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Lei Maria da Penha: uma análise crítica da sua aplicação nas cidades do Recife e do Rio de Janeiro

Débora de Lima Ferreira 16 April 2016 (has links)
É perceptível a crescente demanda legislativa criminalizadora da violência doméstica no Brasil. No ano de 1995, com a criação do Juizado Especial Criminal, ocorreu a facilitação do acesso à Justiça; movimentos feministas, no entanto, reagiram no sentido de afastar a Lei n 9.099/95 no caso específico de violência doméstica, tendo em vista a aparente maleabilidade do regime dos Juizados. Surge, então, para atender anseios sociais, a Lei n 11.340/2006, popularmente conhecida como Lei Maria da Penha, que, entre outros aspectos, introduziu um enrijecimento do sistema penal no tratamento da violência doméstica e familiar. Esta dissertação se destinou a investigar a intervenção punitiva estatal através das teorias da pena e sua deslegitimação, compreender os anseios galgados pelos movimentos feministas desde a Lei n 9.099/95 até o incremento punitivo advindo com a Lei n 11.340/2006, bem como identificar os mecanismos simbólicos da política criminal de combate à violência doméstica, por meio da análise dos processos crimes sentenciados nos anos de 2014 e 2015, nas cidades do Recife e do Rio de Janeiro. Para a concretização desses objetivos, além do estudo documental e bibliográfico, foi realizada uma pesquisa empírica na I Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do Recife VVDFMR e no V Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher do RJ JVDFMRJ. Os processos crimes foram analisados a partir de critérios previamente estabelecidos, a fim de traçar um perfil dos atores e do andamento/desfecho processual, quais sejam: tipos penais, grau de parentesco, profissão do suposto agressor, primariedade, ocorrência de prisão em flagrante e de prisão preventiva, dosimetria da pena, repetição da fundamentação nas sentenças, se o comportamento da vítima influenciou na ocorrência do fato, conversão em pena restritiva de direitos, aplicação da suspensão condicional da pena, se houve absolvição, se ocorreu alguma forma de extinção de punibilidade e se houve condenação. Durante a análise dos dados dos processos crimes, algumas decisões chamaram a atenção da pesquisadora porque refletiam padrões adotados pelos magistrados na elaboração das dosimetrias das penas. Essas sentenças também passaram a ser objeto de estudo e aprofundamento nos discursos que permeiam o texto, através de uma análise à luz do referencial teórico da criminologia crítica. Os resultados obtidos indicaram a histórica seletividade da violência perpetrada pelos mecanismos estatais de controle punitivo, que seduzem com a possibilidade de assumirem a defesa de interesses sociais da maior relevância, mas não entregam aquilo que prometem. Além disso, os dados revelaram uma tendência encarceradora, ao longo do processo penal, mesmo que, ao final, estas não sejam aplicadas. Grande contradição do sistema de justiça criminal vivido no âmbito da violência doméstica, que reproduz violência e dor. / It is noticeable the growing criminalization legislative demand of domestic violence in Brazil. In 1995, with the creation of the Special Criminal Court, occurred the facilitation of access to justice; feminist movements, however, reacted in order to exclude the Law n 9.099/95 in the specific case of domestic violence, in view of the apparent flexibility of the system in these Courts. Then comes, to meet social expectations, Law n 11.340/2006, popularly known as "Maria da Penha Law", which, among other things, introduced a hardening penal system in the treatment of domestic and family violence. This dissertation intended to investigate the state punitive intervention through the theories of punishment and its delegitimization, understand the desires reached by feminist movements since the Law n 9.099/95 till the punitive increase arising under Law n 11.340/2006, as well to identify symbolic mechanisms of criminal policy to combat domestic violence, by analyzing the sentenced criminal cases in the years 2014 and 2015 in the cities of Recife and Rio de Janeiro. To achieve these objectives, in addition to the documentary and bibliographical study, empirical research on I Court of Domestic and Family Violence against Recife woman - VVDFMR and V Court of Domestic and Family Violence against Rio de Janeiro woman JVDFMRJ was held. The criminal cases were analyzed based on criteria established in advance in order to establish a profile of the actors and the progress/procedural outcome, namely: criminal types, kinship, the alleged attacker profession, firstness, prison occurrence in the act and probation, punishment dosimetry, repeatining the reasoning in court decision, if the victim's behavior influenced the occurrence of the event, conversion of the penalty to right restriction, application of probation, if there was absolution, if there was some way to extinct culpability and if there was condemnation. During the data analysis of criminal cases, some decisions have drawn attention of the researcher because they reflected standards adopted by judges in the preparation of dosimetry of the penalties. These sentences also became an object of study and deepening in the speeches that permeate the text, through an analysis based on the theoretical framework of critical criminology. These results indicate the historical violence selectivity perpetrated by state mechanisms of punitive control, which seduce with the possible ability to assume the defense of social interests of utmost importance, but do not deliver what they promise. In addition, the data revealed a tendency to incarceration, during the criminal proceedings, even if, in the end, these are not applied. Great contradiction of the criminal justice system lived in the context of domestic violence, which reproduces violence and pain.
