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Curso temporal das alterações autonômicas e metabólicas da hipertensão por sobrecarga de frutose: papel do barorreflexo / Temporal development of autonomic and metabolic alterations of hypertension by fructose overloadSantos, Fernando dos 26 February 2016 (has links)
O aumento do consumo de frutose nas últimas décadas está intimamente associado à maior incidência de obesidade e síndrome metabólica e co-morbidades associadas , como , a dislipidemia, a disautonomia e o diabetes. No entanto, a literatura não apresenta caracterização temporal dos eventos que ocorrem até o estabelecimento das doenças. Com base nisso, este trabalho tem como objetivo avaliar as alterações temporais autônomicas e metabólicas em modelo de síndrome metabólica induzida por sobrecarga de frutose, com ênfase no papel do barorreflexo, aqui testado pelo uso da desnervação sinoaórtica. Adicionalmente, pretende-se identificar neste modelo, se as alterações autonômicas precedem ou se seguem às alterações metabólicas. Foram utilizados quatro grupos experimentais (ratos), seguidos por 90 dias: controle (C), tratados com frutose (F), controle desnervado (D) e desnervados tratados com frutose (DF). A sobrecarga de frutose foi feita através de solução em água de beber (10%). A avaliação dos parâmetros cardiovasculares ocorreu pelo registro da pressão arterial via radiotelemetria durante 13 semanas. A frutose foi capaz de promover desenvolvimento de síndrome metabólica, causando aumento da pressão arterial, glicemia de jejum, gordura abdominal e do perfil lipídico em média a partir da sétima semana de tratamento. As alterações autonômicas, principalmente aumento da modulação cardíaca e periférica simpática, ocorreram já na segunda semana de protocolo. Este grupo apresentou ainda alterações de função renal e inflamação. O barorreflexo parece participar das alterações induzidas pela frutose durante o desenvolvimento da síndrome metabólica, uma vez que sua ausência determina mudanças em vários dos parâmetros metabólicos além dos hemodinâmicos já esperados. Adicionalmente, no grupo frutose, o prejuízo funcional do controle reflexo da circulação se estabelece mais tardiamente. Com base em nossos resultados podemos concluir que as alterações no controle autonômico são anteriores e provavelmente contribuem para as alterações metabólicas causadas pelo consumo excessivo de frutose / The increased consumption of fructose in recent decades is closely associated with the higher incidence of obesity, metabolic syndrome and associated comorbidities, such as Dyslipidemia, Dysautonomia, and diabetes. However, the literature does not present temporal characterization of the events that occur until the establishment of the diseases. On this basis, this work aims to evaluate the temporal autonomic and metabolic changes in metabolic syndrome model induced by fructose overload, with emphasis on the role of the baroreflex, here tested using sinoaortic denervation. Additionally, we intend to identify in this model, if autonomic changes precede or follow the metabolic changes. Four experimental groups were used (rats), followed by 90 days: control (C), treated with fructose (F), sinoaortic denervated (D) and denervated treated with fructose (DF). Fructose overload was performed using drinking water solution (10%). Blood pressure recording was performed via radio telemetry for 13 weeks. Fructose was able to promote development of metabolic syndrome, causing blood pressure, fasting blood glucose and abdominal fat increase and changing lipid profile (from the seventh week to thirteenth week of treatment). Autonomic changes, characterized by increased cardiac and peripheral sympathetic modulation, occurred in the second week of Protocol. Fructose group presented changes of renal function and inflammation. The baroreflex seems to participate in the changes induced by fructose during the development of the metabolic syndrome, since his absence determines changes in various metabolic parameters in addition to the expected hemodynamic. Additionally, fructose treatment induced late functional impairment of blood pressure reflex control. Based on our results we can conclude that the changes in autonomic control precede and probably contribute to the metabolic changes induced by the excessive consumption of fructose
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Influências do consumo de café em diferentes torras em variáveis cardiológicas de voluntários com doença coronariana crônica / Effects of two roasts of coffee consumption on cardiological parameters in volunteers with coronary artery diseaseBruno Mahler Mioto 11 December 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Os efeitos do consumo de café na frequência e ritmo cardíaco, na pressão arterial e risco cardiovascular permanecem um assunto controverso. O objetivo desse estudo foi avaliar os efeitos do consumo de café filtrado nas torra escura e média na frequência cardíaca (FC), na frequência de extrassístoles, na variabilidade de frequência cardíaca (VFC), na pressão arterial, na tolerância ao exercício e em isquemia e angina em voluntários com doença arterial coronariana (DAC). MÉTODOS: Em um ensaio clínico randomizado e com crossover, comparamos o efeito do consumo de 450 a 600 ml de café nas torras escura e média em 41 voluntários com DAC, com idade média de 64,5 ± 6,7 anos, sendo que 33 eram do sexo masculino (80,5%). Após período de washout (período basal) e após cada período de quatros semanas de consumo de café (em ambas torras), os voluntários foram submetidos a teste ergométrico (TE), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e eletrocardiografia dinâmica (Holter). RESULTADOS: O consumo contínuo de café não exerceu nenhum efeito deletério na isquemia miocárdica desencadeada por esforço no teste ergométrico. O tempo total de exercício (deltaT Exercício) foi de 566,59 ± 192,40, 599,39 ± 205,60 e 602,22 ± 210,24 segundos (s), respectivamente para o momento basal (após washout), após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média (média ± DP, p = 0,002). Na MAPA, as variáveis encontradas após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média foram, respectivamente: pressão arterial sistólica (PAS) de 110,59 ± 12,05, 111,83 ± 12,89 e 114,32 ± 11,89 mmHg (média ± DP, p = 0,065); e pressão arterial diastólica (PAD) de 64,10 ± 8,99, 64,85 ± 9,31 e 66,27 ± 9,59 mmHg (média ± DP, p = 0,143). Os valores a seguir foram obtidos através do Holter após período basal, após consumo