Spelling suggestions: "subject:"positividade para HIV."" "subject:"soropositivos para HIV.""
21 |
Estudo da ocorrência de atitudes discriminatórias na assistência à saúde de pessoas com HIV/AIDSLelis, Ricardo Takeda [UNESP] 08 December 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2006-12-08Bitstream added on 2014-06-13T19:56:31Z : No. of bitstreams: 1
lelis_rt_me_araca.pdf: 428739 bytes, checksum: f49d55269c9f31b739ebda524307b889 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivou-se verificar e analisar a ocorrência de atitudes discriminatórias de profissionais de saúde na assistência à saúde de pessoas com HIV/AIDS. Trata-se de uma pesquisa quantiqualitativa com a participação de 68 pessoas com HIV/AIDS provenientes de quatro ONGs/AIDS dos seguintes municípios: Araçatuba-SP, Birigui-SP, Dourados-MS e Uberlândia- MG. Os participantes da pesquisa, após consentimento livre e esclarecido, responderam a questionários auto-administrados contendo perguntas abertas e fechadas abrangendo o tema proposto. Posteriormente, realizaram-se entrevistas semi-estruturadas individuais com 19 indivíduos que haviam vivenciado situações discriminatórias praticadas por profissionais de saúde. Para a análise dos resultados, utilizou-se o programa Epi-info, versão 6.04 (dados quantitativos) e a análise de conteúdo (dados qualitativos). Dentre os 68 participantes da pesquisa, 41,2% afirmaram terem sido discriminados por profissionais de saúde, dos quais 78,6% foram discriminados no serviço público de saúde. Dentre as situações discriminatórias vivenciadas pelos portadores do HIV, em 34,2% estavam envolvidos os profissionais de enfermagem, em 34,2% os cirurgiões-dentistas e em 31,6% os médicos. Por meio dos relatos foi possível observar que as atitudes discriminatórias ocorreram através do atendimento diferenciado, recusa de tratamento ou utilização de medidas extras de biossegurança, tendo ocorrido inclusive em instituições de ensino superior na área da saúde. É necessária a adoção de estratégias para combater a ocorrência de tais atos visando-se a humanização na assistência a saúde de pessoas com HIV/AIDS e a melhoria na qualidade de vida desses pacientes. / This study aimed to verify and to analyze the occurrence of discriminatory attitudes of health care workers in the assistance to the health of people living with HIV/AIDS. A quantitativequalitative research was carried out with the participation of 68 HIV-positive people proceeding from four Not Governmental Organizations for AIDS from four brazilian cities. The participants of the research answered the auto-administrate questionnaires that contained open and closed questions including the considered subject. Later, it was carried out face to face semistructuralized interviews with 19 individuals who had been discriminated by health care workers. For the analysis of the data we used the Epi-info, version 6.04 program and the content analysis. Among the sixty-eight participants, 41.2% stated to have been discriminated by health care workers and among these people, 78.6% had been discriminated in the health public service. The discriminatory situations were practiced by nursing professionals (34.2%), dentists (34.2%) and physicians (31.6%). Through the stories it was possible to observe that the discriminatory attitudes occurred by the differentiated attendance, refusal of treatment or by the adoption of extra precautions measures, having also occurred in colleges with courses in health area. The adoption of strategies to fight against the occurrence of such acts is necessary aiming at human assistance to the health of HIV-positive individuals and the improvement in the life quality of these patients.
|
22 |
Mulheres soropositivas para HIV : sentimentos associados a maternidade e a orfandadeHebling, Eliana Maria 24 October 2005 (has links)
Orientador: Ellen E. Hardy / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T07:34:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Hebling_ElianaMaria_D.pdf: 587151 bytes, checksum: 49473e54879804eda01ef89f548c5f18 (MD5)
Previous issue date: 2005 / Resumo: Este trabalho de tese, composto por dois artigos, busca desvelar os sentimentos de mulheres HIV positivas em relação à maternidade e à orfandade, e identificar as providências planejadas ou tomadas por elas em relação ao cuidado de seus filhos, em caso de doença ou óbito materno por Aids. Realizou-se um estudo qualitativo utilizando a técnica de depoimentos pessoais. Foram entrevistadas mulheres que estavam grávidas quando se souberam soropositivas e mulheres que se sabendo soropositivas não quiseram ter ou optaram por ter um filho, totalizando 12 entrevistas. Foi feita análise temática do conteúdo a partir da transcrição das entrevistas. Os resultados mostram que as mulheres entendiam a maternidade como um atributo essencial da mulher. É a razão que mantém o desejo de viver, representando a continuidade da vida para além da morte. A percepção delas de que a maternidade é um direito da mulher legitimava seus sentimentos de quererem ser mães. As mulheres grávidas e as que planejaram filhos após o diagnóstico, temiam transmitir o HIV para o bebê. Esse mesmo temor foi determinante na decisão das mulheres que não quiseram filhos após o diagnóstico. Amamentar foi sentido como componente fundamental da função materna; não fazê-lo gerou sentimentos de culpa. Foi observado despreparo em relação a lidarem com as conseqüências físicas e emocionais da proibição da amamentação. Quanto à orfandade, o sentimento depressivo de abandono dos filhos mobilizava, nas