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O papel dualístico de retinóides na neurodiferenciação e neurodegeneração catecolaminérgicaKunzler, Alice January 2017 (has links)
A vitamina A (retinol) exerce papéis fundamentais na regulação de processos celulares, tais como crescimento, divisão e apoptose. Os efeitos do retinol a nível celular são classicamente atribuídos à ativação de receptores nucleares da família dos receptores esteroides, RAR e RXR, ativados por diferentes isômeros do AR, considerado o produto mais biologicamente ativo da metabolização do retinol. Trabalhos recentes vêm identificando que o retinol também exerce funções biológicas por mecanismos independentes da transcrição gênica através da ativação desses receptores, em uma ação não-clássica ou não-genômica da vitamina A. Vários trabalhos propõem um papel antioxidante da vitamina A, embora alguns resultados demonstrem o papel pró-oxidante da mesma. Neste trabalho, nós avaliamos o papel da vitamina A no contexto das doenças neurodegenerativas. O mecanismo de ação do AR no processo de neurodiferenciação, a modulação da expressão de marcadores de neurodegeneração pelo retinol e o potencial papel da vitamina A na prevenção de danos associados à DP em modelo de ratos foram estudados. Observamos que o AR (10μM) induziu a neurodiferenciação de células SH-SY5Y através da produção de espécies reativas e estresse oxidativo. O retinol em concentrações maiores que a fisiológica (7, 10 e 20μM), atuou de maneira pró-oxidante, aumentando a produção de espécies reativas, a citotoxicidade e o conteúdo do receptor para produtos finais de glicação avançada (RAGE) de maneira redoxdependente, bem como o imunoconteúdo de marcadores de doenças neurodegenerativas como α-sinucleína, peptídeo β-amilóide e tau fosforilada indepedentemente de estresse oxidativo. No entanto, em modelo in vivo, o pré-tratamento com vitamina A (3000 IU/kg/dia) protegeu o dano neuronal induzido pela injeção do agente parkinsoniano 6-hidroxidopamina, e também reduziu o processo inflamatório. Estes resultados demonstram que as ações biológicas dos retinóides no sistema catecolaminérgico podem variar grandemente de acordo com o tipo celular, contexto fisiológico/patológico e modo de administração, demonstrando um amplo espectro de ações e mecanismos celulares. / Vitamin A (retinol) exerts fundamental role in cellular processes regulation, such as growing, cell division and apoptosis. Retinoids effects occur through binding to nuclear retinoid receptors, RAR and RXR, activated by different isomers of retinoic acid, considered the most biologically active product of retinol. Recent studies have shown receptors independent binding effects of retinoids, which was named as a non-genomic, or non-classical action mechanisms of vitamin A. In recent years, several studies have been proposing an antioxidant effect to vitamin A, however, series of pro-oxidant results have been shown a redox-state of this molecule. In this study, we evaluated the role of vitamin A in the context of neurodegenerative diseases. The mechanism of action of retinoic acid in the neurodifferentiation process, the modulation of neurodegeneration markers by retinol and the potential role of vitamin A in the prevention of damage associated to Parkinson’s disease were evaluated. We observed that retinoic acid (10μM) induced the neurodifferentiation of SH-SY5Y cells through reactive species production and oxidative stress. Retinol in concentrations above the physiological range (7, 10 and 20μM) was able to generate reactive species, induce cytotoxicity and modulate RAGE through a oxidative stress mechanism. Also, retinol was able to modulate neurodegenerative disease’s markers such as α-synuclein, β- amyloid and phosphorylation of tau. In our in vivo model, vitamin A (3000IU/kg/dia was able to protect neurons from 6-hydroxydopamine induced degenereration, and also reduced the inflammatory process. These results demonstrate that the biological actions of retinoids in the catecholaminergic system may vary according the cell target, physiopathologic context and administration mode, demonstrating a wide spectrum of actions and cellular mechanisms.
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Associação dos níveis séricos de vitamina D com atopia e asma em escolares do Recôncavo BaianoGalvão, Alana Alcântara 18 December 2013 (has links)
Submitted by Barroso Patrícia (barroso.p2010@gmail.com) on 2014-07-29T13:48:06Z
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Dissertação_Final.pdf: 3126478 bytes, checksum: e9e7af15a8111f27d8d62f296611eabe (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-29T13:48:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação_Final.pdf: 3126478 bytes, checksum: e9e7af15a8111f27d8d62f296611eabe (MD5) / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado da Bahia / Pesquisadores em todo o mundo apontam o benefício da vitamina D para prevenir
diversas doenças. Estudos recentes têm associado a vitamina D como um fator de
proteção para doenças alérgicas e inflamatórias. Objetivo: Avaliar a associação de
vitamina D com asma e atopia, além de detectar a prevalência de níveis insuficientes
de vitamina D. Metodologia: Crianças de 6 a 13 anos, regularmente matriculadas em
escolas municipais de São Francisco do Conde, foram investigadas utilizando os
seguintes instrumentos: questionário ISAAC fase II adaptado, para diagnóstico de
asma e alergia e fatores de risco, dados antropométricos foram medidos, atopia foi
diagnosticada pela determinação de IgE específico para Blomia tropicalis e
Phadiatop. Vitamina D foi quantificada por ELISA. Resultados: A prevalência de
insuficiência de vitamina D foi de 58,3%. Dos pacientes asmáticos 55,3% possuíam
níveis insuficientes de vitamina D, porém a distribuição dos níveis séricos de
vitamina D não diferiu entre pacientes asmáticos e não asmáticos. Insuficiência de
vitamina D parece ter uma associação positiva com asma atópica (OR 3.31 IC: 0.97;
11.1) e uma associação positiva com atopia (OR 3,78; IC 1.45;9.85). Conclusão: A
prevalência de insuficiência de vitamina D é alta na população estudada e níveis
séricos insuficientes parecem ser um fator de risco para atopia e asma atópica,
entretanto sua relação com asma não atópica não é bem definida.
