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Galtier, Pasteur e Roux: estudos sobre a raiva (1879 1885)

Rodrigues, Sabrina Páscoli 14 May 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T14:16:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sabrina Pascoli Rodrigues.pdf: 875300 bytes, checksum: 66664297b23253c6407081e34fa819d0 (MD5) Previous issue date: 2010-05-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nowadays, in general, the chemist Louis Pasteur (1822-1895) takes all the credit for the researches that led to the production of the vaccine against hydrophobia. This dissertation deals with Pasteur s contributions concerning this subject, from 1879 to1885, taking into account its context. It also discusses the contributions from the veterinary Pierre Victor Galtier (1846-1908) and the physician Émile Roux (1853-1933). The aim of this research is trying to elucidate the existence of a possible superiority or priority concerning some important contributions related to rabies considering Pasteur, Galtier and Roux s publications on the subject during the period. This dissertation contains an introduction and four chapters. Chapter 1 provides an overview of Pasteur s researches before carrying out his researches on rabies, as well as its scientific context. Chapter 2 discusses the researches on rabies did by Galtier (1846-1908). Chapter 3 analyses the researches on rabies conducted by Pasteur and his collaborator, Roux. Chapter 4 presents some final remarks on the subject. This study led to the conclusion that the vaccine against rabies is the product of several scientists work such as Galtier, Roux and Pasteur. Besides that, it pointed out that Pasteur s contribution on the subject was not so significant as it is normally thought. Galtier and Roux should have achieved recognition indeed. Moreover, the popular version of this episode cannot be explained only taking into account Pasteur s scientific contributions on the subject / Hoje em dia, geralmente, é o químico Louis Pasteur (1822-1895) quem recebe o crédito pelas pesquisas que levaram à produção da vacina anti-rábica. Esta dissertação trata das contribuições de Pasteur sobre o assunto durante o período compreendido entre 1879 e 1895, levando em conta seu contexto. Discute também as contribuições do veterinário Pierre Victor Galtier (1846-1908) e do médico Émile Roux (1853-1933). O objetivo desta pesquisa é procurar elucidar a existência de uma possível superioridade ou prioridade em relação a importantes contribuições relacionadas à raiva considerando as publicações de Pasteur, Galtier e Roux sobre o assunto no período. Esta dissertação contém uma introdução e quatro capítulos. O Capítulo 1 oferece uma visão geral das pesquisas de Pasteur que antecederam seus estudos sobre a raiva, bem como seu contexto científico. O Capítulo 2 discute as pesquisas sobre a raiva feitas por Galtier (1846-1908). O Capítulo 3 analisa as pesquisas sobre a raiva desenvolvidas por Pasteur e seu colaborador, Roux (1853-1933). O Capítulo 4 apresenta algumas considerações finais sobre o assunto. Este estudo levou à conclusão de que a vacina contra a raiva é o produto do trabalho de vários cientistas tais como Galtier, Roux e Pasteur. Além disso, indica que a contribuição de Pasteur sobre o assunto não é tão significativa como se pensa geralmente. Certamente Galtier e Roux mereciam ter recebido um maior reconhecimento por suas contribuições. Além disso, a versão aceita popularmente sobre este episódio não pode ser explicada somente através das contribuições científicas de Pasteur
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Porinas e suas ações imunomoduladoras dependentes de TLR2 / Porins and their immunomodulatory effects triggered by TLR2

Nascimento, Laura de Oliveira 20 December 2011 (has links)
Os micro-organismos podem infectar seu hospedeiro por diferentes vias, sendo a principal o trato respiratório. O reconhecimento pela mucosa dessas vias pode desencadear inibição da proliferação e bloqueio da entrada microbiana, assim como estimular resposta direcionada a memória imunológica para prevenir posteriores infecções. Alguns micro-organismo, como as bactérias Neisseria meningitidis e Neisseria lactamica, são capazes de modular a resposta imune de mucosa diretamente, ou por meio das células epiteliais respiratórias. Este trabalho propôs, então, a avaliação das porinas B provenientes destas bactérias como moduladoras da produção de IL-8 nas linhagens BEAS-2B e Detroit 562. Também foi avaliada a dependência deste estímulo ao receptor TLR2. Ambas as porinas se ligaram a TLR2 e por este receptor estimularam a produção de IL-8. O perfil de produção foi dependente da expressão de TLR2 pelas células. A porina lactâmica induziu menos IL-8 por regular negativamente a expressão de TLR2, mas sua afinidade pelo receptor se mostrou maior que a da porina meningocócica. As porinas são então moduladoras das células de mucosa, fato que somado a atividade adjuvante destas proteínas por via parenteral estimulou a avaliação destas como adjuvantes de mucosa. O modelo escolhido para a avaliação foi o de inoculação intranasal de camundongos, utilizando como antígeno o lipopolissacarídio pouco imunogênico de Franciscella tularensis atenuada (Ft-LPS). A análise foi baseada no título de anticorpos IgG e IgM séricos. A porina meningocócica se mostrou a mais imunogênica, mas por ser originária de patógeno acarreta maior risco biológico em sua produção. Para viabilizar a porina meningocócica como adjuvante, a mesma foi substituída por porina homóloga produzida de modo recombinante em Escherichia coli não patogênica. A porina recombinante foi avaliada pelo mesmo sistema in vivo e comparada a adjuvantes experimentais de ação conhecida (rCTB, QS-21 e ODN 1826). A porina apresentou o melhor desempenho entre todos os adjuvantes, principalmente dois meses após o fim do esquema vacinal. O mesmo adjuvante foi adicionado ao vírus da raiva para caracterizar a amplitude de antígenos para sua aplicação e o efeito biológico dos anticorpos induzidos. Os resultados obtidos por via intranasal com antígeno da raiva confirmaram a propriedade de adjuvante de mucosa da porina recombinante, aumentando os títulos de IgG séricos. O ensaio biológico dos anticorpos por RFFIT comprovaram a funcionalidade dos anticorpos gerados, neutralizando a infectividade viral em células BHK-21. O uso da porina por via subcutânea não aumentou o nível de anticorpos neutralizantes, mas aumentou o de IgG. Não foi detectada imunidade celular específica de linfócitos do baço