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O trabalho noturno do profissional de enfermagem :

Lopes, Valter January 2000 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. / Made available in DSpace on 2012-10-17T21:54:29Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T17:00:41Z : No. of bitstreams: 1 161713.pdf: 6025605 bytes, checksum: 4b6bf4a581141e44d8207fcc8a4a3dcd (MD5) / Baseado no que representam as várias formas de organização do trabalho, diante do processo de transformação das áreas produtivas, a globalização da economia, aliada ao rápido processo de desenvolvimento tecnológico e científico, tem contribuído para o surgimento de sintomas de insatisfação, medo, receio, angústia, dor, sofrimento, infelicidade e precarização das condições de trabalho. Estas revoluções tecnológicas demonstram a submissão dos trabalhadores quanto ao seu estado físico e mental, substituindo a consciência, a participação e o controle do conhecimento operativo da produção pelas necessidades de sobrevivência; apresentando cada vez mais um comportamento que pressupõe a sujeição do corpo e alienação em nome da produtividade. Embora o advento tecnológico não seja negado em sua plenitude, até porque é elemento fundamental para o domínio da natureza pelo homem, observa-se uma grande lacuna nos seus aspectos maléficos diante dos atuais modelos de organização do trabalho. Nas sociedades modernas, a intensidade das exigências do trabalho e a ameaça à vida denunciam a perpetuação do flagelo ao sofrimento. O sofrimento deixa de ser aparente e transmuda sua fisionomia na dor subjetiva do trabalho cotidiano. Neste caso o sofrimento separa a doença da saúde à medida em que o espaço de liberdade operatória do trabalhador é bloqueado. Dentre os fatores de mudança no mundo do trabalho, o turno noturno estabelece uma nova ordem na produção em alta escala e na prestação de serviços contínuos. Como conseqüência, há inversão do relógio biológico do ser humano, intensificando a vulnerabilidade dos trabalhadores noturnos quando o período de funcionamento orgânico é extenso. Assim sendo, dentre as várias áreas produtivas, os trabalhadores da área da saúde também estão submetidos aos riscos do processo de trabalho que acarretam doenças profissionais. O presente trabalho é resultado do estudo de caso em uma Unidade de Atendimento de Emergência Hospitalar. Como pressuposto científico, sugeriu um referencial teórico-empírico, cuja abordagem histórica, sociológica e ergonômica teve como método o exploratório. Como metodologia, utilizou-se a análise ergonômica do trabalho (AET). Quanto ao objetivo geral, delineou-se quais as interferências ao nível organizacional, pessoal e interpessoal, físico e ambiental que possam fazer com que o trabalho noturno do profissional de enfermagem seja de sofrimento ou de prazer. A aplicação dos procedimentos metodológicos da AET possibilitou: analisar, diagnosticar, recomendar mudanças e soluções a partir das interferências apresentadas. As interferências que incidiram majoritariamente no trabalho noturno dos profissionais de enfermagem, como estado de insatisfação e sofrimento, foram as organizacionais, físicas e ambientais e discretamente as interferências pessoais e interpessoais. Portanto, as evidências levaram-nos a concluir que o trabalho noturno dos profissionais de enfermagem não é um estado de sofrimento. A partir da elaboração do diagnóstico, recomenda-se, diante dos vários problemas apresentados, estudos específicos que possam contribuir e minimizar deficiências.
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Qualidade do sono, das relações sociais e da saúde, de acordo com a percepção dos trabalhadores em turno e noturno

Bento, Paulo Cesar Barauce January 2004 (has links)
O presente estudo trata da organização dos horários de trabalho em turnos fixos, analisando seu impacto na qualidade do sono, na utilização do tempo livre pelo trabalhador e de aspectos relacionados à sua percepção quanto à saúde. A pesquisa foi realizada com auxiliares do setor de impressão e acabamento de uma gráfica e editora localizada na cidade industrial, em Curitiba no estado do Paraná. Para avaliar a qualidade do sono, das relações sociais e da saúde, utilizou-se a versão traduzida do Standard Shiftwork Index (SSI) (JAFFE; SMOLENSKI; WUN, 1996). Para a identificação do cronotipo (vespertinidade/matutinidade) foi utilizado o questionário de Horne e Ostberg (1976). Os resultados demonstraram não haver diferenças significativas entre os três turnos quando comparados os valores médios dos escores de cada constructo, com exceção para as atividades sociais e familiares. Quando analisadas separadamente, cada questão do SSI referente ao sono, algumas tendências indicaram que quando o cronotipo é relacionado com o turno de trabalho, existem percepções diferentes quanto à qualidade do sono. Foi constatado também nos três turnos um anseio dos trabalhadores por um dia a mais de folga na semana, pois o descanso semanal não é suficiente para reparar a fadiga ocasionada pelo trabalho, principalmente para os trabalhadores do terceiro turno. / The present study analyses the organization of work shifts and their impact on sleep quality, on free time allowed by the work shift for social and family activities, and on specific health aspects perceived by the worker. The subjects of the study were workmen at a printing and publishing company in Curitiba´s Industrial District. In order to evaluate the quality of sleep, social relations, and health, the translated version of the Standard Shiftwork Index (SSI) (JAFFE; SMOLENSKI; WUN, 1996) was employed. The chronotype (evening / morning) was evaluated by use of the Horne and Ostberg (1976) questionary. Results showed no meaningful differences between the three shifts, when comparing average values of the scores for each construct, except for social and family activities. When each SSI sleep related question was analysed separately, there were trends which indicated that when the chronotype is related to work shift, there are different perceptions of sleep quality. A common wish of the workpeople in all three shifts is one extra day off during the week, since it is felt that the weekly rest is not enough to repair work related fatigue, especially for those in the third shift.
