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Preval?ncia de sintomas psiqui?tricos em pacientes com l?pus eritematoso sist?mico de um centro de refer?nciaBeltr?o, S?nia Maria da Rosa 30 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-30 / A frequ?ncia de manifesta??es neuropsiqui?tricas no l?pus eritematoso sist?mico (LES) ? vari?vel na literatura. Este estudo transversal avalia originalmente a preval?ncia de sintomas psiqui?tricos em pacientes com LES atrav?s do Question?rio de Morbidade Psiqui?trica para Adultos (QMPA). O diagn?stico de LES foi estabelecido de acordo com os crit?rios do Col?gio Americano de Reumatologia de 1997. Oito ou mais respostas afirmativas no QMPA identificaram indiv?duos com morbidade psiqui?trica. A preval?ncia de altera??es do QMPA no LES foi comparada com a de controles da comunidade. A ocorr?ncia de anormalidades psiqui?tricas no LES foi correlacionada com atividade da doen?a (medida pela SLEDAI), hist?rico de psicose e/ou convuls?es, idade de in?cio da doen?a, tempo de evolu??o da doen?a, n?vel de escolaridade e renda familiar destinada ao paciente. Setenta e dois pacientes com LES foram estudados, sendo 69 (93%) do sexo feminino. A m?dia de idade foi de 46 anos. A amostra de pacientes da comunidade foi de 2.384 indiv?duos (55% do sexo feminino, m?dia de idade de 42 anos). A preval?ncia de altera??es de QMPA foi de 89% em pacientes com LES e de 13% em indiv?duos da comunidade (P < 0, 001, n?o ajustado). Entre os 64 pacientes l?picos com QMPA alterado, 93,7% apresentavam transtornos mentais comuns, principalmente ansiedade e somatiza??o. N?o houve correla??o de morbidade psiqui?trica com doen?a ativa (P = 0,46; rs = 0,09) ou com hist?rico de psicose e/ou convuls?es (P = 1,0). Altera??es psiqui?tricas tamb?m n?o se correlacionaram com idade de in?cio da doen?a (rs= - 0,16) ou dura??o da doen?a (rs= - 0,11). Houve associa??o de morbidade psiqui?trica com baixo n?vel de escolaridade (P = 0,02), mas n?o com renda familiar destinada ao paciente. (P = 0,24). Em conclus?o, a preval?ncia de morbidade psiqui?trica medida pelo QMPA foi significativamente mais alta em pacientes com LES do que em controles da comunidade. Na popula??o l?pica, as altera??es do QMPA n?o se correlacionaram com doen?a ativa, hist?rico de psicose e/ou convuls?es, idade de in?cio da doen?a, dura??o da doen?a ou renda familiar destinada ao paciente, mas se associaram com baixa escolaridade.
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A vida social de pessoas com diagnóstico de esquizofrenia, usuárias de um Centro de Atenção Psicossocial / Social life of people with diagnosis of schizophrenia, attended at a Psychosocial Care Center.Marciana Fernandes Moll 19 November 2008 (has links)
Os Centros de Atenção Psicossocial estão sendo estruturados segundo práticas de atenção psicossocial, as quais têm provocado mudanças nas formas tradicionais de compreensão e tratamento dos transtornos mentais. A reinserção social, inclusão da família e da comunidade no tratamento são recursos utilizados para a promoção da saúde mental nestes serviços comunitários. Para que os portadores de transtornos mentais tenham uma melhor qualidade de vida é essencial que tenham participação social. Parece-nos importante caracterizar, segundo alguns aspectos, as pessoas portadoras de esquizofrenia, uma vez que este transtorno psicótico pode ocasionar dificuldades inerentes à sua vida social. Ao abordarmos a vida social de pacientes com diagnóstico de esquizofrenia, devemos enfocar a participação em atividades comunitárias e de lazer e a interação interpessoal com familiares e amigos. Acreditamos que esses aspectos são essenciais para a qualidade de vida e para a reinserção social dessas pessoas, o que vai ao encontro das premissas da reabilitação psicossocial. O atual estudo é de natureza qualitativa, descritiva e exploratória e tem, como objetivos, investigar a vida social de usuários com diagnóstico de esquizofrenia de um Centro de Atenção Psicossocial e identificar como o processo terapêutico, oferecido pelo CAPS, tem colaborado na vida social dessas pessoas. Os sujeitos envolvidos foram os pacientes portadores de esquizofrenia, na faixa etária de dezoito a quarenta anos, residentes em Uberaba- MG, matriculados no Centro de Atenção Psicossocial. Para a coleta de dados foi utilizada a entrevista semi estruturada, conduzida segundo um roteiro. Estas entrevistas foram gravadas e transcritas na íntegra para que os dados fossem analisados. Para análise e discussão dos dados foram utilizados os seguintes passos: ordenação dos dados, classificação dos mesmos e análise final, tendo por base a associação entre o material teórico e empírico. Foram identificadas três categorias: a vida dos pacientes antes e após o adoecimento; o cotidiano dos usuários no ambiente extra CAPS e a assistência do CAPS colaborando na vida social e na estabilização de sintomas dessas pessoas. Os resultados sinalizaram para uma redução na qualidade das relações interpessoais do paciente após o adoecimento, embora seu cotidiano, no ambiente extra CAPS, esteja satisfatório e produtivo. Por fim, verificamos que o CAPS está oferecendo recursos terapêuticos para enriquecer a vida social e estabilizar os sintomas da clientela assistida. Entretanto, acreditamos ser essencial uma reflexão acerca da necessidade da equipe atuante no CAPS estabelecer parceria intersetorial e junto à Estratégia Saúde da Família e à própria comunidade de forma que o paciente tenha