ao vírus da raiva nos parâmetros avaliados, independente da adição de adjuvantes. Em resumo, as porinas foram caracterizadas como relevantes na imunomodulação de células da mucosa respiratória por infecção meningocócica. A modulação também foi relevante para o aumento de resposta humoral frente a diferentes antígenos, por diferentes vias de administração, o que demonstra a eficiência e versatilidade da porina recombinante como adjuvante imunológico. / Microorganisms can invade the host through many routes, specially the respiratory tract. The respiratory mucosa is responsible for recognition, inhibition, proliferation and entry blockade of microorganisms, besides incitation of immunological memory to prevent further infections. Some microorganisms, such as Neisseria meningitidis and Neisseria lactamica, can modulate the mucosa immune response directly or through stimulation of respiratory epithelial cells. The present work proposed the evaluation of porin B proteins, derived from these microorganisms, as modulators of IL-8 production on respiratory epithelial cell strains BEAS-2B and Detroit 562. TLR2 receptor dependency for the modulation was also evaluated. Both porins bounded to TLR2 and through this receptor were able to stimulate IL-8 production, whereas this profile was correlated with TLR2 expression. Lactamica porin (Nlac PorB) induced less IL-8 and TLR2 expression, also for a shorter period of time. The effect caused by Nlac PorB was attributed to TLR2 down regulated expression, since its binding affinity to the receptor is greater than meningococcal porin (Nmen PorB). Porins were therefore able to immune modulate mucosal cells, fact that allied with their parenteral adjuvant activity incited evaluation of porins as potential mucosal adjuvants. The model chosen for the evaluation was intranasal immunization of mice, using as the antigen a low immunogenic lipopolysaccharide extracted from attenuated Franciscella tularensis (Ft-LPS). The evaluation was based on IgG and IgM serum titers. After the immunization scheme, Nmen PorB induced higher IgG and IgM titers than Nlac PorB. Although Nmen PorB was more efficient, it comes from a pathogen. To overcome the risk of its production, it was replaced by recombinant porin (rPorB) produced by Escherichia coli. rPorB was evaluated by the same model and compared with well known experimental adjuvants (rCTB, QS-21 e ODN 1826). rPoB had the highest IgM and IgG titers among all adjuvants tested, specially two months after vaccination. The same adjuvant was also combined with a viral antigen to characterize its application wideness and biological function of incited antibodies. Results obtained with rabies antigen by intranasal route confirmed the mucosal adjuvant properties of rPorB, increasing IgG titers induced by the antigen. These antibodies were also capable of virus neutralization, as demonstrated in RFFIT assays. rPoB didn´t raise neutralizing antibody titers by subcutaneous route, but increased IgG titers. Cellular immunity was undetectable in spleen lymphocytes with the screening method used, regardless of adjuvant addition. In conclusion, porins were characterized as revelant for immunomodulation of the respiratory mucosal cells, caused by infection with meningococcus. The immunomodulation was also revelant for increase of humoral reponse to different antigens and by different routes, pointing out recombinant porin B as an efficient and versatile immunological adjuvant.
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Marcadores moleculares para a patogenia de vírus da raiva: relação entre períodos de incubação, carga viral e os genes codificadores das proteínas virais P e L / Molecular markers for the pathogenesis of rabies virus: relationship among incubation periods, viral load and the genes encoding the viral P and L proteins

Fahl, Willian de Oliveira 01 April 2014 (has links)
A raiva é uma doença aguda, progressiva e infecciosa do sistema nervoso central de mamíferos, causada pelo vírus da raiva (RABV). Embora possa ser prevenida por vacina, continua sendo um grave problema de saúde pública, além de ser responsável pela morte de seres humanos e muitos outros animais, incluindo os de interesse econômico. Este estudo teve como objetivo avaliar a relação entre polimorfismos dos genes que codificam as proteínas P e L de amostras de RABV pertencentes a variantes antigênicas 2 e 3 e períodos de incubação e títulos em camundongos. Para isso, foram selecionadas amostras isoladas de diferentes reservatórios de raiva de mamíferos das Ordens Carnivora e Chiroptera e amostras de bovinos, de áreas endêmicas para o vírus da raiva. As sequências obtidas foram utilizadas para a construção de árvores filogenéticas para procurar os padrões de segregação de linhagens. Os resultados mostraram que não houve marcadores ou polimorfismos que explicam as variações nos períodos de incubação e de letalidade entre cepas pertencentes a variantes antigênicas 2 e 3. Esta informação pode ser usada para discussões sobre a importância de reservatórios de raiva, a dinâmica do vírus da manutenção e evolução das diferentes formas desta zoonose entre os animais infectados, contribuindo para um estudo mais aprofundado sobre a busca de marcadores moleculares para patogênese. / Rabies is an acute, progressive and infectious disease of the central nervous system of mammals, caused by Rabies virus (RABV). Although preventable by vaccine, it remains a serious public health problem, and is responsible for the death of humans and many other animals, including those of economic interest. This study aimed to assess the relationship between polymorphisms in genes encoding the P and L proteins of RABV samples belonging to antigenic variants 2 and 3 and incubation periods and titers in mice. For this, samples isolated from different mammalian rabies reservoirs of the Orders Carnivora and Chiroptera and samples of cattle from endemic areas for rabies virus were selected. The sequences obtained were used to construct phylogenetic trees to search for the segregation patterns of strains. The results showed that there were no markers or polymorphisms that explain variations in incubation periods and lethality amongst strains belonging to antigenic variants 2 and 3. This information might be used for discussions about the importance of rabies reservoirs, the dynamics of the virus maintenance and evolution of the different forms of this zoonotic disease among infected animals, contributing to further study about the search for molecular markers for pathogenesis.
