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Modificação da via aérea superior com uso de CPAP: avaliação por faringometria acústica em apnéicos graves e roncadores simples / Upper airway reconfiguration with CPAP: acoustic pharyngometry evaluation in severe apneics and simple snorers

Cláudia Inês Guerra de Sousa Silva 28 May 2014 (has links)
Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma doença crônica e evolutiva que tem uma alta prevalência e pode acarretar graves repercussões hemodinâmicas, neurológicas e comportamentais. A pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) é altamente eficaz no tratamento da AOS, porém o processo de expansão da faringe por este dispositivo não é totalmente entendido. A faringometria acústica (FA) é um método de mensuração das dimensões da cavidade oral e da faringe, reprodutível e fácil de efetuar, podendo avaliar eficientemente os efeitos do CPAP na faringe e trazer informações sobre sua complacência e sítios de obstrução. Objetivo: avaliar as mudanças induzidas pelo CPAP nas dimensões da faringe e no posicionamento do palato mole em pacientes com AOS e verificar se a deformabilidade da via aérea superior pelo CPAP é maior em apneicos graves do que em roncadores simples. Desenho do estudo: estudo prospectivo. Métodos: 48 pacientes foram submetidos a FA durante o uso do CPAP. 29 pacientes com índice de apneia e hipopneia (IAH) >30 e indicação de uso do CPAP foram inclusos no grupo AOS, e 19 pacientes com IAH <=5 foram inclusos no grupo controle. Os critérios de inclusão foram: idade entre 18 e 65 anos, ambos os sexos, polissonografia (PSG) previamente realizada, e PSG para titulação do CPAP no grupo AOS. Os critérios de exclusão foram: obstrução nasal crônica pré existente, uso de medicamentos psiquiátricos, neurológicos ou miorrelaxantes, insuficiência cardíaca congestiva, índice de massa corpórea >= 35 e cirurgia palatal prévia para AOS. Os gráficos resultantes dos exames de FA foram analisados por 2 examinadores cegos que marcaram os pontos para obtenção da distância da transição orofaríngea da glote. Foram calculados também o comprimento e o volume da faringe pelo programa do aparelho. Foi então feita a análise estatística para comparar as medidas em diferentes pressões intragrupo e intergrupo. Resultados: As medidas dos dois examinadores mostraram correlação. O CPAP não ocasionou nenhum aumento significativo na via aérea faríngea nem mudou o posicionamento do palato em ambos os grupos. No estado basal, os pacientes com AOS têm uma faringe mais longa do que os roncadores simples. Após a aplicação do CPAP, não houve diferença no comprimento e no volume da faringe entre os grupos. Conclusões: Não houve diferenças significantes na posição da transição orofaríngea e da glote entre roncadores e apneicos com a aplicação de CPAP. Não houve expansão significante na via aérea faríngea com a aplicação de CPAP nos roncadores e apneicos. Anatomicamente, os apneicos apresentaram via aérea superior mais longa que os roncadores simples / Rationale: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is an evolutive disease, with a high prevalence, that can cause serious hemodynamic, neurological and behavioral repercussions. Continuous positive airway pressure (CPAP) is highly effective in OSA treatment, however the pharynx expansion by this advice is not fully understood. Acoustic pharyngometry (AP) is a measurement method of oral cavity and pharynx dimensions, and can efficiently evaluate CPAP effects on pharynx, bringing informations about its compliance and sites of obstruction. Objectives/Hypothesis: To verify if the CPAP-induced deformability on the pharynx and soft palate is greater in obstructive sleep apnea (OSA) patients than in simple snorers. Study Design: Prospective study. Methods: 29 patients with severe OSA and 19 simple snorers underwent acoustic pharyngometry measurements while awake in supine position. Measurements were first made without CPAP, and then with a nasal CPAP starting with 4cmH2O and up to 10cmH2O. The oropharyngeal transition and the position of the glottis were marked in the generated curves by two blinded examiners. The marked values were averaged to calculate the oropharyngeal transition and the pharyngeal length and volume under zero, 4 and 10cmH2O of CPAP for each group. Results: CPAP did not produce any significant enlargement in the pharyngeal airway nor changed the soft palate positioning in both groups. At baseline, OSA patients have a longer pharynx than simple snorers. After the application of CPAP, there was no difference in the length and volume of the pharynx between groups. Conclusions: There were no significant differences in the position of oropharyngeal junction and glottis between snorers and apneics with CPAP appliance. There was no significant expansion in pharyngeal airway with CPAP appliance in snorers and apneics. Anatomically, apneics presented a longer superior airway than simple snorers
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Modificação da via aérea superior com uso de CPAP: avaliação por faringometria acústica em apnéicos graves e roncadores simples / Upper airway reconfiguration with CPAP: acoustic pharyngometry evaluation in severe apneics and simple snorers

Silva, Cláudia Inês Guerra de Sousa 28 May 2014 (has links)
Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma doença crônica e evolutiva que tem uma alta prevalência e pode acarretar graves repercussões hemodinâmicas, neurológicas e comportamentais. A pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) é altamente eficaz no tratamento da AOS, porém o processo de expansão da faringe por este dispositivo não é totalmente entendido. A faringometria acústica (FA) é um método de mensuração das dimensões da cavidade oral e da faringe, reprodutível e fácil de efetuar, podendo avaliar eficientemente os efeitos do CPAP na faringe e trazer informações sobre sua complacência e sítios de obstrução. Objetivo: avaliar as mudanças induzidas pelo CPAP nas dimensões da faringe e no posicionamento do palato mole em pacientes com AOS e verificar se a deformabilidade da via aérea superior pelo CPAP é maior em apneicos graves do que em roncadores simples. Desenho do estudo: estudo prospectivo. Métodos: 48 pacientes foram submetidos a FA durante o uso do CPAP. 29 pacientes com índice de apneia e hipopneia (IAH) >30 e indicação de uso do CPAP foram inclusos no grupo AOS, e 19 pacientes com IAH <=5 foram inclusos no grupo controle. Os critérios de inclusão foram: idade entre 18 e 65 anos, ambos os sexos, polissonografia (PSG) previamente realizada, e PSG para titulação do CPAP no grupo AOS. Os critérios de exclusão foram: obstrução nasal crônica pré existente, uso de medicamentos psiquiátricos, neurológicos ou miorrelaxantes, insuficiência cardíaca congestiva, índice de massa corpórea >= 35 e cirurgia palatal prévia para AOS. Os gráficos resultantes dos exames de FA foram analisados por 2 examinadores cegos que marcaram os pontos para obtenção da distância da transição orofaríngea da glote. Foram calculados também o comprimento e o volume