• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 278
  • 11
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 293
  • 240
  • 165
  • 145
  • 115
  • 83
  • 60
  • 53
  • 49
  • 48
  • 46
  • 44
  • 44
  • 40
  • 35
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
281

O exercício da atividade da enfermeira obstétrica : análise do discurso médico no Rio Grande do Sul no ano de 2005

Dal Molin, Rossano Sartori January 2008 (has links)
A presente dissertação foi desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, na linha de pesquisa “Fundamentos e Práticas de Enfermagem em Saúde da Mulher, Criança e Adolescente”. Trata-se de um estudo de origem qualitativa, cujo referencial teóricometodológico é a Análise de Discurso da linha francesa apresentada por Michel Pêcheux. O objetivo desta investigação foi compreender os possíveis efeitos de sentidos produzidos a partir do discurso da mídia impressa jornalística no ano de 2005, sobre a atuação das profissionais enfermeiras no atendimento ao parto normal. O corpus desta pesquisa foi constituído por: a) documentos oficiais acerca das políticas de atenção a saúde da mulher no Brasil e do incentivo à formação e manutenção do enfermeiro na cena de parto; b) materiais que abordavam a evolução histórica da parturição no mundo e no Brasil; c) documentos referentes à legislação profissional e deontologia das categorias profissionais Enfermagem e Medicina, e legislação do ensino da Enfermagem; d) materiais escritos e materiais visuais publicados na mídia impressa jornalística, questionando e/ou defendendo o parto feito por enfermeiras. O período escolhido para a coleta de informações contidas na mídia impressa jornalística, foi o ano de 2005, propositalmente em virtude dos fatos e muitas discussões ocorridas. Os jornais escolhidos para a coleta de dados são conhecidos como: Zero Hora e Correio do Povo. Analisar o discurso e a mídia impressa jornalística pretendeu evidenciar as práticas de parto e sua historicidade, ficando evidente o perfil intervencionista que possuímos em relação à parturição no Estado do Rio Grande do Sul. A análise realizada evidencia a legalidade na atuação da enfermeira obstétrica no parto, mas não a legitimidade social e profissional. / The present dissertation was developed in the Nursery Pos Graduation Program of the University of Rio Grande do Sul, in “Nursery fundamentals and practice in woman, children and teenagers health”. It is a qualitative origin study, which theoretical and methodological referral is the speech analysis of the french thought presented by Michel Pêcheux. The aim of this investigation was the analysis of the possible effects of sense produced by the press media speech during the year of 2005, about the professional nurses job attending vaginal delivery. The sources of the research were: a) Official documents related to woman health attending policy in Brazil and the incentive of the nurse development and maintenance in the delivery scene; b) Materials about the delivery historical evolution in the world and in Brazil; c) Documents about Nursery and Medicine professional legislation and deontology and Nursery teaching legislation. d) Press and visual materials published in journalistic press media questioning and/or defending the delivery attended by nurses. The period of time chosen to collect the information contained in the journalistic press media was the year of 2005, especially because of the large amount of facts and discussions occurred during this time. Zero Hora and Correio do Povo were the elected newspapers for the collection of information. By analyzing the journalistic press media speech, it was intended to highlight the delivery practice and its history, making more evident the intervening profile of the professionals in parturition situations in the state of Rio Grande do Sul. The present analysis makes evident the legality of obstetric nurse attendance during parturition, but the lack of social and professional legitimacy. / La presente dicertación fue desarrollada en el Programa de Post Grado en Enfermeria de la Universidad Federal de Rio grande do Sul, en la línea de investigación “Fundamentos y Prácticas de Enfermeria en Salud de la Mujer, Niño y Adolescente. Tratase de un estúdio de origen cualitativa, en el cual el referencial teórico y metodológico es el análisis del discurso de línea francesa presentada por Michel Pêcheux. El objetivo de esta investigación fue analisar los posibles efectos de sentido producido por el discurso de los medios de comunicación graficos en el ano de 2005, referidos de la actuación de los professionales de enfermeria en la asistencia al parto normal. La fuentes de esta investigación fueron: a) Documentos oficiales acerca de políticas de atención a salud de la mujer en Brasil y el incentivo a la formación y mantenimiento del enfermera en la escena del parto; b) Materiales sobre la evolución histórica del parto en el mundo y en Brasil; c) Documentos referentes a constituición professional y deontologica de Enfermeria y Medica, y constitución de la ensenanza de enfermeria; d) Materiales escritos y visuales publicados en los medios graficos de comunicacion cuestionando y/o defendiendo el parto asistido por enfermeras. El período de tiempo elegido para recolectar las informaciones contenidas en los medios graficos fue el ano 2005, especialmente por los hechos y discusiones ocurridas. Los diários elegidos para la recopilacion de datos son conocidos como: Zero Hora y Correio do Povo. Analisar el discurso y los medios graficos pretendio dejar evidenciado las prácticas del parto y su história, reflejando el perfil intervencionista que poseemos en relación a parturición en la Província de Rio Grande do Sul. El analisis realizado expone todavia la legalidad en la actuación de enfermeras obstétricas en el parto, pero no hay legitimidad social y professional.
282

Como você sabe? Dialogando nas fronteiras do saber obstétrico autorizador / How do you know? Dialogue at the frontiers of knowledge in obstetrics authorizer

Vanessa Maia Rangel 14 December 2009 (has links)
Esta tese propõe uma contribuição para as análises do campo obstétrico pré-natal sendo o seu objeto a transmissão e circulação do "saber autorizador" a partir das experiências de mediação tecnológica com a cardiotocografia num contexto institucional local. O principal objetivo é mostrar que o campo obstétrico contemporâneo se constrói a partir da afirmação do feto/bebê como seu símbolo dominante. Para tanto direcionei o meu olhar para a dinâmica dos agentes institucionais em torno da tecnologia da cardiotocografia, observando as relações entre o conceito de "saber autorizador" e o simbolismo dominante contextual. Embora o conceito de "saber autorizador" tenha sido originalmente proposto para a compreensão da dinâmica dos agentes do campo obstétrico, ele foi atribuído apenas aos profissionais médicos que dominam as tecnologias de controle da condição fetal, portanto, supondo que a autoridade deste saber se encontra circunscrito a este grupo de agentes. No entanto, quando se apresenta a perspectiva da incorporação deste saber pelos múltiplos agentes do campo incluindo as gestantes, encontramos o direcionamento conjunto para uma categoria central híbrida que confere autoridade tanto ao saber quanto à experiência do grupo articulado à tecnologia obstétrica. A metodologia consistiu na observação participante da dinâmica da cardiotocografia numa Maternidade Pública do município do Rio de Janeiro, incluindo entrevistas semi-estruturadas com cinco médicos, agentes a quem o saber autorizador é originalmente atribuído. As representações dos entrevistados disponibilizaram quatro categorias: a história, os valores, os instrumentos tecnológicos e as emoções que são incorporadas/corporificadas em torno da relação do saber e da experiência de cuidado com o feto/bebê. Estas categorias serviram para a análise da observação do campo, resultando na construção da nova categoria - a vitalidade fetal - que verifica o simbolismo dominante conferido pelo feto/bebê e que mostra de maneira aprofundada o movimento contemporâneo do campo obstétrico em direção à perinatologia. / This theses aims to contribute to the analysis of the prenatal obstetrical field concerning its object which is the transmission and circulation of the authoritative knowledge from technological mediated experiences with cardiotocography in a local institutional context. The main purpose is to show how the obstetrical field is built within the affirmation of the fetus/baby as its dominant symbol. To reach this consent I turned my gaze to the dynamics of cardiotocography and its relationship between the authoritative knowledge and the contextual symbolism. Although the authoritative knowledge was a concept originally intended to explain the dynamics of the obstetrical field in regard to technology, it was only attributed to medical professionals who were able to deal with the obstetrical technology, disregarding the multiple agents who embody knowledge and experience which eventually enact a central hybrid category attached to the obstetrical technology. The methodology was based on the participant observation of a public maternity in the city of Rio de Janeiro, where I also interviewed five medical professionals to whom the authoritative knowledge is attributed. Their representations disposed four categories: their history, values, technological instruments and emotions, which are all, embodied around the relationship of knowledge and experience with the fetus/baby care. These categories were used in the fieldwork analysis to verify the dominant symbolism concerning the fetus/baby and also to demonstrate the construction of a new category the fetal vitality that explains the movement of the obstetrical field towards perinatology.
283

