VO2peak means values in pupils and swimmers suffer influence of the age and the gender. The VO2peak values of the children and youths from seven to 17 years old pupils and swimmers for different age groups suffer influence of the total body mass, in special of the peripheral skinfolds sum, having as interventional factor the body fat. The variables lactate delta and skinfolds sum here considered like covariate leaded to the establishment of the model for VO2peakrelcor (ml.kg-1.min-1) and VO2peakrelcor adjusted (ml.kg-0,67.min-1) with higher R2, but greater in the last case.
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Influência da obesidade e da doença arterial coronária nos níveis séricos de estrona nas mulheres na pós-menopausa / Influence of the obesity and coronary artery disease in blood levels of estrone in postmenopausal womenTeresa Cristina Barbosa Ferreira da Silva 09 February 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos recentes mostraram maior mortalidade em indivíduos nos extremos dos valores do índice de massa corpórea (IMC). Discute-se, também, a intensidade da influência da obesidade na mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV), em mulheres na pós-menopausa, e da participação dos estrógenos endógenos. Neste trabalho, analisamos, prospectivamente, a influência da obesidade e os níveis séricos de estrona nos principais fatores de risco em mulheres na pós-menopausa com doença arterial coronária (DAC), ou de alto risco para DAC, matriculadas no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Estudo prospectivo, realizado entre março de 2004 e setembro de 2006, em 251 mulheres na pós-menopausa com alto risco para eventos cardiovasculares, na ausência de reposição hormonal. Foram estudadas, em 3 visitas semestrais (V1-basal, V2 e V3), as características clínicas (pressão arterial, índice de massa corpórea, fatores de risco para DCV, medicação utilizada, e ocorrência de eventos neste período) e as laboratoriais [glicemia, perfil lipídico, inflamatórias (análise PCR ultra-sensível), bem como e os níveis de estrógeno endógeno (estrona)]. Foram classificadas, segundo o IMC (kg/m2), em normal (18,5<=IMC<25), sobrepeso (25<=IMC<30) e obesa (>=30), e também os níveis de estrona (= e =pg/mL). Foram realizadas as análises univariada, curvas de Kaplan-Meier para mortalidade, segundo os níveis de estrona, e regressão multivariada de Cox. RESULTADOS: Não houve diferenças entre os grupos com relação à idade (71±8 vs 70±7 vs 69±6 anos; p=0,112). O aumento do IMC associou-se a maior prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) (81% vs 96% vs 100%; p<0,01), diabetes melito (38% vs 52% vs 69%; p=0,001), e níveis de estrona (22,3±11 vs 22,4±9,4 vs 28,2±16,4 pg/mL; p=0,002). Menores níveis de HDL (58±15 vs 53±12 vs 50±11 mg/dl; p=0,009) e LDL (123±30 vs 115±38 vs 107±36 mg/dl; p=0,039). Os níveis de PCR permaneceram inalterados (0,38±0,33 vs 0,79±1,81 vs 0,63±0,57 mg/dl; p=0,180) e houve tendência de maiores níveis de triglicérides (143±81 vs 167±80 vs 191±149 mg/dl; p=0,061). Níveis séricos de estrona >=25 pg/mL foram observados nas pacientes com maiores níveis de pressão arterial sistólica (140±18 vs 145±18 mmHg; p=0,031), pressão arterial diastólica (82±10 vs 85±9 mmHg; p=0,003), e maiores níveis de glicemia (123±48 vs 146±67 mg/dl; p=0,003), com menor prevalência de DAC (81% vs 67%; p=0,010). Para o seguimento de 1,99±0,54 anos, observou-se aumento gradativo dos níveis de estrona (V1=25±13, V2=31±14, V3=33±17 pg/mL; p<0,01). A incidência de eventos cardiovasculares, segundo os níveis de estrona =25 pg/mL, foi semelhante nos dois grupos analisados, e aconteceram no tempo médio de seguimento de 0,62±0,46 anos. Ocorreram 14 óbitos, sendo 8 por DCV, e 6 por outras causas. A curva de Kaplan-Meier mostrou uma tendência (p=0,074) de maior mortalidade, conforme os níveis de estrona =pg/mL. A idade [OR=1,08 (IC95%:1,01-1,18); p=0,037], PCR [OR=1,24 (IC95%:1,03-1,50); p=0,024] e HAS [6,22 (IC95%:1,86-20,81); p=0,003] foram as variáveis independentes para mortalidade. Conclusões: Nível sérico de estrona, para valor >=25 pg/mL, associou-se a menor prevalência de DAC, porém, não influenciou na incidência de eventos cardiovasculares, nem na mortalidade. Observou-se uma tendência de maior mortalidade em mulheres com níveis de estrona <=15 pg/mL. Na divisão em normal, sobrepeso e obesa observamos padrão de síndrome metabólica nas pacientes. / INTRODUCTION: Recent studies showed higher mortality in people with extreme values of body mass index (BMI). The obesity\'s influence intensity in mortality associated with cardiovascular diseases (CVD) in postmenopausal women and the participation of the endogenous estrogens are unknown. In this study we analysed the influence of BMI and blood levels of estrone in the main risk factors for postmenopausal women (registered on the Heart Institute, University of São Paulo Medical School) with coronary artery disease (CAD) or with high risk for CVD. METHODS: Prospective study performed between March/2004 and September/2006, in 251 postmenopausal women with high risk for cardiovascular events in the absence of hormonal therapy. They were studied, in 3 biannual visits (V1-baseline, V2 and V3), clinical characteristics (blood pressure, BMI, risk factors for CVD, medication in use and events occurred during this period), laboratories exams [glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, LDL- cholesterol, triglyceride, C-reactive protein and blood levels of endogenous estrogen (estrone)]. They were classified according to the BMI (kg/m2) in normal (18,5<=IMC<25), overweight (25<=IMC<30) and obese (>=30) and blood levels of estrone (= and =pg/mL). Univariate analysis, Kaplan-Meier estimation curves according to the blood levels of estrone and the Cox multivariate regression were done. RESULTS: No differences were seen among the groups regarding age (71±8 vs 70±7 vs 69±6 years; p=0,112). The increase of BMI was associated with higher prevalence of hypertension (81% vs 96% vs 100%; p<0,01), diabetes melito (38% vs 52% vs 69%; p=0,001) and blood levels of estrone (22,3±11 vs 22,4±9,4 vs 28,2±16,4 pg/mL; p=0,002); lower levels of HDL-cholesterol blood (58±15 vs 53±12 vs 50±11 mg/dL; p=0,009) and LDL-cholesterol (123±30 vs 115±38 vs 107±36 mg/dL; p=0,039). The levels of C-reactive protein remained unchanged (0,38±0,33 vs 0,79±1,81 vs 0,63±0,57 mg/dL; p=0,180) and a trend of higher levels of triglycerides (143±81 vs 167±80 vs 191±149 mg/dL; p=0,061). Blood level of estrone >=25 pg/mL was observed in pacientes with higher level of systolic blood pressure (SBP) (140±18 vs 145±18 mmHg; p=0,031), diastolic blood pressure (DBP)(82±10 vs 85±9 mmHg; p=0,003) and higher levels of glucose (123±48 vs 146±67 mg/dL; p=0,003), with lower prevalence of CHD (81% vs 67%; p=0,010). During the follow-up of 1,99±0,54 years was noticed a gradual increase of blood level of estrone (V1=25±13, V2=31±14, V3=33±17 pg/mL; p<0,01). The incidence of cardiovascular events according to the blood levels of estrone =25 pg/mL was similar in the two groups and occurred during the follow-up period of 0,62±0,46 years. Were reported 14 deaths: 8 associated with CVD and 6 related to another causes. The Kaplan-Meier estimation curve showed a trend (p=0,074) of greater mortality for CVD according the blood level of estrone of =15 pg/mL. The age [OR=1,08 (IC95%:1,01-1,18);p=0,037], C-reactive protein [OR=1,24 (IC95%:1,03-1,50);p=0,024] and hypertension [6,22 (IC95%:1,86- 20,81);p=0,003] were independent variables for mortality. CONCLUSIONS: Blood level of estrone for readings of >=25 pg/mL, can be associated with smaller prevalence of CAD, but had no impact in cardiovascular events and mortality. We noticed a trend of greater mortality in women with estrone level lower than 15 pg/mL.