oportunidade de ampliar suas possibilidades terapêuticas relacionadas à socialização e, assim, enriquecer sua vida social. Acreditamos que esta prática também resultará na desmistificação social acerca da esquizofrenia. / The Psychosocial Care Centers (CAPS) are being structured according to psychosocial care practices, which are leading to changes in the traditional ways of treating and comprehending mental disorders. Social reinsertion and inclusion of the family and community in the treatment are resources used for mental health promotion in these community services. Social participation is essential for the improvement of the quality of life of patients with mental disorders. It seems important to characterize, according to some aspects, people with schizophrenia, as this psychotic disorder can cause difficulties regarding social life. While approaching social life of patients with diagnosis of schizophrenia, we must focus their involvement in community and leisure activities, as well as their personal interaction with family and friends. We believe these aspects are essential for those peoples quality of life and social reinsertion, in accordance with the social rehabilitation principles. This qualitative, descriptive-exploratory study aimed to investigate the social life of patients with diagnosis of schizophrenia in a Psychosocial Care Center, and to indentify how the therapeutic process, offered by the CAPS, has contributed in their social lives. The subjects of the study were patients with schizophrenia, aged between eighteen and forty years, living in Uberaba-MG, registered at the Psychosocial Care Center. The data collection was done using semi-structured interview, directed by a guide. These interviews were recorded and fully transcribed for the data analysis. Based on the association between the theoretical and empiric material, the data analysis and discussion were done through the following steps: data ordering, classification and final data analysis. Three categories were identified: patients life before and after the sickness; patients daily life in environments outside CAPS and CAPS assistance contributing in patients social life and stabilization of symptoms. The results showed a decrease in the quality of the patients interpersonal relationships after the illness, although their daily life outside CAPS is satisfactory and productive. At last, we verified that CAPS offers therapeutic resources that enriches their clients social life and stabilizes their symptoms. Nevertheless, we believe that the possibility of the CAPS team establishing a partnership with the Family Health Strategy and the community itself should be considered, thus patients would have more options of therapies related to socialization, enriching their social life. We also believe this practice to result in the demystification of schizophrenia.
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Repercussao da presenca de doenca organica e da suspeita de transtorno mental em adolescentes de 13 a 20 anos medida atraves de escalas de sintomatologia depressiva, de risco de suicidio e de expectativa de futuroFeijo, Ricardo Becker January 1994 (has links)
Com o objetivo de avaliar a repercussão da doença orgânica de baixa morbimortalidade e da suspeita de transtornos mentais medida através de uma escala de triagem, foi delineado um estudo transversal agregado ao Fator em Estudo, onde 187 adolescentes entre 13 e 20 anos foram avaliados quanto ao nível de depressão, expectativa de futuro, ideação e comportamento suicida. Os jovens foram divididos em grupos conforme a presença de doença orgânica e de acordo com a positividade da triagem para transtorno mental. Foram controladas variáveis sócio-demográficas como idade, sexo, instrução, défict cognitivo, Depressão Maior, classe social, tabagismo, turno escolar e turno de atendimento médico, assim como a presença de suspeita ou diagnóstico de doenças neuro-psiquiátricas e doenças orgânicas graves. A presença da doença orgânica esteve associada a maiores níveis de depressão, transtorno mental, menor expectativa de futuro, sem diferenças quanto à ideação e comportamento suicida. A positividade na escala de rastreamento para transtorno mental foi de 8% em jovens da comunidade e 28% em adolescentes com doença orgânica. Quando divididos pelo ponto de corte da escala de triagem, houve associação do grupo positivo com maiores níveis de depressão, menor expectativa de futuro, maior ideação suicida, havendo maior comportamento suicida apenas nos jovens sem diagnósticos clínicos. O sexo feminino apresentou maior nível de depressão e maiores escores de transtorno mental nas escolas da comunidade. Não houve relação entre nível sócioeconômico e nível de instrução com as variáveis estudadas. Este estudo conclui que a doença orgânica de baixa morbi-mortalidade exerce influência nos jovens avaliados, caracterizando-se por maior nível de depressão, transtorno mental e menor expectativa de futuro. Os adolescentes da comunidade com triagem positiva para transtorno mental através de uma escala de rastreamento demonstram maior sintomatologia depressiva, menor motivação para o futuro e maior ideação e comportamento suicida. Finalmente, enfatiza a importância de considerar a seriedade das queixas dos adolescentes doentes clinicamente, e da necessidade da investigação de alterações psiquiátricas nos jovens através de instrumentos elaborados e direcionados às características peculiares desta etapa da vida.