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GEOINFORMAÇÃO APLICADA A SAÚDE PÚBLICA: avaliação dos casos de violência contra a mulher no município de Santa Maria, RS / GEOINFORMATION APPLY TO PUBLIC HEALTH: assessment of the cases of violence against women in the municipality of Santa Maria, Brazil

Souza, Martha Helena Teixeira de 18 February 2008 (has links)
The development implemented of technologies through mathematical models and computational advances, has allowed establish and study the interfaces that permeate the relations of the geographical area in the health area. These considerations can be extended to cases of violence against women, seen since 1993 as a problem of public health by the United Nations having serious effects on their health. The health services have a difficult operating activities in the planning, implementation and impact assessments for the actions of prevention and therefore occurs in large part, by lack of adequate spatialization of factors that characterize the populations with greater vulnerability to diseases and disorders occurring more frequently in public health. This work aimed at general identify and map the areas of greatest vulnerability for cases of against women violence reported through Region Police Office Women's through the modeling of variables in a of geographic information system with a view to violence linking and its factors associated. How specific objectives: identify, tag and register all variables that can contribute in the mathematical modeling that allows characterize the areas of vulnerability of the occurrence against women violence, modeling and implement a spatial database with the introduction of data from bodies responsible for public health data collected in the field, data analysis of the consistency and generated information, which can be arranged in spatial design and plans of information. Develop a mathematical model that enables understanding of correlations between variables / factors that characterize the vulnerable population against women to violence. This is a quantitative study of the diseases distribution, where the object of study is called spatial analysis in health and has as one of its applications to exploratory analysis of violence data reported. As results obtained that 64.7% of women surveyed have up to 38 years of age, 84.6% of the notifications of the victims of violence have schooling and average being 57.3% of the cases the violence has been practised by the partner or ex companion. / O desenvolvimento de tecnologias implementadas através de modelos matemáticos e avanços computacionais, tem permitido estabelecer e estudar as interfaces que permeiam as relações do espaço geográfico e a área da saúde. Essas considerações podem ser estendidas a casos de violência contra mulher, considerado desde 1993 como um problema de saúde pública pelas Nações Unidas tendo sérias repercussões em sua saúde. Os serviços de saúde apresentam uma dificuldade operacional nas atividades de planejamento, execução e avaliações de impacto para as ações de prevenção e isso, ocorre em grande parte, por desconhecimento da espacialização adequada de fatores que caracterizam as populações com maior vulnerabilidade para as doenças e agravos que ocorrem com maior freqüência em saúde pública. Este trabalho teve como objetivo geral identificar e mapear as áreas de maior vulnerabilidade para os casos de violência contra a mulher notificados através da Delegacia Regional da Mulher por meio do modelamento de variáveis em um sistema geográfico de informações com vistas a relacionar casos de violência e seus fatores associados. Como objetivos específicos: identificar, codificar e cadastrar todas as variáveis que possam contribuir no modelamento matemático que permita caracterizar as áreas de vulnerabilidade de ocorrência de casos de violência contra a Mulher, modelar e implantar um banco de dados espacial com a introdução de dados provenientes de órgãos responsáveis pela saúde pública e dados coletados a campo, analisar a consistência dos dados e das informações geradas, que possam ser espacializadas e dispostas em planos de informações. Elaborar um modelo matemático que permita a compreensão de correlações entre variáveis/fatores que caracterizam a população vulnerável à violência contra a mulher. Trata-se de um estudo quantitativo da distribuição de agravos, onde o objeto de estudo é georreferenciado geograficamente, é denominado de análise espacial em saúde e tem como uma de suas aplicações à análise exploratória de dados notificados de violência. Como resultados obtivemos que 64,7% das mulheres pesquisadas possuem até 38 anos de idade, 84,6% das notificações das vítimas de violência possuem ensino fundamental e médio sendo que 57,3% dos casos a violência foi praticada pelo companheiro ou ex-companheiro.