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Influência do excesso de peso pré-gestacional e da diabetes mellitus gestacional sobre o início do aleitamento maternoPinheiro, Tanara Vogel January 2017 (has links)
Introdução: Devido à fatores hormonais e mecânicos, a gestação e o parto provocam alterações que podem gerar disfunções do assoalho pélvico (DAP). Os estudos sobre as DAP no puerpério a curto prazo são escassos e fazem uso assistemático de métodos avaliativos. Objetivo: Identificar e avaliar as DAP no pós-parto imediato, um mês e três meses após o parto, comparando parto vaginal (PV), cesárea eletiva (CE) e cesárea intraparto (CI). Métodos: Estudo observacional longitudinal que avaliou mulheres até 48 horas (fase 1); um mês (fase 2) e três meses após o parto (fase 3). Utilizou-se o International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); o Índice de Incontinência Anal (IA) de Jorge-Wexner; a Escala Análoga Visual (EVA) para dor pélvica; o Pelvic Organ Prolapse Quantification system (POP-Q) e a perineometria dos Músculos do Assoalho Pélvico (MAP), além de questionário estruturado. Resultados: Foram avaliadas 227 pacientes na fase 1 (141 realizaram PV; 28 realizaram CI e 58 realizaram CE); 79 na fase 2 e 41 na fase 3. O escore do ICIQ-SF, índice de IA, EVA e perineometria não apresentaram diferenças significativas em relação ao tipo de parto. O ponto distal do colo uterino apresentou-se mais prolapsado no grupo PV. Conclusão: O tipo de parto não foi um fator significante para o desenvolvimento das DAP no pós-parto a curto prazo. Foi identificado que ocorreu recuperação fisiológica na funcionalidade dos MAP e piora na sustentação da parede vaginal anterior e no impacto da incontinência urinária na qualidade de vida ao longo dos três meses. / Introduction: Due to mechanical and hormonal factors, pregnancy and childbirth triggers changes that can lead to pelvic floor dysfunction (PFD). PFD studies in the immediate postpartum period are scarce and do unsystematic use of evaluation methods. Objective: To identify and evaluate the immediate, one month and three months postpartum PFD, comparing vaginal delivery (VD), elective cesarean (ECS) and cesarean indicating (ICS) during labor. Methods: This was a longitudinal observational study that assessed postpartum women after up to 48 hours (phase 1); one month (phase 2) and three months (phase 3). The study used the International Consultation on Incontinence Questionnaire (ICIQ-SF); Jorge-Wexner's Anal Incontinence (AI) score; the Visual Analogue Scale (VAS) for pelvic pain; the Pelvic Organ Prolapse Quantification System (POP-Q); and a Pelvic Floor Muscles (PFM) perineometer, as well as a structured questionnaire. Results: A total of 227 patients were assessed in phase 1 (141 had VD, 28 ICS and 58 ECS); 79 in phase 2 and 41 in phase 3. The ICIQ-SF, AI, VAS and perineometer index did not present significant differences in relation to the type of delivery. The distal point of the cervix presented more prolapse in VD. Conclusion: The type of delivery was not a significant factor for the development of postpartum PFD in the short term. The study found that there was physiological recovery of the functionality of PFM and worsening prolapse of the anterior vaginal wall and urinary incontinence over the three months.
