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Experiência e transmissão : o projeto insere como articulador de reabilitação psicossocial no campo da saúde mentalRainone, Francilene Nunes January 2012 (has links)
Cette recherche, préoccupée de traiter les questions inaugurées par le mouvement de la Réforme Psychiatrique et, par conséquent, par la restructuration politique de la prise en charge des sujets porteurs de troubles mentaux graves, vise à situer et à délimiter les questions essentielles que ce mouvement impose au champ de la santé mentale. Pour cela, en prenant comme point de départ le texte d’Hannah Arendt intitulé Entre o passado e o futuro, ce travail envisage de souligner la position adoptée par la réhabilitation psychosociale depuis que le mouvement de la Réforme Psychiatrique a été déclenché, ainsi que d’examiner l’évolution du concept de réhabilitation psychosociale et de faire des recherches sur les possibilités d’action dans le cadre de l’attention psychosociale. Cette étude s’est organisée à partir de l’analyse de la dyade expérience-transmission – comprise par le biais du paradigme psychanalytique et basé sur les concepts de transfert de S. Freud et de structure moebienne de Jacques Lacan – et y sont présentés les dispositifs thérapeutiques qui sont en train de développement dans le Caps Cais Mental Centro, tout comme les voies de transmission de l’expérience clinique que de tels dispositifs peuvent rendre possible pour le champ de l’attention psychosociale, en traitant l’expérience du Projeto Insere comme pratique dans le réseau de la réhabilitation psychosociale, sa transmission et sa possibilité d’insertion dans l’histoire du mouvement de la réforme de l’assistance sans le rendre un paradigme ou un protocole. / A presente pesquisa, interessada em abordar questões inauguradas pelo movimento da Reforma Psiquiátrica e, consequentemente, pela reestruturação política do atendimento a sujeitos portadores de transtornos mentais graves, busca situar e delimitar as questões essenciais que este movimento impõe ao campo da saúde mental. Para tanto, tomando como ponto de partida o texto de Hannah Arendt, Entre o passado e o futuro, propõe-se a destacar a posição que a reabilitação psicossocial vem assumindo desde que este movimento foi deflagrado, bem como examinar a evolução do conceito de reabilitação psicossocial e investigar as possibilidades de atuação no campo da atenção psicossocial. Também utiliza-se Walter Benjamin como autor central desta tese para desenvolver o termo experiência. O estudo organizou-se a partir da análise da díade experiência-transmissão – entendida a partir do paradigma psicanalítico e com base no conceito de transferência, de S. Freud, e na noção de estrutura moebiana, de Jacques Lacan – e, nele, são apresentados os dispositivos terapêuticos que vem sendo desenvolvidos no CAPS Cais Mental Centro, assim como as vias de transmissão da experiência clínica que tais dispositivos podem propiciar para o campo da atenção psicossocial, abordando a experiência do Projeto Insere como prática na rede de reabilitação psicossocial, sua transmissão e possibilidade de inserção na história no movimento de reforma da assistência sem torná-lo paradigma ou protocolo. / The present research, concerned with the questions raised by the movement of Psychiatric Reform and, therefore, by the political restructuring of the care of subjects with severe mental disorders, aims to situate and delimit the key questions this movement imposes on the field of mental health. For this task, taking as a starting point Hannah Arendt's text, Between Past and Future, it intends to highlight the place that psychosocial rehabilitation has assumed since this movement was started, as well as to examine the evolution of the concept of psychosocial rehabilitation and to investigate the possibilities of action in the field of psychosocial care. The study was built from the analysis of the experience-transmission dyad – understood from a psychoanalitic paradigm and based on the concepts of transference, of S. Freud, and Moebian structure, of Jacques Lacan –, and it presents the therapeutic tools that have been developed at the Psychosocial Care Center Cais Mental Centro, as well as the paths of transmission of the clinical experience these tools may provide to the field of psychosocial care, addressing the experience of Project Insere as a practice in the network of psychosocial rehabilitation, its transmission and possibility of insertion in the history of the movement of care reform without making it a paradigm or protocol.
