• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 354
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 7
  • 5
  • 4
  • 4
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 371
  • 280
  • 169
  • 126
  • 90
  • 61
  • 53
  • 52
  • 42
  • 40
  • 36
  • 35
  • 35
  • 35
  • 33
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
251

Hipertensão arterial referida e uso de anti-hipertensivos em adultos na cidade de São Paulo, 2003: um estudo de base populacional / Self-reported hypertension and antihypertensive drug use among adults in São Paulo city, Brazil: a population-based study

Souza, Jacques José Gomes de 22 September 2006 (has links)
Objetivo: A hipertensão arterial constitui o principal fator de risco modificável para as doenças cardiovasculares e a maioria dos hipertensos necessitará de medicamento para controlar a pressão. Este estudo analisa a prevalência da hipertensão arterial referida e a utilização de anti-hipertensivos por adultos do município de São Paulo de acordo com variáveis socioeconômicas e demográficas. Métodos: Análise de dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo – ISA Capital, estudo transversal, de base populacional conduzido em 2003 que possui 1668 adultos com 20 anos ou mais. Para investigar a distribuição das principais classes de anti-hipertensivos, utilização de genérico, forma de obtenção e custeio utilizou-se de um recordatório de três dias. Resultados: A prevalência de hipertensão referida foi de 16,9%, sendo maior nos indivíduos com idade mais avançada, menor escolaridade e sem ocupação. Entre os que referiam hipertensão, a prevalência do consumo de anti-hipertensivo nos três dias que antecederam a entrevista foi de 73,1%. Dos indivíduos que consumiram anti-hipertensivos 38,3% obtiveram o medicamento através do SUS e 35,3% utilizaram genéricos. As principais classes consumidas em monoterapia foram: inibidores da enzima conversora de angiotensina – IECA (41,9%) e diuréticos (24,6%). As principais associações foram: IECA + diurético (36,0%) e diurético + betabloqueador (22,3%). Conclusões: A hipertensão arterial referida se distribui de maneira desigual entre diferentes subgrupos da população. No acesso a medicamento anti-hipertensivo o SUS consegue promover equidade no fornecimento dessas drogas para a população mais desfavorecida. As classes consumidas não estão totalmente de acordo com as diretrizes de hipertensão. / Objective: Hypertension is the major modifiable risk factor for cardiovascular diseases and most of hypertensive patients will require medication for the control of blood pressure. This study analyses the prevalence of self-reported hypertension and the utilization of antihypertensive agents by adults in São Paulo City, Brazil, according to socioeconomic and demographic variables. Methods: Analysis of data from the Health Survey of São Paulo City – ISA Capital, a cross-sectional, population-based survey conducted in 2003 with 1668 adults aged 20 years or over. To investigate the distribution of the main antihypertensive drug classes, utilization of generic drugs and information about how the drugs were obtained, individuals who self-reported hypertension were asked about any drug use for high blood pressure in the previous three days. Results: The prevalence of self-reported hypertension was 16.9%. Advanced age, lower education and not having a job were independently associated with hypertension. The consumption of antihypertensive drugs was 73.1%. Among those who took antihypertensive drugs 38.3% and 35.3%, respectively, obtained the medication from the Brazilian Public Health System (SUS) and used generics. Angiotensin-converting enzyme inhibitors (ACEi) (41.9%) and diuretics (24.6%) were the most used drugs utilized as monotherapy and the most used combinations were ACEi + diuretics (36.0%) and diuretics + beta-blockers (22.3%). Conclusions: The distribution of self-reported hypertension is not equal among different subgroups of the population. The equity in the delivery of antihypertensive drugs is an important component of treatment and control of hypertension and the SUS could perform it to the less advantaged people. The classes consumed do not agree fully with the hypertension guidelines.
252

Indicadores socioeconômicos locais para a cidade de Bauru : um diagnóstico sob a ótica da competência em informação e midiática /

Ramos, Fernando Jorge de Castro January 2020 (has links)
Orientador: Regina Celia Baptista Belluzzo / Resumo: A estruturação, análise e fomento de diretrizes em prol da sociedade é fundamental para que o poder público cumpra sua função social. Resulta que possuir instrumentos adequados e dinâmicos para este propósito se faz essencial. Um importante e significativo norteador para o planejamento das ações de desenvolvimento dos municípios é a Agenda 2030, definida pela ONU como sendo um plano de ação que busca erradicar a pobreza, proteger o planeta e garantir que as pessoas alcancem a paz e a prosperidade até o ano de 2030. A agenda inclui metas e os 17 ODS, que são os objetivos de desenvolvimento sustentável, sendo um plano de governo para toda a sociedade. O município de Bauru está localizado geograficamente no centro do estado mais populoso do Brasil, com população estimada de 344 mil pessoas, e com o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,801, segundo o site do IBGE (2010). Esses indicadores macroeconômicos permitem formar uma ideia de desenvolvimento socioeconômico da cidade. No entanto, a cidade não possui plataforma própria que evidencie suas reais demandas, tornando relevante a geração de dados mais específicos e que sejam de seu domínio, possibilitando formular a qualquer tempo, as suas estratégias de desenvolvimento local. Os principais conceitos que permeiam este trabalho são políticas públicas, indicadores socioeconômicos e competência em informação e midiática, com o objetivo de oferecer elementos para a produção de informação de interesse do município e d... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The structuring, analysis and promotion of guidelines in favor of society is essential for the government to fulfill its social function. It follows that having adequate and dynamic instruments for this purpose is essential. An important and significant guide for planning municipal development actions is the 2030 Agenda, defined by the UN as an action plan that seeks to eradicate poverty, protect the planet and ensure that people achieve peace and prosperity up to 2030. The agenda includes objectives and the 17 OSGs, which are the objectives of sustainable development, being a governance plan for the entire society. Bauru is located geographically in the center of the most populous state in Brazil, with an estimated population of 344,000 inhabitants, and the Municipal Human Development Index (HDI) of 0.801, according to the IBGE website (2010). These macroeconomic indicators allow us to form an idea of the socio-economic development of the city. However, the city does not have its own platform to clearly highlight its needs, which makes it more relevant to generate more specific data found on its domain, allowing its local development strategies to be formulated at any time. The main concepts that permeate this work are public policies, socioeconomic indicators and media information and competence, with the aim of providing elements for the production of information of interest to the city and the dissemination of media for the various social sectors. The following research w... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
253

Validação da escala de avaliação da qualidade de vida na doença cerebrovascular isquêmica para a língua portuguesa / Validation of the stroke specific quality of life scale to Portuguese language