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Ascorbato como uma possível alternativa para o tratamento da depressão e sintomas de ansiedadeSantos, Bettina Moritz dos January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-10-18T03:02:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / Tratamento com vitamina C, ou ascorbato, diminui o comportamento tipo-depressivo em modelos animais, e já é utilizado na clínica médica como um adjuvante no tratamento da depressão. Há uma grande comorbidade entre depressão e ansiedade, sendo que até 70% dos pacientes com depressão, também possuem sintomas de ansiedade. Além disto, em estudos pré-clínicos há indícios de que a administração repetida de ascorbato tem feito ansiolítico. Com o objetivo de sistematizar o conhecimento sobre os efeitos do ascorbato sobre a ansiedade e depressão, o capítulo 1 apresenta a tradução de uma revisão a ser publicada. Além disto, hipotetizamos que uma única dose de ascorbato via oral poderia apresentar efeito ansiolítico. Para tal, avaliamos o efeito da suplementação com ascorbato no estado de ansiedade de universitários, o que é apresentado no capítulo 2. Foi utilizada uma amostra randomizada duplo-cego controlada por placebo envolvendo estudantes de pós-graduação que foram suplementados com uma única dose de ascorbato (1000 mg), ou placebo. Logo antes da ingestão do ascorbato, os participantes foram avaliados através do Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE) e Escala Analógica Visual de Humor (VAMS). Duas horas após a ingestão do ascorbato, ou placebo, os estudantes foram novamente avaliados pela IDATE Aestado e VAMS. Nenhuma diferença entre o grupo controle e o grupo ascorbato foi observada nos escores da escala IDATE A-estado e VAMS, quando todos os sujeitos foram incluídos na comparação. Os sujeitos do estudo foram, então, separados em dois grupos de acordo com seus escores na escala IDATE A-traço. O primeiro grupo foi constituído pelos indivíduos (75% da amostra) com os menores escores, sendo este considerados o grupo com traço de ansiedade baixo a moderado. O segundo grupo foi constituído pelos indivíduos (25% da amostra) com maiores escores de ansiedade, os quase foram considerados como tendo alto traço de ansiedade. Os resultados mostraram que o ascorbato reduziu os escores de ansiedade em ambas as escalas nos indivíduos com traço de ansiedade alto. Nenhuma diferença
foi observada no subgrupo com traço de ansiedade baixo a moderado. O estudo avaliou uma amostra com características sociodemográficas muito limitada, composta principalmente de mulheres jovens com terceiro grau completo, limitando a generalização destes achados. Entretanto, os dados obtidos claramente indicam que o ascorbato tem um potencial efeito ansiolítico, especialmente em estudante
caracteristicamente mais ansiosos. Estudos futuros avaliando os mecanismos de ação do ascorbato sobre os estados emocionais poderão fornecer evidências que apoiem esta hipótese, que se confirmada, poderá levar ao desenvolvimento de novos tratamentos.<br> / Abstract : Vitamin C, or ascorbate, treatment decreases the antidepressant-like behavior in pre-clinical animal studies and is being used in the medical practice as an adjuvant in the treatment of depression. The rate of depression and anxiety comorbidity is high, up to 70% of depressed
patients also present anxiety symptoms. Beyond that, pre-clinical studies indicate that repeated administration of ascorbate present anxiolytic effects. Aiming at systematize the available knowledge over the ascorbate effects on anxiety and depression, chapter 1 presents a translated literature review to be published. Furthermore, we hypothesized that a single oral dose of ascorbate would present an anxiolytic effect. To accomplish this objective, we evaluated the effect of ascorbate supplementation on anxiety state, which is presented inchapter 2. A double blind randomized sample controlled by placebo involving post-graduation students that received a single ascorbate dose (1000 mg) or placebo. Immediately before ascorbate ingestion, the participants were evaluated by using the Trait Anxiety Inventory-State (STAI) and Visual Analog Scale of Humor (VAMS). Two hours after ascorbate, or placebo ingestion the students were assessed a second time
by the STAI A-state and VAMS. No difference was found in the scale scores STAI A-state and VAMS when all subjects were included in the analysis. The subjects were then divided in two groups according to their scores on the STAI A-trait scale. The first group was composed of 75% of individuals with the lowest scores, and considered to present low to moderate trace of anxiety. The second group consisted of 25% of individuals with highest anxiety scores and considered to have high trait anxiety. The results showed that ascorbate decreased anxiety scores in both scales in individuals with high trait of anxiety. The results showed that ascorbate treatment decreased the anxiety scores in both scales in high trait anxiety subjects. No difference was noted in the subgroup with low to moderate trait of anxiety. This study evaluated a sample with very limited sociodemographic characteristics, composed mainly of young women with full college, limiting the generalization of the findings. However, the obtained data clearly indicate that ascorbate has
a potential anxiolytic effect on students that are typically more anxious. Future studies evaluating the mechanisms by which ascorbate acts on the emotional states may provide evidence to support this hypothesis, if confirmed, could lead to the development of new treatments.
