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Chapadas e lutas: resistência camponesa no baixo Parnaíba Maranhense na rota do agronegócio silvicultor – conflitos territoriais e “usos” da natureza

COSTA, Saulo Barros da 20 June 2016 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2017-03-27T18:23:25Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) COSTA_SAULO_BARROS_tese.pdf: 5095646 bytes, checksum: a517110a1cc907a14aa45c0889fc122d (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-27T18:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) COSTA_SAULO_BARROS_tese.pdf: 5095646 bytes, checksum: a517110a1cc907a14aa45c0889fc122d (MD5) Previous issue date: 2016-06-20 / CAPES / A resistência e autonomia camponesa são elementos presentes nas ações de camponeses do Baixo Parnaíba Maranhense, diante do avanço do agronegócio de soja e eucalipto e, ainda, a contínua transformação do cerrado em florestas e campos. Nos anos 1990, este tipo de desenvolvimento se complexifica no Estado do Maranhão, com a migração de produtores do Sul do Estado para o Leste, como também do aumento das áreas cultivadas com pinos em municípios como Urbano Santos. Diversos conflitos ambientais e territoriais são desenvolvidos, transformando a diversidade de chapadas e baixões em espaços geográficos distantes. Empresas como a Suzano Papel e Celulose S. A. possuem papel central neste contexto, atrelando as áreas de cultivos, equipamentos industriais de transporte e logística, além da recém-­inaugurada planta industrial da empresa, em Imperatriz, Maranhão. Assim, o objetivo desta tese foi explicar as resistências dos camponeses que se estabelecem no âmbito do conflito territorial, frente ao incremento do cultivo de eucalipto no Baixo Parnaíba maranhense, no município de Urbano Santos, com aporte a Associação de Moradores São Raimundo. Como elemento desta pesquisa, a tese investigada foi que a luta e resistência dos camponeses se desenvolve frente à produção agroexportadora de eucalipto, afirmando como fundantes para sua reprodução: os usos da natureza, a posse histórica da terra e seu modelo produtivo, que entrelaça espaços tanto das chapadas quanto dos baixões, em um único território. Como resultado, observou-­se que a resistência concreta camponesa (SCOTT, 2013) possui a dimensão da autonomia e da luta, construída historicamente e materializada em ações que promovem mudanças radicais nas estruturas do Estado, assim como enfretamentos diretos com a empresa Suzano Papel e Celulose S. A. A lei do bacuri verde, que foi criada e aprovada pelo território da comunidade São Raimundo, município de Urbano Santos, Maranhão, em dezembro de 2012, com base nos princípios do extrativismo coletivo e diversificado, tem como princípio a luta contra o avanço dos plantios de eucalipto nos territórios de comunidades encurraladas multilateral e espacialmente na região. Esta lei revela a política que estes sujeitos tecem em suas práticas, demarcando seus modos de vida em vias do avanço do capitalismo agrário, consolidando o território camponês do Baixo Parnaíba a partir das suas representações espaciais das chapadas e dos baixões. Esta diversidade de usos e modos de vida de sujeitos e suas resistências internas pela preservação e uso do cerrado, descrevem outra polifonia na cartografia das resistências e dos territórios comunitários. / Peasant resistance and autonomy are elements present in the actions of peasants of Baixo Parnaíba from Maranhão against the soybean and eucalyptus agribusiness advance, and also the continuous change of cerrado in forests and fields. In the 1990s, this type of development is becoming more complex in the state of Maranhão with the migration from southern producers to the East of the state, as well as the increase of cultivated areas with pins in towns as Urbano Santos. Several environmental and territorial conflicts are developed, transforming the diversity of chapadas and baixões in distant geographical areas. Companies like Suzano Papel e Celulose S.A. has a central role in this context, linking to the areas of industrial crops the transport and logistics equipment, in addition to the newly opened industrial plant of the company in Imperatriz, Maranhão. Thus, the objective of this thesis was to explain the resistance of peasants who are established within the territorial conflict, against the increase of eucalyptus cultivation in the Baixo Parnaíba from Maranhão, in the town of Urbano Santos, with the contribution of the Dwellers Association of São Raimundo. As part of this research, the investigation of the thesis was the struggle and resistance developed by the peasants across the agro-­export production of eucalyptus, stating as foundational for their reproduction: the uses of the nature, the historical ownership of land and its productive model, which interweaves spaces of both chapadas and baixões in a single territory. As a result, it was observed that the peasant specific resistance (SCOTT, 2013) has the dimension of autonomy and struggle, historically built and materialized in actions that promote radical changes in state structures, as well as the direct confrontations with the company Suzano Papel and Celulose S.A. The law of the green bacuri, which was created and approved by the territory of São Raimundo’s community, in the town of Urbano Santos, Maranhão, in December 2012, was based on the principles: collective and diverse extraction, has as principle the fight against the advance of eucalyptus plantations in the territories of corralled communities multilateral and spatially in the region. This law reveals the policy that these subjects weave in their practices, demarcating their livelihoods in the process of the agrarian capitalism forward, consolidating the peasant territory of the Baixo Parnaíba from their spatial representations of chapadas and baixões. This diversity of uses and ways of life of individuals and their internal resistances for the preservation, and use of cerrado describe another polyphony in the mapping of resistance and community territories.