entrevistadas, sentimentos de culpa e impotência, suscitando sofrimento. Para minimizar esse sofrimento, elas recorriam a alguns mecanismos de defesa, como os de compensação, projeção, racionalização e negação. Muitas das soropositivas estudadas referiram dificuldade em planejar e tomar providências quanto aos cuidados dos filhos para situações de doença ou óbito da mãe. Elas sentiam-se culpadas e não queriam pensar no assunto. Entendiam que se preocupar com a doença e a morte era dar chance para que essas coisas acontecessem mais depressa. Nos casos em que uma gravidez foi planejada após o diagnóstico, era mais freqüente que o planejamento incluísse o cuidado e o amparo do filho, que era negociado com a família. Observou-se que a relação com a família pode ser uma importante fonte de apoio ou de estresse. Conclui-se que a atenção às conseqüências do HIV na vida de mulheres soropositivas necessita ser revista porque embora a doença possa ser controlada seguindo-se indicações médicas específicas, isto não é suficiente para garantir tranqüilidade nem segurança emocional às mulheres afetadas. É necessário também melhorar o acesso à assistência ao puerpério a fim de orientar as mulheres em relação à sua saúde física e emocional, bem como à de seus bebês neste período de adaptação à maternidade, nas condições de desvantagem que representa a soropositividade da mãe. Isto inclui a necessidade de se estenderem as orientações relativas ao HIV/Aids também aos familiares das mulheres / Abstract: This dissertation, composed of two articles, seeks to disclose the feelings of HIV-positive women associated to motherhood and orphanhood and identify the course of action planned or taken by them regarding the care of their children in case of maternal illness or death caused by Aids. A qualitative study was carried out using the technique of personal testimonies. The interviewees were women who were pregnant when informed that they were HIV positive and women who, knowing that they were HIV positive did not want to have a child or decided to have one. A total of 12 women were interviewed. A thematic content analysis was carried out through the interviews transcription. The results show that the women understood the motherhood as an essential attribute of women, perceived as the reason that maintains the desire to live, representing continuity of life beyond death. Their perception of motherhood as a woman¿s right made legitimate their desire to become mothers. The pregnant women and those who planned on having children after being diagnosed HIV positive were afraid of transmitting the virus to the baby. This same fear determined the decision of the women who did not want to have children once they hear the diagnosis. Breastfeeding was felt as a fundamental component of the maternal role and not being able to breastfeed caused guilt feelings. A lack of preparation was observed with regard to dealing with the physical and emotional consequences of being urged not to breastfeed. The potential orphanhood of their children gave rise to a depressive sensation having abandoned them, mobilizing feelings of impotence and guilt, which led to distress. In order to minimize such feelings they resorted to defense mechanisms like compensation, projection, rationalization and denial. Many of the HIV positive women had difficulty in planning and taking steps regarding the care of their children in case of maternal illness or death. They felt guilty and did not want to even think about this issue. They understood that worrying about the disease and death was the same as giving the opportunity for these things to happen sooner. When a pregnancy was planned after they were informed of the diagnosis, planning would include the care and support of the child, which was negotiated with the family. It was observed that family relationships may be an important source of support or stress. Concluded that the the attention to HIV consequences in the lives of seropositives women must be reviewed, because, althought the disease can be controlled by following specific medical recommendations, this is not sufficient to guarantee either tranquility or emotional balance to the women affected. They require continuous support to guide them regarding their own physical and emotional health as well as that of their children, in the situation of disadvantage represented by the mother being HIV positive. It includes the need to extend the information on HIV/Aids to the members of the women¿s families / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Tocoginecologia
|
23 |
ReproduÃÃo e sexualidade de pessoas que (con)vivem com HIV/AIDS: uma abordagem humanÃstica / Reproduction and sexuality of people who live with HIV/AIDS: a humanistical approachEglÃdia Carla Figueiredo Vidal 30 June 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / RESUMO