Santos, André Sobierajski dos 16 March 2007 (has links)
Introdução: A medida da qualidade de vida relacionada à saúde vem se tornando um modelo importante de avaliação em muitos estudos clínicos. Especial consideração deve ser dada à doença cerebrovascular por ser freqüente e de graves conseqüências físicas, sociais, familiares e econômicas. No Brasil não dispomos de um instrumento específico de avaliação da qualidade de vida validado para uso em pacientes com doença cerebrovascular isquêmica. Este estudo avaliou as medidas psicométricas do instrumento de avaliação da qualidade de vida específico para a doença cerebrovascular do tipo isquêmico, adaptado transculturalmente para a língua portuguesa (Stroke specific quality of life scale, SS-QOL). Metodologia: Foram avaliados 50 pacientes com história de doença cerebrovascular do tipo isquêmico, com idade superior a 45 anos e com evolução clínica superior a 3 meses da data do íctus, assistidos no Centro Catarinense de Reabilitação em Florianópolis, Santa Catarina. O instrumento SS-QOL foi aplicado em duas entrevistas com intervalo médio, entre elas, de 2 a 4 semanas. Paralelo a esta medida, foram aplicados, na primeira entrevista, os instrumentos: índice Barthel, inventário de depressão de Beck, escala de doença cerebrovascular do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos da América (NIHSS) e o estudo de resultados médicos - versão curta de 36 itens (SF-36). A avaliação da confiabilidade (estabilidade e consistência interna) do SS-QOL foi testada por meio da análise do coeficiente de confiabilidade, com o modelo teste-reteste, e do valor alfa de Cronbach. A validação do constructo e de critério foi estabelecida através da correlação linear entre os resultados obtidos para cada domínio e os resultados obtidos nas medidas escolhidas como padrão ouro para aquele domínio medido pelo coeficiente de correlação de Pearson (r). A capacidade discriminativa do constructo foi testada comparando o escore médio do SS-QOL entre os pacientes que referiam alteração da qualidade de vida e os pacientes que não referiram alteração da qualidade de vida em relação à época antes do infarto cerebral. Ela também foi avaliada comparando o escore médio do SS-QOL em relação à gravidade clínica da doença medida pela escala NIHSS e pelo grau de incapacidade funcional avaliado pela escala de Rankin modificado. Resultados: O SS-QOL, versão para a língua portuguesa, apresentou boa aceitabilidade, não tendo informações perdidas nem porcentagem aumentada de respostas com efeito teto ou solo. A confiabilidade do instrumento foi considerada excelente, com coeficiente de correlação intraclasse de 0,95 (p < 0,001) e o valor alfa de Cronbach de 0,98 (p < 0,001). O grau de correlação linear dos domínios do SS-QOL com as demais medidas escolhidas para cada domínio foi considerado de razoável a moderadamente elevado, com valor de r variando de 0,42 a 0,91 (p < 0,01). O SS-QOL mostrou capacidade discriminativa adequada ao detectar diferenças estatisticamente significantes no escore médio dos pacientes que referiram alteração da qualidade de vida e dos que não alegaram alteração da qualidade de vida em relação a antes de a doença ter ocorrido e no escore médio dos pacientes com doença considerada leve em relação aos pacientes com doença considerada moderada (p < 0,001). A análise de variância revelou diferenças estatisticamente significantes no escore médio dos pacientes estratificados pelo grau de incapacidade funcional (p < 0,01). Conclusão: O SS-QOL, adaptado para a língua portuguesa, apresentou medidas psicométricas consideradas satisfatórias, estando adequado para a utilização como uma ferramenta de avaliação da qualidade de vida em pacientes com doença cerebrovascular na prática médica diária ou em estudos clínicos. / Introduction: Measurement of health related quality of life has become an important evaluation model in many clinical studies. Special consideration must be given to the cerebrovascular disease because it is frequent and has serious physical, social, familial and economic consequences. We do not have, in Brazil, a specific instrument to evaluate health related quality of life validated for stroke patients. This study evaluates psychometric measures of the stroke specific quality of life scale cross-culturally adapted to Portuguese language (SS-QOL). Methodology: We evaluated 50 stroke patients, admitted to the Centro Catarinense de Reabilitação in Florianópolis, Santa Catarina, older than 45 years old with time of lesion superior to 3 months. The SS-QOL was applied in two interviews with average interval, between them, of 2 to 4 weeks. Parallel to the instrument, we applied, in the first interview, the Barthel index, Beck depression inventory, National Institute of Health stroke scale (NIHSS) and the Medical outcome study - short version of 36 items (SF-36). The SS-QOL reliability evaluation (stability and internal consistency) was tested with the analysis of the stability coefficient with test-retest model, and the Cronbach?s alpha value. The construct and criterion validation was established by comparing the linear correlation between the results for each domain and the results of the chosen gold standard measures for that domain measured with Pearson correlation coefficient (r). The discriminant capacity was tested comparing the SS-QOL mean scores of patients who referred changes in the quality of life and those that did not refer it in relation to the prestroke period. It was also evaluated comparing the SS-QOL mean score in relation to disease clinical gravity measured with the NIHSS and the degree of functional incapacity evaluated by Rankin modified scale. Results: The SS-QOL, Portuguese language version has good acceptability. It does not have missing data or increased percentage of ceiling or floor effect. The stability was considered excellent with intraclass correlation coefficient of 0,95 (p < 0.001) and the Cronbach?s alpha value of 0,98 (p < 0,001). The degree of linear correlation of the SS-QOL domains with the chosen measures for each domain was considered reasonable to moderately high with r values varying from 0,42 to 0.91 (p < 0,01). The SS-QOL presented suitable discriminant capacity detecting differences, statistically significant, in the mean score of patients who had referred changes in the quality of life and those that did not refer it in relation to the prestroke period and in the mean score of patients with mild stroke and those with moderate stroke. The variance analysis showed statistically significant differences in the mean score of patients stratified by the functional incapacity degree (p < 0.01). Conclusion: The SS-QOL, adapted to Portuguese language, had psychometric measures considered satisfactory. It is suitable to use as a tool of quality of life evaluation in patients with stroke in the daily clinical practice or clinical studies.
254

Padrões alimentares praticados por adolescentes: influência de fatores socioeconômicos e relação com o estado nutricional / Dietary patterns practiced by adolescents: influence of socioeconomic factors and relation with nutritional status