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Perfil sanitário de onças-pintadas (Panthera onca) de vida livre no Pantanal Sul do Mato Grosso do Sul - Brasil / Health profile of free-ranging jaguars (Panthera onca) in Pantanal, Mato Grosso do Sul State - Brazil

Widmer, Cynthia Elisa 04 December 2009 (has links)
Poucos são os estudos acerca da saúde de onças-pintadas em vida livre. Visando obter melhores parâmetros para avaliação clínica desta espécie ameaçada de extinção, foram realizados exame clínico, hemograma, perfil bioquímico e acompanhamento de 10 onças-pintadas da região de Corumbá, no Pantanal do Mato Grosso do Sul. Além disso, buscando obter informações sobre o possível papel da espécie como suscetível, hospedeira ou sentinela de patógenos de importância em saúde pública e animal, amostras destas 10 onças foram testadas através de métodos sorológicos para verificar contato com vírus rábico, Rickettsia spp. e Ehrlichia canis. As amostras das onças e os carrapatos que as parasitavam no momento das capturas foram testados por reação em cadeia pela polimerase para a família Anaplasmataceae e os gêneros Rickettsia, Borrelia, Coxiella, Hepatozoon e Babesia. Este é o primeiro estudo a relatar os valores de hemograma e perfil bioquímico de uma população de onças-pintadas de vida livre. Dois animais, assintomáticos, apresentaram baixo título sorológico para o vírus da raiva, sugerindo contato da espécie com este patógeno. Todas as onças capturadas foram consideradas soropositivas para Rickettsia spp., e Rickettsia parkeri foi sequenciada a partir de um Amblyomma triste que estava parasitando um dos animais. Foi descoberta uma possível nova espécie do gênero Ehrlichia através do sequenciamento de DNA obtido de um Amblyomma triste e um Amblyomma cajenense que estavam parasitando onças. Quatro onças-pintadas foram consideradas soropositivas para Ehrlichia canis, possivelmente uma reação cruzada com esta outra espécie. Todas as onças-pintadas avaliadas neste estudo apresentaram DNA de Cytauxzoon sp., com 98% de similaridade a C. felis, em amostras sanguíneas. Todas as onças avaliadas neste estudo apresentaram DNA de Hepatozoon sp., com 98% de similaridade a H. felis, em amostras sanguíneas. As onças apresentavam boas condições de saúde geral. / Few studies have been conducted to investigate the health of free-ranging jaguars. In order to obtain better parameters for clinical evaluation of this endangered species, clinical exams, hemogram, biochemical tests and ecological monitoring were done for 10 jaguars in the Pantanal region - Corumbá City, Mato Grosso do Sul State. This project also evaluated the possible role of this species as susceptible, host or sentinel for pathogens of public and/or animal health importance, testing samples from these animals by serological methods to rabies virus, Rickettsia spp. and Ehrlichia canis. All samples and all ticks collected from the jaguars were also tested by polymerase chain reaction to the Anaplasmataceae family and the genera Rickettsia, Borrelia, Coxiella, Hepatozoon and Babesia. This is the first report of hemograms and biochemical profile of a free-ranging jaguar population. Two asymptomatic animals presented low seropositivity for rabies virus, suggesting contact with this pathogen. All jaguars were considered seropositive for Rickettsia spp., and Rickettsia parkeri was sequenced from an Amblyomma triste that was parasitizing one of the animals. A possible new species of the genus Ehrlichia has been identified by DNA sequencing obtained from an Amblyomma triste and an Amblyomma cajenense that were parasitizing jaguars. Four jaguars were considered seropositive for Ehrlichia canis, possibly a cross-reaction with this other species. All jaguars evaluated in this study presented DNA fragments of Cytauxzoon sp., 98% similarity to C. felis in blood samples. In addition, all jaguars presented DNA fragments of Hepatozoon sp., 98% similarity to H. felis in blood samples. In general, these jaguars presented good health.