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Desafios da gestão social : as experiências no território do sertão ocidental sergipano

Santos, Plínio Elkson dos 25 August 2014 (has links)
The issue of the Social Management of the Territory has been widely discussed both in Brazil and in other countries. It´s a recurring management model, defined as an territorial innovation, and of policy management in construction. This question arises to end the reductionist view of the historical subject and proposes, without obliterating the importance of economic and environmental sustainability. The process of territorial development has in the State their protagonist, without losing the centrality no longer have a monopoly of power to in articulation with organized civil society - plan, set guidelines and make decisions capable of enhancing the wealth, in the broad sense of the place. Is a concept that incorporates a deliberative citizenship, which encourages and empowers civil society participation in policy decisions and regulations, or at least, attracts protagonists to collective actions and rightful inclusion in decisions and processes that have like characteristic the common good to the citizens of the territory and target a participatory equality under the sign of Social Management. To research the following methodological procedures were performed: technical visits and participant observation in reunions of the Board, application of questionnaires and interviews with semi-structured questions, beyond the panning of information and secondary data. From this view, the screen work emerges of the institutional arrangement embodied in the Territorial Board of the Sertão Occidental of Sergipe, with emphasis on the process of constitution, contradictions and limits, especially in spatial organization, in the infighting and the materiality of the projects. The intention is to study and know the progress and effectiveness of the actions pushed by the Territorial Board, noting the internal dynamics of its social actors and development expectations. What sets to infer that we are in a land, in analytical terms, mined, according to the multidimensionality of approaches and different prisms chosen and their results and differentiated products. What makes difficult the arrangement analytical to develop |more one study| about |rural territories|. We must transcend the obvious. / A questão da Gestão Social do Território vem sendo bastante discutida tanto no Brasil quanto em outros países. É um modelo de gestão recorrente, definido como uma inovação territorial e da gestão da política em construção. Essa questão surge para acabar com a visão reducionista do sujeito histórico e propõe, sem obliterar a importância da sustentabilidade econômica e ambiental. O processo de desenvolvimento territorial tem no estado seu protagonista, sem perder a centralidade, deixa de ter o monopólio do poder para em articulação com a Sociedade Civil planejar, traçar diretrizes e tomar decisões capazes de potencializar as riquezas, em sentido amplo, do local. É um conceito que incorpora uma cidadania deliberativa, que incentiva e capacita a sociedade civil na participação de deliberações e regulações políticas, ou pelo menos, orienta e atrai esses protagonistas para ações coletivas e de inserção legítima nas decisões e processos que tem como característica o bem comum dos cidadãos no território e que almejam uma igualdade participativa sob o signo da gestão social. Para a pesquisa foram realizados os seguintes procedimentos metodológicos: visita técnica e observação participante nas reuniões do Colegiado, aplicação de questionários e entrevistas com perguntas semiestruturadas, além do garimpo de informações e dados secundários. A partir dessa visão, o trabalho em tela emerge face ao arranjo institucional materializado no Colegiado Territorial do Sertão Ocidental sergipano, com ênfase em seu processo de constituição, contradições e limites; em especial na organização espacial, nas disputas internas e nas materialidades dos projetos. O mesmo tem como intuito estudar e conhecer o andamento e a efetivação das ações protagonizadas pelo Colegiado Territorial, observando a dinâmica interna de seus atores sociais e as expectativas de desenvolvimento. O que estabelece de inferirmos que estamos em um terreno, em termos analíticos, minado, em função da multidimensionalidade das abordagens e dos diversos prismas escolhidos e de seus resultados e produtos diferenciados. O que torna dificultoso o arranjo analítico para desenvolver ―mais um estudo‖ sobre os ―territórios rurais‖. Devemos transcender o óbvio.
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O campo da fé : territórios e territorialidades dos peregrinos sergipanos na Jornada Mundial da Juventude, Rio de Janeiro, 2013

Silva, Eliéte Furtado Cecílio e 22 June 2016 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Elegimos para nuestro estudio la Jornada Mundial de la Juventud (JMJ), que ocurrió en julio de 2013 en Rio de Janeiro, por posibilitar el análisis sobre los territorios y las territorialidades "construídas" por peregrinos sergipanos en este evento. De esa forma objetivamos: i. identificar los territorios sagrados que se hicieron y se deshicieron en la JMJ; ii. apreender las territorialidades del movimiento leigo sergipano y su participación en la JMJ, así como comprender el significado y las actitudes de los peregrinos sergipanos antes, durante y después de la JMJ. La investigación se configuró cualitativa. Utilizamos de levantamientos documental y fotográfico, diario de campo y entrevistas. Durante la JMJ, la fe y la fuerza del cristianismo se materializaron en varios territorios sagrados como el escenario central en la playa de Copacabana, las catequesis realizadas en la parte de la mañana y en múltiples micro territorios de la Feria Vocacional y de la ExpoCatólica, donde el sagrado se manifestó. La JMJ fue importante para los peregrinos sergipanos que se movilizaron, congregaron y construyeron redes de amistades. El evento proporcionó la organización de comunidades misioneras en nivel local, como en Sergipe, y el encuentro de jóvenes y comunidades de jóvenes de varias partes del Brasil y de países de todos los continentes. Los peregrinos sergipanos participaron de varias actividades sociales y culturales como intercambios, cambios de souvenirs y también como turistas religiosos, sin, con todo, alejarse de la condición de peregrino. Los peregrinos sergipanos se mantuvieron motivados y comprometidos con las acciones misioneras, tanto que, después de la JMJ, pudimos acompañar las acciones desarrolladas por ellos en 2014 y 2015 en el Día de la Juventud. En este sentido, afirmamos la importancia religiosa, social y económica de las prácticas y vivencias ocurridas durante la JMJ, no solamente para los peregrinos sergipanos, pero también en las escalas regional y mundial. / Escolhemos para nosso estudo a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que ocorreu em julho de 2013 no Rio de Janeiro, por possibilitar a análise sobre os territórios e as territorialidades ―construídas‖ pelos peregrinos sergipanos nesse