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Experiência e transmissão : o projeto insere como articulador de reabilitação psicossocial no campo da saúde mentalRainone, Francilene Nunes January 2012 (has links)
Cette recherche, préoccupée de traiter les questions inaugurées par le mouvement de la Réforme Psychiatrique et, par conséquent, par la restructuration politique de la prise en charge des sujets porteurs de troubles mentaux graves, vise à situer et à délimiter les questions essentielles que ce mouvement impose au champ de la santé mentale. Pour cela, en prenant comme point de départ le texte d’Hannah Arendt intitulé Entre o passado e o futuro, ce travail envisage de souligner la position adoptée par la réhabilitation psychosociale depuis que le mouvement de la Réforme Psychiatrique a été déclenché, ainsi que d’examiner l’évolution du concept de réhabilitation psychosociale et de faire des recherches sur les possibilités d’action dans le cadre de l’attention psychosociale. Cette étude s’est organisée à partir de l’analyse de la dyade expérience-transmission – comprise par le biais du paradigme psychanalytique et basé sur les concepts de transfert de S. Freud et de structure moebienne de Jacques Lacan – et y sont présentés les dispositifs thérapeutiques qui sont en train de développement dans le Caps Cais Mental Centro, tout comme les voies de transmission de l’expérience clinique que de tels dispositifs peuvent rendre possible pour le champ de l’attention psychosociale, en traitant l’expérience du Projeto Insere comme pratique dans le réseau de la réhabilitation psychosociale, sa transmission et sa possibilité d’insertion dans l’histoire du mouvement de la réforme de l’assistance sans le rendre un paradigme ou un protocole. / A presente pesquisa, interessada em abordar questões inauguradas pelo movimento da Reforma Psiquiátrica e, consequentemente, pela reestruturação política do atendimento a sujeitos portadores de transtornos mentais graves, busca situar e delimitar as questões essenciais que este movimento impõe ao campo da saúde mental. Para tanto, tomando como ponto de partida o texto de Hannah Arendt, Entre o passado e o futuro, propõe-se a destacar a posição que a reabilitação psicossocial vem assumindo desde que este movimento foi deflagrado, bem como examinar a evolução do conceito de reabilitação psicossocial e investigar as possibilidades de atuação no campo da atenção psicossocial. Também utiliza-se Walter Benjamin como autor central desta tese para desenvolver o termo experiência. O estudo organizou-se a partir da análise da díade experiência-transmissão – entendida a partir do paradigma psicanalítico e com base no conceito de transferência, de S. Freud, e na noção de estrutura moebiana, de Jacques Lacan – e, nele, são apresentados os dispositivos terapêuticos que vem sendo desenvolvidos no CAPS Cais Mental Centro, assim como as vias de transmissão da experiência clínica que tais dispositivos podem propiciar para o campo da atenção psicossocial, abordando a experiência do Projeto Insere como prática na rede de reabilitação psicossocial, sua transmissão e possibilidade de inserção na história no movimento de reforma da assistência sem torná-lo paradigma ou protocolo. / The present research, concerned with the questions raised by the movement of Psychiatric Reform and, therefore, by the political restructuring of the care of subjects with severe mental disorders, aims to situate and delimit the key questions this movement imposes on the field of mental health. For this task, taking as a starting point Hannah Arendt's text, Between Past and Future, it intends to highlight the place that psychosocial rehabilitation has assumed since this movement was started, as well as to examine the evolution of the concept of psychosocial rehabilitation and to investigate the possibilities of action in the field of psychosocial care. The study was built from the analysis of the experience-transmission dyad – understood from a psychoanalitic paradigm and based on the concepts of transference, of S. Freud, and Moebian structure, of Jacques Lacan –, and it presents the therapeutic tools that have been developed at the Psychosocial Care Center Cais Mental Centro, as well as the paths of transmission of the clinical experience these tools may provide to the field of psychosocial care, addressing the experience of Project Insere as a practice in the network of psychosocial rehabilitation, its transmission and possibility of insertion in the history of the movement of care reform without making it a paradigm or protocol.
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Les alternatives aux processus de symbolisation :une clinique de l’invention: Recherche menée à travers un atelier théâtral réalisé avec des femmes internées dans un établissement de défense sociale.Bertrand, Delphine 24 June 2017 (has links)
L’hypothèse centrale de notre recherche porte sur les processus de symbolisation du sujet qui sont multiples et singuliers et sur le fait qu’il existe, en dehors d’une voie commune, toute tracée, qui consiste à « symboliser la symbolisation », d’autres chemins psychiques, d’autres formes de symbolisation, d’autres voies d’invention subjective alternatives à ce qu’on appelle la symbolisation, mais qui viennent occuper chez le sujet des fonctions similaires dans son économie subjective et relationnelle (rapport au corps, à l’autre, à l’inscription dans le lien social). Pour mettre à l’épreuve de la clinique ces hypothèses et ces questionnements, nous avons utilisé la médiation théâtrale comme laboratoire offrant quelque chance de saisir ce qui, pour les sujets qui y sont engagés, était susceptible d’acquérir un statut d’invention, de relever le cas échéant leur diversité, leurs caractéristiques et les fonctions psychiques qu’elles peuvent remplir pour le sujet qui l’élabore. Cette recherche a permis de mettre au jour la singularité des solutions repérées, celle des points d’appui et des fonctions y associées, l’importance du parcours de vie pour repérer à la fois la logique du sujet, ses anciennes solutions, et les fonctions qu’il se construit