O surgimento do HIV/aids e o delineamento da epidemia demandaram mudanÃas para a saÃde sexual e reprodutiva de homens e mulheres que (con) vivem com o vÃrus. A sobrevida e a qualidade de vida melhoradas com o aparecimento da terapia antiretroviral combinada colocou em destaque o aspecto de cronicidade da infecÃÃo pelo HIV, delineando possibilidades de relaÃÃes afetivo-sexuais e reprodutivas, mediante esta nova realidade, num panorama complexo que envolve casais soroconcordantes e sorodiscordantes em contextos de vida similares aos nÃo-infectados, num processo de re-significaÃÃo do HIV/aids e de busca pelo controle dessa pandemia. Este estudo teve como objetivo compreender vivÃncias sexuais e reprodutivas de pessoas que (con) vivem com HIV. A Teoria HumanÃstica de Enfermagem de Paterson e Zderad foi utilizada como referencial teÃrico-metodolÃgico. Trata-se de uma pesquisa descritiva com delineamento qualitativo, realizada no ambulatÃrio de infectologia do Hospital-Escola Santo InÃcio, em Juazeiro do Norte-CE. Os sujeitos do estudo foram 16 pessoas que (con) vivem com HIV/aids, 7 homens e 9 mulheres. Os dados foram coletados nos meses de julho a novembro de 2007, por meio de observaÃÃo livre, consulta aos prontuÃrios e entrevista semi-estruturada. Para anÃlise dos depoimentos foi adotada a tÃcnica de anÃlise de conteÃdo, de onde emergiram trÃs temÃticas: 1. VivÃncia Sexual; 2. VivÃncia Reprodutiva; e 3. VivÃncia da Conjugalidade. Nestas temÃticas, foram identificadas onze sub-temÃticas: 1. O preservativo nas relaÃÃes sexuais; 2. AlteraÃÃes no desejo apÃs a descoberta da soropositividade ao HIV; 3. AlteraÃÃes na prÃtica sexual apÃs a descoberta da soropositividade ao HIV; 4. MÃtodos contraceptivos usados antes da vivÃncia e convivÃncia com o HIV/aids; 5. O preservativo como referÃncia contraceptiva e de proteÃÃo nas relaÃÃes sexuais; 6. Desconhecimento do uso de outros mÃtodos contraceptivos na infecÃÃo pelo HIV; 7. Desejo de ter filhos; 8. Medo da transmissÃo vertical do HIV; 9. (Des)conhecimento das medidas profilÃticas na reduÃÃo da transmissÃo vertical do HIV; 10. ModificaÃÃo na relaÃÃo conjugal frente ao cuidado consigo e com o outro; 11. A quebra da confianÃa depositada no outro frente ao HIV. Das pessoas que vivem e convivem com HIV/aids foram apreendidas diferentes experiÃncias e significados para as vivÃncias sexuais e reprodutivas, em cenÃrios de vida complexos, ainda permeados pelos estigmas decorrentes da aids. Os sujeitos deste estudo viviam em uniÃo conjugal variando de oito meses hà mais de quinze anos, dos quais onze viviam em relaÃÃo conjugal soroconcordante ao HIV e cinco em relaÃÃo sorodiscordante. NÃo percebemos divergÃncia de dados pela variÃvel tempo de uniÃo. Verificamos situaÃÃo sÃcio-econÃmica precÃria e presenÃa de filhos, dos quais cinco concebidos apÃs o conhecimento do status sorolÃgico, e mais duas mulheres no perÃodo gestacional. O tempo de convivÃncia com a infecÃÃo foi variÃvel, de menos de um ano a mais de onze anos. Em metade dos casos o contexto de descoberta da infecÃÃo pelo HIV envolveu o perÃodo gestacional, sendo os outros apÃs doenÃa oportunista ou por convocaÃÃo de parceiro, revelando-se como um momento difÃcil pela infidelidade conjugal comprovada. Os resultados indicaram que o preservativo nÃo fazia parte da rotina sexual atà o conhecimento do status sorolÃgico, sendo essa condiÃÃo determinante para a adesÃo ao preservativo masculino. A estabilidade da relaÃÃo conjugal atuava, na fase prÃ-infecÃÃo, como um dos fatores que contribuÃa para a determinaÃÃo do nÃo uso de preservativo, oferecendo contextos de maior vulnerabilidade, onde o gÃnero aparece como principal fator. O uso do preservativo masculino, apÃs a soroconversÃo, evidenciou as dificuldades nessa adesÃo, principalmente entre os que nunca haviam experienciado esse mÃtodo de proteÃÃo, revelando possÃvel consciÃncia para a necessidade de adaptaÃÃo ao dispositivo na relaÃÃo sexual, que se mostra re-significada para essas pessoas. Contudo, hà um enfrentamento maior para a manutenÃÃo da prÃtica de prevenÃÃo pelo uso do preservativo masculino em casais sorodiscordantes. A descoberta da soropositividade ao HIV demandou modificaÃÃes na rotina sexual, evidenciando a diminuiÃÃo do desejo sexual e alteraÃÃo nas prÃticas sexuais, com distintos aspectos entre homens e mulheres pesquisados. Foram expressas mudanÃas no uso rotineiro dos mÃtodos contraceptivos anterior à soroconversÃo, com a utilizaÃÃo de novos mÃtodos, notadamente o preservativo masculino, frente à presenÃa do HIV. Evidenciamos o desconhecimento de alternativas anticonceptivas diante da infecÃÃo pelo HIV e da aids. O desejo de ter filhos foi observado em homens e mulheres, onde o medo da transmissÃo vertical aparece como forte determinante em abolir essa escolha, com o desconhecimento de medidas profilÃticas na reduÃÃo da transmissÃo vertical. As dificuldades no enfrentamento do HIV/aids impÃem mudanÃas no cotidiano da conjugalidade, destacando um comportamento conjugal bilateral de cuidado com o outro em uma relaÃÃo ambÃgua frente à confianÃa quebrada exposta com o conhecimento do status sorolÃgico. Este estudo nos permitiu perceber que à preciso abrir canais de diÃlogo sobre experiÃncias sexuais e reprodutivas, salientando a importante dimensÃo que à conferida Ãs relaÃÃes entre profissionais e pacientes, como partÃcipes na busca da promoÃÃo da saÃde numa realidade em construÃÃo, de re-significaÃÃo de vida, relaÃÃes e saÃde. Evidencia-se o perÃodo gestacional como um importante momento para o diagnÃstico da infecÃÃo pelo HIV, para aconselhamento das recomendaÃÃes para reduÃÃo da transmissÃo vertical, com inicio precoce da profilaxia da transmissÃo vertical, num atendimento humanizado, livre de julgamentos e preconceitos. A assistÃncia em saÃde sexual e reprodutiva Ãs pessoas vivendo com HIV demanda inÃmeras questÃes e desafios, mas, sobretudo, aponta para a necessidade da assistÃncia integral, nÃo-dicotÃmica, onde prevenÃÃo e tratamento se conjugam, reconhecendo limites, possibilidades, finalidades e prioridades, na individualizaÃÃo do cuidado humano. / ABSTRACT