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Violência doméstica contra a mulher e qualidade de vida

Lucena, Kerle Dayana Tavares de 14 December 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2016-03-11T13:19:17Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2228994 bytes, checksum: 7b30bdcd1e80381e82adb70f952888ee (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-11T13:19:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2228994 bytes, checksum: 7b30bdcd1e80381e82adb70f952888ee (MD5) Previous issue date: 2015-12-14 / Domestic violence understood as synonymous with violence against women is a phenomenon of multiple determinations, defined as any act based on gender relations that results in physical and psychological harm or suffering to women. It refers to the hierarchy of power, domination and suppression of desires of the other. Can be used sometimes consciously in marital relations, the violation of human dignity in its entirety, as a mechanism for subordination of women to partner. It is known that the concept of quality of life is a dynamic concept, broad, subjective and polysemic and it would be the sum of factors resulting from the interaction between society and environment, affecting life in relation to their biological and psychological needs. The quality of life therefore involves organic levels, psychological, social, behavioral, and structural materials. The objective was to analyze the association between domestic violence against women and the quality of life. This is a Household Survey to cut in health care of women, exploratory, with a quantitative approach. It was conducted with 427 women living in the city of João Pessoa. In view of Resolution 466/12 of December 12, 2012, the National Health Council, after explaining the objectives, the women who agreed to participate signed the Term of Free and Clear. It is worth noting that the research project was submitted to the Research Ethics Committee of the University Hospital Lauro Wanderley and obtained approval under CAAE n ° 20418813.0.0000.5183 in August 2013. It was used for decision-making purposes the model of logistic regression. It showed that the prevalence of domestic violence against women in Singapore estimated at 54%. It was found that women in this study have a low quality of life (61.59). The variables used in the model only those relating to the domain of social relations, overall assessment of quality of life, safety and medical treatment provision were statistically significant. The repetition of VCDM with its shocking consequences ineffable leaves marks on women, undermining their self-esteem and directly influencing the quality of life, according to data from this study. / A violência doméstica compreendida como sinônimo de violência contra a mulher é um fenômeno de múltiplas determinações, definida como qualquer ato baseado nas relações de gênero que resulte em danos físicos e psicológicos ou sofrimento para a mulher. Refere-se à hierarquia de poder, desejos de dominação e aniquilamento do outro. Pode ser utilizada algumas vezes conscientemente nas relações conjugais, pela violação da dignidade humana em sua integridade, como mecanismo para subordinação da mulher ao parceiro. Sabe-se que o conceito de qualidade de vida é um conceito dinâmico, amplo, subjetivo e polissêmico e seria a somatória de fatores decorrentes da interação entre sociedade e ambiente, atingindo a vida no que concerne às suas necessidades biológicas e psíquicas. A qualidade de vida envolve, portanto, níveis orgânicos, psicológicos, sociais, comportamentais, materiais e estruturais. Assim, o objetivo foi analisar a associação entre a violência doméstica contra a mulher e a qualidade de vida. Trata-se de um Inquérito Domiciliar com recorte na atenção à saúde da mulher, exploratório, com abordagem quantitativa. Foi realizado com 427 mulheres residentes no município de João Pessoa. Atendendo a resolução 466/12 de 12 de dezembro de 2012, do Conselho Nacional de Saúde, após explicação dos objetivos, as mulheres que aceitaram participar da pesquisa assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Ressalta-se ainda, que o projeto de pesquisa foi encaminhado ao Comitê de Ética e Pesquisa do Hospital Universitário Lauro Wanderley e obteve sua aprovação sob CAAE de n° 20418813.0.0000.5183 em agosto de 2013. Utilizou-se para fins de tomada de decisão o Modelo de Regressão Logística. Evidenciou-se uma prevalência de violência doméstica contra a mulher em João Pessoa estimada em 54%. Verificou-se que as mulheres do presente estudo possuem uma baixa qualidade de vida (61,59). Das variáveis utilizadas no modelo apenas as que se referem ao domínio das relações sociais, avaliação geral da qualidade de vida, segurança e oferta de tratamento médica foram significantes estatisticamente. A repetição da VCDM com suas consequências impactantes deixa marcas inefáveis nas mulheres, minando sua autoestima e influenciando diretamente na qualidade de vida, conforme dados deste estudo.
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Queimadura autoinfligida em mulheres: a violência de gênero inscrita no corpo / Self-inflicted burn on women: gender violence in scribed on the body

Aída de Souza Dutra 14 March 2011 (has links)
O objeto deste estudo consiste na violência autoinfligida em mulheres por queimadura. As lesões por queimadura são consideradas causas externas (acidentes e violências) e tem contribuído para o aumento geral dos índices de morbimortalidade acarretando perda de anos de vida produtiva. São resultantes de múltiplos fatores como condições socioeconômicas, violências e desigualdade de gênero. Esta pesquisa teve como objetivos: analisar o perfil sociodemográfico das mulheres que vivenciaram queimadura autoinfligida; descrever as circunstâncias e o contexto social relacionados à queimadura autoinfligida em mulheres; analisar os fatores motivadores da queimadura autoinfligida em mulheres; e, discutir a queimadura autoinfligida em mulheres na perspectiva de gênero. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa e exploratória. Os cenários da pesquisa foram dois Centros de Tratamento de Queimados (Municipal e Federal) localizados no Estado do Rio de Janeiro. Os sujeitos do estudo foram 10 mulheres com história de queimadura autoinfligida e que não tivessem história de tentativa de suicídio anterior e diagnóstico de sofrimento psíquico, uma vez que estas situações poderiam comprometer a análise das vivências de violência. A coleta de dados foi realizada através de entrevista semi-estruturada, com roteiro previamente elaborado, no período de novembro de 2009 a março de 2010. Os dados foram analisados através da técnica de Análise de Conteúdo de Bardin, tendo emergido duas categorias: a) A vida da depoente antes da queimadura: percepção da sua condição pessoal; relações familiares envolvendo mãe, pai, avós, irmãos e filhos; relações sociais e relação com o companheiro; b) Queimadura autoinfligida em mulheres: uma questão de violência de gênero: fatores motivadores da queimadura autoinfligida na perspectiva da mulher e queimadura autoinfligida como desfecho da vivência de violência conjugal. As participantes do estudo caracterizavam-se por ter uma vida, anterior ao evento da queimadura, marcada pela violência na relação familiar e, principalmente, com o parceiro. A constante vivência de violência presente na relação com o parceiro, manifestadas por diferentes expressões (físicas, sexuais e psicológicas) resultou em intenso sofrimento que culminou na queimadura autoinfligida. Ficou evidenciado que a queimadura autoinfligida, no grupo estudado foi uma tentativa de interromper com a violência de gênero vivenciada. A escolha pelo fogo foi justificada pelas mulheres como um elemento capaz de produzir maior letalidade e ser de fácil acesso no ambiente doméstico. As mulheres afirmam que o evento da queimadura autoinfligida promoveu transformações em suas vidas. Nos agravos à saúde da mulher, em especial na violência autoinfligida por queimaduras, é relevante considerar as questões de gênero como estratégia de ação e ampliação das práticas de cuidado. / The object of this study is self-inflicted violence in women by burning. Burn injuries are considered external causes (accidents and violence) and have contributed to the overall increase in mortality rates resulting in loss of productive life. They are the result of multiple factors such as socioeconomic status, violence and gender inequality. This study sought to analyze the demographic profile of women who experienced self-inflicted burns; describe the circumstances and social context related to self-inflicted burning in women, analyze the factors which motivated self-inflicted burn in women, and discuss self-inflicted burns in women from a gender perspective. This is both a qualitative and an exploratory study. The research scenarios were two Burns Treatment Centers (Municipal and Federal) located in the State of Rio de Janeiro. The study subjects were 10 women with a history of self-inflicted burns who didnt have a history of previous suicide attempts and diagnosis of psychological distress, since these situations could compromise the analysis of the experiences of violence. Data collection was conducted by means of a semi-structured interview with a predefined script, from November 2009 to March 2010. Data was analyzed with Bardins Content Analysis technique, and two categories have emerged: a) The life of the deponent before the burn: perceptions of her personal condition, family relations involving mother, father, grandparents, siblings and children; social relations and relationship with her partner, b) Self-inflicted burn in women: a matter of gender violence: motivating factors to self-inflicted burns from a woman's perspective and self-inflicted burns as an outcome of the experience domestic violence. The study participants were characterized by having a life, prior to the burn event, marked by violence in the family relationships and especially with their partners. The constant experience of violence in the couple relationship, expressed by different expressions (physical, sexual and psychological) caused intense suffering that culminated in the self-inflicted burns. The study revealed that self-inflicted burns in the group studied was an attempt to stop the gender violence which they experienced. The choice of the fire by women was justified as an element capable of producing greater lethality and being easily accessible in the home. The women say the event of self-inflicted burns caused changes in their lives. In the health risks to the woman, especially in self-inflicted violence by burns, it is important to consider gender issues as an action strategy and expansion of healthcare practices.
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Violência nas relações íntimas: uma análise psicossociológica

Souza, Ana Angélica Pereira 19 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:16:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1597512 bytes, checksum: 53a8315d45c65a59c2cad8e34c451e42 (MD5) Previous issue date: 2010-08-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Violence against women in the context of intimate relationships is that practiced by the spouse, fiance, boyfriend or partner. It is the most recurrent type of violence against women. The aim of this study was to investigate factors related to permanence and the disruption of intimate violence from the perspective of women in situations of violence. The research was to first build a theoretical model to explain the start, stay and disruption of the violent relationship, and then was carried out empirical research addressing the theoretical model. The theoretical model considers that violence in intimate relationship can be analyzed from three dimensions: the cognitive dimension, in which the main factor explaining the maintenance of violent intimate relationship would be the cognitive dysfunction, consisting of features such as dysfunctional beliefs / irrational, low self-esteem, low perceived self-efficacy, external locus of control, the relational dimension, mainly formed by the behavioral feature of the relationship, ie, the assessment made by the wife of the "gains" in keeping the relationship and their losses if she would break the relationship - economic dependence, concern for the livelihood or welfare of children, rejection of the status of women separate, fear of being murdered, and the cultural dimension, formed by broad social beliefs about violence, sex roles , reflected in perceived social support by women, either by groups closer as family and friends, or social institutions, police, justice, among others. The empirical research consisted of a multiple case study with 12 women who lived or still live in a violent intimate relationship. The instrument of data collection was an in-depth interviews conducted in two parts. At first the woman had a history of violent relationships and were second in depth specific issues related to the model. Data analysis showed that indicators of cognitive dysfunction were present mainly during the stay of women in violent relationship, the main dysfunctional belief checked was the belief of women, often for years, in changing the behavior of the violent partner. The behavioral feature was evident on a continuation and disruption. The functional aspect was the most frequent maintenance by the husband of the household expenses and / or children. Two types of cracking the behavioral feature were more indicated as causes of the disruption - the woman started to have conditions to maintain and keep their children without the need of the partner, and the woman suffered an assassination attempt. Social support from family and friends to the relationship was motivating to stay and in some cases the non-perception of social support also favored the retention. Concerning the social support for the disruption, there was emphasis on the social support of children, cited as decisive as significant part of women. One reference was also a lack of social support institutions - the