et, enfin, l’importance du cadre, du groupe et du transfert dans le travail d’invention du sujet. Par ailleurs, les fonctions de ces dynamiques inventives présentent également une grande diversité. Que ce soient la remise à l’honneur de l’imaginaire, sa relance, le réglage de la distance à l’autre, l’appui sur le cadre, sur le méta-cadre (avec la notion d’habit, d’étoffe, de masque, de peau psychique qui se tisse, de confrérie), que ce soient les idéaux en « prêt-à-porter » ou même un délire plus à même de cadrer la jouissance, que ce soient encore la polysémisation, l’approche de l’équivoque par la métaphore, par la poésie, par ce que nous avons appelé « la mise en trou », nous pouvons conclure, au terme de ce travail, que si la symbolisation au sens classique du terme constitue bien une suppléance possible pour le sujet, il existe beaucoup d’autres voies d’invention lui permettant de se construire des points d’appui singuliers. Enfin, même si les dynamiques inventives vont souvent concerner plusieurs de ces appuis, leurs fonctions peuvent se regrouper autour de quatre grands axes. Nous avons d’abord les relances de l’imaginaire, et le plaisir à inventer, à représenter ce qui n’est pas là. Nous avons encore la fonction d’un mode d’emploi pour régler son existence, des balises sur lesquelles s’appuyer pour répondre à « que suis-je là » et « que me veut l’autre ». Par ailleurs, le témoignage, la transformation, ou la métaphorisation de ces récits (dans un usage poétique qui permet d’approcher le réel, le hors-sens), demeurent également une fonction possible de l’invention du sujet, mais avec toujours en filigrane le travail de la place du sujet, quand il s’agit d’être aux commandes de son récit et de sa mise en forme. Enfin, le branchement-débranchement est une des fonctions majeures du travail d’invention repéré au cours de l’atelier. Reconstruire du sens, de l’identitaire, du pulsionnel, se bâtir un nouveau mode d’emploi, une nouvelle façon d’habiter le monde, et de « faire avec » soi et l’autre, selon la logique singulièrement subjective de chaque sujet, il nous semble que cette clinique de l’invention ouvre par-là, pour le sujet, des possibilités de mise au travail fécondes. / Doctorat en Sciences psychologiques et de l'éducation / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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D'une étude métapsychologique de la fonction délirante dans les processus psychiques de la schizophrénie / Of a metapsychological study about the delusional function in the psychic processes of schizophreniaFlemal, Simon 28 June 2011 (has links)
En nous référant aux théorisations de l’épistémologie psychanalytique, nous concevons la schizophrénie comme résultant d’une expérience traumatique primaire n’ayant pu être intégrée au sein de la subjectivité. Ce traumatisme, nous le rattachons moins à un évènement en tant que tel qu’à la position impensable qu’il désigne pour le sujet. Ainsi, en nous inspirant de la pensée de P. Aulagnier et de R. Roussillon, nous suggérons que le noyau traumatique conditionnant le développement d’une problématique schizophrénique se rapporte à la position d’objet pulsionnel, ou de non-désir, à laquelle se trouve identifié le sujet au sein des premiers échanges avec son environnement. <p><p>Face à l’impensable de cette position identificatoire, le sujet se voit contraint de s’extraire de la scène relationnelle avec ses objets primaires, se clivant par la même opération du capital représentatif qui lui est associé. Dans ces conditions, nous pensons que le délire, moins d’apparaître comme une production pathologique dépourvue de sens, correspond à un mode de réponse face au retour hallucinatoire de l’impensé traumatique. Aussi, à partir d’une méthodologie qualitative basée sur l’analyse d’une douzaine de cas cliniques, nous mettons en évidence trois principales fonctions du délire dans la schizophrénie. La première, conceptualisée sous le terme de « fonction contenante », procède à la mise en forme et à la transformation signifiante de ce qui ne put être symbolisé de l’expérience traumatique. La seconde, nommée « fonction localisante », tente de situer en dehors du sujet le débordement pulsionnel inhérent au traumatisme primaire. La troisième, appelée « fonction identifiante », permet à la personne délirante de s’attribuer un énoncé identificatoire qui, de manière auto-créée, supplée à l’énigme de son histoire insensée.<p><p>Enfin, l’analyse de nos données cliniques souligne que ces trois fonctions de l’activité délirante ne se réalisent pas de façon aléatoire mais qu’elles s’articulent selon une logique particulière. Ainsi, nous suggérons qu’à partir de sa triple opération le délire schizophrénique tend à se déployer en un « processus délirant », par lequel le sujet peut rendre pensable et supportable la position traumatique à laquelle il a été identifié au cours de son histoire.<p><p><p>By following theories from the psychoanalytical epistemology, we consider schizophrenia as the result of a primary trauma that has not been assimilated within the subjectivity. We connect less this traumatism with an event than with the unthinkable position the subject is identified to. Therefore, being inspired by the thought of P. Aulagnier and R. Roussillon, we suggest that the traumatic nucleus which conditions the development of schizophrenia is related to the position of instinctual object, or of non-desire, to which the subject is identified within the first exchanges with his environment. <p><p>In view of this unthinkable position, the subject is forced to remove himself from the relationship with his primary objects, splitting off from the representative capital that is associated with it. In these conditions, we think that the delusion appears less as a meaningless pathological production than as a way of answering to the hallucinatory return of the traumatic unthought. From a qualitative methodology based on the analysis of a dozen clinical cases, we highlight three main functions of the delusion in schizophrenia. The first, conceptualized under the term «containing function», carries out the shaping and the significant transformation of what could have not been symbolized of the traumatic experience. The second, called «localizing function», tries to locate outside of the subject the instinctual overflow inherent to the primary trauma. The third, named «identifying function», enables the delusional person to assume an identificatory principle which, in a self-created way, compensates for the enigma of his senseless history.