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As paredes do indizível: em torno de “fluxo”, de Hilda Hilst / The walls of unspeakable: about “fluxo”, by Hilda HilstSantos, Dheyne de Souza 08 March 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-03-08 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work aims at analyzing the text “Fluxo”, from the book Fluxo-Floema (1970), by the Brazilian
writer Hilda Hilst, considering the sociopolitical context in which the work was written and
published in the country and the barbarities burden in the twentieth century and also having the
testimony as a theoretical and methodological subside. For this reading, we firstly established a
brief conceptualization about testimony. Then, we traced Hilda Hilst´s literary trajectory pointing
at literary fortune and critical reception of her works and highlighting characteristics such as the
rereading of the lyrical tradition in her poetry, her theater connected to the necessity of
communication with the other and her production known as erotic/pornographic as a literary and
political transgression. Afterwards, we propose an analysis of the five texts that compose the book
Fluxo-Floema outstanding main points such as the determined necessity of saying, the violence
and the clash between the writer and the editorial market. At last, we opted to a literary analysis
more focused on the lyric narrative “Fluxo”, observing the fragmentation, the fusion of genres, the
dialogical-dramatic character, the systemic oppression, the metalanguage, the paradox, the rhythm,
the silence and the silencing among other testimonial marks. In this analysis, the unspeakable is
investigated as from the key of trauma, considering the importance of the necessity of saying in its
tension with the impossibility of expression, which is linked to the desire of communication with
the other. As a conclusion, we identity a language that survived to the catastrophes, therefore a
witness-language, which says, in its poetical images marks, the unspeakable. / Este trabalho objetiva analisar o texto “Fluxo”, do livro Fluxo-floema (1970), da escritora brasileira
Hilda Hilst, considerando o contexto sociopolítico em que a obra foi escrita e publicada no país e
o peso das barbáries do século XX, tendo como subsídio teórico-metodológico o testemunho. Para
essa leitura, estabelecemos, primeiramente, uma breve conceituação a respeito do testemunho. Em
seguida, buscamos levantar uma trajetória literária de Hilda Hilst, comentando fortuna e recepção
crítica de suas obras e destacando características como a releitura da tradição lírica na sua poesia,
o seu teatro ligado à necessidade de comunicação com o outro e a produção chamada
erótica/pornográfica como uma transgressão literária e política. Posteriormente, propomos uma
análise dos cinco textos que compõem o livro Fluxo-floema, destacando eixos entre eles, como a
presença marcante da necessidade de dizer, a violência e o embate do escritor com o mercado
editorial. Por último, optamos por uma análise literária mais detida da narrativa lírica “Fluxo”,
observando a fragmentação, a fusão de gêneros, o caráter dialógico-dramático, a opressão
sistêmica, a metalinguagem, o paradoxo, o ritmo, o silêncio, o silenciamento, entre outras marcas
testemunhais. Nessa análise, o indizível é investigado a partir da chave do trauma, considerando a
importância da necessidade de dizer em tensão com a impossibilidade de se expressar, o que se liga
ao desejo de comunicação com o outro. Como conclusão, identificamos uma linguagem que
sobreviveu às catástrofes, por isso uma linguagem-testemunha, e que diz, nas marcas de suas
imagens poéticas, o indizível.
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H H da dispersão à suspensãoDuarte, Andrea Fricke January 2011 (has links)
A dissertação se propõe a uma tentativa de testemunhar a experiência de leitura de duas obras da escritora brasileira Hilda Hilst, em particular dois livros: “Tu não te moves de ti” (1980) e “A Obscena Senhora D” (1982). A partir de um lançamento utópico como método de pesquisa e sua categoria do ainda não, utilizamos a Psicanálise, a Arte Contemporânea e a Crítica literária como uma defesa do pensamento móvel e aberto ao devir, acolhendo a medida de indeterminação que permeia toda criação. Com elas problematizamos a noção de escritura, de leitura e de gesto escritural como acontecimento em processo, participando da própria construção da pesquisa. O método se caracterizou por instaurar o próprio objeto de pesquisa na medida mesma do pesquisar. Tivemos como norte da dissertação a busca por unir a forma e o conteúdo apostando na arte como o exercício experimental da liberdade. Encontramos na repetição de começos, na forma dispersiva, nas páginas soltas, somado à produção do vídeo e das fotografias como resultantes da pesquisa poética que nos propomos. Por fim, a pesquisa e a escritura produziram encontros com a queda e o abismo, experimentando um pensamento que possui a arte de cair, com o humor, com o testemunho e com a morte, encontrando nos movimentos de dispersão e de suspensão os caminhos percorridos pela palavra escrita, na dupla via de escritura e leitura a que ela convoca. / The dissertation is an attempt to witness the reading experience of two works by the brazilian writer Hilda Hilst, mainly two books: “Tu não te moves de ti” (1980) and “A Obscena Senhora D” (1982). Having (an) utopian launching as research method and its “not yet” category, we used Psychoanalysis, Contemporary Art and Literary Criticism as a defense of mobile and opened thought, accepting the measure of indeterminacy that pervades all creation. With them we discussed the notion of writing, reading and writing gesture as an event in process, participating in the actual construction of the research. The method is characterized by introducing the proper object of study in (….) The dissertation guidance was the search for the union of form and content, focusing on art as an experimental exercise of freedom. We find in the repetition of beginnings, in dispersible form, in loose pages, added to the video and photographs production as resultants of the poetic research that we propose. Finally, the research and writing produced meetings with the fall and the abyss, experiencing a thought that has the art of falling, with the humor, the testimony and death, discovering the paths followed by the written word in dispersion and suspension movements, in the double paths that writing and reading evoke.