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Caracterização genética de amostras do vírus da raiva isoladas de morcegos. Avaliação da patogenicidade e proteção cruzada em camundongos / Genetic characterization of rabies viruses isolated from bats. Evaluation of the pathogenicity and cross protection in mice

Cunha, Elenice Maria Sequetin 17 May 2006 (has links)
Vírus da raiva provenientes de 23 morcegos de espécies hematófagas, frugívoras e insetívoras foram caracterizados geneticamente pelo seqüenciamento completo da região que codifica a nucleoproteína N. A análise filogenética das seqüências, incluindo lyssavirus e isolados de morcegos do Chile e Estados Unidos, mostrou que os diferentes isolados do vírus da raiva foram de modo geral segregados em quatro grupos genéticos distintas: morcegos hematófagos, morcegos insetívoros 1, 2 e 3. Os morcegos insetívoros 1 constituiram-se por isolados de Eptesicus furinalis: BR-EF1, BR-EF2, BREF3, BR-EF-4, BR-EA1 e BR-NL2; os morcegos insetívoros 2 consistiram de isolados de Molosssus spp: BR-MM1, BR-MM2 e BR- MA1 e os morcegos insetívoros 3 isolados de Nictinomops laticaudatus: BR-NL1 e BR-NL3. A homologia de nucleotídeos entre cada grupo de morcegos insetívoros 1, 2 e 3 foi maior que 99%, 97% e 99%, respectivamente. O grupo de morcegos hematófagos foi representado pelos isolados de: 3 morcegos hematófagos Desmodus rotundus (BR-DR1, BR-DR2 e BR-DR3); 5 morcegos frugívoros Artibeus lituratus BR-AL1, BR-AL2, BR-AL3, BR-AL4 e Artibeus planirostris BRAP1; 2 morcegos insetívoros (BR-MR1 e BR-EA2) e 2 de espécies não identificadas (BR-BAT1 e BR-BAT2). Entre as amostras seqüenciadas foram selecionadas cinco (BR-EF1, BR-NL1, BR-AL3, BR-MM1, BR-DR1) e um isolado de cão (BR-C) para os estudos de patogenicidade em camundongos albinos suíços inoculados pela vias intracerebral (IC) e intramuscular (IM). Todas as amostras quando inoculadas em camundongos pela via IC apresentaram-se patogênicas, provocando a morte dos mesmos num período de 4 a 14 dias pós-inoculação. No entanto, 500DLIC50 das mesmas amostras inoculadas pela via IM levaram a uma mortalidade de camundongos de: 60% (BR-DR1); 50% (BR-C, BR-NL); 40% (BR- AL3); 9,5% (BR-MM1); 5,2% (BR-EF10). As mesmas amostras foram utilizadas para a verificação de proteção cruzada, conferida por vacina comercial de uso animal, de camundongos que receberam uma ou duas doses de vacina pela via subcutânea (SC) e desafiados pelas vias IC e IM. Camundongos inoculados com duas doses de vacina foram protegidos quando desafiados pela via IC, com todas as amostras testadas. Quando os camundongos receberam uma dose da mesma vacina houve proteção parcial daqueles desafiados com as amostras de vírus PV e BR-C. Houve proteção de 100% dos camundongos desafiados pela via IM, com exceção daqueles vacinados com uma dose de vacina e desafiados com a amostra PV que apresentaram um índice de 66% de sobreviventes. Os resultados indicam a possibilidade de existir variantes do vírus da raiva espécies específicas circulando em morcegos. Sugerem ainda, que espécies de morcegos hematófagos, frugívoros e insetívoros compartilham o mesmo polimorfismo de vírus. A vacina comercial contra a raiva contendo vírus inativado e de uso veterinário protegeu os camundongos contra o desafio com as diferentes amostras testadas, sugerindo que as vacinas usualmente utilizadas são efetivas no tratamento profilático da raiva transmitida por morcegos, apesar da marcada diferença de neurovirulência dos diferentes isolados quando inoculados em camundongos pela via IM. / Twenty-three rabies viruses isolated from hematophagous, frugivorous and insectivorous bats were characterized genetically by complete sequencing of the region coding the nucleoprotein N. The phylogenetic analysis of the sequences, including the lyssavirus and the bat isolates from Chile and USA revealed that the isolates were segregated into four distinct genetic lineages: those related to the vampire bats and to the insectivorous bats 1, 2 and 3. The isolates related to the insectivorous bats 1 were from the Eptesicus furinalis: BR-EF1, BR- EF2, BREF3, BR-EF-4, BR-EA1 e BR-NL2; those of the insectivorous bats2 included the isolates from Molosssus spp: BR-MM1, BR-MM2 and BR-MA1 and the group 3, by the isolates from the Nictinomops laticaudatus: BR-NL1 and BR-NL3. The homology among each group of the insectivorous bats 1, 2 and 3 were greater than 99%, 97% and 99%, respectively. The lineage related to vampire bats was represented by three isolates from the D. rotundus (BR-DR1, BR-DR2 e BR-DR3); five from the fruit bats Artibeus lituratus (BR-AL1, BR-AL2, BR-AL3, BR-AL4) and Artibeus planirostris (BRAP1); two from insectivorous bats (BR-MR1 and BR-EA2) and two from unidentified species (BR-BAT1 and BR-BAT2). Among the sequenced amples, five bat isolates (BR-EF1, BR-NL1, BR-AL3, BR-MM1, BR- DR1) and one dog isolate (BR-C) were selected for the study of their pathogenicity in Swiss mice, inoculating through intracerebral (IC) and intramuscular (IM) routes. All the isolates, when inoculated via IC, were pathogenic, provoking death in 4 - 14 post inoculation days. However, mice inoculated with 500ICLD50 of the same isolates through IM route were found with different death rates: 60.0% (BR-DR1); 50.0% (BR-C, BR-NL); 40.0% (BR-AL3); 9.5% (BR-MM1) and 5.2% (BR-EF10). The same isolates were used for the assessment of cross protection conferred by a commercial vaccine of veterinary use. The mice were vaccinated subcutaneously, receiving either one or two shots of vaccine, and challenged through IC and IM routes. Mice receiving two shots were protected against all the isolates, when challenged intracerebrally. Mice receiving one shot were found only partially protected against the challenge with the fixed PV strain and BR-C isolate. Mice challenged intramuscularly showed 100.0% of protection, with the exception of those vaccinated with one dose and challenged with PV strain, which were found with 66.0% of survivors. These results indicate the possibility of the existence of rabies virus variants circulating in different species of bat population. The data also suggest that the vampires, frugivorous and insectivorous bats share the same lineage of rabies viruses. The commercial vaccine has protected the mice against the challenge with different rabies virus isolates, suggesting that the vaccines usually employed in the field are effective, although some marked difference in neurovirulence by IM inoculation was found among the isolates tested.