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Tabagismo e transtornos cognitivos e mentais : avalia??o dessa rela??o em idosos do munic?pio de Porto Alegre-RS/BrasilRibeiro J?nior, Francisco Jos? Pascoal 01 March 2016 (has links)
Submitted by Setor de Tratamento da Informa??o - BC/PUCRS (tede2@pucrs.br) on 2016-08-04T16:43:24Z
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Previous issue date: 2016-03-01 / The aim of this study was to determine the association between smoking and cognitive and mental disorders in the elderly and their association with sociodemographic characteristics in a sample of patients in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brazil. This was a descriptive, cross-sectional and prospective data collection study, utilizing the Mini International Neuropsychiatric interview, Global Assessment Questionnaire Aging and Neuropsychological Assessment CERAD (Consotum to Establish a Registry for Alzheimer's Disease) in 580 elderly aged 60 or more. 580 elderly, there is a higher prevalence for men (73.3%), aged between 60-69 years (24.0%), single (65.3%), widowed (61.3%) without income (28 , 9%), specific phobia (28.4%), grouped phobias (26.9%) current alcohol dependence (62.5%) and alcohol dependence in life (41.2%). There was more difficulty in quitting smoking in elderly: major depressive episode throughout life (67.0%), specific phobia (65.4%), grouped phobias (66.4%), current alcohol dependence (64, 7%) and lifelong (65.5%) and any anxiety disorder (66.7%). Seniors with current alcohol dependence and grouped phobias have 2.8 and 1.5 times the prevalence of current smoking, respectively. Older people at risk of suicide have 1.3 times higher the prevalence of smoking in the present life. And older adults with alcohol dependence in life and bipolar disorder have 1.4 and 1.6 times higher smoking prevalence in life, respectively. Elderly people with dementia have 1.4 times greater prevalence to have stopped smoking compared to older people without dementia. These results indicate the presence of mental disorders in elderly smokers, calling attention to some sociodemographic characteristics and associations with some disorders that can make a difference in the diagnosis and treatment of these disorders. / O objetivo desse estudo ? determinar a associa??o entre tabagismo e os transtornos cognitivos e mentais em idosos e suas associa??es com as caracter?sticas s?cio-demogr?ficas em uma amostra de pacientes do munic?pio de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Este foi um estudo descritivo, transversal e com coleta prospectiva, com aplica??o do Mini International Neuropsychiatric interview, Question?rio de Avalia??o Global do Idoso e Avalia??o Neuropsicol?gica do CERAD (Consotum to Establish a Registry for Alzheimer Disease) em 580 idosos com 60 anos ou mais. Dos 580 idosos, h? maior preval?ncia para homens (73,3%),
faixa et?ria entre 60-69 anos (24,0%), solteiros (65,3%), vi?vos (61,3%), sem renda (28,9%), fobia espec?fica (28,4%), fobias agrupadas (26,9%), depend?ncia de ?lcool atual (62,5%) e depend?ncia de ?lcool na vida (41,2%). Houve maior dificuldade em parar de fumar em idosos com: epis?dio depressivo maior ao longo da vida (67,0%), fobia espec?fica (65,4%), fobias agrupadas (66,4%), depend?ncia de ?lcool atual (64,7%) e ao longo da vida (65,5%) e qualquer transtorno de ansiedade (66,7%). Idosos com depend?ncia de ?lcool atual e fobias agrupadas apresentam 2,8 e 1,5 vezes maior a preval?ncia de tabagismo atual, respectivamente. Idosos com risco de suic?dio possuem 1,3 vez maior a preval?ncia de apresentarem tabagismo na vida. E idosos com depend?ncia de ?lcool na vida e transtorno do humor bipolar apresentam 1,4 e 1,6 vezes maior a preval?ncia de tabagismo na vida, respectivamente. Idosos com dem?ncia possuem 1,4 vezes maior preval?ncia para terem parado de fumar se comparados aos idosos sem dem?ncia. Esses resultados apontam para a presen?a de transtornos mentais em idosos tabagistas, chamando a aten??o para algumas caracter?sticas sociodemogr?ficas e associa??es com alguns transtornos, que podem fazer a diferen?a no diagn?stico e tratamento dessas patologias.
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Trajetórias de transtornos mentais graves : contribuições da pesquisa em esquizofreniaCzepielewski, Letícia Sanguinetti January 2016 (has links)
Transtornos mentais graves são doenças crônicas altamente incapacitantes que geram um alto custo para a sociedade. Indivíduos acometidos por essas doenças apresentam maior morbidade e mortalidade. Dentre elas, a esquizofrenia parece possuir os piores desfechos. Portanto, estudar a esquizofrenia pode trazer contribuições importantes para o entendimento e manejo de transtornos mentais graves como a depressão maior e o transtorno bipolar. Esse trabalho buscou compreender mecanismos fisiopatológicos da esquizofrenia ao longo de quatro artigos que exploram aspectos de funcionamento cognitivo, funcionamento intelectual, de biomarcadores e de estrutura cerebral. O primeiro artigo investigou as alterações de performance de memória em indivíduos com esquizofrenia em estágios iniciais e tardios da doença comparadas ao transtorno bipolar e a sujeitos saudáveis. Os resultados mostraram que indivíduos com esquizofrenia apresentaram precoces prejuízos cognitivos de memória, diferentemente de indivíduos com transtorno bipolar quando comparados a controles. O segundo artigo investigou as influências das performances cognitiva e intelectual em estruturas cerebrais de indivíduos com esquizofrenia comparados a controles saudáveis. Os resultados indicaram que o funcionamento intelectual pré-morbido estava relacionado ao volume de estruturas globais, enquanto o funcionamento cognitivo estava relacionado ao volume e espessura de massa cinzenta cortical, sugerindo influências diferentes e complementares relacionadas a neurodesenvolvimento e neurodegeneração. O terceiro artigo investigou um biomarcador de envelhecimento precoce, um possível mecanismo para a neuroprogressão na esquizofrenia. Os resultados monstraram que indivíduos com esquizofrenia apresentaram encurtamento de telômero quando comparados a controles, mas não houveram diferenças entre o