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Efeitos tipo-antidepressivos do ácido ascórbico e da cetamina envolvem a modulação de receptores GABAérgicosRosa, Priscila Batista da January 2016 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2017-01-31T03:10:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / O transtorno depressivo maior (depressão) é um transtorno de humor e o principal responsável pelos casos de incapacitação no mundo, além de estar relacionado a uma série de comorbidades, sendo também uma das principais causas de morte relacionadas ao suicídio. Estudos têm sugerido que uma desregulação dos níveis do ácido gama-aminobutírico (GABA), o principal aminoácido neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central (SNC), pode estar envolvido na fisiopatologia da depressão. Adicionalmente, tem sido postulado que o óxido nítrico (NO), o qual é produzido de forma enzimática pela óxido nítrico sintase (NOS) ou de modo não enzimático a partir da redução do nitrito a NO pelo ascorbato liberado das células neuronais durante a captação de glutamato, está relacionado com patologias do SNC, incluindo a depressão, e a modulação da atividade da NOS pode ser importante no mecanismo de ação de antidepressivos, pois essa molécula parece exercer tanto efeitos pró-depressivos como antidepressivos. Estudos sugerem ainda, que uma inibição da via nitrérgica estaria relacionada com a ativação dos receptores GABAérgicos (subtipo GABAA), podendo ser esse um dos mecanismos responsáveis pela ação tipo-antidepressiva de compostos que modulam a atividade desses receptores. O tratamento da depressão disponível atualmente apresenta várias limitações, o que tem levado à investigação de novas estratégias terapêuticas. Nesse contexto, estudos têm apontado que o ácido ascórbico (vitamina C) possui efeitos tipo-antidepressivo e tipo-ansiolítico em testes comportamentais e supostamente compartilha de mecanismos de ação similares ao da cetamina (antagonista de receptores NMDA, considerado um antidepressivo de ação rápida). Assim objetivo desse estudo foi investigar o envolvimento dos receptores GABAA e GABAB no efeito-tipo antidepressivo do ácido ascórbico e da cetamina no teste da suspensão pela cauda (TSC), bem como sua relação com o sistema nitrérgico. Para investigar o envolvimento do sistema GABAérgico no efeito tipo-antidepressivo do ácido ascórbico e da cetamina no TSC, os camundongos foram tratados com uma dose subativa de ácido ascórbico (0,1 mg/kg, p.o.), cetamina (0,1 mg/kg, i.p.) ou veículo e 30 minutos após receberam uma dose subativa de muscimol (0,1 mg/kg, i.p., agonista de receptor GABAA). Em outro protocolo experimental, os camundongos foram tratados com uma dose ativa de ácido ascórbico (1 mg/kg, p.o.), cetamina (1 mg/kg, i.p.) ou veículo e 30 minutos depois receberam baclofen (1 mg/kg, i.p., agonista de receptor GABAB). Os resultados mostraram que a administração de ácido ascórbico ou cetamina combinados com a administração de muscimol produziu um efeito tipo-antidepressivo sinérgico no TSC. Além disso, os efeitos tipo-antidepressivos do ácido ascórbico e da cetamina foram prevenidos pelo tratamento com baclofen. Nenhuma alteração locomotora foi observada nos diferentes grupos experimentais. Esses resultados indicam que o efeito anti-imobilidade do ácido ascórbico e da cetamina no TSC pode envolver uma ativação de receptores GABAA e uma possível inibição de receptores GABAB. Ainda, resultados adicionais mostraram que o tratamento com ácido ascórbico na dose de 0,1 mg/kg e a cetamina na dose de 1 mg/kg promoveram um aumento no conteúdo de NOx (derivados de NO, nitrito e nitrato) no cortéx cerebral, e o efeito tipo-antidepressivo sinérgico induzido pela administração combinada do ácido ascórbico ou cetamina com muscimol foi revertida pela administração da L-arginina (750 mg/kg, i.p., precursor de NO). Também foi observado um efeito tipo-antidepressivo sinérgico no TSC no grupo de animais que recebeu a combinação L-arginina + ácido ascórbico ou cetamina. Adicionalmente foi observado um aumento do conteúdo de NOx no grupo tratado com ácido ascórbico + muscimol. No grupo tratado com muscimol isoladamente houve uma redução no conteúdo de NOx. Concluimos que o efeito antidepressivo do ácido ascórbico e a cetamina envolve uma modulação do sistema GABAérgico e dos níveis de NO no córtex cerebral.<br> / Abstract : Major depressive disorder (MDD; depression) is a mood disorder primarily responsible for the cases of disability in the world, besides being related to a number of comorbidities, also being one of the leading causes of death related to suicide. It has been suggested that dysregulation of ?-aminobutyric acid (GABA)-mediated neurotransmission is involved in the etiology of MDD. In addition, it has been proposed that nitric oxide is implicated in several brain disorders, including MDD and that modulation of nitric oxide synthase is involved in the mechanisms underlying the antidepressant effects of several compounds. NO is produced enzymatically by nitric oxide synthase (NOS) or non-enzymatically through reduction of nitrite to NO by ascorbate released from neuronal cells during glutamate uptake. It has been also suggested that antidepressant responses may be related to the activation of GABAA receptors with the consequent inhibition of nitrergic system. The currently available treatment of MDD has several limitations, which has led to the investigation of new therapeutic strategies. In this context, several studies have shown that ascorbic acid, (vitamin C) has antidepressant-like and anxiolytic-like effects in behavioral tests,and