<p><p>Finally, the analysis of our clinical data underlines that these three functions of the delusional activity are not randomly accomplished but are organized according to a particular logic. Thus from its triple operation, we suggest that the schizophrenic delusion tends to develop into a «delusional process», by which the subject can make thinkable and bearable the traumatic position to which he was identified during his history.<p> / Doctorat en Sciences Psychologiques et de l'éducation / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Le devenir sexué pas-tout-à-fait phallique : la clinique du pousse-à-la-femme et des femmes-transexuelles. / Sexed became not - entirely phallic : the clinic of the push-to-be-the-woman and of transsexuals womenMetreveli, Inga 14 December 2016 (has links)
Ce travail de recherche a comme objectif la révision de la logique de la sexuation dans la clinique psychanalytique contemporaine. La thèse freudienne du « primat de phallus », reprise par Lacan d’abord dans sa logique sexuée « être ou avoir », gardera toute son importance dans son tableau de la sexuation, présentée dans le séminaire Encore. Ce tableau de la sexuation, référé au phallus comme au seul et unique signifiant de la différence des sexes, nous laisse “déboussolé” dans la recherche des particularités des modes contemporains d’être sexué. Par contre, nous affirmons que la thèse de Lacan selon laquelle « l’être sexué ne s’autorise que de lui-même […] et quelques autres » trouve toute sa pertinence quant au devenir sexué du sujet contemporain et se met au premier plan dans le tout dernier enseignement de Lacan à travers son étude du parlêtre en terme de nouage et de suppléance. Nous avons ciblé la clinique du pousse-à-la-femme et des femmes-transsexuelles afin de montrer, que la psychanalyse, orientée par le dernier enseignement de Lacan, permet de reconsidérer ces deux cliniques de troubles d’identité sexuelle comme des modes de s’autoriser en tant que sexués. A travers nos cas cliniques, nous prétendons avoir démontré que pour ces sujets, faute de se servir du signifiant phallique « pour tous », il s’agit néanmoins de tentatives pour trouver leur manière sinthomatique de rejoindre dans leur quête identitaire le discours sexuel commun qui soutient pour l’instant la binarité des sexes. / This study aims at a revision of the sexuation logic within the modern psychoanalytical clinic. The Freudian thesis on the "primacy of phallus" was initially assumed by Lacan as a sexuated logic "to be or to have" a phallus, and it kept its importance in his later works, it was especially developed in his XX Seminar "Encore" in the table of sexuation. We have demonstrated that as far as the table of sexuation refers to the phallus, described in terms of the phallic function, that continues to be the only signifier of the difference between the sexes, we can hardly apply it to studying some of the particularities of the modern modes of sexuation. On the contrary we suggest that Lacan’s thesis that "the sexuated being is authorized only by himself [...] and by some others" remains valid as far as the becoming of the modern subject is concerned and it is brought to the forefront in the last teaching of Lacan through his study of the "talking being" in terms of knotting and suppliances. Therefore we have chosen the study of the the clinic of the push-to-be-the-woman and that of transsexual women in order to demonstrate that psychoanalysis oriented by the last teaching of Lacan gives us the possibility to reconsider these two clinics of sexual identity disorders in terms of modes of auto-authorization as sexuated. Via our clinical cases we suggest that these subjects left out of the possibility to appeal to the phallic signifiers "for everybody", try nevertheless to find their sintomatic way to join the common sexual discourse without the reference of the sexual binaries.
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Surmoi et destin du surmoi chez la mère de l'enfant en situation de handicap mental / Superego and superego’s fate of the mentally handicapped child’s motherRossi, Giovanni 12 October 2013 (has links)
La clinique de l'enfant en situation de handicap est une clinique très complexe. Les défenses psychiques mises en place par les familles et plus particulièrement par les mères pour faire face à la souffrance engendrée par le handicap rendent les relations transférentielles très difficiles à mettre en place. Les principales observations mettent en évidence des faits cliniques qui apparaissent avec une certaine fréquence dans la plupart des familles : omniprésence de la mère autour de la prise en charge de l'enfant et disparition du père symbolique du dispositif familial. L'absence de tiers paternel quiest sensé symboliser la métaphore oedipienne, entraîne une attitude de la mère ambivalente à la suite de laquelle l'enfant devient une sorte d'objet de jouissance à l'instar du fétiche pour le pervers. Sans altérité, sans tiers, faire le deuil du diagnostic devient bien souvent impossible et cela entraîne souvent un déni du handicap accompagné de l'apparition d'un discours teinté de persécution et d'une rivalité entre les différentes personnes qui gravitent autour de l'enfant et les mères. À l'instar de l'enfant unique qui, à la naissance d'un petit frère, peut régresser psycho-affectivement (ex : il était propre, il redevient sale) la mère à la suite du traumatisme engendré par l'annonce du handicap subirait une régression psychique causée par l’effondrement de l’idéal que l'enfant en situation handicap mental produit chez la mère. Cette thèse veut démontrer que ces attitudes sont, selon nous, le fruit d'un bouleversement principalement