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Análise de conceito e validação de conteúdo de risco de lesão do trato urinário : proposta de diagnóstico de enfermagem / Concept analysis and content validation of risk of injury to the urinary tract: proposed nursing diagnosis

Garbuio, Danielle Cristina 12 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:48:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4804.pdf: 3403924 bytes, checksum: 2f2a6b245b86f0c6481c9d78eddb5c48 (MD5) Previous issue date: 2012-12-12 / Financiadora de Estudos e Projetos / The catheterization is a procedure common in hospitalized patients, which are mostly performed by professional nurses. However, it´s not a risk-free procedure, and for this reason, is necessary that the nurse, know the risk factors that may lead to a possible injury to the urinary tract. Considering the difficulty in selecting a nursing diagnosis that addresses fully the risk of patients using these catheters the aim of this study was to develop, propose and validate risk of injury to the urinary tract as a nursing diagnosis. The methodological approach was divided into three stages: concept analysis of urinary tract injury, preparation of the proposed nursing diagnosis and validation of this proposal by a group of experts. The concept analysis was developed using the Evolutionary Method of Rodgers. A search in the databases LILACS, The Cochrane Library, CINAHL and PubMed was performed by combining descriptors controlled and uncontrolled. The final sample was composed of 21 selected articles and a book chapter. Each text was read in its entirety first and then looking for attributes of the concept, related concepts, terms and substitutes contextual bases interdisciplinary, socio-cultural antecedents and consequences. The findings of this analysis were organized to prepare the elements of nursing diagnosis proposed, considering the seven axes of NANDA´s Taxonomy II. These elements were organized in an instrument that was sent to experts for content validation diagnosis. The concept analysis found that urinary tract injury is a term used in reference to damages, whether traumatic, inflammatory or infectious, affecting the lower urinary system as a result of an injury that can be attributed to several factors, but mainly the urinary catheters. The major complications identified through the attributes of the concept were: urinary tract infection, false passage, pain, urethral fistula, stricture, inability or difficulty urinating, mucosal irritation, bladder and urethral erosion, laceration of the canal, bladder and urethra , tissue necrosis and bladder spasms. The main risk factors identified from the background to the concept were: advanced age, urologic variations, latex allergy, constipation, inadequate fluid intake, obesity, anatomic variations of the pelvic organs, cognitive impairment, confusion, sedation, detrusor-sphincter dyssynergia, spinal cord injury, long time of bladder catheterization, catheter poorly lubricated at the time of insertion, lack of care in handling the catheter, difficulty inserting and removing the catheter, catheter obstruction, catheter size and material , overfilled balloon retention, collection bag with volume above the stated limit, fixing incorrect or missing, repeated and frequent catheterizations. On this basis the proposal diagnostic was Risk of urinary tract injury. These data were submitted in the form of an instrument with a four-point Likert scale for the assessment of experts and it was evaluated by 16 experts. The insertion of the proposed diagnosis was validated in Domain 11 and Class 2 of NANDA´s Taxonomy II. The label was validated as Risk of urinary tract injury and the definition was validated with some changes. The validated risk factors were: age, latex allergy, obesity, pelvic organ anatomical variations, cognitive impairment, detrusor-sphincter dyssynergia, spinal cord injury, mental confusion, poor knowledge of the patient or caregiver about urinary catheter care, long-term use of catheters bladder, the need to use retention balloon inflated with 30ml or more need to use urinary catheter large caliber, impossibility of fixing the urinary catheter, repeated and frequent catheterizations. These results contribute to increase the quality of nursing work. / O cateterismo vesical é um procedimento comum em pacientes hospitalizados, sendo estes em sua maioria realizados por profissionais enfermeiros. Contudo, não é um procedimento isento de riscos, e por este motivo é preciso que o enfermeiro, tenha conhecimento dos fatores de risco que possam levar a uma possível lesão no trato urinário. Considerando a dificuldade em selecionar um diagnóstico de enfermagem que contemple totalmente a situação de risco dos pacientes que fazem uso destes cateteres, o objetivo deste estudo foi elaborar, propor e validar Risco de lesão do trato urinário como um diagnóstico de enfermagem. Para isto, o percurso metodológico foi dividido em três etapas: análise de conceito de Lesão do trato urinário, elaboração da proposta de diagnóstico de enfermagem e validação desta proposta por um grupo de especialistas. Para a análise de conceito foi utilizado o método evolucionário de Rodgers. Uma busca nas bases de dados LILACS, The Cochrane Library, CINAHL e PubMed foi realizada através da combinação de descritores controlados e não controlados. A amostra final selecionada foi composta por 21 artigos e um capítulo de livro. Cada texto foi lido primeiramente em sua totalidade e posteriormente buscando por atributos do conceito, conceitos relacionados, termos substitutos e bases contextuais interdisciplinares, socioculturais, antecedentes e consequências. Após a realização da análise de conceito, os achados foram organizados de modo a elaborar os elementos do diagnóstico de enfermagem proposto, considerando os sete eixos da Taxonomia II da NANDA-I. Estes elementos foram organizados em um instrumento que foi enviado aos peritos para a validação de conteúdo diagnóstico. Como resultado da análise de conceito encontramos que Lesão do trato urinário é um conceito utilizado em referência aos danos, sejam estes traumáticos, inflamatórios ou infecciosos, que