presumably shares similar mechanisms of action to those elicited by ketamine (NMDA receptor antagonist, considered a fast-acting antidepressant). Therefore, this study sought to evaluate the involvement of GABAA and GABAB receptors in the antidepressant-like effect of ascorbic acid and ketamine in the tail suspension test (TSC) and the possible role of the nitrergic system in the effects of these compounds. To investigate the involvement of GABAA in the antidepressant-like effect of ascorbic acid and ketamine in the TST, mice were treated with a sub-effective dose of ascorbic acid (0.1 mg/kg, p.o.), ketamine (0.1 mg/kg, i.p.) or vehicle and 30 minutes later, a sub-effective dose of muscimol (0.1 mg/kg, i.p., GABAA receptor agonist) or vehicle was administered. In another set of experiments, mice were treated with ascorbic acid (1 mg/kg, p.o., active dose in the TST) or vehicle and 30 minutes later, baclofen (1 mg/kg, i.p., GABAB receptor agonist) was administered. A similar experimental protocol was performed with ketamine (1 mg/kg, i.p.). The administration of muscimol combined with ascorbic acid or ketamine produced a synergistic antidepressant-like effect in the TST. Moreover, the antidepressant-like effects of ascorbic acid and ketamine were abolished by baclofen. There was no alteration in spontaneous locomotion in any experimental group. Results indicate that the anti-immobility effect of ascorbic acid and ketamine in TST may involve an activation of GABAA receptors and a possible inhibition of GABAB receptors. Further results showed that treatment with ascorbic acid (0.1 mg/kg) and ketamine (1 mg/kg) caused an increase in cerebrocortical NOx content (total amount of NO metabolites). The synergistic antidepressant-like effect induced by combined administration of ascorbic acid or ketamine with muscimol was reversed by the administration of L-arginine (750 mg/kg, i.p., precursor of NO). Finally a synergistic antidepressant-like effect in the TST was observed in the group of animals that received L-arginine + ascorbic acid or ketamine. Additionally an increased NOx content was observed in the group treated with ascorbic acid + muscimol. In the group treated with muscimol alone, a reduction in NOx content was shown. Altogether, the results suggest that the antidepressant-like effect of ascorbic acid and ketamine are dependent, at least in part, on the modulation of either GABAergic system and cerebrocortical NO levels.
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Avaliação de parâmetros hemato-imunológicos, em fêmeas abladas de camarão Litopenaeus vannamei, em associação a uma dieta com diferentes superdosagens de ácido ascórbicoMaggioni, Daniela Gonçalves Soares January 2002 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Programa de Pós-Graduação em Aqüicultura. / Made available in DSpace on 2012-10-19T13:34:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
196096.pdf: 2813523 bytes, checksum: abc29ba321120a59cff4652c44a266b1 (MD5) / O objetivo do presente trabalho foi o de avaliar alguns parâmetros hemato-imunológicos em fêmeas reprodutoras da espécie de camarão Litopenaeus vannamei, submetidas ao processo de ablação unilateral e cuja dieta foi suplementada com superdosagens de vitamina C, como forma de imunoestimulação. Os parâmetros analisados foram: contagem total de hemócitos (THC), concentração de proteínas plasmáticas, níveis de glicose e lactato, atividade aglutinante e atividade da enzima fenoloxidase. As fêmeas foram analisadas no dia anterior à ablação e nos dias 1, 3, 7 e 14 após à ablação. A suplementação com superdosagens de vitamina C foi oferecida às fêmeas (1x ao dia) juntamente com alimento fresco, durante duas semanas antes e duas semanas após a ablação, sob a forma de ácido ascórbico polifosfatado (ApP). As fêmeas foram divididas em um grupo controle (NS), não suplementado com superdosagens de ApP (200 mg/kg = dose recomendada) e dois grupos (S1 e S2) suplementados com doses de 10 e 20 vezes maiores que a dose recomendada, respectivamente. Surpreendentemente, a grande maioria dos parâmetros hemato-imunológicos analisados não mostrou alteração estatisticamente significativa no grupo NS. Houve apenas uma redução significativa do título aglutinante do soro no terceiro dia subseqüente à ablação. As fêmeas suplementadas com superdosagens de vitamina C (S1 e S2) também não apresentaram alterações significativas na maioria dos parâmetros analisados, com exceção do título aglutinante e dos níveis de glicose da hemolinfa. Não houve declínio da atividade aglutinante nos grupos S1 e S2 no terceiro dia da ablação como verificado no grupo NS, sugerindo talvez uma eventual imunoestimulação pela vitamina C. Por outro lado, os grupos S1 e S2 mostraram uma hipoglicemia no primeiro dia após ablação. Esta hipoglicemia decorreu provavelmente de uma diminuição transitória dos níveis do hormônio hiperglicemiante como conseqüência do processo da ablação peduncular que remove o complexo glândula do seio - órgão X, responsável pela produção e liberação desse hormônio, entre outros. A ausência de alterações significativas nos parâmetros hemato-imunológicos analisados parece sugerir a ocorrência de um mecanismo compensatório desencadeado pelo pedúnculo ocular não ablado, uma vez que a apedunculação foi apenas unilateral. Pode-se ainda especular que os parâmetros hemato-imunológicos selecionados para este estudo não sejam os mais favoráveis para avaliar esta condição de estresse ou ainda que o L. vannamei seja efetivamente uma espécie muito resistente capaz de manter sua homeostase, mesmo quando submetida a um estresse fisiológico severo.
