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Detecção de dna de herpesvírus bovino em encéfalos de bovinos submetidos ao diagnóstico de raivaKunert Filho, Hiran Castagnino January 2011 (has links)
Os herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e 5 (BoHV-5) são alfaherpesvírus freqüentemente associados a meningoencefalites. Por outro lado, o vírus da raiva é o agente mais frequentemente identificado como causador de encefalites virais em bovinos no Brasil. O objetivo do presente estudo foi examinar a ocorrência de infecções por BoHV-1 e/ou BoHV-5 em amostras de tecido encefálico bovino submetidas ao diagnóstico de raiva e avaliar seu possível envolvimento nos quadros de encefalite que originaram a suspeita de raiva. Para tanto, 101 amostras desses tecidos, sendo 39 positivas para raiva e 62 negativas, recebidas pelo órgão oficial responsável pelo diagnóstico de raiva no Estado do Rio Grande do Sul (IPVDF) no período de 2009- 2010, foram submetidas a exames buscando o isolamento viral e amplificação de genomas de herpesvírus bovinos. Ao isolamento viral, todas as amostras foram negativas para vírus infeccioso após a realização de três passagens cegas em células MDBK. As mesmas foram submetidas à amplificação por “nested PCR” (nPCR) para a pesquisa de genomas de BoHV-1 e BoHV-5. Das 101 amostras totais analisadas esta técnica revelou que 25,7% (26/101) continham genomas de BoHV-1 e 21,8% (22/101) continham genomas de BoHV-5. Genomas de ambos os tipos foram identificadas em 30 (29,7%) amostras. Entre as amostras que foram também positivas para raiva em 23% (9/39) foram detectados genomas de BoHV-1 e em 15,4% (6/39) continham genomas de BoHV-5. Em 16 destas 39 amostras (41%) foram detectados genomas de BoHV-1 e BoHV-5. Em contrapartida, nas amostras negativas para o vírus rábico, 27,4% (17/62) também foram positivas para BoHV-1, 25,8% (16/62) foram positivas para BoHV-5. Detectaram-se os genomas de ambos BoHVs em 22,6% (14/62) dos animais. Estas diferenças não foram estatisticamente significativas, indicando não haver correlação entre a ocorrência de raiva e infecções por herpesvírus na amostragem realizada. Estes resultados indicam que, embora as infecções por BoHV-1 e BoHV-5 tenham apresentado elevada incidência nessas amostras, não havia vírus infeccioso nas mesmas, sugerindo infecções latentes sem envolvimento aparente nos quadros de encefalite que originaram a suspeita inicial de raiva. / Bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) and 5 (BoHV-5) are alphaherpesviruses associated with a number of clinical manifestations in cattle, including encephalitis. On the other hand, rabies virus is the agent most frequently identified as cause of viral encephalitis in cattle in Brazil. The aim of this study was to examine the occurrence of BoHV-1 and / or BoHV-5 in bovine brain tissue samples submitted to rabies diagnosis. The search was carried out by virus isolation and nested polymerase chain reaction (PCR) in brain tissues of cattle submitted to rabies diagnosis in the state of Rio Grande do Sul in the period 2009-2010. One hundred and one brain samples from cattle with signs of neurological disease, of which 39 were positive and 62 negative for rabies, were used in this study. At virus isolation, all samples were negative for the presence of infectious herpesviruses after three successive passages in MDBK cells. Of the 101 total samples analyzed, this test revealed that 25.7% (26/101) of cattle were infected with BoHV-1 and 21.8% (22/101) were infected with BoHV-5. Genomes of both types were detected in 29.7% (30/101) samples. With the 39 samples positive for rabies virus, BoHV-1 genome was detected in 23% (9/39) and 15.4% (6/39) were positive for BoHV-5 as well as in 41% (16/39) of these samples, which were positive for both BoHVs. On the other hand, the negative samples for rabies virus, 27.4% (17/62) also were positive for BoHV-1, as well and 25.8% (16/62) were positive for BoHV-5. Genomes of both BoHVs were detected in 22.6% (14/62) of the specimens. These differences were not statistically significant indicating no correlation between the occurrence of rabies and herpesvirus infections in the animals. These results do not imply that the herpesviruses detected, even showing a high incidence, were the causative agents of meningoencephalitis in the samples tested, once it was not possible to isolate virus in its infectious form, however it suggests a latent infection in the animals involved with neurological signs of meningoencephalitis whose primary suspicion was rabies.