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Configurações líricas do teatro de Hilda Hilst / Lyrical configurations of Hilda Hilst’s theaterLeal, Cristyane Batista 15 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-15 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This research examines the lyrical settings on the plays written by Hilda Hilst (1930-
2004). We analyze these plays: A empresa ou A possessa, O rato no muro, O visitante,
Auto da barca de Camiri or Estória, muito notória, de uma ação declaratória and As
aves da noite. These plays were written between the years 1967 and 1968 and they were
published in Teatro completo (2008). It is understood that the lyricism of these plays,
characteristic of a poet who writes theater and paradigmatic of a modern theater trend, is
also linked to a national context of political oppression and restriction of freedom,
although the plays transcends that. Accordingly, as a thesis suggested by the author
herself, first complaint itself, the lyricism is the expression par excellence of the subject
placed in an extreme situation. In the plays examined, we see that the poetic reflects a
subjectivity repressed by various institutions that curtail individuality. The poet or artist,
represented in them, is always present and sings its song of freedom, resisting a time
which is hostile and oppressive. Representing an extreme situation, the dramatic
character of Hilda Hilst do not have a sharp boundary, living situations in which the
external action is secondary, forming a core fable frayed, his lines, often erupting in
images possess the melodic rhythm poetry than the logical development of prose. These
elements make up some of the lyrical settings of the Hilda Hilst’s plays. For its
development, this research is divided into three chapters. In the first, there is a review of
the critical reception of the dramaturgy of Hilda Hilst, trying to situate this research in
relation to this critical material existing and trying to understand the shy critical
reception of hilstian theater encouraged over the number of papers on poetry and fiction
author. The second chapter is a brief itinerary conducted by Western drama, trying to
locate the writer in an antirealist trend of the western theater. Also in this chapter, it is
thought the hilstian drama at a specific time of Brazilian theater, contextualizing it in a
national theater scene. In the third chapter, finally looking up mapping lyrical elements
in the hilstian theather. / Esta pesquisa examina configurações líricas do teatro de Hilda Hilst (1930-2004) por
meio da análise das peças A empresa ou A possessa, O rato no muro, O visitante, Auto
da barca de Camiri ou Estória, muito notória, de uma ação declaratória e As aves da
noite, escritas entre os anos de 1967 e 1968, e publicadas no Teatro completo (2008).
Entende-se que o lirismo dessas peças, característico de uma poeta que escreve teatro e
paradigmático de uma tendência do teatro moderno, também está ligado a um contexto
nacional de opressão política e cerceamento da liberdade, ainda que o transcenda. Nesse
sentido, conforme uma tese aventada pela própria autora, primeira crítica de si mesma, o
lirismo é a expressão por excelência do sujeito colocado em uma situação extrema. Nas
peças examinadas, verifica-se que o poético reflete um sujeito reprimido por instituições
variadas, que cerceiam a individualidade. O poeta ou o artista, nelas representado, está
sempre presente e entoa seu canto de liberdade, resistindo a um tempo que lhe é hostil e
opressor. Representando uma situação extrema, as personagens dramáticas de Hilda
Hilst não apresentam um contorno nítido, vivem situações em que a ação exterior é
secundária, compondo um núcleo fabular esgarçado, suas falas, eclodindo
frequentemente por meio de imagens, possuem antes o andamento melódico da poesia
que o desenvolvimento lógico da prosa. Esses elementos compõem algumas das
configurações líricas do teatro hilstiano. Para o seu desenvolvimento, esta pesquisa se
estrutura em três capítulos. No primeiro, é feita uma revisão da recepção crítica da
dramaturgia de HH, procurando situar esta pesquisa em relação a esse material crítico
existente e tentando entender a acanhada recepção crítica do teatro hilstiano em
detrimento do número alentado de trabalhos sobre a poesia e a ficção da autora. No
segundo capítulo, é realizado um breve itinerário pela dramaturgia ocidental, tentando
situar a escritora em uma tendência antirrealista do teatro ocidental. Ainda nesse
capítulo, pensa-se a dramaturgia hilstiana em um momento específico do teatro
brasileiro, contextualizando-a numa cena do teatro nacional. No terceiro capítulo,
finalmente, procura-se cartografar elementos líricos do teatro hilstiano.