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Hiperparatireoidismo secundário à hipovitaminose D depende dos níveis séricos de magnésioSchuch, Thiago Fonseca January 2010 (has links)
Contexto. A deficiência de vitamina D em adultos pode precipitar ou agravar osteopenia e osteoporose, causar fraqueza muscular e osteomalácia, e aumentar o risco de fraturas ósseas. Alguns destes efeitos podem ser mediados pelo hiperparatireoidismo secundário a níveis diminuídos de 25-hidroxivitamina D (25-OHD). Não está claro porque alguns indivíduos não desenvolvem elevação dos níveis de hormônio da paratireóide (PTH) em conseqüência à deficiência de vitamina D. Objetivos. Estimar a prevalência de hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário em uma amostra de pacientes adultos ambulatoriais, e analisar possíveis causas de ausência de correlação entre os níveis de 25-OHD e PTH. Delineamento e cenário. Estudo transversal de 91 pacientes ambulatoriais de um centro de atenção terciária no sul do Brasil (latitude 300 sul). Pacientes. Adultos a partir de 40 anos de idade. Desfechos principais. Níveis séricos de 25-OHD medidos por quimioluminescência e níveis de PTH medidos por eletroquimioluminescência. Resultados. Idade média foi 60,3 ± 12 anos, 56 (61,5%) eram mulheres, e 70 (76,9%) eram brancos. Hipovitaminose D foi encontrada em 69 (75,9%), 11 (12,1%) tinham hiperparatireoidismo secundário e nenhum tinha hipomagnesemia (Mg <1,5 mg/dl). Não houve correlação significativa entre os níveis de 25-OHD e PTH, porém esta correlação tornou-se significativa quando apenas indivíduos com níveis de magnésio acima de 2,1 mg/dl foram considerados na análise (r = 0,37, p = 0,02). Houve correlação positiva entre os níveis de PTH e magnésio na faixa normal (r = 0,29, p < 0,01). Conclusões. A associação entre hipovitaminose D e hiperparatireoidismo secundário é dependente dos níveis séricos de magnésio.
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Estresse oxidativo em equinos submetidos à obstrução intraluminal do cólon menorBariani Junior, Antonio Fernando [UNESP] 26 November 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-04-01T17:55:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2015-11-26. Added 1 bitstream(s) on 2016-04-01T18:00:49Z : No. of bitstreams: 1
000860346.pdf: 661518 bytes, checksum: 42e9ea64ab3804296fcd201dac5bcbe9 (MD5) / A síndrome cólica um dos distúrbios de maior importância em equinos, a se destacar entre suas causas os quadros obstrutivos, decorrentes de corpos estranhos e ou enterólitos localizados no cólon menor. No desenvolvimento da cólica há diminuição do fluxo sanguíneo local ao qual se segue, quando de sua correção, a reperfusão sanguínea. A isquemia seguida de reperfusão é a causa do aumento da lesão degenerativa principal pós-cirúrgica. As lesões de reperfusão podem ser causadas pela produção e liberação de espécies reativas de oxigênio(EROs). Diante disto, objetivou-se no presente trabalho analisar moléculas decorrentes da oxidação celular e substâncias antioxidantes no soro e no tecido do cólon menor em equinos submetidos experimentalmente a obstrução intraluminal do cólon menor. Também foram avaliados parâmetros físicos frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura retal (Tr), motilidade, tempo de preenchimento capilar (TPC), coloração de mucosas, pulso digital e turgor cutâneo. Análises hematimétricas e leucométricas foram efetuadas em diferentes momentos. Análises no soro para determinação de malondialdeido (MDA), produto protéico de oxidação avançada (AOPP) (metabólitos da oxidação), glutationa (GSH) e vitamina E (Vit. E) (substâncias antioxidantes), foram realizadas em diferentes momentos: M0 (momento antes do procedimento anestésico e precurção da obstrução), M4 (4 horas, retirada da obstrução), M12, M24, M36, M48, M60 e M72 (correspondendo a 12, 24, 36, 48, 60 e 72 horas após a obstrução). No cólon menor foram obtidas amostras em M0 (antes da obstrução), após 4 horas de obstrução intestinal (M4) foram obtidas na região oral, obstruída e aboral. Após 72 horas de pós cirúrgico (M72) realizou-se nova coleta das regiões do cólon menor. Nestas amostras de tecido foram realizadas as analises de MDA, AOPP, GSH e catalase. Nos parâmetros... / The syndrome colic one of the most important disorders in horses, stand out among its causes obstructive frames, resulting from foreign bodies and or enteroliths located in the lower colon. The development of colic there is reduced local blood flow which follows, when their correction, blood reperfusion. The ischemia followed by reperfusion is the cause of increased postoperative primary degenerative injury. Reperfusion injury can be caused by the production and release of reactive oxygen species (ROS). In view of this, the aim of the present study to analyze molecules resulting from cellular oxidation and antioxidants in serum and lower colonic tissue in horses submitted to experimental intraluminal obstruction of the lower colon. They also evaluated physical parameters heart rate (HR), respiratory rate (RR), rectal temperature (Tr), motility, capillary refill time (TPC), color of mucous membranes, digital pulse and skin turgor. Hematological analysis and leukocytes were made at different times. Analysis of serum for determination of malondialdehyde (MDA) and vitamin E (Vit E), protein product of advanced oxidation (AOPP) (oxidation metabolites), glutathione (GSH) (antioxidant flux), were held at different times: M0 (time before the anesthetic and procedure obstruction), M4 (4 hours, removal of the obstruction), M12, M24, M36, M48, M60 and M72 (corresponding to 12, 24, 36, 48, 60 and 72 hours after occlusion). In the lower colon samples were obtained from M0 (before blocking) after 4 hours of intestinal obstruction (M4) were obtained in the oral region and aboral obstructed. After 72 hours of post surgical (M72) held new collection regions of the lower colon. In these tissue samples were carried out analysis of MDA, AOPP, catalase and GSH. In physiological parameters we observed a significant increase in HR and Tr in M12, and an increase in RR in M24. Hematological evaluation showed a decrease compared to red blood cell count ...