A saúde mental de mulheres com morbidade materna grave e near miss em Sergipe / The mental health of women with severe maternal morbidity and near miss in Sergipe

Silveira, Mônica Silva 11 May 2017 (has links)
Introduction: The severe maternal morbidity and near miss (MMG / NM) study refers to complications related to pregnancy, childbirth and the puerperium, and, in sequence, brings the discussion about the quality of involved maternal mental health. Objectives: To study the relationship between common mental disorders, adult attachment and maternal postnatal attachment presence and the perceived social support in women who experienced severe maternal morbidity and near miss. Method: Observational, prospective cohort study. It was carried out in two public reference maternity hospitals in Sergipe state. There were 549 participants, divided into two groups, exposed and not exposed to MMG / NM., the Beck inventory for BAI anxiety and the Beck inventory for BDI depression, the Edinburgh EDPS postpartum depression scale, the adult EVA binding scale, the AEAS postnatal attachment scale, the IES impact scale, and the SSQ-6 social support scale, The collection was performed in three distinct periods during 12 months, in sequence mothers and their respective controls. The data were analyzed with the software R version 3.3.2 (R CORE TEAM, 2016). A descriptive statistic was performed with the Mann-Whitney test, chi-square or Fisher's exact test for categorical variables and multivariate analysis to define possible associations. The significance of differences between groups was estimated (χ2) with level of Significance of 0.05. Results: Women exposed to MMG / NM were more frequently from inland districts, did not work, did not prenatal fallow up, and used alcohol. They were more likely to have anxiety disorders (OR 2.77 p <0.000), depression (OR 10.9 p <0.000), postpartum depression (OR 6.5, p <0.000), and post-traumatic stress disorder (RR 2.76 [95% CI 2.44-3.14]); and 20% of intrusion memory (RR 2.07; 95% CI: 1,89-2.26), The lowest social support (0.11, SD: 0.001, p <0.001), greater attachment style with an anxious adult 16,11% and lower comfort with proximity were observed in women exposed to MMG / NM.(p <0.001), and a lower presence of maternal attachment in the postpartum period 43,90 (<0.001). The women exposed to MMG/NM had statistically significant trend for the presence of symptoms for mental illness in the three collection periods (p <0.001). Conclusions: A situation of severe and near miss maternal morbidity has a negative impact on women's psychological health and affects psychosocial relationships. The results of this study aim to contribute to the implementation of specific protocols and practices, integrating mental health and psychosocial care to implement preventive and treatment actions to improve maternal health. / Introdução: O estudo da morbidade materna grave e near miss (MMG/NM) refere-se a complicações relacionadas à gravidez, parto e puerpério, e traz em sequência a discussão sobre a qualidade da saúde mental das mães acometidas Objetivos: Estudar a relação entre o transtorno mental comum, o tipo de vinculação adulto, a presença da vinculação materna no pós-natal e o suporte social percebido em mulheres que vivenciaram à morbidade materna grave e near miss. Método: Estudo observacional, de coorte prospectivo. Realizado em duas maternidades públicas de referência do estado de Sergipe, com 549 participantes, divididas em dois grupos, de expostas à MMG/NM e não expostas. Tipo de amostragem por conveniência. Foram utilizados questionário sociodemográfico, inventário de Beck para ansiedade BAI e inventário de Beck para depressão BDI, escala de depressão pós-parto de Edinburgh EDPS, escala de vinculação adulto EVA, escala de vinculação pós-natal AEAS, escala de impacto IES, e a escala de suporte social SSQ-6, A coleta foi realizado em três períodos distintos, no total de doze meses. Os dados foram analisados no software R versão 3.3.2 (R CORE TEAM, 2016). Foi realizada uma estatística descritiva, com o teste de Mann-Whitney, qui-quadrado ou Teste exato de Fisher para as variáveis categóricas e análise multivariada para definição das possíveis associações, A significância das diferenças entre os grupos foi estimada (χ2) com nível de significância de 0,05. Resultados: Pode-se observar que o maior número de mulheres expostas à MMG/NM era procedente do interior do estado, não trabalhavam (OR: 2,36; IC95%: 1,53-3,62), não fizeram o pré-natal (OR: 10,9; IC95%: 3,28-36,1), e faziam uso de bebida alcoólica (OR: 4,35; IC95%: 2,66-7,11), apresentaram maiores chances de sintomas de ansiedade (OR: 2,77; IC95%: 1,96-3,92), depressão (OR: 10,9; IC95%: 5,83-20,60), depressão pós-parto (OR: 6,5; IC95%: 4,37-9,69) e transtorno de estresse pós-traumático; com 44% de comportamento de esquiva (p<0,001), (RR 2,76; IC95%: 2,44-3,14) e 20% de intrusão (RR 2,07; IC95%: 1,89-2,26]). Foi constatado nas mulheres expostas à MMG/NM a menor quantidade de pessoas e fontes de suporte social SSQ-N (0,11; DP: 0,001; p<0,001; η²=0,151) e menor quantidade de pessoas referente ao suporte familiar SSQ-NF (0,11; DP: 0,001; p<0,001; η²=0,216) com tamanho de efeito mediano, e satisfação do suporte social (0,69; DP: 0,19; p=0,010; η²=0,014) com tamanho de efeito pequeno, maior estilo de vinculação adulto ansioso 16,11% e menor conforto com proximidade 14,50 % (<0,001), e menor vinculação materna no pós-natal 43,90 (<0,001), foi identificou-se a tendência estatisticamente significativa de sintomas para o adoecimento mental nos três períodos de coleta (p<0,001). Ao que refere-se à proporção dos resultados nas três etapas de coleta, as expostas à MMG/NM, apresentaram maior sintomatologia de transtorno mental (<0,001). Conclusão: Constata-se que situação de morbidade materna grave e near miss gera impacto negativo à saúde psicológica da mulher e afeta as relações psicossociais. Espera-se que os resultados deste estudo, possam contribuir para a implementação de protocolos e práticas específicas de integralidade do conhecimento no campo da saúde mental e da assistência psicossocial, ações preventivas e de tratamento voltados para a saúde materna.
284