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Prevalência e incidência de síndrome metabólica em uma coorte de pacientes com artrite reumatoide : relação com índice de massa corporal e atividade da doençaKrampe, Susana Ferreira January 2018 (has links)
Introdução: A artrite reumatoide (AR) é uma doença auto imune e crônica que provoca inflamação articular e sistêmica, afetando cerca de 0,5 a 1% da população adulta. A mesma está associada à alta morbidade e ao aumento da mortalidade principalmente devido à doença cardiovascular. Entende-se por Síndrome Metabólica (SM) um conjunto de distúrbios metabólicos, que se correlaciona com a obesidade e sedentarismo, porém ainda não há uma definição aceita universalmente. Sabe-se que a mesma tem como característica um grupo de aspectos clínicos e laboratoriais, onde estão incluídas a obesidade central, níveis reduzidos de HDL, níveis elevados de triglicerídeos, aumento da pressão arterial e hiperglicemia. Objetivos: Avaliar a prevalência da SM, numa coorte de pacientes com AR e sua relação com fatores específicos da doença. Métodos: Foi estudada uma coorte prospectiva com 283 pacientes portadores de AR, em acompanhamento no Ambulatório de Reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre 2008 e 2016. Destes, 187 indivíduos, mantiveram acompanhamento neste mesmo ambulatório e concordaram em serem reavaliados no período entre janeiro e novembro de 2016. A SM foi definida de acordo com o National Cholesterol Education Program (NCEP). A atividade da doença foi avaliada através do Disease Activity Score (DAS28). Além disso, foram realizadas avaliação clínica, bioquímica e antropométrica dos pacientes. Para as análises estatísticas foi utilizado o Statistical Package for Social Sciences (SPSS) versão 21.0, o teste de Kolmogorov-Smirmov, para constatar a normalidade das variáveis quantitativas ,bem como para a definição dos teste paramétricos e não-paramétricos. Foram construídos os deltas das variáveis estudadas, utilizando-se a diferença entre as duas avaliações. A representação das variáveis quantitativas foram analisadas pela média e desvio padrão ou mediana e amplitude interquartílica. O teste de t de Studant foi utilizado para comparar os dois tempos de avaliação para as amostras pareadas. Ocorrendo assimetria o teste de Wilcoxon foi aplicado. As variáveis categóricas foram analisadas pelo teste de Mc Nemar. A Análise de Variância (ANOVA) em conjunto com o teste de Tukey foram utilizados para comparar a média entre os quatro grupos de Síndrome Metabólica. Os testes de Kruskal-Wallis e de Dunn foram usados, respectivamente, em caso de assimetria. Recorremos ao teste do qui-quadrado de Person para a comparação das variáveis categóricas . Para a verificação do grau de relação entre as variáveis aplicamos a Correlação de Pearson. A Regressão de Poisson multivariada foi utilizada para os fatores confundidores, neste estudo, consideramos a idade dos pacientes. Resultados: A prevalência de SM na primeira avaliação era de 43,9% e, e após 8 anos, passou a ser de 59,4%. Diminuição da circunferência da cintura, diminuição das PAs, triglicerídeos elevados e HDL baixo foram os componentes de SM mais freqüentemente.O DAS28 foi significativamente menor na reavaliação (p = 0,006). Conclusão: A prevalência de SM foi maior nos pacientes acompanhados no final de 8 anos, entretanto,a atividade da doença,e os níveis pressórios diminuíram neste período. O uso de corticóide foi menor ao final do acompanhamento e houve aumento do uso de terapia biológica nos pacientes reavaliados. / Background: Rheumatoid arthritis (RA) is a chronic, autoimmune, inflammatory disease that causes joint and systemic inflammation, affecting 0.5 to 1% of the world adult population. It is associated with high morbidity and increased mortality, mainly due to cardiovascular disease. Metabolic Syndrome (MS) is understood as a set of metabolic disorders that correlates with obesity and sedentary lifestyle; however, to this moment there is no definition that is universally accepted. It encompasses a group of clinical and laboratory, features that include central obesity, reduced HDL, high triglycerides, increased blood pressure, and hyperglycemia. Objectives: To evaluate the prevalence of MS in a cohort of patients with RA and its correlation to specific factors of the disease. Methods: A prospective cohort study was conducted with 283 patients with RA, followed at the Rheumatology Outpatient Clinic of the Hospital de Clínicas de Porto Alegre between 2008 and 2016. Of these, 187 continued to be followed in this same clinic and agreed to be reevaluated in the period between January and November 2016. MS was defined according to the National Cholesterol Education Program (NCEP). Disease activity was assessed using the Disease Activity Score (DAS28). Clinical, biochemical, and anthropometric evaluations were conducted. The Statistical Package for Social Sciences (SPSS) version 21.0 was used for the statistical analysis. The Kolmogorov-Smirmov test was used to verify the normality of the quantitative variables, as well as to define the parametric and non-parametric tests. The deltas of the studied variables were constructed using the difference between the two evaluations. The quantitative variables were analyzed by means and standard deviations or medians and interquartile ranges. The Student-t test was used to compare the two evaluation moments for the paired samples. When asymmetry occurred, the Wilcoxon test was applied. Categorical variables were analyzed using the Mc Nemar test. The Analysis of Variance (ANOVA) was used in conjunction with the Tukey test in order to compare the means between the four groups of Metabolic Syndrome. The Kruskal-Wallis and Dunn tests were used, respectively, in case of asymmetry. We used the Person chi-square test in order to compare the categorical variables. For the verification of the degree of relationship between the variables we applied Pearson's correlation. Multivariate Poisson Regression was used for the confounding factors, in this study, we considered the age of the patients. Results: The prevalence of MS in the first evaluation was 43.9% and, after 8 years, 59.4%. Decreased waist circumference, decreased BPs, elevated triglycerides and low HDL were the most frequent features of MS. The DAS28 was significantly lower in the reevaluation (p = 0.006). Conclusion: The prevalence of MS was higher in the patients followed, at the end of 8 years; disease activity, as well as pressure values (SBP and DBP) decreased during this period. Steroid use had decreased at the end of follow-up. There was more use of biological in the patients that were reassessed.