de café torra escura e após consumo de café torra média, respectivamente: FC Média de 67,38 ± 8,44, 66,51 ± 8,11, e 67,44 ± 8,54 (média ± DP, p = 0,59); frequência de extrassístoles supraventriculares (ESV) de 21 (75), 22 (59), e 18 (85) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,77]; frequência de extrassístoles ventriculares (EV) de 8 (426), 10 (123), e 8 (36) [mediana (intervalo interquartil), p = 0,17]; e desvio padrão de todos os intervalos RR normais (SDNN) de 129,87 ± 32,82, 134,74 ± 30,90, e 128,31 ± 28,12 (média ± DP, p = 0,16). CONCLUSÕES: Neste estudo, o consumo contínuo de café aumentou a tolerância ao exercício, não afetou de forma significativa a pressão arterial, o ritmo e a frequência cardíaca e não aumentou a frequência de extrassístoles ventriculares e supraventriculares. Com relação a presença de isquemia e/ou angina no TE, não ocorreram modificações relacionadas ao consumo de café em ambas torras / BACKGROUND: The effect of coffee on heart rate (HR), cardiac rhythm, blood pressure (BP) and cardiovascular risk has long been a controversial issue. The aim of this study was to compare the effects of dark roast (DR) and medium-dark roast (MDR) paper-filtered coffee on HR, premature complexes, heart rate variability (HRV), BP, total exercise time (deltaT Exercise) and exercise-induced angina pectoris in volunteers with coronary artery disease (CAD). METHODS: In a randomized crossover trial, we compared the effects of consuming three to four cups (150 mL) of DR and MDR coffee per day for 4 weeks in 41 volunteers with CAD, with 64.5 ± 6.7 years old, 33 men (80.5%). At baseline and after each 4-week period of drinking, the subjects were submitted to treadmill test, ambulatory blood pressure monitoring (24-h ABPM) and 24-hour Holter electrocardiograms (24-h Holter). RESULTS: The continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris on treadmill test. The deltaT Exercise at baseline and after ingesting DR and MDR were 566.59 ± 192.40, 599.39 ± 205.60 and 602.22 ± 210.24 seconds, respectively (mean ± SD, p = 0.002). The analyzed parameters on 24-h ABPM at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption were, respectively: systolic BP of 110.59 ± 12.05, 111.83 ± 12.89 and 114.32 ± 11.89 mmHg (mean ± SD, p = 0.065); and diastolic BP of 64.10 ± 8.99, 64.85 ± 9.31 e 66.27 ± 9.59 mmHg (mean ± SD, p = 0,143). The following values were obtained on 24-h Holter at baseline and after 4 weeks of DR and MDR coffee consumption, respectively: average HRs of 67.38 ± 8.44, 66.51 ± 8.11, and 67.44 ± 8.54 (mean ± SD, p = 0.59); premature atrial complexes of 21 (75), 22 (59), and 18 (85) [median (IQR), p = 0.77]; premature ventricular complexes of 8 (426), 10 (123), and 8 (36) [median (IQR), p = 0.17]; and standard deviations of normal to normal R-R intervals (SDNNs) of 129.87 ± 32.82, 134.74 ± 30.90, and 128.31 ± 28.12 (mean ± SD, p = 0.16). CONCLUSIONS: In this study, continuous coffee consumption increased total exercise time, did not significantly affect blood pressure, HR or HRV and did not increase the frequency of premature complexes in volunteers with CAD. Furthermore, continuous coffee consumption had no deleterious effect on exercise-induced angina pectoris
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A atividade física no lazer e no deslocamento, associado com a hipertensão arterial no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Physical activity in leisure and in transportation associated to arterial hypertension in the longitudinal study of Adult Health (ELSA-Brasil)Treff Junior, Carlos Alberto 11 January 2016 (has links)
Introdução: As principais causas de mortalidade são as doenças cardiovasculares, onde a hipertensão exerce um papel de destaque nesse cenário, diante disso o baixo de nível de atividade física vem se tornando um dos principais fatores de risco para hipertensão. Assim o presente estudo teve como objetivo verificar o perfil do nível de atividade física nos domínios lazer e deslocamento no ELSA - Brasil e especificamente testar possíveis associações entre a atividade física no lazer e no deslocamento e a pressão arterial. Métodos: Inicialmente o estudo possuía 15105 participantes, com idades entre 35-74 anos, funcionários públicos a partir de seis capitais brasileiras. Para a atividade física foi utilizado o IPAq, utilizando apenas os domínios lazer e deslocamento. Para pressão arterial foram aferidas três medidas com intervalos de 1 minuto, após repouso de 5 minutos com o participante em posição sentada. Resultados: A amostra apresentou maioria de indivíduos brancos, com faixa etária entre 45 -54 anos. A prevalência de participantes sedentários no lazer foi de 63,3%, já no deslocamento a maioria não atingia valores recomendados (38,7%). Contudo os homens foram mais hipertensos (51,1%) e mulheres mais sedentárias no lazer (67,6%), por outro lado os homens foram mais ativos no deslocamento (36,7%). Os indivíduos com fisicamente ativos no lazer tiveram menores níveis de pressão arterial sistólica (p=0,007) e diastólica (p < 0,001), entretanto no domínio deslocamento os participantes fisicamente inativos apresentaram menores níveis pressóricos (pressão arterial sistólica (p=0,006) e diastólica (p < 0,001)). Resultado semelhante encontrado ao realizar a técnica de regressão logística, onde os indivíduos fisicamente inativos no deslocamento possuíam menor chance de serem hipertensos quando comparados com os participantes fisicamente ativos. Ao analisar os níveis de atividade física no lazer e no deslocamento e a chance do individuo ser hipertenso encontrou que participantes sedentários no lazer e ativos no deslocamento possuíam mais chance de serem hipertensos. Conclusão: Esse é um dos poucos estudos abordando a atividade física no lazer e deslocamento associado à hipertensão. Contudo puderam-se notar os efeitos benéficos da atividade física no lazer amplamente estudado na literatura e confirmado no presente estudo. Já a atividade física no deslocamento carece de padronização quanto aos métodos e definições operacionais e podendo assim agregar na elaboração de um consenso, pois se trata de uma excelente estratégia para aumentar o nível de atividade física total do individuo. Deste modo concluímos em nosso estudo houve associação entre a realização de atividade física no lazer nos níveis recomendados com a presença de hipertensão. Por outro lado não foi constatada relação entre a atividade física realizada como forma de deslocamento e a presença de hipertensão. Vale ressaltar que os valores