evento. Dessa forma objetivamos: Identificar os territórios sagrados que se fizeram e se desfizeram na JMJ; Apreender as territorialidades do movimento leigo sergipano e sua participação na JMJ bem como compreendermos o significado e as atitudes dos peregrinos sergipanos antes durante e após a JMJ. A pesquisa configurou-se como qualitativa. Utilizamos de levantamentos documental e fotográfico, diário de campo e entrevistas. Durante a JMJ a fé e a força do cristianismo se materializaram em vários territórios sagrados como o palco central na praia de Copacabana, as catequeses realizadas na parte da manhã e, em múltiplos micro territórios da Feira Vocacional e da ExpoCatólica, onde o sagrado se manifestou. A JMJ foi importante para os peregrinos sergipanos que se mobilizaram, congregaram e construíram redes de amizades. Ela proporcionou a organização de comunidades missionárias em nível local, como em Sergipe, e, o encontro de jovens e comunidade de jovens de várias partes do Brasil e de países de todos os continentes. Os peregrinos sergipanos participaram de várias atividades sociais e culturais como intercâmbios trocas de souvenires e também como turistas religiosos, sem, contudo se afastarem da condição de peregrino. Os peregrinos sergipanos se mantiveram motivados e comprometidos com as ações missionárias tanto que após a JMJ, pudemos acompanhar as atividades por eles desenvolvidas em 2014 e 2015, no Dia Nacional da Juventude. Nesse sentido afirmamos a importância religiosa, social e econômica das práticas e vivências ocorridas durante a JMJ, não somente para os peregrinos sergipanos, mas também nas escalas regional e mundial.
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AS AÇÕES DO ESTADO NACIONAL E A TRAJETÓRIA POLÍTICA DOS GUARANI ÑANDEVA NO OESTE DO PARANÁ (1977-1997)

Conradi, Carla Cristina Nacke 12 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-02-26T14:52:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 CarlaCristinaNackeConradi_introducao.pdf: 638479 bytes, checksum: 0fabb7740c51e085708de0c485a29ffa (MD5) Previous issue date: 2007-03-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work has as main objective to understand Guarani Ñandeva recent in the west of Paraná due to the construction of Itaipu Hydroeletric. The analyzed period understood the years of 1977, beginning of the constructions of Itaipu, untill 1977, when it was demarcated the second Reserves Indigenous in the west of Paraná. Two basic subjects orientaded the research. The state strategies seeking desconfigure the area while an Indigenous space and the path of political mobilization of the Guarani that resulted in the demarcation of the two indigenous reservations in the west of Paraná, Santa Rosa do Oco'y e Tekoha Añetete. With the construction of the Itaipu Hydroeletric community was recognized officially by Funai and became tutored by this stage organ. After a lot of negociations among Itaipu Hydroeletric, Funai, and the Indians, the Guarani was stated in a small area considered for your partnerspace organization. However, it was in this new establishment that them observe your fight practices and they began a process of accusations, at the contect of national and international, on the negligence, in relationship a culture and your rights. Starting from this political mobilization the recovery of your territory tradictional (1500 hectares) it was possible. They conquered like this, the Tekoha Añetete / Este trabalho tem como objetivo principal compreender o devir recente dos Guarani Ñandeva no Oeste do Paraná em decorrência da construção da Usina Hidrelétrica Itaipu Binacional. O período analisado compreendeu os anos de 1977, início da construção da Itaipu, até 1997, quando foi demarcada a segunda reserva indígena no Oeste do Paraná. Duas questões básicas nortearam a pesquisa: as estratégias estatais visando desconfigurar a região enquanto um espaço indígena; e a trajetória de mobilização política dos Guarani que resultou na demarcação das duas reservas indígenas no Oeste do Paraná, Santa Rosa do Oco´y e Tekoha Añetete. Com a construção da Usina a comunidade indígena foi reconhecida oficialmente pela Funai e passou a ser tutelada por este órgão estatal. Depois de muitas negociações entre Usina, Funai e os índios, os Guarani foram assentados numa pequena área considerada imprópria para a sua organização socio-espacial. Todavia, foi nesse novo estabelecimento que eles reelaboraram suas práticas de luta e iniciaram um processo de denúncias, tanto no contexto nacional quanto internacional, sobre o descaso do Estado em relação à sua cultura e aos seus direitos. A partir desta mobilização política a recuperação de seu território tradicional (de 1500 hectares) foi possível. Conquistaram assim, o Tekoha Añetete
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SÓ VIVO DA PESCA: Estratégias de reprodução de famílias camponesas no meio urbano entre Alcântara e São Luís, Maranhão / ONLY LIVE FISHERIES: Strategies by rural households in urban areas - between Alcantara and Sao Luis, Maranhao

Cardoso, Maria Suely Dias 31 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-17T18:02:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Suely Dias Cardoso.pdf: 1974084 bytes, checksum: 8954c0dd5edabf34e8486f4ef155eece (MD5) Previous issue date: 2008-03-31 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The objective of this work is the attempt of understanding of the relations that if establish between families deriving of the ethnic territory of Alcântara, today, established in outskirts of the capital of the state of the Maranhão, that, historically, had constituted a network of social relations between members of peasant families of diverse villages, by means of a movement with particular strategies that must be designated, in my opinion, as part of those of maintenance and reproduction of these ethnic groups. I intended, from a case - a family unit - to verify, thus, that strategies are being set in motion for its reproduction in the urban way and that network of social relations is kept with the relatives who remain in the country side, characterizing them as a identity network that crosses the form of social organization of these social agents in the capital and in the country side. / O objetivo deste trabalho é a tentativa de compreensão das relações que se estabelecem entre famílias oriundas do território étnico de Alcântara, hoje, estabelecidas em bairros periféricos da capital do estado do Maranhão, que constituíram, historicamente, uma rede de relações sociais entre membros de famílias camponesas de diversos povoados, por meio de uma movimentação com estratégias particulares que devem ser assinaladas, a meu ver, como parte daquelas de manutenção e reprodução desses grupos étnicos. Pretendi, a partir de um caso uma unidade familiar - verificar, assim, que estratégias estão sendo acionadas para sua reprodução no meio urbano e que rede de relações sociais são mantidas com os parentes que permanecem no interior, caracterizando-as como uma rede identitária que atravessa a forma de organização social desses agentes sociais na capital e no interior.