da faringe pelo programa do aparelho. Foi então feita a análise estatística para comparar as medidas em diferentes pressões intragrupo e intergrupo. Resultados: As medidas dos dois examinadores mostraram correlação. O CPAP não ocasionou nenhum aumento significativo na via aérea faríngea nem mudou o posicionamento do palato em ambos os grupos. No estado basal, os pacientes com AOS têm uma faringe mais longa do que os roncadores simples. Após a aplicação do CPAP, não houve diferença no comprimento e no volume da faringe entre os grupos. Conclusões: Não houve diferenças significantes na posição da transição orofaríngea e da glote entre roncadores e apneicos com a aplicação de CPAP. Não houve expansão significante na via aérea faríngea com a aplicação de CPAP nos roncadores e apneicos. Anatomicamente, os apneicos apresentaram via aérea superior mais longa que os roncadores simples / Rationale: Obstructive Sleep Apnea (OSA) is an evolutive disease, with a high prevalence, that can cause serious hemodynamic, neurological and behavioral repercussions. Continuous positive airway pressure (CPAP) is highly effective in OSA treatment, however the pharynx expansion by this advice is not fully understood. Acoustic pharyngometry (AP) is a measurement method of oral cavity and pharynx dimensions, and can efficiently evaluate CPAP effects on pharynx, bringing informations about its compliance and sites of obstruction. Objectives/Hypothesis: To verify if the CPAP-induced deformability on the pharynx and soft palate is greater in obstructive sleep apnea (OSA) patients than in simple snorers. Study Design: Prospective study. Methods: 29 patients with severe OSA and 19 simple snorers underwent acoustic pharyngometry measurements while awake in supine position. Measurements were first made without CPAP, and then with a nasal CPAP starting with 4cmH2O and up to 10cmH2O. The oropharyngeal transition and the position of the glottis were marked in the generated curves by two blinded examiners. The marked values were averaged to calculate the oropharyngeal transition and the pharyngeal length and volume under zero, 4 and 10cmH2O of CPAP for each group. Results: CPAP did not produce any significant enlargement in the pharyngeal airway nor changed the soft palate positioning in both groups. At baseline, OSA patients have a longer pharynx than simple snorers. After the application of CPAP, there was no difference in the length and volume of the pharynx between groups. Conclusions: There were no significant differences in the position of oropharyngeal junction and glottis between snorers and apneics with CPAP appliance. There was no significant expansion in pharyngeal airway with CPAP appliance in snorers and apneics. Anatomically, apneics presented a longer superior airway than simple snorers
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Apnéia obstrutiva do sono em pacientes portadores da doença pulmonar obstrutiva crônica: impacto do padrão clínico-funcional / Obstructive sleep apnea in patients with chronic obstructive pulmonary disease: impact of the clinical pattern

Marília Montenegro Cabral 28 February 2005 (has links)
A Apnéia Obstrutiva do Sono (AOS) e a Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) são condições clínicas comuns, particularmente na população de idosos, e portanto é de se esperar que um grande número de pacientes com DPOC apresente AOS. Os pacientes portadores da DPOC podem ser divididos em dois tipos clínicos, A e B. O segundo apresenta características clínicas sugestivas da AOS. A prevalência da AOS entre os portadores da DPOC permanece controversa e existem poucos estudos sistemáticos correlacionando a presença da AOS com o tipo clínico da DPOC. Os objetivos primários do nosso estudo foram: (1) determinar a prevalência da AOS em uma população de DPOC e (2) determinar os preditores de risco desta população para AOS. Identificamos 120 pacientes regularmente matriculados no ambulatório de DPOC da Disciplina de Pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo que preenchiam os critérios para o diagnóstico da DPOC segundo definição da American Thoracic Society. Excluímos os pacientes em programa de oxigenoterapia domiciliar (28 pacientes). Realizamos polissonografia nos 50 primeiros pacientes. Todos foram estudados pelos seguintes métodos: mensuração de dados antropométricos e circunferência do pescoço, escala de sonolência de Epworth, avaliação sobre o ronco, questionário de Berlin, gasometria arterial em ar ambiente e vigília e prova de função pulmonar completa com mensuração da capacidade de difusão do monóxido de carbono (DLco). Os pacientes foram classificados em tipo A (DLco < 50% do valor normal previsto e dispnéia como sintoma predominante), B (DLco > 50% do valor normal previsto e tosse crônica com produção de expectoração como sintoma predominante) e misto. A população estudada se constituiu de 40 homens e 10 mulheres, com idade de 64±9 anos, índice de massa corpórea de 24±5 kg/m2 e VEF1 de 43±15% do valor normal previsto. Dezoito pacientes foram classificados em tipo A, 17 em tipo B e 15 em tipo misto. A AOS (índice de apnéia/hipopnéia > 15 eventos/hora) foi encontrada em 14 pacientes (28%). A prevalência da AOS foi maior na DPOC tipo B (47%) do que na DPOC tipo A (p<0,05). A análise de regressão logística multivariada mostrou que a presença de ronco, a grande circunferência do pescoço e a DPOC tipo B foram todos preditores independentes de risco para AOS. Concluímos que a AOS é freqüente entre portadores da DPOC, particularmente na DPOC tipo B / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) and obstructive sleep apnea (OSA) are common diseases, particularly in elderly patients, and therefore OSA is likely to occur in COPD patients. It was long observed that chronic obstructive pulmonary disease may fall in two distinct clinical pattern: type A (pink puffer) and type B (blue bloater). Type B patients resemble those of patients with OSA. The prevalence of OSA in COPD patients remains controversial and there are few studies that have investigated the presence of OSA according to the clinical characteristics. Our primary aims were: (1) determine the prevalence of OSA in COPD patients and (2) identify predictors for OSA in COPD patients. For this purpose we studied 50 consecutive non-oxygen dependent patients with a diagnosis of COPD as defined by the American Thoracic Society, who were attended at outpatient COPD clinic at a tertiary University Hospital. The patients were then classified as type A, type B and mixed. Type A COPD was defined solely on the basis of by a DLco < 50% of that predicted. Patients with DLco >= 50% were classified as type B only if they had a clear history of chronic cough and sputum production, lasting for at least 3 months per year for 2 years. All patients were studied by full polysomnography. Prior to sleep study, all patients underwent routine pulmonary function testing including measurement of lung volumes and DLco by the single breath technique. The Epworth Sleepiness Scale and Berlin questionnaire were completed. Snoring was considered present if it was loud and frequent. Neck circumference was also determined. There were 40 males (80%), age 64±9 years old, body mass index 24±5 kg/m2, forced expiratory volume in the first second 43±15% of predicted. Eighteen patients were classified as Type A, 17 as Type B and 15 as Mixed. Obstructive sleep apnea (apnea-hypopnea index > 15 events/hour) was observed in 14 (28%) patients. The prevalence of obstructive sleep apnea was significantly higher in Type B patients (47%). Multiple logistic regression analysis showed that presence of snoring, large neck circumference, type B were all independent predictors for OSA. We conclude that OSA is common among COPD patients, particularly among patients with type B pattern