police and justice - as motivators of stay. In one case this lack of support led to a reworking cognitive stronger dysfunctional beliefs that women should remain in violent relationships. The mechanisms of relational and cultural dimensions were more influential in breaking, while the cognitive characteristics appear to be associated with more permanence / A violência contra a mulher no contexto das relações íntimas é aquela praticada pelo cônjuge, noivo, namorado ou companheiro. É o tipo mais recorrente de violência contra a mulher. O objetivo deste estudo foi investigar os fatores relacionados à permanência e ao rompimento do relacionamento íntimo violento, na perspectiva da mulher em situação de violência. A pesquisa consistiu em primeiramente construir um modelo teórico explicativo do início, permanência e rompimento do relacionamento violento; em seguida foi realizada uma pesquisa empírica abordando o modelo teórico. O modelo teórico proposto considera que a violência na relação íntima pode ser analisada a partir de três dimensões: a dimensão cognitiva, na qual o principal fator explicativo da manutenção da relação íntima violenta seria a disfuncionalidade cognitiva, constituída por características como crenças disfuncionais/irracionais, baixa auto-estima, baixa auto-eficácia percebida, lócus de controle externo; a dimensão relacional, constituída principalmente pela funcionalidade comportamental da relação, isto é, a avaliação feita pela mulher dos ganhos em manter-se na relação e as respectivas perdas que ela teria caso rompesse a relação dependência econômica, preocupação com o sustento ou bem-estar dos filhos, rejeição ao status de mulher separada, medo de ser assassinada; e a dimensão cultural, formada pelas crenças sociais amplas acerca da violência, dos papéis sexuais, refletidas no apoio social percebido pela mulher, seja pelos grupos mais próximos como familiares e amigos, seja pelas instituições sociais, polícia, justiça, entre outros. A pesquisa empírica consistiu num estudo de casos múltiplos com 12 mulheres que viveram ou ainda vivem uma relação íntima violenta. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista em profundidade realizada em duas partes. Na primeira a mulher contava a história do relacionamento violento e na segunda eram aprofundados pontos específicos, relacionados ao modelo. A análise dos dados mostrou que indicativos de disfuncionalidade cognitiva estavam presentes principalmente na fase da permanência da mulher na relação violenta, a principal crença disfuncional verificada foi a crença da mulher, muitas vezes por anos, na mudança do comportamento violento do parceiro. A funcionalidade comportamental foi evidenciada na permanência e no rompimento. O aspecto funcional mais frequente foi a manutenção pelo marido das despesas da casa e/ou dos filhos. Dois tipos de quebra da funcionalidade comportamental foram mais indicados como desencadeadores do rompimento a mulher passou a ter condições de se manter e manter os filhos sem necessitar do parceiro, e a mulher sofreu tentativa de assassinato. O apoio social de familiares e amigos ao relacionamento foi motivador para a permanência e em alguns casos a não percepção de apoio social também favoreceu a permanência. Concernente ao apoio social para o rompimento, houve destaque para o apoio social dos filhos, citado como decisivo por parte significativa das mulheres. Foi referida ainda a ausência de apoio social das instituições polícia e justiça como motivadores da permanência. Em um dos casos esta ausência de apoio provocou uma reelaboração cognitiva, fortalecendo crenças disfuncionais de que a mulher deveria manter-se no relacionamento violento. Os mecanismos das dimensões relacional e cultural mostraram-se mais influentes no rompimento, enquanto as características cognitivas parecem estar mais associadas à permanência.
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Mulheres que vivem com HIV : violência de gênero e ideação suicida

Ceccon, Roger Flores January 2013 (has links)
A violência de gênero e a ideação suicida são eventos sociais de elevada incidência e constituem importantes problemas de saúde pública. Este estudo tem como objetivo estudar a violência de gênero e a ideação suicida em mulheres que vivem com hiv usuárias de um Serviço de Atenção Especializada em DST/aids de um município de médio porte do Rio Grande do Sul. Este é um estudo transversal cuja amostra foi constituída por 161 mulheres que vivem com hiv. Elas responderam um questionário aplicado por meio de entrevistas realizadas pelo pesquisador. A violência de gênero foi investigada por meio da versão brasileira reduzida do instrumento World Health Organization Violence Against Women e, para a ideação suicida, foi utilizado o Questionário de Ideação Suicida. A análise estatística foi realizada com o software Statistical Package Social Sciences. Verificou-se a presença de associações entre variáveis utilizando o teste Qui-Quadrado, Correlação de Pearson e Regressão de Poisson. A prevalência da violência de gênero foi de 72,7% e da ideação suicida de 50,9%. Neste estudo, as variáveis que estiveram associadas à violência e à ideação suicida foram praticamente as mesmas. Houve relação com a idade precoce da primeira relação sexual, maior número de filhos, baixas condições financeiras e maior tempo de vida com hiv. Além disso, as mulheres que sofreram violência de gênero apresentaram risco cinco vezes maior de manifestar ideação suicida. Neste trabalho observou-se alta prevalência de violência de gênero e de ideação suicida entre mulheres com hiv, e recomenda-se investigações desses temas nas histórias de vida das mulheres para que se possa propiciar acolhimento e cuidado como parte integrante das políticas voltadas às pessoas que vivem com hiv e da atenção integral à saúde das mulheres. / Gender violence and suicidal ideation are social events of high incidence and are important public health problems. This study aims to study gender violence and suicidal ideation in women living with HIV attending in a Service of Specialized Care in hiv/aids from a medium-sized city of Rio Grande do Sul. This is a cross-sectional study whose sample consisted of 161 women living with hiv. They answered a questionnaire through interviews conducted by the researcher. Gender violence was investigated by means of the Brazilian version of the instrument reduced World Health Organization Violence Against Women, and for suicidal ideation we used the Suicidal Ideation Questionnaire. The statistical analysis was performed with the Statistical Package Social Sciences software. Verified the presence of associations between variables using the Chi-Square test, Pearson Correlation and Poisson Regression. The prevalence for gender violence was of 72.7% and for suicidal ideation of 50.9%. In this study, the variables that were associated with violence and suicidal ideation were practically the same. There was a relationship with early age at first intercourse, higher number of children, few financial conditions and longer time life with hiv. In