surmoïque. Nous avons voulu aborder cette thèse sous l'angle du Surmoi car nous pensons qu'aucune clinique comme celle de l'enfant en situation de handicap ne nous confronte autant à cette notion de critique, censure et jugement pour départager le normal du pathologique.Nous avons émis l’hypothèse que suite à l'annonce du handicap, la mère normalement pacifiée par le Surmoi paternel oedipien (le Surmoi Freudien), basculerait dans un positionnement surmoïque pré-oedipien (le Surmoi Lacanien etKleinien). À travers une étude du concept de Surmoi et la mise en lien avec le féminin nous nous proposons, par le biais de cette thèse, de faire des liens entre la clinique et la théorie. Plusieurs vignettes cliniques viendront étayer nos propos et in fine, nous décrirons notre démarche clinique thérapeutique qui vise à la ré-introduction du tiers paternel symbolique et de permettre à la mère de faire le chemin inverse. / The clinical experience concerning the mentally handicapped child is a very complex one. The defences that the families, and in particular the mothers, set up in order to cope with the suffering created by the handicap make the transferential relationships really hard to establish. The principal observations highlight clinical facts that appear with a certain frequency in most of the families: the omnipresence of the mother concerning the child’s care and the symbolic father’s disappearance in the family system. The lack of the paternal third-party, who is supposed to symbolize the oedipal metaphor, generates an ambivalent attitude of the mother which leads to a situation where the child becomes an enjoyment object such as the idol for the pervert. Without otherness, without a third-party, dealing with the diagnosis is frequently impossible and leads to a denial of the handicap along with a speech tinged with persecution and rivalry between the different persons being part of the child’s and the mother’s environment. Like the only child who, on the occasion of a baby brother’s birth, can psycho-affectively regress (i.e.: he was house-trained until the baby brother’s was born), the mother, subsequently to the trauma created by the announcement of the diagnosis, would know a psychic regression caused by the collapse of the ideal, collapse which is induced by giving birth to a handicapped child. This thesis intends to demonstrate that these attitudes are, according to us, the result of a mostly superego’s distress. The approach we chose for this work is the superego’s perspective because we believe that there is no clinical experience that better illustrates this notion of criticism, censorship and judgment to decide between normal and pathologic than the one of the handicapped child.We assumed hypothetically that after the announcement of the handicap, the mother, normally pacified by the oedipal paternal superego (the superego as it was conceived by S. Freud), would all of a sudden find herself in a pre-oedipal superego’s position (the superego as it was conceived by J. Lacan and M. Klein). Through a conceptual study of the superego and the interlinking with the feminine, we suggest, by means of this thesis, to connect the clinical experience and the theory. Several clinical case vignettes will support our assumptions and, in fine, we will describe our therapeutic clinical approach which aims at re-introducing the symbolic paternal third-party and help the mother take the reverse course.
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L’expérience subjective de la psychose : récits et trajectoires de jeunes d’Auberges du coeurCharron-St-Pierre, Christina 12 1900 (has links)
La conceptualisation du phénomène de psychose et les façons de s’en «rétablir» sont fortement
influencées par le modèle biomédical. Or, d’autres perspectives existent et sont pertinentes pour
développer une compréhension plus aiguisée et critique de l’expérience de la psychose. On peut
notamment penser à la phénoménologie, les approches basées sur le savoir expérientiel et les
approches alternatives en santé mentale.
Afin d’explorer un phénomène peu étudié empiriquement et d’offrir un espace de parole à des
personnes marginalisées, ce mémoire illustre qu’une pluralité de discours et d’approches
relativement à la psychose existe, mais que peu d’espace est accordé à la subjectivité et à la
souffrance. La question guidant la démarche est la suivante : Quel sens et quelles significations les
jeunes adultes hébergés en Auberge du coeur et ayant un suivi dans une clinique Premier épisode
psychotique (PEP) donnent-ils à l’expérience de la psychose? À cet égard, quelle est la place de
différents discours sur la psychose dans leurs récits?
Une démarche qualitative a été privilégiée pour mener cette démarche. Six jeunes adultes ayant
vécu une expérience de psychose ainsi qu’une expérience d’itinérance ont été rencontrés. Les
entrevues s’intéressaient au parcours des jeunes, à leurs visions du monde et à leurs perceptions de
différents services reçus durant leur parcours. Adoptant un cadre conceptuel fluide et pluriel,
différentes perspectives ont été utilisées pour analyser les résultats. Entre autres, des écrits
s’intéressant à la subjectivité et aux expériences ont été utilisés, ainsi que ceux s’intéressant à la
conceptualisation de la souffrance.
Les analyses ont mis en lumière que les parcours des jeunes sont caractérisés par de l’adversité et
des traumas, ainsi que de détresse psychologique. Également, leurs récits illustrent que la psychose
est une expérience difficile à saisir et verbaliser. Le réductionnisme de l’approche biomédicale est
fort, et cela se traduit notamment par une difficulté à offrir des espaces pour accueillir la souffrance
des jeunes relativement à leurs expériences de psychose. / The conception of psychosis and its recovery are mostly influenced by biomedical models of
mental illness. Other perspectives exist and are useful to understand the experience of psychosis,
in a more global and critique way. The phenomenology, the experiential approach and alternative
approaches are interesting and useful to increase our knowledge on psychosis experience.