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Avaliação da dificuldade de adaptação de CPAP em pacientes com síndrome da apneia obstrutiva do sono através da endoscopia do sono induzida por drogas (DISE) / Evaluation of difficulty of CPAP adaptation in patients with obstructive sleep apnea syndrome through drug induced sleep endosdoscopy (DISE)

Yui, Mariane Sayuri 26 October 2018 (has links)
Introdução: Apesar de o CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) ser considerado padrão ouro no tratamento da Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), a taxa de adesão ao tratamento é baixa. A endoscopia do sono induzido por drogas (DISE) tem sido aplicada no topodiagnóstico do colapso da via aérea superior no paciente com SAOS, mas seu uso em pacientes com CPAP ainda é muito pouco explorado na literatura. O principal objetivo do presente estudo foi identificar, por meio da DISE, fatores anatômicos relacionados à má adaptação ao CPAP. Casuística e Métodos: Dezenove indivíduos com SAOS (13 mal-adaptados e seis bem-adaptados) foram submetidos à DISE durante a aplicação de um protocolo que envolveu o uso de CPAP com pressão em uso em casa, com máscara nasal e oronasal, ao estudo da pressão mais efetiva, de acordo com os achados da DISE, à realização de manobra de protrusão da mandíbula e associação das terapias (CPAP e manobra de protrusão da mandíbula). Os dados endoscópicos de cada etapa do exame foram classificados de acordo com a Classificação de VOTE (Velum Oropharynx Tongue base Epiglottis), e a soma dos graus obtidos por esta classificação resultou no \"escore VOTE total\". Foram comparados dados num mesmo momento de exame entre pacientes bem e mal-adaptados, e no mesmo grupo entre os diferentes momentos do exame. Resultados: Os dois grupos estudados apresentaram \"escore VOTE\" semelhante em cada um dos sítios analisados, assim como no escore \"VOTE total\". À manobra de protrusão de mandíbula, os indivíduos mal-adaptados apresentaram significativo pior \"escore VOTE\" em base da língua (mediana 4 para o grupo mal-adaptado e 2 para o grupo bem-adaptado; p<0,05); já durante o uso de CPAP na pressão em uso em casa, o \"escore VOTE\" foi pior em epiglote (mediana 1 no grupo mal-adaptado e zero no grupo bem-adaptado; p=0,02). O uso de máscara nasal foi capaz de promover melhora do \"escore \"VOTE total\" em relação ao exame sem efeito terapêutico (mediana 4,5 na condição basal e 2 com máscara nasal; p=0,003), efeito não observado quando o paciente foi submetido ao exame com a mesma pressão, mas com máscara oronasal. As pressões obtidas em polissonografia sugeridas pela DISE não revelaram diferença estatística em comparação às pressões sugeridas na polissonografia de titulação (p=0,19 no grupo mal-adaptado; p=0,17 no grupo bemadaptado), mas foram significativamente mais eficientes para melhora no escore \"VOTE total\" do que as pressões de CPAP em uso pelos pacientes (medianas de 2 e 3, respectivamente, p<0,05). A associação do CPAP à manobra de protrusão da mandíbula promoveu redução ainda mais importante do \"VOTE total\" em relação ao CPAP na pressão em uso em casa (mediana 3 versus 1, p<0,01). Conclusão: A persistência de colapso da epiglote durante o uso de CPAP pode ser uma das causas de má-adaptação. A DISE pode ser aplicada na avaliação do paciente com dificuldade de adaptação ao CPAP, assim como na avaliação do efeito de diversas modalidades terapêuticas clínicas, auxiliando na escolha da melhor delas. / Introduction: Although CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) is considered the gold standard in the treatment of Obstructive Sleep Apnea (OSA), the rate of treatment adherence is very low. Drug Induced Sleep Endoscopy (DISE) has been used to evaluate collapse sites in upper airways on OSA patients, but its use in patients during CPAP therapy has been poorly explored in literature. In this study, we aimed to identify, through DISE, anatomical characteristics related to poor adherence to CPAP. Casuistic and Methods: Nineteen volunteers diagnosed with OSA underwent DISE (being 13 with poor and 6 with good adherence to CPAP). We analyzed the upper airway under the following conditions: during CPAP therapy, with pressure previously used, during the use of both nasal and oronasal masks, with the pressure titrated by CPAP, the chin lift maneuver, and the association of both CPAP and chin lift maneuver. The endoscopic findings were scored using VOTE, and the sum of VOTE in each site was considered as \"total VOTE\". The data obtained in each moment of the study were compared between patients with good and bad adherence to CPAP. Also, a comparison was performed between the different moments of the exam. Results: The \"total VOTE\" score was similar between the two groups in each site analyzed, as for \"total VOTE\" score. During chin lift maneuver, the patients with poor adherence had a worse \"VOTE score\" at the tongue base (median 4 for the group with poor adherence and 2 for the good adherence, p<0.05); during CPAP therapy, with the previously determined and used pressure, \"VOTE score\" was worse at epiglottis (median 1 for the group with poor adherence and 0 for the group with good adherence, p=0.02). The nasal mask promoted a significantly improved \"Total VOTE\" score in comparison with the baseline condition (median 4.5 for the baseline condition and 2 with the nasal mask, p=0.003), and such an effect was not observed when the same pressure was applied through an oronasal mask. The pressure suggested by DISE did not present statistical difference from that suggested by CPAP titration polysomnogram (p=0.19 for the group with poor adherence and p=0.17 for the group with good adherence), but they were significantly more effective to improve \"total VOTE\" score than previously used pressure (medians respectively 2 and 3, p<0.05). The association between chin lift maneuver and CPAP promoted a \"total VOTE score\" reduction when compared to previously used pressure (median 3 versus 1, p < 0.01). Conclusion: The persistence of epiglottis collapse under the use of CPAP might contribute to a poor adherence to CPAP. DISE may be useful in the investigation of factors leading to non-adherence to CPAP, as well as in the evaluation of the different clinical modalities. This exam could even be important in choosing the best therapy for each patient.