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Curso noturno de pedagogia: universidade para trabalhadoras/es?

Tavares, Elen Machado January 2010 (has links)
Nesta dissertação pesquisamos o processo de formação das trabalhadoras/alunas no Curso de Licenciatura em Pedagogia, organizado sob a Resolução CNE/CP 01/2006, da Universidade Federal do Rio Grande-RS (FURG) entre os anos 2008 e 2009. O estudo de caso, de natureza qualitativa, assumiu como método o desenvolvimento da dialética marxiana. O principal objetivo consistiu em apreender os papéis que o referido curso vem desempenhando na formação, como professoras, das trabalhadoras/alunas. Partimos do princípio que a organização do trabalho em uma sociedade está intimamente ligada a organização dos processos educativos. Por isso, salientamos a influência da reestruturação produtiva do capital nas décadas de 1960 e 1970 na formação do trabalhador flexível, polivalente, características presentes na proposta do curso. No modo capitalista de produção a educação e o trabalho são direito de todos, entretanto, são acesso de alguns. A materialidade do trabalho encontra na divisão do trabalho intelectual e manual uma orientação fundamental na Universidade, não permitindo as trabalhadoras/alunas dedicação exclusiva às demandas acadêmicas. Apreendemos que o curso de Pedagogia, sob vigência flexível cumpre um duplo movimento dadas as condições concretas de seu processo na formação, como professoras, das trabalhadoras/alunas: ao mesmo tempo contribui, por meio de suas relações, para manter as relações de hierarquização, obediência, senso comum, e de desnaturalizações de processos historicamente desenvolvidos. Os sujeitos entrevistados revelaram, de modo geral, que a universidade da maneira como está organizada não está preparada para receber o trabalhadoraluno. O que nos move a pesquisar nesse campo é: se a universidade, como está organizada, não é feita para o trabalhador, como fazê-la? / En esta disertación investigamos el proceso de formación de las trabajadoras/alumnas en el Curso de Licenciatura en Pedagogía, organizado bajo la Resolución CNE/CP 01/2006, de la Universidad Federal del Río Grande-RS (FURG) entre los años 2008 y 2009. El estudio de caso, de naturaleza cualitativa, asumió como método el desarrollo de la dialéctica marxiana. El principal objetivo consistió en aprehender los papeles que el referido curso viene desempeñando en la formación, como profesoras, de las trabajadoras/alumnas. Partimos del principio que la organización del trabajo en una sociedad está íntimamente conectada a la organización de los procesos educativos. Por eso, destacamos la influencia de la reestructuración productiva del capital en las décadas de 1960 y 1970 en la formación del trabajador flexible, polivalente, características presentes en la propuesta del curso. En el modo capitalista de producción, la educación y el trabajo son derechos de todos, sin embargo, son accesos de algunos. La materialidad del trabajo encuentra en la división del trabajo intelectual y manual una orientación fundamental en la Universidad, no permitiendo a las trabajadoras/alumnas dedicación exclusiva a las demandas académicas. Incautamos que el curso de Pedagogía, bajo vigencia flexible, cumple un doble movimiento dadas las condiciones concretas de su proceso en la formación, como profesoras, de las trabajadoras/alumnas: a la vez contribuye, por medio de sus relaciones, para mantener las relaciones de jerarquización, obediencia, sentido común, y de desnaturalizaciones de procesos históricamente desarrollados. Los sujetos entrevistados revelaron, de modo general, que la universidad de la manera como está organizada no está preparada para recibir el trabajadoralumno. Lo que nos mueve a investigar en ese campo es: si la universidad, como está organizada, no es hecha para el trabajador, ¿cómo hacerla?