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Caracterização histológica, imuno-histoquímica e mapeamento de lesões da raiva em medula espinhal de bovinos e equinosBassuino, Daniele Mariath January 2015 (has links)
A raiva é uma doença zoonótica causada por um vírus RNA, envelopado, altamente neurotrópico, da família Rhabdoviridae, gênero Lyssavírus. Esta dissertação identificou e mapeou as lesões ocasionadas pelo vírus da raiva na medula espinhal de bovinos e equinos. Os casos foram obtidos no período entre janeiro de 2013 a novembro de 2014, através de necropsias realizadas pelo Setor de Patologia Veterinária da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS) de animais que apresentaram síndrome neurológica. Destes, 33 casos (26 bovinos e sete equinos) foram selecionados com diagnóstico final de raiva, confirmados através do exame histopatológico e imuno-histoquímico (IHQ). Todos os casos foram submetidos ao exame de imunofluorescência direta (IFD), e os negativos a este teste, submetidos à inoculação intracerebral em camundongos (ICC). O material foi processado rotineiramente para histologia e corados com hematoxilina e eosina (HE). O exame de IHQ foi realizado na medula espinhal de todos os animais com anticorpo primário policlonal anti-vírus rábico. A medula espinhal foi subdividida nas porções cervical (C), intumescência cervical (IC), torácica (T), lombar (L), intumescência lombar (IL) e sacral (S) para avaliação. As estatísticas descritivas foram feitas no software IBM SPSS Statistics 18® e um índice de severidade das lesões observadas foi criado, baseado na soma dos graus das lesões e posteriormente dividido pelo número total de animais de cada espécie. O índice agrupou manguitos perivasculares + microgliose + neuroniofagia e analisou separadamente a presença de células gitter e a intensidade de marcação IHQ. Utilizou-se, ainda, o teste exato de Fisher com nível de significância de 5% através do software Epi Info™ 7.1.4 para avaliação do risco relativo entre a presença ou ausência de lesão entre encéfalo e medula espinhal. Todos os casos obtiveram imunomarcação positiva no exame de IHQ (100%). Na IFD dois equinos foram positivos (28,5%). Todos os resultados negativos na IFD foram confirmados na ICC, como negativos. Nos bovinos, a IFD foi positiva em 20 casos (76,9%). Os resultados negativos foram submetidos à ICC, onde cinco casos foram negativos e um positivo. À avaliação da medula espinhal, todos os bovinos e equinos apresentaram lesões histológicas. Nos equinos, as lesões inflamatórias se revelaram discretas nas regiões C, IC; moderada em T, L e S e acentuada na secção de IL. Células gitter estiveram discretamente presentes em C, IC e T; em moderada quantidade nas regiões L e S e acentuada em IL. A marcação IHQ nos fragmentos medulares variou de moderada a acentuada. Nos bovinos as lesões inflamatórias foram moderadas em todos os segmentos medulares. Diferente do observado nos equinos, células gitter foram predominantemente discretas. A marcação IHQ foi acentuada e homogênea em todos os segmentos medulares. Nos equinos observou-se uma maior frequência de lesões a partir do segmento T, no entanto, a marcação IHQ revelou discreta variação entre os segmentos. Na distribuição lesional dos bovinos evidenciou-se variação apenas no quesito malacia, que se mostrou mais frequente nos segmentos L, IL e S. Identificou-se, através do método de Fisher, que a coleta da medula espinhal em equinos possibilita uma chance 3,5 vezes maior na detecção de lesões de raiva quando comparado à análise individual do encéfalo. / Rabies is a zoonotic disease caused by an enveloped ribonucleic acid (RNA) virus, highly neurotropic, from the Rhabdoviridae family, Lyssavirus genus. This thesis identified and mapped the lesions caused by the rabies virus in the spinal cord of cattle and horses. The samples were obtained within the period from January 2013 to November 2014 from necropsies carried out by the Setor de Patologia Veterinária of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SPV-UFRGS). We selected the thirty three animals (26 cattle and seven horses) that presented neurological syndrome and diagnosis of rabies. Samples from the brain and spinal cord were collected and routinely processed for hematoxylin and eosin (HE) and immunohistochemistry (IHC). The IHC was carried out at the spinal cord of all the animals, with a polyclonal anti-rabid virus as primary antibody. The spinal cord was sectioned at the cervical (C), cervical intumescence (CI), thoracic (T), lumbar (L), lumbar intumescence (LI) and sacral (S) portions to be evaluated. The descriptive statistics of this work was performed using the IBM SPSS Statistic 18® software and an index of the severity observed in the lesions was created based on the grades of the lesions and later divided by the total number of animals of each species. The index grouped cuffs of perivascular inflammatory cells, microgliosis and neuronophagia. Then, separately analyzed the presence of gitter cells and their IHC intensity. To evaluate the relative risk between the presence or absence of lesions between the encephalon and the spinal cord the exact Fisher test was carried out with 5% of significance level runned with the Epi Info™ 7.1.4 software. All the cases were positive for the IHC. At the DIF two horses (28.5%) and 20 cattle (76.9%) were positive. To all the samples negative to DIF, the test of inoculation was applied resulting in all horses and five cattle negative, and one cattle positive. Under the HE evaluating of the spinal cord, all the animals presented histologic lesions. In the horses, the inflammatory lesions were discrete in the C and IC sections; moderate in T, L and S; and accentuated in LI. Gitter cells were discretely present in the C, CI and T sections; moderate in L and S; and accentuated in LI. IHC of the spinal cord fragments varied from moderated to accentuate. The inflammatory lesions from cattle samples were moderate in all of the spinal cord sections. Differently from the observed in horses, gitter cells were predominantly discrete. The IHC staining was accentuated and homogenous in all spinal cord sections. In the horses lesions in the T section were frequently observed; however, IHC staining revealed discrete variation between the sections. The lesions distribution from cattle samples highlighted variation only in the issue concerning malacia, which was frequently demonstrated in the L, LI and S sections. The Fisher test identified that the gathering of horses spinal cords allows a 3.5 times higher chance of detection of rabies lesions than when the individual analysis of the brain is made.