acometem o sistema urinário inferior como consequência de uma agressão que pode ser atribuída a diversos fatores, mas principalmente ao uso de cateteres vesicais. As principais complicações identificadas através dos atributos do conceito analisado foram infecção do trato urinário, falso trajeto, dor, fístula uretral, estenoses, incapacidade ou dificuldade para urinar, irritação da mucosa, erosão uretral e vesical, laceração de meato, da bexiga e da uretra, necrose tecidual e espasmos vesicais. Os principais fatores de risco foram identificados a partir dos antecedentes do conceito, são eles idade avançada, anormalidades urológicas, alergia ao látex, constipação, ingestão inadequada de líquidos, obesidade, variações anatômicas de órgãos da pelve, prejuízo cognitivo, confusão mental, sedação, dissinergia detrusor-esfincteriana, lesão da medula espinhal, longo tempo de cateterização vesical, cateter mal-lubrificado no momento da inserção, falta de cuidado na manipulação do cateter, dificuldade para introduzir e retirar o cateter, obstrução do cateter, tamanho e material do cateter, balão de retenção excessivamente cheio, bolsa coletora com volume acima do limite indicado, fixação incorreta ou ausente, repetidas e frequentes cateterizações. Com base nestes dados foi elaborada a proposta de diagnóstico Risco de lesão do trato urinário, com sua inserção na taxonomia, sua definição e fatores de risco. Estes dados foram submetidos na forma de um instrumento com escala likert de quatro pontos para a avaliação de especialistas, sendo este instrumento avaliado por 16 peritos. A inserção do diagnóstico proposto foi validada no Domínio 11 e na Classe 2 da taxonomia II da NANDA-I. O enunciado foi validado como Risco de lesão do trato urinário e a definição foi validada com algumas alterações. Os fatores de risco validados foram: idade avançada, alergia ao látex, obesidade, variações anatômicas de órgãos pélvicos, prejuízo cognitivo, dissinergia detrusor-esfincteriana, lesão medular, confusão mental, conhecimento deficiente do paciente ou cuidador acerca dos cuidados com o cateter vesical, longo tempo de uso de cateteres vesicais, necessidade de utilizar balão de retenção insuflado com 30ml ou mais, necessidade de utilização de cateter vesical de grande calibre, impossibilidade de fixação do cateter vesical, repetidas e frequentes cateterizações. Estes resultados contribuem para a qualificação do trabalho da enfermagem.
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Avaliação de fatores de virulência e tipagem molecular das Escherichia coli relacionadas a infecções do trato urinário feminino

Schreiner, Fernando Jorge 15 December 2006 (has links)
As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-05T16:45:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-05T16:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) / The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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Étude clinique des modifications du profil métabolique urinaire secondaires à une anomalie congénitale de l’écoulement des urines par Résonance Magnétique Nucléaire et analyse métabolomique / Investigation of urine metabolic profiles in newborns with prenatally diagnosedunilateral urinary tract dilatation using 1H NMR spectroscopy and metabolomic analysis

Scalabre, Aurélien 11 December 2017 (has links)
Les dilatations des voies urinaires de diagnostic anténatal (DVU) peuvent être transitoires, ou correspondre à une anomalie significative de l'écoulement des urines pouvant entrainer une dégradation de la fonction rénale. L'identification de biomarqueurs urinaires pourrait contribuer à différencier précocement les uropathies des dilatations transitoires. La métabolomique permet l'identification de toutes les molécules de bas poids moléculaire présentes dans un échantillon biologique et la mise en évidence d'une signature métabolique associée à un événement physiopathologique. L'objectif principal de cette thèse est l'identification de marqueurs urinaires pronostiques chez les nouveaux nés présentant une DVU de diagnostic anténatal, par spectroscopie RMN et analyse métabolomique.Soixante-dix nouveau-nés ayant une DVU unilatérale et 90 témoins ont été inclus dans cette étude prospective. Tout d'abord, nous comparons la précision de différentes classifications échographiques pour l'évaluation du risque d'intervention chirurgicale.Ensuite, nous montrons l'absence de différence significative entre les profils métaboliques urinaires des nouveau-nés ayant une DVU et ceux des témoins. Dans une troisième partie, nous démontrons l'influence significative de l'âge, du poids et de la taille sur le profil métabolique urinaire des nouveau-nés. Enfin, nous montrons l'évolution du profil métabolique urinaire avec la croissance chez les nourrissons ayant une DVU.Ce travail permet une meilleure compréhension de la physiopathologie des DVU et de la maturation métabolique des nouveau-nés. Il contribue à identifier des biais potentiels dans les études métaboliques en néonatologie / The prenatal finding of unilateral Urinary Tract Dilatation (UTD) can be transient or represent a significant urinary flow impairment that would lead to progressive deterioration of renal function. Identifying urinary biomarkers could help to differentiate uropathy requiring surgical management from transient dilatation at an early stage.Metabolic phenotyping studies provide untargeted quantification of all detectable low molecular-weight molecules by profiling without any a priori the metabolic signatures of biological samples in connection to physiopathological events.The main objective of this study is to identify diagnosis and prognosis urinary markers for uropathy in newborns with prenatally diagnosed unilateral UTD using 1H-NMR spectroscopy combined with multivariate statistical analyses.A total of 70 newborns with unilateral UTD and 90 controls were included in this prospective study. First, the usefulness of different ultrasound grading systems in predicting the need for surgical intervention is evaluated. Then, we report the absence of significant difference between the urinary metabolic profiles of newborns with UTD and controls. In thethird part, the influence of age, weight and height on the urinary metabolic profiles of healthy newborns is highlighted for the first time, and key-metabolites responsible for this evolution are identified. Finally, we demonstrate the influence of age on the urinary metabolic profiles of children with UTD. This work allows a deeper understanding of the metabolic maturation of healthy newborns. It contributes to identify potential confounding factors for metabolomics investigations in neonatology. It represents a step toward a better comprehension of thephysiopathology of UTD