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Turismo, território e modernidade: um estudo da população indígena Krahô, estado do Tocantins (Amazônia legal brasileira) / Turismo, território e modernidade: um estudo da população indígena Krahô, estado do Tocantins (Amazônia legal brasileira)

Vanderlei Mendes de Oliveira 27 April 2007 (has links)
Esta tese tem a finalidade de apresentar estudos sobre o turismo, o território e a modernidade. Para isto, realiza-se um debate teórico e metodológico sobre os usos dos diferentes conceitos de território. Dentro desta lógica, insere-se o turismo como alavanca do desenvolvimento com base local. De uma parte, analisa-se o turismo indígena e, de outra, estuda-se o turismo em territórios indígenas. A metodologia utilizada na pesquisa de campo divide-se entre os estudos etnológicos, etnográficos, pesquisa-ação, pesquisa-participante e a literatura sobre turismo e desenvolvimento com base local. O trabalho de campo entre os Krahô ocorreu entre os anos de 2004, 2005 e 2006, permitindo levantar informações sobre a ocorrência do turismo nas comunidades e associações indígenas, assim como propor o entendimento sobre o turismo nos sentidos econômico, político, cultural e ambiental. O turismo emissivo indígena pode ser definido como aquele em que os indígenas das várias etnias viajam para as cidades locais, regionais, nacionais e internacionais para participarem de eventos (Jogos Indígenas, etc.). O turismo em territórios indígenas se define como aquele que ocorre no interior dos territórios indígenas (Feira Krahô de Sementes Tradicionais, etc.). Os territórios das populações autóctones no Brasil estão adquirindo sentido de territórios descontínuos e de territórios-rede, pois todas as etnias possuem mobilidades de seus territórios para outras territorialidades. Portanto, tanto o turismo emissivo indígena quanto o turismo receptivo em territórios indígenas contribuem para a construção da elevação da auto-estima dos índios, para a venda do artesanato e, por último, para a constituição de novas multiterritorialidades turísticas. / This thesis aims at submitting studies about tourism, territory and modernity. For such, a theoretical and methodological debate on the uses of the different territory concepts takes place. Within this logic, tourism is inserted as development with local base. On the one hand, we analyze indigenous tourism, and on the other hand, we study tourism in indigenous territories. The methodology used in the field research is divided among ethnologic, ethnographic studies, research-action, research-participant and the literature on tourism and development with local base. The field work among the Krahô took place between the years 2004, 2005 and 2006, allowing to survey information on the occurrence of tourism in the indigenous communities and associations, as well as proposing the understanding on tourism in the economical, political, cultural and environmental senses. The emissive indigenous tourism can be defined as the one where the natives of the different ethnic groups travel to the local, regional, national and international cities to take part in events (Indigenous Games, etc.). The tourism in indigenous territories is defined as the one taking place within the indigenous territories (Krahô Fair of Traditional Seeds, etc.). The territories of the autochthonous populations in Brazil are acquiring sense of discontinuous territories and network-territories, because all the ethnic groups can move from their territories to other territories. Therefore, both emissive indigenous tourism as well as the receptive tourism in indigenous territories contribute for elevating the self-esteem of the Indians, for selling handicraft and, for last, for constituting new multi-territory tourism.