tamanho de telômero de pacientes e seus irmãos não afetados pela doença. Por fim, o quarto artigo buscou investigar a teoria do envelhecimentoa patológico acelerado na esquizofrenia, integrando os achados dos artigos anteriores. Os resultados demonstraram correlações entre comprimento de telômero, níveis de CCL11, performance de memória, volume de massa cinzenta e tempo de doença em indivíduos com esquizofrenia. Esses achados sugerem que a esquizofrenia seria uma doença do neurodesenvolvimento associada a uma carga adicional ao longo do curso da doença que levaria a um envelhecimento patológico precoce. A partir dos achados em esquizofrenia, pode-se ampliar a compreensão de alterações percebidas nas trajetórias de outras psicopatologias. Com adequado entendimento desses mecanismos, será possível o desenvolvimento de novos tratamentos e intervenções mais efetivas e eficazes. / Severe mental disorders are debilitating chronic diseases that have a high cost to society. Individuals affected by these diseases have increased morbidity and mortality. Among them, schizophrenia seems to have the worst outcomes. Therefore, studying schizophrenia may provide important contributions to the understanding and management of severe mental disorders such as major depression and bipolar disorder. The present study aimed to understand the pathophysiological mechanisms of schizophrenia over four articles that explore aspects of cognitive functioning, intellectual functioning, biomarkers and brain structure. The first article investigated changes in memory performance in individuals with schizophrenia in early and late stages of disease compared to bipolar disorder and healthy subjects. The results showed that subjects with schizophrenia had early cognitive deficits of memory, unlike individuals with bipolar disorder compared to controls. The second article investigated influences of cognitive and intellectual performances on brain structures of individuals with schizophrenia compared to healthy controls. The results indicated that premorbid intellectual functioning was related to volume of global structures, while cognitive functioning was related to volume and thickness of cortical gray matter, suggesting different and complementary influences related to neurodevelopment and neurodegeneration. The third article investigated an early aging biomarker, a possible mechanism of neuroprogression in schizophrenia. The results showed that individuals with schizophrenia had shortened telomeres when compared to controls, but there were no differences between the telometer length of patients and their siblings not affected by the disease. Finally, the fourth article sought to investigate the theory of pathological accelerated aging in schizophrenia, integrating the findings of the previous articles. The results demonstrated correlations between telometer length, CCL11 levels, memory performance, gray matter volume and illness duration in individuals with schizophrenia. These findings suggest that schizophrenia is a neurodevelopmental disorder associated with an additional burden over the course of the disease that leads to a pathological accelerated agig.
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Transtornos psiquiátricos: uma abordagem epidemiológica do alcoolismo na região centro oeste de Minas-Gerais / Psychiatric Disorders - An Epidemiological Approach to Alcoholism in Central West Minas GeraisRichardson Miranda Machado 06 August 2010 (has links)
Trata-se de um estudo ecológico do tipo séries temporais com delineamento exploratório e longitudinal; realizado na Clínica Psiquiátrica São Bento Menni, com os objetivos de descrever o perfil sócio-demográfico e clínico dos pacientes internados por alcoolismo nos anos de 1980 a 2008 e investigar a associação entre o tempo de permanência dos pacientes internados por alcoolismo e as variáveis sócio-demográficas e clínicas. O estudo foi realizado a partir dos dados do Sistema de Internações Hospitalares (SIH) da CSBM. As informações obtidas foram inseridas nos softwares Microsoft Exel (versão 2003) e Statistical Package for the Social Sciences (versão 13.0), os quais permitiram o tratamento das variáveis e a apresentação dos resultados. No período de 20 de outubro de 1980 a 31 de dezembro de 2008, foram internados 28.078 pacientes, sendo 2.203 destes pacientes em detrimento do alcoolismo. No que se refere ao perfil sócio-demográfico e clinico o maior número de pacientes (1796-81,5%) foi internado uma vez; houve uma predominância do sexo masculino (1815-82,4%); da faixa etária de 41 a 50 anos (715-32,5%); da cútis branca; dos casados (1048-47,6%); dos pacientes com nível fundamental (1073-48,7%); dos trabalhadores autônomos e vendedores do comércio (591-26,8%); dos pacientes procedentes da própria família para a internação (943 - 42,8%); de internações financiadas pelo SUS (1232 - 55,9%) e de pacientes acompanhados no momento da internação (2130-96,7%). Constatou-se no decorrer dos anos uma queda do número de internações involuntárias. Houve um elevado número de diagnósticos não especificados (288-47,4%) feitos através da CID-9 e um grande número de casos de uso de álcool - síndrome de dependência (695 - 43,5%) diagnosticados por meio da CID-10. .Ao avaliarmos a série histórica das internações verificamos um aumento progressivo do número de internações e uma queda considerável no tempo de permanência. Com relação ao tipo de alta foi prevalente o número de alta médica hospitalar (1950 - 88,5%). No que condiz ao diagnóstico de alta diferente do recebido para a internação, foi prevalente o diagnóstico de quadros psicóticos orgânicos e de esquizofrenia paranóide. A maioria (970 - 44%) dos pacientes foi referenciada para os Centros de Atenção Psicossocial após a alta. Ao investigarmos a associação entre o tempo de permanência dos pacientes e as variáveis constatou-se um tempo superior: do sexo feminino; da faixa etária entre 61 a 70 anos; dos pacientes de cútis do tipo amarelo; dos solteiros; dos semi-alfabetizados; dos trabalhadores de serviços administrativos; dos pacientes procedentes para a internação por ordem judicial; dos internados de forma voluntária; dos pacientes com diagnóstico de \"Outra Demência