Borges, Camila Aparecida 15 February 2016 (has links)
Introdução: A caracterização dos padrões alimentares dos adolescentes permite analisar os efeitos da dieta como um todo sobre a saúde. Objetivos: Identificar na literatura científica as múltiplas soluções adotadas nas técnicas multivariadas para obtenção de padrões alimentares; Analisar a relação entre os principais padrões alimentares praticados por adolescentes brasileiros com o excesso de peso e obesidade e Analisar a influência de fatores socioeconômicos sobre os principais padrões alimentares praticados por um grupo multiétnico de adolescentes. Métodos: Esta tese foi composta de três artigos. O primeiro corresponde a uma revisão da literatura sobre padrões alimentares estimados por diferentes técnicas multivariadas. Para os demais artigos duas bases de dados foram utilizadas: a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 09 e o estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence (HELENA) conduzido em 2006-07. A análise fatorial exploratória foi utilizada para obtenção dos padrões alimentares. O segundo artigo utilizou modelo de regressão logística para verificar a associação entre os escores dos padrões alimentares e o excesso de peso e obesidade ajustado para variáveis socioeconômicas. O terceiro artigo utilizou o modelo de regressão linear para avaliar a associação entre indicadores de renda e escolaridade e os escores dos padrões alimentares. Resultados: Na revisão da literatura foi verificado grande heterogeneidade na escolha dos critérios adotados durante as múltiplas etapas das técnicas multivariadas. No segundo manuscrito, foi verificado que quanto maior a adesão ao Padrão Lanches e ao Padrão Snacks maior a chance de estar com excesso de peso e obesidade. No terceiro manuscrito, 10 padrões alimentares foram identificados entre adolescentes de áreas urbanas no Brasil e Europa. Entre os adolescentes brasileiros, maiores níveis socioeconômicos e educacionais da pessoa de referência do domicílio foram associados positivamente com o padrão composto por queijo, cereais matinais, frutas e sucos de fruta, leite e derivados. Entre os adolescentes europeus, maiores níveis socioeconômicos e maior educação das mães foram positivamente associados ao padrão composto por bebidas lácteas, cereais matinais; leite e derivados, manteiga e margarina, além disso, maiores níveis socioeconômicos também foram negativamente associados com o padrão composto por óleos vegetais, nozes, sementes, pão, carnes, leguminosas, hortaliças e tubérculos, ovos e os maiores níveis de de educação materna foram associados negativamente com o padrão composto por pão; carne; bebidas açúcaradas e salgadinhos. Conclusão: Os achados mostraram a elevada prática de padrões alimentares baseados em alimentos com altas concentrações de gorduras e açúcares os quais estão sendo responsáveis pelo aumento no excesso de peso e obesidade entre os adolescentes brasileiros. No geral, os adolescentes que possuíram maior renda ou bens materiais e maior nível de escolaridade do adulto responsável praticaram padrões alimentares um pouco mais saudáveis. No entanto, no Brasil a maior escolaridade da pessoa de referência do domicílio por si só não está diretamente associada a melhores práticas alimentares entre os adolescentes, o contrário do que acontece na Europa. Sendo assim, o maior acesso à renda e a maior escolaridade dos responsáveis desempenham um papel importante na adoção de padrões alimentares mais saudáveis entre os adolescentes. / Introduction: The characterization of the dietary patterns practiced by adolescents allows analyzing the effects of diet as a whole on health outcomes. Objectives: To identify in the scientific literature the multiple solutions adopted in the multivariate techniques to obtain dietary patterns; To analyze the relationship between major dietary patterns practiced by Brazilian adolescents with overweight and obesity and To analyze the influence of socioeconomic factors on major dietary patterns practiced by a multiethnic group of adolescents. Methods: This thesis was composed of three manuscripts. The first manuscript was a literature review about dietary patterns estimated by different multivariate techniques. For the others manuscripts two databases were used: The Brazilian Household Budget Survey (HBS) conducted in 2008 09 and The Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence (HELENA) conducted in 2006-07. Exploratory factor analysis was used to obtain dietary patterns. The second manuscript used logistic regression model to assess the association between the dietary patterns scores and overweight adjusted for socioeconomic variables. The third manuscript used linear regression to assess the association between socioeconomic indicators and dietary patterns scores. Results: A literature review showed a great diversity in the choice of criteria used during the multiple steps of multivariate techniques. The second manuscript showed that higher adherence to Sandwiches Pattern and Snacks Pattern the higher chance of being overweight among Brazilian adolescents. In the third article, 10 dietary patterns were identified among adolescents in urban areas. Among Brazilian adolescents, higher socioeconomic and educational levels of the household reference person were associated with the pattern 4 (composed of cheese, breakfast cereals, fruits and fruit juices, dairy products). Among European adolescents, higher socioeconomic levels and increased education of mothers were positively associated with pattern 2 (composed of dairy drinks, cereals, dairy products, butter and margarine), moreover, higher socioeconomic levels were also negatively associated with the pattern 6 (composed of vegetable oils, nuts, seeds, bread, meat, legumes, starchy roots, eggs) and the highest levels of maternal education were negatively associated with the pattern 5 (consisting of bread, meat, sugary drinks and snacks). Conclusion: The findings showed the high practice of dietary patterns based on foods with high concentrations of fats and sugars, which were responsible for the increase in overweight and obesity among Brazilian adolescents. In general, the study showed that adolescents who had higher socioeconomic status practiced healthier dietary patterns. However, in Brazil the highest education of the household reference person is not directly associated with better dietary practices among adolescents, in contrast with what happens in Europe. Thus, greater access to income and more education of mothers and caregivers have an important role in the adoption of healthier dietary patterns among adolescents.