addition, women who suffer gender violence have fivefold greater risk of manifesting suicidal ideation. In this study, a high prevalence of gender violence and suicidal ideation among women with hiv, and it is recommended that investigations of these themes in the life stories of women so that they can provide shelter and care as an integral part of policies aimed at people who living with hiv and comprehensive health care for women. / La violencia de género y la ideación suicida son eventos sociales de alta incidencia y son importantes problemas de salud pública. Este estudio tiene como objetivo estudiar la violencia de género y la ideación suicida en las mujeres que viven con el hiv asistir a un Servicio de Atención Especializada en hiv/sida de un municipio de tamaño medio de Rio Grande do Sul. Se trata de un estudio transversal que muestra consistió en 161 mujeres que viven con el hiv. Respondieron un cuestionario a través de entrevistas realizadas por el investigador. La violencia de género fue investigado por medio de la versión brasileña del instrumento reducido Violencia Organización Mundial de la Salud contra la mujer y para la ideación suicida, se utilizó el Cuestionario de ideación suicida. El análisis estadístico se realizó con el paquete estadístico Ciencias Sociales. Verificada la presencia de asociaciones entre variables mediante la prueba de chi-cuadrado, correlación de Pearson y la regresión de Poisson. La prevalencia de la violencia de género fue de 72.7% y 50.9% de la ideación suicida. En este estudio, las variables que se asociaron con la violencia y la ideación suicida fueron prácticamente iguales. Hubo una relación con la edad temprana en la primera relación, mayor número de hijos, algunas condiciones financieras y de mayor duración con el vih. Además, las mujeres que sufren violencia de género tienen cinco veces más riesgo de manifestar ideas suicidas. En este estudio, se recomienda una alta prevalencia de la violencia de género y la ideación suicida entre las mujeres con hiv, y que las investigaciones de estos temas en las historias de vida de las mujeres para que puedan brindar refugio y cuidado como parte integrante de las políticas dirigidas a las personas que viven con el hiv y la atención integral de salud para las mujeres.
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"Entre a cruz e a espada" : significados da renúncia à representação criminal por mulheres em situação de violência conjugal no contexto da Lei Maria da Penha

Stuker, Paola January 2016 (has links)
Com a promulgação da Lei Maria da Penha, a violência contra mulher emerge de uma situação de invisibilidade para um crime que prevê punição com pena de prisão aos acusados. Contudo, muitas mulheres em situação de violência conjugal que registram uma ocorrência policial manifestam desejo de não processarem criminalmente os acusados, renunciando à representação criminal. Nesta dissertação de mestrado, investigaram-se as dinâmicas das queixas e as motivações das mulheres que renunciam à representação criminal em uma Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, através de observações participantes dos registros de ocorrências policiais e de entrevistas com as mulheres renunciantes. Sobre o enfoque da sociologia compreensiva weberiana demonstrou-se a confluência entre razão e emoção nessas ações, que foram classificadas através de seus predominantes sentidos em dois grupos: ações estratégicas, através das quais as mulheres utilizam o registro de ocorrência policial de forma estrategicamente racional com relação a fins; e ações dilemáticas, que representam as situações em que as mulheres renunciaram à representação criminal diante de dilemas envolvendo valores, afetos e tradições. Essas ações foram compreendidas no âmbito das relações e representações de gênero, perpassadas por significados de poder e explicadas pelas consubstancialidades de gênero, classe social e geração e aspectos de maternidade; e, complementarmente, no âmbito das práticas policiais no atendimento a esses casos, que reproduzem uma moralidade expressa pela representação do papel da polícia como repressão ao que é historicamente considerado como crime e pela incompreensão das relações de gênero e dos casos de renúncia. Ao final, os resultados desta dissertação rompem dicotomias de gênero e de justiça, revelando que a complexidade dos casos de renúncia à representação criminal por mulheres em situação de violência conjugal não pode se limitar à classificação generalizada destas em vítimas passivas ou detentoras de significativo poder nas relações, nem uma avaliação polarizada sobre o enfrentamento judicial destes casos entre punição ou restauração, mas uma interpretação dos usos e desusos dos mecanismos de Direito por estas mulheres e seus diferentes significados nos âmbitos individual, conjugal e policial. / Through the Maria da Penha law promulgation, the violence against women emerges from an invisibility situation for a crime which provides punishment with detention to accused people. However, many women in domestic violence situations who have registered a police report do not desire to criminally prosecute the perpetrators, denying criminal representation to the case. In this thesis, women's dynamics of complaints and motivations to renounce criminal representation to such cases were investigated, through participant observation of registered police reports and interviews with denying women. The data to carry on this study were available in a Specialized Police Station in Assistance to Women. On the approach of Weber's comprehensive sociology, the confluence between reason and emotion in these actions was demonstrated and they were classified by their predominant senses into two groups: strategic actions, through which women use the police report registration strategically in order to achieve a specific goal; and dilemmatic actions, which represent situations in which women renounce criminal representation before dilemmas involving values, emotions and traditions. These actions were understood within the scope of gender issues, elapsed with meanings of power and explained by consubstantial with social class and generation and maternity issues; and in addition, in the framework of police practices in the treatment of such cases, which reproduce a morality expressed by the representative of the police role as a repression act to what is historically considered as a crime and through the misunderstanding of gender relations and denial cases. To conclude, this thesis results break dichotomies of gender and justice, revealing that the complexity of renounce criminal representation cases by women in domestic violence situations can not be limited to their general classification in passive victims or holders of significant power in relationships, or a polarized evaluation about the judicial confrontation of these cases between punishment or restoration but an understanding of the uses and disuses of law mechanisms for these women and their different meanings in individual, marital and police scope.