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Hilda Hilst - Respiros : uma experiência de divulgação / Hilda Hilst - Respiros : an experience of divulgationAlves, Mariana Garcia de Castro, 1980- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Cristiane Pereira Dias / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-20T11:28:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: O trabalho a seguir trata da exposição HILDA HILST - RESPIROS, realizada em 2010, na Universidade Estadual de Campinas. A mostra foi composta de desenhos da escritora em diálogo com trechos de sua literatura. Teve o objetivo de produzir uma leitura poética da obra. Aqui apresentamos essa experiência de divulgação e refletimos sobre a produção literária de Hilda Hilst em relação à sua produção iconográfica. A poeta desenhava quando o exercício da escrita se lhe tornava pesado, e assim, traçava no papel suas atribulações para "dar uma respirada". Como um convite à leitura, esta dissertação toca nos sentidos em torno de Hilda Hilst nas relações entre obra, autor e público. Apesar do reconhecimento de crítica, atingindo excelência nos três gêneros, sua obra ainda é pouco conhecida, o que poderia ser atribuído a muitos fatores, entre eles a reiteração do mito da artista excêntrica. Este trabalho traça uma geografia hilstiana e, no campo da divulgação, aposta na materialidade de seus desenhos como espaço de produção de sentidos outros em Hilda Hilst / Abstract: This essay deals with the exhibition HILDA HILST - RESPIROS, presented in 2010 at Universidade Estadual de Campinas, in Brazil. The exposure consisted of drawings of the writer in dialogue with parts of her literature. The purpose of the exhibition was to make a poetic reading of her work. Here we present the experience of the disclosure and we think about the literary production of Hilda Hilst in relation to her iconographic production. The poet used to draw when the writing exercise was hard, so she used to draw to "take a breath", "dar um respiro", in Portuguese. As an invitation to read, this work brings thoughts about the senses between work, author and public. She achieved excellence in all the three genres but, in spite of the critical recognition, her work remains unknown. This could be attributed to many factors, including the reiteration of the myth of the eccentric artist. In the field of dissemination, this paper describes a "hilstian geography" and bets on the materiality of her drawings as a place of production of other senses in Hilda Hilst / Mestrado / Divulgação Científica e Cultural / Mestre em Divulgação Científica e Cultural
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[en] WHERE WOULD BE HILDA HILST?: CRITICAL READING OF CANTARES DO SEM NOME E DE PARTIDA / [pt] ONDE ANDARÁ HILDA HILST?: LEITURA CRÍTICA DE CANTARES DO SEM NOME E DE PARTIDAANA BEATRIZ FERREIRA BATISTA 03 June 2019 (has links)
[pt] Onde andará Hilda Hilst? Leitura crítica de Cantares do sem nome e de partida, discute a relação do adeus encenado nos poemas do seu último livro de poemas inéditos publicados com o efetivo gesto de anunciar a interrupção de mais de quarenta anos de publicações contínuas. Fundados e erguidos sob o signo da despedida, estes poemas demarcam a matriz da poesia ocidental, seu contexto histórico, como território para alianças e transgressões éticas e estéticas. Subvertendo a ausência que funda e mobiliza a criação de textos nas tradições em questão, a Lírica Trovadoresca e a Fábula Mística, Hilda Hilst constrói esta ausência. A partir da ausência construída pelos poemas de Cantares do sem nome e de partida, pelo anúncio do fim de novas publicações, um deslocamento de lugar enunciativo da autora deflagra na cena cultural um espaço paradoxal: fechado e aberto (fechado na medida em que define a obra como acabada, aberto na medida em que a autora pode se referir a sua atividade de escritora e à sua obra com a distância crítica do passado). Este novo espaço criado, propício à emergência de vozes políticas, ao mesmo tempo em que viabiliza a circulação deste texto e também dos outros textos de Hilda Hilst (até então pouco conhecidos pelo público leitor não especializado por conta do tipo de distribuição mercadológica que tiveram), também coloca em questão os critérios de seleção e distribuição do mercado editorial. / [en] Where is Hilda Hilst? Critical reading of Cantares do sem nome e de partida, discusses the relation of farewell staged in poems of her last book of inedited poems published with the effective gesture to announce the interruption of more than forty years of continuous publications. Founded and built under the sign of parting, these poems delineate the matrix of occidental poetry, its historical context, as a territory for alliances and for ethical and aesthetic transgressions. Subverting the absence that establishes and mobilizes the creation of texts in the traditions in question, the Troubadours lyric and the Mystics fable, Hilda Hilst constructs this absence. From the absence built by the poems of the Cantares do sem nome e de partida, and starting at the announcement of the end of new publications, a shift of the author s place of enunciation in the cultural scene triggers a paradoxical space: closed and opened (closed in the measure where she defines her work as finished, opened in the extent where the author can mention its activity of writer and its literary pursuits with in the critical distance of the past). This new space created, propitious to emergency of politics voices, at the same time it allows the circulation of this text and also from other texts by Hilda Hilst (until then barely unknown by non-specialist readers on account of the type of marketing distribution that they had), also it places in question the criteria of election and distribution of the publishing market.
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A Literatura de Hilda Hilst na perspectiva de Maurice Blanchot / La littérature de Hilda Hilst par Maurice BlanchotPimentel, Davi Andrade January 2009 (has links)
PIMENTEL, Davi Andrade. A Literatura de Hilda Hilst na perspectiva de Maurice Blanchot. 2009. 322 f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2009. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-25T15:27:01Z
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Previous issue date: 2009 / Esta dissertação analisa os processos da escrita literária de oito obras em prosa da escritora Hilda Hilst – A obscena senhora D; Kadosh; Rútilos; Fluxo-Floema; Tu não te moves de ti; O caderno rosa de Lori Lamby; Com os meus olhos de cão e Estar Sendo. Ter Sido – a partir do pensamento do filósofo-teórico Maurice Blanchot sobre literatura, como, por exemplo: a fragmentação do discurso, a instabilidade da narrativa, a errância dos personagens, a não-verdade e o não-poder, decorrentes da impossibilidade da morte no texto literário. A ideia de literatura presente nesta dissertação refere-se à ideia de literatura como autossuficiente, uma literatura que se basta, que não precisa da relação mundo real – literatura – mundo real para existir. Desse modo, não fazemos nenhuma relação das obras hilstianas com a contemporaneidade em que foram publicadas, nem com a contemporaneidade atual desta dissertação. Ao abdicarmos do mundo prático em favor do mundo literário, pretendemos observar a arquitetura de escombros da linguagem hilstiana sem as implicações de fatores extraliterários, o que nos proporciona uma investigação mais depurada do texto literário.