Alcoólica\"; dos internados pelo SUS; dos pacientes internados entre os anos de 1980 e 1990; dos que receberam alta médica; dos que receberam diagnóstico de alta diferente do recebido para a internação e dos que receberam o encaminhamento após a alta do tipo \"Ordem Judicial\". Os resultados assim nos permitem considerar que a relação entre o homem e o álcool foi e ainda continua sendo muito conflituosa, gerando ao final, mais prejuízos do que benefícios. Assim, o consumo de álcool configura-se como um grande vilão para a humanidade, tendo enorme peso como causa de adoecimento e morte no mundo, bem como, relacionando-se ao mesmo tempo a diversas características sócio-demográficas e clinicas. / This is an ecological study of the type temporal series with exploratory and longitudinal design, performed at the Psychiatric Clinic St. Benedict Menni, aiming to describe the sociodemographic and clinical features of patients hospitalized for alcoholism in the years 1980- 2008 and investigate the association between duration of stay of patients hospitalized for alcoholism and socio-demographic and clinical data. The study was conducted using the data from the Hospital Admission System (SIH) at the CSBM. The information obtained was entered into Microsoft Excel software (version 2003) and Statistical Package for Social Sciences (version 13.0), which allowed the treatment of variables and the presentation of results. From October 20 1980 to December 31, 2008, 28 078 patients were hospitalized, 2203 of them due to alcoholism. With regard to the socio-demographic and clinical profiles the largest number of patients (1796 - 81.5%) were hospitalized once, there was a predominance of males (1815 - 82.4%); aged from 41 to 50 years old (715 - 32.5%); with white complexion; married (1048 - 47.6%) ; patients with primary education (1073 - 48.7%); self-employed and salespeople (591 - 26.8%); patients brought by their own families to hospitalization (943 - 42.8%); admissions (1232 - 55.9%) financed by SUS and patients accompanied at the time of admission (2130 - 96.7%). It was found over the years a decline in the number of involuntary admissions. There was a large number of unspecified diagnoses (288 - 47.4%) made by ICD-9 and a large number of cases of alcohol use - dependence syndrome (695 - 43.5%) diagnosed by ICD- 10.In evaluating the historical series of admissions we found a progressive increase in the number of hospitalizations and a significant decrease in the length of stay. Regarding the type of discharge was prevalent the number of medical discharges from hospital (1950 - 88.5%). As for the discharge diagnosis different from the one received for admission, was prevalent the diagnosis of organic psychotic manifestations and paranoid schizophrenia. The majority (970-44%) of patients were referenced to the Centers of Psychosocial Care after discharge. Investigating the association between length of stay of patients and the variables we found that had a longer stay: females; age range between 61-70 years old; patients with yellow complexion; single; semi-literate; workers in administrative services; patients coming to hospital on court order; voluntarily hospitalized; patients diagnosed with \"Other Alcoholic Dementia\"; internees from the SUS; patients admitted between 1980 and 1990, those who received medical discharge, those who received a diagnosis other than the one received for admission and those who received the referral after discharge due to court order. The results thus allow us to consider that the relationship between man and alcohol was and still is very conflicting, resulting in more harm than good. Thus, alcohol consumption appears as a great villain for humanity, as a major cause of illnesses and death worldwide, being related as well to various socio-demographic and clinical characteristics.
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Prevalência e perfil epidemiológico do uso de tabaco da população psiquiátrica dos níveis secundário e terciário de atenção comparados à população geral da rede básica de saúde / Prevalence and epidemiological profile of tobacco use in the psychiatric population from secondary and tertiary levels of care compared to the general population from basic health networkRenata Marques de Oliveira 12 September 2016 (has links)
O uso de tabaco no meio psiquiátrico é um grave problema de saúde pública. Este estudo teve por objetivo estimar a prevalência e identificar o perfil epidemiológico do uso de tabaco da população psiquiátrica dos níveis secundário e terciário de atenção comparados à população geral da rede básica de saúde do município de Marília (SP). Foi realizado um estudo epidemiológico descritivo- analítico, de corte transversal, com três grupos populacionais de Marília/SP: P1 - portadores de transtornos mentais do ambulatório de saúde mental (ASM), P2 - portadores de transtornos mentais das unidades de agudos do hospital psiquiátrico (HP) e P3 - população geral de uma Unidade Básica de Saúde (UBS). Foi selecionada uma amostra probabilística composta por 378 participantes, 126 em cada serviço. As entrevistas foram realizadas entre abril e julho de 2014. Os questionários, avaliados por juízes, foram inseridos no aplicativo TabacoQuest, desenvolvido especialmente para a coleta dos dados deste estudo. Utilizaram-se ferramentas de estatística descritiva, análise bivariada e multivariada (? de 5%). Dentre os 378 participantes, 255 (67,5%) eram mulheres. A idade variou de 15 a 79 anos (em média, 48 anos). Confirmou-se a hipótese de maior prevalência de fumantes entre a população psiquiátrica dos níveis secundário e terciário de atenção do que entre a população geral da rede básica de saúde (ASM= 27% , HP= 60,3%, UBS= 19%). Ademais, a dependência do tabaco foi mais intensa na psiquiátrica (grau muito elevado: ASM= 14,7%, HP= 32,9%, UBS= 4,2%). O perfil pessoal e sociodemográfico dos fumantes foi assim definido: homens; jovens; analfabetos ou com ensino fundamental; solteiros; sem religião; sem ocupação e recebedores de mais de um benefício do governo. Os fumantes com dependência muito elevada também foram representados por pessoas com essas características, porém com maior escolaridade. Houve