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Efeito dos ácidos graxos ômega-3 de origem marinha em parâmetros bioquímicos, antropométricos e inflamatórios de adultos que vivem com HIV em terapia antirretroviral: revisão da literatura e ensaio clínico / Effects of marine omega-3 fatty acids supplementation on biochemical, anthropometric, and inflammatory outcomes in subjects living with HIV on antiretroviral therapy: review and clinical trial.

Julicristie Machado de Oliveira 15 February 2011 (has links)
Introdução: A terapia antirretroviral (ART) mudou o curso da Aids, porém está associada a alterações metabólicas e aumento do risco de doenças cardiovasculares. Objetivo: Avaliar o efeito da suplementação com ácidos graxos ômega-3 de origem marinha no perfil lipídico, na homeostase da glicose, na distribuição de gordura corporal e nos marcadores inflamatórios de adultos com HIV em ART. Métodos: Artigo 1. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura com metanálise. Realizou-se busca por ensaios clínicos na base de dados PubMed; 33 artigos foram localizados, seis cumpriram os critérios de inclusão e quatro apresentavam qualidade metodológica adequada. Foi realizada metanálise com efeitos fixos e descrição das diferenças de médias sumárias (DMS (IC95 por cento )). Artigos 2 e 3. Trata-se de um ensaio clínico aleatorizado e controlado. Foram recrutados 120 adultos com idade entre 19 e 64 anos, de ambos os sexos. Os indivíduos alocados no grupo intervenção foram suplementados por 24 semanas com 3g de óleo de peixe/dia (900mg de ácidos graxos ômega-3) e indivíduos alocados no grupo controle receberam placebo (óleo de soja). Resultados: Artigo 1. Após 8-16 semanas de intervenção com 900-3360mg de ácidos graxos ômega-3/dia, observou-se redução de -80,34mg/dL (IC 95 por cento : -129,08 a -31,60) nas concentrações de triglicérides. A análise agregada de estudos com média de concentração de triglicérides > 300mg/dL no baseline e intervenção com 1800-2900mg de ácidos graxos ômega-3/dia resultou em redução de -129,72mg/dL (IC95 por cento : -206,54 a -52,91). Artigos 2 e 3. Foram considerados nas análises dados de 83 sujeitos. Os modelos multinível não revelaram relação estatisticamente significante entre a suplementação com óleo de peixe e as mudanças longitudinais nas concentrações de triglicérides (p=0,335), LDL-C (p= 0,078), HDL-C (p=0,383), colesterol total (p=0,072), apo B (p=0,522), apo A1 (p=0,420), razão LDL-C/apo B (p=0,107), índice homa-2 IR (p=0,387), IMC (p=0,068), circunferência da cintura (p=0,128), relação cintura/quadril (p=0,359), PCR ultra sensível (p=0,918), fibrinogênio (p=0,148), e fator VIII (p=0,073). Conclusões: Artigo 1. Diferentes doses de ácidos graxos ômega-3 reduziram modo significativo as concentrações de triglicérides, confirmando a potencial aplicabilidade desse nutriente no tratamento da hipertrigliceridemia em pessoas que vivem com HIV em ART. Artigos 2 e 3. Uma dose relativamente baixa de óleo de peixe para pessoas que vivem com HIV em ART não alterou o perfil lipídico, a homeostase da glicose, a distribuição de gordura corporal e a concentração de marcadores inflamatórios. Recomenda-se, em estudos subseqüentes, a avaliação do efeito de doses mais elevadas, bem como a determinação de marcadores inflamatórios mais sensíveis / Background: Although the antiretroviral therapy (ART) revolutionized the care of HIV-infected subjects, it has been associated with metabolic abnormalities and increased risk of cardiovascular diseases. Aims: To review the effects of marine omega-3 fatty acids on lipid profile, insulin resistance and inflammatory markers in subjects living with HIV on ART. Methods: Paper 1. Thirty three articles were found in a PubMed search; six met the inclusion criteria; and four of them were considered of adequate quality and included. Meta-analysis with fixed effects was performed and weighted mean differences (WMD (95 per cent CI)) were described. Paper 2 and 3. The study was conducted in an HIV/Aids care centre affiliated to the Medical School, University of Sao Paulo. This was a randomized controlled trial that assessed the effects of 3g fish oil/day (900mg of omega-3 fatty acids) or 3g soy oil/day (placebo). A hundred and twenty subjects aged between 19 and 64 years were recruited. The statistical analyses were performed in Stata 9. Results: Paper 1. Data from 83 subjects were included in the analyses. The overall reduction on triglyceride concentrations after 8-16 weeks of treatment with 900-3360mg of omega-3/day was WMD=-80.34mg/dL (95 per cent CI: -129.08 to -31.60). The pooled result of studies with mean triglyceride > 300 mg/dL at baseline and 1800-2900mg omega-3/day was WMD=-129.72mg (95 per cent CI: -206.54 to -52.91). Paper 2 and 3. Multilevel analyses revealed no statistically significant relationships between fish oil supplementation and the longitudinal changes in triglyceride (p= 0.335), LDL-C (p= 0.078), HDL-C (p= 0.383), total cholesterol (p=0.072), apo B (p= 0.522), apo A1 (p=0.420), LDL-C/apo B ratio (p=0.107), homa-2 IR index (p=0.387), BMI (p=0.068), waist circumference (p=0.128), waist/hip ratio (p=0.359), hs-CRP (p=0.918), fibrinogen (p=0.148), and VIII factor (p=0.073). Conclusions: Paper 1. Different doses of omega-3 fatty acids reduced significantly triglyceride concentrations confirming the potential applicability of this nutrient on the management of hypertriglyceridemia in HIV-infected subjects on ART. Paper 2 and 3. A relatively low dose of fish oil for HIV subjects on ART did not change lipid profile, insulin resistance, body fat distribution, and inflammatory markers. Further investigations should considerer the assessment of higher doses and more sensitivity inflammatory markers
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Caracterização físico-química e termo-oxidativa das sementes de linhaça (Linum Usitatissimum L.) e de seus óleos / Physico-chemical and thermo-oxidative characterization of flaxseed (Linum usitatissimum L.) and their oils.

Epaminondas, Poliana Sousa 18 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-17T14:49:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2457089 bytes, checksum: f62a3f2f2f07c35cf1267329a959219b (MD5) Previous issue date: 2009-09-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Overestimating nutritional tendency of the golden flaxseed instead of the brown one and considering that the roasting of seeds to deactivate antinutritional factors as an aggravating factor to the thermo-oxidation of fatty acid constituents, we aimed to characterize the seeds and oils of golden and brown varieties of flaxseed regarding nutrition, physical-chemical and thermo-oxidative stability. The influence of roasting on stability properties was evaluated by using chemical composition methods (humidity, ash, lipids, proteins, carbohydrates and soluble fibers), physical-chemical methods (iodine, acidity, saponification, peroxide, refractive index, percentage of free fatty acids, density and viscosity), spectroscopic methods (UV-visible and infrared), chromatographic (GC/ MS) and thermal analysis (TG and DSC). The seeds of both varieties were divided into two lots, the first was composed of raw seeds and the second was composed of roasted seeds at 160 ˚ C/ 15 minutes. The lots were equally divided and half was crushed and half was pressed to extraction of the oil. The raw flaxseeds showed similar chemical composition, however the golden seeds presented a higher content of protein, soluble sugars, lipid and polyunsaturated fatty acid contents. On the other hand, the brown seeds were higher on the ash, dietary fiber and monounsaturated fatty acid contents. The raw seeds of both varieties showed thermal and oxidative stability higher than 2 hours under 160 ˚C isotherm, indicating that the roasting does not cause thermo-oxidative changes in the seeds due to the presence of natural antioxidants. The applications of new thermic treatments, however, convert the organic compounds contained in roasted seeds, especially the fatty acid, susceptible to oxidation. Physical-chemical, spectroscopic and thermal data corroborate the results, which showed the highest thermal and oxidative stability of the degradation products of roasted seeds and toasted seed oils (OITi = 23 and 33 minutes for golden roasted seed oil and brown roasted seed oil, respectively) compared to the raw seeds and their oils (OITi = 20 minutes, for both varieties). / Diante da tendência de supervalorização nutricional da linhaça dourada em detrimento da marrom e considerando-se que a torrefação das sementes para inativação de fatores antinutricionais seja um fator agravante para a termo-oxidação dos ácidos graxos constituintes, buscou-se caracterizar as sementes e os óleos das variedades marrom e dourada de linhaça quanto aos aspectos nutricionais, físico-químicos e de estabilidade termo-oxidativa, e avaliou-se a influência da torrefação sobre tal estabilidade, utilizando-se métodos de composição química (determinação de umidade, cinzas, lipídios, proteínas, carboidratos solúveis totais e fibras), métodos físico-químicos (índices de