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Alterações cardiometabólicas e de sono em motoristas de caminhão / Cardiometabolic and sleep changes in truck driversMarqueze, Elaine Cristina 13 December 2012 (has links)
Objetivo: Este estudo teve como objetivo principal analisar o efeito presumido do horário irregular de trabalho, do índice de massa corporal (IMC) e da atividade física nos aspectos cardiometabólicos e de sono em motoristas de caminhão. Métodos: Foi realizado um estudo transversal em uma população de 101 motoristas de caminhão que trabalhavam em uma transportadora de cargas de São Paulo (SP). Após os critérios de exclusão, permaneceram no estudo 57 motoristas (26 do turno diurno e 31 do turno irregular). Os motoristas responderam a um questionário sobre dados sociodemográficos e do trabalho, além do Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ e um questionário para avaliar demanda, controle e apoio social no trabalho. Foram medidas a massa corporal, a estatura, circunferências abdominal e do quadril e o perímetro cervical. Foi realizada uma coleta de sangue em jejum de 12 horas para determinação das concentrações plasmáticas de glicemia, colesterol total e frações triglicérides, leptina, grelina e insulina. Os motoristas também utilizaram por sete dias consecutivos actímetros para estimar os padrões de sono. Para comparação das características sociodemográficas, de trabalho, de saúde e estilo de vida, medidas antropométricas, atividade física, hábitos alimentares, aspectos de sono, parâmetros fisiológicos, bioquímicos e hormonais foram realizados testes de estatística inferencial, após a realização da estatística descritiva. Resultados: Os motoristas obesos apresentaram concentrações de leptina cerca de cinco vezes maior em relação aos eutróficos (p<0,01), sendo que estas foram 40 por cento maiores entre os obesos do turno irregular em relação aos obesos do turno diurno (p<0,01). Por outro lado, os motoristas obesos apresentaram menor concentração de grelina que os motoristas eutróficos (p<0,04). O IMC médio dos motoristas irregulares foi significativamente maior do que dos motoristas diurnos (28,4 ± 3,8 kg/m2 vs 26,4 ± 3,6 kg/m2, p=0,04). A prática de atividade física no tempo de lazer foi baixa em ambos os grupos (<150 min/semana). O teste de Mann-Whitney mostrou que os motoristas do turno irregular eram mais ativos fisicamente do que os motoristas do turno diurno (99 ± 166 min/semana vs 23 ± 76 min/semana, p<0,01). A análise de covariância revelou que os motoristas do turno irregular moderadamente ativos apresentaram maiores pressões arteriais sistólica e diastólica (143,7 e 93,2 mmHg, respectivamente) que os motoristas diurnos moderadamente ativos (116 e 73,3 mmHg, respectivamente) (p<0,05), assim como maior concentração de colesterol total que os motoristas diurnos moderadamente ativos (232,1 e 145 mg/dl, respectivamente) (p=0,01). Independentemente da prática de atividade física, motoristas irregulares apresentaram concentrações mais elevadas de colesterol total e LDL-colesterol (211,8 e 135,7 mg/dl, respectivamente) do que os diurnos (161,9 e 96,7 mg/dl, respectivamente) (Ancova, p<0,05). Considerando-se os motoristas dos dois turnos, observou-se associação entre atividade física e menor latência do sono (Ancova, p=0,04) e melhor eficiência do sono (Ancova, p=0,02). Conclusões: Para a população estudada, a prática de atividade física não foi associada à redução da presença de fatores de risco cardiometabólicos, embora tenha sido associada a uma boa qualidade de sono. A associação observada entre as concentrações dos hormônios reguladores do apetite e o IMC, em conjunto com a associação entre turno e obesidade, sugere a necessidade de realizar estudos sobre o papel do turno de trabalho nas alterações hormonais. Além disso, devido à demanda elevada, longas jornadas e maior tempo de trabalho na profissão, o