Como você sabe? Dialogando nas fronteiras do saber obstétrico autorizador / How do you know? Dialogue at the frontiers of knowledge in obstetrics authorizer

Vanessa Maia Rangel 14 December 2009 (has links)
Esta tese propõe uma contribuição para as análises do campo obstétrico pré-natal sendo o seu objeto a transmissão e circulação do "saber autorizador" a partir das experiências de mediação tecnológica com a cardiotocografia num contexto institucional local. O principal objetivo é mostrar que o campo obstétrico contemporâneo se constrói a partir da afirmação do feto/bebê como seu símbolo dominante. Para tanto direcionei o meu olhar para a dinâmica dos agentes institucionais em torno da tecnologia da cardiotocografia, observando as relações entre o conceito de "saber autorizador" e o simbolismo dominante contextual. Embora o conceito de "saber autorizador" tenha sido originalmente proposto para a compreensão da dinâmica dos agentes do campo obstétrico, ele foi atribuído apenas aos profissionais médicos que dominam as tecnologias de controle da condição fetal, portanto, supondo que a autoridade deste saber se encontra circunscrito a este grupo de agentes. No entanto, quando se apresenta a perspectiva da incorporação deste saber pelos múltiplos agentes do campo incluindo as gestantes, encontramos o direcionamento conjunto para uma categoria central híbrida que confere autoridade tanto ao saber quanto à experiência do grupo articulado à tecnologia obstétrica. A metodologia consistiu na observação participante da dinâmica da cardiotocografia numa Maternidade Pública do município do Rio de Janeiro, incluindo entrevistas semi-estruturadas com cinco médicos, agentes a quem o saber autorizador é originalmente atribuído. As representações dos entrevistados disponibilizaram quatro categorias: a história, os valores, os instrumentos tecnológicos e as emoções que são incorporadas/corporificadas em torno da relação do saber e da experiência de cuidado com o feto/bebê. Estas categorias serviram para a análise da observação do campo, resultando na construção da nova categoria - a vitalidade fetal - que verifica o simbolismo dominante conferido pelo feto/bebê e que mostra de maneira aprofundada o movimento contemporâneo do campo obstétrico em direção à perinatologia. / This theses aims to contribute to the analysis of the prenatal obstetrical field concerning its object which is the transmission and circulation of the authoritative knowledge from technological mediated experiences with cardiotocography in a local institutional context. The main purpose is to show how the obstetrical field is built within the affirmation of the fetus/baby as its dominant symbol. To reach this consent I turned my gaze to the dynamics of cardiotocography and its relationship between the authoritative knowledge and the contextual symbolism. Although the authoritative knowledge was a concept originally intended to explain the dynamics of the obstetrical field in regard to technology, it was only attributed to medical professionals who were able to deal with the obstetrical technology, disregarding the multiple agents who embody knowledge and experience which eventually enact a central hybrid category attached to the obstetrical technology. The methodology was based on the participant observation of a public maternity in the city of Rio de Janeiro, where I also interviewed five medical professionals to whom the authoritative knowledge is attributed. Their representations disposed four categories: their history, values, technological instruments and emotions, which are all, embodied around the relationship of knowledge and experience with the fetus/baby care. These categories were used in the fieldwork analysis to verify the dominant symbolism concerning the fetus/baby and also to demonstrate the construction of a new category the fetal vitality that explains the movement of the obstetrical field towards perinatology.
285

A saúde mental de mulheres com morbidade materna grave e near miss em Sergipe / The mental health of women with severe maternal morbidity and near miss in Sergipe