de pressão sistólica e diastólica se mostraram elevados nos indivíduos fisicamente ativos no deslocamento, enquanto que por outro lado os fisicamente inativos apresentaram valores reduzidos. Ao combinar os domínios, a atividade física no lazer se mostrou determinante na associação com a hipertensão / Background: The main causes of mortality are cardiovascular diseases, where the hypertension plays a prominent role in this scenario, before addition of the low level of physical activity is becoming one of the main risk factors for hypertension. Thus the present study had as objective to verify the profile of the level of physical activity in leisure and transportation domains in ELSA - Brazil and specifically to test possible associations between physical activity in leisure and in transportation and arterial pressure. Methods: Initially the study had 15105 participants with ages between 35-74 years, public officials from six Brazilian state capitals. For physical activity was used the IPAq, using only the leisure and transportation domains. For arterial blood pressure was measured three measures with 1 minute intervals, after 5 minutes of rest with the participant in the sitting position. Results: The sample showed a majority of white individuals, with age between 45-54 years. The prevalence of sedentary leisure participants was 63.3%, already in the majority not attained transportation recommended values (38.7%). However the men were more hypertensive (51.1%) and women more sedentary leisure (67.6%), on the other hand the men were more active in transportation (36.7%). The individuals with physically active in leisure had lower levels of systolic blood pressure (p=0.007) and diastolic (p < 0.001), however in the domain transportation participants physically inactive showed lower blood pressure levels (systolic blood pressure (p=0.006) and diastolic (p < 0.001)). Similar result found when performing the logistic regression technique, where individuals physically inactive on transportation had a lower chance of being hypertensive when compared with the participants physically active. To analyze the levels of physical activity in leisure and in transportation and the chance of the individual being hypertensive found that participants sedentary leisure and assets in transportation had more chance of being hypertensive patients. Conclusion: This is one of the few studies addressing physical activity in leisure and transportation associated with hypertension. However could be noted the beneficial effects of physical activity in leisure widely studied in the literature and confirmed in the present study. Already the physical activity in transportation lacks standardization regarding the methods and operational definitions and thus may aggregate in the elaboration of a consensus, because it is an excellent strategy for increasing the level of physical activity total of the individual. In this way we concluded in our study there was association between the achievement of physical activity in leisure time on the recommended levels with the presence of hypertension. On the other hand no relation was found between the physical activity performed as a form of transportation and the presence of hypertension. It is worth mentioning that the values of systolic and diastolic pressure proved to be high in physically active subjects in transportation, while on the other hand the physically inactive presented reduced values. By combining the domains, physical activity in leisure proved decisive in association with hypertension
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Sintomas nasais, parâmetros hemodinâmicos e perfil inflamatório nasal e sistêmico de cortadores de cana-de-açúcar expostos à queima de biomassa / Nasal symptoms, hemodynamic parameters and nasal and systemic inflammatory profile of sugarcane cutters exposed to biomass burningTrevisan, Iara Buriola [UNESP] 26 January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-01-26 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: A colheita da cana-de-açúcar precedida pela queima noturna expõe trabalhadores a altas concentrações de poluentes que somados aos efeitos da jornada de trabalho acarreta o aumento do trabalho cardiorrespiratório, ocasionando alterações multissistêmicas. Apesar das grandes evidências dos efeitos deletérios da exposição ao material particulado (MP), ainda tem sido dada pouca atenção aos efeitos das exposições ocupacionais a longo prazo. Objetivos: Esta dissertação teve como objetivos: avaliar os sintomas nasais, parâmetros hemodinâmicos e perfil inflamatório nasal e sistêmico de cortadores de cana-de-açúcar expostos à queima de biomassa ao longo de uma safra canavieira. Métodos: Foram avaliados no artigo I 41 indivíduos e no artigo II 45 indivíduos, cortadores de cana-de-açúcar do gênero masculino de uma usina de açúcar e álcool, divididos em grupos de acordo com o hábito tabagístico. Para avaliação da frequência e intensidade dos sintomas nasais foi aplicado questionário de sintomas respiratórios e para avaliação dos parâmetros hemodinâmicos foi registrado valores de pressão arterial (PA), frequência cardíaca (FC) e respiratória (f). Para análise do perfil inflamatório nasal (IL-6, IL-10 e IL-4) foi coletado amostras de lavado nasal e para análise de perfil inflamatório sistêmico (TNF-α, IL-6, IL-8 e IL-10) e contagem total de monócitos e neutrófilos foram realizados coletas de sangue venoso. As avaliações ocorreram durante a pré-safra (março), meio da safra (julho) e final da safra (outubro) de 2014. Resultados: Durante o meio da safra houve aumento significativo da frequência e intensidade dos sintomas espirros, congestão nasal além do aumento de relatos na dificuldade para respirar. Em relação a PA, FC e f todos os participantes apresentaram alterações significativas durante a safra. Na análise do perfil inflamatório houve alterações significativas a nível sistêmico para IL-8 e contagem de neutrófilos que obteve aumento no meio da safra seguido de um decréscimo ao final safra. Conclusões: Conclui-se que cortadores de cana-de-açúcar apresentam aumento na frequência e intensidade de sintomas nasais assim como alterações nos parâmetros hemodinâmicos principalmente no meio da safra. Além disso, todos os cortadores apresentaram diminuição de IL-8 e número de neutrófilos a nível sistêmico devido a exposição repetida ao MP. / Introduction: The harvest of sugarcane preceded by night burning exposes workers to high concentrations of pollutants added to the effects of the workday