This project has the purpose to explore a phenomenon which is not so known in the research
community, as well as giving a space to young adults to talk about their experience of psychosis.
We found that even though many approaches are interested in the experience of psychosis, there
are not so many spaces to talk about the suffering that comes with that experience. The question
that guided the research was: What is the meaning and the significations of psychosis for young
adults that were living in an Auberge du Coeur, and receiving services from a Premier Épisode
Psychotique (PEP) clinic? Also, what approaches of psychosis are part of their storytelling?
To answer this question, a qualitative methodology was used. Six young adults that had
experienced a psychosis and had been homeless were interviewed. We were interested in their
lifepath, their vision of the world and their perception of different services they were in touch with.
Many perspectives were developed so that the data analysis can be critique. We were interested in
the concept of subjectivity, the knowledge about experiences and the concept of suffering.
The analysis shown that all the participants experienced a lot of difficulties beside the psychosis
experience, such as traumas and psychological distress. We also found that the psychosis
experience is hard to get and hard to reach for them. It is especially hard to explain how it feels
with words. In their storytelling, we see that the biomedical models are predominant. It seems like
the participants were not able to find spaces to talk about the suffering that comes with psychosis
experience, even though they receive help from community centers and public services.
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De quoi la psychose est-elle le nom ? Une psychanalyse à l'envers ? : Témoignages cliniques et présentations de malades de Jacques Lacan / What is named in the name of psychosis ? Pychoanalysis in reverse ? : Clinical evidence and presentation of patients by Jacques LacanBlondet, Daniel 28 September 2018 (has links)
Après avoir dressé dans une première partie un bref panorama des approches psychiatriques et psychanalytiques de la psychose, nous présenterons dans une seconde partie la théorie structurale de la psychose suivant Jacques Lacan. Cette théorie s'appuie sur le concept central du Nom-du-Père et de sa forclusion. Nous envisagerons les conséquences de l'échec de la métaphore paternelle et les prolongements théoriques du second classicisme de Lacan avec l'introduction du "père réel" et l'extension du concept de forclusion par d'autres auteurs. La question de la clinique et de sa transmission fera l'objet de la troisième partie. Nous nous appuierons sur la critique des vignettes cliniques de Guy Le Gaufey afin d'introduire ce que pourrait être une clinique en acte, une clinique qui implique le praticien dans le témoignage du cas. Nous dégagerons la spécificité du transfert dans l'abord clinique des psychoses qui implique "un transfert au psychotique" et nécessairement, à l'encontre de la classique vignette clinique, le témoignage du clinicien dans l'écriture du cas. Pour illustrer notre propos sur une clinique in vivo, nous aurons recours aux présentations de malades de Jacques Lacan à l'Hôpital Sainte-Anne en 1975-1976 ainsi qu'à deux autres vignettes cliniques où les praticiens font montre de leur implication dans la cure de patients psychotiques. / The first section gives a brief overview of psychiatric and psychoanalytical approaches to psychosis. In the second section, we set out the structural theory of psychosis according to Jacques Lacan. This theory revolves around the core concept of Name-of-the-Father (Nom-du-Père) and its foreclosure. We consider the consequences of the failure of the father metaphor and the theoretical continuation of Lacan’s second classicism with the introduction of the “real father” and the development of the concept of foreclosure by other authors. The question of clinical practice and it evidence is dealt with in the third section. We draw on Guy Le Gaufey’s criticism of clinical vignettes to introduce what could be considered as active clinical practice, that is a practice involving the practitioner in case evidence writing. We point to the specific nature of transference in the clinical context, which implies “transference to the psychotic” and the inclusion of clinician’s evidence in case writing, contrary to conventional clinical vignettes. To illustrate our point in favour of in vivo clinical practice, we refer to the presentation of patients by Jacques Lacan at the Hospital Saint-Anne in 1975-1976, and to two clinical vignettes where the therapists show their engagement in the cure of psychotic patients.
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Les biais cognitifs chez les individus ayant un trouble psychotiqueSamson, Crystal 08 1900 (has links)
Thèse de doctorat présenté en vue de l'obtention du doctorat en psychologie - recherche intervention, option psychologie clinique (Ph.D) / Les biais cognitifs sont des tendances qu’ont les individus à traiter l’information d’une certaine manière. Le terme biais réfère au fait que ces tendances sont souvent répétitives et rigides. Bien que l’on retrouve des biais cognitifs chez tous les individus, certains sont plus spécifiquement liés à la psychose et pourraient expliquer certains symptômes liés aux troubles psychotiques. Le premier objectif de cette thèse est d’examiner le niveau de preuve, ainsi que la taille de l’effet de l’association entre les biais de raisonnement et d’interprétation et les caractéristiques psychotiques (troubles psychotiques, symptômes psychotiques, expériences psychotiques sous-cliniques (psychotic-like experiences) et le risque de développer une psychose (psychosis risk)) ainsi que le niveau de preuve et la taille de l’effet des interventions psychologiques sur les biais cognitifs auprès de personnes ayant des caractéristiques psychotiques. Le deuxième objectif est d’explorer les biais cognitifs de manière transdiagnostique chez les individus ayant un trouble psychotique ou un trouble dépressif majeur.