Silveira, Mônica Silva 11 May 2017 (has links)
Introduction: The severe maternal morbidity and near miss (MMG / NM) study refers to complications related to pregnancy, childbirth and the puerperium, and, in sequence, brings the discussion about the quality of involved maternal mental health. Objectives: To study the relationship between common mental disorders, adult attachment and maternal postnatal attachment presence and the perceived social support in women who experienced severe maternal morbidity and near miss. Method: Observational, prospective cohort study. It was carried out in two public reference maternity hospitals in Sergipe state. There were 549 participants, divided into two groups, exposed and not exposed to MMG / NM., the Beck inventory for BAI anxiety and the Beck inventory for BDI depression, the Edinburgh EDPS postpartum depression scale, the adult EVA binding scale, the AEAS postnatal attachment scale, the IES impact scale, and the SSQ-6 social support scale, The collection was performed in three distinct periods during 12 months, in sequence mothers and their respective controls. The data were analyzed with the software R version 3.3.2 (R CORE TEAM, 2016). A descriptive statistic was performed with the Mann-Whitney test, chi-square or Fisher's exact test for categorical variables and multivariate analysis to define possible associations. The significance of differences between groups was estimated (χ2) with level of Significance of 0.05. Results: Women exposed to MMG / NM were more frequently from inland districts, did not work, did not prenatal fallow up, and used alcohol. They were more likely to have anxiety disorders (OR 2.77 p <0.000), depression (OR 10.9 p <0.000), postpartum depression (OR 6.5, p <0.000), and post-traumatic stress disorder (RR 2.76 [95% CI 2.44-3.14]); and 20% of intrusion memory (RR 2.07; 95% CI: 1,89-2.26), The lowest social support (0.11, SD: 0.001, p <0.001), greater attachment style with an anxious adult 16,11% and lower comfort with proximity were observed in women exposed to MMG / NM.(p <0.001), and a lower presence of maternal attachment in the postpartum period 43,90 (<0.001). The women exposed to MMG/NM had statistically significant trend for the presence of symptoms for mental illness in the three collection periods (p <0.001). Conclusions: A situation of severe and near miss maternal morbidity has a negative impact on women's psychological health and affects psychosocial relationships. The results of this study aim to contribute to the implementation of specific protocols and practices, integrating mental health and psychosocial care to implement preventive and treatment actions to improve maternal health. / Introdução: O estudo da morbidade materna grave e near miss (MMG/NM) refere-se a complicações relacionadas à gravidez, parto e puerpério, e traz em sequência a discussão sobre a qualidade da saúde mental das mães acometidas Objetivos: Estudar a relação entre o transtorno mental comum, o tipo de vinculação adulto, a presença da vinculação materna no pós-natal e o suporte social percebido em mulheres que vivenciaram à morbidade materna grave e near miss. Método: Estudo observacional, de coorte prospectivo. Realizado em duas maternidades públicas de referência do estado de Sergipe, com 549 participantes, divididas em dois grupos, de expostas à MMG/NM e não expostas. Tipo de amostragem por conveniência. Foram utilizados questionário sociodemográfico, inventário de Beck para ansiedade BAI e inventário de Beck para depressão BDI, escala de depressão pós-parto de Edinburgh EDPS, escala de vinculação adulto EVA, escala de vinculação pós-natal AEAS, escala de impacto IES, e a escala de suporte social SSQ-6, A coleta foi realizado em três períodos distintos, no total de doze meses. Os dados foram analisados no software R versão 3.3.2 (R CORE TEAM, 2016). Foi realizada uma estatística descritiva, com o teste de Mann-Whitney, qui-quadrado ou Teste exato de Fisher para as variáveis categóricas e análise multivariada para definição das possíveis associações, A significância das diferenças entre os grupos foi estimada (χ2) com nível de significância de 0,05. Resultados: Pode-se observar que o maior número de mulheres expostas à MMG/NM era procedente do interior do estado, não trabalhavam (OR: 2,36; IC95%: 1,53-3,62), não fizeram o pré-natal (OR: 10,9; IC95%: 3,28-36,1), e faziam uso de bebida alcoólica (OR: 4,35; IC95%: 2,66-7,11), apresentaram maiores chances de sintomas de ansiedade (OR: 2,77; IC95%: 1,96-3,92), depressão (OR: 10,9; IC95%: 5,83-20,60), depressão pós-parto (OR: 6,5; IC95%: 4,37-9,69) e transtorno de estresse pós-traumático; com 44% de comportamento de esquiva (p<0,001), (RR 2,76; IC95%: 2,44-3,14) e 20% de intrusão (RR 2,07; IC95%: 1,89-2,26]). Foi constatado nas mulheres expostas à MMG/NM a menor quantidade de pessoas e fontes de suporte social SSQ-N (0,11; DP: 0,001; p<0,001; η²=0,151) e menor quantidade de pessoas referente ao suporte familiar SSQ-NF (0,11; DP: 0,001; p<0,001; η²=0,216) com tamanho de efeito mediano, e satisfação do suporte social (0,69; DP: 0,19; p=0,010; η²=0,014) com tamanho de efeito pequeno, maior estilo de vinculação adulto ansioso 16,11% e menor conforto com proximidade 14,50 % (<0,001), e menor vinculação materna no pós-natal 43,90 (<0,001), foi identificou-se a tendência estatisticamente significativa de sintomas para o adoecimento mental nos três períodos de coleta (p<0,001). Ao que refere-se à proporção dos resultados nas três etapas de coleta, as expostas à MMG/NM, apresentaram maior sintomatologia de transtorno mental (<0,001). Conclusão: Constata-se que situação de morbidade materna grave e near miss gera impacto negativo à saúde psicológica da mulher e afeta as relações psicossociais. Espera-se que os resultados deste estudo, possam contribuir para a implementação de protocolos e práticas específicas de integralidade do conhecimento no campo da saúde mental e da assistência psicossocial, ações preventivas e de tratamento voltados para a saúde materna.
286

IMPLEMENTAÇÃO DE BOAS PRÁTICAS DE ATENÇÃO AO PARTO E NASCIMENTO EM UMA UNIDADE OBSTÉTRICA

Pereira, Simone Barbosa 20 December 2016 (has links)
Submitted by MARCIA ROVADOSCHI (marciar@unifra.br) on 2018-08-22T12:30:27Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SimoneBarbosaPereira.pdf: 1911161 bytes, checksum: 8274b42d34b16d295141ae46b63f2ed9 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-22T12:30:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_SimoneBarbosaPereira.pdf: 1911161 bytes, checksum: 8274b42d34b16d295141ae46b63f2ed9 (MD5) Previous issue date: 2016-12-20 / Good practices in childbirth and birth care do not constitute a new theme. They have gained notoriety due to the excessive use of invasive technologies and a high number of cesarean sections, in which Brazil ranks first in the world scale. One of the drivers of these changes was the launch by the World Health Organization in 1985 of the document entitled "Appropriate technologies for childbirth and birth". This document has promoted the adoption of good practices in care delivery and birth, capable of breaking with traditional models of intervention at delivery and birth, through new methodologies and intervention technologies aimed at the humanization of childbirth. Based on this proposal, the present study aimed as its general objective: To implement the good practices of attention to childbirth and birth, recommended by the World Health Organization, in a medium-sized Hospital Obstetric Unit. As specific objectives, this study considered: Know the professionals' perception professionals of an obstetric hospital unit on the good practices of attention to childbirth and birth, recommended by the World Health Organization; and, Describe the construction and validation steps of a construct of good practices of attention to childbirth and birth, to be implemented in an Obstetric Unit of habitual risk. In order to meet the first specific objective, a qualitative research was carried out, using the focal group technique, with the participation of the multidisciplinary team of the Obstetric Unit of habitual risk, of a medium-sized institution, from April to June 2016. The second specific objective was taken from a methodological survey, carried out between August and October 2016, with the participation of 12 judges from the obstetric area, national level, between the first and second round Delphi. From the data resulting from the first specific objective and codified by content analysis, three thematic categories emerged: good practices and their meanings; from the biological character to the singular and multidimensional care; from the punctual and fragmented conception to the network of attention to childbirth and birth. It was concluded that good practices in childbirth care and birth, in addition to making it possible to rethink the obstetric model and contribute to the organization of the maternal and child health care network, stimulate the role of women in their multiple dimensions. In response to the second specific objective, was obtained, in the judges' analysis, a return of 12 instruments evaluated in the first round and seven instruments in the second round Delphi. In the first round, significant suggestions for changes were made in relation to the items of the dimensions of the construct, in which the judges presented convergences in relation to the mission, vision and values, but suggested changes in the item "assignments of each professional in the team". The construct was considered valid, both in content and appearance, and could contribute to subsidize good practices of attention to childbirth care and birth in local and national territory. It is concluded that, besides the governmental initiatives, it is necessary that the health professionals are responsible for and assume the good practices of attention to childbirth and birth as a possibility of transformation of the obstetric model. As a way of broadening the reflections and qualifying the good practices of attention to childbirth and birth at the Obstetric Unit, the origin institution of the principal researcher, she presented to the managers and multi professional team the validated construct, in days and at times previously scheduled. In addition, a graphical representation of the Construct of Good Practices of Attention to Childbirth and Birth, validated by the Judges of the obstetric area, was prepared, which will be exposed at the main entrance of the Obstetric Unit in question. / As boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento não se constituem em temática nova. Elas ganharam notoriedade pelo uso excessivo das tecnologias invasivas e elevado número de cesarianas, nas quais o Brasil figura em primeiro lugar na escala mundial. Um dos propulsores dessas mudanças foi o lançamento, pela Organização Mundial da Saúde, no ano de 1985, do documento “Tecnologias apropriadas para o Parto e Nascimento”. Este documento impulsionou a adoção de boas práticas na atenção ao parto e ao nascimento, capazes de romper com modelos tradicionais de intervenção ao parto e ao nascimento, por meio de novas metodologias e tecnologias de intervenção voltadas para a humanização do parto. Com base nesta aposta, o presente estudo teve como objetivo geral: Implementar as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde, em uma Unidade Obstétrica Hospitalar de médio porte. Como objetivos específicos este estudo considerou: Conhecer a percepção dos profissionais de saúde de uma unidade hospitalar obstétrica sobre as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, preconizadas pela Organização Mundial da Saúde; e, Descrever as etapas de construção e de validação de um construto de boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, a ser implementado em uma Unidade Obstétrica de risco habitual. Para atender ao primeiro objetivo específico foi realizada uma pesquisa qualitativa, por meio da técnica de grupo focal, com a participação da equipe multiprofissional da Unidade Obstétrica de risco habitual, de uma instituição de médio porte, no período de abril a junho de 2016. O segundo objetivo específico foi atendido a partir de uma pesquisa metodológica, realizada entre os meses de agosto e outubro de 2016, com a participação de 12 juízes da área obstétrica, de âmbito nacional, entre a primeira e a segunda rodada Delphi. Dos dados resultantes do primeiro objetivo específico e codificados pela análise de conteúdo resultaram três categorias temáticas: boas práticas e seus significados; do caráter biológico ao cuidado singular e multidimensional; da concepção pontual e fragmentada à rede de atenção ao parto e ao nascimento. Concluiu-se que as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento, além de possibilitarem o repensar do modelo obstétrico e contribuírem na organização da rede de atenção à saúde materno infantil, estimulam o protagonismo da mulher em suas múltiplas dimensões. Em resposta ao segundo objetivo específico obteve-se, na análise dos juízes, um retorno de 12 instrumentos avaliados na primeira rodada e sete instrumentos, na segunda rodada Delphi. Na primeira rodada foram realizadas sugestões significativas de mudanças em relação aos itens das dimensões do construto, nos quais os juízes apresentaram convergências em relação à missão, à visão e aos valores, mas, sugeriram mudanças no item “atribuições de cada profissional na equipe”. O construto foi considerado válido, tanto em conteúdo quanto em aparência, e poderá contribuir para subsidiar as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento em âmbito local e em território nacional. Considera-se que, para além das iniciativas governamentais, é preciso que os profissionais de saúde se corresponsabilizem e assumam as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento como possibilidade de transformação do modelo obstétrico. Como forma de ampliar as reflexões e qualificar as boas práticas de atenção ao parto e ao nascimento na Unidade Obstétrica, instituição de origem da pesquisadora principal, a mesma apresentou para os dirigentes e equipe multiprofissional o construto validado, em dias e horários previamente agendados. Salienta-se, enfim, que foi confeccionada uma representação gráfica do Construto de Boas Práticas de Atenção ao Parto e ao Nascimento, validado pelos Juízes da área obstétrica, o qual ficará exposto na entrada principal da Unidade Obstétrica em questão.
287