iodo, acidez, saponificação, peróxido, refração, percentual de ácidos graxos livres, densidade e viscosidade), espectroscópicos (UV-visível e infravermelho), cromatográficos (GC/MS) e de análise térmica (TG e DSC). As sementes de ambas as variedades foram divididas em dois lotes, sendo o primeiro constituído pelas sementes cruas e o segundo pelas sementes torradas a 160 ˚C/ 15 minutos. Em ambos os lotes, parte das sementes foram submetidas à trituração e outra parte à extração do óleo por prensagem a frio, com proporção de sementes de 1:1. As sementes cruas de linhaça apresentaram semelhanças quanto à composição química e ao perfil lipídico, apesar do maior teor de proteínas, açúcares solúveis totais, lipídios totais e AG poli-insaturados das sementes douradas. Por outro lado, as sementes marrons foram superiores quanto ao teor de cinzas, fibras totais e AG monoinsaturados. As sementes cruas de ambas as variedades apresentaram estabilidade térmica e oxidativa superior a 2 horas, sob isoterma de 160 ˚C, indicando que a torrefação não provoca alterações termo-oxidativas nas sementes, devido à presença de antioxidantes naturais. A aplicação de novos tratamentos térmicos, porém, torna os compostos orgânicos contidos nas sementes torradas, em especial os AG, sensibilizados e susceptíveis à oxidação. Essa ideia foi corroborada pelas análises físico-químicas, espectroscópicas e térmica, por meio das quais demonstrou-se a maior estabilidade térmica e oxidativa dos produtos de degradação das sementes torradas e dos óleos degradados das sementes torradas (OITi = 23 e 33 minutos, para OLDT e OLMT, respectivamente) em relação às sementes cruas e seus óleos (OITi = 20 minutos, para ambas as variedades).
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O futuro da comunicação no setor bancário: os desafios do modelo de agência digital

Gonçalves, Natalia Muniz Barreto 15 December 2016 (has links)
Submitted by NATALIA MUNIZ BARRETO GONCALVES (nmbarretogoncalves@gmail.com) on 2017-06-20T22:08:32Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao final19062017.pdf: 3243509 bytes, checksum: 177731502de63373e89097c1362070b2 (MD5) / Approved for entry into archive by Janete de Oliveira Feitosa (janete.feitosa@fgv.br) on 2017-06-21T13:05:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao final19062017.pdf: 3243509 bytes, checksum: 177731502de63373e89097c1362070b2 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-05T14:16:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao final19062017.pdf: 3243509 bytes, checksum: 177731502de63373e89097c1362070b2 (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / A evolução tecnológica ocorre de forma vigorosa e acelerada nos dias atuais e em consequência, organizações se estruturam, criam estratégias, buscam se adequar e adaptar a essas novas tecnologias, com o propósito de permanecerem competitivas em relação aos seus concorrentes e de manterem seus negócios perenes. Essas mudanças têm causado alterações no comportamento humano, em relação ao consumo e a forma de agirem, por exemplo. O objetivo deste trabalho é apresentar um estudo de caso para ensino com foco em entender como o funcionamento das agências digitais bancárias, a agência bancária do futuro, do banco Delta Ômega, pode ser vantajosa para o banco, para os clientes e para seus funcionários e quais os pontos de melhoria. Tendo em vista, principalmente, uma nova forma de relacionamento e interação com os clientes voltada para o futuro. Nesta trajetória, o banco Delta Ômega tem colhido frutos promissores da decisão de implantação das agências digitais. A utilização deste estudo de caso para ensino permitirá ao docente abordar os referenciais teóricos de estratégia empresarial, teorias dos recursos da firma e conectá-los às ações promovidas pelo banco Delta Ômega para a implantação dessas agencias do futuro e os seus impactos para os clientes, funcionários e para o banco. / Technological evolution has a vigorous and rapid pace these days and as result organizations are well structured, try to create new strategies, and seek to adjust and to adapt to these new technologies. These changes have caused new challenges in human behavior in the bank, in relation to how to implement these digital agencies and how to manage the new forms of interaction between customers and employees. This case study will allow enable the professor to address to his students important questions regarding fundamental theoretical framework like resource based view, strategic human resources model, the network society and new forms of behavior and new technologies.