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Modelo de acessibilidade para o planejamento espacial de ações em saúde pública: o caso dos programas de vacinação contra a raiva e de esterilização para cães e gatos de Bogotá, Colômbia / Accessibility model for the spatial planning of public health actions: The case of rabies vaccination and sterilization programs for dogs and cats in Bogota, ColombiaGina Paola Polo Infante 01 July 2013 (has links)
Este estudo integrou sistemas de informação geográfica e métodos analíticos geoespaciais baseados em modelos de acessibilidade espacial e de locação-alocação com o objetivo de aprimorar o planejamento espacial de diferentes programas de saúde pública em áreas urbanas. Para estimar a acessibilidade espacial foi desenvolvido o modelo de três passos de área de influência flutuante (E3SFCA - Enhancement three-step floating catchment área) baseado em uma função Gaussiana, considerando um coeficiente de atrito e distâncias ao longo de uma rede de transporte, utilizando o algoritmo de Dijkstra. A metodologia foi aplicada e validada usando os programas de vacinação contra a raiva e de esterilização para cães e gatos da cidade de Bogotá, Colômbia. A escolha do método de cálculo da distância resolveu o problema de superestimação associado com a metodologia clássica que aplica zonas buffer em torno dos locais de serviço baseado em uma distância Euclideana. Em geral, não se encontrou uma adequada acessibilidade espacial aos dois programas. As zonas norte, central e periférica da cidade revelaram baixa ou nula acessibilidade aos serviços. Para determinar a alocação e realocação efetiva dos programas foram utilizados os problemas de máxima cobertura com demanda finita e de p-mediana ou de mínima impedância. A realocação proposta pelo modelo de máxima cobertura forneceu uma melhor distribuição dos serviços nas áreas mais povoadas com cães e gatos e garantiu uma acessibilidade espacial potencial a estes programas. O desenvolvimento deste trabalho pode trazer benefícios diretos para a sociedade em geral auxiliando no planejamento estratégico e melhorando a efetividade das ações públicas em áreas urbanas da América Latina. / This study integrated geographic information systems and geospatial analytical methods based on spatial accessibility and location-allocation models in order to improve the spatial planning of different public health programs in urban areas. To estimate the spatial accessibility, a Gaussian-based three-step oating catchment area (E3SFCA) method was developed, including a friction coeffcient and using distances along a street network based on Dijkstra\'s algorithm. The methodology was applied and valiated using the rabies vaccination and sterilization programs for dogs and cats in the city of Bogotá, Colombia. The choice of the distance calculation method solve the overestimation associated with the classic methodology that applies buffer zones around vaccination sites based on Euclidean (straight-line) distance. In general it was not observed an adequate spatial accessibility to both programs. The zones north, central and peripheral of the city revealed low or no access to services. To determine the effective allocation or reallocation of these programs the maximum coverage with finite demand and the p-median or minimum impedance problems were used. The relocation proposed by the maximum coverage model provided a better distribution of the services in the most populated areas and proportioned a potential spatial accessibility to these programs. The development of this work can provide direct benefits to society assisting in the strategic planning and improving the effectiveness of public policies in urban areas of Latin America.
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Perfil sanitário de onças-pintadas (Panthera onca) de vida livre no Pantanal Sul do Mato Grosso do Sul - Brasil / Health profile of free-ranging jaguars (Panthera onca) in Pantanal, Mato Grosso do Sul State - BrazilCynthia Elisa Widmer 04 December 2009 (has links)
Poucos são os estudos acerca da saúde de onças-pintadas em vida livre. Visando obter melhores parâmetros para avaliação clínica desta espécie ameaçada de extinção, foram realizados exame clínico, hemograma, perfil bioquímico e acompanhamento de 10 onças-pintadas da região de Corumbá, no Pantanal do Mato Grosso do Sul. Além disso, buscando obter informações sobre o possível papel da espécie como suscetível, hospedeira ou sentinela de patógenos de importância em saúde pública e animal, amostras destas 10 onças foram testadas através de métodos sorológicos para verificar contato com vírus rábico, Rickettsia spp. e Ehrlichia canis. As amostras das onças e os carrapatos que as parasitavam no momento das capturas foram testados por reação em cadeia pela polimerase para a família Anaplasmataceae e os gêneros Rickettsia, Borrelia, Coxiella, Hepatozoon e Babesia. Este é o primeiro estudo a relatar os valores de hemograma e perfil bioquímico de uma população de onças-pintadas de vida livre. Dois animais, assintomáticos, apresentaram baixo título sorológico para o vírus da raiva, sugerindo contato da espécie com este patógeno. Todas as onças capturadas foram consideradas soropositivas para Rickettsia spp., e Rickettsia parkeri foi sequenciada a partir de um Amblyomma triste que estava parasitando um dos animais. Foi descoberta uma possível nova espécie do gênero Ehrlichia através do sequenciamento