causes increased cardiorespiratory work, causing alterations multisystem. Despite the great evidences of the deleterious effects of exposure to particulate matter (PM), still has been given little attention to the effects of long-term occupational exposures. Objective: This Master’s thesis aimed to evaluated nasal symptoms, hemodynamic parameters and nasal and systemic inflammatory profile of sugarcane cutters exposed to biomass burning along a sugarcane harvest. Methods: Were evaluated in article I 41 individuals and in article II 45 individuals, sugarcane cutters, male cutters from a sugar and alcohol plant divided into groups according to smoking habit. To evaluate the frequency and intensity nasal symptoms was questionnaire applied of respiratory symptoms and to evaluate the hemodynamic parameters was registered blood pressure (BP), heart rate (HR) and respiratory (f). For analysis of the nasal inflammatory profile (IL-6, IL-10 and IL-4) was collected nasal lavage and for analysis of the systemic inflammatory profile (TNF-α, IL-6, IL-8 and IL-10) and total count monocytes and neutrophils from venous blood were performed. The evaluations occurred during the pre-harvest (March), middle of harvest (July) and end of harvest (October) in 2014. Results: During the middle of harvest there was a significant increase in the frequency and intensity of symptoms sneezing, nasal congestion beyond the increase in reports of difficulty in breathing. In relation the BP, HR and RR all participants showed significant alterations during the harvest. For analysis of inflammatory profile there were significant changes in systemic levels for IL-8 and neutrophil counts that had an increase in middle of harvest followed by a decrease at the end of harvest. Conclusions: Conclude that sugarcane cutters have increased in frequency and intensity of nasal symptoms, as well as changes in hemodynamic parameters, mainly in the middle of harvest. In addition, all cutters showed a decrease in IL-8 and neutrophil counts at systemic level at the end of harvest due to repeated exposure to PM. / FAPESP: 2014/08029-0
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A atividade física no lazer e no deslocamento, associado com a hipertensão arterial no Estudo Longitudinal da Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) / Physical activity in leisure and in transportation associated to arterial hypertension in the longitudinal study of Adult Health (ELSA-Brasil)Carlos Alberto Treff Junior 11 January 2016 (has links)
Introdução: As principais causas de mortalidade são as doenças cardiovasculares, onde a hipertensão exerce um papel de destaque nesse cenário, diante disso o baixo de nível de atividade física vem se tornando um dos principais fatores de risco para hipertensão. Assim o presente estudo teve como objetivo verificar o perfil do nível de atividade física nos domínios lazer e deslocamento no ELSA - Brasil e especificamente testar possíveis associações entre a atividade física no lazer e no deslocamento e a pressão arterial. Métodos: Inicialmente o estudo possuía 15105 participantes, com idades entre 35-74 anos, funcionários públicos a partir de seis capitais brasileiras. Para a atividade física foi utilizado o IPAq, utilizando apenas os domínios lazer e deslocamento. Para pressão arterial foram aferidas três medidas com intervalos de 1 minuto, após repouso de 5 minutos com o participante em posição sentada. Resultados: A amostra apresentou maioria de indivíduos brancos, com faixa etária entre 45 -54 anos. A prevalência de participantes sedentários no lazer foi de 63,3%, já no deslocamento a maioria não atingia valores recomendados (38,7%). Contudo os homens foram mais hipertensos (51,1%) e mulheres mais sedentárias no lazer (67,6%), por outro lado os homens foram mais ativos no deslocamento (36,7%). Os indivíduos com fisicamente ativos no lazer tiveram menores níveis de pressão arterial sistólica (p=0,007) e diastólica (p < 0,001), entretanto no domínio deslocamento os participantes fisicamente inativos apresentaram menores níveis pressóricos (pressão arterial sistólica (p=0,006) e diastólica (p < 0,001)). Resultado semelhante encontrado ao realizar a técnica de regressão logística, onde os indivíduos fisicamente inativos no deslocamento possuíam menor chance de serem hipertensos quando comparados com os participantes fisicamente ativos. Ao analisar os níveis de atividade física no lazer e no deslocamento e a chance do individuo ser hipertenso encontrou que participantes sedentários no lazer e ativos no deslocamento possuíam mais chance de serem hipertensos. Conclusão: Esse é um dos poucos estudos abordando a atividade física no lazer e deslocamento associado à hipertensão. Contudo puderam-se notar os efeitos benéficos da atividade física no lazer amplamente estudado na literatura e confirmado no presente estudo. Já a atividade física no deslocamento carece de padronização quanto aos métodos e definições operacionais e podendo assim agregar na elaboração de um consenso, pois se trata de uma excelente estratégia para aumentar o nível de atividade física total do individuo. Deste modo concluímos em nosso estudo houve associação entre a realização de atividade física no lazer nos níveis recomendados com a presença de hipertensão. Por outro lado não foi constatada relação entre a atividade física realizada como forma de deslocamento e a presença de hipertensão. Vale ressaltar que os valores de pressão sistólica e diastólica se mostraram elevados nos indivíduos fisicamente ativos no deslocamento, enquanto que por outro lado os fisicamente inativos apresentaram valores reduzidos. Ao combinar os domínios, a atividade física no lazer se mostrou determinante na associação com a hipertensão / Background: The main causes of mortality are cardiovascular diseases, where the hypertension plays a prominent role in this scenario, before addition of the low level of physical activity is becoming one of the main risk factors for hypertension. Thus the present study had as objective to verify the profile of the level of physical activity in leisure and transportation domains in ELSA - Brazil and specifically to test possible associations between physical activity in leisure and in transportation and arterial pressure. Methods: Initially the study had 15105 participants with ages between 35-74 years, public officials from six Brazilian state capitals. For physical activity was used the IPAq, using only the leisure and transportation domains. For arterial blood pressure was measured