The arise of HIV/AIDS and the design of the epidemy demanded changes in the sexual and reproductive health of men and women who live with the virus. The fact that survival and life quality improved with the advent of antiretroviral therapy highlighted the aspect of chronicity of HIV infection, outlining possibilities for affective-sexual and reproductive relationships in this new reality, in a complex scenery that involves concordant and discordant couples in contexts of life similar to non-infected people, in a process of re-signification of HIV/AIDS and of search for control of this pandemy. This study aimed to understand sexual and reproductive experience of people who live with HIV. The Humanistic Nursing Theory by Paterson and Zderad was used as a theoretical and methodological reference. This is a descriptive research with qualitative design, held at the infectology clinic of the School Hospital Santo InÃcio, in Juazeiro do Norte-CE. The subjects of the study were 16 people who live with HIV/AIDS, 7 men and 9 women. Data were collected from July through November, 2007, through free observation, analysis of medical records and semi-structured interview. For the testimoniesâ analysis the technique of content analysis was adopted, from which emerged three themes: 1. Sexual experience; 2. Reproductive experience, and 3. Marriage Experience. In these themes one identified eleven sub-themes: 1. The condom in sexual intercourses; 2. Changes in desire after the discovery of HIV seropositivity, 3. Changes in sexual practice after the discovery of HIV seropositivity, 4. Contraceptive methods used before the experience and living with HIV/AIDS; 5. The condom as a contraceptive reference and protection in sexual intercourses; 6. Ignorance about the use of other contraceptive methods in HIV infection; 7. Desire to have children; 8. Fear of vertical transmission of HIV; 9. (Lack of) knowledge about prophylactic measures to reduce the vertical transmission of HIV; 10. Modification in marital relationship due to self-care and care with the other; 11. The distrust in the partner because of HIV. Out of the people who experience and live with HIV/AIDS one got different experiences and meanings for sexual and reproductive experiences in complex life sceneries, still permeated by the stigma resulting from AIDS. The subjects of this study lived in marital union ranging from eight months through over fifteen years, eleven of whom lived in conjugal concordant relationship to HIV and five in discordant relationship. We did not notice divergence of data by the variable time of union. We noticed difficult socioeconomic situation and presence of children, including five conceived after the knowledge of HIV, and two women during pregnancy. The time spent living with the infection varied from less than a year to more than eleven years. In half the cases the context of discovery of HIV infection involved the gestational period, the others after opportunistic disease or by convincing of the partner, being a difficult moment due to proved marital infidelity. The results indicated that the condom was not part of their sexual routine until the knowledge of HIV, being the virus a determinant condition for joining the condom. The stability of the conjugal relationship served in the pre-infection phase as one of the factors that contributed to the non-use of condoms, causing larger contexts of vulnerability, where the genre appears as the main factor. The use of male condoms, after seroconversion, highlighted the difficulties in adhesion, especially among those who had never experienced this method of protection, revealing possible awareness of the need to adapt to the device in sexual intercourse, which is re-signified for these people. However, there is a bigger confrontation for the maintenance of the prevention practice by the use of condoms in discordant couples. The discovery of HIV seropositivity demanded changes in sexual routine, showing a decrease in sexual desire and change in sexual practices, with different aspects for men and women surveyed. There were changes in routine of contraceptive methods used before the seroconversion, using new methods, especially the male condom, in the presence of HIV. We highlighted the lack of knowledge of alternatives contraceptive methods face to HIV infection and AIDS. The desire to have children was observed in men and women, and the fear of vertical transmission appears as a strong determinant to deny that choice, with the lack of prophylactic measures to reduce vertical transmission. The difficulties in fighting against HIV/AIDS require changes in the daily life of the couple, highlighting a bilateral marital behavior of care for the other in an ambiguous relationship because of distrust with the knowledge of HIV infection. This study allowed us to realize that we must open channels of dialogue about sexual and reproductive experiences, stressing the important dimension that is given to the relationships between professionals and patients, as participants in the search of health promotion in a reality still in construction, of re-signification of life, of relationships and health. The gestational period is highlighted as an important moment for the diagnosis of HIV infection, to advise the recommendations and to reduce vertical transmission, beginning with early prevention of vertical transmission, through humanized care, free of judgments and prejudice. The assistance in sexual and reproductive health for people living with HIV demands several questions and challenges, but it points mainly to the need of integral and non-dichotomous assistance, where prevention and treatment work together, recognizing limits, possibilities, aims and priorities, in the individualization of human care.