Contato pele-a-pele ao nascimento: estudo transversal / Skin-to-skin contact at birth: cross-sectional study

Rosely Sayuri Kuamoto 23 February 2018 (has links)
Introdução: O contato pele-a-pele (CPP) ao nascimento consiste no posicionamento imediato do recém-nascido (RN) sobre o abdome ou tórax desnudo da mãe. Idealmente, o binômio mãe-filho deve permanecer em CPP continuamente por 1 hora para que benefícios como a promoção do aleitamento materno, estabilidade térmica, hemodinâmica e respiratória, organização comportamental, entre outros, sejam alcançados. Apesar de ser uma prática recomendada, a adesão ao CPP é insuficiente nas instituições brasileiras. Objetivo: Analisar a prática do CPP ao nascimento no hospital. Método: Estudo transversal realizado em um Hospital Amigo da Criança do município de São Paulo, SP. Foram inclusas puérperas de gestação única e seus RN de termo. Foram excluídos RN por cesariana e binômios mãe-filho que apresentaram complicações clínicas, obstétricas ou neonatais. A amostra foi composta por 78 binômios com erro de prevalência estimada em 10%. A coleta foi realizada no período de 1 mês, nos horários da manhã, tarde, noite e madrugada. Os dados foram obtidos dos prontuários da puérpera e do RN e por observação não participante da prática do CPP ao nascimento. Foi registrado o CPP ao nascimento, sua duração e interrupção e a efetivação da pega da mama materna na 1ª hora de vida do RN. Os dados foram analisados de modo descritivo e inferencial. Resultados: O CPP foi realizado em 94,9% (n=74) dos nascimentos, 73% (n=54) dos RN permaneceram menos de 60 minutos em contato e 50% (n=27) destes, menos que 15 minutos. A duração média do CPP foi de 29 minutos. O principal motivo para a interrupção do CPP foi a prestação de cuidados de rotina ao RN. Houve diferença significativa no tempo de CPP, com duração maior em relação às seguintes variáveis: Apgar no 5º minuto com índice 10 (p=0,003); condição perineal (mulheres com períneo íntegro; p=0,022); partos assistidos por enfermeira obstétrica (p=0,027); RN sem aspiração de vias aéreas superiores (AVAS) (p<0,001), com aplicação de vitamina K (p=0,048) e vacina da hepatite B (p=0,030); assistência neonatal prestada por médico residente (p=0,028). Os RN que receberam a AVAS ficaram, em média, 27 minutos a menos em CPP. Houve diferença significativa em relação às seguintes variáveis, com maior proporção de RN que efetivaram a pega da mama na 1ª hora de vida: índice de Apgar mais elevado no 1º e 5º minuto (p=0,035 e p=0,009, respectivamente); sem AVAS (p=0,015); posicionamento no colo materno (p=0,011); ajuda profissional para efetivação da pega (p<0,001). A condição perineal materna com integridade mostrou tendência à efetivação da pega (p=0,053). Não houve associação significativa entre a efetivação da pega, que ocorreu em 64,1% (n=50) dos RN, e o maior tempo de CPP (p=0,142). Conclusão: O CPP foi realizado na quase totalidade dos nascimentos, mas com duração inferior a 1 hora, na maioria dos casos. Os fatores que facilitaram o prolongamento do CPP e a pega efetiva da mama materna relacionam-se à boa vitalidade ao nascer e à integridade perineal. A assistência ao parto por enfermeira obstétrica favorece o CPP. A ajuda profissional na pega da mama e a permanência do RN no colo materno favorecem a amamentação precoce, independentemente da duração do CPP. As barreiras ao CPP e à efetivação da pega relacionam-se com os cuidados neonatais de rotina prestados ao RN durante a 1ª hora de vida, em especial, a AVAS. / Introduction: Skin-to-skin contact (SSC) at birth consists in positioning the newborn (NB) on the mothers abdomen or naked chest immediately. Ideally, the mother-child binomial should remain in SSC continuously for 1 hour, so that benefits such as the promotion of breastfeeding, thermal, hemodynamic and respiratory stability, behavioral organization, among others, are achieved. Although it is a recommended practice, SSC adherence is insufficient in Brazilian institutions. Objective: To analyze the SSC practice at birth in a hospital. Methods: A cross-sectional study, which was carried out in a Child-Friendly Hospital in the city of São Paulo, SP, Brazil. Single-term postpartum women and their full-term NBs were included. NBs by caesarean section and mother-child binomials that presented clinical, obstetric or neonatal complications were excluded. The sample consisted of 78 binomials, with an estimated prevalence of error in 10%. Data collection was performed in the period of 1 month, in the morning, afternoon, night and dawn hours. Data were obtained from the medical records of the postpartum women and NBs and by non-participant observation of the SSC practice at birth. The SSC practice was recorded at birth, its duration and interruption, as well as the accomplishment of the maternal breast latching in the 1 hour of life of the NB. Data were analyzed in a descriptive and inferential manner. Results: SSC was performed in 94.9% (n=74) of births, and 73% (n=54) of NBs remained less than 60 minutes in contact, of which 50% (n=27) for less than 15 minutes. The mean SSC duration was 29 minutes. The main reason for SSC discontinuation was the provision of routine care to NB. There was a significant difference in SSC time, with a longer duration in relation to the following variables: Apgar at the 5th minute with score 10 (p=0.003); perineal condition (women with intact perineum; p=0.022); births assisted by nurse-midwife (p=0.027); NB without upper airway aspiration (UAA) (p<0.001) and with application of vitamin K (p=0.048) and hepatitis B vaccine (p=0.030); neonatal care provided by a resident physician (p=0.028). The NBs that received UAA remained, on average, 27 minutes less in SSC. There was a significant difference, with a higher proportion of NBs with effective breast latching in the 1 hour of life in relation to the following variables: higher Apgar score at the 1st and 5th minutes (p=0.035 and p=0.009, respectively); without UAA (p=0.015); positioning in the mothers lap (p=0.011); professional help to perform the latching (p<0.001). The intact maternal perineum showed tendency in favor to effective breast latching (p=0.053). There was no significant association between the accomplishment of the latching, which occurred in 64.1% (n=50) of NBs, and the highest SSC time (p=0.142). Conclusion: SSC was performed in almost all births, but lasting less than 1 hour in most cases. The factors that have facilitated the SSC prolongation and the accomplishment of the maternal breast latching are related to good vitality at birth and perineal integrity. Birth care provided by nurse-midwives favors SSC. The professional help in latching the breast and the stay of NB in the mothers lap favor early breastfeeding, regardless of the SSC duration. The barriers to SSC and to the accomplishment of the latching are related to the routine neonatal care provided to NB during the 1 hour of life, especially the UAA.
288