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Emprego de sistemas de informação geográfica (SIG) no controle da raiva canina. / Use of a geographic information system (GIS) in canine rabies control.

Dias, Ricardo Augusto 06 August 2001 (has links)
Estimou-se o tamanho e a distribuição espacial da população canina domiciliada no Município de Guarulhos, Estado de São Paulo, correlacionando-os com a população humana e composição sócio-econômica. Um Sistema de Informação Geográfica (SIG) foi elaborado para avaliar a localização espacial dos postos da Campanha de Vacinação Anti-rábica Canina em Guarulhos, no ano 2000. A população total de cães, no ano 2000, foi estimada com base em uma razão entre a população humana e a população canina, de acordo com uma amostra que considerou critérios sócio-econômicos. Observou-se que esta razão não está correlacionada com nível sócio-econômico, podendo-se considerar um valor único, ou seja, 5,30 (erro padrão de 0,27), para a Zona Urbana do município. Na Zona Rural, estimou-se a razão em 8,16 (erro padrão de 1,13). Foi determinada a densidade populacional canina para os setores censitários, com base na razão entre a população humana e a população canina. Baseado em uma lista de endereços, a localização geográfica dos 160 postos fixos de vacinação foi levantada, pelo uso de um aparelho de localização global por satélite (SPG). Estes pontos foram então plotados em um mapa georreferenciado do município de Guarulhos e suas 'áreas de influência' foram estabelecidas com base em uma distância média de deslocamento dos proprietários até os postos de vacinação. A população canina foi estimada em 193886 no ano 2000. A população felina foi estimada em 44070 no mesmo ano. Confrontando-se estes números com o total de animais vacinados na Campanha de Vacinação Anti-rábica do ano 2000, estimou-se que 61,77% dos cães domiciliados e 38,31% dos gatos domiciliados foram atendidos. Observou-se, através de mapas temáticos, que a cobertura espacial dos postos de vacinação é adequada, pois atende as áreas de maior densidade populacional animal. A proporção entre os gêneros da população canina foi estimada em 1,70, ou seja, 1,70 machos para cada fêmea. A mesma proporção, para a população felina, foi estimada em 1,44. / The size of supervised dog population and its distribution was estimated in Guarulhos, State of Sao Paulo, and correlated with human population and its socio-economic composition. A Geographic Information System (GIS) was built to evaluate spatial location of posts of anti-rabic vaccination campaign in Guarulhos, in the year 2,000. The total canine population in the year 2,000 was estimated by a human population:dog population ratio, obtained by a socio-economic criteria sampling. This ratio is not correlated with socio-economic levels, so that it may be considered a single value, or 5.30 (standard error in 0.27), to Guarulhos Urban Area. In Rural Area, this ratio is 8.16 (standard error in 1.13). Canine population density in censitary sectors was determinated based on human population:dog population ratio. Geographic location of 160 vaccination posts was found, based on an address list, by using a global positioning system (GPS) device. Those points were plotted in a map of Guarulhos, and its 'influence areas' were established by a mean walking distance, or the distance that a dog owner was prone to reach a vaccination post. Canine population was estimated in 193,886 for the year of 2,000. Feline population was estimated in 44,070 in the same year. Comparing these numbers with total vaccinated animals (dogs and cats) in Anti-rabic Vaccination Campaign of 2000, 61.77% of supervised dogs and 38.31% of cats were estimated to be attended. Through thematic maps, spatial coverage of vaccination posts was found to be adequate for Guarulhos, because it covers areas of high animal density. The proportion between genders of canine supervised population was estimated in 1.70, or 1.70 male for each female. The same proportion for feline supervised population, was estimated in 1.44.
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Avaliação in vitro da entrega do gene da glicoproteína do vírus da raiva através de vetores não virais. / In vitro evaluation of the rables virus glycoprotein gene delivery using non viral vectors.