maior prevalência de fumantes entre os pacientes psiquiátricos graves: diagnóstico de esquizofrenia/transtorno esquizoafetivo; mais tempo de diagnóstico; uso de três ou mais psicofármacos; uso de antipsicóticos de 1ª geração; quatro ou mais internações psiquiátricas e tentativas de suicídio; sintomas psiquiátricos intensos; ansiedade-traço altíssima. O fumo atual esteve independentemente associado aos grupos etários mais jovens, ao catolicismo ou à ausência de religião, aos transtornos mentais graves, aos transtornos ansiosos/outros, ao uso atual e pregresso de álcool e de substâncias ilícitas. Os fatores independentes associados à intensa dependência do tabaco foram sexo masculino, grupo etário, transtornos mentais graves, transtornos ansiosos/outros e risco alto de suicídio. A principal razão que motivava os fumantes a usar tabaco era a redução da tensão/relaxamento. Identificou-se baixo percentual de ex-fumantes no HP (4,8%), o que mostra a dificuldade que os pacientes psiquiátricos graves e crônicos têm em parar de fumar (tentativas de parar no último ano: ASM= 75%, HP= 35,1%, UBS= 62,5%). A população psiquiátrica, especialmente a internada no HP, foi menos favorável à proibição do fumo nos serviços de saúde (ASM= 84,1%, HP= 69,1%, UBS=100%), tendo refletido a cultura do tabagismo dessa instituição. Concluiu-se que a prevalência de fumantes e a dependência do tabaco foram superiores na população psiquiátrica dos níveis secundário e terciário de atenção do que na população geral da rede básica de saúde, especialmente entre os pacientes psiquiátricos graves. Espera-se que esses resultados contribuam para o planejamento de intervenções contra o fumo na população psiquiátrica, fortalecendo a política nacional de controle do tabagismo e o cuidado dos profissionais que atuam nos serviços de saúde mental / The use of tobacco by the psychiatric population is a serious problem in public health. The aim of this study was to estimate the prevalence of smoking and to identify the epidemiological profile of tobacco use in the psychiatric population from secondary and tertiary levels of care compared to the general population from basic health network in the city of Marília (SP). A descriptive analytical cross-sectional epidemiological study was carried out, with three population groups from Marília/SP: P1 - individuals with mental disorders from mental health outpatient (MHO), P2 - individuals with mental disorders from acute unities of the Psychiatric Hospital (PH) and P3 - general population from a Basic Unit of Health (BUH). It was selected a probability sample of 378 participants, 126 in each service. The interviews were conducted in April-July 2014. The questionnaires, assessed by judges, were recorded in TabacoQuest application, which was developed specially to data collection for this study. It were used descriptive statistics tools, bivariate and multivariate analysis (? of 5%). Among the 378 participants, 255 (67.5%) were women. The age ranged between 15 and 78 years (mean, 48 years). It was confirmed the hypothesis of higher smoking prevalence in the psychiatric population from secondary and tertiary levels of care compared to the general population from basic health network (MHO= 27%, PH= 60.3%, BUH= 19%). Moreover, the addiction to tobacco was more intense among psychiatric population (very high level: MHO= 14.7%, PH= 32.9%, BUH= 4.2%). The personal and socio- demographic profile of smokers was well defined: men; youth; illiterate people or with basic education; unmarried; individuals without religion; individuals without occupation and recipients of more than one government benefit. People with those characteristics also represented smokers with high-level dependence, but with higher level of schooling. There was higher prevalence of smokers among the severe psychiatric patients: diagnosis of schizophrenia/schizoaffective disorder; more time of diagnosis; use of three or more psychotropic drugs; use of first generation antipsychotics; four or more psychiatric hospitalizations and suicide attempts; more intense psychiatric symptoms; highest trait anxiety. Current smoking was independently associated to younger age-groups, to Catholicism or absence of religion, to severe mental disorders, to anxiety disorders/others, to current and former use of alcohol and illicit substances. The independent factors associated to intense tobacco dependence were male, age group, severe mental illness, anxiety disorders/others and high risk of suicide. Reduction of tension/relaxing was the main reason for smokers to use tobacco. It was identified low percentage of former smokers in PH (4.8%), showing that severe and chronic psychiatric patients find more difficult quitting smoking (attempts to quit in last year: MHO= 75%, PH= 35.1%, BUH= 62.5%). The psychiatric population, especially those in PH, was less favorable to no-smoking police in health services (ASM= 84.1%, PH= 69.1%, BUH= 100%), reflecting the smoking culture of the institution. It was concluded that the prevalence of smokers and tobacco dependence were higher in the psychiatric population from secondary and tertiary levels of care compared to the general population from basic health network, especially among the severe psychiatric patients. We hope that these results contribute to the planning of interventions against psychiatric population smoking, strengthening the national non-smoking policy and the care of the professionals who work at the mental health care services
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O lúdico e o agressivo na psicose infantil: contribuições da etologia a psicopatologia / The play and the aggressive behavior in psychotical children: contributions from ethology to psychopathologyChristian Ingo Lenz Dunker 22 August 1991 (has links)