255

Associação dos fatores demográficos, socioeconômicos e dietéticos com os componentes da síndrome metabólica em escolares com excesso de peso / Association between demographic, socioeconomic and dietary factors with the metabolic syndrome components in overweight schoolchildren

Rinaldi, Ana Elisa Madalena 03 August 2009 (has links)
Introdução: O critério diagnóstico da síndrome metabólica na infância não está bem estabelecido, entretanto sua presença e dos seus componentes, já estão presentes, predominantemente, nas crianças com excesso de peso. Poucos estudos na população infantil mostram a influência do consumo alimentar na prevalência da síndrome metabólica. Objetivo: Verificar a relação dos fatores demográficos, socioeconômicos e dietéticos com os componentes da síndrome metabólica em escolares com excesso de peso provenientes de três escolas do ensino fundamental com ofertas alimentares distintas (Botucatu-SP). Metodologia: Foram incluídas 147 crianças com excesso de peso (51,7% meninas e 62,6% obesidade) na faixa etária de 6 a 10 anos de três escolas com administração e sistema alimentar distintos (privada, pública municipal e filantrópica). Foram coletados dados antropométricos, bioquímicos, demográficos, socioeconômico, da pressão arterial e do consumo alimentar. Este foi avaliado por três recordatórios de 24horas. Estes dados foram relacionados com os componentes da síndrome metabólica (circunferência abdominal, triacilglicerol, glicemia, HDL-C e pressão arterial). Análise de regressão linear múltipla foi usada para avaliar a relação entre os componentes da síndrome metabólica e dados demográficos, socioeconômico e dietéticos. Resultados: A prevalência de síndrome metabólica foi de 10,2%, sendo maior nas crianças obesas, com %gordura corporal elevada e menor nas crianças da classe econômica superior (A2), sem diferença entre os gêneros. Os componentes da síndrome metabólica com maiores percentuais de alteração foram: circunferência abdominal, HDL-C e triaciglicerol. O consumo de carboidratos, lipídios totais, colesterol e carne estava dentro da recomendação; houve consumo excessivo de proteína, gordura saturada e açúcar e insuficiente de gordura monoinsaturada, polinsaturada, fibras, leguminosas, cereais, hortaliças, frutas e produtos lácteos. O componente da síndrome metabólica com maior interferência da dieta foi a trigliceridemia, esta com relação direta com o consumo de: gordura saturada, colesterol, produtos lácteos integrais e alimentos processados com elevado teor de açúcar e gordura. A trigliceridemia relacionou-se inversamente com a ingestão de leguminosas. A glicemia mostrou relação positiva com alimentos processados com elevado teor de açúcar e gordura e negativa com cereais. O HDL-C apresentou relação inversa com alimentos com elevado teor de açúcar e gordura. O sistema alimentar escolar que reunia a minoria desses fatores nutricionais de risco foi o filantrópico, no qual nenhuma criança teve o diagnóstico de síndrome metabólica. Conclusão: A prevalência dos componentes da síndrome metabólica não teve influência do gênero, desenvolvimento puberal e escolaridade dos pais. Com relação ao consumo alimentar, a presença dos componentes da síndrome metabólica foi influenciada pela ingestão excessiva de alimentos ricos em gordura saturada e açúcar. O tipo de alimentação oferecido na escola filantrópica, composta predominante por alimentos \"in natura\", pode ter contribuído para o menor percentual de alterações lipídicas e ausência de síndrome metabólica. Este estudo serve de base para intervenção precoce e elaboração de programas de educação nutricional no ambiente escolar. / Introduction: The definition of childhood metabolic syndrome is not well established, however, this syndrome and its components are diagnosed mainly in overweight children. Few studies have reported the influence of food intake on the prevalence of metabolic syndrome. Objective: To evaluate the relationship between demographics, socioeconomic and dietary factors with metabolic syndrome components on overweight children from three elementary schools receiving different food options (Botucatu-SP). Methods: The study included 147 overweight children (51.7% of girls and 62.6% obese children) aged 6 to 10 years from three different Administrative systems and feeding options (private, public and non-governmental) school. Anthropometric, biochemical, demographic, socioeconomic, blood pressure and food consumption values were measured. Food intake was evaluated using three-day, 24-hour dietary recalls. These data were linked with the metabolic syndrome components (waist circumference, triglycerides, glycemia, HDL-C and blood pressure). Multiple linear regression was applied to evaluate the relationship between metabolic syndrome components and demographic, socioeconomic and dietary values. Results: The prevalence of metabolic syndrome was 10.2% and it was more prevalent in obese children, with high body fat percentage and less prevalent in children from high economic class (A2), with no difference between concerning gender. The most frequently affected components of metabolic syndrome were: waist circumference, HDL-C and triglycerides. The values of carbohydrate, total fat, cholesterol and meat were in accordance with recommendations; high intake of protein, saturated fat and sugar; and insufficient low intake of monounsaturated and polyunsaturated fat, fiber, cereal, vegetables, legumes, fruits and milk. Triglycerides was the most affected parameter by diet, with direct relationship with saturated fat, cholesterol, milk and processed foods with high percentage of sugar and fat, and indirect relationship with legumes. The glycemia showed a direct relationship with processed foods with high percentage of sugar and fat and indirect relationship with cereals. The HDL-C presented an indirect relationship with high percentage of sugar and fat foods. The non-governmental school presented the least intake of these dietary risk factors with no case of metabolic syndrome. Conclusion: Gender, pubertal stage and parent´s education did not affect the prevalence of metabolic syndrome components. The diagnosis of metabolic syndrome was affect by high intake of foods rich in saturated fat and sugar. The kind of food offered in non-governmental school prepared mainly with \"natural food\" may have contributed to lower the percentage of dislipidemia and absence of metabolic syndrome. This finding is important to implement intervention and nutrition programs in the school environment.
256