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[pt] NA TRILHA DA VOZ: GESTOS DE ENCONTRO E ESCUTA NO CINEMA CONTEMPORÂNEO / [en] ON THE VOICE TRACK: MEETING AND LISTENING GESTURES IN CONTEMPORARY CINEMAMARIA DE ABREU ALTBERG 08 August 2023 (has links)
[pt] Esta tese reflete sobre o estatuto contemporâneo da voz no cinema a partir do
tratamento a ela dispensado em um recorte de trabalhos audiovisuais cujos
procedimentos artísticos singulares convidam à investigação — em especial no que
tange ao que se tem reconhecido como manifestações espectrais da voz acusmática. O
trabalho se compõe de três ensaios complementares, que investigam de que maneiras e
com que efeitos estético-políticos as produções em exame subvertem formas
historicamente calcificadas de destituir a palavra de qualquer corporeidade, o que
inclui a materialidade da voz. Com esse horizonte, o estudo se debruça sobre as
seguintes criações: A paixão de JL (2016), de Carlos Nader; Hilda Hilst pede
contato (2018), de Gabriela Greeb; Imagem e palavra (2018), de Jean-Luc Godard;
e Vaga carne (2019), de Grace Passô e Ricardo Alves Jr. Por atenção aos modos como
esses filmes trabalham e pensam a matéria vocal, distinguem-se e exploram-se três
manifestações interligadas da voz acusmática: (1) propomos pensar
como vocobiografias espectrais os tratamentos dados por Nader e Greeb aos arquivos
de voz de Leonilson e Hilst, com destaque para os movimentos que se ali
desdobram entre presença e ausência, indivíduo e coletivo, ficção e realidade; (2)
derivamos a noção de um vozerio tátil dos procedimentos com que Godard atende ao
imperativo pensar com as mãos, que abre Imagem e palavra, no plano da miríade de
vozes ali convocadas; e por fim, (3) refletimos sobre a invenção de uma voz
polimorfa no média-metragem de Grace Passô e Ricardo Alves Jr., que, disparado por
encenação (2016) e livro (2018) homônimos de autoria da atriz e dramaturga, tem
como surpreendente protagonista uma voz com o poder de transitar por
diferentes matérias. Mostra-se como, ao mobilizarem a materialidade da voz por
diferentes caminhos e com diferentes ênfases, os filmes estudados agem no sentido de
deslocar modos arraigados – e passivos – de escuta. / [en] This thesis reflects on the status of the voice in contemporary cinema by
examining a selection of audiovisual works whose unique artistic procedures invite
investigation — especially with regard to what has been recognized as spectral
manifestations of the acousmatic voice. The work is composed of three complementary
essays, which investigate how and with what aesthetic-political effects
these productions subvert historically calcified forms of depriving the word of any
corporeality, notably of the materiality of the voice. With this horizon, the study delves
into the following creations: JL s passion (2016), by Carlos Nader; Dead ones, do you
live? (2018), by Gabriela Greeb; The image book (2018), by Jean-Luc Godard;
and Dazed flesh (2019), by Grace Passô and Ricardo Alves Jr. By attending to the ways
in which these films work with and think about the vocal matter, we distinguish and
explore three interconnected manifestations of the acousmatic voice: (1) we propose to
think about the treatments given by Nader and Greeb to the voice archives of Leonilson
and Hilst as spectral vocobiographies, with emphasis on what evolves in between
presence and absence, individual and collective, fiction and reality; (2) we derive the
notion of a tactile buzz from the singular ways in which Godard combines the myriad
of voices he summons, as yet another means to respond to the imperative that opens