Astudillo, Daniela Flores Teruya 13 December 2016 (has links)
Um dos principais limitantes ao desenvolvimento e aprovação para utilização em humanos das vacinas de DNA é a falta de um vetor ideal de entrega gênica, que seja ao mesmo tempo eficiente e seguro. Embora mais seguros, os vetores não virais enfrentam uma série de barreiras físicas, enzimáticas e difusionais que limitam a chegada do transgene ao núcleo das células alvo. Dando continuidade ao trabalho desenvolvido em nosso grupo de pesquisa, o principal objetivo desta dissertação de mestrado foi avaliar o desempenho do vetor não viral comercial Lipofectamina e da proteína multifuncional T-Rp3 na entrega do gene da glicoproteína do vírus da raiva (RVGP) a células BHK-21. Primeiramente, o gene RVGP foi inserido no plasmídeo modelo pVAX1. Foram então realizados estudos de transfecção em células BHK-21 (Baby Hamster Kidney), utilizando-se Lipofectamina como agente de transfecção, no sentido de constatar a correta expressão do gene RVGP contido no novo plasmídeo. Como controle positivo, foi utilizado o plasmídeo pCMV-RVGP. Os estudos de PCR quantitativo da transcrição reversa (qRT-PCR) e imunofluorescência indicaram a expressão da glicoproteína pelo pVAX1RVGP, ainda que em valores de expressão menores se comparados com o plasmídeo controle pCMV-RVGP. Foi também desenvolvido com sucesso um método quantitativo de determinação da expressão da RVGP em células utilizando-se citometria de fluxo, que confirmou os resultados anteriores. Devido ao plasmídeo pVAX1RVGP ter apresentado baixa eficiência de expressão da RVGP, buscou-se a elevação da eficiência a partir da adição da sequência de KOZAK no plasmídeo pVAX1RVGP. Nesse caso, ainda que os resultados indiquem um aumento na expressão, não houve confirmação estatística (p<0,05). Os estudos de entrega com a proteína T-Rp3 foram realizados com um lote da T-Rp3 armazenada em ultrafreezer. A proteína demonstrou-se não ser estável após o congelamento em nitrogênio líquido e armazenamento em ultrafreezer pelo tempo de 10 meses. Apesar de ser capaz de complexar o pDNA após esse tempo, não foi eficiente em ensaios de transfecção, tendendo a agregar em relações molares altas e ausência de soro fetal bovino. / One of the major bottlenecks on the development and approval of DNA vaccines in humans is the lack of an ideal gene delivery vector, which must be safe and efficient at the same time. Although safer, the non-viral vectors face a series of physical, enzymatic and diffusion barriers that limits the arrival of the endogenous gene in the nuclei of the target cells. The main goal of this work was the evaluation of the performances of the commercial non-viral vector Lipofectamine, and the recombinant protein T-Rp3, a multifunctional protein, on the delivery of the rabies virus glycoprotein (RVGP) gene to BHK-21 cells. First, the RVGP gene was inserted into the pVAX1 plasmid, and transfections using BHK-21 (Baby Hamster Kidney) cells were performed using the Lipofectamine reagent to verify the correct expression of the RVGP gene present in the new plasmid. As a positive control, the plasmid pCMV-RVGP was used. The quantitative reverse transcription (qRT-PCR) and immunofluorescence studies indicated the expression of RVGP from pVAX1RVGP, although in lower expression values in comparison to the control plasmid. In addition, a flow cytometry quantitative method to quantify and compare the expression of the RVGP in the membrane of the transfected cells was developed, confirming the previous results. With the purpose of increase, the expression of RVGP, the KOZAK consensus sequence was added to the new pVAX1RVGP plasmid, and despite of the apparent increase of RVGP expression, this could not be confirmed statistically. The experiments of gene delivery using the T-Rp3 protein were performed using a protein batch storaged in ultrafreezer for 10 months. However, the protein has shown not being stable after storage for this long period. Moreover, despite of being capable to complex pDNA after this time, T-Rp3 was not efficient in the transfection assays and tended to aggregate in high molar ratios.
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Estudo genético da variante do vírus da raiva mantida por populações do morcego hematófago Desmodus rotundus. / Genetic study from Rabies vírus variant maintained by hematophagous bats Desmodus rotundus population.

Campos, Angélica Cristine de Almeida 27 April 2011 (has links)
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a raiva é um problema de saúde pública podendo acarretar sérios prejuízos ambientais e econômicos, a despeito da existência de vacinas eficazes de uso humano e veterinário. Segundo seu último informe, estima-se que no mundo em torno de 55.000 pessoas por ano morrem de raiva. O cão permanece como principal transmissor da raiva para o homem e também como principal vítima da doença. Nos países que conseguiram controlar a raiva em animais domésticos, o vírus se mantém circulante na natureza por meio dos animais silvestres, sendo os morcegos apontados como a segunda espécie transmissora da raiva a humanos. Os Lyssavirus têm sido detectados em morcegos, em diversos continentes, sendo identificados como transmissor em dez das onze espécies de Lyssavirus. Fósseis de morcego mostram sua presença há 50 milhões de anos. Mas somente em 1911, Carini relacionou pela primeira vez a raiva aos morcegos, levantando a hipótese destes serem os transmissores da doença a outros animais. Há registros de que o vírus da raiva foi isolado em pelo menos 41 das 167 espécies de morcegos brasileiras, sendo que a maioria dessas espécies está relacionada a atividades humanas com a presença destes animais próximos ao local de trabalho e moradia das pessoas. Os morcegos hematófagos Desmodus rotundus são encontrados do norte do México até a costa norte do Chile, região central da Argentina e costa do Uruguai e com exceção do Chile. Esta espécie de morcego tem sido apontada como reservatório natural do vírus da raiva nesta região. Alguns pesquisadores observaram que a raiva em morcegos não hematófagos precede a raiva bovina e em animais de estimação, sugerindo que os morcegos não hematófagos podem ser o elo entre a raiva silvestre e a raiva urbana e o fato de se detectar a variante mantida por morcegos hematófagos Desmodus rotundus em cães e gatos mostra que o papel deste morcego no ciclo da raiva não está limitado à raiva silvestre. As características dos Lyssavirus adaptados a morcegos têm mostrado diferenças quando comparadas à raiva relacionada aos carnívoros, confirmando a necessidade do desenvolvimento de metodologias que permitam estudos complementares mais precisos a respeito da biologia e epidemiologia da raiva em