de DNA obtido de um Amblyomma triste e um Amblyomma cajenense que estavam parasitando onças. Quatro onças-pintadas foram consideradas soropositivas para Ehrlichia canis, possivelmente uma reação cruzada com esta outra espécie. Todas as onças-pintadas avaliadas neste estudo apresentaram DNA de Cytauxzoon sp., com 98% de similaridade a C. felis, em amostras sanguíneas. Todas as onças avaliadas neste estudo apresentaram DNA de Hepatozoon sp., com 98% de similaridade a H. felis, em amostras sanguíneas. As onças apresentavam boas condições de saúde geral. / Few studies have been conducted to investigate the health of free-ranging jaguars. In order to obtain better parameters for clinical evaluation of this endangered species, clinical exams, hemogram, biochemical tests and ecological monitoring were done for 10 jaguars in the Pantanal region - Corumbá City, Mato Grosso do Sul State. This project also evaluated the possible role of this species as susceptible, host or sentinel for pathogens of public and/or animal health importance, testing samples from these animals by serological methods to rabies virus, Rickettsia spp. and Ehrlichia canis. All samples and all ticks collected from the jaguars were also tested by polymerase chain reaction to the Anaplasmataceae family and the genera Rickettsia, Borrelia, Coxiella, Hepatozoon and Babesia. This is the first report of hemograms and biochemical profile of a free-ranging jaguar population. Two asymptomatic animals presented low seropositivity for rabies virus, suggesting contact with this pathogen. All jaguars were considered seropositive for Rickettsia spp., and Rickettsia parkeri was sequenced from an Amblyomma triste that was parasitizing one of the animals. A possible new species of the genus Ehrlichia has been identified by DNA sequencing obtained from an Amblyomma triste and an Amblyomma cajenense that were parasitizing jaguars. Four jaguars were considered seropositive for Ehrlichia canis, possibly a cross-reaction with this other species. All jaguars evaluated in this study presented DNA fragments of Cytauxzoon sp., 98% similarity to C. felis in blood samples. In addition, all jaguars presented DNA fragments of Hepatozoon sp., 98% similarity to H. felis in blood samples. In general, these jaguars presented good health.
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Caracterização genética de amostras do vírus da raiva isoladas de morcegos. Avaliação da patogenicidade e proteção cruzada em camundongos / Genetic characterization of rabies viruses isolated from bats. Evaluation of the pathogenicity and cross protection in miceElenice Maria Sequetin Cunha 17 May 2006 (has links)
Vírus da raiva provenientes de 23 morcegos de espécies hematófagas, frugívoras e insetívoras foram caracterizados geneticamente pelo seqüenciamento completo da região que codifica a nucleoproteína N. A análise filogenética das seqüências, incluindo lyssavirus e isolados de morcegos do Chile e Estados Unidos, mostrou que os diferentes isolados do vírus da raiva foram de modo geral segregados em quatro grupos genéticos distintas: morcegos hematófagos, morcegos insetívoros 1, 2 e 3. Os morcegos insetívoros 1 constituiram-se por isolados de Eptesicus furinalis: BR-EF1, BR-EF2, BREF3, BR-EF-4, BR-EA1 e BR-NL2; os morcegos insetívoros 2 consistiram de isolados de Molosssus spp: BR-MM1, BR-MM2 e BR- MA1 e os morcegos insetívoros 3 isolados de Nictinomops laticaudatus: BR-NL1 e BR-NL3. A homologia de nucleotídeos entre cada grupo de morcegos insetívoros 1, 2 e 3 foi maior que 99%, 97% e 99%, respectivamente. O grupo de morcegos hematófagos foi representado pelos isolados de: 3 morcegos hematófagos Desmodus rotundus (BR-DR1, BR-DR2 e BR-DR3); 5 morcegos frugívoros Artibeus lituratus BR-AL1, BR-AL2, BR-AL3, BR-AL4 e Artibeus planirostris BRAP1; 2 morcegos insetívoros (BR-MR1 e BR-EA2) e 2 de espécies não identificadas (BR-BAT1 e BR-BAT2). Entre as amostras seqüenciadas foram selecionadas cinco (BR-EF1, BR-NL1, BR-AL3, BR-MM1, BR-DR1) e um isolado de cão (BR-C) para os estudos de patogenicidade em camundongos albinos suíços inoculados pela vias intracerebral (IC) e intramuscular (IM). Todas as amostras quando inoculadas em camundongos pela via IC apresentaram-se patogênicas, provocando a morte dos mesmos num período de 4 a 14 dias pós-inoculação. No entanto, 500DLIC50 das mesmas amostras inoculadas pela via IM levaram a uma mortalidade de camundongos de: 60% (BR-DR1); 50% (BR-C, BR-NL); 40% (BR- AL3); 9,5% (BR-MM1); 5,2% (BR-EF10). As mesmas amostras foram utilizadas para a verificação de proteção cruzada, conferida por vacina comercial de uso animal, de camundongos que receberam uma ou duas doses de vacina pela via subcutânea (SC) e desafiados pelas vias IC e IM. Camundongos inoculados com duas doses de vacina foram protegidos quando desafiados pela via IC, com todas as amostras testadas. Quando os camundongos receberam uma dose da mesma vacina houve proteção parcial daqueles desafiados com as amostras de vírus PV e BR-C. Houve proteção de 100% dos camundongos desafiados pela via IM, com exceção daqueles vacinados com uma dose de vacina e desafiados com a amostra PV que apresentaram um índice de 66% de sobreviventes. Os resultados indicam a possibilidade de existir variantes do vírus da raiva espécies específicas circulando em morcegos. Sugerem ainda, que espécies de morcegos hematófagos, frugívoros e insetívoros compartilham o mesmo polimorfismo de vírus. A