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Impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente hospitalizado: estudo de análise de sobrevivência / Impact of using disposable diapers in hospitalized patients: survival analysis study

Mônica Franco Coelho 02 September 2014 (has links)
O progresso tecnológico na área da saúde permitiu desenvolver recursos materias como a fralda descartável com a finalidade de facilitar e melhorar as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem bem como favorecer a qualidade da assistência e o conforto do paciente. Todavia, as evidências científicas do uso desse dispositivo não acompanharam a evolução tecnológica no mesmo ritmo o que pode ser observado pela ausência de estudos a respeito da assistência de enfermagem aos pacientes adultos hospitalizados que fazem uso de fralda descartável. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente adulto hospitalizado através do método de análise de sobrevivência. A amostra foi composta por 183 pacientes usuários de fralda descartável durante a hospitalização, internados através do serviço de urgência e emergência de um Hospital de Ensino referência para o atendimento de alta complexidade, na cidade de São Paulo, no período de março a maio de 2014. Os pacientes caracterizaram-se por serem do gênero masculino (62,3%), casados (30,1%), com idade média de 54,0 anos, provenientes da residência. Houve predomínio das afecções traumáticas, cardiovasculares e do aparelho digestivo. O tempo médio do uso de fralda descartável foi de 10,6 dias, sendo os trinta primeiros dias, período crítico para o desenvolvimento de infecção de trato urinário e lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda. Na amostra estudada as lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda tiveram incidência de 14,2% e as infecções do trato urinário tiveram incidência de 10,9%. A covariável gênero teve forte associação no desenvolvimento de infecção do trato urinário, com p< 0,5; as demais covariáveis para infecção do trato urinário, bem como o gênero e as covariáveis para as lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda foram descritas através de estatística descritiva por não apresentarem associação relevante. No Brasil, o presente trabalho destaca-se por ser pioneiro em caracterizar a população adulta usuária de fralda descartável, identificando aspectos relevantes ao cuidado de enfermagem necessários a uma assistência de qualidade, bem como pontuar o período crítico de prevenção para infecção de trato urinário e as lesões cutâneas relacionadas ao uso deste dispositivo, no qual devem ser concentradas as ações de vigilância / Technological progress in health has allowed to develop material resources such as the disposable diaper in order to facilitate and improve the working conditions of nursing professionals and also to support the quality of care and patient comfort. Nevertheless, the scientific evidences of the use of this device did not follow the technological developments in the same pace, which can be observed by the absence of studies on nursing care to adult hospitalized patients who use disposable diapers. The aim of this study was to analyze the impact of the usage of disposable diapers in the hospitalized adult patient by the method of survival analysis. The sample consisted of 183 patients, users of disposable diaper during hospitalization, admitted through the urgency and emergency services of a Teaching Hospital, reference in services of high-complexity care in the city of Sao Paulo, in the period from March to May, 2014. The patients were characterized by being male (62.3%), married (30.1%), with mean age of 54.0 years, and outpatients. There was a predominance on traumatic, cardiovascular and digestive tract conditions. The average time of disposable diaper usage was 10.6 days, the first thirty days being critical to the development of urinary tract infections and skin disorders related to the period of the diaper usage. In the studied sample, there was a 14.2% incidence of skin lesions related to diaper usage, and a 10.9% incidence of urinary tract infections. The covariate gender was strongly associated in the development of urinary tract infection, with p< 0.5; the other covariates for urinary tract infection, as well as gender and covariates for the skin lesions related to diaper usage were described using descriptive statistics since they did not present relevant association. In Brazil, this research stands out as being pioneer in characterizing adult disposable diaper user population, identifying relevant aspects to nursing care required for a quality service, and also pointing the critical period for the prevention of urinary tract infection and skin lesions related to the use of this device, to which surveillance actions should be concentrated
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Hábitos de higiene genital e infecção no trato urinário autorreferida na gravidez / Genital hygiene habits and self-referred urinary tract infection during pregnancy

Mariana Turiani 30 April 2009 (has links)