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Coitado menino está doente! Relación de los niños con "ser extranjero"

Suarez, Mathusalam Pantevis 16 March 2018 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2018-04-20T18:17:39Z No. of bitstreams: 1 mathusalampantevissuarez.pdf: 6798554 bytes, checksum: f6ec9a4745ad1466ae41c990548801a5 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2018-09-03T12:11:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mathusalampantevissuarez.pdf: 6798554 bytes, checksum: f6ec9a4745ad1466ae41c990548801a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-09-03T12:11:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mathusalampantevissuarez.pdf: 6798554 bytes, checksum: f6ec9a4745ad1466ae41c990548801a5 (MD5) Previous issue date: 2018-03-16 / O objetivo dessa pesquisa foi reconhecer como as crianças compreendem e se relacionam com o “ser estrangeiro” no encontro com outras culturas: infantil, adulta, brasileira, colombiana, etc., que convivem na escola, tudo acontece em um espaço – tempo diferenciado. Nessa convivência se reconhece nas crianças a possibilidade de criar e construir suas próprias histórias, experiências e vivências, em um diálogo de saberes e de reelaboração através de contos. São as crianças que nós levam a descobrir uma metodologia de pesquisa com crianças, onde elas são as protagonistas com sua própria voz e propõem as ferramentas usadas, as atividades que querem desenvolver e como querem que sejam desenvolvidas com a colaboração da professora da sala. Aborda-se assim, a tarefa de pesquisar com crianças e as implicações que tem entrar em uma cultura diferente à nossa do mundo adulto. Define-se a fala como elemento fundamental na relação crianças – estrangeiro e se apresenta como um eixo principal na convivência, além disso, é a fala que nos leva a criar um território simbólico, permitindo-nos um diálogo constante na fronteira, entreculturas reconhecendo as vozes de todos os atores desta pesquisa. As crianças resultam ser mais sensíveis à diferença, à escuta e a respeitar, à escuta amorosa entre nós e dispõem- se à aproximar-se à fronteira e sim, é preciso transgredir essa fronteira e tentar estar em entre voces (ês) (voces de voz em espanhol e vocês de nós em português) Tudo vai para um deslocamento do tempo e do espaço na qual o outro não precisa de uma presença física para construção de identidade/alteridade nesse território simbólico. A alteridade é uma dimensão de simultaneidade no tempo, é um ato responsivo sem herói único e onde se consegue uma polifonia entre as diferentes vozes e entre os outros (entre voces (ês)). A fala não tem como função única a comunicação senão que define o indivíduo e o reelabora, o leva ser morador do território simbólico. A fala converte-se na prova irrefutável de nossa incompletitude. / The aim of this research was recognize as children understand and relate with “be foreign” in the encounter with other culture: child, adult, Brazilian, Colombian, etc., that coexist in the school, all happened in different space and time. In these coexist is recognized in the children the possibility to create and build their own history, experiences and encounter, in a dialogue of knowledges and remake through stories. Are the children that lead us to discover the methodology for research with them. They are a protagonist that propose with their own voice and propose the tools to use, how and what activities develop with the collaboration of the teacher. It’s approached like is task of investigate with children and the implications of entering a culture different from ours, the adult world. The speech is defined like the fundamental element in relations child- foreign and it’s present how a principal axis in coexistence. Additionally, the speech leads to a symbolic territory that allows us to create a dialogue in the border, between cultures that recognizes the voices of all the actors in this research. The children are sensible to differences, to listen and respect it, to loving listening between us and they are willing to approach the border and if is necessary to transgress it, and try to be in between voces (ês) (voces of voice in Spanish and vocês of us in Portuguese). Everything refers to a displacement of time and space in which the other doesn’t need to be present for the construction of identity / otherness in thath symbolic territory. The alterity is a dimension of simultaneity in time, it is a responsive act which, doesn’t have a unique hero and where polyphony is achieved between the different voces and between others (between voces (ês)). The speech doesn’t have only function communication, it defines the individual and reelaborates it, leading him to be an inhabitant of a symbolic territory. The speech becomes the irrefutable proof of how incomplete we are.
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Estudo do comportamento territorial da ariranha (Pteronura Brasiliensis, Carnivora: Mustelidae, Zimmermann 1780) no Parque Estadual do Cantão, Estado do Tocantins