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Trabalho noturno: representações sociais de enfermeiras de um hospital público de ensino

Veiga, Kátia Conceição Guimarães January 2009 (has links)
157f. / Submitted by Suelen Reis (suziy.ellen@gmail.com) on 2013-04-03T17:52:40Z No. of bitstreams: 1 Katia%20Veiga.pdf: 2100925 bytes, checksum: dbb50699b990a3afba0fc8af20dfae71 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles(rodrigomei@ufba.br) on 2013-04-09T17:42:21Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Katia%20Veiga.pdf: 2100925 bytes, checksum: dbb50699b990a3afba0fc8af20dfae71 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-04-09T17:42:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Katia%20Veiga.pdf: 2100925 bytes, checksum: dbb50699b990a3afba0fc8af20dfae71 (MD5) Previous issue date: 2009 / Estudo de caso, descritivo e analítico, com abordagens quantitativa e qualitativa, fundamentado na Teoria das Representações Sociais e na Teoria do Núcleo Central, com o objetivo de apreender as representações sociais (RS) das enfermeiras de um hospital público de ensino, na cidade de Salvador-Bahia, sobre o trabalho noturno (TN) e analisar o processo de construção dessas RS a partir de sua estrutura. Participaram deste estudo 25 enfermeiras (89,3%) do serviço de assistência intermediária. Os dados foram coletados através das técnicas de Associação Livre de Palavras (TALP) e entrevista, em abril e maio de 2008. Os dados originários do TALP foram submetidos à análise fatorial de correspondência (AFC), pelo Software Tri-Deux Mots, e à análise do quadro de quatro casas, através do Software EVOC, e os da entrevista, à análise temática de conteúdo. A análise do quadro de quatro casas evidenciou que a estrutura da RS tem como elementos centrais responsabilidade, árduo, estresse, sofrimento e autonomia, e, como elementos periféricos, ética, necessidade financeira, dupla jornada, sobrecarga e iniciativa. A AFC revelada no jogo de oposições demonstrou no Fator 1 que as enfermeiras que trabalham nos turnos diurno e noturno simultaneamente estão em oposição às enfermeiras que trabalham no diurno e que tem um vinculo empregatício, evidenciando uma oposição entre os turnos de serviço. Diante disso, apreendeu-se das primeiras, as seguintes representações: estressante, autonomia, sofrimento, cansativo, dupla jornada e responsabilidade. Para essas últimas, o universo semântico presentado foi: dificuldade, dedicação, sacrifício, desgastante e dedicação. Em relação ao Fator 2, o procedimento de análise baseou-se na idade x tempo de serviço: as enfermeiras com idade igual ou maior que 41 anos e tempo de serviço superior a 20 anos, apresentou os seguintes campos semânticos: necessidade, sacrifício, dedicação, autonomia, dedicação, desgastante e dupla jornada; às evocações das enfermeiras com idade entre 30 e 40 anos e tempo de serviço de 10 a 19 anos foram: sofrimento, administração, continuidade, conhecimento, dificuldade e responsabilidade. A análise temática de conteúdo originou cinco categorias simbólicas, Concepções do TN (27,2%), Dimensão Ontológica do TN (16,7%), Aspectos Psicoafetivos do TN (20,6%), Viabilidade do TN (22,8%) e Valorização do TN (12,7%). Estes resultados conduzem à necessidade de reflexão das enfermeiras sobre essas representações para o desenvolvimento de estratégias de trabalho que contribuam com políticas de pessoal considerando a especificidade, subjetividade e complexidade do TN, com um modelo de prática inovadora, valorizando o TN e a trabalhadora, o enfrentamento dos problemas cotidianos e propiciando novas investigações para aprofundamento dessa temática. / Salvador
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Trabalho noturno e diabetes tipo 2: resultados da linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto ELSA-Brasil / Night work and type 2 diabetes: baseline results from the Longitudinal Study of Adult Health ELSA-Brazil

Silva-Costa, Aline January 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T13:26:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 115.pdf: 2265182 bytes, checksum: eebe8e50196bfa3b9f50b9348eb3112d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2015 / Avaliar as relações entre o trabalho noturno e o diabetes tipo II na linha de base do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil), explorando a provável influência modificadora do gênero. / Evaluate the relationship between night work and type II diabetes at baseline Study of Adult Health Longitudinal (ELSA-Brazil), exploring the likely modifying influence of the genre. (AU)^ien
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O efeito do trabalho noturno sobre a saúde dos trabalhadores de um hospital universitário

Brum, Maria Carlota Borba January 2016 (has links)
O trabalho noturno faz parte da sociedade atual de forma definitiva, incorporado em várias áreas da produção de bens e serviços. Estudos têm demonstrado as repercussões sobre a saúde dos trabalhadores, especialmente relacionados à ocorrência de patologias crônico degenerativas (síndrome metabólica, diabetes melito, obesidade e doença cardiovascular). O presente trabalho tem por objetivo avaliar o impacto do trabalho noturno sobre a saúde dos trabalhadores, de modo que possa servir como base para a elaboração de possíveis estratégias de intervenção para minimizar os problemas de saúde decorrentes desta forma de organização do trabalho. O capítulo 1 constitui-se de um artigo de revisão sobre os efeitos do trabalho em turnos sobre a saúde dos trabalhadores, em especial distúrbios metabólicos e cardiovasculares, foi publicado na revista Metabolic Syndrome & Diabetology em 2015. O segundo capítulo refere-se a um estudo transversal envolvendo 200 trabalhadores de um hospital universitário, avaliamos a associação entre turno de trabalho, obesidade e qualidade de vida. Para a execução do estudo foram aplicados questionários socio-demográfico, de qualidade de vida (BREF WHOQOL), de atividade física, o Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), e o Questionário de Cronotipo de Munique (MCTQ). Distúrbios de sono foram investigados através de questões