Introdução: a infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais frequentes na gravidez, repercute negativamente sobre os índices de morbidade e mortalidade perinatal. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre as práticas de higiene genital e sexual e a ocorrência de ITU na gravidez. Casuística e método: foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo de base hospitalar. Os dados foram coletados com 220 (N) puérperas que receberam assistência ao parto em um hospital público localizado na Cidade de São Paulo. Um formulário estruturado foi utilizado para coletar os dados com as puérperas que foram introduzidos em um banco de dados do Epi Info e analisados no Programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 12.0. O Teste Qui-Quadrado foi feito para verificar a existência de associação entre as variáveis independentes e a ocorrência da ITU na gravidez. Foram consideradas significativas todas as associações, cujos resultados apresentaram p<0,05. Conclusões e considerações finais: Quanto às características sociodemográficas das puérperas, a maior proporção tinha idade entre 20 a 29 anos (51,8%), estudou até o ensino médio (46,4%), era católica (48,7%), tinha filhos (60%) e parceiro fixo (91,8%). Seus parceiros apresentaram características semelhantes. Não foi identificada existência de associação significativa (p<0,05) entre as características sociodemográficas da gestante e seu parceiro, da assistência pré-natal, paridade e tipo de parto, disponibilidade de banheiro, higienização das roupas íntimas, hábito de uso de absorventes higiênicos, práticas de higiene genital das puérperas e parceiros antes e após as eliminações vesicointestinais e no coito, hábitos sexuais e a ocorrência da ITU na gravidez. A ocorrência desta patologia na gravidez foi autorreferida por 33,2% das puérperas. Chamou atenção o fato de algumas puérperas (0,9%) não realizarem higiene genital, após as eliminações intestinais. Informações sistematizadas sobre os hábitos de higiene genital devem ser obtidas para que as demandas individuais sejam identificadas e atendidas. A inexistência de associações significativas entre as variáveis estudadas nesta pesquisa e a ocorrência da ITU na gravidez indicou que outras dimensões da vida de gestante devem ser enfocadas nas futuras pesquisas / Introduction: Urinary tract infection (UTI), which is one of the most frequent complications during pregnancy, negatively affects perinatal morbidity and mortality ratios. Objective: This research aimed to verify the association between genital and sexual hygiene practice and the occurrence of UTI during pregnancy. Cases and method: A cross-sectional, exploratory and descriptive hospital-based study was carried out. Data were collected from 220 (N) puerperal women who received delivery care at a public hospital in São Paulo City, Brazil. A structured form was used for data collection. Data were fed into an Epi Info database and analyzed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows version 12.0. The Chi-Square Test was performed to check for associations between the independent variables and the occurrence of UTI in pregnancy. All associations with p<0.05 were considered significant. Conclusions and final considerations: As to these womens sociodemographic characteristics, a majority was between 20 and 29 years old (51.8%), finished secondary education (46.4%), was catholic (48.7%), had children (60%) and a fixed partner (91.8%). Their partners presented similar characteristics. No significant association (p<0.05) was identified between the sociodemographic characteristics of the pregnant woman and her partner, prenatal care, parity and delivery type, availability of bathroom, washing of intimate clothing, habit to use sanitary towels, genital hygiene practices of the puerperal women and their partners before and after urinary-intestinal eliminations and after coitus, sexual habits and the occurrence of UTI during pregnancy. The occurrence of this disease during pregnancy was self-referred by 33.2% of the women. It was remarkable that some women (0.9%) did not perform genital hygiene after intestinal eliminations. Systemized information on genital hygiene habits should be obtained with a view to identifying and responding to individual demands. The lack of significant associations between the research variables and the occurrence of UTI during pregnancy indicated that other dimensions of the pregnant womans life should be focused on in future research
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Avaliação de fatores de virulência e tipagem molecular das Escherichia coli relacionadas a infecções do trato urinário feminino

Schreiner, Fernando Jorge 15 December 2006 (has links)
As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. / The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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Micro-organismos envolvidos em infecções urinárias de mulheres com idade superior a 15 anos atendidas no HC-UFG em 2009 e os perfis de suscetibilidade aos antimicrobianos / Micro-organisms involved in urinary tract infections in women aged over 15 years in HC-UFG attended in 2009 and profiles for antimicrobial susceptibility

SANTOS SOBRINHO, Rosemary Alves dos 06 May 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:29:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Rosemary A S Sobrinho.pdf: 331810 bytes, checksum: 90b92fefc7eba79f810a988a776beca0 (MD5) Previous issue date: 2011-05-06 / A urinary tract infection (UTI) is a very common disease and can occur at any age. The vast majority of UTIs is caused by enteric bacteria. The study aimed to identify the etiologic agents most frequently, the profile of antibiotic susceptibility and the factors possibly associated to the UTIs recurrents in women older than 15 years, cared for and / or admitted to the Hospital of the University of Goias. From March to November 2009, were invited and accepted to participate in the study 923 women in this age group and they were interviewed using a questionnaire about demographics data and risk factors for recurrent infections. Escherichia coli was the most frequent agent accounting for 67.9% of the total, followed by Enterobacter sp (6.2%), Klebsiella sp (6.2%), Proteus mirabilis (4.5%), Morganella morganii (4.0 %), Acinetobacter baumannii (2.8%) and Staphylococcus aureus (2.2%). %). E. coli showed higher rates of resistance to ampicillin in 46.7% patients with recurrent infection and 50.0% in infections nonrecurring; amoxicillin/clavulanate (32.6% and 35.7%), trimethoprim-sulfamethoxazole (30,0 and 25,0%, respectively) and 100,0% susceptibility to imipenem and nitrofurantoin in both