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Influência do tratamento periodontal sobre os marcadores de risco em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica / Influence of periodontal treatment on risk markers in patients with peripheral arterial disease

\'Acqua, Yasmin Simoes Dal 29 May 2018 (has links)
Estudos sugerem que a periodontite possa ser um fator de risco para o início, desenvolvimento e desfecho da aterosclerose, por meio de mecanismos bacterianos e imunoinflamatórios. Objetivo: Avaliar a influência do tratamento periodontal (TP) em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP) e periodontite, correlacionando o perfil inflamatório apresentado por esses pacientes após o TP. Materiais e Métodos: Parâmetros clínicos periodontais (índice de placa IP, índice gengival IG, profundidade de sondagem PS, nível clínico de inserção NCI), e os marcadores imunológicos IL-1&beta;, TNF, IL-6, IL-17, IFN-&gamma;, MMP-8, V-CAM-1 e E-selectina foram analisados em fluido crevicular gengival (FCG) e soro desses pacientes (DAOP/DP) (n=25) após TP completo. As amostras de FCG foram coletadas em 3 tempos: no baseline, 45 e 90 dias após o tratamento e de soro nos tempos: baseline e 90 dias. Após reavaliação do tratamento periodontal não cirúrgico, aos 45 dias, foi realizado a o tratamento cirúrgico nos pacientes que apresentaram bolsas residuais 5 mm. Os parâmetros hematológicos de glicemia em jejum, hemoglobina glicada, triglicérides, colesterol total e frações em sangue periférico foram obtidos no baseline e aos 90 dias. Um grupo com DAOP, mas sem doença periodontal (DAOP) (n=15) foi conduzido, em paralelo, para verificação do padrão de melhora. Resultados: Não foram encontradas reduções significativas no perfil lipídico, glicêmico e inflamatório após o TP nos períodos analisados (p > 0.05). No entanto, observou-se correlação moderada positiva aos 45 dias, do NCI em relação aos níveis de 1L&eta; (r=0,532; p=0,0157) e aos 90 dias, entre o NCI e IL-17 (r=0,501; p=0,0243), ambas no FCG. No soro também foi observada correlação positiva moderada entre a redução do NCI e diminuição da MMP-8 (r=0,621; p=0,0035) aos 90 dias. Conclusão: O TP repercutiu na redução local das citocinas inflamatórias relacionadas à doença periodontal e na redução sistêmica da MMP-8, que é um mediador importante no processo de ruptura das placas ateroscleróticas / Several studies suggest that periodontitis may be a risk factor for the onset and development of atherosclerosis, through bacterial and immunological mechanisms. Objective: To evaluate the influence of periodontal treatment (PT) in patients with peripheral arterial disease (PAD) and periodontitis and to correlate the inflammatory profile presented by these patients after PT. Materials and Methods: Periodontal clinical parameters (plaque index - PI, gingival index - GI, probing depth - PD, clinical attachment level - CAL) and immunological parameters IL-1&beta;, TNF, IL-6, IL-17 , IFN-&gamma;, MMP-8, V-CAM-1 and E-selectin were analyzed in gingival crevicular fluid (GCF) and serum of these patients (PAD /PD) (n = 25) after complete PT. The GCF samples were collected in 3 times: baseline, 45 and 90 days after treatment and serum at baseline and 90 days. After reassessment of the non-surgical periodontal treatment, at 45 days, the surgical treatment was performed in patients with residual pockets 5 mm. Hematologic parameters of fasting glycemia, glycated hemoglobin, triglycerides, total cholesterol, LDL cholesterol and HDL in peripheral blood were obtained at the baseline and 90 days. A group with PAD, but without periodontal disease (PAD) (n = 15) was conducted in parallel to verify the improvement pattern. Results: There were no significant reductions in the lipid, glycemic and inflammatory profile after PT in the analyzed periods (p> 0.05). However, a moderate positive correlation was observed at 45 days for CAL in relation to the GCF levels of 1L-1 (r = 0.532, p = 0.0157) and between the CAL at 90 days of IL-17 (r = 0.501, p = 0.0243). Moderate positive correlation was also observed in the serum between the reduction of CAL and decrease of MMP-8 (r = 0.621; p = 0.0035) at 90 days. Conclusion: PT has repercussions on the local reduction of inflammatory cytokines related to periodontal disease and on the systemic reduction of MMP-8, which is an important mediator in the process of atherosclerotic plaque rupture
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Prevalência e importância cardiovascular dos distúrbios respiratórios do sono na miocardiopatia hipertrófica / Prevalence and cardiovascular importance of sleep disordered breathing in patients with hypertrophic cardiomyopathy

Pedrosa, Rodrigo Pinto 25 October 2010 (has links)
Introdução: A miocardiopatia hipertrófica é a mais frequente doença cardiovascular de origem genética e está associada a arritmias e morte cardiovascular. O aumento do átrio esquerdo e a fibrilação atrial são considerados marcadores de morte por insuficiência cardíaca em pacientes com miocardiopatia hipertrófica. A apneia obstrutiva do sono é o distúrbio respiratório do sono mais comum, caracterizando-se por episódios recorrentes de colapso parcial ou total das vias aéreas superiores durante o sono. A apneia obstrutiva do sono é muito prevalente entre as populações com doença cardiovascular, como hipertensão arterial e insuficiência cardíaca, e está associada a remodelamento cardíaco e arritmias. Objetivos: O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos distúrbios respiratórios do sono em pacientes com miocardiopatia hipertrófica e avaliar a associação da apneia obstrutiva do sono com o remodelamento cardíaco (ventricular e atrial) e fibrilação atrial em pacientes com miocardiopatia hipertrófica. Métodos: Foram estudados pacientes consecutivos estáveis clinicamente, com um diagnóstico confirmado de miocardiopatia hipertrófica acompanhados no Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, questionário de sonolência, bioquímica sanguínea, ecocardiograma e monitorização respiratória noturna com poligrafia portátil. Foi utilizado um valor de corte de 15 e 30 apneias e hipopneias por hora de registro para o diagnóstico de apneia obstrutiva do sono e apneia obstrutiva do sono grave, respectivamente. Resultados: Foram avaliados 80 pacientes consecutivos com miocardiopatia hipertrófica. Apneia obstrutiva do sono foi diagnosticada em 32 pacientes (40%). Apneia obstrutiva do sono grave esteve presente em 17 pacientes (21%). Pacientes com apneia obstrutiva do sono foram significativamente mais velhos (56 [41-64] vs. 39 [30-53] anos, p < 0,001), apresentaram maior índice de massa corporal (28,2 ± 3,5 vs. 25,2 ± 5,2 Kg/m2, p < 0,01), maior dimensão do átrio esquerdo (45 [42-53] vs. 41 [39-47] mm, p = 0.01) e maior diâmetro da aorta (34 [30-37] vs. 29 [28-32] mm, p < 0,001) em comparação com pacientes sem apneia obstrutiva do sono. Dois modelos de regressão linear múltipla para identificar os fatores associados ao aumento do átrio esquerdo e da aorta ascendente mostraram que o índice de apneia e hipopneia foi a única variável associada ao aumento atrial (p = 0,05) e da aorta (p = 0,01), respectivamente. A fibrilação atrial permanente esteve presente em 31% vs. 6% dos pacientes com e sem apneia obstrutiva do sono, respectivamente (p < 0,01). A apneia obstrutiva do sono (p = 0,03) e o diâmetro do átrio esquerdo (p = 0,03) foram os únicos fatores independentemente associados à fibrilação atrial em um modelo multivariado. Conclusão: A apneia obstrutiva do sono é muito prevalente em pacientes com miocardiopatia hipertrófica e está associada com aumento do átrio esquerdo e da aorta ascendente. A apneia obstrutiva do sono está independentemente associada à fibrilação atrial, um fator de risco para óbito cardiovascular nesta população / Background: Hypertrophic cardiomyopathy is the most common genetic cardiovascular disease and is associated with arrhythmias and cardiovascular death. Left atrial enlargement and atrial fibrillation are considered markers for death due to heart failure in patients with hypertrophic cardiomyopathy. Obstructive sleep apnea is the most common sleep disordered breathing and is characterized by recurrent episodes of partial or complete collapse of the upper airway during sleep. Obstructive sleep apnea is extremely prevalent among populations with cardiovascular disease, such as systemic hypertension and heart failure and is independently associated with heart remodelling and arrhythmias. Objectives: The aim of this study was to determine the