Avaliação eletroneurográfica comparativa precoce de pacientes com plexopatia braquial obstétrica / Electroneurography for early prognostic assessment of obstetrical brachial plexopathy

Carlos Otto Heise 01 October 2003 (has links)
O desenvolvimento de um método eficiente de avaliação prognóstica precoce seria de grande utilidade na seleção de lactentes com plexopatia braquial obstétrica para cirurgias de reconstrução do plexo braquial. Realizamos uma eletroneurografia bilateral em 33 bebês com plexopatia braquial obstétrica entre 10 e 60 dias de vida. Foram avaliadas e comparadas lado a lado as amplitudes dos potenciais de ação musculares compostos dos nervos axilar, musculocutâneo, radial proximal, radial distal, mediano e ulnar. Os bebês foram seguidos clinicamente até os seis meses de vida, quando foram submetidos a uma avaliação da força de vários grupos musculares e a uma prova funcional. Uma redução da amplitude do potencial de ação muscular composto em qualquer nervo do membro acometido maior ou igual a 90% da amplitude do potencial do membro sadio correlacionou-se com um resultado clínico ruim aos seis meses de idade (p < 0,01). A acurácia prognóstica da eletroneurografia foi de 91% para as lesões do tronco superior, 97% para as lesões do tronco médio e 100% para as lesões do tronco inferior. Nossos resultados indicam que a eletroneurografia parece ser um instrumento útil na avaliação prognóstica precoce de pacientes com plexopatia braquial obstétrica / Early prognostic assessment of obstetric brachial plexopathies would be a major step for rational selection of infants for brachial plexus surgery. We performed bilateral electroneurography of Axillary, Musculocutaneous, proximal Radial, distal Radial, Median and Ulnar nerves in 33 babies (age 10 - 60 days) with obstetrical brachial plexus lesions in order to compare the amplitude of compound muscle action potentials (CMAPs). The babies were followed up for six months and the outcome was classified according to muscle power score and functional performance. A CMAP amplitude reduction in any nerve of the injured side superior or equal to 90% of CMAP amplitude of the normal side was related to an unfavorable clinical result at age of six months (p < 0,01). The prognostic accuracy of electroneurography was 91% for the upper trunk, 97% for the middle trunk and 100% for the lower trunk. Our results indicate that electroneurography seems to be a useful tool for very early prognostic assessment of obstetric brachial plexopathies
289

Entre gestações/partos humanizados e violência obstétrica : subjetividades em movimento