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Influência do tratamento dentinário com Clorexidina, Ácido Hialurônico ou Vitamina C na resistência adesiva e propriedades mecânicas da camada híbridaSilva, Patricia Rondon Pleffken da [UNESP] 06 December 2013 (has links) (PDF)
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000776581.pdf: 10189394 bytes, checksum: 53453d9130a3b619a837af68f2b9ac1c (MD5) / O objetivo deste estudo foi avaliar a influencia da Clorexidina, Ácido Hialurônico e Vitamina C na resistência adesiva à dentina e na propriedade mecânica (nanodureza e módulo de elasticidade) da camada híbrida. A dentina superficial de noventa e seis dentes bovinos foi exposta. Os espécimes foram divididos em quatro grupos (n=24) de acordo com o tratamento dentinário: G1 (Controle) - aplicação do sistema adesivo (Adper Single Bond 2); G2 - tratamento com solução de clorexidina a 2% por 1 min + sistema adesivo; G3 - tratamento de solução com Ácido Hialurônico 1% por 1 min + sistema adesivo; G4 - tratamento com solução de Vitamina C (Vit C) 10% por 1 min + sistema adesivo. Após polimerização do sistema adesivo foi aplicado duas camadas de resina composta Filtek 250 (3M ESPE) de forma incremental com auxílio de uma matriz e fotopolimerizada por 20 s cada. Em seguida, os espécimes foram armazenados em água destilada a 37°C por 24 h (n=12) e 6 meses (n=12). Após o período de armazenamento, os espécimes foram seccionados onde se obteve um espécime de aproximadamente 1 mm2 de área. Foram submetidos ao teste de microtração em máquina de ensaio universal (DL-1000, EMIC/10 kgf/ 0,5 mm/min). Cinco espécime de cada grupo armazenado por 6 meses foi submetido ao teste de nanodureza e módulo de elasticidade da camada híbrida. Os dados foram submetidos aos testes estatísticos Anova 2 fatores e Tukey. No grupo após armazenamento 24 h mostraram que os maiores valores foram obtidos nos G1, G2 e G3, mas após 6 meses de armazenamento apenas o G2 e G3 apresentaram os maiores valores. Com relação às propriedades mecânicas o G3 apresentou o maior valor de dureza quando comparado aos demais grupos estudados. Não houve diferença estatística significante quanto ao módulo de elasticidade entre os grupos. Concluimos que a aplicação da clorexidina e ácido hialurônico na dentina foi .... / The aim of this study was to evaluate the influence of chlorhexidine, hyaluronic acid and C vitamin C on dentin bond strength and on the hybrid layer mechanical properties. The buccal surface of ninety six extracted bovine teeth was ground to exposure a flat dentin surface. The specimens were divided in four experimental groups (n=24): G1 (Control) - application of the adhesive system (Adper Single Bond 2); G2: dentin treatment with chlorhexidine 2% for 1 min + adhesive system; G3: dentin treatment with hyaluronic acid 1% for 1 min + adhesive system; G4: dentin treatment with C vitamin 10% for 1 min + adhesive system. After polymerization of the adhesive system, two increments of the composite resin, Filtek Z 350 (3M ESPE), were placed on dentin with the aid of a matrix and polymerized for 20 s each. The specimens were stored in distilled water at 37ºC for 24 h (n=12) and 6 months (n=12). They were then sectioned in order to obtain specimens with an area of approximately 1 mm2. They were submitted to microtensile bond strength tests using a universal testing machine (DL- 1000, EMIC/10 kgf/ 0,5 mm/min). One specimen of each of the groups stored for 6 months was submitted to nanohardness and elasticity module tests for the hybrid layer. Data were analyzed by two-way ANOVA and Tukey's test. Tests performed after 24 h showed higher adhesive bond strength for groups G1, G2 and G3, but after six months the highest values were presented by groups G2 and G3. Nanohardness tests revealed greater resistance for G3 compared to the other groups. Modulus of elasticity was found to be the same for all groups. It could be concluded that the application of chlorhexidine and hyaluronic acid on dentin was effective in keeping high bond strength values after 6 months but regarding the hybrid layer only hyaluronic acid increased nanohardness
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Efeito da vitamina E sobre marcadores periféricos de estresse oxidativo em pacientes renais crônicos em hemodiálise / Effect of vitamin E on peripheral oxidative stress markers in chronic renal failure patients under hemodialysis 1Bianchi, Patrícia Dall'Agnol January 2007 (has links)