Almeida, Samara Bezerra 25 June 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2015-12-14T18:16:36Z No. of bitstreams: 1 samarabezerraalmeida.pdf: 5720266 bytes, checksum: 14442bebdfa71c2598d6a37e841a2852 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2015-12-14T20:39:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 samarabezerraalmeida.pdf: 5720266 bytes, checksum: 14442bebdfa71c2598d6a37e841a2852 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-14T20:39:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 samarabezerraalmeida.pdf: 5720266 bytes, checksum: 14442bebdfa71c2598d6a37e841a2852 (MD5) Previous issue date: 2015-06-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A ariranha é uma espécie reconhecidamente social, vivendo em grupos de 2 a 16 indivíduos com cooperação reprodutiva. Os indivíduos do mesmo grupo costumam realizar a maioria das atividades diárias em conjunto. Uma das formas de organização espacial de animais que vivem em sociedade é a defesa de um território. Os grupos de ariranhas defendem ativamente seu território com vocalizações e encontros agonistico. O objetivo deste estudo foi saber como a organização social está relacionado ao espaço e tempo. Avaliar se existe mudança na composição e tamanho do grupo, e se há diferença entre o tamanho dos territórios nas estações (seca e cheia). Foram observados 48 indivíduos distribuídos em 12 grupos (35 adultos ou subadutos e 13 filhotes do ano) e 1 solitário, totalizando 49 indivíduos estudados, 40 destes foto-identificados. O tamanho dos grupos variou entre 2 e 12 indivíduos, e um indivíduo solitário identificado. O estudo ocorreu entre dezembro de 2013 e dezembro de 2014 no Parque Estadual do Cantão, estado do Tocantins. Foram registrados 130 eventos de marcação territorial em 5 grupos, sendo 80 eventos no período de cheia e 50 eventos no período de seca. No período de cheia, 100% dos registros de marcação foi em latrinas comunais, e em contra partida, a maioria dos registros de marcação no período seco foi em complexos de locas e latrinas. Foi observado um total de marcação de territórios no período de cheia de 10,2 minutos e no período de seca de 8 minutos. Durante a cheia, foi registrado o tempo em horas continuas na presença dos grupos que correspondeu a 4h34minutos (n=10) e durante a seca o tempo foi de 52h41minutos (n=5). Para estimar os territórios de cada grupo, foi o utilizado o método MPC 100%. Os tamanhos dos territórios na cheia (0.1 - 16.2 km2) foram de 2 a 27 vezes maiores do que na estação seca (0.4 -1.49 km2) e a média da estimativa linear no período de cheia foi de 12,44 km e na seca de 4,19 km. Houve uma correlação significativa entre o tamanho de territórios e tamanho de grupos no período de cheia (r= 0.81, t = 3.16, p= 0.02), não apresentando, porém, relação significativa para o período seco (r= -0.26, t = -0.47, p= 0.66). Nos meses de seca, foi observada uma forte correlação negativa entre o tamanho do território e o tamanho da ninhada (r= -0.76, t= -1.19, p= 0.44). No Cantão, especialmente no período de cheia, a maioria dos grupos em algum momento sobrepôs os territórios de outros grupos, chegando até 4 grupos diferentes patrulhando o mesmo lago e em espaços de tempo curto. As sobreposições territoriais variaram de 6% a 28%. Sociedades de ariranhas são provavelmente moldadas pela dispersão espacial de lagos combinada com a abundância de alimentos e dispersão destes dentro de floresta de igapó no período de cheia. O partilhar de latrinas utilizadas nos lagos aponta para um caminho interessante para uma nova pesquisa sobre os comportamentos que podem surgir quando grupos diferentes de ariranhas patrulham ou usam suas escalas ampliadas na estação cheia. / The giant otter is a recognized social species, living in groups of 2 to 16 individuals with reproductive cooperative. Individuals of the same group often perform most of daily activities together. One form of organize spatially of animals living in society is defending a territory. The giant otter groups actively defend its territory with high vocalizations and agonism between groups. Therefore, the aim of this study was to know how the social organization is related in space and time. Assess whether there is a change in the group’s composition and size, as well as any difference between the size of the territories in the seasons – drought/dry season (DS) and flood/rainy season (RS). We observed 48 individuals in 12 groups (35 adults or sub-adults and 13 cubs of the year) and one solitary, totaling 49 individuals studied, 40 of these identified. The group sizes ranging from 2 to 12 individuals. The study took place between December 2013 and December 2014 at the State State Park of Cantão, Tocantins State, Brazil. We recorded 130 events of territorial marking in 5 groups, with 80 events during the RS and 50 during the DS. For the RS period, 100% of the marking records took place in communal latrines, meanwhile most of the marking records during the DS season happened in dens’ and latrines’ complexes. A total of territories marking was observed, with 10,2 minutes in the RS period and 8 minutes in the DS period. The time was recorded in continuous hours at the presence of the groups, corresponding to 4h 34 min (n = 10) during the RS, and 52 h 41min (n = 5) during the DS. To estimate each group areas a MPC 100% method was applied. The sizes of the territories in the RS (0.1 - 16.2 km2) have been 2 to 27 times greater than in the DS (0.4 - 1.49 km2); with the linear estimate averaging 4.19 km in the DS and 7.72 km in the RS. There was a significant correlation between the size of territories and groups in the RS period (r= 0.81, t = 3.16, p= 0.02) however, there was no significant relationship for the DS period (r= -0.26, t = -0.47, p= 0.66). During the ebb months, we observed a strong negative correlation between the size of the territory and the clutch (r= -0.76, t= -1.19, p= 0.44). At Cantão, especially in RS period, most groups overlapped each other territories at some point; reaching up to 4 different groups patrolling the same lake during short periods of time, with territorial overlaps ranging from 6% to 28%. Giant otters societies are probably shaped by the spatial dispersion of lakes combined through the food abundance and dispersion of both inside Igapó Forest in RS period. The sharing of latrines used in lakes indicates an interesting path to new research on the behaviors that can arise when different groups of giant otters are either patrolling or using their enlarged scales during the RS.