vacina comercial contra a raiva contendo vírus inativado e de uso veterinário protegeu os camundongos contra o desafio com as diferentes amostras testadas, sugerindo que as vacinas usualmente utilizadas são efetivas no tratamento profilático da raiva transmitida por morcegos, apesar da marcada diferença de neurovirulência dos diferentes isolados quando inoculados em camundongos pela via IM. / Twenty-three rabies viruses isolated from hematophagous, frugivorous and insectivorous bats were characterized genetically by complete sequencing of the region coding the nucleoprotein N. The phylogenetic analysis of the sequences, including the lyssavirus and the bat isolates from Chile and USA revealed that the isolates were segregated into four distinct genetic lineages: those related to the vampire bats and to the insectivorous bats 1, 2 and 3. The isolates related to the insectivorous bats 1 were from the Eptesicus furinalis: BR-EF1, BR- EF2, BREF3, BR-EF-4, BR-EA1 e BR-NL2; those of the insectivorous bats2 included the isolates from Molosssus spp: BR-MM1, BR-MM2 and BR-MA1 and the group 3, by the isolates from the Nictinomops laticaudatus: BR-NL1 and BR-NL3. The homology among each group of the insectivorous bats 1, 2 and 3 were greater than 99%, 97% and 99%, respectively. The lineage related to vampire bats was represented by three isolates from the D. rotundus (BR-DR1, BR-DR2 e BR-DR3); five from the fruit bats Artibeus lituratus (BR-AL1, BR-AL2, BR-AL3, BR-AL4) and Artibeus planirostris (BRAP1); two from insectivorous bats (BR-MR1 and BR-EA2) and two from unidentified species (BR-BAT1 and BR-BAT2). Among the sequenced amples, five bat isolates (BR-EF1, BR-NL1, BR-AL3, BR-MM1, BR- DR1) and one dog isolate (BR-C) were selected for the study of their pathogenicity in Swiss mice, inoculating through intracerebral (IC) and intramuscular (IM) routes. All the isolates, when inoculated via IC, were pathogenic, provoking death in 4 - 14 post inoculation days. However, mice inoculated with 500ICLD50 of the same isolates through IM route were found with different death rates: 60.0% (BR-DR1); 50.0% (BR-C, BR-NL); 40.0% (BR-AL3); 9.5% (BR-MM1) and 5.2% (BR-EF10). The same isolates were used for the assessment of cross protection conferred by a commercial vaccine of veterinary use. The mice were vaccinated subcutaneously, receiving either one or two shots of vaccine, and challenged through IC and IM routes. Mice receiving two shots were protected against all the isolates, when challenged intracerebrally. Mice receiving one shot were found only partially protected against the challenge with the fixed PV strain and BR-C isolate. Mice challenged intramuscularly showed 100.0% of protection, with the exception of those vaccinated with one dose and challenged with PV strain, which were found with 66.0% of survivors. These results indicate the possibility of the existence of rabies virus variants circulating in different species of bat population. The data also suggest that the vampires, frugivorous and insectivorous bats share the same lineage of rabies viruses. The commercial vaccine has protected the mice against the challenge with different rabies virus isolates, suggesting that the vaccines usually employed in the field are effective, although some marked difference in neurovirulence by IM inoculation was found among the isolates tested.
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Caracterização biológica, antigência e genética de amostras de vírus da raiva isoladas de animais domésticos e de seres humanos no Estado do Maranhão / Biological, antigenic and genetic characterization of rabies virus samples isolated from domestic animals and humans in Maranhão StateCristina de Jesus Câmara Brito 15 May 2008 (has links)
Analisou-se 54 amostras de vírus da raiva isoladas de diferentes espécies animais e de seres humanos do Estado do Maranhão, inicialmente pelas técnicas tradicionais de imunofluorescência direta (IFD) e de inoculação intracerebral em camundongos (ICC), com o objetivo de realizar um estudo de epidemiologia da doença. No reteste, todas as amostras foram positivas na IFD e 19 resultaram negativas à ICC. O comportamento biológico dos isolados foi estudado em camundongos, revelando um período de incubação entre 7 e 17 dias, com sinais clínicos variados e duração média de 4 dias. Para a avaliação da patogenicidade, foram selecionadas cinco amostras do estudo, oriundas de diferentes espécies, como vírus de desafio nos camundongos imunizados com uma vacina comercial de vírus inativado. Os resultados do desafio indicaram que a proteção conferida pela vacina foi baixa para todas as amostras. A presença de anticorpos no soro dos camundongos vacinados foi demonstrada em diferentes períodos de vacinação. A tipificação antigênica de quatro amostras de vírus foi realizada pela imunofluorescência indireta (IFI) utilizando um painel de anticorpos monoclonais (MAbs) procedentes do Canadian Food and Inspection Agency, Ottawa, Canadá, identificando o perfil correspondente à variante de morcego hematófago Desmodus rotundus. Na caracterização genética com base nos genes que codificam a glicoproteína G e nucleoproteína N, observou-se que os isolados foram divididos em dois grupos genéticos independentes associados a ciclos endêmicos distintos. Esses resultados permitem concluir que no Estado do Maranhão circulam pelo menos duas variantes do vírus da raiva, mantidas por carnívoros terrestres e morcegos