selecionadas do questionário Índice de Qualidade do Sono de Pittisburgh. Os trabalhadores do turno noturno apresentaram maior peso, maior circunferência abdominal, maior índice de massa corporal e maior frequência cardíaca que os trabalhadores diurnos. A análise múltipla demonstrou que os trabalhadores noturnos apresentaram 48% a mais de associação com obesidade abdominal, sendo que a maior duração do sono reduziu em 5% este risco. Apresentaram também uma razão de chance de 78% de associação com obesidade em comparação com os trabalhadores diurnos. A análise dos parâmetros do MCTQ demonstrou que os trabalhadores noturnos apresentaram menor duração de sono nos dias de trabalho e também nos dias livres, associado a um maior jetlag social social. Os resultados confirmaram a associação do trabalho noturno com obesidade visceral e excesso de peso, seja sobrepeso ou obesidade, ao mesmo tempo em que dormir mais horas de sono ou reduzir o débito de sono atenuaram esta associação. O terceiro capítulo refere-se a um estudo com o objetivo de avaliar o impacto da jornada de trabalho em turnos fixos durante à noite em comparação ao diurno sobre o ciclo vigília/sono e as concentrações dos hormônios cortisol e melatonina medidos na saliva durante o dia e a noite em ambos os grupos de trabalhadores, os trabalhadores noturnos foram avaliados em um dia de folga e em um dia de trabalho noturno. Para esta finalidade, foram coletadas amostras de saliva e de sangue de trabalhadores noturnos e diurnos e aplicados questionários sócio-demográfico e o Questionário de Cronotipo de Munique. Os resultados demonstraram que, enquanto os trabalhadores diurnos mantém o ritmo circadiano de secreção do cortisol, com níveis mais elevados durante a manhã e menores à noite, os trabalhadores noturnos, ainda preservam o ritmo do cortisol, tanto no plantão noturno quanto no dia de folga, porém apresentam um descenso menor dos níveis do cortisol salivar. Em relação à melatonina salivar, tanto os trabalhadores diurnos quanto os trabalhadores noturnos no dia de folga apresentaram níveis mais altos de melatonina à noite e níveis mais baixos pela manhã, os trabalhadores noturnos no dia de plantão noturno apresentaram um perfil inverso, com níveis de melatonina mais altos pela manhã e mais baixos à noite. Observou-se que os trabalhadores noturnos apresentam menos horas de sono durante os dias de trabalho em comparação aos diurnos associado a um jetlag social significativamente diferente, caracterizando uma perda crônica de sono. O trabalho noturno impacta no ritmo da melatonina e do cortisol. / Night work is part of today's society definitively, incorporated in various areas of the production of goods and services. Studies have shown the effects on the health of workers, especially related to the occurrence of chronic degenerative diseases (metabolic syndrome, diabetes, obesity, cardiovascular disease). This study aims to assess the impact of night work on the health of workers, which can serve as a basis for intervention strategies to minimize health problems arising from this form of work organization. Chapter 1 consists of a review article on the effects of shift work on workers' health, in particular metabolic and cardiovascular disorders, was published in Metabolic Syndrome and Diabetology in 2015. The second chapter refers to a cross-sectional study involving 200 workers of a university hospital, evaluating the association between shift work, obesity and quality of life. For the implementation of the study, a sociodemographic questionnaire, a quality of life questionnaire (WHOQOL-BREF), the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), and the Munich Chronotype Questionnaire (MCTQ) were applied. Sleep disorders were investigated through questions selected from the Pittsburgh Sleep Quality Index questionnaire. During the physical examination, blood pressure, heart rate, weight, height and BMI were measured, and venous blood was collected after 12-hour fasting for laboratory analysis of fasting blood glucose, glycated hemoglobin, insulin, total cholesterol and fractions, triglycerides, urea, creatinine, liver transaminases, ultrasensitive C-reactive protein, blood count, and platelets. The night shift workers have higher weight, larger waist circumference, higher BMI and higher heart rate than daytime workers. The multivariate analysis showed that night workers were 48% more likely to develop abdominal obesity, while a longer duration of sleep reduced this risk by 5%. They also showed also a risk of 78% for obesity compared with day workers. The analysis of MCTQ parameters showed that night workers had shorter sleep duration on working days and free days, associated with a higher social jetlag social. The results confirmed the association between night work with visceral obesity and weight gain, either overweight or obesity, while sleeping for more hours or reducing the sleep debt attenuated this association. The third chapter concerns a study intended to assess the impact of working hours on fixed shifts during the night compared to the day shift on the sleep/wake cycle and the concentrations of the hormones cortisol and melatonin during the day and night in both groups of workers. For this purpose, saliva and blood samples were collected from night and day workers and the socio demographic and Munich Chronotype Questionnaire were applied. The results showed that while day workers keep the circadian rhythm of cortisol secretion at higher levels in the morning and lower levels in the night, night workers, both in duty and after duty, have a smaller decrease in salivary cortisol levels. Regarding salivary melatonin, both daytime workers and night workers after duty had higher levels at night and lower levels in the morning, night workers on duty had an opposite profile, with higher levels of melatonin in the morning and lower levels in the night. Night workers were observed to have fewer sleeping hours during working days compared with day workers, associated with a significantly different jetlag social, characterizing a chronic sleep loss. Night work impacts the rhythm of melatonin and cortisol.