Associação entre excesso de peso e atividade física em adolescentes brasileiros: análise segundo características sociodemográficas e geográficas / Association between overweight and physical activity in Brazilian adolescents: analysis according to sociodemographic and geographic characteristics

Belfort, Dilson Rodrigues 07 April 2017 (has links)
Introdução: O excesso de peso aumentou rapidamente em nível mundial, inclusive entre adolescentes de países alta renda. No Brasil, evidências indicam que um a cada quatro adolescentes escolares apresenta excesso de peso, com variação regional significativa. A prática insuficiente de atividade física é apontada como um dos principais determinantes do aumento do excesso de peso e representa um comportamento passível de modificação. Os padrões de atividade física entre adolescentes também diferem entre as macrorregiões brasileiras e associam-se ao baixo nível socioeconômico. A associação entre excesso de peso e atividade física apresenta diferenças sociodemográficas e geográficas importantes, sendo conhecimento imprescindível para a proposição de políticas públicas e programas de prevenção do excesso de peso. Objetivo geral: Avaliar associação entre excesso de peso e atividade física em adolescentes brasileiros segundo características sociodemográficas e geográficas. Método: Utilizaram-se dados do Estudo de Riscos Cardiovasculares em Adolescentes (ERICA), estudo multicêntrico, transversal, de base escolar e de representatividade nacional. A amostra incluiu 73.624 adolescentes de 12 a 17 anos, selecionados de 1247 escolas das 27 capitais e de cinco conjuntos de municípios com mais de 100 mil habitantes de cada uma das cinco macrorregiões do País. Os dados foram coletados de fevereiro de 2013 a novembro de 2014. A variável dependente excesso de peso foi avaliada pelo Índice de Massa Corporal (IMC), como variável contínua e categórica, que incluiu sobrepeso (1< z-score 2) e obesidade (z-score >2), classificados de acordo com sexo e idade, conforme pela Organização Mundial de Saúde. Atividade física foi avaliada por questionário subjetivo, como variável contínua (minutos de atividade física/semana) e categórica, classificada em três níveis: ativos (300 minutos/semana), insuficientemente ativos (1-299 minutos/semana) e inativos (sem prática de atividade física). Realizou-se análise descritiva univariada e múltipla para as variáveis de interesse, em modelos de regressão linear (IMC e minutos de atividade física/semana) e múltipla (excesso de peso e categorias de atividade física). Foram estimadas prevalências e intervalos de confiança de 95% (IC95%) do excesso de peso por categorias de atividade física, segundo características sociodemográficas e geográficas. Associação entre excesso de peso, como variável dicotômica e categorias de atividade física, foi analisada também por meio de modelos de análise multinível logística, considerando nível 1 (indivíduo), nível 2 (capital de Estado) e nível 3 (macrorregião), com intercepto e declive aleatórios (efeito da atividade física), ambos para capitais de Estado e macrorregião. Foram executados modelos brutos (apenas com o nível de atividade física como variável independente) e modelos ajustados a classe econômica, sexo, faixa etária e cor de pele. Os efeitos fixos da atividade física e das variáveis ajustadas foram apresentados em Odds Ratio (OR) e respectivos IC95%. Os modelos multinível foram realizados com o package Ime4 disponível para o R, sendo todas as análises realizadas com o package survey. O nível de significância de todos os testes foi de 5%. O ERICA obteve aprovação dos Comitês de Ética em Pesquisa das 27 instituições participantes de cada uma das unidades da federação brasileira. Resultados: Constataram-se associação positiva entre IMC e níveis de atividade física, com aumento de 0,012kg/m2 de IMC para cada 60 minutos de atividade física; e associação entre excesso de peso e categorias de atividade física no modelo bruto, com maior chance de excesso de peso em adolescentes insuficientemente ativos (OR=1,10; IC95%:1,05-1,16) e ativos (OR=1,14; IC95%:1,08-1,20) em relação aos adolescentes inativos, mas, o efeito da atividade física no excesso de peso deixou de ser significativo quando o modelo foi ajustado para classe econômica, sexo, faixa etária e cor de pele (p=0,894; p=0,481). Essa associação foi igualmente observada nas análises separadas para sobrepeso e obesidade. As análises no modelo multinível mostraram efeito negativo da atividade física sobre o excesso de peso nas macrorregiões com maiores prevalências de excesso de peso e efeito positivo nas regiões com menores prevalências, sendo esses efeitos observados tanto nos adolescentes insuficientemente ativos quanto nos ativos. Nas capitais de Estado, o efeito da atividade física no excesso de peso manteve-se significativo apenas para os adolescentes insuficientemente ativos. Resultado similar foi obtido na análise para sobrepeso, porém com significância também nas macrorregiões. Para os obesos, no nível das capitais, verificou-se efeito contrário da atividade física nos adolescentes insuficientemente ativos (efeito positivo nas capitais com maiores prevalências de excesso de peso e efeito negativo nas capitais com menores prevalências de excesso de peso), porém o mesmo não foi observado nos adolescentes ativos. Conclusão: Os resultados mostram que, nos adolescentes, quanto maior o tempo de atividade física praticada, maior o IMC. Entretanto, a associação entre excesso de peso e categorias de atividade física no nível individual não se sustenta na análise ajustada, evidenciando a importância de classe econômica, sexo, faixa etária e cor de pele. Quando a análise é realizada para o nível das capitais de Estado e macrorregiões, as associações passam a apresentar efeitos positivos ou negativos, a depender das prevalências de excesso de peso acima ou abaixo da média nacional. Sugerem-se estudos que avaliem atividade física com métodos objetivos e que a massa muscular e a de gordura sejam consideradas na avaliação do excesso de peso em adolescentes. Contudo, as elevadas prevalências de excesso de peso e de adolescentes insuficientemente ativos/inativos evidenciam a urgência de políticas públicas, pois comportamentos adquiridos nessa fase tendem a se manter na vida adulta, com importantes consequências para a saúde futura. / Introduction: Overweight increased rapidly in the worldwide, including among adolescents from high income countries. In Brazil, evidence indicates that one in four school adolescents are overweight, with regional variation. Insufficient practice of physical activity has been pointed out as one of the main reasons for increase of the excess of weight and represents a behavior susceptible of modification. Patterns of physical activity among adolescents also differ between Brazilian macro-regions and are associated with low socioeconomic status. Association between overweight and physical activity presents important sociodemographic and geographical differences, essential knowledge for the proposal of public policies and programs for the prevention of overweight among adolescents. Objective: To evaluate the association between overweight and physical activity in Brazilian adolescents according to sociodemographic and geographic characteristics. Methods: We analized data from Study of Cardiovascular Risks in Adolescents among adolescents (acronum - ERICA), a multicenter, cross-sectional study carried out in national representative school-based study. 73,624 Brazilian adolescents (12-17years) were selected from 1247 schools from 27 states capitals and five sets o municipalities with than 100 thousand inhabitants from each of the five macro-regions of the country. Data were collected from February 2013 to November 2014. Excess weight dependent variable was evaluated by Body Mass Index (BMI), as a continuous and categorical variable and define from the cut points proposed by the WHO for the BMI for age, according to gender (z-score> 1 and 2) and obesity (z-score> 2). Physical activity was assessed by subjective questionnaire, as a continuous variable (minutes of physical activity / week) and categorical, classified into three levels: active (300 minutes / week), insufficiently active (1-299 minutes / week) and inactive Practice of physical activity). Univariate and multiple descriptive analysis were performed for the variables of interest, in linear regression models (BMI and minutes of physical activity / week) and multiple (overweight and physical activity categories). The prevalence and confidence intervals of 95% (95% CI) of excess weight were estimated by categories of physical activity, according to sociodemographic and geographic characteristics. Prevalence and confidence intervals of 95% (95% CI) of excess weight were estimated by categories of physical activity, according to sociodemographic and geographic characteristics. Association between excess weight, as a dichotomous variable and physical activity categories was also analyzed through multilevel logistic analysis models, considering level 1 (individual), level 2 (state capital) and level 3 (macro-region), with intercept and Slope (effect of physical activity), both for state capitals and macro-region. Rude models (only with the level of physical activity as an independent variable) and models adjusted to economic class, gender, age group and skin color were executed. The fixed effects of physical activity and adjusted variables were presented in Odds Ratio (OR) and respective 95% CI. Multilevel models were performed with the package Ime4 available for the R, and all analyzes were performed with the package survey. Significance level of all tests was 5%. ERICA obtained approval from the Research Ethics Committees of the 27 participating institutions of each of the units of the Brazilian federation. Results: Positive association was observed between BMI and physical activity level, with an increase of 0.012kg/m2 BMI for every 60 minute of physical activity. Association between excess weight and physical activity was also observed in the crude model: insufficiently active (OR = 1.10, 95% CI: 1.05-1.16) and active adolescents (OR = 1.14, 95% CI: 1.08-1.20) were more likely to be overweight relate to inactive adolescents. However, effect of physical activity on excess weight was no longer significant when the model was adjusted for economic class, sex, age, and skin color (p = 0.894, p = 0.481). This association was also observed in the separate analyzes for overweight and obesity. Analyzes in the multilevel model showed a negative effect of physical activity on excess weight in the macro-regions with higher prevalences of excess weight and positive effect in regions with lower prevalences, and these effects were observed in both active and active adolescents. In state capitals, the effect of physical activity on excess weight remained significant only for underactive adolescents. Similar result was obtained in the analysis for overweight, but with significance also in the macro-regions. For the obese, at the capital level, there was an opposite effect of physical activity on the underactive adolescents (positive effect on capitals with higher prevalences of overweight and negative effect on capitals with lower prevalence of overweight), but the same was not observed in active adolescents. Conclusion: Results show that in the adolescents, the greater the minutes of physical activity practiced, the greater the BMI. However, the association between excess weight and categories of physical activity at the individual level is not supported by the adjusted analysis, showing the importance of economic class, sex, age group and skin color. When the analysis is carried out for state capitals and macro-regions, associations have positive or negative effects, depending on the prevalence of excess weight above or below the national average. We suggest studies that evaluate physical activity with objective methods and that muscle and fat mass be considered in the evaluation of overweight in adolescents. However, high prevalence of excess weight and insufficiently active / inactive adolescents evidences the urgency of public policies, since behaviors acquired during this phase tend to remain in adult life, with important consequences for future health.
257

Prevalência de doenças crônicas e a utilização dos serviços de saúde por idosos residentes no Município de São Paulo / Prevalence of Chronic desease and health service utilization by the elderly residing in São Paulo-city