hematófagos. Destaca-se que houve variação regional entre as amostras isoladas em diferentes áreas geográficas. Além disso, foram constatados hospedeiros inesperados nos clados formados. Também, não houve variação temporal nas amostras pesquisadas. / Fifty four rabies virus samples isolated from different animal species and humans, diagnosed positive by means of the direct fluorescent antibody test (dFA) and mouse inoculation test (MIT) in the State of Maranhão were selected for an epidemiologic study. In the retest, all these samples were dFA-positive, but 19 were negative by the MIT. The biologic behavior of these samples was assessed in mice by intracerebral inoculation and the incubation period was between 7 and 17 days, showing varied clinical signs with an average duration of 4 days. For the evaluation of the pathogenicity, five rabies viruses isolated from different species were selected, and used as the challenge viruses to be inoculated into mice been vaccinated previously with an inactivated commercial rabies vaccine. The results of the challenge experiments indicated low protection of the vaccine against the challenge viruses. The presence of rabies antibody was demonstrated in the sera of vaccinated mice taken at different intervals after vaccination. The antigenic typing was performed in four samples by using the indirect fluorescent antibody test (IFI) with a panel of monoclonal antibodies (MAbs) provided by the Canadian Food and Inspection Agency, Ottawa, Canada, and the profile identified was closely related to that of the Desmodus rotundus vampire bat. The genetic characterization based on genes coding the glycoprotein G and nucleoprotein N genes indicated that isolates were divided into two independent genetic groups associated to distinct endemic cycles. With the results obtained, we conclude that in the State of Maranhão there are circulating at least two distinct variants of rabies viruses, maintained by terrestrial carnivores and vampire bats. Regional variation among the isolates taken from different geographic areas has been found. And the rabies virus isolates grouped into clades were associated with unusual host species and no temporal variation was observed among the isolates.
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Clonagem e expressão do gene da nucleoproteína e de um gene sintético da glicoproteína do vírus da raiva em Pichia pastoris / Cloning and expression of the nucleoprotein gene and a synthetic gene of the glycoprotein of rabies virus in Pichia pastorisSouza, Lorena Leonardo 17 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-17 / The rabies virus has two major antigens: the nucleoprotein, a conserved
internal protein antigenically and genetically and glycoprotein, a protein
responsible for the external adsorption of virus two the host cell and induction of
neutralizing antibodies. The development of recombinant DNA technology has
opened a new perspective on the control of rabies, since recombinant vaccines
have residual pathogenicity and are produced with the antigenic proteins of the
virus, without their presence. Furthermore, recombinant proteins can be
expressed in order to be used in diagnosis. The objective of this study was to
review the literature about rabies, cloning and express the nucleoprotein and
glycoprotein of rabies virus using the system Pichia pastoris and evaluate the
antigenicity and the immunogenicity of these proteins by Dot blotting, SDS
page, Western blotting and ELISA. Glycoprotein synthetic antigen proved to be
recognized by anti-rabies from animals experimentally infected with rabies virus
strain CVS. And recombinant nucleoprotein expression was confirmed by the
techniques of Dot blotting and Western blotting to be recognized by monoclonal
anti-histidine. Thus, we conclude that the cloning and expression of synthetic
glycoprotein and cloinig and expression nucleoprotein rabies virus by the yeast
P. pastoris has been effective, which makes these products an alternative for
the production of immunobiological. / O vírus da raiva apresenta dois antígenos principais: a nucleoproteína, uma
proteína interna conservada antigênica e geneticamente e a glicoproteína, uma
proteína externa responsável pela adsorção do vírus à célula hospedeira e pela
indução da produção de anticorpos neutralizantes. O desenvolvimento da
tecnologia do DNA recombinante iniciou uma nova perspectiva no controle da
Raiva, já que vacinas recombinantes não têm patogenicidade residual e são
produzidas com as proteínas antigênicas do vírus, sem sua presença. Além
disso, as proteínas recombinantes podem ser expressas com a finalidade de
serem usadas em diagnóstico. O objetivo deste trabalho foi clonar e expressar
a glicoproteína e a nucleoproteína do vírus da raiva utilizando o sistema Pichia
pastoris e avaliar a antigenicidade e imunogenicidade destas proteínas através
do Dot blotting, SDS page, Western blotting, inibição da imunofluorescência e
ELISA. A glicoproteína demonstrou ser antigênica ao ser reconhecida por
anticorpos anti-rábicos provenientes de animais experimentalmente infectados
com o vírus rábico cepa CVS. A nucleoproteína recombinante teve sua
expressão confirmada pelas técnicas de Dot blotting e Western blotting ao ser
reconhecida por anticorpos monoclonais anti-histidina. Podemos concluir que a
levedura P. pastoris é um sistema eficiente para clonagem e expressão da
nucleoproteína e glicoproteína do vírus rábico.