trabalho dos motoristas de caminhão está associado ao desenvolvimento de fatores de risco cardiometabólicos / Objective: The main aim of this study was to analyse the putative effect of irregular-shift work, body mass index (BMI) and physical activity on cardiometabolic and sleep aspects in truck drivers. Methods: A cross-sectional study was undertaken of 101 truck drivers working for a São Paulo-based transportation company (São Paulo State). A total of 57 drivers (26 day-shift and 31 irregular-shift workers) were included in the study after application of the exclusion criteria. All drivers completed a questionnaire collecting data on sociodemographic data and work characteristics, and also completed the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) along with a questionnaire assessing load, control and social support in the workplace. Measurements of BMI, height, waist/hip circumferences and cervical perimeter were taken. Fasting blood samples (12 hrs.) were collected to determine concentrations of plasma glucose, total cholesterol, triglyceride fractions, leptin, ghrelin and insulin. Drivers also wore actigraphy devices for seven consecutive days to estimate sleep patterns. After descriptive statistical analysis, inferential statistical tests were employed to compare the following data: sociodemographic, work, health and life-style characteristics, anthropometric measurements, physical activity, dietary habits, sleep aspects, as well as physiological, biochemical and hormonal parameters. Results: Obese drivers had five-fold higher concentrations of leptin than normal-weight drivers (p<0.01), with leptin levels 40 per cent greater in irregular-shift than day-shift obese (p<0.01). Obese drivers had lower ghrelin levels than drivers of normal weight (p<0.04). Mean BMI was significantly higher among irregularshift than day-shift workers (28.4 ± 3.8 kg/m2 vs 26.4 ± 3.6 kg/m2, p=0.04). The practice of leisure-time physical activity was generally low in both groups (<150 min/week). Results of the Mann-Whitney test showed that irregular-shift drivers were more physically active than day-shift workers (99 ± 166 min/week vs 23 ± 76 min/week, p<0.01). Analysis of covariance revealed that moderately-active irregular-shift workers had higher systolic and diastolic arterial pressures (143.7 and 93.2 mmHg, respectively) than moderately-active day-shift workers (116 and 73.3 mmHg, respectively) (p<0.05) as well as higher total cholesterol concentrations (232.1 and 145 mg/dl, respectively) (p=0.01). Independently of the practice of physical activity, irregular-shift drivers had higher total cholesterol and LDL-cholesterol concentrations (211.8 and 135.7 mg/dl, respectively) than day-shift workers (161.9 and 96.7 mg/dl, respectively (Ancova, p<0.05). For drivers of both shift types, an association between physical activity and shorter sleep latency (Ancova, p=0.04) and superior sleep efficiency (Ancova, p=0.02) was observed. Conclusions: For the population studied, the practice of physical activity was not associated with reduced presence of the cardiometabolic risk factors, although it has been associated with good quality sleep. The association observed between concentration of appetite-regulating hormones and BMI, and also between shift-type and obesity, points to the need for further studies investigating the role of shift work in hormonal changes. In addition, given the elevated work load, long working hours and time on the job associated with the profession, working as a truck driver is associated with the development of cardiometabolic risk factor
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Adaptação e validação de Escalas de Silhuetas para crianças e adultos brasileiros / Adaptation and validation of a Figure Rating Scales for Brazilian children and adultsKakeshita, Idalina Shiraishi 11 April 2008 (has links)