the film, namely, to think with the hands; and finally, (3) we reflect on the invention
of a polymorphous voice in the medium-length film by Grace Passô and Ricardo Alves
Jr., which, triggered by homonymous staging (2016) and book (2018) by Passô, has
as its surprising protagonist a voice with the power to transit through different
subjects. I show how, by mobilizing the materiality of the voice through different paths
and with different emphases, the studied films act in order to displace entrenched —
and passive — modes of listening.
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A personagem ensimesmada em Tu n?o te moves de tiChacon, Maria Lu?za Assun??o 26 October 2015 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-03-20T19:18:35Z
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Previous issue date: 2015-10-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Esta pesquisa pretende analisar a obra Tu n?o te moves de ti (1980), de Hilda Hilst
(1930-2004). Em nossa investiga??o, observaremos primordialmente a complexidade do
comportamento das personagens. ? importante destacar, no entanto, que o fato de a
personagem ser a categoria principal de nossa an?lise n?o implica na exclus?o de outros
elementos da narrativa. Detectamos que a personagem, elemento mais atuante da fic??o,
encontra-se radicalmente ensimesmada no texto hilstiano, e ? sobre esse aspecto que
pretendemos nos deter. Sendo assim, investigaremos a rela??o estabelecida entre a
subjetividade exacerbada das personagens e a linguagem utilizada pela autora. Para
tanto, observaremos o recurso discursivo que ? bastante recorrente em seus textos: o
fluxo da consci?ncia. Refletir acerca desse recurso ? de fundamental import?ncia para a
nossa pesquisa, pois a problematiza??o do indiv?duo, na escrita de Hilst, passa tamb?m
pelo desordenamento da linguagem. ? v?lido ressaltar, ainda, que consideraremos o
contexto social no qual a obra se insere, promovendo di?logos entre ambos a fim de
evidenciar de que forma a sociedade se configura no romance. Em fun??o disso, n?o
entenderemos o isolamento das personagens somente em sua dimens?o ontol?gica, mas
tamb?m em sua dimens?o hist?rica e social. / Esta pesquisa pretende analizar la obra Tu n?o te moves de ti (1980), de Hilda Hilst
(1930-2004). En nuestra investigaci?n, observaremos primordialmente la complejidad
del comportamiento de los personajes. Es importante destacar, sin embargo, que la
elecci?n del personaje como categor?a principal de nuestro an?lisis no implica la
exclusi?n de otros elementos de la narrativa. Detectamos que el personaje, elemento
m?s actuante de la ficci?n, se encuentra radicalmente ensimismado en el texto hilstiano,
y es acerca de este aspecto que pretendemos detenernos. Por lo tanto, investigaremos la
relaci?n establecida entre la subjetividad exacerbada de los personajes y el lenguaje
utilizado por la autora. Para eso, observaremos el recurso discursivo que es bastante
recurrente en sus textos: el flujo de conciencia. Reflexionar acerca de este recurso es de
fundamental importancia para nuestra investigaci?n, ya que la problematizaci?n del
individuo, en la escrita de Hilst, pasa tambi?n por el desordenamiento del lenguaje. Es
v?lido resaltar, todav?a, que consideraremos el contexto social en el cual la obra se
inserta, promoviendo di?logos entre ambos con fin de evidenciar de qu? forma la
sociedad se configura en la novela. En funci?n de esto, no entenderemos el aislamiento
de los personajes solamente en su dimensi?n ontol?gica, pero tambi?n en su dimensi?n
hist?rica y social.