|
24 |
Cuidar da criança exposta ao vírus da imunodeficiência humana: uma trajetória de apreensãoAlvarenga, Willyane de Andrade 20 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
6041.pdf: 1115025 bytes, checksum: d41bdc7a01ec6d45f7a7254522908dde (MD5)
Previous issue date: 2014-02-20 / Universidade Federal de Minas Gerais / There is a lot of care to prevent vertical transmission of human immunodeficiency virus (HIV). A parent / caregiver must feel safe and instructed to realize them and so do not increase the exposure of the child. Not only the lack of guidelines, as well as those incomplete or not understood by the mother, can jeopardize the success of treatment and weaken the care given to the child. From this, the motivation for this research that had as general objective to analyze the experience of mothers or caregivers in relation to child care to reduce the risk of vertical transmission of HIV and specific objectives to analyze the experience of families in relation to child care to reduce the risk of HIV transmission, with emphasis on the beginning of this trajectory; to know the experience of mother in relation to child care to reduce the risck of postnatal transmission of HIV; to identify the social network / support of caregivers for children exposed to HIV in the postnatal period; and analyzed the experience of women living with HIV in relation to non- breastfeeding of the son. We used the perspective of Symbolic Interactionism as a theoretical and a descriptive qualitative approach. Data collection was performed in a specialized assistance service for HIV / AIDS in Northeastern Brazil, with 24 mothers, 5 fathers and 7 caregivers (grandparents, aunts and grandmother) of infants born to HIV-infected mothers. As selection criteria for the study, the participant should be caregiver and have children aged up to 18 months, which did not have a complete definition of HIV infection as well as make up in that service. Applied to semi-structured interviews and inductive content analysis, so the themes, categories and subcategories were defined by means of which the temporal dimension of the experience of care for HIV-exposed child, revealed by a trajectory of seizure, was understood. This trajectory starts to the become a mother until the definition of the child's diagnosis, fraught with memorable moments represented by pregnancy, the first month of the child's life and expectations regarding diagnostic disclosure also with regard to the child's future. The results were organized in four scientific papers that comprise the set of related categories. The 1st article brought the category becoming a mother with HIV, related to pregnancy, where the mother imagines her child with HIV, revive the situation before past experience and want the child, in spite of everything. The 2nd article has categories have solitary experience handling of antiretroviral therapy, be attentive to the care of the child, want to omit the presence of HIV and look to the future and fear of disease. The 3rd article met the categories go to specialized service in the dark, have a hope in the specialized service and has the fragile network of support. The 4th article included the category having the dream of breastfeeding frustrated, in which the mother suffers from the inability to breastfeed and have to accept the imposition of infant formula. This study showed different patterns of implementation of the child's treatment, which deserves special attention to ensure no vertical transmission of HIV. The stigma attached to the disease, the fragility of the support network, the frustration of the mother for not breastfeeding, among other feelings such as fear, guilt, sadness, loneliness, joy, relief and faith were part of the care experience. Even with the difficulties in this trajectory, caregivers showed hope in the negative diagnosis of children and commitment to compliance with treatment. The support from some family members of people living with HIV, the physician expert service, and especially of God, did they cope with the situation. / Há uma série de cuidados para evitar a transmissão vertical do vírus da imunodeficiência humana (HIV). A mãe/cuidador deve se sentir segura e instruída para realizá-los e assim não aumentar a exposição da criança. Não apenas a ausência de orientações, como também aquelas incompletas ou não compreendidas pela mãe, podem comprometer o sucesso do tratamento e fragilizar o cuidado dispensado à criança. A partir disso, surgiu a motivação para a realização desta pesquisa que teve como objetivo geral analisar a experiência de mães ou cuidadores em relação ao cuidado à criança para reduzir o risco de transmissão vertical do HIV e objetivos específicos analisar a experiência de familiares em relação ao cuidado à criança filha de mãe soropositiva para o HIV para reduzir o risco de transmissão do HIV, com ênfase no início desta trajetória; conhecer a experiência da mãe em relação ao cuidado à criança para reduzir o risco de transmissão pós-natal do HIV; identificar a rede social/apoio do cuidador da criança exposta ao HIV no período pós-natal; e analisar a experiência de mães que vivem com HIV em relação a não amamentação do filho exposto ao HIV. Utilizou-se a perspectiva do Interacionismo Simbólico como referencial teórico e uma abordagem metodológica qualitativa descritiva. A coleta dos dados foi realizada em um serviço de assistência especializado em HIV/AIDS, no Nordeste do Brasil, com 24 mães, 5 pais e 7 cuidadores (avós, tias e bisavó) de crianças nascidas de mães infectadas pelo HIV. Como critério de seleção para o estudo, o participante deveria ser cuidador e ter crianças na faixa etária de até 18 meses, que não possuísse a completa definição