groups. Enterobacter sp showed greater resistance to ampicillin, amoxicillin/clavulanic, norfloxacin and gentamicin (>88.0%) and greater susceptibility to amikacin, cefepime, imipinem and cephalosporins. Klebsiella sp showed high resistance to ampicillin and amoxicillin / clavulanate (> 60.0%) and greater susceptibility to quinolones (> 60.0%), amikacin and imipenem (100.0%) in both groups. There were no statistically significant differences between the risk for recurrent infection or not assessed for menopause, hypertension, hysterectomy, SEL (Systemic Erythematosus Lupus) and smoking. The only risk factor associated to recurrent infection in patients older than 50 years with diabetes. In this study, there was a greater number of E. coli in UTIs, followed by other enterobacteria such as Enterobacter sp and Klebsiella sp. Among all drugs tested, all the micro-organisms, were resistant generally to penicillins, being the most effective quinolones and carbapenems. / A infecção do trato urinário (ITU) é uma patologia muito frequente, podendo ocorrer em qualquer idade. A grande maioria das ITUs é causada por bactérias entéricas. O estudo teve como objetivos identificar os agentes etiológicos mais frequentes, o perfil de suscetibilidade aos antimicrobianos e os fatores possivelmente desencadeantes associados às ITUs recorrentes em mulheres com idade superior a 15 anos, atendidas e/ou internadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás. No período de março a novembro de 2009, foram convidadas e aceitaram participar da pesquisa 923 mulheres nesta faixa etária e entrevistadas por meio de questionário sobre dados demográficos e fatores de risco para infecções recorrentes. Escherichia coli foi o agente mais frequente representando 67,9% do total, seguido por Enterobacter sp (6,2%), Klebsiella sp (6,2%), Proteus mirabilis (4,5%), Morganella morganii (4,0%), Acinetobacter baumanii (2,8%) e Staphylococcus aureus (2,2%). E. coli apresentou taxas maiores de resistência à ampicilina 46,7% nas pacientes com infecção recorrente e 50,0% nas com infecções não recorrentes; amoxilina/ácido clavulânico (32,6% e 35,7%), sulfametoxazol-trimetoprima (30,0 e 25,0%) respectivamente e 100,0% de suscetibilidade para nitrofurantoína e imipenem em ambos os grupos. Enterobacter sp demonstrou maior resistência à ampicilina, amoxicilina/ácido clavulânico, norfloxacina e gentamicina (>88,0%) e maior suscetibilidade à amicacina, cefepime, imipinem e cefalosporinas. Klebsiella sp demonstrou alta resistência para ampicilina e amoxicilina/ácido clavulânico (>60,0%) e maior suscetibilidade às quinolonas (>60,0%), amicacina e imipenem (100,0%) nos dois grupos estudados. Não foram detectadas diferenças estatisticamente significantes entre o risco para infecção recorrente ou não avaliado para menopausa, hipertensão, histerectomia, LES (Lúpus Eritematoso Sistêmico) e tabagismo. O único fator de risco associado à infecção recorrente foi diabetes em pacientes com mais de 50 anos. Neste estudo, verificou-se um maior número de E. coli nas ITUs e incidência bem menor de outras enterobactérias como Enterobacter sp e Klebsiella sp. Entre os antimicrobianos testados todos os micro-organismos foram resistentes, de um modo geral, às penicilinas sendo mais efetivos as quinolonas e carbapenemas.
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Perfil comparativo do exoproteoma de 3 isolados clínicos de Staphylococcus saprophyticus / Comparative exoproteome profile of 3 clinical isolates of Staphylococcus saprophyticus

Oliveira, Andrea Santana de 30 September 2016 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2017-03-31T17:24:43Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andrea Santana de Oliveira - 2016.pdf: 1927842 bytes, checksum: 5b65d88f78b5077ed835f4eb96131b65 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-04-03T12:01:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andrea Santana de Oliveira - 2016.pdf: 1927842 bytes, checksum: 5b65d88f78b5077ed835f4eb96131b65 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-03T12:01:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Andrea Santana de Oliveira - 2016.pdf: 1927842 bytes, checksum: 5b65d88f78b5077ed835f4eb96131b65 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Staphylococcus saprophyticus is a Gram-positive bacterium responsible for genitourinary infections, mainly affecting young sexually active women. Along with Escherichia coli is responsible for 90% of infections in fertile women, however, can cause infections in men and women of all ages. The repertoire of proteins secreted by pathogenic microorganisms is used to ensure success in the establishment of infection and persistence in the host. In this sense, this study aimed to comparative characterization of extracellular proteome of 3 clinical strain of S. saprophyticus, in order to detect possible differences in the secretion of proteins related to virulence and adaptation of the microorganism. The strains used in the study are called ATCC 15305, 7108 and 9325. Ultra-Performance Liquid Chromatography coupled to Mass Spectrometry in tandem (UPLC-MSE) have identified a total of 159 proteins. Among them, 44 were found in exoproteome of 3 strain, while 20 only in strains ATCC 15305 and 7108, 11 in ATCC 15305 and 9325, and 12 in 7108 and 9325. Fifteen peptides were expressed exclusively by S. saprophyticus 9325, 21 by ATCC 15305 strain and 36 by 7108. The three strain secreted molecules with biological function related to the glycolytic pathway, such as the triosephosphate isomerase (TPI), enolase, glyceraldehyde-3-phosphate dehydrogenase (GAPDH) and fructose-bisphosphate aldolase, molecules clearly involved in extracellular processes from other pathogenic organisms, proteins known as "moonlighting". Proteins involved in defense against stress, such as catalase, alkyl hydroperoxide reductase subunit C (AhpC), superoxide dismutase (SOD), were also detected in the analysis, among others related to metabolic processes such as lactic fermentation, cell wall synthesis, protein processing, and iron metabolism. Staphylococcal secretory antigen A (SsaA), a immunogenic molecule previously detected in ATCC 15305 strain, was