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De tua sábia ausência = a poesia de Hilda Hilst e a tradição lírica amorosa / Your wise absence : the poetry of Hilda Hilst and the lyric tradition of love poemsDestri, Luisa 16 August 2018 (has links)
Orientador: Antonio Alcir Bernárdez Pécora / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-16T03:36:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: Partindo de observações aceitas pela crítica em relação à obra de Hilda Hilst (1930 - 2004) segundo as quais o livro Júbilo, memória, noviciado da paixão (1974) representaria um marco em sua produção, este trabalho propõe uma leitura da poesia amorosa da autora, elegendo-o como corpus principal e se guiando a partir dos seguintes objetivos: investigar o modo como se dá o diálogo com a tradição, cuja presença é patente desde os títulos das obras, tais como "Sonetos que não são" (Roteiro do silêncio - 1959) e Ode fragmentária (1961); identificar e descrever a forma particular como o eu lírico retrata a experiência amorosa e reflete sobre ela; compreender como o livro de poemas amorosos se encaminha para um último conjunto de poemas engajados; analisar a relação desse livro com toda a produção hilstiana / Abstract: Taking from observations of Hilda Hilst's work generally accepted by the critics, and according to which the book Júbilo, memória, noviciado da paixão (1974) represented a milestone in the writer's body of work, this essay proposes an analysis of the author's love poems. Those poems, thus, will be the main corpus, guiding us through the following goals: to investigate the dialogue with tradition, which can be observed as early as in the titles themselves, such as in "Sonetos que não são" (Roteiro do silêncio - 1959 - a title which brings forth the sonnet form, only to deny it) and Ode fragmentária (1961 - a title that exposes the fragmentation of the ode compositions); to identify and describe the unique way in which the lyric self portrays the amorous experience and thinks about it; to understand how the book of love poems refers to a last ensemble of engaged poems; to analyze the book's relations with the whole of Hilda Hilst's body of work / Mestrado / Teoria e Critica Literaria / Mestre em Teoria e História Literária
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A dramaturgia de Hilda Hilst : percursos e diálogos entre o dramático e o não dramáticoLacerda, Júlia Fernandes 07 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dissertação intitulada ¿A dramaturgia de Hilda Hilst: Percursos e diálogos entre o dramático e o não dramático¿ é um estudo sobre a escritora Hilda Hilst (1930-2004) e sua obra, com enfoque na sua produção dramatúrgica. No primeiro capítulo desta pesquisa, apresento um panorama da trajetória literária da autora, iniciando por sua poesia até chegar à sua escrita dramatúrgica, destacando as influências formais, estruturais e temáticas que reverberaram em seus textos teatrais, bem como as particularidades deste gênero e sua relação com o contexto sócio histórico em que foi produzido. No segundo capítulo, faço uma apresentação e uma reflexão sobre linguagens teatrais (dramático; simbolismo; absurdo; performativo) com as quais dialoga a produção teatral da escritora. Por fim, no terceiro capítulo, faço uma análise de três peças da autora, sendo elas O rato no muro, Auto da barca de Camiri e As aves da noite, partindo de teorizações sobre a estrutura textual, a construção da figura teatral, a alegorização, o símbolo e as qualidades políticas dos textos teatrais em análise.
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