La première étude est une méta-revue portant sur les biais cognitifs associés aux caractéristiques psychotiques, et sur l’effet des interventions psychologique sur la modification des bais cognitifs. Cent-vingt-trois résultats provenant de quinze méta-analyses ont été évalués à l’aide du système Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE; Gotlib, 2010). Les résultats ont montré qu’un niveau de preuve modéré à élevé soutenait les liens en des caractéristiques psychotiques et certains biais cognitifs, notamment : les biais d’interprétation lorsque étudiés regroupés, l’externalisation des événements cognitifs, le biais d’autoprotection (self-serving bias), l’attribution d’intentions hostiles, la saillance aberrante, le biais d’inflexibilité cognitive ou (belief inflexibility bias) (lorsque mesuré avec Maudsley Assessment of Delusions Schedule (MADS ; Wessely et al., 1993) et le biais de sauter aux conclusions (jump to conclusions) lorsqu’étudiées avec des tâches expérimentales (le biais de la collecte de données (data-gathering bias)). Les autres biais étudiés par les méta-analyses incluses dans la méta-revue ne sont pas soutenus par un niveau de preuve suffisante (le biais de personnalisation (personalizing bias), le biais contre les indices infirmatoires (bias against disconfirmatory evidence ; BADE), le biais contre les indices confirmatoires (bias against confirmatory evidence ;BACE), et le biais d’acceptation libérale (liberal acceptance bias)). Certains biais cognitifs étaient notamment liés aux symptômes similaires à la psychose chez des personnes en santé et chez des personnes à risque élevé de psychose. Un niveau de preuve modéré-élevé soutient un petit effet de taille des interventions psychologiques sur les biais cognitifs.
La deuxième étude est une validation francophone du CBQp. Le questionnaire a été traduit et validé auprès de personnes ayant un trouble psychotique (N=30), un trouble dépressif (N=32) et dans un groupe normatif (N=663). Une analyse transdiagnostique par regroupements hiérarchiques de profils de biais cognitifs a également été réalisée. Nos résultats ont révélé une structure factorielle similaire à celle des auteurs originaux, avec la solution à un facteur (évaluation d’un score de biais cognitifs global) étant la meilleure, mais les solutions à deux facteurs (évaluation de biais divisés en deux thèmes liés à la psychose) et cinq facteurs (évaluation de cinq biais cognitifs différents) étaient les plus intéressantes cliniquement. Finalement, une solution à six regroupements a émergé de l’analyse par regroupements hiérarchiques, suggérant que des individus ayant des diagnostics similaires peuvent avoir des profils de biais cognitifs différents, et que des individus ayant des diagnostics différents peuvent avoir des profils de biais cognitifs similaires.
Davantage d’études et de méta-analyses sont nécessaires pour mieux identifier les liens entre certains biais cognitifs et les caractéristiques psychotiques pour lesquels il n’y a aucune méta-analyse sur des échantillons cliniques, tels que le biais d’attribution d’intentions hostiles (hostility attribution bias), la saillance aberrante et le biais de sauter aux conclusions (lorsque mesurés avec des questionnaires autorapportés). D'autres biais étudiés par des méta-analyses chez des populations cliniques (par exemple, le biais de personnalisation, le biais contre les indices infirmatoires, le biais contre les indices confirmatoires et le biais d'acceptation libérale) doivent encore faire l'objet de recherches supplémentaires de qualité avant de pouvoir conclure sur leur relation avec les caractéristiques psychotiques.
Une méta-analyse clarifiant les biais cognitifs spécifiques qui sont altérés par des interventions cognitives (spécifiques également) pourrait nous aider à mieux comprendre les composantes les plus efficaces des interventions sur les différents biais cognitifs, et ainsi améliorer les interventions actuelles. Les associations entre différents biais cognitifs et les symptômes similaires à la psychose dans les études analogues suggèrent également que d’autres groupes populationnels pourraient bénéficier d’interventions ciblant les biais cognitifs, la présence de ces biais et symptômes se retrouvant sur un spectre.
Finalement, les résultats de notre deuxième étude nous laissent croire qu’il serait intéressant d’évaluer la présence de différents biais cognitifs de manière transdiagnostique à l’aide d’autres instruments de mesure. Notre version francophone du questionnaire de biais cognitifs pour la psychose pourra être utilisée auprès de populations francophones. / Cognitive biases are individual tendencies to process information in a certain way. The term bias refers to the fact that these tendencies are often rigid and repetitive. Although cognitive biases are found in all individuals, some are more specifically related to psychosis and may explain some of the symptoms associated with psychotic disorders. The first aim of this thesis is to examine the quality of evidence and effect size of the association between reasoning and interpretation biases and psychotic features (psychotic disorders, psychotic symptoms, psychotic-like experiences and psychosis risk) as well as the quality of evidence and effect size of psychotic interventions on cognitive biases in individuals with psychotic features. The second objective is to explore cognitive biases transdiagnostically in individuals with a psychotic disorder or a major depressive disorder.