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Estudo genético da variante do vírus da raiva mantida por populações do morcego hematófago Desmodus rotundus. / Genetic study from Rabies vírus variant maintained by hematophagous bats Desmodus rotundus population.Angélica Cristine de Almeida Campos 27 April 2011 (has links)
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que a raiva é um problema de saúde pública podendo acarretar sérios prejuízos ambientais e econômicos, a despeito da existência de vacinas eficazes de uso humano e veterinário. Segundo seu último informe, estima-se que no mundo em torno de 55.000 pessoas por ano morrem de raiva. O cão permanece como principal transmissor da raiva para o homem e também como principal vítima da doença. Nos países que conseguiram controlar a raiva em animais domésticos, o vírus se mantém circulante na natureza por meio dos animais silvestres, sendo os morcegos apontados como a segunda espécie transmissora da raiva a humanos. Os Lyssavirus têm sido detectados em morcegos, em diversos continentes, sendo identificados como transmissor em dez das onze espécies de Lyssavirus. Fósseis de morcego mostram sua presença há 50 milhões de anos. Mas somente em 1911, Carini relacionou pela primeira vez a raiva aos morcegos, levantando a hipótese destes serem os transmissores da doença a outros animais. Há registros de que o vírus da raiva foi isolado em pelo menos 41 das 167 espécies de morcegos brasileiras, sendo que a maioria dessas espécies está relacionada a atividades humanas com a presença destes animais próximos ao local de trabalho e moradia das pessoas. Os morcegos hematófagos Desmodus rotundus são encontrados do norte do México até a costa norte do Chile, região central da Argentina e costa do Uruguai e com exceção do Chile. Esta espécie de morcego tem sido apontada como reservatório natural do vírus da raiva nesta região. Alguns pesquisadores observaram que a raiva em morcegos não hematófagos precede a raiva bovina e em animais de estimação, sugerindo que os morcegos não hematófagos podem ser o elo entre a raiva silvestre e a raiva urbana e o fato de se detectar a variante mantida por morcegos hematófagos Desmodus rotundus em cães e gatos mostra que o papel deste morcego no ciclo da raiva não está limitado à raiva silvestre. As características dos Lyssavirus adaptados a morcegos têm mostrado diferenças quando comparadas à raiva relacionada aos carnívoros, confirmando a necessidade do desenvolvimento de metodologias que permitam estudos complementares mais precisos a respeito da biologia e epidemiologia da raiva em quirópteros. A escassez de dados na literatura, até o momento, a respeito do genoma completo da variante do vírus da raiva mantida por populações de morcegos hematófagos Desmodus rotundus, deixa uma lacuna no entendimento da epidemiologia molecular deste vírus. A importância epidemiológica desta espécie na transmissão da raiva é inquestionável. Neste estudo foi sequenciado e analisado, o genoma da variante do vírus da raiva mantido por populações de morcego hematófago Desmodus rotundus isolado de um morcego hematófago Desmodus rotundus. A amostra, procedente de área endêmica no Estado de São Paulo, foi filogeneticamente comparada com o genoma da amostra padrão para a espécie viral 1 - Rabies virus e outras amostras pertencentes ao ciclo aéreo ou terrestre de transmissão, disponíveis no GenBank, identificando possíveis padrões de diferenciação, próprios do ciclo aéreo, e em alguns casos relacionados somente à variante estudada. / Data from the World Health Organization (WHO) show that rabies is a public health problem which can cause serious environmental and economic damage, despite the existence of effective vaccines for human and veterinary use. According to WHO latest report, estimated that worldwide around 55,000 people per year died of rabies. The dog remains the main transmitter of rabies to humans as well as the main victim of the disease. In countries that were successful in controlling rabies in domestic animals, the virus is still circulating in nature by wild animals and the bats are seen as the second species transmitting rabies to humans. The Lyssavirus have been detected in bats in several continents and is identified as a transmitter in ten of eleven species of Lyssavirus. Bat fossils show their presence for 50 million years. But only in 1911, in the first time Carini related to rabies at bats, raising the possibility of these being the transmitters of the disease to other animals. Reports show that the Rabies virus was isolated in at least 41 of the 167 species of bats in Brazil, with the majority of these species is related to human activities with the animals living near the local job and houses of people. The vampire bat Desmodus rotundus is found from northern Mexico to northern Chile coast, central coast of Argentina and Uruguay and with the exception of Chile. This bat species has been identified as a natural reservoir of the Rabies virus in this region. Some researchers observed that rabies into non-hematophagous bats precedes the bovine rabies and in pets, suggesting that the non-hematophagous bats may be the link between wildlife rabies and urban rabies and the fact that detect the variant maintained by vampire bats Desmodus rotundus in dogs and cats shows that the role of bat rabies in the cycle is not limited to wildlife rabies. The characteristics of Lyssavirus bat adapted have been shown differences when compared to rabies related to the carnivores, confirming the need to develop methods that enable more accurate follow-up studies about the biology and epidemiology of rabies in bats. The paucity of data in the literature to date about the complete genome of the Rabies virus variant maintained by populations of vampire bats Desmodus rotundus leaves a gap in understanding the molecular epidemiology of this virus and the epidemiological importance of this species in the transmission of Rabies virus is unquestionable. In this study we sequenced and analyzed the genome of the Rabies virus variant maintained by populations of bat Desmodus rotundus isolated from a bat Desmodus rotundus. The sample, coming from an endemic area in São Paulo, was phylogenetically compared with the genome of the standard sample for spcies 1 - Rabies virus and other samples belonging to the Terrestrial and Aerial cycles of transmission, available in GenBank, to identify possible patterns of differentiating themselves Aerial cycle and in some cases linked only to variant studied.