Batista, Priscilla Daisy Cardoso 01 September 2015 (has links)
This study aims to analyze health practices that support obstetric violence as a legal possession right by the medical-scientific knowledge-power of bodies, sexual and reproductive processes of women during their pregnancies and labor. This appropriation is a particular configuration in health care, in which the risk discourse embedded in this kind of knowledge-power that highlights biological factors, pathologizing and fragmented, making it the only way to manage the risk during pregnancy and childbirth, rather than expansion of autonomy, act producing docile bodies in the sense used by the philosopher Michel Foucault. I seek to relate relationships between risk concepts with medical and hospital discursive practices, marked by the logic of maximum production profits in the shortest time and built the scientific truth of value-legitimize the interventions on the bodies-of-women that acts reinforcing a dispossession of pregnancies and births. Expanding the locus of obstetric violence beyond the hospital, we identify their presence in some prenatal care practices in both the public or private health sector. It also emphasize gender concepts, body, human sexuality and reproduction, all common topics in our society , working in naturalization and perpetuation of obstetric violence as gender-based violence against women ;that are pregnant or have children. We also question a certain understanding of humanized birth and their individualizing, statist or marketing shots, which tend to take you to a land in which the role of women is narrowly. By endorsing labor humanisation, social movements and public policies give other senses about issues related to women's health, in which obstetric violence is of them; this notoriety, however, must be transformed into specific actions to be implemented to not only identify and criminalize those who practice obstetric violence, but also to incorporate workers, managers and users of health systems in order to exercise their protagonists to others, linking relations, accountability and sharing decisions about ways to gestate and give birth. The path of this research was born in intervention research as a methodology. in which the relationship between search object and the search engine are related by implication, that is, the ability to produce changes to each other. So, I bring experiences as a mother, activist of the Movement for Birth Humanization (MBH) woman medical health officer, medical school teacher, and the health system user; roles that mix, transform and dialogue to the practice of research involved, designing research in social, ethical and aesthetic commitment. / Este trabalho tem como objetivo a análise de práticas em saúde que sustentam a violência obstétrica como apropriação pelo saber-poder médico-científico dos corpos, dos processos reprodutivos e sexuais das mulheres durante suas gestações e partos. Tal apropriação assume especial configuração nos serviços de saúde, nos quais o discurso do risco incorporado por esse tipo de saber-poder adquire formas marcadamente centradas em fatores biológicos, patologizantes e fragmentários, configurando um modo singular de gestão dos riscos na gestação e parto, que ao invés de ampliação de autonomia, atuam produzindo corpos dóceis, no sentido utilizado pelo filósofo Michel Foucault. Busco ainda tecer relações entre conceitos de risco com práticas discursivas médico-hospitalares que, marcadas pela lógica da máxima produção de lucros no mínimo de tempo possível e embutidas do valor de verdade científica, legitimam-se nas intervenções sobre os corpos-das-mulheres-que-parem e atuam reforçando uma desapropriação das gestações e partos pelas mulheres. Ampliando o lócus da violência obstétrica para além do hospital, identificamos sua presença em algumas práticas de acompanhamento pré-natal, seja no setor público ou privado de saúde. Ressaltamos também conceitos de gênero, corpo, sexualidade e reprodução humana comuns em nossa sociedade que atuam na naturalização e perpetuação da violência obstétrica como violência de gênero contra mulheres que gestam e parem. Problematizamos ainda um certo entendimento de parto humanizado e suas capturas individualizantes, estatizantes ou mercadológicas, que tendem a leva-lo a um terreno no qual o protagonismo das mulheres ocorre de forma restrita. Ao tomar a bandeira da humanização do parto, movimentos sociais e políticas públicas conferem outros sentidos dando visibilidade a outras questões relativas à saúde das mulheres, sendo uma delas o problema da violência obstétrica; esta notoriedade, entretanto, precisa ser transformada em ações específicas a serem implementadas no sentido de não somente identificar e criminalizar quem pratica a violência obstétrica, como também de incorporar trabalhadores, gestores e usuárias dos sistemas de saúde de modo a exercerem seus protagonismos uns com os outros, apontando para relações de vínculo, responsabilização e partilha de decisões sobre os modos de gestar e parir. O percurso desta pesquisa fundou-se na pesquisa-intervenção, como metodologia na qual a relação entre objeto de pesquisa e pesquisador relacionam-se pela implicação, ou seja, pela capacidade de um produzir mudanças no outro. Assim, trago alguns relatos de experiências vividas como mãe, ativista do movimento pela humanização do parto (MPH), mulher, médica sanitarista, docente do curso médico, além de usuária do sistema de saúde; papéis que se misturam, se transformam e dialogam com a prática da pesquisa implicada, desenhando a pesquisa com compromisso social, ético e estético.
290

Diagnostic prénatal et médecine fœtale : Du cadre des pratiques à l’anticipation du handicap. Comparaison France-Brésil / Prenatal diagnosis and foetal medicine : From medical practice framework to the anticipation of disability. Comparison between France and Brazil / Diagnóstico pré-natal e medicina fetal : do quadro das práticas médicas à antecipação da deficiência – estudo comparativo entre França e Brasil