quirópteros. A escassez de dados na literatura, até o momento, a respeito do genoma completo da variante do vírus da raiva mantida por populações de morcegos hematófagos Desmodus rotundus, deixa uma lacuna no entendimento da epidemiologia molecular deste vírus. A importância epidemiológica desta espécie na transmissão da raiva é inquestionável. Neste estudo foi sequenciado e analisado, o genoma da variante do vírus da raiva mantido por populações de morcego hematófago Desmodus rotundus isolado de um morcego hematófago Desmodus rotundus. A amostra, procedente de área endêmica no Estado de São Paulo, foi filogeneticamente comparada com o genoma da amostra padrão para a espécie viral 1 - Rabies virus e outras amostras pertencentes ao ciclo aéreo ou terrestre de transmissão, disponíveis no GenBank, identificando possíveis padrões de diferenciação, próprios do ciclo aéreo, e em alguns casos relacionados somente à variante estudada. / Data from the World Health Organization (WHO) show that rabies is a public health problem which can cause serious environmental and economic damage, despite the existence of effective vaccines for human and veterinary use. According to WHO latest report, estimated that worldwide around 55,000 people per year died of rabies. The dog remains the main transmitter of rabies to humans as well as the main victim of the disease. In countries that were successful in controlling rabies in domestic animals, the virus is still circulating in nature by wild animals and the bats are seen as the second species transmitting rabies to humans. The Lyssavirus have been detected in bats in several continents and is identified as a transmitter in ten of eleven species of Lyssavirus. Bat fossils show their presence for 50 million years. But only in 1911, in the first time Carini related to rabies at bats, raising the possibility of these being the transmitters of the disease to other animals. Reports show that the Rabies virus was isolated in at least 41 of the 167 species of bats in Brazil, with the majority of these species is related to human activities with the animals living near the local job and houses of people. The vampire bat Desmodus rotundus is found from northern Mexico to northern Chile coast, central coast of Argentina and Uruguay and with the exception of Chile. This bat species has been identified as a natural reservoir of the Rabies virus in this region. Some researchers observed that rabies into non-hematophagous bats precedes the bovine rabies and in pets, suggesting that the non-hematophagous bats may be the link between wildlife rabies and urban rabies and the fact that detect the variant maintained by vampire bats Desmodus rotundus in dogs and cats shows that the role of bat rabies in the cycle is not limited to wildlife rabies. The characteristics of Lyssavirus bat adapted have been shown differences when compared to rabies related to the carnivores, confirming the need to develop methods that enable more accurate follow-up studies about the biology and epidemiology of rabies in bats. The paucity of data in the literature to date about the complete genome of the Rabies virus variant maintained by populations of vampire bats Desmodus rotundus leaves a gap in understanding the molecular epidemiology of this virus and the epidemiological importance of this species in the transmission of Rabies virus is unquestionable. In this study we sequenced and analyzed the genome of the Rabies virus variant maintained by populations of bat Desmodus rotundus isolated from a bat Desmodus rotundus. The sample, coming from an endemic area in São Paulo, was phylogenetically compared with the genome of the standard sample for spcies 1 - Rabies virus and other samples belonging to the Terrestrial and Aerial cycles of transmission, available in GenBank, to identify possible patterns of differentiating themselves Aerial cycle and in some cases linked only to variant studied.
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Porinas e suas ações imunomoduladoras dependentes de TLR2 / Porins and their immunomodulatory effects triggered by TLR2

Laura de Oliveira Nascimento 20 December 2011 (has links)
Os micro-organismos podem infectar seu hospedeiro por diferentes vias, sendo a principal o trato respiratório. O reconhecimento pela mucosa dessas vias pode desencadear inibição da proliferação e bloqueio da entrada microbiana, assim como estimular resposta direcionada a memória imunológica para prevenir posteriores infecções. Alguns micro-organismo, como as bactérias Neisseria meningitidis e Neisseria lactamica, são capazes de modular a resposta imune de mucosa diretamente, ou por meio das células epiteliais respiratórias. Este trabalho propôs, então, a avaliação das porinas B provenientes destas bactérias como moduladoras da produção de IL-8 nas linhagens BEAS-2B e Detroit 562. Também foi avaliada a dependência deste estímulo ao receptor TLR2. Ambas as porinas se ligaram a TLR2 e por este receptor estimularam a produção de IL-8. O perfil de produção foi dependente da expressão de TLR2 pelas células. A porina lactâmica induziu menos IL-8 por regular negativamente a expressão de TLR2, mas sua afinidade pelo receptor se mostrou maior que a da porina meningocócica. As porinas são então moduladoras das células de mucosa, fato que somado a atividade adjuvante destas proteínas por via parenteral estimulou a avaliação destas como adjuvantes de mucosa. O modelo escolhido para a avaliação foi o de inoculação intranasal de camundongos, utilizando como antígeno o lipopolissacarídio pouco imunogênico de Franciscella tularensis atenuada (Ft-LPS). A análise foi baseada no título de anticorpos IgG e IgM séricos. A porina meningocócica se mostrou a mais imunogênica, mas por ser originária de patógeno acarreta maior risco biológico em sua produção. Para viabilizar a porina meningocócica como adjuvante, a mesma foi substituída por porina homóloga produzida de modo recombinante em Escherichia coli não patogênica. A porina recombinante foi avaliada pelo mesmo sistema in vivo e comparada a adjuvantes experimentais de ação conhecida (rCTB, QS-21 e ODN 1826). A porina apresentou o melhor desempenho entre todos os adjuvantes, principalmente dois meses após o fim do esquema vacinal. O mesmo adjuvante foi adicionado ao vírus da raiva para caracterizar a amplitude de antígenos para sua aplicação e o efeito biológico dos anticorpos induzidos. Os resultados obtidos por via intranasal com antígeno da raiva confirmaram a propriedade de adjuvante de mucosa da porina recombinante, aumentando os títulos de IgG séricos. O ensaio biológico dos anticorpos por RFFIT comprovaram a funcionalidade dos anticorpos gerados, neutralizando a infectividade viral em células BHK-21. O