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Influência do Levamisol na resposta imune humoral anti-rábica em bovinos / Levamisole influence on the antirabies humoral immune response in bovinesCazella, Luciane Neris 02 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-02 / The aim of this study was to evaluate the effect of levamisole on the antirabies humoral immune response in bovines primovaccinated against rabies. Forty-two bovines, about twelve months old, were randomly divided into three groups. Animals from VL group received one dose of levamisole and antirabies vaccine on day zero. Cattle from group V7L received one dose of antirabies vaccine on day zero and, on day seven, one dose of levamisole. Bovines from control group (GC) were immunized with just one dose of antirabies vaccine on day zero. A lyophilized, inactivated rabies vaccine, developed at Instituto Butantan was used. Blood samples were taken on days zero, 30 and 60. The neutralizing antibody titers were determined by serum neutralization in BHK21 cells, based on the Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) and on the Fluorescent Inhibition Microtest (FMIT). The results obtained showed that there was not significant difference in neutralizing-antibody titers and neither in the frequency of immunized animals between groups treated and not treated with levamisole 30 and 60 days after antirabies vaccination. In conclusion, levamisole administration (6.0 mg/kg of body weight) in primovaccinated bovines against rabies did not influence the antirabies humoral immune response. / O objetivo desse estudo foi avaliar o efeito do levamisol na resposta imune humoral anti-rábica de bovinos primovacinados contra a raiva. Quarenta e dois bovinos, com idade média de 12 meses, foram divididos aleatoriamente em três grupos. Os animais do grupo VL receberam uma dose de levamisol e vacina anti-rábica no dia zero. Nos bovinos do grupo V7L foi aplicada uma dose de vacina no dia zero e, no dia 7, uma dose de levamisol. Nos bovinos do grupo controle (GC), somente uma dose de vacina no dia zero. Utilizou-se uma vacina anti-rábica inativada, liofilizada, desenvolvida pelo Instituto Butantan. Colheram-se amostras de sangue nos dias zero, 30 e 60. Os títulos de anticorpos neutralizantes anti-rábicos foram determinados por meio da técnica de soroneutralização em células BHK21, baseado no Rapid Fluorescent Focus Inhibition Test (RFFIT) e no Fluorescent Inhibition Microtest (FIMT). Os resultados obtidos mostraram que não houve diferença significativa nos títulos de anticorpos anti-rábicos e nem na freqüência de animais imunizados entre os grupos tratados ou não com levamisol 30 e 60 dias após a vacinação anti-rábica. Conclui-se que a administração de levamisol (6,0 mg/Kg de peso vivo) em bovinos primovacinados contra a raiva, não influenciou a resposta imune humoral anti-rábica.
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Efeito da suplementação com Zinco na resposta imune humoral anti-rábica em bovinos / Effect of zinc supplementation on humoral immune response to the rabies virus in bovinesMaria, Eliane Klienchen de 12 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-12 / This study evalueted the zinc (Zn) supplementation during 60 days on the humoral response against rabies in cattle. Forty eight calves aged about 12 months were randomly divided into 4 groups (12 calves / group). The groups received daily zinc supplementation at 0.0 (Gc); 140(G140); 294(G294) or 420(G420) mg/ animal. The forage the paddocks were Zn deficient (5.63 mg Zn/Kg/ dry matter). The titers of rabies antibodies were not affected by Zn supplementation in none of the treatments (Gc, G140, G294 and G420) and proportion of animals with protective titers of rabies antibodies (≥ 0.5 UI/mL ). In conclusion, Zn supplementation at the studied concentrations did not affect the titers of rabies antibodies and proportion of cattle with protective titers of rabies antibodies. / O objetivo deste estudo foi avaliar a suplementação com zinco (Zn) por 60 dias na resposta humoral contra a raiva em bovinos. Quarenta e oito bezerros com aproximadamente 12 meses de idade foram divididos aleatoriamente em 4 grupos (12 bezerros/grupo). Os grupos receberam suplementação diária com zinco 0,0 (Gc); 140(G140); 294(G294) e 420(G420) mg/ animal. A concentração na forragem dos piquetes era deficiente (5,63 mg/kg de matéria seca). A suplementação com zinco não influenciou os títulos de anticorpos anti-rábicos em nenhum dos tratamentos (Gc, G140, G294, e G420) e também no número de animais que apresentaram títulos de anticorpos anti-rábicos protetores (≥ 0,5 UI/mL). Conclui-se que a suplementação com zinco nas concentrações estudadas não apresentaram diferenças significativas nos títulos de anticorpos anti-rábicos dos animais e na porcentagem deles com títulos de anticorpos protetores para a raiva, durante o período estudado.
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