Mirlesse, Véronique 23 September 2014 (has links)
Cette thèse analyse les pratiques du diagnostic prénatal (DPN) en France et au Brésil, entre mondialisation des savoirs et des techniques et régulations locales, à la recherche des modalités d’anticipation du handicap. Le DPN s’est développé dans les pays d’Europe et d’Amérique du Nord en lien direct avec les législations sur l’avortement. Il a pris ancrage dans le suivi des grossesses comme l’un des modes de prévention des handicaps à la naissance. Son expansion aux pays où l’accès à l’avortement est restreint oblige à des adaptations fonction des régulations locales. Les dispositifs réglementaires encadrent le travail professionnel (travail en réseau, pluridisciplinarité) et l’enregistrement des pratiques (omniprésent en France, absent au Brésil). Ils modulent, en France, l’expérience des femmes ayant vécu une interruption de grossesse pour pathologie fœtale, comme en témoigne l’analyse de questionnaires semi directifs soumis à deux groupes de femmes à deux époques différentes. En 1999 les femmes réclament plus d’autonomie dans la prise de décision d’interruption. En 2005, elles sollicitent plus volontiers une décision partagée avec les praticiens, mais considèrent que la décision leur revient plus spécifiquement lors des termes tardifs, dans les situations à risque de retard mental, de grande incertitude pronostique, ainsi que dans le cadre de situations spécifiquement recherchées lors du parcours anténatal (telle la trisomie 21). Ces dispositifs réglementaires conditionnent aussi l’usage des techniques et les informations délivrées aux couples. Au Brésil, dans un contexte d’accès restreint à l’avortement et de fortes inégalités sociales, l’échographie en situation de normalité foetale glorifie la « naissance sociale anticipée» de l’enfant et de sa famille. En cas d’anomalie fœtale, une rupture radicale se produit. A l’hôpital public, qui concerne la majorité des femmes, la poursuite obligée de la grossesse règle l’attitude des praticiens : l’étude ethnographique menée à Rio de Janeiro montre que les obstétriciens optent alors pour l’éducation des femmes (dans l’espoir d’un accès progressif à l’autonomie, chemin espéré vers une société plus juste). Les pédiatres provoquent pour leur part un glissement sémantique proposant une utilisation positive de l’incertitude médicale qui modifie le cadre de la réflexion préservant une approche dynamique de l’accueil de l’enfant. Dans le secteur privé au Brésil, les interruptions de grossesse possibles hors des cadres légaux, sont maintenues sous le sceau du secret et ne laissent que peu entrevoir la dynamique décisionnelle préalable. L’anticipation du handicap lors des consultations prénatales met partout en avant la crainte du retard mental et de la souffrance pour l’enfant, le couple ou la fratrie, mais le discours varie selon les contextes : l’analyse comparative des observations souligne qu’en France, les praticiens utilisent la médecine basée sur les preuves pour informer le couple et réduire risques et incertitude en vue d’un choix nécessaire et dans le respect de l’autonomie décisionnelle des couples. Au Brésil, à l’hôpital public, la hiérarchie des priorités diffère: devenir mère, avoir un enfant vivant passent au premier plan. Le risque est présenté comme faisant partie de la vie et l’incertitude dynamique préserve l’avenir de l’enfant malade au sein de sa famille. Ces approches différenciées du risque et du handicap amènent à évoquer les évolutions récentes du champs du handicap qui ont peu pénétré l’univers du DPN. Portées notamment par les « disability studies », études menées par les personnes elles mêmes concernées par le handicap, elles considèrent le handicap comme un processus dynamique résultant d’une interaction entre l’état de santé et une situation sociale donnés. La thèse suggère en conclusion un rapprochement des savoirs, des expériences et des pratiques entre l’univers du prénatal et celui du handicap par le biais d’un dialogue inter et transdisciplinaire. / In search of modes of anticipating disability, this thesis examines and compares prenatal diagnosis (PND) practices in France and Brazil. In Europe and North America, PND has developed directly in line with legislation on abortion and is rooted in the monitoring of pregnancy, as one of the ways of preventing disability at birth. Its expansion into countries where access to abortion is restricted, is led by the globalization of knowledge and techniques, and has to be adapted to suit local regulations. Regulatory frameworks govern professional work (networking, multidisciplinarity) and the recording of PND practices (omnipresent in France, non-Existent in Brazil). As can be seen from our analysis of semi-Directive questionnaires given to two groups of women at two different periods of time, in France such mechanisms modulate the experiences of women who have undergone an abortion due to a foetal pathology. In 1999 women wanted greater autonomy when deciding whether or not to terminate a pregnancy. In 2005 they were more readily in favour of sharing decision-Making with doctors, but felt that the decision was theirs to make when it was a question of late-Term pregnancies, of situations with a risk of mental retardation, of major prognostic uncertainty, and of situations subject to specific tests during the prenatal period (such as Down’s Syndrome). These regulatory mechanisms also affect how technical tools are used and the information given to couples. In Brazil, in a context of restricted access to abortion and of very significant social inequality, an ultrasound in a situation of foetal normality glorifies the “anticipated social birth” of the child and its family. When a foetal anomaly is diagnosed, a radical rupture occurs. In public hospitals – used by the majority of women – obligatory continuation of pregnancy regulates doctors’ attitudes: the ethnographic study carried out in Rio de Janeiro shows that obstetricians have opted for the education of women (in the hope of gradual access to autonomy, hopefully the road towards a fairer society). Paediatricians produce a semantic shift, encouraging a positive use of medical uncertainty, which modifies the decision-Making framework and maintains a dynamic approach to welcoming the child-To-Be. In the private sector in Brazil, terminations of pregnancy which are possible outside of any legal framework are kept behind a wall of secrecy, revealing next to nothing about the prior decision-Making process. During prenatal consultations, the anticipation of a disability systematically brings out fears of mental retardation and of the suffering which will be caused to the child, the couple or siblings, but the discourse varies, depending on the context: a comparative analysis of our observations shows that, in France, doctors use evidence-Based medicine to inform couples and to reduce risks and uncertainties with a view to making a necessary choice, whilst at the same time respecting the couple’s decision-Making autonomy. In public hospitals in Brazil, there is a different hierarchy of priorities: the primary focus is that of becoming a mother and having a life-Born child. Risk is presented as being part of life and the dynamic aspects of medical uncertainty safeguard the future of the “sick” child within its family. These differentiated approaches to risk and disability lead us to consider recent evolutions in the field of disability which has so far had little impact on PND. Led in particular by “disability studies” – studies carried out by people who are themselves affected by disability – these evolutions consider disability to be a dynamic process resulting from an interaction between a given state of health and a given social situation. In its conclusion, the thesis suggests that the knowledge, experiences and practices of the prenatal world and that of disability be brought together through inter and transdisciplinary dialogue. / Essa tese analisa as práticas de diagnóstico pré-natal (DPN) na França e no Brasil, entre a mundialização de saberes, técnicas e regulações locais, focando as modalidades de antecipação da deficiência. O DPN desenvolveu-se nos países da Europa e América do Norte de forma diretamente relacionada com as leis sobre o aborto. Enraizou-se no monitoramento da gravidez como um dos modos de prevenção das deficiências. Sua expansão em países onde o acesso ao aborto é restrito leva a adaptações de acordo com as regulamentações locais. Disposições regulamentares enquadram o trabalho profissional (em rede, pluridisciplinar) e o registro das práticas (onipresente na França e ausente no Brasil). Elas modulam, na França, a experiência de mulheres que se submeteram ao aborto devido a uma patologia fetal, conforme evidenciado pela análise de questionários semi-estruturados aplicados em dois grupos de mulheres em duas épocas diferentes. Em 1999, as mulheres exigiam mais autonomia na tomada de decisões de interrupção. Em 2005, elas procuravam mais frequentemente uma decisão compartilhada com os médicos, porém consideravam que a decisão cabia a elas, especificamente em gestações mais adiantadas, em situações com risco de retardo mental, com elevada incerteza prognóstica, e no contexto de situações específicas rasteadas ao longo do percurso pré-natal (tal como a síndrome de Down).Estes mecanismos reguladores também condicionam o modo de utilização das técnicas e as informações fornecidas para os casais. No Brasil, em um contexto de acesso restrito ao aborto e de fortes desigualdades sociais, a ultrassonografia em situações de normalidade fetal glorifica o "nascimento social antecipado" da criança e a « ampliação » da família. Em caso de anomalia fetal, uma ruptura radical se produz.No hospital público, para onde vai a maioria das mulheres, a impossibilidade de interromper a gestação define a atitude dos profissionais: o estudo etnográfico realizado no Rio de Janeiro mostra que os obstetras optam então pela educação das mulheres (na esperança de um ganho progressivo de autonomia, em direção a uma sociedade mais justa). Os pediatras realizam, por sua vez, uma mudança semântica, proporcionando um uso positivo da incerteza médica que muda o contexto do debate, preservando uma abordagem dinâmica sobre a chegada da criança. No setor privado no Brasil, a interrupção da gravidez, possível fora dos quadros jurídicos, é mantida sob o selo do segredo e dá pequeno vislumbre da dinâmica anterior da decisão.A antecipação da deficiência durante o pré-natal dissemina o medo do retardo mental, do sofrimento para a criança, para o casal ou irmãos, mas o discurso varia de acordo com o contexto: a análise comparativa de observações destaca que na França, os médicos utilizam a medicina baseada em evidências para informar o casal e reduzir o risco e a incerteza, tendo em vista uma escolha necessária e o respeito à autonomia das decisões dos casais. No Brasil, no hospital público, a hierarquia de prioridades é diferente: tornar-se mãe, ter um filho vivo vêm em primeiro plano. O risco é apresentado como parte da vida e a dinâmica da incerteza salvaguarda o futuro do filho doente no seio de sua família. Estas abordagens diferenciadas de risco e deficiência nos remetem ainda mais aos recentes achados nas áreas da deficiência, que pouco penetraram no universo do DPN. Impulsionados principalmente pela área dos « disability studies », pesquisas conduzidas pelas próprias pessoas afetadas pela deficiência, esses estudos consideram a deficiência como um processo dinâmico, resultante de uma interação entre um estado de saúde e uma situação social determinada. A tese apresenta como conclusao a necessidade da aproximaçao entre o universo do pré-natal e o da deficiência, por meio de um diálogo inter e transdisciplinar, compartilhando conhecimentos, experiências e práticas.

Page generated in 0.0918 seconds