not detected in strain 7108, as confirmed by Western-blotting assay. PCR reactions with specific primers and genomic DNA of the 3 strains and subsequent sequencing ssaA gene, showed that the strain has the gene under conditions identical to those found in S. saprophyticus ATCC 15305 and 9325, but is not able to secrete the antigen into the extracellular milieu, under environmental conditions in study. In exoproteome S. saprophyticus 7108 was found to take a greater amount of unique proteins, including four of the class of peptidases, enzymes often identified as potential virulence factors of bacterial. Thus, the differences found in repertoire of extracellular proteins of three clinical strain of S. saprophyticus, demonstrate a metabolic flexibility used by this uropathogen to promote pathogenesis in human genitourinary tract. / Staphylococcus saprophyticus é uma bactéria Gram-positiva responsável por infecções do trato geniturinário, acometendo principalmente mulheres jovens sexualmente ativas. Junto com Escherichia coli, é responsável por 90% das infecções em mulheres férteis, entretanto, pode causar infecções em homens e mulheres de todas as idades. O repertório de proteínas secretadas por microrganismos patogênicos é utilizado para garantir sucesso no estabelecimento da infecção e na persistência dentro do hospedeiro. Nesse sentido, este trabalho teve como objetivo principal a caracterização comparativa do proteoma extracelular de 3 cepas clínicas de S. saprophyticus, com a finalidade de detectar possíveis diferenças na secreção de proteínas relacionadas à virulência e adaptação do microrganismo. As cepas utilizadas no estudo são denominadas de ATCC 15305, 7108 e 9325. Por meio da Cromatografia Líquida de Ultra Desempenho acoplada à Espectrometria de Massas in tandem (UPLC-MSE), foram identificadas um total de 159 proteínas. Dentre elas, 44 foram encontradas no exoproteoma dos 3 cepas, enquanto que 20 apenas nas cepas ATCC 15305 e 7108, 11 em ATCC 15305 e 9325, e 12 nas cepas 7108 e 9325. Quinze peptídeos foram expressos exclusivamente por S. saprophyticus 9325, 21 pelo ATCC 15305 e 36 pela cepa 7108. Os três cepas secretaram moléculas com função biológica relacionada à via glicolítica, como a triose-fosfato isomerase (TPI), enolase, gliceraldeído-3-fosfato desidrogenase (GAPDH) e frutose-bifosfato aldolase, moléculas claramente envolvidas em processos extracelulares de outros organismos patogênicos, conhecidas como proteínas “moonlighting”. Proteínas envolvidas na defesa contra o estresse, como a catalase, a alquil hidroperóxido redutase subunidade C (AhpC), a superóxido dismutase (SOD), também foram detectadas na análise, dentre outras relacionadas à processos metabólicos como fermentação lática, síntese de parede celular, processamento de proteínas e metabolismo do ferro. O antígeno estafilocócico secretado A (SsaA), uma molécula imunogênica detectada previamente na cepa ATCC 15305, não foi detectada na cepa 7108, dado confirmado por ensaio de Western-blotting. Reações de PCR com primers específicos e DNA genômico das 3 cepas e posterior sequenciamento do gene ssaA, mostrou que a cepa possui o gene em condições idênticas ao encontrado em S. saprophyticus ATCC 15305 e 9325, porém não é capaz de secretar o antígeno para o meio extracelular, nas condições ambientais em estudo. No exoproteoma de S. saprophyticus 7108 foi encontrada uma maior quantidade de proteínas exclusivas, incluindo quatro da classe das peptidases, enzimas apontadas muitas vezes como potenciais fatores de virulência bacteriana. Desta forma, as diferenças encontradas no repertório de proteínas extracelulares de 3 cepas clínicas de S. saprophyticus, demonstram uma flexibilidade metabólica utilizada por este uropatógeno em promover a patogênese no trato geniturinário humano.
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Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres / Comparative analysis of clinical and laboratory findings in uncomplicated urinary tract infection in women

Marcelo Hisano 28 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções do trato urinário (ITU) feminino são muito prevalentes em mulheres. Em geral, elas dividem-se em cistites e pielonefrites de acordo com seu nível anatômico. Seu tratamento, apesar de simples, depende do conhecimento da flora bacteriana e do padrão de sensibilidade local, principalmente em tempos de aumento de resistência bacteriana. Este estudo avaliou e comparou a flora e o padrão de sensibilidade das bactérias causadoras de infecção não complicada do trato urinário feminino no período de 2007 a 2012. MÉTODOS: Analisamos retrospectivamente os resultados de 493 culturas de urina de pacientes com idade a partir de 14 anos e sintomas clínicos de cistite ou pielonefrite tratadas no Pronto-Socorro ou Ambulatório de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As pacientes foram separadas em três grupos: 1- pacientes com cistite simples atendidas no Pronto-Socorro; 2- pacientes com cistite simples atendidas no Ambulatório; 3- pacientes com pielonefrite atendidas no Pronto-Socorro. As características demográficas como idade, presença de ITU de repetição, diabetes mellitus (DM) e outras comorbidades, e os resultados de flora bacteriana e padrão de sensibilidade foram analisados e comparados entre os grupos. RESULTADOS: A média de idade das pacientes nos três grupos foi 43,2, 55,0 e 36,0 anos, respectivamente. ITU de repetição esteve presente em 36,0%, 76,1% e 26,5% das pacientes dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, enquanto que 8,5%, 22,7% e 2,2% das pacientes nos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, eram diabéticas. Escherichia coli (E. coli) foi a bactéria responsável por 75,1% das infecções no geral e 87,3% das pielonefrites. Staphylococcus saprophyticus foi o segundo agente etiológico mais frequente (6,7%), principalmente no grupo 1 (10,0%), enquanto que nas diabéticas, Enterococcus faecalis foi o segundo agente etiológico (15,6%). Ao avaliarmos todas as pacientes, o antibiograma demonstrou sensibilidade à amoxacilina/ácido clavulânico (AAC), ampicilina, ciprofloxacina, levofloxacina, nitrofurantoína, norfloxacina e sulfametoxazol/trimetoprima (SMT) de 85,8%, 46,5%, 82,0%, 83,3%, 88,3%, 83,3% e 65,7%, respectivamente. Nas pielonefrites, a sensibilidade geral à cefalotina, cefepime, ceftriaxone, ciprofloxacina e gentamicina foi de 67,0%, 95,5%, 94,3%, 81,8% e 98,0%, respectivamente. Ao analisarmos apenas as infecções por E. coli, os antibióticos orais com sensibilidade > 90% foram AAC (96,5%) e nitrofurantoína (98,8%). No geral, ao compararmos pacientes sem e com ITU de repetição, os antibióticos amicacina, gentamicina e nitrofurantoína foram os únicos que não apresentaram diminuição significativa de sensibilidade. Nas infecções de repetição por E. coli, os únicos antibióticos orais que mantiveram sensibilidade > 90% foram AAC e nitrofurantoína. Ao compararmos ITU por E. coli nas pacientes = 50 anos, os antimicrobianos orais que mantiveram sensibilidade > 90% em ambas faixas etárias foram AAC e nitrofurantoína. Nas pacientes diabéticas, houve diminuição estatística da sensibilidade ao ácido nalidíxico (80,5% x 61,5%), ciprofloxacina (84,8% x 65,1%), gentamicina (97,4% x 81,0%), levofloxacina (85,4% x 66,7%) e SMT (66,0% x 50%), respectivamente. As infecções por E. coli nas pacientes diabéticas também apresentaram diminuição estatística aos mesmos antibióticos; AAC e nitrofurantoína mantiveram sensibilidade > 95% nesta situação. Análise de regressão logística identificou aumento de chance de resistência ao ácido nalidíxico, ciprofloxacina e levofloxacina de 3,62, 4,72 e 5,27, respectivamente, quando há ITU de repetição, e à gentamicina de 5,38 quando há DM. CONCLUSÕES: Pielonefrites foram mais comuns em mulheres jovens em relação às cistites. E. coli foi o principal agente causador das infecções urinárias não complicadas, principalmente em pielonefrites. A nitrofurantoína manteve sensibilidade in vitro acima de 90% em diversas situações como no tratamento geral das cistites por E. coli, em casos de cistite de repetição, em mulheres > 50 anos e em diabéticas. AAC mostrou sensibilidade in vitro acima de 90% em algumas situações: ITU de repetição por E. coli, mulheres com idade >= 50 anos e diabéticas. A ceftriaxone apresentou sensibilidade in vitro suficiente para o tratamento empírico de pielonefrite. O histórico de infecção urinária de repetição aumentou a chance de resistência ao ácido nalidíxico, ciprofloxacina e levofloxacina e DM aumentou a chance de resistência à gentamicina. / INTRODUCTION: Uncomplicated urinary tract infections (UTIs) in women are common. Urinary tract infections are usually divided into cystitis or pyelonephritis, according to anatomical level. Although treatment of UTI is simple, it depends on knowledge of the local uropathogens and antimicrobial susceptibility patterns due to increasing antimicrobial resistance. This study analyzed the causative pathogens of UTIs in women and their susceptibility patterns between 2007 and 2012. METHODS: We conducted a retrospective analysis of 493 urine culture results of female patients aged 14 years and older with clinical diagnosis of cystitis or pyelonephritis who were treated at the urological emergency unit or urological outpatient clinic. Patients were divided into three groups: 1- simple cystitis attended to in the emergency unit; 2- simple cystitis attended to in the urological outpatient clinic; 3- pyelonephritis attended to in the emergency unit. Results of demographic data, such as age, history of recurrent UTI, diabetes mellitus (DM) and comorbidities, and those of the causative pathogens and their susceptibility patterns were analyzed and compared. RESULTS: The mean age for groups 1, 2 and 3 was 43.2, 55.0 and 36.0 years, respectively. Recurrent UTI was present in 36.0%, 76.1% and 26.5% of patients in groups 1, 2 and 3, respectively. DM was present in 8.5%, 22.7% and 2.2% of patients in group 1, 2 and 3, respectively. Escherichia coli (E. coli) was responsible for 75.1% of all UTIs and 87.3% of pyelonephritis. Staphylococcus saprophyticus was the second most common agent (6.7%), mainly in group 1 (10.0%), while Enterococcus faecalis was the second most common agent in diabetic patients (15.6%). General susceptibility rates to amoxicillin/clavulanate (A/C), ampicillin, ciprofloxacin, levofloxacin, nitrofurantoin, norfloxacin and sulfamethoxazole/trimethoprim (SMT) were 85.8%, 46.5%, 82.0%, 83.3%, 88.3%, 83.3% and 65.7%, respectively. For pyelonephritis, the general susceptibility rates to cephalothin, cefepime, ceftriaxone, ciprofloxacin and gentamicin were 67.0%, 95.5%, 94.3%, 81.8% and 98.0%, respectively. Analysis of the E.coli isolates showed that more than 90% of the strains were susceptible to A/C (96.5%) and nitrofurantoin (98.8%). There was a decrease in the susceptibility rates to all antimicrobials in patients with recurrent UTI, except for amikacin, gentamicin and nitrofurantoin. In cases of recurrent UTI by E. coli, susceptibility rates for oral nitrofurantoin and A/C were above 90%. In a comparison of patients below 50 years and those aged 50 and older diagnosed with E. coli UTI, only A/C and nitrofurantoin maintained susceptibility rates above 95% for all ages. Comparison between diabetic and non-diabetic patients showed a significant decrease in susceptibility rates for ciprofloxacin (84.8% x 65.1%), gentamicin (97.4% x 81.0%), levofloxacin (85.4% x 66.7%), nalidixic acid (80.5% x 61.5%) and SMT (66.0% x 50%), respectively. A similar susceptibility rate of E. coli was found in diabetic patients; however, A/C and nitrofurantoin maintained susceptibility rates above 95% in this situation. A multivariate analysis identified an increased odds of resistance to ciprofloxacin, levofloxacin and nalidixic acid (OR=4.72, 5.27 and 3.62, respectively) in the presence of recurrent UTI, while there was an increased probability for resistance to gentamicin (OR=5.38) in the presence of DM. CONCLUSIONS: Pyelonephritis was more common in young women than cystitis. E. coli was the main agent for uncomplicated UTI, particularly for pyelonephritis. Nitrofurantoin maintained in vitro susceptibility rates above 90% in many situations, such as E. coli infections, recurrent infections, women older than 50 years and diabetic patients. A/C maintained susceptibility rates above 90 % in some situations, such as recurring UTI caused by E. coli, women aged 50 years or older and diabetic patients. Ceftriaxone had a sufficient in vitro susceptibility profile to be indicated for empirical treatment of pyelonephritis. Recurrent UTI increased the odds of resistance to ciprofloxacin, levofloxacin and nalidixic acid, while DM increased the chance of resistance to gentamicin