prevalence of sleep disordered breathing in consecutive patients with hypertrophic cardiomyopathy and evaluate the association of obstructive sleep apnea with heart remodelling (ventricular and atrial) and with atrial fibrillation in patients with hypertrophic cardiomyopathy. Methods: We studied consecutive clinically stable patients with a confirmed diagnosis of hypertrophic cardiomyopathy followed in the Heart Institute Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, by clinical evaluation, sleep questionnaire, biochemical blood analysis, echocardiography and sleep study (overnight portable respiratory monitoring). We used a cut-off value of 15 and 30 apneas and hypopneas per hour of recording in the sleep study for the diagnosis of obstructive sleep apnea and severe obstructive sleep apnea, respectively. Results: We evaluated 80 consecutive patients with hypertrophic cardiomyopathy. Obstructive sleep apnea was present in 32 patients (40%). Severe obstructive sleep apnea was present in 17 patients (21%). Patients with obstructive sleep apnea were significantly older (56 [41-64] vs. 39 [30-53] years, p < 0.001), presented higher body mass index (28.2 ± 3.5 vs. 25.2 ± 5.2 Kg/m2, p < 0.01), increased left atrial diameter (45 [42-53] vs. 41 [39-47] mm, p = 0.01) and aorta diameter (34 [30-37] vs. 29 [28-32] mm, p < 0.001) compared with patients without obstructive sleep apnea. Two models of stepwise multiple linear regression to identify variables associated with left atrial and ascending aorta enlargement showed that apnea-hypopnea index was the only variable associated with left atrial enlargement (p = 0.05) and aorta diameter (p = 0.01), respectively. Permanent atrial fibrillation was present in 31% vs. 6% in patients with and without obstructive sleep apnea, respectively (p < 0.01). Obstructive sleep apnea (p = 0.03) and left atrial diameter (p = 0.03) were the only factors independently associated with atrial fibrillation in a multivariate model. Conclusions: Obstructive sleep apnea is highly prevalent in patients with hypertrophic cardiomyopathy and it is associated with left atrial and ascending aorta enlargement. Obstructive sleep apnea is independently associated with atrial fibrillation, a risk factor for cardiovascular death in this population
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Estudos metabolômicos na apneia obstrutiva do sono / Metabolomic profile of obstructive sleep apnea

Lebkuchen, Adriana 14 December 2017 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum, embora subdiagnosticada na prática clínica, que está associada de forma independente com um aumento na morbimortalidade cardiovascular. Evidências recentes sugerem que o aumento do risco cardiovascular atribuído à AOS pode ser parcialmente explicado pela desregulação metabólica. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil metabólico detalhado destes pacientes e se estes metabólitos podem servir como potenciais biomarcadores para a AOS. Objetivos: O objetivo primário do estudo foi avaliar o perfil metabólico de pacientes com AOS por meio de diferentes estratégias metabolômicas. Como objetivo secundário, avaliamos se o painel de metabólitos selecionados poderia agregar valor diagnóstico ao uso de questionários tradicionalmente empregados para a triagem da AOS. Métodos: Participantes do sexo masculino sem doença cardiovascular prévia ou uso de medicamentos foram submetidos à polissonografia noturna e divididos em 2 grupos pareados por idade e índice de massa corpórea (IMC): sem AOS (índice de apneia e hipopneia [IAH] < 15 eventos/h) e com AOS (IAH >= 15 eventos/h). Além da avaliação clínica, foi aplicado dois questionários para triagem da AOS usados na prática clínica (questionário Berlim e o escore NoSAS). A quantificação de aminoácidos (AA) no plasma foi realizada por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas sequencial (LC-MS²) previamente desenvolvido e validado no Grupo Fleury. Para as análises metabolômicas e lipidômicas foram utilizados cromatografia gasosa acoplado a espectrometria de massas (GC-MS) e cromatografia líquida (LC) off-line com detecção por ionização/dessorção a laser auxiliada por matriz (MALDI-MS), respectivamente. Para avaliação dos marcadores que estariam associados à AOS foram utilizados teste t de student (p < 0,05) e VIP score > 2 (predição de variável de importância). A sensibilidade e especificidade foram avaliadas por meio da curva receiver operating characteristic (ROC) e modelos de regressão logística em associação com o melhor questionário de triagem para a AOS. Resultados: 53 participantes foram estudados (16 sem AOS e 37 com AOS). Como proposto, a idade média (36 ± 6 vs. 39 ± 7 anos) e o IMC (30,3 ± 3,5 vs. 30,6 ± 3,4 kg/m2) foram semelhantes entres os grupos sem e com AOS, respectivamente. A quantificação dos AA permitiu observar uma diferença significante nos níveis de ácido glutâmico, que foram maiores nos pacientes com AOS (83,5 ± 22,5 ?M) quando comparados ao grupo sem AOS (66,7 ± 24,5 uM), p=0,023. A avaliação do perfil metabolômico resultou em 28 analitos significantes. Seis desses analitos foram provenientes da análise por GC-MS: pacientes com AOS apresentaram maiores níveis de 6-deoxi-D-glicose; 2,6-difenil-1,7-diidrodipirrolo [2,3-b:3\',2\'-e] piridina, ácido 9 (Z)-hexadecenóico e ácido araquidônico e menores níveis de 5,5\'-bifitalato e glutamina quando comparados ao grupo sem AOS (p < 0,05). A análise lipidômica (LC off-line e MALDI-MS) resultou em 22 lipídios significantes subdivididos nas seguintes classes: ceramidas (Cer), fosfatidiletanolamina (PE), lisofosfatidilcolina (LPC), e esfingomielina (SM) com níveis mais elevados em pacientes com AOS em comparação ao grupo sem AOS (p < 0,05). Diacilglicerol (DAG), fosfatidilcolina (PC) e ácido fosfatídico (PA) tiveram níveis significativamente diminuídos nos pacientes com AOS em comparação aos sem AOS. Em relação ao objetivo secundário, o questionário com melhor desempenho para triar a AOS foi o escore NoSAS com uma área sob a curva (AUC) de 0,724. A combinação dos 4 metabólitos (ácido glutâmico, glutamina, 6-deoxi-D-glicose e ácido araquidônico) ou dos 3 lipídios (LPE 35:1, SM d18:1/12:0 e LPC 27:1) selecionados pelo modelo de regressão logística ao escore NoSAS positivo resultou em uma AUC de 0,917 e 0,951, respectivamente, para a detecção da AOS. Conclusão: A aplicação da metabolômica permitiu a identificação de potenciais biomarcadores precoces para a AOS em homens jovens. Estes achados não são explicados por fatores de confusão como a idade, IMC e composição corporal. Este estudo confirma o achado de que os questionários habitualmente usados para a triagem da AOS não apresentam um bom desempenho. A combinação dos metabólitos selecionados aumentou a sensibilidade e especificidade para detecção da AOS em relação ao questionário isolado. Neste contexto, novos estudos são necessários para avaliar se estes biomarcadores poderão ser úteis para a predição do risco cardiovascular e melhora do diagnóstico da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common clinical condition, although frequently underdiagnosed in clinical practice. OSA is independently associated with an increased risk of cardiovascular morbidity and mortality. Recent evidence suggests that the cardiovascular risk attributed to OSA may be partially explained by metabolic dysregulation. However, little is known about the detailed metabolic profile of these patients and whether these metabolites may serve as potential biomarkers for OSA. Objectives: The primary objective of the study was to evaluate the metabolic profile of OSA patients through different metabolomics strategies. As a secondary objective, we evaluated whether the panel of selected metabolites could improve diagnostic value to the use of questionnaires traditionally used for OSA screening. Methods: Male participants with no previous cardiovascular diseases and under no medications were submitted to a nocturnal polysomnography and divided into 2 groups matched by age and body mass index (BMI): no OSA (apnea and hypopnea index [AHI] < 15 events/h) an OSA (AHI >= 15 events/h). In addition to the clinical evaluation, was applied two questionnaires to screening OSA in the clinical practice (Berlin questionnaire and the NoSAS score). The quantification of amino acids (AA) in plasma was performed by liquid chromatography coupled to sequential mass spectrometry (LC-MS/MS) previously developed and validated in the Fleury Group. To the metabolomics and lipidomics analysis, we used gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS) and