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Representação da violência de gênero contra a mulher nos jornais de Cabo Verde : uma análise de conteúdo de A Semana, A Nação e Expresso das Ilhas

Fernandes, Isis Cleide da Cunha January 2012 (has links)
Este estudo situa-se na interface de duas áreas específicas: a comunicação, concretamente do jornalismo, e os estudos de gênero. O principal objetivo nesta pesquisa foi analisar como os jornais de Cabo Verde representam a violência de gênero contra as mulheres, no intuito de se perceber a importância e o destaque que atribuem ao tema. Para tanto, foram analisadas 134 matérias jornalísticas, publicadas nos jornais A Semana, Expresso das Ilhas e A Nação no período compreendido entre 2000 e 2010. O referencial teórico que suportou as discussões feitas sobre o tema assentam nas teorias construcionistas do jornalismo, designadamente na teoria do agendamento, bem como nos estudos de gênero e ainda em alguns estudos análogos sobre violência de gênero na mídia. Utilizou-se a análise de conteúdo como metodologia de pesquisa de forma a alcançar os objetivos específicos propostos: mapear a frequência (ou a ocorrência) da cobertura jornalística sobre violência de gênero contra as mulheres nos jornais cabo-verdianos - jornais A Semana, Expresso das Ilhas e A Nação - ao longo do período de 2000 e 2010; descrever as características da cobertura jornalística feita por esses jornais sobre a violência de gênero contra as mulheres; analisar a importância (ou prioridade) e o destaque atribuídos ao tema no período entre 2000 e 2010; refletir sobre o papel dos jornais de Cabo Verde no agendamento de discussões sobre o tema junto da sociedade cabo-verdiana. Da análise feita, concluiu-se que a temática da violência de gênero contra as mulheres figura como notícia nos jornais cabo-verdianos, essencialmente, associada a atos reais desse tipo de violência, mas a imprensa escrita tende a tratar a questão com superficialidade e sem aprofundamento de um problema social. Essa forma de tratamento privilegiado pelos jornais é atestada pelo predomínio de fontes policiais, pelo relato extremamente factual, motivado por histórias individuais, pouco contextualizadas, com baixa presença de opiniões divergentes, e pouquíssimos dados (estéticas, leis, políticas públicas, serviços de apoio e denúncia existentes). A cobertura feita pelos jornais permite concluir ainda que os veículos impressos estudados não agendam discussões junto da sociedade que permitem um conhecimento mais aprofundado do fenômeno da violência contra as mulheres e se abstêm do papel de controle social, no sentido de fiscalizar e cobrar do Estado políticas públicas para se pôr cobro ao problema. / This study lies at the interface of two specific fields: communication, particularly journalism, and the studies of gender. The main objective in this research was to analyze how Capeverdean newspapers represent gender-based violence against women in order to understand the importance and the prominence that they attach to the issue. Thus, we analyzed 134 articles, published in the newspapers A Semana, Expresso das Ilhas and A Nação in the period between 2000 and 2010. The theoretical framework that supported the discussions on the subject is based on constructionist theories of journalism, particularly the theory of agenda-setting, as well as in gender studies and even in some similar studies on gender violence in the media. We used content analysis as a research methodology in order to achieve the proposed specific objectives: to map the frequency (or occurrence) of coverage on gender-based violence against women in the Capeverdean newspapers – A Semana, Expresso das Ilhas and A Nação - between 2000 and 2010; to describe the characteristics of the coverage made by these newspapers on gender-based violence against women; to analyze the importance (or priority) and the prominence given to the issue between 2000 and 2010; to reflect on the role of newspapers in Cape Verde in scheduling discussions on the subject with the Capeverdean society. From the analysis it was concluded that the Capeverdean newspapers published news about gender-based violence against women, essentially, associated with real acts of violence, but the press tends to treat the issue superficially and without a deep exploration of it as a social problem. This form of privileged treatment by the newspapers is attested by the prevalence of police sources, the extremely factual report, driven by individual stories, less contextualized, with low presence of divergent opinions, and very few data (statistics, laws, policies, supporting services and existing complaints). The newspapers coverage of the issue suggests that the print media has not scheduled discussions with the society that allow a deeper understanding of the violence phenomenon against women and eschews from the role of social control, in order to monitor and call for public policies from the State to put an end to the problem.