Introdução: Desde a infância a percepção da imagem corporal é um importante componente da auto-estima. Ela é indispensável para a adequada interação do ser humano com o ambiente e para uma vida física e mental saudável. Objetivo: Adaptar uma Escala de Silhuetas, avaliar sua fidedignidade, validar sua utilização ao contexto brasileiro e avaliar a (in)satisfação com a imagem corporal. Método: A Escala de Silhuetas foi adaptada, a partir de trabalho anterior de mesma autoria, para crianças (7-12 anos) e adultos (18-59 anos). A amostra foi composta por 280 adultos voluntários: 138 mulheres e 142 homens, e por 160 crianças: 94 meninas e 66 meninos. Avaliou-se a fidedignidade das escalas adaptadas pela técnica teste-reteste. Foi solicitado a cada voluntário que escolhesse figuras de silhuetas que representassem seu tamanho corporal atual, desejado e ideal. Para a validação das escalas adaptadas, estas foram julgadas por especialistas da área. As figuras das escalas também foram ordenadas pelos voluntários, em série ascendente. Examinou-se a aplicação das escalas a grupos distintos por sexo e por classe de Índice de Massa Corporal (IMC). Resultados: A Escala de Silhuetas para adultos ficou composta por 15 cartões com figuras de silhuetas para cada sexo, e a escala para crianças ficou composta de 11 cartões com figuras de silhuetas para cada sexo. Foram obtidos coeficientes de correlação significativamente positivos no teste-reteste, tanto para adultos (r=0,93; p<0,01) quanto para crianças (r=0,68; p<0,01) para a escolha da figura atual. O julgamento por especialistas das figuras desenhadas e a ordenação destas pelos sujeitos da pesquisa foram satisfatórios. Houve diferença significativa entre o IMC das figuras escolhidas em relação ao IMC real, por sexo e classe de IMC, para adultos e crianças. Conclusão: Os resultados sugerem que as Escalas de Silhuetas adaptadas neste trabalho, para aplicação em crianças e adultos, apresentam boas qualidades psicométricas, podendo ser utilizadas na pesquisa clínica e epidemiológica. / Introduction: Since childhood the perception of body image is an important component of self-esteem. It is essential for a proper interaction of human beings with the environment and a healthy physical and mental life. Objective: The aim of this work was to adapt a Figure Rating Scale, to assess its reliability, to validate its use in Brazil, and to evaluate the body image (dis)satisfaction. Method: The Figure Rating Scale was adapted for adults (18-59 years) and for children (7-12 years) from a previously one developed by the same author. The sample was composed of 280 adult volunteers: 138 women and 142 men; and 160 children: 94 girls and 66 boys. Test-retest reliability was conducted. Each volunteer was asked to choose the cards of silhouette figures representing his/her current, desired and ideal body sizes. To validate the adapted scales, experts judged the figures concerning Body Mass Index (BMI). The volunteers were also asked to arrange the cards in ascending order. The use of the scale in different gender and BMI class groups was examinated. Results: The Figure Rating Scale for adults was composed by 15 cards for each gender and the scale for children was composed by 11 cards of silhouette figures for each gender. It was found significantly positive correlation coefficients on test-retest, for both adults (r=93, p<0,01) and children (r=68, p<0,01) for current figure chosen. The judgment of the scales by experts and the ordering of figures were satisfactory for adult and children adapted scales. There were significant differences for gender and BMI class, considering the chosen figures in relation to the actual BMI. Conclusion: These results suggest good psychometric qualities of the adapted Figure Rating Scales, to be applied to Brazilian adults and children. They provide a tool for clinical and epidemiological research on body image.