off-line liquid chromatography (LC) with matrix-assisted laser ionization/desorption detection (MALDI-MS), respectively. Student\'s t test (p < 0.05) and VIP score >2 (significance variable prediction) were used to evaluate the markers associated with OSA. Sensitivity and specificity were evaluated using the receiver operating characteristic (ROC) curve and logistic regression models in association with the best screening questionnaire for OSA. Results: 53 participants were studied (16 with no OSA and 37 with OSA). As proposed, mean age (36 ± 6 vs. 39 ± 7 years) and BMI (30.3 ± 3.5 vs. 30.6 ± 3.4 kg/m2) were similar between the groups without and with OSA, respectively. The quantification of AA showed a significant difference in the glutamic acid levels, which were higher in patients with OSA (83.5 ± 22.5 ?M) when compared to the group with no OSA (66.7 ± 24.5 ?M), p=0.023. Metabolomics profile analysis resulted in 28 significant analytes. Six of these analytes came from GC-MS analysis: patients with OSA had higher levels of 6-deoxy-D-glucose, 2,6-diphenyl-1,7-dihydrodipyrrolo [2,3-b:3\',2\'-e] pyridine, 9-hexadecenoic acid (Z) and arachidonic acid and lower levels of 5,5\'-biphthalide and glutamine when compared to the no OSA group (p < 0.05). The lipidomics analysis (LC off-line and MALDI-MS) resulted in 22 significant lipids subdivided into the following classes: glycerophosphoethanolamine (PE), lysophosphosphatidylcholine (LPC), and sphingomyelin (SM) with higher levels in patients with OSA when compared to the no OSA group (p < 0.05). Diaglycerol (DAG), glycerophosphocholine (PC) and phosphatidic acid (PA) had significantly decreased levels in patients with OSA compared to those with no OSA. Regarding to the secondary endpoint, the best performing questionnaire for screening OSA was the NoSAS score with an area under the curve (AUC) of 0.724. The combination of the 4 metabolites (glutamic acid, glutamine, 6-deoxy-D-glucose and arachidonic acid) or the 3 lipids (LPE 35:1, SM d18:1/12:0 and LPC 27:1) previously selected by logistic regression model to the NoSAS positive score resulted in an AUC of 0.917 and 0.951, respectively, for the OSA detection. Conclusion: The application of metabolomics strategies allowed the identification of potential early biomarkers for OSA in young male subjects. These findings are not explained by confounding factors such as age, BMI and body composition. This study confirms previous findings that the questionnaires commonly used for screening OSA do not have a good performance. The combination of the selected metabolites increased the sensitivity and specificity to OSA detection in relation to the use of sleep questionnaire only. In this context, further studies are necessary to assess whether these biomarkers may be useful for predicting cardiovascular risk and improving the OSA diagnosis
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Características funcionais da musculatura orofacial em crianças com e sem apneia obstrutiva do sono / Functional characteristics of orofacial muscles in children with and without obstructive sleep apnea

Dias, Franciele Voltarelli da Silva 10 June 2016 (has links)
A respiração oral crônica e os distúrbios respiratórios do sono em crianças têm como principal fator etiológico a hipertrofia das tonsilas palatinas e faríngea. Embora vários estudos tenham analisado as consequências miofuncionais orofaciais da respiração crônica, crianças com apneia obstrutiva do sono (AOS) e com ronco primário (RP) não foram especificamente focalizadas. Devido à crescente recomendação de terapia miofuncional orofacial (TMO) como parte do tratamento de AOS, a determinação de características da musculatura e funções orofaciais de crianças deveria ser o primeiro passo, para o adequado plano de tratamento. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a condição miofuncional orofacial e as características funcionais da musculatura dos lábios, da língua, elevadora e abaixadora da mandíbula de crianças com RP e AOS, bem como compará-las. Participaram 39 crianças com faixa etária entre 7 a 10 anos (8 ± 1,2 anos) sendo divididas em dois grupos, RP com 12 crianças (8 meninos e 4 meninas) e AOS com 27 (11 meninos e 16 meninas). Todas foram submetidas à avaliação otorrinolaringológica, polissonográfica e miofuncional orofacial. As características orofaciais foram determinadas por meio de um protocolo validado de avaliação miofuncional orofacial com escores (AMIOFE), eletromiografia de superfície dos músculos temporais anteriores, masseteres e supra-hioideos e as medidas de máxima força de lábios e de língua por meio do Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). Na comparação das medianas foram aplicados os testes de Mann-Whitney (não paramétricos) e das médias, o teste t-Student (paramétrico), de acordo com a distribuição dos dados. O nível de significância foi estabelecido em 5% (P < 0,05). Ambos os grupos apresentaram alterações funcionais orofaciais, contudo o grupo AOS apresentou piores condições miofuncionais orofaciais nas funções de respiração e de deglutição (P < 0,05), desequilíbrio na coordenação dos músculos mastigatórios, com maior assimetria entre os lados direito e esquerdo (AS absoluto) (P = 0,039) e predomínio dos potenciais normalizados dos temporais sobre os masseteres (ATIV) (P = 0,022). Também, as crianças com AOS apresentaram menor capacidade para produzir atividade muscular e mantê-la durante a deglutição espontânea de saliva, com alterações na amplitude máxima (P = 0,041), no tempo do ato de deglutição (P = 0,005) e na integral (amplitude x tempo) (P = 0,001) dos músculos supra-hioideos, comparado ao grupo RP. Não houve diferença significante entre os grupos para a pressão (força) de lábios e de língua (P > 0,05). Em conclusão, as crianças com AOS apresentaram maiores prejuízos nas funções orofaciais e menor coordenação que crianças com ronco primário. Os achados poderão contribuir para a definição de metas e estratégias terapêuticas para crianças com AOS. / Chronic mouth breathing and sleep breathing desorder is mostly caused by adenotonsillar hypertrophy. Although several studies have examined the orofacial myofunctional consequences of chronic mouth breathing, children with OSA have not been specifically targeted. Due to the crescent recommendation of orofacial myofunctional therapy (OMT) as part of the treatment of OSA, the determination of muscle characteristics and orofacial functions of children should be the first step to propose a treatment plan. Therefore, the aim of this study was to investigate the orofacial myofunctional condition and functional characteristics of the muscles of the lips, tongue, elevator and depressor from the jaw of children with primary snoring (PS) and OSA. Participated 39 children aged between 7 to 10 years (8 ± 1.2 years) were divided into two groups, RP with 12 children (8 boys and 4 girls) and OSA with 27 (11 boys and 16 girls). All participants underwent otorhinolaryngologist, polysomnography and orofacial myofunctional examination. Orofacial characteristics were determined by a validated protocol of orofacial myofunctional evaluation with scores (OMES), surface electromyography of the anterior temporalis, masseter and suprahyoid muscles and measurements of maximal lip and tongue strength through Iowa Oral Performance Instrument (IOPI). Median were compared by the Mann-Whitney test (nonparametric) and the means by the Student\'s t-test (parametric), according to data distribution. The level of significance was set at 5% (P <0.05). Both groups PS and OSA showed orofacial functional changes, but the OSA group had worse myofunctional orofacial conditions in breathing and swallowing function (P <0.05), unbalance in the coordination of masticatory muscles with greater asymmetry between the right and left sides (absolute AS) (P = 0.039) and prevalence of temporalis muscles over masseter (ATIV) (P = 0.022), compared to the PS group. Children of the OSA showed had lesser ability to produce suprahyoid muscles activity and to keep during spontaneous swallowing of saliva, with changes in the maximum amplitude (P = 0.041), in the swallowing time (P = 0.005) and integral (amplitude x time) (P = 0.001). compared to the PS group. There were no significant differences between groups in lip or tongue pressure (P > 0.05). In conclusion, children with OSA showed relevant impaired orofacial functions and less coordination than children with PS. The findings may help to define goals and treatment strategies for children with OSA.