three measures with 1 minute intervals, after 5 minutes of rest with the participant in the sitting position. Results: The sample showed a majority of white individuals, with age between 45-54 years. The prevalence of sedentary leisure participants was 63.3%, already in the majority not attained transportation recommended values (38.7%). However the men were more hypertensive (51.1%) and women more sedentary leisure (67.6%), on the other hand the men were more active in transportation (36.7%). The individuals with physically active in leisure had lower levels of systolic blood pressure (p=0.007) and diastolic (p < 0.001), however in the domain transportation participants physically inactive showed lower blood pressure levels (systolic blood pressure (p=0.006) and diastolic (p < 0.001)). Similar result found when performing the logistic regression technique, where individuals physically inactive on transportation had a lower chance of being hypertensive when compared with the participants physically active. To analyze the levels of physical activity in leisure and in transportation and the chance of the individual being hypertensive found that participants sedentary leisure and assets in transportation had more chance of being hypertensive patients. Conclusion: This is one of the few studies addressing physical activity in leisure and transportation associated with hypertension. However could be noted the beneficial effects of physical activity in leisure widely studied in the literature and confirmed in the present study. Already the physical activity in transportation lacks standardization regarding the methods and operational definitions and thus may aggregate in the elaboration of a consensus, because it is an excellent strategy for increasing the level of physical activity total of the individual. In this way we concluded in our study there was association between the achievement of physical activity in leisure time on the recommended levels with the presence of hypertension. On the other hand no relation was found between the physical activity performed as a form of transportation and the presence of hypertension. It is worth mentioning that the values of systolic and diastolic pressure proved to be high in physically active subjects in transportation, while on the other hand the physically inactive presented reduced values. By combining the domains, physical activity in leisure proved decisive in association with hypertension
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Curso temporal das alterações autonômicas e metabólicas da hipertensão por sobrecarga de frutose: papel do barorreflexo / Temporal development of autonomic and metabolic alterations of hypertension by fructose overloadFernando dos Santos 26 February 2016 (has links)
O aumento do consumo de frutose nas últimas décadas está intimamente associado à maior incidência de obesidade e síndrome metabólica e co-morbidades associadas , como , a dislipidemia, a disautonomia e o diabetes. No entanto, a literatura não apresenta caracterização temporal dos eventos que ocorrem até o estabelecimento das doenças. Com base nisso, este trabalho tem como objetivo avaliar as alterações temporais autônomicas e metabólicas em modelo de síndrome metabólica induzida por sobrecarga de frutose, com ênfase no papel do barorreflexo, aqui testado pelo uso da desnervação sinoaórtica. Adicionalmente, pretende-se identificar neste modelo, se as alterações autonômicas precedem ou se seguem às alterações metabólicas. Foram utilizados quatro grupos experimentais (ratos), seguidos por 90 dias: controle (C), tratados com frutose (F), controle desnervado (D) e desnervados tratados com frutose (DF). A sobrecarga de frutose foi feita através de solução em água de beber (10%). A avaliação dos parâmetros cardiovasculares ocorreu pelo registro da pressão arterial via radiotelemetria durante 13 semanas. A frutose foi capaz de promover desenvolvimento de síndrome metabólica, causando aumento da pressão arterial, glicemia de jejum, gordura abdominal e do perfil lipídico em média a partir da sétima semana de tratamento. As alterações autonômicas, principalmente aumento da modulação cardíaca e periférica simpática, ocorreram já na segunda semana de protocolo. Este grupo apresentou ainda alterações de função renal e inflamação. O barorreflexo parece participar das alterações induzidas pela frutose durante o desenvolvimento da síndrome metabólica, uma vez que sua ausência determina mudanças em vários dos parâmetros metabólicos além dos hemodinâmicos já esperados. Adicionalmente, no grupo frutose, o prejuízo funcional do controle reflexo da circulação se estabelece mais tardiamente. Com base em nossos resultados podemos concluir que as alterações no controle autonômico são anteriores e provavelmente contribuem para as alterações metabólicas causadas pelo consumo excessivo de frutose / The increased consumption of fructose in recent decades is closely associated with the higher incidence of obesity, metabolic syndrome and associated comorbidities, such as Dyslipidemia, Dysautonomia, and diabetes. However, the literature does not present temporal characterization of the events that occur until the establishment of the diseases. On this basis, this work aims to evaluate the temporal autonomic and metabolic changes in metabolic syndrome model induced by fructose overload, with emphasis on the role of the baroreflex, here tested using sinoaortic denervation. Additionally, we intend to identify in this model, if autonomic changes precede or follow the metabolic changes. Four experimental groups were used (rats), followed by 90 days: control (C), treated with fructose (F), sinoaortic denervated (D) and denervated treated with fructose (DF). Fructose overload was performed using drinking water solution (10%). Blood pressure recording was performed via radio telemetry for 13 weeks. Fructose was able to promote development of metabolic syndrome, causing blood pressure, fasting blood glucose and abdominal fat increase and changing lipid profile (from the seventh week to thirteenth week of treatment). Autonomic changes, characterized by increased cardiac and peripheral sympathetic modulation, occurred in the second week of Protocol. Fructose group presented changes of renal function and inflammation. The baroreflex seems to participate in the changes induced by fructose during the development of the metabolic syndrome, since his absence determines changes in various metabolic parameters in addition to the expected hemodynamic. Additionally, fructose treatment induced late functional impairment of blood pressure reflex control. Based on our results we can conclude that the changes in autonomic control precede and probably contribute to the metabolic changes induced by the excessive consumption of fructose