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Territoires, paysages et sociétés du vin de Porto : géographie d’une mondialisation / Port wine territories, landscapes and societies : geography of a globalization / Territórios, paisagens e sociedades do vinho do Porto : geografia de uma mundialização

Baumert, Philippe 10 July 2019 (has links)
Le vin de Porto est un vin généreux portugais, c’est-à-dire un vin muté par adjonction d’eau-de-vie au cours du processus de vinification, ce qui lui confère un titre alcoométrique relativement élevé, compris entre 16.5 et 22 degrés. Il fait partie de ces vins qui, par le succès et la renommée qu’ils ont acquis à l’exportation depuis des siècles, sont susceptibles de porter très haut les couleurs de la production viti-vinicole d’un pays à l’international. Vin dont le terroir de production a fait l’objet très précocement, dès le milieu du 18e siècle, d’une délimitation ainsi que d’une réglementation très précise et stricte, le Porto est aujourd’hui exporté dans plus d’une centaine de pays au monde. L’objectif de cette thèse est d’apporter une contribution aux études de géographie de la vigne et du vin du monde méditerranéen en répondant aux questions suivantes : - Où se sont construits les premiers territoires du vin de Porto ? Comment ces derniers ont-ils évolué au cours des différentes phases de la mondialisation et selon quelles logiques ? - Comment expliquer la précoce diffusion (dès l’époque Moderne) du vin de Porto sur le globe et, sur un temps plus long, son succès durable auprès des consommateurs à l’échelle internationale ? Comment analyser, plus particulièrement, le « goût anglais » pour le vin de Porto ainsi que le grand succès que connaît le vin de Porto sur les marchés français et portugais à partir de la seconde moitié du 20e siècle ? - Comment comprendre la très nette évolution à la baisse des exportations depuis le début du 21e siècle ? Assiste-t-on désormais à une nouvelle crise de la « planète du vin de Porto » après quasiment un demi-siècle de croissance moyenne des volumes exportés ? Ou doit-on plutôt interpréter cette chute de la courbe des exportations comme l’évolution vers une certaine forme de modernité en matière de consommation ? - Comment les différents acteurs de la filière font-ils face aux défis suscités par la mondialisation de la sphère viti-vinicole et les nouvelles pratiques des consommateurs ? Quelle est la place des territoires et des paysages dans les réponses qu’ils apportent ? - La filière « vin de Porto » et les représentations associées à ce vin peuvent-elles être considérées comme de véritables leviers de compétitivité et de développement territorial dans le cadre de la mondialisation ? - Que peuvent révéler les récentes évolutions de l’organisation de la filière et des pratiques de consommation sur la société portugaise ? / Port wine is a generous Portuguese wine, that is to say a wine transformed by the addition of brandy during the winemaking process, which gives it a relatively high alcohol content that ranges from 16.5 to 22 degrees. It is one of those wines whose success and fame throughout the centuries bolster the reputation of its country’s wine production on the international stage. A wine whose terroir of production has been subjected very early, from the middle of the 18th century, to delimitation as well as very precise and strict regulation, Port wine is today exported to more than a hundred countries in the world. The objective of this research is to contribute to the geographical studies of wines and vineyards in the Mediterranean area by answering the following questions : - Where were the first Porto wine territories established ? How have they evolved during the different phases of globalization and according to which logic ? - How to explain the early diffusion (since the Modern Age) of Port wine on the globe and its long-lasting success with consumers internationally ? How to analyse, in particular, the « English taste » for Port wine, as well as the great success enjoyed by Port wine on the French and Portuguese markets from the second half of the 20th century ? - How to better understand the sharp downward trend in exports since the beginning of the 21st century ? Are we now witnessing a new crisis in the « Port wine planet » after nearly half a century of average growth of the export volume ? Or should we rather interpret this fall of the export curve as the evolution towards a certain form of modernity in terms of consumption ? - How do the various actors in the sector cope with the challenges raised by the globalization of the wine sector and the emergence of new consumer practices ? What is the place of territories and landscapes in the solutions they bring ? - Can the « Port wine sector » and the representations associated with this wine be considered as real levers of competitiveness and territorial development in the context of globalization ? - What can the recent developments in the organization of the sector as well as in consumer practices reveal about Portuguese society ? / O vinho do Porto, é um vinho extremamente generoso de origem portuguesa, é um vinho que se transforma pela adição de aguardente durante o processo de vinificação, conferindo-lhe um título alcoólico relativamente elevado entre 16.5 e 22 graus. É sem duvida um vinho que, pela sua fama e sucesso adquiridos ao longo dos séculos, consegue representar as cores da produção vitivinícola internacionalmente. Vinho cuja o terroir de produção, em meados do século XVIII, foi atribuída uma delimitação, bem como um regulamento muito preciso e rigoroso, o vinho do Porto é hoje exportado em mais de uma centena de país do mundo. Esta investigação tem como objetivo, de contribuir aos estudos geográficos da videira e do vinho do mundo mediterrâneo respondendo às seguintes questões : - Onde foram construídos os primeiros territórios do vinho do Porto ? Como eles evoluíram durante as diferentes fases da globalização e qual foi a lógica que seguiram ? - Como explicar a difusão antecipada (desde a Idade Moderna) do vinho do Porto, no mundo e durante um período mais longo, o seu sucesso duradouro com os consumidores a nível internacional ? Como analisar, em particular, o « gosto inglês » pelo vinho do Porto e o grande sucesso que o vinho do Porto desfruta nos mercados francês e português a partir da segunda metade do século XX ? - Como compreender esta forte tendência na queda das exportações desde o início do século XXI ? Estamos assistir a uma nova crise no « mundo do vinho do Porto » depois de quase meio século de crescimento médio do volume das exportações ? Ou deveríamos interpretar essa queda da curva das exportações como uma evolução, de uma certa forma de modernismo em termos de consumo ? - Como os diversos atores do setor lidam com os desafios suscitados, pela mundialização do setor vitivinícola e das novas práticas de consumo ? E que importância atribuem esses novos atores aos territórios e paisagens através da mundialização ? - Pode o sector vitivinícola do Porto e as representações associadas a este vinho, serem consideradas como verdadeiros instrumentos de competitividade e desenvolvimento territorial no âmbito da mundialização ? - O que podem revelar os recentes desenvolvimentos na organização do sector e práticas de consumo sobre a sociedade portuguesa ?
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Desafios e perspectivas do Programa Territórios da Cidadania: o caso do Território da Cidadania Vale do Ribeira, São Paulo, SP / Challenges and perspectives of Citizenship Territories Program: the case of Ribeira Valley Citizenship Territory, São Paulo, SP.