de infecção pelo HIV, bem como fazer acompanhamento no referido serviço. Aplicou-se a entrevista semiestruturada e a análise de conteúdo indutiva; assim, foram definidos os temas, categorias e subcategorias por meio dos quais a dimensão temporal da experiência de cuidado à criança exposta ao HIV, revelada por uma trajetória de apreensão, foi compreendida. Esta trajetória se inicia ao tornarse mãe até a definição do diagnóstico da criança, permeada de momentos marcantes representados pela gestação, pelo primeiro mês de vida da criança e expectativas em relação à revelação do diagnóstico, também no que diz respeito ao futuro da criança. Os resultados foram estruturados no formato de quatro artigos científicos que englobaram o conjunto de categorias afins. O 1º artigo trouxe a categoria tornar-se mãe com HIV, relacionada ao período gestacional, em que a mãe imagina o filho com HIV, revive a situação diante de experiência pregressa e deseja a criança, apesar da tudo. O 2º artigo tem as categorias ter experiência solitária de manuseio da terapia antirretroviral, estar atenta aos cuidados da criança, querer omitir a presença do HIV e olhar o futuro e temer a doença. O 3º artigo reuniu as categorias ir ao serviço especializado na obscuridade, ter no serviço especializado uma esperança e ter a rede de apoio fragilizada. O 4º artigo englobou a categoria ter o sonho de amamentar frustrado, em que a mãe sofre pela impossibilidade de amamentar e tem que aceitar a imposição da fórmula infantil. Este estudo mostrou diferentes padrões de implementação do tratamento da criança, o que merece atenção especial para a garantia da não transmissão vertical do HIV. O estigma em relação à doença, a fragilidade da rede de apoio, a frustração da mãe pela não amamentação, dentre outros sentimentos como medo, culpa, tristeza, solidão, alegria, alívio e fé fizeram parte da experiência de cuidado. Mesmo com as dificuldades encontradas nesta trajetória, os cuidadores mostraram esperança no diagnóstico de não infecção da criança e empenho para o cumprimento do tratamento. O apoio de alguns membros familiares, de pessoas que vivem com HIV, do médico do serviço especializado e, principalmente, de Deus, fizeram com que eles enfrentassem a situação.
|
25 |
Narrativas únicas de vida: pessoas vivendo em situação de sorodiscordância frente ao desejo de reproduçãoViana, Renata Brum January 2014 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2016-10-13T17:51:41Z
No. of bitstreams: 1
Renata Brum Viana.pdf: 2775743 bytes, checksum: 694a001141ee4e17b797383b429dc43a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-13T17:51:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Renata Brum Viana.pdf: 2775743 bytes, checksum: 694a001141ee4e17b797383b429dc43a (MD5)
Previous issue date: 2014 / Mestrado Acadêmico em Ciências do Cuidado em Saúde / Este estudo pretendeu conhecer e analisar a história de vida de casais sorodiscordantes para o HIV frente ao desejo de reprodução. Desta forma , nossos objetivos nesta pesquisa foram: Identificar quais os sentimentos que emergem em pessoas em situação de sorodiscordância para o HIV frente ao desejo de reprodução; Analisar o desejo de reprodução das pessoas em situação de sorodiscordância para o HIV; Discutir o conhecimento das pessoas em situação de sorodiscordância para o HIV sobre os métodos reprodutivos. A metodologia utilizada neste estudo foi uma pesquisa qualitativa, descritiva, usando a técnica de história de vida, onde o entrevistado foi convidado a contar sua história a partir de uma questão norteadora. Os entrevistados foram estimulados a falarem o que viesse à sua mente, como resposta à questão norteadora. O cenário foi um ambulatório de HIV/AIDS de um Hospital Universitário do Estado do Rio de Janeiro. Os sujeitos foram pacientes do ambulatório, a maioria frequentadora de um grupo ,com reuniões realizadas quinzenalmente pela enfermeira do setor. Foram entrevistados 19 pacientes. As entrevistas foram realizadas individualmente, na sala onde o grupo acontecia, gravadas em MP4 e depois transcritas na íntegra. Para análise e discussão dos conteúdos duas categorias foram construídas. Na primeira categoria aparecem os depoimentos e discussão sobre a gestação, o desejo de ter ou não ter filhos. Na segunda categoria os depoimentos sobre as técnicas reprodutivas e os direitos reprodutivos dos casais sorodiscordantes foram agrupados e discutidos. Através do estudo a autora pode observar que a formação de novos casais sorodiscordantes vem aumentando , juntamente com a cronicidade da doença , com a potencialidade do aumento da expectativa e da qualidade de vida que os portadores do vírus passaram a ter, após o advento dos tratamentos antiretrovirais. Estes casais, em sua maioria em idade reprodutiva, verbalizam seu desejo de reprodução,. E entendem que o atendimento a esse desejo seja possível . Entretanto, diante do HIV, compreendem esse processo de forma complexa principalmente para o psicológico e para o social. Dificuldades com as relações familiares, com amigos, e com revelação ou não de sua soropositividade para o parceiro é frequente, e remetem à persistência do estigma da doença. A dificuldade com o uso da camisinha, método contraceptivo e de barreira ao avanço do vírus, também aparece. Os profissionais de saúde, por falta de capacidade técnica apropriada, têm dificuldade em lidar com as questões relacionadas a sexualidade e, consequentemente, de construir em conjunto com os usuários formas de negociação e erotização do preservativo, que podem tornar seu uso mais frequente, prazeroso e eficaz. O diálogo deve ser horizontal, buscando conhecer as necessidades e dificuldades dos casais, para que as informações sejam fornecidas de maneira