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Influência da desnervação seletiva dos barorreceptores e quimiorreceptores nas variáveis hemodinâmicas e morfofuncionais dos tecidos cardíaco e músculo-esquelético em ratos espontaneamante hipertensos / Influence of selective denervation of baroreceptors and chemoreceptors in hemodynamic variables and tissue morphofunctional cardiac and musculoskeletal in spontaneously hypertensive ratsSouza, Pamella Ramona Moraes de 26 February 2014 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma doença multifatorial na qual há a interação de vários mecanismos, e está relacionada com alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo. Alterações funcionais dos mecanismos regulatórios da pressão arterial (PA) a curto prazo, como os barorreceptores e os quimiorreceptores, vem sendo bastante exploradas com o objetivo de entender os possíveis mecanismos que podem estar relacionadas à gênese da HA. Diante disso, utilizamos o modelo experimental de desnervação sinoaórtica (DSA) e desnervação seletiva desses aferentes (aórtica DA) e/ou carotídea (DC) e a ligadura da artéria do corpúsculo carotídeo (LA) para avaliarmos a importância relativa dos barorreceptores e quimioreceptores no controle neurogênico da circulação mediando respostas cardíacas e músculo-esqueléticas na HA. Para tanto, utilizamos ratos Wistar (CTR) e espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos às diferentes desnervações (SHRDSA/ SHRDA / SHRDC), bem como, a ligadura da artéria do corpúsculo carotídeo (SHRLA). Os animais foram acompanhados durante 10 semanas após as desnervações seletivas, e em seguida foram realizadas as avaliações ecocardiográficas, gasometria arterial, hemodinâmicas, autonômicas e de fluxo sanguíneo regional. Posteriormente, os animais foram eutanasiados para a coleta dos tecidos para as avaliações gênicas e histológicas. Resultados: Os animais SHR apresentaram disfunções hemodinâmicas, autonômicas e gasométricas (alcalose respiratória) quando comparado ao grupo CTR, assim como nas análises de hipertrofia, fluxo e histologia do músculo esquelético, como transição no fenótipo para um perfil mais glicolítico no sóleo e aumento da área de secção transversa das fibras do tipo I e redução das fibras do tipo IIB no músculo diafragma. Nos grupos experimentais hipertensos, os animais com prejuízo do quimiorreflexo (SHRDC, SHRLA e SHRDSA), apresentaram valores maiores de pCO2 em relação ao grupo SHR e SHRDA. Todos os grupos com as diferentes desnervações apresentaram alterações autonômicas, de fluxo sanguíneo e de capilarização. Entretanto, nossos maiores achados foram em relação ao grupo SHRDA, que apresentou valores significativamente maiores que o grupo SHR nos parâmetros PAS (212±2 vs 200±3), PAD (156±4 vs 144±3) PAM (185±9 vs 172±3) e FC (377±4 vs 350±7). Além disso, apresentou aumento da variabilidade da PA (VPAS), bem como o simpático periférico (BFPAS), contrariamente ao observado nos grupos SHRDC e SHRLA em relação ao grupo SHR. No controle autonômico da FC, o grupo SHRDA apresentou menor efeito parassimpático e maior efeito simpático em relação ao grupo SHR. Já os grupos SHRDC e SHRLA apresentaram um menor efeito parassimpático, sem alterações no efeito simpático, embora a resistência vascular periférica estivesse aumentada no grupo SHRLA. As adaptações morfofuncionais cardíacas (ecocardiografia e marcadores de hipertrofia cardíaca) foram mais evidentes no grupo que apresentava disfunção total de ambos receptores (SHRDSA). Conclusão: A ausência do controle reflexo exercido predominantemente pelos barorreceptores arteriais demonstrou uma maior influência do componente aórtico do que o carotídeo sobre a PA. Em adição, a função sistólica parece maior nos grupos SHRDA e SHRDSA, sugerindo que a desnervação aórtica esteja associada com ativação simpática. Não se observou alteração cardíaca na desnervação carotídea. Em relação ao músculo esquelético, todas as desnervações mostraram aumento de capilarização, enquanto somente o grupo SHRDSA mostrou redução de fibras intermediárias. O aumento de capilarização pode estar associado com a liberação do simpático periférico nas desnervações que incluem a retirada dos barorreceptores aórticos, levando ao aumento de VPA e à ausência dos quimiorreceptores nos grupos com desaferentação dos receptores carotídeos / Arterial hypertension (AH) is a multifactorial disease on which there is the interaction of several mechanisms , therefore is related to functional and / or structural changes of the target organ . Functional changes of the regulatory mechanisms of blood pressure (BP) in the short term , as pressoreceptor and chemoreceptors, has been extensively explored in order to understand the possible mechanisms that may be related to the genesis of hypertension. Thus, we used the experimental model of sinoaortic denervation (DSA) and selective denervation of those afferent aortic (DA) and / or carotid (DC) and the ligature of the carotid body artery (LA) to evaluate the relative importance of baroreceptors and chemoreceptors on control of neurogenic circulation mediating cardiac and musculoskeletal responses in HA. There by, we used Wistar rats (CTR) and spontaneously hypertensive rats (SHR) subjected to different denervation (SHRDSA / SHRDA / SHRDC) and the ligature of the carotid body artery (SHRLA). The animals were followed for 10 weeks after the selective denervation it was performed echocardiographic evaluations, blood gas, hemodynamic, autonomic and regional blood flow. Subsequently, the animals were euthanized for tissue collection for genetic and histological evaluations. Results: SHR animals showed hemodynamic, autonomic dysfunction and gas exchange (respiratory alkalosis) compared to CTR group as well as the analysis of hypertrophy, flow and histology of skeletal muscle, such as the transition to a more glycolytic phenotype profile in soleus and increased cross-sectional area of type I fibers and reduction of type IIB fibers in the diaphragm . In hypertensive experimental groups, animals with prejudice chemoreflex (SHRDC, SHRLA and SHRDSA) , showed higher pCO2 compared to SHR and SHRDA group. All groups with different denervation showed autonomic changes in blood flow and capillarization. However, our