Jùnior, Joaquim Alves da Silva 07 April 2015 (has links)
O Programa Territórios da Cidadania foi implementado em 2008, com a proposta de dar continuidade à consolidação da abordagem territorial do desenvolvimento rural iniciada pelo Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais, lançado em 2003. O Programa Territórios da Cidadania surgiu como uma resposta às críticas em torno do viés setorial e estritamente focado na agricultura familiar promovido pelos Territórios Rurais. Assim, o Programa Territórios da Cidadania teria o importante objetivo de universalizar as políticas sociais em torno de um planejamento territorial voltado a promoção do Desenvolvimento Territorial Rural Sustentável. Os objetivos em questão seriam concretizados através da integração entre as ações ministeriais, e a coordenação da política nas três esferas de governo. Tal processo valorizaria os pressupostos da multidimensionalidade, das múltiplas escalas de poder e seria calcado na ampla participação popular. Assim, temos como objeto de estudo o Território da Cidadania Vale do Ribeira SP. O território em questão possui uma diversidade sociocultural única, marcada pelas diversas investidas de ocupação territorial tanto por migrantes brasileiros como por estrangeiros. Aliado a este fenômeno, as características geográficas, e as condicionantes políticas regionais, foram determinantes na manutenção da biodiversidade da Mata Atlântica na região, que hoje forma o principal corredor deste bioma no Brasil. O Território da Cidadania Vale do Ribeira é marcado por diversas tentativas de execução de planos e ações tanto por parte do poder público como por iniciativas das organizações sociais. Entretanto, as propostas foram executadas de forma dispersa e intermitente, não se traduzindo na socialização das externalidades positivas propostas pelos planos e ações e mantendo o quadro regular de indicadores econômicos e sociais. Na virada do milênio, as dinâmicas socioeconômicas do Território do Vale do Ribeira apontam para uma variação das atividades produtivas, decaindo a importância do setor agrícola e o aumento quantitativo em torno setor de serviços, além de uma relativa melhora dos indicadores sociais e econômicos, dinâmicas estas motivadas pelo aumento das inversões públicas na região que foram intensificadas no início dos anos 2000. A partir deste contexto, os objetivos desta dissertação passaram pela compreensão dos desafios e perspectivas que emergiram com a implementação dos programas territoriais no Território da Cidadania Vale do Ribeira, em especial o Programa Territórios da Cidadania. Os resultados desta dissertação mostram que o programa em evidência não efetivou os objetivos propostos na sua formulação. Ao contrário, a implementação do programa foi marcada pela desmobilização generalizada da participação popular e do poder público, refletindo no retrocesso da perspectiva territorial como uma categoria de política pública orientada ao desenvolvimento do meio rural. O reflexo deste processo identifica que as poucas inovações obtidas com a implementação do Programa Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais foram perdidas, havendo assim um retrocesso no uso do discurso da abordagem territorial. Este resultado tem como fatores determinantes as relações assimétricas de poder, bem como o contexto do poder público local marcado pela resistência a mudanças na forma de planejar o uso dos recursos públicos e pelos conflitos político-partidários reproduzidos por gestores públicos e lideranças locais. / The Citizenship Territories Program was implemented in 2008, with the proposal to extent the consolidation of territorial approach to rural development initiated by Rural Territories for Sustainable Development National Program released in 2003. Furthermore, the The Citizenship Territories Program emerge as a response to criticism about sector bias and strictly focused on Family farming. This, the Citizenship Territories Program would have de importance role of universal social policies around a territorial planning aimed at promoting Territorial Rural Sustainable Development. The objectives would be achievement through the integration between ministerial actions and policy coordination in the three governmental spheres. This process would value the assumptions of multidimensionality, the multiple scales of power and would be underpinned by the broad popular participation. Thus, we have as object of studys object the Ribeira Valley Territory Citizenship, located in southeastern portion of State of São Paulo. The territory has a unique socio-cultural diversity, marked by several territorial occupation invested by both Brazilian migrants as by foreigners. The geographic, regional and political constraints, were instrumental maintaining the biodiversity of the Atlantic Florest in the region, that now forms the main ecological corridor of this biome in Brazil. The Ribeira Valley Territory Citizenship is marked by several attempts to implement plans e actions by both the government as per initiatives of social organizations. However, the proposals have been implemented in a dispersed and intermittent, not translating in the socialization of positive externalities proposed by plans and actions, and keeping the regular framework of economic and social indicators. From the turn of the millennium, socioeconomic dynamics Ribeira Valley Territory show a variation of productive activities, with decreasing the importance of the agricultural and the quantitative increase around service sector, and a relative improvement of social and economic indicators, dynamics driven by increased public investments in the region, intensified in the early 2000. From this context, the objectives of this dissertation passed through the understanding of the challenges and perspectives the emerged with the implementation of regional programs in the Ribeira Valley Territory Citizenship, especially the Citizenship Territories Program. The results show the program not effected the proposed objectives in its formulation. On de contrary, the implementation of the program was marked by widespread demobilization of popular participation and government, reflecting the retreat of the territorial perspective as a public policy category oriented to the development of rural areas. The effects process identifies the few innovations achieved with the implementation of the Territories for Sustainable Development National Program were lost, so there is a regression in the use of the discourse of territorial approach. This result has as determinants the asymmetrical power relation as well as the local government context marked by resistance to changes in the way planning the use of public resources and the party-political conflicts played by public officials and local leaders.

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