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Efeito do trabalho em turnos nos hábitos alimentares : uma revisão sistemática

Souza, Renata Vieira de January 2017 (has links)
O trabalho por turnos é definido como aquele realizado fora dos horários considerados “convencionais”, por exemplo: pelo trabalho no turno noturno ou o trabalho de forma contínua, através do revezamento de equipes. Durante as últimas décadas, a proporção de trabalhadores que executam as atividades em escalas de turnos vem aumentando e, com as mudanças nas condições de trabalho, a organização do ambiente social, familiar, dos hábitos de vida e das necessidades básicas desses trabalhadores passou por significativas transformações, que podem causar danos saúde. O desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis e distúrbios metabólicos em trabalhadores de turnos já é bastante evidenciado na literatura, e os estudos epidemiológicos demonstram associações consistentes entre o trabalho por turnos e a ocorrência de doenças, como obesidade, diabetes e síndrome metabólica. Além da relação entre alterações dos ritmos biológicos, disruptura do sistema circadiano e alterações metabólicas, mudanças comportamentais experienciadas pelos trabalhadores de turnos são apontadas como potenciais fatores de risco adicionais ao desenvolimento de doenças. Dentre as alterações nos hábitos de vida, a alimentação parece ser alterada em decorrência do trabalho por turno. Mudanças nos horários de sono, vigília, da atividade laboral, bem como na disponibilidade de alimentos e tempo para realização das refeiçoes em locais adequados, são fatores determinantes nas escolhas alimentares desses indivíduos. Ainda que estudos voltados à avaliaçao da alimentação de trabalhadores de turnos tenham sido propostos e bastante discutidos na literatura, a real influência do turno de trabalho nos hábitos alimentares é pouco elucidada. Assim, o objetivo desse trabalho foi revisar sistematicamente os resultados de estudos que avaliaram os hábitos alimentares de trabalhadores de turnos, de forma a esclarecer como o turno de trabalho influencia, positiva ou negativamente na alimentação. A sumarização de evidências permite a elaboração de condutas e estratégias nutricionais específicas a esse grupo de risco. Além disso, destaca aspectos importantes a serem considerados no desenvolvimento de futuros estudos, visando contribuir com a qualidade das informações obtidas. / Shift work is defined as the one performed outside the "conventional" hours, for example by working the night shift or working continuously through the team relay. Over the last few decades, the proportion of workers performing turn-based activities has been increasing and, with changes in working conditions, the organization of the social, family, living, and basic needs of these workers has changed significantly which can cause health damage. The development of chronic noncommunicable diseases and metabolic disorders in shift workers is already well documented in the literature, and epidemiological studies demonstrate consistent associations between shift work and the occurrence of diseases such as obesity, diabetes and metabolic syndrome. In addition to the relationship between changes in biological rhythms, disruption of the circadian system and metabolic alterations, behavioral changes experienced by shift workers are indicated as potential additional risk factors for the development of diseases. Among the changes in life habits, food habits seems to be altered as a result of shift work. Changes in sleep schedules, wakefulness, labor activity, as well as food availability and time to make meals in appropriate places, are determining factors in the food choices of these individuals. Although studies aimed at evaluating the feeding of shift workers have been proposed and discussed in the literature, the real influence of work shift on eating habits is little elucidated. Thus, the objective of this study was to systematically review the results of studies that evaluated the eating habits of shift workers, in order to clarify how the work shift influences, positively or negatively in the diet. Summarizing evidence allows the elaboration of specific nutritional strategies and strategies for this risk group. In addition, it highlights important aspects to be considered in the development of future studies, aiming to contribute to the quality of the information obtained.
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Cronotipo e privação do sono nos trabalhadores do serviço noturno hospitalar de enfermagem / Chronotip and sleep privation in the night shift nursing hospital workers

Vivian Marilia da Silva Manhães 19 March 2009 (has links)
O presente estudo teve como objetivo, estudar a influência dos aspectos cronobiológicos individuais na tolerância dos profissionais de enfermagem ao serviço noturno hospitalar. Classificou os profissionais de enfermagem do serviço noturno de acordo com o perfil cronobiológico, quantificou a sonolência desses profissionais, relacionou o grau de sonolência dos mesmos com seus respectivos cronotipos e discutiu teoricamente a aplicação da cronobiologia na organização do trabalho de enfermagem. Caracterizou-se como pesquisa de natureza aplicada; quantitativa quanto à forma de abordagem do problema; descritiva, do ponto de vista de seus objetivos e de levantamento, quanto aos procedimentos técnicos. A instituição campo da pesquisa foi um hospital universitário situado no estado do Rio de Janeiro. Através da técnica de amostragem não probabilística intencional, 33 profissionais de enfermagem, foram selecionados como sujeitos da pesquisa. Os instrumentos utilizados foram o Questionário Matutinidade/Vespertinidade de Horne e Ostberg e a Escala de Sonolência de Epworth. A coleta de dados durou dez dias do mês de agosto de 2008, cobrindo os três plantões da escala 12X60h. Os dados foram analisados através de estatística descritiva e os resultados apresentados sob a forma de gráficos. Diante dos resultados apresentados, verifica-se que houve o predomínio de técnicos de enfermagem na amostra estudada; a maior parte foi do sexo feminino, com idade média de 46 anos. O cronotipo predominante