clara e precisa. Nos últimos anos, o Brasil foi um dos países com maior número de novos casos de infectados pelo HIV. O país apresenta cenário epidemiológico semelhante ao do resto do mundo, no qual aproximadamente 80% das pessoas com HIV estão em idade reprodutiva. Mesmo assim há dificuldades em encontrar literatura sobre o assunto, principalmente em português, pois pouco se produz sobre o tema no Brasil. Esta pesquisa pretende contribuir para construção desse conhecimento, discutindo o desejo de reprodução entre casais sorodiscordantes para o HIV. / This study sought to understand and analyze the life history of serodiscordant couples facing the desire to reproduce. Thus, our goals in this research were: Identifying the feelings that emerge in people suffering from HIV serodiscordance who desire to reproduce; Analyzing the desire to reproduce of serodiscordant people; Discussing the knowledge of people who suffer from HIV serodiscordance about reproductive methods. The methodology used in this study was a qualitative, descriptive research, using the life history technique, where the respondent was asked to tell their story after a guiding question. Those interviewed were encouraged to talk about whatever came to mind, in response to the guiding question. The setting was an outpatient unit for HIV / AIDS at the University Hospital of the State of Rio de Janeiro. The subjects were outpatients, the majority attending a group, with fortnightly meetings held by the sector's nurse. 19 patients were interviewed. The interviews were conducted individually, in the room where the group gathered, recorded in MP4 and then transcribed verbatim. For analysis and discussion of the content, two categories were constructed. In the first category, there is the testimonies and discussions about pregnancy and the desire to have or not have children. In the second category, the testimonies on reproductive techniques and reproductive rights of serodiscordant couples were grouped together and discussed. Through the study the author can observe that the number of new serodiscordant couples is increasing along with the chronic nature of the disease, with the potential of increasing life espectancy and life quality that carriers of the virus have been given after the advent of antiretroviral treatments. These couples, mostly of reproductive age, verbalize their desire to reproduce. And understand that the fulfillment of this desire is possible. However, in the face of HIV, have a complex understanding of the process, especially considering the psychological and social aspects. Difficulties with family relationships, with friends, and with or without revealing their HIV positive status to the partner is common, and refer to the persistence of the stigma of the disease. The difficulty with the use of condoms, a contraceptive method and barrier to the advance of the virus, also appears. Health professionals, due to lack of appropriate technical capabilities, have difficulty in dealing with issues related to sexuality and, consequently, in building together with the users forms of negotiation and eroticization of condoms, which can make its use more frequent, enjoyable and effective. The dialogue should be horizontal, seeking to know the needs and difficulties of couples, so that the information is provided in a clear and precise manner. In recent years, Brazil was one of the countries with the highest number of new incidences of HIV. The country features an epidemiological situation similar to the rest of the world, in which approximately 80% of people with HIV are of reproductive age. Yet it is difficult to find literature on the subject, especially in Portuguese, for little is written about the subject in Brazil. This research aims to contribute in building this knowledge, discussing the desire of reproduction among serodiscordant couples.
|
26 |
Rastreamento da displasia anal em pacientes infectados pelo HIV: há concordância entre o estregaço anal e a biópsia guiada por anuscopia de alta resolução? / Screening anal dysplasia in HIV-infected patients : is there an agreement between anal pap smear and high resolution anoscopy guided biopsy?Nahas, Caio Sergio Rizkallah 19 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a concordância entre o esfregaço anal e a biópsia guiada por anuscopia de alta resolução no diagnóstico da displasia anal em pacientes infectados pelo HIV. MÉTODO: Conduzimos uma análise transversal de pacientes infectados pelo HIV submetidos a rastreamento de displasia anal rotineiro. A concordância entre mensurações foi estimada por índice de kappa ponderado através de sistema de avaliação citológica e histológica de três categorias (normal, displasia de baixo grau, e displasia de alto grau). Estimativas de sensibilidade, especificidade e valores preditivos foram calculados através de sistema de avaliação citológica e histológica de duas categorias (ausência de displasia e displasia de qualquer grau). Estimativas foram calculadas também para a detecção de displasia de alto grau. RESULTADOS: No decorrer de um ano, 222 pacientes foram submetidos a 330 esfregaços anais seguidos de biópsias guiadas por anuscopia de alta resolução. Trezentos e onze (311) esfregaços com biópsias concomitantes foram satisfatórios. Considerando-se a histologia como padrão, a freqüência de displasia anal foi de 46%. O índice kappa ponderado para concordância entre o esfregaço anal e a biópsia foi de 0,20. Para detecção de displasia anal de qualquer grau, o esfregaço anal demonstrou sensibilidade de 61%, especificidade de 60%, valor preditivo positivo de 56% e valor preditivo negativo de 64%. Para displasia de alto grau, o esfregaço anal demonstrou sensibilidade de 16% e especificidade de 97%. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos no presente estudo, em que comparamos os achados da citologia dos esfregaços com os achados histológicos das biópsias dirigidas pela anuscopia de alta resolução em pacientes infectados pelo HIV permitiram concluir que houve baixa concordância entre eles / Purpose: To analyze the agreement between anal Pap smear and high resolution anoscopy guided biopsy to diagnose anal dysplasia in HIV-infected patients. Methods: Cross sectional analysis of HIV-infected patients receiving anal dysplasia screening as part of routine care. Agreement between measures was estimated by weighted kappa-statistics, using 3-tiered cytologic and histologic grading system (normal, low grade dysplasia, and high grade dysplasia). Estimates of sensitivity, specificity, and predictive values were calculated using a 2-tiered cytologic and histologic grading system (without dysplasia, and with dysplasia of any grade). Estimates were also calculated for the detection of high grade dysplasia. Results: Two hundred and twenty-two patients underwent 330 anal Pap smears followed by high resolution anoscopy guided biopsies in one year period. There were 311 satisfactory Pap smears with concurrent biopsy. Considering histology the standard, the frequency of anal dysplasia was 46 percent (95 percent confidence interval: 40-51 percent). Kappa-agreement between anal Pap smear and biopsy was 0.20 (95 percent confidence interval: 0.10 0.29). Anal Pap smear showed sensitivity of 61 percent, specificity of 60 percent, positive predictive value of 56 percent, and negative predictive value of 64 percent for detection of anal dysplasia of any grade. For high grade dysplasia, anal Pap smear showed sensitivity of 16 percent, and specificity of 97 percent. Conclusion: The present study showed a low concordance between anal Pap smears and high resolution anoscopy-guided biopsy
|
27 |
Rastreamento da displasia anal em pacientes infectados pelo HIV: há concordância entre o estregaço anal e a biópsia guiada por anuscopia de alta resolução? / Screening anal dysplasia in HIV-infected patients : is there an agreement between anal pap smear and high resolution anoscopy guided biopsy?Caio Sergio Rizkallah Nahas 19 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi analisar a concordância entre o esfregaço anal e a biópsia guiada por anuscopia de alta resolução no diagnóstico da displasia anal em pacientes infectados pelo HIV. MÉTODO: Conduzimos uma análise transversal de pacientes infectados pelo HIV submetidos a rastreamento de displasia anal rotineiro. A concordância entre mensurações foi estimada por índice de kappa ponderado através de sistema de avaliação citológica e histológica de três categorias (normal, displasia de baixo grau, e displasia de alto grau). Estimativas de sensibilidade, especificidade e valores preditivos foram calculados através de sistema de avaliação citológica e histológica de duas categorias (ausência de displasia e displasia de qualquer grau). Estimativas foram calculadas também para a detecção de displasia de alto grau. RESULTADOS: No decorrer de um ano, 222 pacientes foram submetidos a 330 esfregaços anais seguidos de biópsias guiadas por anuscopia de alta resolução. Trezentos e onze (311) esfregaços com biópsias concomitantes foram satisfatórios. Considerando-se a histologia como padrão, a freqüência de displasia anal foi de 46%. O índice kappa ponderado para concordância entre o esfregaço anal e a biópsia foi de 0,20. Para detecção de displasia anal de qualquer grau, o esfregaço anal demonstrou sensibilidade de 61%, especificidade de 60%, valor preditivo positivo de 56% e valor preditivo negativo de 64%. Para displasia de alto grau, o esfregaço anal demonstrou sensibilidade de 16% e especificidade de 97%. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos no presente estudo, em que comparamos os achados da citologia dos esfregaços com os achados histológicos das biópsias dirigidas pela anuscopia de alta resolução em pacientes infectados pelo HIV permitiram concluir que houve baixa concordância entre eles / Purpose: To analyze the agreement between anal Pap smear and high resolution anoscopy guided biopsy to diagnose anal dysplasia in HIV-infected patients. Methods: Cross sectional analysis of HIV-infected patients receiving anal dysplasia screening as part of routine care. Agreement between measures was estimated by weighted kappa-statistics, using 3-tiered cytologic and histologic grading system (normal, low grade dysplasia, and high grade dysplasia). Estimates of sensitivity, specificity, and predictive values were calculated using a 2-tiered cytologic and histologic grading system (without dysplasia, and with dysplasia of any grade). Estimates were also calculated for the detection of high grade dysplasia. Results: Two hundred and twenty-two patients underwent 330 anal Pap smears followed by high resolution anoscopy guided biopsies in one year period. There were 311 satisfactory Pap smears with concurrent biopsy. Considering histology the standard, the frequency of anal dysplasia was 46 percent (95 percent confidence interval: 40-51 percent). Kappa-agreement between anal Pap smear and biopsy was 0.20 (95 percent confidence interval: 0.10 0.29). Anal Pap smear showed sensitivity of 61 percent, specificity of 60 percent, positive predictive value of 56 percent, and negative predictive value of 64 percent for detection of anal dysplasia of any grade. For high grade dysplasia, anal Pap smear showed sensitivity of 16 percent, and specificity of 97 percent. Conclusion: The present study showed a low concordance between anal Pap smears and high resolution anoscopy-guided biopsy
|
Page generated in 0.0792 seconds