Mendes, Telma de Almeida Busch 19 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças crônicas decorrentes do envelhecimento e o estilo de vida não saudável são os grandes fatores responsáveis pela alta morbi-mortalidade e pela grande sobrecarga no sistema de saúde. OBJETIVO: Este estudo analisa a prevalência de hipertensão e diabetes na população de 60 anos ou mais no município de São Paulo - capital e a utilização dos serviços de saúde segundo as variáveis demográficas e socioeconômicas, condições de saúde e estilo de vida. MÉTODOS: Inquérito domiciliar de saúde do tipo transversal que analisou os dados de 872 idosos residentes no município de São Paulo (ISA- Capital) por meio de um questionário dividido em blocos temáticos aplicado em uma amostra por conglomerados e estratificada segundo a escolaridade do chefe de família e nível socioeconômico. Análises bivariadas e multivariadas foram realizadas e geraram três modelos de regressão múltipla de Poisson para verificar a existência de fatores associados à hipertensão, diabetes e à utilização dos serviços. RESULTADOS: A prevalência de hipertensão referida entre os idosos foi de 46,9% e de diabetes 17,9%, valores superiores ao encontrado na população adulta. As maiores taxas de hipertensão foram encontradas entre os idosos que referiram auto-avaliação de saúde ruim/muito ruim e boa, entre os idosos que nunca beberam ou não bebem mais, entre as mulheres e entre os que se hospitalizaram pelo menos uma vez no último ano, independente da idade. Para diabetes, o mesmo resultado foi encontrado para autoavaliação de saúde, entre os viúvos e entre os idosos que se hospitalizaram pelo menos uma vez no último ano. Quanto ao uso do serviço de saúde pelos idosos em geral, a prevalência de utilização foi aproximadamente 30,6% independente de morbidade. Entre os hipertensos, 59.4% procuraram os serviços e 97,1% deles foi atendido no serviço. Entre os diabéticos 53,4% e 96,1% respectivamente sem diferença na procura ou no uso dos serviços entre os que tinham e não tinham hipertensão e diabetes. Em relação às medidas e práticas de controle sobre a HAS e DM, a medida de controle mais conhecida e praticada entre os hipertensos é tomar a medicação de rotina para controle da doença e entre os diabéticos a mais conhecida é a dieta alimentar e praticada é tomar medicação oral de rotina com distinção do nível socioeconômico para algumas medidas. CONCLUSAO: A falta de informação, conhecimento e utilização de medidas de controle destas doenças ainda são insuficientes entre os idosos. Fazem-se necessárias políticas de saúde com foco na capacitação de profissionais e na orientação familiar; enfim, políticas que incentivem não só mudanças no estilo de vida dos idosos, mas que os tornem sujeitos ativos desta mudança, atuantes neste processo. / INTRODUCTION: Chronic diseases due to the ageing process and to the unhealthy lifestyle are the greatest factors responsible for the high morbimortality and for the health system overload. OBJECTIVE: This study analyzes the prevalence of Hypertension and Diabetes of a population over 60 years old from São Paulo city, and the use of health services according to demographic and socioeconomic variables, health status, and lifestyle. METHODS: A cross-sectional household health survey analyzed data from 872 elderly resident in São Paulo city using a questionnaire divided into thematic blocks applied in a stratified cluster sample according to the educational level of the head of the family and socioeconomic level. Bivariate and multivariate analysis were carried out and generated three models of Poisson regression model in order to verify the existence of factors associated to hypertension, to diabetes and to the use of health services. RESULTS: The prevalence of reported hypertension among the elderly was 46.9% and of Diabetes, 17.9%. Such values were above the ones found in the adult population. The highest hypertension rates were found among the elderly who reported bad/verybad health status, among those who never drank or those who stopped drinking, among women, and among those who were hospitalized at least twelve months prior to the interview, independently of the age. Concerning diabetes, the same result was found for the self-assessment of health, among widows and widowers, and among the elderly who were hospitalized at least once in the past year. Concerning the use of health services by the elderly, the prevalence of use was approximately 30.6% independently of the morbidity. Among the elderly with hypertension, 70.1% searched for the service because of the hypertension, 59.4% of them did it because of reported morbidity, and 97.1% of them were assisted by the service they searched. Among the diabetic, 69.9% routinely searched for the service because of the diabetes, 53.4% of them did it because of reported morbidity and 96.1% were assisted by the service they searched, with no difference regarding the search and use of services between those with and without hypertension and diabetes. Concerning the measures and control practice of HAS and DM, the most known and practiced control measure among the elderly with hypertension is taking routine medicine for the control of the disease; and among the diabetic, the most known practice is diet and the most practiced measure is taking routine oral medicine, with a difference of socioeconomic level for some measures. CONCLUSION: There is a lack of information, knowledge and use of control measures of these diseases among the elderly. Health policies focusing on professional training and family guiding are necessary in order to encourage not only changes in the lifestyle of the elderly, but also to make them active agents of this change, acting in this process.
258

Violência contra mulheres no contexto urbano: estudo sobre a distribuição espacial das violências no Município de São Paulo / Violence against women in an urban context: a study on the spatial distribution of violence in the City of Sao Paulo

Kiss, Ligia Bittencourt 11 September 2009 (has links)
Desde a década de 1990, a violência contra mulheres vem sendo tomada como um tema da saúde pública, pela sua magnitude e repercussões na saúde dos indivíduos. Apesar do reconhecimento da influência das características da vizinhança na violência por parceiro íntimo (VPI), poucos estudos exploram como o contexto e a inserção da mulher em redes pessoais e sociais afetam a probabilidade individual de sofrer este tipo de violência. Este estudo teve como objetivo investigar a distribuição de VPI contra mulheres e sua relação com desigualdade socioeconômica, violência urbana e capital social no Município de São Paulo. Para tanto, foram utilizados o banco de dados do estudo multipaíses sobre saúde da mulher e violência doméstica contra mulheres da Organização Mundial de Saúde (OMS), informações do censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e taxas de homicídios do banco do Programa de Aperfeiçoamento das Informações de Mortalidade (PROAIM). Os dados foram analisados através de técnicas de modelagem multinível. Os achados mostraram que não há variação significativa entre as vizinhanças na ocorrência de VPI. Além disso, indicaram que viver em contextos de privação socioeconômica, altas taxas de homicídio e baixos níveis de capital social não está associado com maior probabilidade individual de sofrer VPI. Entre as variáveis estudadas no nível individual, destacaram-se comportamentos do parceiro e experiência de VPI pelas mães dele e dela como importantes fatores associados à VPI. Os resultados deste estudo apontam para a centralidade do conceito de gênero no estudo da violência e sugerem que, em São Paulo, o contexto tem influência limitada na dinâmica das relações de intimidade. / Since the 1990s, violence against women has been recognized as a public health matter because of its magnitude and health consequences for individuals. Although research acknowledges the influence of neighbourhood factors on intimate partner violence (IPV), few studies investigate how the context and the woman\'s participation in personal and social networks affect her individual probability of experiencing this type of violence. This study aimed to investigate the distribution of IPV against women and its relations with social inequalities, urban violence, and social capital in the City of Sao Paulo. Datasets used included: the WHO multi-country study on women\'s health and domestic violence against women; the IBGE (Brazilian Institute of Geography and Statistics) census; and homicide rates from PROAIM (Program for the Improvement of Mortality Data). Data was analyzed using multilevel modeling techniques. The findings show that there is no significant variation in IPV between neighbourhoods. The study also found that socioeconomic deprivation, high rates of homicides, and low levels of social capital in a neighbourhood were not associated with a woman\'s individual probability of experiencing IPV. Among the individual-level variables, IPV was associated with partner behaviors and having a mother who experienced IPV. These results reinforce the assumption that gender is a core concept to understanding violence, and suggest that in Sao Paulo, neighbourhood factors have limited influence in the dynamics of intimate relationships.
259

Relação entre aptidão física, fatores de risco para doenças cardiovasulares e aspectos socioeconômicos em adultos e idosos / Relationship among physical fitness, risk factors for cardiovascular disease and socioeconomic aspects in adults and elderly.