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Efeito da infusão pré-operatória de emulsão lipídica parenteral de óleo de peixe sobre a resposta imunológica pós-operatória e a evolução clínica imediata de pacientes com câncer gastrintestinal / Effect of the preoperative infusion of fish oil parenteral lipid emulsion on postoperative immune response and immediate clinical outcome of patients with gastrointestinal cancer

Raquel Susana Matos Miranda Torrinhas 23 October 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: Emulsão lipídica parenteral composta por óleo de peixe, rica em ácidos graxos ômega-3, é infundida associada a emulsões lipídicas convencionais, como parte da terapia nutricional parenteral. Em pacientes cirúrgicos, a infusão perioperatória de emulsão lipídica de óleo de peixe se associa à preservação de funções imunológicas e modulação favorável de mediadores inflamatórios pós-operatórios, com redução na frequência de complicações infecciosas e no tempo de internação em unidade de terapia intensiva e hospitalar. Os benefícios descritos encorajam a infusão parenteral isolada de emulsão lipídica de óleo de peixe, como fármaconutriente adjuvante no tratamento de pacientes cirúrgicos, independente da indicação de terapia nutricional parenteral. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o efeito da infusão parenteral pré-operatória, por curto prazo, de emulsão lipídica de óleo de peixe isolada sobre a resposta imunológica pósoperatória e a evolução clínica imediata de pacientes com câncer gastrintestinal. MÉTODOS: Estudo prospectivo, aleatório, duplo-cego e controlado em 63 pacientes cirúrgicos eletivos com câncer gastrintestinal. Os doentes receberam infusão por veia periférica (0,2g gordura/kg de peso corpóreo/dia) de emulsão lipídica parenteral de óleo de peixe (Omegaven® 10% - Fresenius-Kabi) ou emulsão lipídica parenteral controle (Lipovenos MCT® 10% - Fresenius-Kabi) durante os 3 últimos dias pré-operatórios. Amostras de sangue foram coletadas antes e após a infusão parenteral das emulsões lipídicas e nos 3º e 6º (apenas para citocinas) dias pósoperatórios. Analisou-se a concentração plasmática de IL-6 e IL-10 e a migração, fagocitose, explosão oxidativa e expressão de moléculas HLA-DR e CD32 leucocitárias. A frequência de complicações infecciosas e tempo de internação na unidade de terapia intensiva e hospitalar também foram avaliados no período pós-operatório imediato. RESULTADOS: No período pós-operatório, pacientes tratados com emulsão de óleo de peixe tiveram aumento de IL-10 (dia 3, p < 0,0001), diminuição de IL-6 (dia 3, p = 0,029) e IL-10 (dia 6 p < 0,0001), menor diminuição da explosão oxidativa leucocitária (p = 0,028), manutenção da porcentagem de monócitos exprimindo HLA-DR (p = 0,046) e CD32 (p = 0,025) e aumento da intensidade da expressão de CD32 por neutrófilos (p=0,010), em comparação a pacientes tratados com emulsão lipídica controle. A migração leucocitária não foi influenciada. Não foram encontradas diferenças na frequência de infecções e no tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e hospitalar. CONCLUSÕES: A infusão pré-operatória, por curto prazo, de emulsão lipídica parenteral de óleo de peixe isolada, como fármaco-nutriente, melhora a resposta imunológica pós-operatória de pacientes com câncer gastrintestinal sem estar associada à melhora significativa na frequência de infecções e tempo de permanência na unidade de terapia intensiva e hospitalar. / BACKGROUND: Parenteral lipid emulsion composed by fish oil, rich in omega-3 fatty acids, is infused in addition to other standard lipid emulsions, as part of parenteral nutrition therapy. In surgical patients, the perioperative infusion of fish oil lipid emulsion is associated with immune functions preservation and favorably modulation of postoperative inflammatory mediators, with decreased infectious complications and length of intensive care unit and hospital stay. These reported benefits encourage the use of fish oil lipid emulsion alone, as a pharmacological adjuvant agent for the treatment of surgical patients, independent of parenteral nutritional therapy indication. AIM: This clinical trial assessed the effect of short-term preoperative infusion of fish oil lipid emulsion alone on postoperative immune response and immediate clinical outcomes of patients with gastroenterological cancer. METHOD: In a prospective, randomized, controlled and double-blind design, elective surgical patients with gastrointestinal cancer (n= 63) received, for the last 3 pre-operative days, peripheral infusion (0.2g fat/kg of body weight./d) of fish oil lipid emulsion (Omegaven® 10% - Fresenius-Kabi) or control lipid emulsion (Lipovenos MCT® 10% - Fresenius-Kabi). Peripheral blood samples were collected before and after lipid emulsion infusion at the 3rd and 6th (only for cytokines) postoperative days to analyze plasma concentration of IL-6 and IL-10, as well as leukocyte migration, phagocytosis, oxidative burst and expression of HLADR and CD32 molecules. Postoperative infections, length of intensive care unit and hospital stay were also measured. RESULTS: At postoperative period, patients treated with fish oil lipid emulsion had increase of IL-10 (day 3, p < 0.0001), decrease of IL-6 (day 3, p = 0.029) and IL-10 (day 6, p<0.0001), lower decrease of leukocyte oxidative burst (p=0.023), maintenance of the percentage of monocytes expressing HLA-DR (p=0.046) and CD32 (p=0,025) and increase of the intensity of CD32 expression on neutrophil surface (p=0,010), when compared to patients treated to control lipid emulsion. The leukocyte chemotaxis was not affected. No changes were observed on postoperative infections and length of intensive care unit and hospital stay. CONCLUSION: Short-term preoperative infusion of fish oil lipid parenteral emulsion alone improves postoperative immune response of patients with gastrointestinal cancer without benefit on infections frequency and length of intensive care unit and hospital stays.