foi o indiferente e não se encontraram os extremos definitivamente matutinos e definitivamente vespertinos. Quanto ao grau de sonolência, a maioria dos sujeitos apresentou resultados diferentes da normalidade nos mais diferentes níveis. Quando o grau de sonolência foi aplicado a cada cronotipo separadamente, observou-se que os sujeitos de cronotipo moderadamente vespertino apresentaram uma boa tolerância ao trabalho noturno. Os sujeitos de cronotipo indiferente demonstraram uma tolerância regular, enquanto que os sujeitos de cronotipo moderadamente matutino mostraram uma maior dificuldade de tolerância a este turno. Em relação ao grau de sonolência aplicado a cada faixa etária, houve uma piora progressiva dos graus de sonolência com o aumento da idade; a faixa acima de 40 anos apresenta a maior porcentagem de indivíduos com grau de sonolência moderado a grave. Os estudos teóricos mostraram a importância da aplicação da cronobiologia na organização do trabalho de enfermagem. Concluiu que os plantonistas noturnos de enfermagem tendem a sofrer as conseqüências da privação do sono, com uma piora progressiva dos graus de sonolência, e que os aspectos cronobiológicos individuais podem exercer importante influência na tolerância dos profissionais de enfermagem ao serviço noturno hospitalar. / The present study has as objective to study the influence of the individual chronobiological aspects in the tolerance of the nursing professionals to the hospital night shift. Classified the professionals of nursing of the hospital night shift in accordance with their chronobiological profile, quantified the sleepiness of these professionals, related the degree of sleepiness of the professionals of nursing of the night shift with its respective chronotips and argued, in theory, the application of the chronobiology in the organization of the nursing work. This research was characterized as applied nature; quantitative to the form of boarding of the problem; descriptive, of the point of view of its objectives and survey, according to technician procedures. The institution of the research was an university hospital located in the state of Rio de Janeiro. Through the intentional sampling, 33 professionals of nursing is selected as citizens of the research. The instruments used were the Eveningness / Morningness Questionnaire and the Epworth Sleepiness Scale. The collection of data lasted ten days of the month of August of 2008, covering the three shifts in a 12X60h scale. The data were analyzed through descriptive statistics and the results presented under the form of graphs. Ahead of the presented results, most was verified that it had the predominance of nursing technician in the studied sample; of female sex, with average age of 46 years. Predominant chronotip was the indifferent one and it does not meet the definitly morningness and definitly eveningness one extrems. About the sleepiness degree, the majority of the citizens presents resulted different of normality in the most different levels. When the sleepiness degree was applied to each chronotip separately, was observed that the citizens of moderately eveningness chronotip presented a good tolerance to the night shift work; the citizens of indifferent chronotip demonstrated a moderate tolerance, whereas the citizens moderately morningness chronotip shown a bigger difficulty of tolerance to this turn. In relation to the degree of sleepiness applied to each band age, it had a gradual worsening of the degrees of sleepiness with the increase of the age, the band above of 40 years presented the biggest percentage of individuals with moderate to serious degree of sleepiness. The theoretical studies had shown the importance of the application of the chronobiology in the organization of the nursing work. It concluded that the nursing hospital night shift workers can suffer the consequences of the privation of sleep with the increase of sleepiness, also that the individual cronobiological aspects, can exert important influence in the professionals of nursing`s tolerance to the night shift.
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Trabalho noturno em unidades fechadas: estudo com trabalhadores de enfermagem num hospital público / Night work in closed units: study with nurses in a public hospital

Danielle Costa Carvalho Bartoly 27 February 2013 (has links)
Esta pesquisa tem como objetivo geral avaliar as situações que envolvem o trabalho noturno em unidades fechadas, sob a percepção dos profissionais de enfermagem de um hospital público. Trata-se de um estudo descritivo com abordagem quantitativa, utilizando um questionário semiestruturado com perguntas fechadas. O instrumento abrange as condições de trabalho, as condições de saúde, o ambiente de trabalho, as relações com os colegas e com a chefia, a motivação e a percepção do profissional de enfermagem no que se refere à valorização profissional que a sociedade e os outros profissionais atribuem ao seu trabalho. Foi utilizada uma população amostral de noventa sujeitos distribuídos em quatro clínicas fechadas. Os dados foram analisados através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Os resultados permitiram estabelecer uma relação desses dados com a atuação dos profissionais no que se refere à satisfação na execução dos procedimentos. Os trabalhadores de enfermagem do serviço noturno em unidades fechadas são representados, majoritariamente, por mulheres entre 41 e 50 anos de idade, casadas e com filhos sob sua guarda, 60% apresentam dois vínculos empregatícios com carga horária de trabalho superior a 60 horas semanais, encontram-se satisfeitas por atuarem em unidades fechadas e insatisfeitas com o serviço noturno, apresentando-se, portanto, estressadas e desmotivadas, com ganho de peso e índice elevado de afastamento por motivo de saúde. Os resultados apontam, ainda, que 90% dos participantes nunca receberam incentivos para a realização de cursos de atualização, 63,3% expressaram insatisfação com o dimensionamento de pessoal, o que se traduz em sobrecarga de atividades para os profissionais. Mais de 50% dos participantes da pesquisa sentem-se desvalorizados profissionalmente perante a sociedade e encontram-se