Estudo observacional que descreve e analisa a ocorrencia dos comportamentos de agressao e brincadeira turbulenta em criancas psicoticas. Os ss sao 11 criancas, com idade entre 7 e 11 anos, de ambos os sexos, com diagnostico de psicose, frequentando instituicoes especializadas. Realiza 5 sessoes de observacao com cada crianca em situacao ludica, com duracao de 10 minutos cada, no local em que normalmente desenvolvem atividades recreativas. Utiliza contribuicoes da antropologia e da psicanalise na articulacao dos resultados. Verifica que os meninos interagem mais que as meninas; que entre as meninas e mais frequente a brincadeira turbulenta do que a agressao, ocorrendo o inverso com os meninos; ha modos preferenciais para a agressao (fisica) e para a brincadeira turbulenta. Constata oposicoes entre os dois comportamentos, tanto para padroes quanto para frequencia, cuja analise demonstra existir uma estrutura interna aos dois comportamentos, sugerindo uma relacao dialetica entre o simbolo e a imagem. Demonstra, parcialmente, a hipotese de que ha um predominio de linguagem iconica na psicose e que no interior dessa o comportamento se estrutura tal como essa linguagem, numa dialetica de ausencia e presenca e numa oposicao entre seus significantes comportamentais / Eleven children between de ages of seven and eleven diagnosed as psycotic were the subjects of na observational study. The research was looking for descriptions and ocurrences of the aggressive behavior and rough-and-tumble play. They were observed at two specialized institution. To the criteria of Blurton-Jones (1967) for rough -and-tumble new ones were added and also context variables were taken into account. Methodological problems linked to the question of the description in ethology and psychiatry were discussed as also the nosology tradition involved. Anthropological and psychoanalytical contributions were used on the articulation of results. It was verified that in general boys interact more than girls. Girls rough-and-tumble was more frequent than aggression. In the case of boys this differences did not appear. Boys are more aggressive than girls. Individual differences were great. There were preferential forms of aggression (physical) and of rough-and-tumble different for each sex. Oppositions shown between one and another behavior were found which refer to motor patterns and occurrences. This opposition was analysed to demonstrate an internal structure to both behavior which leads us to believe that a dialectical relationship exists between the symbol and the image. From this it suggested that behavior has the same structure as a language.
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Impacto da cefaléia tensional e migrânea na vida de estudantes universitários e fatores associadosVasconcellos, Denise Camargo de January 2008 (has links)
Base teórica e objetivo: Cefaléia tensional crônica e enxaqueca têm incidências de 22,63% e 17,89%, respectivamente, entre estudantes universitários. Neste estudo foram analisados fatores associados ao impacto da cefaléia crônica na vida diária de estudantes universitários, especialmente a influência de um screening positivo para rastreamento de transtornos psiquiátricos menores. Métodos: Este estudo transversal incluiu 372 estudantes universitários. Os instrumentos de avaliação foram: um questionário com perguntas sóciodemográficas, um questionário com perguntas para estabelecer o diagnóstico da cefaléia, de acordo com a Sociedade Internacional de Cefaléia (IHS), o Short- Form Headache Impact Test (HIT-6) , uma escala visual analógica, a escala de sonolência Epworth , o Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT) , e o WHO Self-Reporting Questionnaire-20 . Regressão multivariada foi utilizada para determinar fatores independentes associados ao impacto da cefaléia crônica. Resultados: As razões de prevalência (RP) da associação entre o impacto severo da cefaléia crônica sobre a vida diária e transtornos psiquiátricos menores foi de 2,78, na análise que incluiu com todos os estudantes. Porém, quando foi analisado o subgrupo com cefaléia crônica, esta RP aumentou para 4,04. Enxaqueca e cefaléia crônica tensional tiveram RP de 3,41 e 10,09, respectivamente. Outros co-fatores independentes associados à severidade do impacto da cefaléia foram: sexo feminino (RP =2,01), sonolência diurna (RP =2,37), menor desempenho acadêmico (RP =2,14) e mãe com menos anos de escolaridade (RP=1,07). Conclusão: A identificação de uma associação entre transtornos psiquiátricos menores e o grau de incapacidade determinado pela cefaléia crônica entre estudantes universitários pode ser útil para investigações mais aprofundadas de uma relação causal entre o impacto negativo da cefaléia na qualidade de vida, transtornos psiquiátricas maiores, desempenhos acadêmico e profissional. / Background: Chronic tension headache and migraine have incidences of 22.63% and 17.89% among university students. This study assessed factors associated with the impact of chronic headache on everyday life, especially the influence of a positive screening for minor psychiatric disorders. Methods: This cross-sectional study included 372 university students. Assessment instruments were a questionnaire with socio-demographic questions and the diagnosis of headache according to the International Headache Society (IHS), Short-Form Headache Impact Test (HIT-6), a visual analog scale, Epworth Sleepiness Scale, Alcohol Use Disorders Identification Test (AUDIT), and the WHO Self-Reporting Questionnaire-20. Multivariate conditional regression modeling was used to determine independent predictors of impact of chronic headache. Results: The prevalence odds ratio (OR) of association between severe impact of chronic headache on everyday life and minor psychiatric disorders was of 2.78 in the analysis with all students. However, when analyzed the subgroup with chronic headache, this OR increased to 4.04. Migraine and chronic tension headache had an OR of 3.41 and 10.09, respectively. Other independent cofactors associated with the severity of the impact of headache were female gender (OR =2.01), daytime sleepiness (OR=2.37), lower scholastic performance (OR=2.14) and mother with fewer years of schooling (OR=1.07). Conclusions: The identification of an association between minor psychiatric disorders and the severity of the disability of chronic headache among university students may be useful towards opening up possibilities for further investigation of a causal relation between the negative impact of headache and quality of life, major psychiatric disorders, and academic and professional performance.