Trapé, Átila Alexandre 20 December 2012 (has links)
A diminuição da aptidão física e a maior vulnerabilidade para o surgimento de doenças crônicas, em especial para as doenças cardiovasculares (DCVs), destacam-se dentre as alterações associadas ao processo natural de envelhecimento. Nesse contexto, a prática regular de exercícios físicos pode ser considerada como uma das principais medidas que contrapõem esses fatores. Entretanto, a frequência de sedentarismo é elevada e parece estar associada com aspectos socioeconômicos, indicando que a escolha pelo estilo de vida ativo não depende somente de atitudes individuais. Objetivos: investigar a relação existente entre a aptidão física e os fatores de risco para DCVs; verificar se o tempo de prática de exercícios físicos e a supervisão de um professor de educação física estão relacionados à melhores resultados; e, investigar a relação entre as características socioeconômicas e demográficas e a aptidão física. Método: Estudo transversal realizado em Ribeirão Preto, SP, com adultos (50 a 59 anos) e idosos. As variáveis estudadas foram: as relacionadas aos fatores de risco para DCVs; aspectos socioeconômicos e demográficos; nível habitual de atividade física (NHAF); aptidão física de duas formas: VO2max indireto; e bateria de testes motores que permitiu o cálculo índice de aptidão funcional geral (IAFG). O tratamento dos dados deu-se por estatística descritiva; coeficiente de correlação de Pearson; ANOVA (tempo de prática e supervisão); modelo linear generalizado de comparação de grupos (NHAF e IAFG); e, modelo de regressão linear múltipla (variáveis dependentes: IAFG e VO2max; variáveis independentes: aspectos socioeconômicos). Resultados: 213 participantes com média de idade de 61,4 (8,4) anos. O coeficiente de correlação de Pearson evidenciou associação negativa entre o IAFG e IMC (r=-0,4*), PAS (r=-0,31*) e PAD (r=-0,3*); entre VO2max e IMC (r=-0,46*) e PAS (r=-0,31*); e, entre a idade e o IAFG (r=-0,44*) e o VO2max (r=-0,56*). E associação positiva entre IAFG e VO2max (r=0,7*). O modelo linear generalizado de comparação de grupos evidenciou diferença quanto ao NHAF para o IAFG e VO2max; e, quanto ao IAFG, para o IMC, TG, PAS e PAD. Os grupos com maior NHAF e IAFG apresentaram melhores resultados nestas variáveis. Por meio da ANOVA foi evidenciada diferença entre os grupos quanto ao tempo de prática e supervisão com a renda, anos de estudos, IAFG, VO2max, IMC e PAD. Os grupos com tempo de prática superior a 6 meses apresentaram melhores resultados, com alguns resultados ainda melhores para o grupo supervisionado. O modelo de regressão linear múltipla evidenciou associação do IAFG com a cor da pele, a escolaridade, a renda e a idade, bem como, associação entre o VO2max e renda, gênero e a idade. Considerações finais: Os dados apontam para a existência de relação entre aptidão física e fatores de risco para DCVs, e, indicam associação entre aptidão física e aspectos socioeconômicos. O tempo de prática e a supervisão de um professor de educação física apresentaram associação com os fatores de risco para DCVs e os aspectos socioeconômicos. Desta forma, baseado nos resultados deste estudo, sugere-se o desenvolvimento de políticas públicas visando a melhoria da saúde deste segmento populacional. / Low levels of physical fitness and higher vulnerability to the emergence of chronic diseases, especially cardiovascular disease (CVD), stand out among the changes in the natural aging process. In this context, regular physical exercise can be considered the main factor against these changes. However, the sedentary lifestyle rate is high and can be associated with socioeconomic factors, indicating that the choice for the active lifestyle not only depends on individual attitudes. Objectives: Investigate the relationship between physical fitness and risk factors for CVD; check if different time of practice and supervision are related with better results; and, investigate the relationship among the socioeconomic and demographic characteristics and physical fitness. Methods: Cross-sectional study in Ribeirão Preto, SP, Brazil, with adults (50 to 59 years old) and elderly. The variables studied were: related to risk factors for CVDs - blood pressure (BP), body mass index (BMI) and lipid profile; socioeconomic and demographic aspects (age, income, education, skin color and gender); usual level of physical activity (ULPA), assessed by IPAQ; physical fitness in two ways: indirect VO2max, and AAHPERD physical test battery. The general functional fitness index (GFFI) was obtained by the sum of score-percentile of each test, as described previously. Data analysis was performed by descriptive statistics, Pearson correlation coefficient, ANOVA (practice time and supervision), generalized linear model for comparison groups (ULPA and GFFI), and model of multiple linear regression (dependents variables: VO2max and GFFI; independents variables: socioeconomic and demographic aspects). Results: 213 participants with 61.4 (8.4) years old. The Pearson correlation coefficient showed a negative association between GFFI and BMI (r=-0,4*), SBP (r=-0,31*) and DBP(r=-0,3*); and between VO2max and BMI (r=-0,46*) and SBP (r=-0,31*); and between age and GFFI (r=-0,44*) and VO2max (r=-0,56*). Positive association was found between GFFI and VO2max (r=0,7*). The comparison groups generalized linear model showed difference in ULPA to GFFI and VO2max; and as for GFFI, BMI, TG, SBP and DBP. The greatest NHAF and GFFI groups showed better results in these variables. Through ANOVA showed difference among groups regarding practice time and supervision with income, years of study, GFFI, BMI and DBP. Groups with practice time more than six months showed better results, with some even better results for the supervised group. The model of multiple linear regression still showed association with GFFI and skin color, education, income and age. And yet, association between VO2max and income, gender and age. Final Thoughts: The results of this study demonstrate the relationship between physical fitness and risk factors for CVDs, as well as indicate an association between physical fitness and socioeconomic aspects. Still time to practice and supervision of a physical education teacher were associated with risk factors for CVDs and socioeconomic aspects. Thus, based on the results of this study, it is suggested that the development of public politic is essential to improve the health of this population segment.
260

Perfil socioeconômico e qualidade de vida em mulheres pós-menopausa com e sem disfunção do assoalho pélvico / Socioeconomic profile and quality of life in women in postmenopausal women with and without pelvic floor dysfunction