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Análise da via respiratória preferencial na vigília e durante o sono em indivíduos saudáveis e com apneia obstrutiva do sono / Analysis of the preferential breathing route during wakefulness and during sleep in healthy individual and with obstructive sleep apnea

Nascimento, Juliana Araújo 01 December 2017 (has links)
Introdução: A respiração oronasal pode impactar adversamente em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) pelo aumento da colapsabilidade da via aérea piorando as apneias ou por influenciar os desfechos de tratamento com a pressão positiva continua de vias aéreas (CPAP). Embora os autorrelatos de respiração oronasal sejam comumente utilizados como uma evidência para prescrição da CPAP oronasal, a associação entre o autorrelato e a mensuração objetiva da via preferencial de respiração ainda é desconhecida. Nós hipotetizamos que a respiração oronasal objetivamente mensurada seja mais comum em pacientes com AOS do que em controles, mas que não esteja associada com o autorrelato de respiração oronasal. Os objetivos do presente estudo foram, portanto, determinar: (1) a via preferencial de respiração em controles e pacientes com AOS na vigília e no sono, (2) a concordância entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e a via preferencial de respiração autorrelatada, e (3) a associação entre a via preferencial de respiração mensurada objetivamente e os sintomas nasais e fatores em pacientes com AOS. Casuística e Método: Foram incluídos 26 indivíduos não tabagistas recrutados na FMUSP (funcionários) e no Ambulatório de Sono do InCor-HCFMUSP (indivíduos com suspeita de AOS). Para o diagnóstico de AOS os indivíduos foram submetidos a uma polissonografia (PSG). A AOS foi definida como índice de apneia-hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora e determinou a alocação dos indivíduos em dois grupos: grupo controle [idade: 40±10 anos, 4 (44%) homens, índice de massa corpórea (IMC): 25±5 kg/m2, IAH: 5±4 eventos/hora] e grupo AOS (idade: 52±14 anos, 10 (59%) homens, IMC: 31±5 kg/m2, IAH: 56 ± 21 eventos/hora). Para avaliar a via preferencial de respiração (nasal ou oronasal) os indivíduos foram submetidos a uma segunda PSG com uso de uma máscara com 2 compartimentos selados (nasal e oral) e conectados a pneumotacógrafos independentes. A via de respiração preferencial foi determinada durante a vígilia que antecedeu o início de sono e durante o sono. Avaliamos dados clínicos e de função pulmonar. Os indivíduos responderam a questionários sobre a percepção da sua via preferencial de respiração, os sintomas nasais (SNOT-20), a sonolência diurna excessiva (Epworth) e a qualidade do sono (Pittsburgh). Resultados: O grupo controle e AOS foram similares no sexo, co-morbidades e uso de medicamentos. Pacientes com AOS eram mais velhos, tinham maior IMC, pressão arterial sistêmica e circunferência do pescoço. A via preferencial de respiração foi similar na vigília e sono. Observamos que os respiradores oronasais foram mais frequentes nos pacientes com AOS se comparados aos controles (65-71% e 0-22%, respectivamente, p < 0,001). Os controles e pacientes com AOS autorrelataram respiração oronasal em 22% e 59% dos casos, respectivamente (p = 0,110). Entretanto, encontramos pobre concordância entre o autorrelato da via de respiração e a via de respiração identificada no grupo controle (Kappa = 0,36) e nenhum concordância nos pacientes com AOS (Kappa = -0,02). Não houve associação entre os sintomas nasais e a respiração oronasal quando considerados todos os indivíduos do estudo (p = ,267). A respiração oronasal foi associada ao aumento do IAH (r = 0,409 e p = 0,038), aumento da idade (r = 0,597 e p = 0,001) e aumento da circunferência do pescoço (r = 0,464 e p = 0,017). Além disso, mudanças na via de respiração após apneias obstrutivas foram incomuns. Conclusões: Em contraste com os controles, os pacientes com AOS sãos frequentemente respiradores oronasais. Contudo, a auto-percepção da via de respiração e de sintomas nasais não prediz medidas objetivas da via preferencial de respiração. Além disso, a respiração oronasal é associada à gravidade da AOS, ao aumento da idade e da circunferência do pescoço / Background: Oronasal breathing may adversely impact obstructive sleep apnea (OSA) patients either by increasing upper airway collapsibility or by influencing CPAP treatment outcomes. Although self-reported oronasal breathing is commonly used as evidence for oronasal CPAP prescription, the association between self-reported and objectively measured preferential breathing route is unknown. We hypothesized that objectively measured oronasal breathing is more common in OSA patients than in controls but is not associated with self-reported breathing route. The aims of this study were, therefore, to determine (1) the preferential breathing route in controls and OSA patients, (2) the agreements between objective analysis of breathing route and self-reports, and (3) the associations between preferential breathing route objectively measure and nasal symptoms and factors in OSA patients. Methods: We included 26 non-smokers enrolled at FMUSP (employees) and Sleep Laboratory at InCor-HCFMUSP (individuals with suspected AOS). For the diagnosis of OSA, the subjects were submitted a full polysomnography (PSG). OSA was defined as apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour and determined the allocation of individuals in two groups: Control group [age: 40 ± 10 years, 4 (44%) men, body mass index (BMI): 25±5 kg/m2, AHI: 5 ± 4 events / hour] and OSA group (age: 52 ± 14 years, 10 (59%) men, BMI: 31±5 kg/m2, mean AHI: 56 ± 21 events / hour). To evaluate the preferential breathing route (nasal or oronasal) the subjects underwent a second overnight PSG with oronasal mask with 2 sealed compartments attached to independent pneumotacographs. The preferential breathing route was determined during wakefulness before sleep and during sleep. We evaluated clinical data and lung function. Subjects answered questionnaires about perceived preferential breathing route, nasal symptoms questionnaires (SNOT-20), excessive daytime sleepiness (Epworth) and sleep quality (Pittsburgh). Results: Controls and OSA patients were similar in sex, co-morbidities and use of medications. OSA patients were older, had higher BMI and blood pressure as larger neck circumference. Breathing pattern awake and asleep was similar. Compare to controls, oronasal breathers was more frequent in OSA patients (0-22% and 65-71%, respectively, p < 0.001). Controls and OSA patients self-reported oronasal breathing in 22% and 59% of cases, respectively (p = 0.110). There were poor agreements between self-reports and objective analysis in controls (Kappa = 0.36) and no agreement in OSA patients (Kappa = -0.02). No associations were found between nasal symptoms and oronasal breathing when all subjects were considered (p = 0.267). Oronasal breathing was associated with OSA severity (r = 0.409 and p = 0.038), increasing age (r = 0.597 and p = 0.001) and higher neck circumference (r = 0.464 and p = 0.017). Additionally, the changes of breathing route were uncommon during obstructive apneas. Conclusions: In contrast to controls, OSA patients are preferentially oronasal breathers. However, self-perception does not predict objectively measured preferential breathing route. Oronasal breathing is associated with OSA severity, increasing age and higher neck circumference