major findings were compared to SHRDA group, which was significantly higher than the SHR in SBP (212 ± 2 vs 200 ± 3), DBP (156 ± 4 vs 144 ± 3), MAP (185 ± 9 vs 172 ± 3) and HR (377 ± 4 vs 350 ± 7) parameters. Furthermore, we showed an increase in BP variability (BPV) and in the peripheral sympathetic (BFPAS), otherwise showed in the groups SHRDC and SHRLA compared to SHR . Autonomic control of HR, the SHRDA group showed lower sympathetic and higher parasympathetic effect effect in relation to SHR. Already SHRDC and SHRLA groups had a lower parasympathetic effect without changes in sympathetic, although peripheral vascular resistance was increased in SHRLA group. The cardiac morphofunctional adaptations (echocardiography and cardiac hypertrophy markers) were more evident in the group that had total dysfunction of both receptors (SHRDSA). Conclusion: The absence of reflex control exerted by arterial baroreceptors predominantly showed a greater influence of the aortic component of the carotid on BP. In addition, systolic function appears higher in groups SHRDA and SHRDSA, suggesting that aortic denervation is associated with sympathetic activation. No cardiac abnormality was observed in the carotid denervation. Regarding skeletal muscle, all denervations showed an increased of capillarization, while only SHRDSA group showed reduction of intermediate fibers. Increased capillarization may be associated with the release of the peripheral sympathetic denervation, including removal of the aortic baroreceptors, leading to increased VPA and the absence of chemoreceptors in groups with deafferentation of the carotid receptors
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Matriz de recomendações para farmacoterapia da Hipertensão Arterial Sistêmica: recurso para subsidiar a adaptação de guias de prática clínica / Matrix of recommendations for pharmacotherapy of arterial hypertension: resource to subsidize the adaptation of clinical practice guidelinesSantos, Nathália Celini Leite 11 April 2019 (has links)
A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma doença crônica altamente prevalente, que pode ser controlada com tratamento farmacológico. Para tal, recomenda-se aplicar as melhores evidências clínicas por meio da utilização de guias de prática clínica (GPC) de alta qualidade. No entanto, o processo de desenvolvimento de GPC requer recursos humanos e tempo, sendo a adaptação uma opção para reduzir a duplicação de esforços e adequar o GPC para uso local. O objetivo deste trabalho foi sintetizar as recomendações de GPC para o tratamento farmacológico da HAS. Aplicou-se o método de adaptação ADAPTE, realizando as duas primeiras fases: Configuração e Adaptação. Na fase de Configuração, o Grupo CHRONIDE realizou o planejamento e registrou a pesquisa no Próspero. Na fase de Adaptação, realizou-se uma revisão sistemática. Os critérios de eligibilidade foram: GPC que continham recomendações para o tratamento farmacológico da HAS em atenção primária, publicados em inglês, português ou espanhol, no período de 01/01/2011 a 31/12/2016. Em 31/11/2017 atualizou-se GPC incluídos. Para a determinação da qualidade destes GPC, três avaliadores, de forma independente, aplicaram o Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation II (AGREE II). Dos 37 GPC avaliados, 6 foram considerados de alta qualidade (escore 60% ou mais no domínio Rigor de desenvolvimento do AGREE II). As recomendações destes foram extraídas e incluídas nas matrizes. Os GPC apresentaram divergências em suas recomendações. As divergências mais relevantes foram as recomendações mais rigorosas do GPC de 2017 da American College of Cardiology e American Heart Association (ACC/AHA), que trouxe metas terapêuticas e níveis pressóricos para indicação de farmacoterapia mais baixos que os demais. A maioria dos GPC recomendou o uso de diuréticos tiazídicos como farmacoterapia de primeira linha para tratamento da HAS e contraindicou o uso combinado de inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores dos receptores de angiotensina II. Portanto, em uma discussão para adaptação local de recomendações, um dos pontos principais, além da questão do acesso aos medicamentos, seria adotar ou não os paramêtros mais rigorosos do GPC 2017 ACC/AHA. / Arterial hypertension is a high prevalent chronic disease that can be controlled with pharmacologic treatment. For such, is recommended the use of the high clinical evidences presented in high quality clinical practice guidelines (CPG). However, the guideline development process requires time and capable human resources, which transform the adaptation to an option to reduce a duplication of efforts and to adapt the CPG to local use. The objective of this work was to synthesize the recommendations of CPG for the pharmacological treatment of arterial hypertension. The ADAPTE method was applied, using 2 steps: Configuration and Adaptation. In the Configuration step, the CHRONIDE group carried out the planning and the method was registered in Prospero. In the Adaptation step a systematic review was performed. The eligibility criteria were: CPG containing recommendations for the pharmacological treatment of arterial hypertension in primary care, published in English, Portuguese or Spanish, from 01/01/2011 to 12/31/2016. On 11/31/2017 it was updated the GPC included. To determine the CPG quality, 3 independent reviewers, assessed the CPG using the Appraisal of Guidelines for Research & Evaluation II (AGREE II) tool. Of the 37 evaluated CPG, 6 were considered to being as high quality (score 60% or higher in the domain \" Rigour of Development \"). The recommendations were extracted and included in the matrix of recommendations. The CPG has presentes differences in their recommendations. The most relevant divergences were the further rigorous recommendations described on CPG 2017 of the American College of Cardiology and American Heart Association (ACC/AHA), which brought therapeutic goals and blood pressure levels lower for pharmacotherapy than the others recommendations. The majority of CPG has recommended the use of thiazide diuretics as first-line pharmacotherapy for the treatment of arterial hypertension and has contraindicated the combined use of angiotensin converting enzyme inhibitors and angiotensin II receptor blockers. Therefore, in a discussion for local adaptation of recommendations, one of the main points, apart from the issue of access to medicines, would be to adopt or would not be adopt the futher rigorous parameters of GPC 2017 ACC/AHA.