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Women's Testimonios of Life and Migration in el Cruce

January 2013 (has links)
abstract: This study was done in collaboration with the Kino Border Initiative. The Kino Border Initiative is a Catholic, bi-national organization run by Missionary Sisters of the Eucharist, Jesuit priests and lay people. The organization is dedicated to providing services to recently deported migrants and migrants-in-transit through their soup kitchen, women's shelter and first aid station in Nogales, Sonora. Based on their experiences in the women's shelter, the Missionary Sisters of the Eucharist and researcher sought out to further understand migrant women's experiences of gender-based violence prior to migration. Using data collected by the Sisters, it was decided to use an analysis rooted in testimonio, and, in this way, use the women's words as a foundational basis for understanding the migration of women. The analysis is based on 62 testimonies related to women's histories of violence and their migration experiences, and the information from 74 intake questionnaires that were all analyzed retroactively. The analysis of data and testimonios has led to the realization that violence suffered by migrant women is not limited to the journey itself, and that 71% of women report having suffered some sort of violence either prior to or during migration. Often times, the first experiences of violence originated in their homes when they were children and continue to repeat itself throughout their lifetimes in varied forms. Their stories reveal how the decision to migrate is a consequence to the transnational and structural violence that pushes women to seek out ways to survive and provide for their families. / Dissertation/Thesis / M.A. Social Justice and Human Rights 2013
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Avaliação da vulnerabilidade de mulheres à violência doméstica: uma proposta utilizando indicadores de subalternidade de gênero na família / Evaluation of vulnerability of women to the domestic violence: a propose utilizing indicators of subalternity of gender.

Laura Christina Macedo Piosiadlo 19 December 2013 (has links)
Apesar de a violência não ser em si um problema de saúde típico, por ser um fenômeno determinado histórico e socialmente, afeta fortemente o setor pois provoca mortes, lesões e traumas físicos, emocionais e espirituais, diminui a qualidade de vida das pessoas. Isso traz novas questões a serem consideradas na assistência à saúde. Objetivo: foi analisar a vulnerabilidade das mulheres para violência doméstica em relação à subalternidade de gênero na família a partir da criação de um instrumento de avaliação, que foi testado e validado de modo que seu conteúdo constituísse uma relação direta entre a subalternidade de gênero e a violência doméstica. Metodologia: é um estudo metodológico composto das seguintes fases: criação da primeira versão do instrumento; avaliação desta versão por juízas, readequação do instrumento; aplicação da segunda versão em usuárias dos serviços de saúde; análise dos resultados e elaboração da versão final. A base para a formulação do instrumento foram os resultados obtidos por Okabe (2010). A coleta de dados aconteceu em São José dos Pinhais PR. Resultados: um retrato das 320 mulheres que compuseram a amostra poderia ser assim descrito: são adultas, tem, em média, 39 anos, migraram do interior do estado do Paraná para São José dos Pinhais ainda na infância e vivem no município, em média, há 20 anos, são casadas ou vivem em união estável, cristãs e tem dois filhos em média, cursaram apenas o ensino fundamental, trabalham em atividades relacionadas ao cuidado de casas ou estabelecimentos comerciais ou ligadas ao comércio, porém, boa parte delas não exerce atividade remunerada. A maioria delas (57,94%) reconhece que já sofreu algum tipo de violência física ou psicológica pelo menos uma vez na vida. A análise quantitativa, por meio da análise fatorial do instrumento, mostrou-se a forma mais adequada de analisar o conjunto das respostas. Conclusões: ao longo deste trabalho comprovou-se a relação direta entre a subalternidade de gênero e a vulnerabilidade para a violência doméstica contra a mulher. Ao final, as questões ficaram divididas em dois grupos: 1) as que reiteram a subalternidade e 2) as que superam a subalternidade de gênero, sendo que: quanto maior a média das respostas para as questões do grupo 1, maior a vulnerabilidade para a violência doméstica; quanto maior a média para as questões do grupo 2 maior o reconhecimento ou o interesse na superação da subalternidade de gênero. / Tough violence is not a typical health problem in itself, it is a historically and socially determined phenomena and strongly affects the health services because it result on deaths, wounds and traumatizes physically, emotional and spiritually, lower the life standards of people. That brings new questions, to consider on health assistance. The objective of this thesis is to analyze the vulnerability of women to domestic violence on relation to subalternity of gender on a family from the creation of an instrument of evaluation, which was tested and validated on a way that its content made a direct relation between subalternity of gender and domestic violence. It is a methodological study composed of the following steps: the creation of the first version of the instrument, evaluation of the object by the judges, reconstruction of the instrument, and application of the second version of the research on health services users, analysis of the results and the elaboration of the final version. The base for the instrument formulation were the results obtained for OKABE (2010). The data collection happened on São José dos Pinhais PR. A portrait of the 323 women that composed the sample could be described as: adults with ages around 39 years old, migrated from the countryside of the state of Parana to Sao Jose in their childhood and now live there for about 20 years, they are married or live with their spouses on stables relationships. Christians, with two children, they have about eight years of study, most of them are housewives, or work as maids, some work on stores to no salary. Most of those women admit being victims of violence, physically or psychologically, at least once on her life. The quantitative analysis was done through a factorial of the instrument showed as the most adequate way to analyze the answers. Through this process, it has been proved the relation between subalternity of gender and the vulnerability of those women to domestic violence. On the end the questions were divided on two groups : 1) those who live on subalternity and 2) those who surpass the subalternity of gender, that those who answered more question of group one were more vulnerable to domestic violence, the more question answered on group two, more the awareness or the interest on surpassing the subalternity of gender.

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