insatisfeitos com os salários e benefícios oferecidos pela instituição. No que se refere à exposição a riscos, 86,6% dos profissionais se declararam insatisfeitos e muito insatisfeitos com os riscos ergonômicos. Já os riscos químicos, biológicos, psicossociais e mecânicos apresentaram 50% de índice de insatisfação, seguido pelos riscos físicos com 40%. Os dados desse estudo levam a concluir que existe uma grande complexidade de fatores, cuja interação interfere direta e indiretamente na qualidade do desempenho profissional de enfermagem e contribui para a falta de segurança e insatisfação no trabalho noturno. / This research aims to evaluate situations involving night work in closed units, under the perception of nursing workers in a public hospital. This is a descriptive study, using a semi-structured questionnaire with closed questions. This instrument is mainly about the working conditions, mental health conditions, working environment, relationships with colleagues and with the leadership, motivation and perception of nursing staff in relation to the valuation that society and others professionals attach to their work. There was used a population sample of ninety subjects divided into four closed clinics. Data were analyzed using Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). The results allowed to establish a relation between such data and the satisfaction of professional sin the execution of procedures.The nursing workers night service on closed units are represented mostly by women, between 41and 50years old, married with children under their care, 60% have two employment contracts with work hours exceeding 60 hours per week, are satisfied by acting in closed units and dissatisfied with the night service, presenting there for stressed and unmotivated, with weight gain and high rate of absence due to health reasons. The results also indicate that 90% of participants never receive incentives for conducting refresher courses, 63.3% expressed dissatisfaction with the dimension in staff, which consequently means over load of activities for professionals. Over 50%of respondents feel professionally devalued by the society and are dissatisfied with the wages and benefits offered by the institution. With regard to risk exposure, 86.6% of professionals said they were "dissatisfied" or "very dissatisfied" with the ergonomic risks; the chemical, biological, psychosocial and mechanical risks presented 50% of dissatisfaction, followed by physical risks with 40%. The data from this research lead to the conclusion that there is an extraordinary complexity of aspects, whose interaction, affect directly and indirectly the quality of professional nursing performance and contributes to a lack of safety and dissatisfaction at nursing night work.
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Consumo alimentar e fatores de risco para doenças cardiovasculares em trabalhadores em turno alternantes, Minas Gerais.

Fajardo, Virgínia Capistrano January 2013 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Saúde e Nutrição. Escola de Nutrição, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by Oliveira Flávia (flavia@sisbin.ufop.br) on 2014-12-03T16:30:51Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ConsumoAlimentarFatores.pdf: 3546885 bytes, checksum: 984e88668848baa9a379cac0bfded23f (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2014-12-09T15:09:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ConsumoAlimentarFatores.pdf: 3546885 bytes, checksum: 984e88668848baa9a379cac0bfded23f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-09T15:09:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ConsumoAlimentarFatores.pdf: 3546885 bytes, checksum: 984e88668848baa9a379cac0bfded23f (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: As doenças cardiovasculares são responsáveis por 30% da mortalidade mundial. Dentre seus fatores de risco comportamentais a alimentação inadequada, especialmente com excesso de sódio e gordura saturada, contribuem com alterações na pressão sanguínea, níveis de colesterol, glicemia e sobrepeso e obesidade. Além disso, o tipo de escala de trabalho em turnos parece contribuir também com o aumento do risco para DCV. Então, quando o trabalho em turnos estiver associado com escolhas alimentares inadequadas poderá resultar no surgimento, ou agravamento, dos fatores de risco para DCV. Objetivo: Verificar a relação entre o consumo alimentar e fatores de risco para doenças cardiovasculares. Assim como, determinar o padrão alimentar dos trabalhadores em turnos alternantes de uma mineradora da região dos Inconfidentes, Minas Gerais, Brasil. Métodos: Estudo de delineamento transversal foi realizado em 574 trabalhadores em turnos alternantes. Foram investigados os perfis sociodemográfico, clínico, antropométrico, bioquímicos e comportamentais. Com a finalidade de verificar a relação entre o consumo alimentar e fatores de risco foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o qui-quadrado com correção de continuidade de Yates, com nível de significância de 5%. Além disso, o padrão alimentar foi determinado por duas técnicas classificatórias multivariada de análise de agrupamentos. Para a análise fatorial foi utilizado o método de componentes principais, e a rotação ortogonal- varimax. Além disso, verificou-se a aplicação deste tipo de estatística quanto sua validade através do teste de Kaiser-Meyer-Olkin (KMO) e Esfericidade de Bartlett. Enquanto que para a análise de Cluster foi usado o método de ligação Ward e para a escolha do número final de grupos utilizou-se como critério a similaridade mínima de 50%. Resultados: Participaram do presente estudo 574 homens adultos, entre 21 e 56 anos, com idade mediana de 34 anos. Todos eles com escala de trabalho em turnos alternantes (6h/12h), e com tempo mediano de trabalho em turnos de 7 anos. A maioria dos entrevistados vive com cônjuge, quase a totalidade dos indivíduos, 91,8% (n=527), possuía mais de oito anos de estudo, e mais de 60% declararam-se como não brancos. Quanto aos fatores de risco, quase um terço dos indivíduos foi classificado com pressão arterial aumentada, e em torno de 65% possuem excesso de peso. Aproximadamente 