A doença renal crônica é acompanhada por um complexo de patologias que podem estar associadas à hiperprodução de radicais livres. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da suplementação de ferro utilizado no tratamento da anemia renal sobre marcadores periféricos de estresse oxidativo de pacientes renais crônicos que realizam hemodiálise. Em adição, avaliar o efeito do uso da vitamina E, como antioxidante no estresse oxidativo desses pacientes. No plasma, avaliaram-se os níveis de carbonilas, nitritos e nitratos, e nos eritrócitos, lipoperoxidação por quimiluminescência (QL) e atividade das enzimas antioxidantes, superóxido dismutase (SOD), catalase(CAT) e glutationa peroxidase(GPx). Foram conduzidas avaliações em cinco sessões de hemodiálise (HD). Na primeira sessão, avaliaram-se os efeitos da HD, e o paciente não recebeu nenhum tipo de intervenção com ferro ou vitamina E. Na sessão subseqüente, foram avaliados os efeitos do ferro, e os pacientes receberam uma dose de sacarato de hidróxido de ferro III (100mg). Nas demais avaliações, foram observados os efeitos da vitamina E (400mg e 800mg), associados aos do ferro. Os dados obtidos neste trabalho mostram que uma sessão de HD não modifica os níveis de dano oxidativo a lipídios (17144±772cps/mg Hb) e proteínas (11,6±0,66 nmol/mg prot). A atividade da CAT (7,30±0,77 Pmoles/mg prot) e a atividade da GPx (4,8±0,42) não apresentaram variação significativa por até 48h após sessão de HD. A SOD apresentou um aumento significativo imediatamente após HD (Pré HD 2,1±0,44; Pós HD 4,4±0,46 U/mg prot) (p<0,0001) e estes valores retornavam aos observados antes da HD na avaliação realizada 48h após o procedimento (2,9±0,26 U/mg prot). Os níveis de nitratos não apresentaram variação significativa até 48h após HD(1,39±0,26μM), já os níveis de nitritos apresentaram aumento significativo imediatamente após HD (pré HD 0,072±0,02; Pós HD 0,172±0,04 μM)(p=0,0033), retornando aos valores iniciais na avaliação realizada 48h após HD(0,059±0,008μM). A suplementação com 100 mg de hidróxido de ferro III não modificou os níveis de dano oxidativo a lipídios e proteínas observados nesses pacientes. A vitamina E, administrada por via oral, é uma opção eficaz na redução do estresse oxidativo dos pacientes em hemodiálise. Independente da dose utilizada, a vitamina E reduziu significativamente os níveis de oxidação de lipídios (Pré HD Controle 17144±772; Pré HD VitE dose única 800mg 10997±679; Pré HD VitE 400mg/dia 12936±1008; Pré HDVit E 800mg/dia 8239±275 cps/mg Hb)(p<0,0001) e proteínas (Pré HD Controle 11,58±0,66; Pré HD VitE dose única 800mg 10,33±0,68; Pré HD VitE 400mg/dia 10,11±0,50; Pré HD VitE 800mg/dia 5,74±0,41 nmol/mg prot)(p<0,0001), sendo o uso contínuo de 800 mg/dia, por trinta dias, mais efetivo. Portanto, a adição da vitamina E, devido a sua capacidade antioxidante, foi eficiente na redução do dano oxidativo nos doentes renais crônicos em fase final da doença. / Chronic renal failure is accompanied by a complex of pathologies which may be associated to hyperproduction of free radicals. This study aimed to evaluate de effect of iron supplementation used to treat renal anemia on peripherical oxidative stress markers in chronic renal failure patients under hemodialysis. In addition, it also aimed to evaluate the effect of vitamin E as an antioxidant in the oxidative stress of these patients. In the plasma, the levels of carbonyls, nitrite and nitrate were evaluated, and in the erythrocytes, lipoperoxidation for cheminulescence (QL) and antioxidant enzyme activivites, superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx). Evaluations were carried out on five hemodialysis sessions (HD). The first session evaluated the effects of HD and the patient did not receive any iron or vitamin E intervention. The subsequent session evaluated the effect of iron and the patients received an iron hydroxide saccharate III dosis (100mg). The effects of vitamin E (400mg and 800mg), associated with iron, were evaluated in the following sessions. Data obtained in this research work show that a single HD session does not modify the levels of oxidative damage to lipids (17144±772cps/mg Hb) and proteins (11.6±0.66 nmol/mg prot). CAT activity (7.30±0.77 Pmoles/mg prot) and GPx activity (4.8±0.42) did not show any significant variation until 48h after the HD session. SOD showed a significant increase immediately after HD (Pre HD 2.1±0.44; Pos HD 4.4±0.46 U/mg prot)(p<0,0001) and these values returned to those obtained before HD in the evaluation performed 48h after the procedure (2.9±0.26 U/mg prot) . Nitrate levels did not show any significant variation until 48h after HD (1.39±0.26μM), but nitrite levels showed a significant increase immediately after HD (pre HD 0.072±0.02; pos HD 0.172±0.04μM) (p=0,0033), returning to initial values when evaluated 48h after HD (0.059±0.008μM). Supplementation with 100mg iron hydroxide III did not modify the levels of oxidative damage to lipids and proteins in the patients. Vitamin E orally administered is an efficient option to reduce oxidative stress in patients under HD. Independently of the dosis used, vitamin E significantly reduced lipids oxidative levels (pre HD Control 17144±772; Pre HD VitE single dosis 800mg 10997±679; Pre HD VitE 400mg/day 12936±1008; Pre HD VitE 800mg/day 8239±275 cps/mg Hb)(p<0.0001) and proteins (pre HD Control 11.58±0.66; Pre HD VitE single dosis 800mg 10.33±0.68; Pre HD VitE 400mg/day 10.11±0.50; Pre HD VitE 800mg/day 5.74±0.41 nmol/mg prot)(p<0.0001), the use of 800mg/day continuously for a thirty-day period being more effective. Thus, the addition of vitamin E, due to its antioxidant capacity, was efficient to reduce oxidative stress in end-stage renal disease patients.