uso da porina por via subcutânea não aumentou o nível de anticorpos neutralizantes, mas aumentou o de IgG. Não foi detectada imunidade celular específica de linfócitos do baço ao vírus da raiva nos parâmetros avaliados, independente da adição de adjuvantes. Em resumo, as porinas foram caracterizadas como relevantes na imunomodulação de células da mucosa respiratória por infecção meningocócica. A modulação também foi relevante para o aumento de resposta humoral frente a diferentes antígenos, por diferentes vias de administração, o que demonstra a eficiência e versatilidade da porina recombinante como adjuvante imunológico. / Microorganisms can invade the host through many routes, specially the respiratory tract. The respiratory mucosa is responsible for recognition, inhibition, proliferation and entry blockade of microorganisms, besides incitation of immunological memory to prevent further infections. Some microorganisms, such as Neisseria meningitidis and Neisseria lactamica, can modulate the mucosa immune response directly or through stimulation of respiratory epithelial cells. The present work proposed the evaluation of porin B proteins, derived from these microorganisms, as modulators of IL-8 production on respiratory epithelial cell strains BEAS-2B and Detroit 562. TLR2 receptor dependency for the modulation was also evaluated. Both porins bounded to TLR2 and through this receptor were able to stimulate IL-8 production, whereas this profile was correlated with TLR2 expression. Lactamica porin (Nlac PorB) induced less IL-8 and TLR2 expression, also for a shorter period of time. The effect caused by Nlac PorB was attributed to TLR2 down regulated expression, since its binding affinity to the receptor is greater than meningococcal porin (Nmen PorB). Porins were therefore able to immune modulate mucosal cells, fact that allied with their parenteral adjuvant activity incited evaluation of porins as potential mucosal adjuvants. The model chosen for the evaluation was intranasal immunization of mice, using as the antigen a low immunogenic lipopolysaccharide extracted from attenuated Franciscella tularensis (Ft-LPS). The evaluation was based on IgG and IgM serum titers. After the immunization scheme, Nmen PorB induced higher IgG and IgM titers than Nlac PorB. Although Nmen PorB was more efficient, it comes from a pathogen. To overcome the risk of its production, it was replaced by recombinant porin (rPorB) produced by Escherichia coli. rPorB was evaluated by the same model and compared with well known experimental adjuvants (rCTB, QS-21 e ODN 1826). rPoB had the highest IgM and IgG titers among all adjuvants tested, specially two months after vaccination. The same adjuvant was also combined with a viral antigen to characterize its application wideness and biological function of incited antibodies. Results obtained with rabies antigen by intranasal route confirmed the mucosal adjuvant properties of rPorB, increasing IgG titers induced by the antigen. These antibodies were also capable of virus neutralization, as demonstrated in RFFIT assays. rPoB didn´t raise neutralizing antibody titers by subcutaneous route, but increased IgG titers. Cellular immunity was undetectable in spleen lymphocytes with the screening method used, regardless of adjuvant addition. In conclusion, porins were characterized as revelant for immunomodulation of the respiratory mucosal cells, caused by infection with meningococcus. The immunomodulation was also revelant for increase of humoral reponse to different antigens and by different routes, pointing out recombinant porin B as an efficient and versatile immunological adjuvant.
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Stress e raiva de m?es hipertensas e normotensas e o stress de seus filhos / Hypertensive and normotensive mothers stress and anger and their children s stress

Cabral, Ana Carolina de Queiroz 13 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:27:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina de Queiroz Cabral.pdf: 353047 bytes, checksum: d5b3860c05fa8c6591418e0e1290a917 (MD5) Previous issue date: 2008-02-13 / This study investigated the influence of mothers stress and anger on their children s level of stress. This sample was composed by 2 groups: one formed by 10 mothers with hypertension and their oldest child (from 6 to 10 years old), and the other group composed by 10 normotensive mothers and their oldest child (from 6 to 10 years old). There was no children s gender restriction. Data were collected during participants session in Campinas healthy centers and hospitals, using an identification form, followed by the Lipp s Stress Symptoms Inventory for Adults, State-Trait-Anger-Expression Inventory and the Infantile Stress Scale. Results point out a significant association among stress and anger state and trait, and stress and anger out and anger in. When anger state and trait levels were high, mothers stress was stronger. The higher the children s stress level was, the higher anger state, temper and anger in and out, and the lower was the mothers educational level. There was no difference between mothers blood pressure levels. Results suggest larger studies are necessary to investigate the possible correlation among mothers blood pressure, stress and anger. / Este estudo investigou a influ?ncia do stress e da raiva de m?es hipertensas e normotensas no n?vel de stress dos filhos. A amostra foi composta por dois grupos, sendo um composto por 10 m?es hipertensas, e o mais velho de seus filhos, a faixa et?ria entre 6 e 10 anos, sem restri??o do g?nero. O segundo grupo foi formado por 10 m?es normotensas e o mais velho de seus filhos, na faixa et?ria entre 6 e 10 anos. Para a coleta de dados, utilizou-se um formul?rio para identifica??o dos participantes, o Invent?rio de Sintomas de Stress para Adultos, o Invent?rio de Express?o de Raiva como Estado e Tra?o e a Escala de Stress Infantil. A testagem ocorreu em postos de sa?de e hospitais da cidade de Campinas. Os resultados revelaram uma associa??o significativa entre stress e estado, tra?o de raiva, raiva para fora e raiva para dentro: quanto maiores os escores de tra?o e estado de raiva, mais elevado o stress das m?es; e no que se refere aos filhos, maior freq??ncia de stress naqueles cujas m?es apresentavam baixa escolaridade, alta porcentagem de estado de raiva, temperamento de raiva e raiva para dentro e para fora. N?o houve diferen?a entre as m?es normotensas e hipertensas nas vari?veis estudadas. Os resultados sugerem a necessidade de estudos com amostras maiores a fim de se averiguar uma poss?vel correla??o dos n?veis de press?o arterial materna com o stress e a raiva.

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