15% do grupo estudado possuíam glicemia e LDL-colesterol aumentados, e cerca de 30% deles alterações de triacilglicerol, colesterol total, o HDL-colesterol. Dentre as variáveis comportamentais investigadas, nota-se que a maioria dos indivíduos possuía nível ativo de atividade física, risco baixo para ingestão alcoólica e não faziam o uso de tabaco. Quanto ao consumo alimentar, as maiores frequências de adequação foram nos grupos das leguminosas e cereais, porém menos de 20% dos trabalhadores atingiam as recomendações de consumo para os grupos do leite e derivados e das frutas. Ao verificar a relação entre o consumo alimentar e os fatores de risco para doenças cardiovasculares, foram encontradas associações significativas (p < 0,05) entre o consumo de legumes e verduras, leite e derivados, gordura aparente das carnes ou pele de frango, peixes, tipo de gordura utilizada para cocção e, refrigerantes e sucos industrializados, com alterações da pressão arterial, índice de massa corporal, circunferência da cintura, glicose, triacilglicerol, colesterol total e LDL-colesterol. No presente estudo observou a formação de nove padrões alimentares quando utilizada o método fatorial, os quais representaram cerca de 60% de explicação total dos dados. Tal análise foi adequada para este conjunto de variáveis de acordo com os testes de Kaiser-Meyer-Olkin (0,538) e esfericidade de Bartlett (p=0,000). Enquanto que pela análise de cluster foi encontrada a formação de seis grupos heterogêneos entre si, e homogêneos internamente. Conclusão: A amostra de trabalhadores em turnos alternantes possui risco para o desenvolvimento de DCV, pois posuem frequências significativas de alterações clínica, bioquímicas e antropométricas, além de inadequação do consumo de alimentos e presença de outros fatores de risco comportamentais. No presente estudo foram encontradas associações significativas (p<0,005) entre algumas varáveis de consumo alimentar com os fatores de risco avaliados. Ao utilizar a determinação de padrões alimentares por métodos de agrupamento, verificou-se que a análise cluster foi melhor para os dados investigados. ______________________________________________________________________________________________ / Introduction: Cardiovascular diseases are responsible for 30% of global mortality among their behavioral risk factors to inadequate nutrition, especially with excess sodium and saturated fat, contributes to changes in blood pressure, cholesterol levels, blood glucose, overweight and obesity. Moreover, the scale type of shift work seems to contribute to this increased risk for CVD. So if associated with inadequate food choices could result in the emergence or worsening of the risk factors for CVD. Objective: To investigate the relationship between food consumption and risk factors for cardiovascular diseases. In addition to determining the dietary pattern of alternating shift workers of a mining region of the Inconfidentes, Minas Gerais, Brazil. Methods: A cross sectional study was conducted in workers on alternating shifts, adult males. We investigated the sociodemographic, clinical, anthropometric, biochemical and behavioral profiles. With the aim of verifying the relationship between food consumption and risk factors used were the chi-square test and the chi-square test with Yates correction for continuity, with a significance level of 5%. In addition to that, dietary patterns were determined through tests of factor analysis and cluster. For the factor analysis was used to principal components method and rotated by an orthogonal (Varimax) transformation. Furthermore, it has been the application of such statistical validity as by Kaiser–Meyer–Olkin (KMO) statistics and the Bartlett test of sphericity. While for cluster analysis was used a Ward method, and for the selection of the number of end groups was used as the similarity criterion of at least 50%. Results: The study included 574 adult men between 21 and 56 years, with a median age of 34 years. All of them work scale alternating shifts (6h/12h), and median time of shiftwork was 7 years. Most respondents living with spouse, had more than eight years of schooling, and more than 60% declared themselves as non-white. Regarding risk factors, nearly a third of the subjects was classified as increased blood pressure, and around 65% are overweight. Approximately 15% of the patients studied had blood glucose levels and increased LDL-cholesterol, and about 30% of them had triacylglycerol changes in total cholesterol, HDL-cholesterol. Among the behavioral variables investigated, we note that the majority of individuals had active level of physical activity, low risk for alcohol intake and did not use tobacco. As for food intake, the highest frequencies of appropriateness were in groups of legumes and cereals, but less than 20% of employees met the recommendations of consumption for groups of dairy products and fruits. To verify the relationship between food consumption and risk factors for cardiovascular disease, was found significant associations (p <0.05) between the consumption of vegetables, dairy products, meat and visible fat from chicken skin, fish, type of fat used for cooking and soft drinks and juices industrialized, with changes in blood pressure, body mass index, waist circumference, glucose, triglyceride, total cholesterol and LDL-cholesterol. In the present study the formation of nine dietary patterns used when the factorial method, which accounted for about 60% of total explanation of the data. This analysis was appropriate for this set of variables according to the testing Kaiser-Meyer-Olkin (0.538) and Bartlett's sphericity (p = 0.000). Whereas the cluster analysis found the formation of heterogeneous six groups with each other, and internally homogeneous. Conclusion: The sample of workers on alternating shifts have a risk of developing CVD because, besides having a significant frequency of clinical, biochemical and anthropometric changes, they also had an inadequate food intake and presence of other behavioral risk factors. The present study found significant associations (p <0.005) between some variables

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