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Aumento da atividade da MMP-2 induzido por tratamento com retinol e ácido retinóico em células de Sertoli cultivadasDalmolin, Rodrigo Juliani Siqueira January 2008 (has links)
Espécies reativas de oxigênio (ROS) têm sido descritas como potenciais causadoras de doenças como aterosclerose, artrite e câncer. Falhas na regulação das metaloproteinases de matriz (MMP), uma família de proteases que degradam matriz extracelular, parecem estar intimamente relacionadas com essas mesmas doenças. Além disso, autores sugerem uma relação entre a atividade das MMPs e ROS. Em trabalhos anteriores, nosso grupo de pesquisa demonstrou que o tratamento com retinol 7 μM foi capaz de induzir mudanças no metabolismo de células de Sertoli cultivadas, como o aumento da atividade de enzimas antioxidantes, aumento do dano oxidativo a biomoléculas, ativação de ERK1/2 MAPK, alteração do ciclo celular e transformação pré-neoplásica, ligando o tratamento com retinol ao estresse oxidativo. No presente trabalho, nós utilizamos a técnica de zimografia para verificar a atividade da MMP-2 em células de Sertoli tratadas com retinol e ácido retinóico. Nós encontramos que tanto o tratamento por 24 horas com retinol 7 μM, quanto o tratamento por 24 horas com ácido retinóico 1 nM, aumentaram a atividade da MMP-2 em células de Sertoli cultivadas. O cotratamento com diferentes antioxidantes reverteu o aumento da atividade da MMP-2 induzido por retinol, mas não por ácido retinóico. Além disso, o tratamento com retinol, mas não com ácido retinóico, foi capaz de aumentar a produção de ROS quantificada pela oxidação de DCFH-DA. Nós encontramos também que tanto o tratamento com retinol quanto com ácido retinóico foram capazes de aumentar a fosforilação de ERK1/2. Entretanto, somente o aumento da atividade da MMP-2 induzido por tratamento com retinol foi inibido por co-tratamento com UO126, um potente inibidor de fosforização de ERK1/2. Nossos resultados sugerem que o aumento da atividade da MMP-2 induzido por retinol, mas não por ácido retinóico, está relacionado com a fosforilação de ERK1/2 e com a geração de ERO. / Reactive oxygen species (ROS) have been hypothesized to play a causative role in numerous diseases such as atherosclerosis, arthritis and cancer. Failures in the regulation of the matrix metalloproteinases (MMP), a family of extracellular matrixdegrading proteases, appear to be intimately involved in these diseases. In addition, authors suggest a relationship between MPP activity and ROS. In early reports our research group has demonstrated that 7 μM retinol was able to induce changes in Sertoli cell metabolism, such as up-regulation of antioxidant enzyme activities, increase in oxidative damage to biomolecules, activation of ERK1/2 MAPK, cell-cycle alteration and pre-neoplasic transformation, linking retinol treatment and oxidative stress. Here, we verify the MMP activity in cultured Sertoli cells treated with vitamin A using gelatin zymography. We found that both retinol (7 μM by 24 hours) and retinoic acid (1 nM by 24 hours) treatments induces MMP-2 activity in cultured Sertoli cells. Antioxidants cotreatment reversed retinol-induced but not retinoic acid-induced MMP-2 activity. Moreover, retinol but not retinoic acid treatment increased ROS production quantified by DCFH-DA oxidation. We found that both retinol and retinoic acid treatment induced ERK1/2 phosphorylation. However, only retinol-increased MMP-2 activity was inhibited by UO126, a potent ERK1/2 phosphorylation inhibitor. Our results suggested that the increase on MMP- 2 activity induced by retinol, but not by retinoic acid, was related to ERK1/2 phosphorylation and ROS production.
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