The first study is a meta-review on cognitive biases associated with psychotic features, and on the effects of psychological interventions on cognitive biases. One hundred and twenty-three outcomes from 15 meta-analyses were assessed using the Grading of Recommendations, Assessment, Development and Evaluations (GRADE; Gotlib, 2010). The results showed that moderate to high-quality evidence supported links between psychotic features and certain cognitive biases, namely: interpretation biases when studied together, the externalization of cognitive events, the self-serving bias, the hostility attributions bias, the aberrant salience bias, belief inflexibility bias (when measured with Maudsley Assessment of Delusions Schedule (MADS; Wessely et al., 1993) and the jumping to conclusion bias when measured with experimental tasks (the data-gathering bias). The other biases studied by the meta-analyses included in the meta-review are not supported by sufficient quality of evidence (the personalizing bias, the bias against disconfirmatory evidence, the bias against confirmatory evidence, and the liberal acceptance bias). Some cognitive biases were notably related to psychosis-like symptoms in healthy people and in people at high risk of psychosis. Moderate-high-quality evidence supports a small effect size of psychological interventions on cognitive biases.
The second study is a French validation of the CBQp. The questionnaire was translated and validated with people with a psychotic disorder (N=30), a depressive disorder (N=32) and in a normative group (N=663). A cross-diagnostic analysis by hierarchical clustering of cognitive bias profiles was also performed. Our results showed a similar factor structure to that of the original authors, with the one-factor solution (assessment of a global cognitive bias score) being the strongest, but the two-factor (assessment of biases divided into two psychosis-related themes) and five-factor (assessment of five different cognitive biases) solutions being the most clinically interesting. Finally, a six-cluster solution emerged from the hierarchical cluster analysis, suggesting that individuals with similar diagnoses may have different cognitive bias profiles, and that individuals with different diagnoses may have similar cognitive bias profiles.
More studies and meta-analyses are needed to better understand links between certain cognitive biases and psychotic features, including the hostility attribution bias and the aberrant salience, and the jump to conclusions bias when measured with self-report questionnaires, for which there is no meta-analysis in clinical studies. Other biases studied reviewed by meta-analyses on clinical populations (e.g. the personalizing bias, the bias against disconfirmatory evidence, the bias against confirmatory evidence, and the liberal acceptance bias) still need further quality research before being able to conclude about their relation with psychotic characteristics.
A meta-analysis of the effect of specific psychological interventions on the different cognitive biases targeted by them could also help us to identify which specific interventions are effective on the different cognitive biases, and thus improve current interventions. Associations between different cognitive biases and psychosis-like symptoms in non-clinical studies also suggest that other population groups may benefit from interventions that have been developed to target cognitive biases, as the presence of these biases and symptoms occur across a spectrum.
Finally, the results from our second study suggest that it would be interesting to assess the presence of different cognitive biases transdiagnostically using other measurement instruments. Our French version of the cognitive bias questionnaire for psychosis is now available to be used with French-speaking populations.
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[pt] UMA FORÇA ESTRANHA QUE ME LEVA A CANTAR: A CLÍNICA DA PSICOSE ENTREMEADA POR CANÇÕES: UM ESTUDO ENTRE PSICANÁLISE, MÚSICA E MUSICOTERAPIA / [fr] UNE FORCE ÉTRANGE QUI M AMÈNE À CHANTER: LA CLINIQUE DE LA PSYCOSE ENTREMÊLÉE DES CHANSONS: UNE ÉTUDE ENTRE PSYCHANALYSE, MUSIQUE ET MUSICOTHÉRAPIEBIANCA BRUNO BARBARA 14 January 2021 (has links)
[pt] As interlocuções entre os campos da psicanálise, da música e da musicoterapia são pensadas a partir do uso da canção como recurso clínico para o manejo à psicose. Destaca-se a canção como imbricação de texto, arranjo e voz, o que leva-nos a tratar da voz na psicanálise lacaniana: voz enquanto objeto a, presença vocal do Outro. Pensa-se a canção em algumas vias: na materialidade do significante, como recurso ao discurso do psicótico; na possibilidade de emprestar-se como enquadramento diante do mar vocal de Outro com o qual o psicótico se encontra; e, por fim, a canção como o que pode operar sobre alguma reordenação pulsional: reverberações da canção que fazem um corpo, literalidade de um canto que escreve, para o psicótico, uma existência. / [fr] Les interlocutions entre les champs de la psychanalyse, de la musique et de la musicothérapie sont pensées à partir de l utilisation de la chanson comme ressource clinique pour la manipulation de la psycose. On distingue la chanson comme imbrication de texte, arrangement et voix, ce qui nous amène à traiter la voix dans la psychanalyse lacanienne: voix en tant qu objet a, présence vocale de l Autre. On pense la chanson dans certains sens: dans la matérialité du signifiant, comme la ressource au discours du psychotique; dans la possibilité de se prêter comme cadre devant la mer vocale de l Autre avec laquelle se trouve le psychotique; et, enfin, la chanson comme celle qui peut agir sur une certaine réorganisation pulsionnelle: réverbérations de la chanson qui font un corps, littéralité d un chant qui écrit, pour le psychotique, une existence.
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