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Influência da desnervação seletiva dos barorreceptores e quimiorreceptores nas variáveis hemodinâmicas e morfofuncionais dos tecidos cardíaco e músculo-esquelético em ratos espontaneamante hipertensos / Influence of selective denervation of baroreceptors and chemoreceptors in hemodynamic variables and tissue morphofunctional cardiac and musculoskeletal in spontaneously hypertensive ratsPamella Ramona Moraes de Souza 26 February 2014 (has links)
A hipertensão arterial (HA) é uma doença multifatorial na qual há a interação de vários mecanismos, e está relacionada com alterações funcionais e/ou estruturais dos órgãos-alvo. Alterações funcionais dos mecanismos regulatórios da pressão arterial (PA) a curto prazo, como os barorreceptores e os quimiorreceptores, vem sendo bastante exploradas com o objetivo de entender os possíveis mecanismos que podem estar relacionadas à gênese da HA. Diante disso, utilizamos o modelo experimental de desnervação sinoaórtica (DSA) e desnervação seletiva desses aferentes (aórtica DA) e/ou carotídea (DC) e a ligadura da artéria do corpúsculo carotídeo (LA) para avaliarmos a importância relativa dos barorreceptores e quimioreceptores no controle neurogênico da circulação mediando respostas cardíacas e músculo-esqueléticas na HA. Para tanto, utilizamos ratos Wistar (CTR) e espontaneamente hipertensos (SHR) submetidos às diferentes desnervações (SHRDSA/ SHRDA / SHRDC), bem como, a ligadura da artéria do corpúsculo carotídeo (SHRLA). Os animais foram acompanhados durante 10 semanas após as desnervações seletivas, e em seguida foram realizadas as avaliações ecocardiográficas, gasometria arterial, hemodinâmicas, autonômicas e de fluxo sanguíneo regional. Posteriormente, os animais foram eutanasiados para a coleta dos tecidos para as avaliações gênicas e histológicas. Resultados: Os animais SHR apresentaram disfunções hemodinâmicas, autonômicas e gasométricas (alcalose respiratória) quando comparado ao grupo CTR, assim como nas análises de hipertrofia, fluxo e histologia do músculo esquelético, como transição no fenótipo para um perfil mais glicolítico no sóleo e aumento da área de secção transversa das fibras do tipo I e redução das fibras do tipo IIB no músculo diafragma. Nos grupos experimentais hipertensos, os animais com prejuízo do quimiorreflexo (SHRDC, SHRLA e SHRDSA), apresentaram valores maiores de pCO2 em relação ao grupo SHR e SHRDA. Todos os grupos com as diferentes desnervações apresentaram alterações autonômicas, de fluxo sanguíneo e de capilarização. Entretanto, nossos maiores achados foram em relação ao grupo SHRDA, que apresentou valores significativamente maiores que o grupo SHR nos parâmetros PAS (212±2 vs 200±3), PAD (156±4 vs 144±3) PAM (185±9 vs 172±3) e FC (377±4 vs 350±7). Além disso, apresentou aumento da variabilidade da PA (VPAS), bem como o simpático periférico (BFPAS), contrariamente ao observado nos grupos SHRDC e SHRLA em relação ao grupo SHR. No controle autonômico da FC, o grupo SHRDA apresentou menor efeito parassimpático e maior efeito simpático em relação ao grupo SHR. Já os grupos SHRDC e SHRLA apresentaram um menor efeito parassimpático, sem alterações no efeito simpático, embora a resistência vascular periférica estivesse aumentada no grupo SHRLA. As adaptações morfofuncionais cardíacas (ecocardiografia e marcadores de hipertrofia cardíaca) foram mais evidentes no grupo que apresentava disfunção total de ambos receptores (SHRDSA). Conclusão: A ausência do controle reflexo exercido predominantemente pelos barorreceptores arteriais demonstrou uma maior influência do componente aórtico do que o carotídeo sobre a PA. Em adição, a função sistólica parece maior nos grupos SHRDA e SHRDSA, sugerindo que a desnervação aórtica esteja associada com ativação simpática. Não se observou alteração cardíaca na desnervação carotídea. Em relação ao músculo esquelético, todas as desnervações mostraram aumento de capilarização, enquanto somente o grupo SHRDSA mostrou redução de fibras intermediárias. O aumento de capilarização pode estar associado com a liberação do simpático periférico nas desnervações que incluem a retirada dos barorreceptores aórticos, levando ao aumento de VPA e à ausência dos quimiorreceptores nos grupos com desaferentação dos receptores carotídeos / Arterial hypertension (AH) is a multifactorial disease on which there is the interaction of several mechanisms , therefore is related to functional and / or structural changes of the target organ . Functional changes of the regulatory mechanisms of blood pressure (BP) in the short term , as pressoreceptor and chemoreceptors, has been extensively explored in order to understand the possible mechanisms that may be related to the genesis of hypertension. Thus, we used the experimental model of sinoaortic denervation (DSA) and selective denervation of those afferent aortic (DA) and / or carotid (DC) and the ligature of the carotid body artery (LA) to evaluate the relative importance of baroreceptors and chemoreceptors on control of neurogenic circulation mediating cardiac and musculoskeletal responses in HA. There by, we used Wistar rats (CTR) and spontaneously hypertensive rats (SHR) subjected to different denervation (SHRDSA / SHRDA / SHRDC) and the ligature of the carotid body artery (SHRLA). The animals were followed for 10 weeks after the selective denervation it was performed echocardiographic evaluations, blood gas, hemodynamic, autonomic and regional blood flow. Subsequently, the animals were euthanized for tissue collection for genetic and histological evaluations. Results: SHR animals showed hemodynamic, autonomic dysfunction and gas exchange (respiratory alkalosis) compared to CTR group as well as the analysis of hypertrophy, flow and histology of skeletal muscle, such as the transition to a more glycolytic phenotype profile in soleus and increased cross-sectional area of type I fibers and reduction of type IIB fibers in the diaphragm . In hypertensive experimental groups, animals with prejudice chemoreflex (SHRDC, SHRLA and SHRDSA) , showed higher pCO2 compared to SHR and SHRDA group. All groups with different denervation showed autonomic changes in blood flow and capillarization. However, our major findings were compared to SHRDA group, which was significantly higher than the SHR in SBP (212 ± 2 vs 200 ± 3), DBP (156 ± 4 vs 144 ± 3), MAP (185 ± 9 vs 172 ± 3) and HR (377 ± 4 vs 350 ± 7) parameters. Furthermore, we showed an increase in BP variability (BPV) and in the peripheral sympathetic (BFPAS), otherwise showed in the groups SHRDC and SHRLA compared to SHR . Autonomic control of HR, the SHRDA group showed lower sympathetic and higher parasympathetic effect effect in relation to SHR. Already SHRDC and SHRLA groups had a lower parasympathetic effect without changes in sympathetic, although peripheral vascular resistance was increased in SHRLA group. The cardiac morphofunctional adaptations (echocardiography and cardiac hypertrophy markers) were more evident in the group that had total dysfunction of both receptors (SHRDSA). Conclusion: The absence of reflex control exerted by arterial baroreceptors predominantly showed a greater influence of the aortic component of the carotid on BP. In addition, systolic function appears higher in groups SHRDA and SHRDSA, suggesting that aortic denervation is associated with sympathetic activation. No cardiac abnormality was observed in the carotid denervation. Regarding skeletal muscle, all denervations showed an increased of capillarization, while only SHRDSA group showed reduction of intermediate fibers. Increased capillarization may be associated with the release of the peripheral sympathetic denervation, including removal of the aortic baroreceptors, leading to increased VPA and the absence of chemoreceptors in groups with deafferentation of the carotid receptors
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