Rocha, Adriana Bombonato Oliveira 28 June 2016 (has links)
A Disfunção do Assoalho Pélvico (DAP) é uma condição ginecológica comum que afeta a confiança e auto -estima da mulher. A alteração é frequentemente encontrada no período pós menopausa e parece ter uma influência negativa na qualidade de vida (QV) .A falta de acesso a bens materiais tem fortes associações com o conhecimento e o conceito das mulheres sobre saúde e bem-estar, bem como o impacto destas patologias na sua qualidade de vida. Muitas evidências demonstram que, em classes sociais mais baixas , há maior mortalidade e morbidade. Não existem estudos que correlacionam a classe econômica e sua interferência na qualidade de vida de mulheres com DAP .O objetivo do estudo foi avaliar a relação entre classe socioeconômica e qualidade geral de vida (QV) em mulheres pós-menopausa com ou sem disfunção do assoalho pélvico (DAP). A pesquisa foi realizada no Departamento de Ginecologia de um hospital de referência no estado do Ceará, Brasil, no período outubro de 2011 a julho de 2012. As mulheres foram encaminhadas da Atenção Básica de Saúde para avaliação no setor de Uroginecologia do Hospital Geral Dr.Cesar Cals, do Departamento de Saúde do Estado do Ceará. Durante o período do estudo 230 pacientes foram incluídas, divididas em 2 grupos, Caso (com Disfunção do assoalho pélvico) e Controle (sem disfunção do Assoalho Pélvico).Utilizou-se como critérios de inclusão mulheres na pós-menopausa , sem uso de terapia hormonal nos últimos seis mesese e que não apresentassem contração não inibida do detrusor comprovada pelo estudo uridinâmico. Foram comparados com mulheres sem DAP confirmado pela história clínica e exame ginecológico com as mesmas características em relação ao estado pós-menopausa. Foram utilizados para a coleta de dados socioeconômicos o questionário Critério de Classificação Econômica Brasil - 2011 ( CCEB ), proposto pela Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) Pelo CCEB, são avaliados a escolaridade e os demais pontos são fornecidos pela quantidade de bens de consumo duráveis que a família possui (automóvel, televisão em cores, rádio, geladeira, freezer, máquina de lavar roupa, etc), pela quantidade de cômodos da casa, com ênfase no número de banheiros, e pela quantidade de empregados domésticos mensalistas que trabalham na casa.A soma desse indicadores, ou seja, o número de pontos obtidos, permite distribuir a população em classes , sendo \"Classe A (30 a 34 pontos)\" a mais favorecida e a \"Classe E (de 0 a 5 pontos)\" menos favorecida.Para avaliar a qualidade de vida nas DAP´s foi utilizado o questionário da qualidade de vida geral SF-36.Foram estudadas as variáveis socioeconômicas (idade , escolaridade, classe econômica e renda ), variáveis de percepção de saúde ( o impacto da incontinência / prolapso , as limitações de tarefas de desempenho , limitação física , a limitação social , relações pessoais , as emoções, sono e energia e medições de gravidade ) . Os dados coletados foram tabulados por meio do SPSS 17.0 e analisados estatisticamente através do teste qui- quadrado com nível de significância de 5%.Foram avaliadas 230 mulheres com 136 DAP e 94 sem DAP. As mulheres deste estudo pertenciam às classes B, C ou D. Comparando entre os grupos com e sem DAP, observamos que a maioria das variáveis epidemiológicas foram semelhantes, com exceção de índice de massa corporal e paridade na classe B, e para a paridade, o parto vaginal e idade em classes C e D. Quase todos os domínios do SF-36 foram estatisticamente diferentes entre os grupos com e sem DAP (p < 0,05), com exceção do domínio Aspectos Sociais (p < 0,06). Por isso as mulheres com DAP tem uma qualidade de vida geral pior do que aqueles sem DAP. No entanto, comparando mulheres com e sem DAP em cada classe socioeconômica, encontramos resultados diferentes. Mulheres de classe B com DAP tiveram piores escores do SF-36 em cinco domínios: capacidade funcional (p < 0,05), limitação física (p < 0,05), dor (p < 0,05), estado geral de saúde (p < 0,05) e aspectos emocionais (p < 0,05). Não houve diferenças na classe B para os domínios, vitalidade (p = 0,08), aspectos sociais (p = 0,28) e saúde mental (p = 0,5). As mulheres da classe C com DAP tiveram piores escores do SF-36 em todos os oito domínios do questionário (p < 0,05). As mulheres da classe D com DAP tiveram piores escores do SF-36 em apenas um domínio: capacidade funcional (p < 0,05).Mulheres com DAP tem uma qualidade de vida em geral pior do que aqueles sem. Esses resultados foram semelhantes nas mulheres das classes B e C. No entanto, as mulheres de classe D tiveram pouca diferença entre domínios do SF-36. Estratificar as mulheres de acordo com a classe socioeconômica, possibilitou verificar que a condição socioeconômica têm um grande impacto na sua qualidade de vida, independentemente da presença de DAP. No entanto, a classe economica não parece alterar a qualidade de vida geral em mulheres na pós-menopausa brasileiros / Introduction: Pelvic floor dysfunction (PFD) is a common gynecologic condition that affects patient\'s confidence and self-esteem. Such disturbance is frequently encountered around the menopause and have a negative influence on quality of life (QoL). Lack of access to material goods has strong associations with the women concept of health and wellness, and the impact of these pathologies in their QoL. Many evidences demonstrate that in lower social classes there are higher mortality and morbidity. There are no studies that correlate the economic class and socioeconomic factors and its interference in QoL of women with PFD. Aims of study: To evaluate and compare the relationship between socioeconomic class and general quality of life (QoL) in post menopausal Brazilian women with or without pelvic floor dysfunction (PFD). Materials and Methods: The research was conducted in two referral hospitals in the state of Ceara, Brazil in the period from October 2011 to July 2013. The Ethics Committee of the local Hospitals approved the present study. Written informed consent was obtained from the patients. Only postmenopausal women were included in the study. Women who were taking hormone therapy in the last six months or who had non-inhibited contraction of the detrusor in urodynamic were excluded from the study. They were divided in two groups: with or without complaints of pelvic floor dysfunction (urinary incontinence and/or pelvic organ prolapse). The group of women without pelvic floor dysfunction was confirmed by clinical history and gynecological examination, all from the general gynecology outpatient clinic. Medical Outcomes Study 36-item short-form (SF-36), a generic QoL questionnaire, was applied to all women. The Criterion of Brazilian Economic Classification (CCEB) was used for the economic stratification of the population, according to schooling (school graduation) and possession of itens as television, car, bathroom, etc. This classification stratifies in classes from A to E, so that class A is the best social status and class E is the worst. Statistical analysis were performed with the Statistical Package Social Science (SPSS), version 20.0. Non-parametric Mann-Whitney U, Kruskal-Wallis H test and Spearman correlation coefficient were used to evaluate the statistical significance considering p < 0.05. Sample size calculation was performed to determine the number of women in each group and it was established that 94 women would be needed in each group to evaluate the quality of their lives. Results: We evaluated 230 women 136 with PFD and 94 without PFD. Women from this study belonged to classes B, C or D. Comparing between groups with and without PFD, we found that most epidemiological variables were similar, except for body mass index and parity in class B, and for parity, vaginal delivery and age in classes C and D. Scores of almost all SF-36 domains were statiscally different between groups with and without PFD (p < 0.000), except to social aspects (p < 0.06) . Therefore women with PFD have a worse general QoL than those without it. However, comparing women with and without PFD in each socioeconomic class, we found different results. Women from class B with PFD had worse SF-36 scores in five domains: functional capacity (p < 0,000), physical limitation (p< 0,000), pain (p < 0.000), general health status (p < 0,000) and emotional aspects (p < 0.000). They did not have differences in class B for vitality (p=0.08), social aspects (p=0.28) and mental health (p=0.5). Women from class C with PFD had worse SF-36 scores in all eight domains (p < 0.000). Women from class D with PFD had worse SF-36 scores in only one domain: functional capacity (p < 0.000). Conclusion: Women with PFD showed worse QOL in all domains of the SF- 36 questionnaire compared to women without PFD. Women of pelvic floor dysfunction group included in the socioeconomic profile D class had less interference in QOL compared with women of the classes of groups B and C

Page generated in 0.1007 seconds