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Avaliação prospectiva de sintomas urinários em pacientes submetidos a radioterapia de pelve: infecção urinária ou cistite actínica / Prospective evaluation of urinary symptoms in patients submitted to pelvic radiotherapy: urinary infection or actinic cystitis

Vitor Fonseca Xavier 02 April 2018 (has links)
A incidência de infecção do trato urinário (ITU) em pacientes submetidos a radioterapia pélvica com sintomas de cistite varia entre 6% e 45%. O diagnóstico de ITU é tipicamente realizado através dos sintomas de cistite associados à leucocitúria. Não há evidências para essa abordagem em indivíduos submetidos a radioterapia na pelve, pois essa população pode apresentar sintomas de cistite secundários ao câncer ou ao seu tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de ITU em pacientes com sintomas de cistite submetidos à radioterapia pélvica. Realizou-se um estudo de coorte prospectivo cujos critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos, com câncer primário pélvico, tratados com intuito curativo e bom estado de performance. Foram excluídos pacientes em tratamento para ITU, usuários de cateteres urinários, pacientes em diálise, com cistostomia ou nefrostomia e uso de antibiótico durante o tratamento. O recrutamento ocorreu antes do início da radioterapia, realizou-se exame de urina tipo I e urocultura. Após o início do tratamento, foram realizadas consultas com avaliação semanal dos sintomas urinários segundo critérios do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Em caso de aparecimento de novos sintomas urinários ou piora daqueles já existentes, aplicava-se questionário e colhia-se um segundo exame de urina tipo I e urocultura. O diagnóstico de ITU foi definido por urocultura com crescimento bacteriano maior que 104 CFU/mL. Entre setembro de 2014 e novembro de 2015 foram recrutados sequencialmente 112 pacientes. Destes, 29 (26%) não realizaram o primeiro exame. Entre os que realizaram o exame, 11 (10%) apresentaram urocultura positiva e foram excluídos. Restaram 72 (64%) pacientes no estudo. No seguimento destes, 24 (33%) pacientes apresentaram sintomas urinários novos ou piora dos sintomas pré-existentes. Apenas um (1,4%) paciente apresentou confirmação de ITU na segunda urocultura. Observamos uma incidência de ITU menor que a esperada. Isso pode ser explicado pela realização de urocultura pré-tratamento e exclusão dos pacientes com o exame positivo. Além disso, foi realizada investigação urinária apenas em pacientes sintomáticos. Esse controle da população estudada sugere que os dados da literatura relacionados à frequência de ITU até então sejam, na verdade, relacionados a pacientes com bacteriúria assintomática que desenvolveram sintomas devido à radioterapia. Dessa forma, concluímos que nosso achado é clinicamente muito relevante, pois através de uma avaliação prospectiva e controlada, encontramos uma incidência de ITU bem menor que a estimada até então pela literatura / The incidence of urinary tract infection (UTI) in patients undergoing pelvic radiotherapy with symptoms of cystitis varies from 6% to 45% and the diagnosis of UTI is typically made through the symptoms of cystitis associated with leukocyturia, findings that allow the use of antibiotics. However, there are no evidences for this approach in individuals undergoing pelvic radiotherapy, since this population may present symptoms of cystitis secondary to cancer or its treatment. The objective of the present study was to evaluate the incidence of UTI in patients with symptoms of cystitis submitted to pelvic radiotherapy and to identify correlated predictive factors. This was a prospective cohort study. Inclusion criteria were patients older than 18 years, with primary pelvic cancer in treatment with curative intent and good performance status. Exclusion criteria, patients being treated for UTI, use of urinary catheter, patients in dialysis, or with cystostomy or nephrostomy, and use of antibiotics during treatment. Patients were recruited before the beginning of radiotherapy, when urinalysis and urine culture were collected. After start of treatment, weekly consultations were performed with evaluation of urinary symptoms according to the Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) scale. In case of new urinary symptoms or worsening of those already existing, a questionnaire was applied to analyze possible risk factors for UTIs and a second urinalysis and urine culture were performed. The diagnosis of UTI was defined as urine culture with a bacterial growth greater than 104 CFU / mL. From September 2014 to November 2015, 112 patients were sequentially recruited. Of these, 29 (26%) did not perform the first exam. Among those who underwent the test, 11 (10%) presented the first urine culture positive and were excluded, remaining 72 (64%) patients for the study. In the follow-up, 24 (33%) patients presented new urinary symptoms or worsened of pre-existing symptoms. In only one (1.4%) patient UTI was confirmed in the second urine culture. The incidence of UTI was lower than expected in this population. This can be explained by the performance of the pre-treatment evaluation with urine culture with exclusion of patients with positive exam. In addition, a urinary investigation was performed only in symptomatic patients. This control of the population studied suggests that the literature data related to the frequency of UTI so far may be related to patients with asymptomatic bacteriuria who developed symptoms due to radiotherapy. Thus, we conclude that our finding is clinically very relevant, since through a prospective and controlled evaluation, an incidence of UTI much lower than that estimated so far in the literature was detected

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