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Confiabilidade entre avaliadores da versão brasileira da escala Camberwell de Avaliação de Necessidades (CAN) / Reliability of the Brazilian version of the Camberwell Assessment of Needs (CAN)Ana Cristina Belizia Schlithler 06 July 2006 (has links)
Pessoas com transtornos psicóticos enfrentam mudanças e limitações na vida cotidiana. Suas necessidades podem ser complexas e envolver vários tipos e níveis de cuidados. A avaliação sistemática das necessidades de usuários dos serviços de saúde é importante para a organização dos serviços e para estabelecer propostas individualizadas de tratamento. A avaliação de necessidades de usuários de serviços de saúde mental tem sido utilizada em vários países, mas ainda não é rotineira no Brasil. A CAN avalia necessidades em 22 domínios que envolvem diversas necessidades de ajuda, como problemas com moradia, alimentação, sintomas psicóticos, saúde física e outros. OBJETIVOS: Traduzir e adaptar a versão brasileira da CAN para pesquisa (CAN-R), e avaliar a sua confiabilidade entre avaliadores, em uma amostra de casos incidentes de psicoses funcionais na cidade de São Paulo. MÉTODO: Foram selecionados aleatoriamente participantes do \"Estudo de casos incidentes (primeiro contato com serviços de saúde) de psicoses funcionais no Brasil\", no qual este estudo está inserido. Os critérios de inclusão foram: contato pela primeira vez com serviços de saúde no período do estudo, diagnóstico de esquizofrenia, outras psicoses do espectro da esquizofrenia, mania ou depressão psicótica (DSM-IV); idade entre 18 e 64 anos; residir em determinadas regiões geográficas da cidade de São Paulo. A versão da CAN, traduzida e adaptada para o português pelo grupo de pesquisadores do estudo de casos incidentes, foi aplicada aos participantes do estudo por cinco auxiliares de pesquisa. Posteriormente um avaliador cego em relação às avaliações realizadas pelos auxiliares de pesquisa realizou a pontuação da escala de modo independente, utilizando fitas com a gravação das entrevistas. As pontuações das entrevistas realizadas pelos assistentes de pesquisa foram comparadas com as pontuações do avaliador independente utilizando-se o coeficiente kappa e o coeficiente de correlação intraclasse (CCI). RESULTADOS: Cinqüenta e dois sujeitos foram incluídos no estudo. Cinqüenta e dois por cento eram mulheres, a maioria dos participantes estava na faixa etária entre 18 e 39 anos, tinha no máximo oito anos de estudo e diagnósticos de esquizofrenia ou outros transtornos mentais do espectro da esquizofrenia. A confiabilidade entre avaliadores para os 22 domínios da escala foi substancial, quase perfeita ou total para 19 (87%) domínios. A confiabilidade para o total de necessidades, avaliada através do ICC, foi 0,95 (IC95% 0,90 - 1,00). CONCLUSÕES: A CAN mostrou boa aplicabilidade e reprodutibilidade segundo avaliação de profissionais de saúde mental com indivíduos em um primeiro episódio psicótico. O uso de instrumentos padronizados como a CAN em serviços de saúde mental no Brasil deve contribuir para a avaliação da efetividade das ações e para o cuidado individualizado das pessoas com transtornos mentais. / People with psychotic disorders usually face changes and limitation in their daily life activities. Their needs are complex and involve different types and levels of care. In several countries, the systematic assessment of needs is considered essential for service planning and to establish treatment goals. However, in Brazil, the assessment of needs is still limited. The Camberwell Assessment of Needs (CAN) assess needs in 22 domains that encompass a wide range of needs of care, as problems with accommodation, food, psychotic symptoms, physical health, and others. OBJECTIVES: The aims of this study were to translate and adapt the CAN for research (CAN-R) and to assess its inter-rater reliability, in a sample of first contact psychosis in São Paulo. METHOD: Subjects were randomly selected from the \'Brazilian First Contact Psychosis Study\' sample. The inclusion criteria were: first contact with health services due to a psychotic episode at the study period; diagnosis of schizophrenia, other psychotic disorders of schizophrenia spectrum, mania or psychotic depression (DSM-IV); age between 18 and 64 years; living in pre-defined areas of São Paulo. Five research assistants carried out the CAN version, adapted and translated into Portuguese by the investigators? group of the incidence study. Afterwards a blind investigator carried out the assessment independently, through tape-records of the interviews. Kappa coefficient and intraclass correlation coefficient were used to compare ratings of the independent investigator with ratings of the research assistants group. RESULTS: Fifty-two subjects were included, 27 (52%) of them were women. Most were in 18-39 age group, had studied eight years or less, and had diagnosis of schizophrenia or other schizophrenia spectrum disorders. Inter-rater reliability to 19 (87%) domains was substantial, almost perfect or total as measured by kappa coefficient. Reliability to total of needs measured by ICC was 0.95 (CI 95% 0,90 - 1,00). CONCLUSIONS: The Can showed good applicability and reliability with first contact psychotic individuals. The use of standardized instruments as the CAN in mental health services in Brazil, can contribute to the assessment of effectiveness of interventions, and individualized care to people with mental disorders.
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