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Achados clínicos e da análise videofluoroscópica da deglutição em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Clinical and videofluoroscopic evaluation of swallowing in patients with chronic obstructive pulmonary disease

Chaves, Rosane de Deus 15 April 2014 (has links)
Indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) apresentam sintomas de disfagia, indicando a existência de alteração da deglutição nessa população. O objetivo da presente tese foi identificar as características da deglutição nos pacientes com DPOC. A deglutição foi avaliada por meio do exame videofluoroscopia da deglutição. Foi utilizado um protocolo para análise dos seguintes parâmetros: tempo de trânsito faríngeo, duração do contato da base de língua com a parede posterior da faringe, resíduo em valécula e penetração/aspiração. Os resultados foram analisados através de dois estudos. No primeiro estudo foi verificada a reprodutibilidade do protocolo para análise da videofluoroscopia da deglutição em uma população de adultos saudáveis. Foram avaliados 20 indivíduos saudáveis, de ambos os gêneros, com idades entre 50 e 65 anos. O protocolo consistiu na avaliação da deglutição de 10ml de consistência líquida. A análise estatística envolveu a avaliação da reprodutibilidade do método de análise entre juízes e a análise dos dados quantitativos, levando-se em consideração os gêneros. Em relação à análise das respostas dos juízes, foi observada significância estatística, com alta e boa reprodutibilidade para todas as comparações realizadas. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes para o tempo de trânsito faríngeo; para a duração do contato da base de língua na parede posterior da faringe; e para a porcentagem de resíduo na valécula. Não houve penetração/aspiração para nenhuma das consistências testadas. Concluindo, os resultados indicaram que o protocolo para análise da videofluoroscopia da deglutição é reprodutível. Os parâmetros de deglutição avaliados não se diferenciaram entre os gêneros. O resíduo na valécula mostrou-se presente em 40% da amostra, sugerindo que este parâmetro, isoladamente, não é indicativo de alteração para essa faixa etária. No segundo estudo foram avaliados 20 pacientes com DPOC, que foram comparados a 20 indivíduos saudáveis, pareados por gênero e idade. O protocolo consistiu na avaliação da deglutição de consistência líquida, pastosa e sólida. Os participantes do estudo não apresentaram sinais de penetração/aspiração para nenhuma das consistências testadas. Os pacientes com DPOC apresentaram maior duração do tempo de trânsito faríngeo para a consistência líquida e pastosa. Em relação à duração do contato de base de língua com a parede posterior da faringe, os pacientes com DPOC apresentaram maior duração para as consistências liquida e pastosa. Não foi observada diferença estatisticamente significante para a distribuição dos indivíduos nos diferentes níveis de resíduo faríngeo. Concluindo, o presente estudo sugere que os pacientes com DPOC podem apresentar adaptações fisiológicas como uma manobra protetora da deglutição para evitar penetração/ aspiração de conteúdo faríngeo. Os resultados indicam que o resíduo em valécula não pode ser considerado um fator isolado para explicar as alterações de deglutição nessa população / Individuals with chronic obstructive pulmonary disease (COPD) present symptoms of dysphagia, indicating that swallowing is altered in this population. The purpose of the present thesis was to identify swallowing characteristics of patients with COPD. Swallowing was assessed through videofluoroscopic examination. A protocol was used aiming at the following parameters: pharyngeal transit time; duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall; valleculae residue and penetration/aspiration. The results were presented in two different studies. The first study verified the reproducibility of the adopted protocol in healthy adults. Twenty healthy individuals of both genders, with ages between 50 and 65 years were assessed. The protocol consisted in analyzing the swallow of 10ml of a liquid consistency. The statistical analysis involved the verification of the reproducibility of the results between judges and the analyses of the quantitative data (i.e. differences between genders). This first analysis indicated that reproducibility was high between the judges for all of the comparisons. No statistical differences were found between genders for any of the tested parameters (i.e. pharyngeal transit time; duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall; and percentage of valleculae residue). Penetration/aspiration was not observed for any of the tested food consistencies. The results of the first study indicated that the protocol used to analyze the videofluoroscopy of swallow is reproducible. The investigated swallowing parameters did not vary between genders. Valleculae residue was present in 40% of the studied sample, suggesting that this parameter alone does not indicate swallowing alterations in this age group. In the second study, the swallow of 20 patients with COPD was compared to 20 healthy individuals, paired by age and gender. The protocol consisted of analyzing the swallow of liquid, paste and solid food consistencies. Participants of the study did not present any signs of penetration/aspiration for any of the tested food consistencies. Patients with COPD presented longer pharyngeal transit times for the liquid and paste consistencies. Regarding the duration of the tongue base contact with the posterior pharyngeal wall, patients with COPD presented longer durations for the liquid and paste consistencies. No statistical difference was observed for the distribution of individuals among the different severity levels of valleculae residue. The results of the second study suggest that patients with COPD can present physiologic adaptations (i.e. protective maneuver) to avoid penetration/aspiration. The results also indicate that valleculae residue should not be considered the only factor responsible for swallowing alterations in this population

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