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Resposta sexual, disfunção sexual e qualidade de vida em mulheres obesas / Sexual response, sexual dysfunction, and quality of life in obese womenBedone, Regina Maria Volpato 05 February 2014 (has links)
Introdução: No Brasil, como em outros países, obesidade e disfunção sexual são consideradas problemas de saúde pública pela alta prevalência e por estarem relacionadas com hipertensão arterial, diabetes, doenças cardiovasculares, transtornos depressivos, outras morbidades e prejuízos na qualidade de vida dos indivíduos. Em geral, há poucos estudos sobre resposta sexual, obesidade e qualidade de vida em mulheres, e, na maioria deles, as pesquisas são realizadas com pacientes portadoras de doenças crônicas. Objetivos: Avaliar a resposta sexual, as disfunções sexuais e a qualidade de vida de mulheres obesas sem outras morbidades associadas e com parceiros não portadores de disfunção sexual. Métodos: Foram selecionadas 37 mulheres obesas (IMC = 30-39,9 Kg/m2) sem outras morbidades, com idade acima de 18 anos, não menopausadas, com parceiro funcional e relacionamento estável. Os parceiros foram avaliados pelo questionário QS-M. Considerando critérios para exclusão de doenças, as pacientes foram submetidas aos seguintes exames laboratoriais: glicose, colesterol e frações, triglicérides, TSH, prolactina, testosterona total, SHBG e testosterona livre. Também foram avaliadas por entrevista clínica e, posteriormente, pelos questionários QS-F, IWQOL-Lite, BDI e HAM-A. Resultados: Das 37 pacientes, 4 (10,8%) foram consideradas disfuncionais (QSF 60) e 33 (89,2%) apresentaram desempenho sexual satisfatório (QS-F 60). Dentre as disfunções sexuais, a diminuição do desejo sexual e a disfunção do orgasmo comprometeram 100% das pacientes; a disfunção de excitação 75%, o vaginismo 50% e a dispareunia 25%. Não houve correlação estatisticamente significativa entre o IMC e o QS-F (r=-0,12; p=0,470). O IWQOL-Lite total, com escore máximo de 155 pontos, variou de 31 a 116 pontos, com mediana de 60,0 pontos. Houve correlação estatisticamente significativa entre o QS-F e os domínios do IWQOL-Lite vida sexual, trabalho e o total. Verificou-se correlação estatisticamente significativa entre o IMC e a QV (r=-0,41; p=0,012). Ocorreu correlação negativa e estatisticamente significativa entre o QSF e o BDI (r= -0,37; p= 0,025), e o HAM-A (r=-0,39; p=0,016). Conclusões: Mulheres obesas sem outras morbidades mostraram um desempenho sexual satisfatório, e não houve correlação entre a obesidade e a presença de disfunção sexual. O melhor desempenho sexual foi associado com a melhor qualidade de vida. Quanto mais obesas, pior a qualidade de vida das pacientes. Quanto melhor o desempenho sexual, menor a possibilidade de depressão e ansiedade / Introduction: In Brazil, as in other countries, obesity and sexual dysfunction are considered public health problems because of their high prevalence and association with high blood pressure, diabetes, cardiovascular disease, depressive disorders, other morbidities, and impaired patient quality of life (QoL). In general, there are few studies on sexual response, obesity, and QoL in women, and in most of these studies, assessments are conducted with patients with chronic diseases. Aims: To assess sexual response, sexual dysfunction, and QoL of obese women without other associated morbidities and partners without sexual dysfunction. Methods: We selected 37 non-menopausal, obese women (body mass index [BMI] = 30-39.9 Kg/m2) without comorbidities, aged > 18 years, with functional partners and stable relationship. The partners were assessed by the SQ-M. Considering the disease exclusion criteria, the patients underwent the following laboratory tests: glucose, cholesterol, high-density lipoprotein, triglycerides, thyroid-stimulating hormone, prolactin, total testosterone, sex hormone-binding globulin, and free testosterone. They were also assessed in a clinical interview and subsequently, by the Sexual Quotient-Female Version (SQ-F), Impact of Weight on the Quality of Life (IWQOL)-Lite, Beck Depression Inventory (BDI), and Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A) questionnaires. Results: Of the 37 patients, 4 (10.8%) were considered to have sexual dysfunction (SQ-F60), and 33 (89.2%) had satisfactory sexual performance (SQ-F60). Among those with sexual dysfunction, all patients experienced decreased sexual desire and orgasm dysfunction, 75% experienced arousal dysfunction, 50 % experienced vaginismus, and 25 % experienced dyspareunia. No statistically significant correlation was noted between BMI and SQF (r= -0.12; p = 0.470). The total IWQOL-Lite, with a maximum score of 155 points, ranged from 31 to 116 points, with a median of 60.0 points. A statistically significant correlation was observed between the sex life, work, and total domains of the SQ-F and IWQOL-Lite questionnaires, and between BMI and QoL (r = -0.41; p = 0.012). A statistically significant negative correlation was noted between the SQ-F and BDI (r = -0.37, p = 0.025) and HAM-A (r = -0.39, p = 0.016) results. Conclusions: Obese women without comorbidities showed satisfactory sexual performance; no correlation was found between obesity and sexual dysfunction. The best sexual performance was associated with a better QoL. Increase in obesity was associated with a deteriorated QoL of patients. Superior sexual performance was found to be associated with a low possibility of depression and anxiety
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