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Efeito do ácido graxo ômega 3 no tratamento da esteatohepatite não alcoólica (EHNA): estudo randomizado placebo controlado / Effects of omega-3 fatty acids (PUFA) on treatment nonalcoholic steatohepatitis (NASH)

Monize Aydar Nogueira Santos 05 March 2015 (has links)
Introdução: Existem poucas estratégias de intervenção medicamentosa que se mostraram eficazes na doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA). Os ácidos graxos poliinsaturados (AGPI) Ômega-3 parecem ser eficazes no tratamento da esteatose hepática de modelos experimentais, mas poucos estudos randomizados em humanos foram realizados. O objetivo deste estudo foi avaliar prospectivamente a eficácia de AGPI Ômega-3 provenientes do óleo de linhaça e peixe na esteatohepatite não alcoólica (pacientes com EHNA). Métodos: Sessenta pacientes com biópsia confirmando EHNA foram incluídos no estudo duplo cego, randomizado, placebo controlado. Os pacientes foram randomizados em dois grupos. Grupo Ômega-3 (n = 32) recebeu três cápsulas contendo no total 945 mg de AGPI Ômega-3 (63% ácido alfa linolênico (ALA), 21% ácido eicosapentaenóico (EPA) e 16% do ácido docosahexaenóico (DHA)) e Grupo Placebo (n = 28) recebeu três cápsulas contendo óleo mineral. A intervenção foi realizada por seis meses, quando os pacientes foram novamente submetidos à biópsia hepática. O desfecho primário foi a mudança histológica hepática de acordo com o escore de atividade EHNA (NAS) no início (pré intervenção) e seis meses (após intervenção). Desfecho secundário compreendeu análise das aminotransferases séricas, perfil lipídico e glicemia em jejum, parâmetros antropométricos e nível sérico de IL6 em 0, 3 e 6 meses e dosagem de Ômega-3 plasmático, como prova de tratamento, em 0 e 6 meses. Resultados: Dos 60 pacientes avaliados, 10 não terminaram o estudo (5 no grupo Ômega-3, e 5 no grupo placebo). Analisando os resultados primários, a atividade NAS melhorou ou se manteve estável em 78,26% dos pacientes do grupo placebo e em 55,56% do grupo Ômega-3, sem diferença significativa entre os grupos (p = 0,978), a inflamação lobular reduziu ou se manteve estável em 91,3% no grupo de placebo e em 66,67% no grupo Ômega-3, também sem diferença entre os grupos (p = 0,994). Ômega-3 não reduziu a esteatose hepática, balonização hepatocelular e fibrose. Nos parâmetros bioquímicos houve redução do nível de triglicérides em três meses no grupo Ômega-3 (p = 0,011) quando comparado com o placebo. Por outro lado, aminotransferases séricas, colesterol total e frações, glicemia, parâmetros antropométricos e níveis séricos de IL-6 não foram alterados com o tratamento em seis meses quando comparado com placebo. Analisando o resultado do Ômega-3 plasmático no período seis meses, observou-se que no grupo Ômega-3 houve aumento do ALA (p = 0,014), EPA (p = 0,016), da relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,018) e redução do ARA (p= 0,028), enquanto que no grupo placebo encontrou-se aumento do Ômega-3 nas formas de EPA (p = 0,03), DHA (p = 0,036) relação Ômega-3/Ômega-6 (p = 0,007), o que comprova que o grupo placebo de alguma forma ingeriu também Ômega-3. Avaliando o Ômega-3 plasmático entre grupos tratamento e placebo tem-se diferença entre os grupos em relação ao ARA (p = 0,03) que reduziu no grupo \"tratado com Ômega-3\". Devido ao consumo de Ômega-3 pelo grupo placebo, optou-se por desconsiderar o duplo cego e fazer nova análise estatística baseada no aumento de Ômega-3 plasmático e comparar com melhora histológica das variáveis NAS e encontrou-se que o aumento do DHA estava positivamente relacionado com a melhora ou estabilização da inflamação lobular em seis meses de estudo (p = 0,014). Conclusões: Os resultados dste estudo indicam que AGPI Ômega-3 a partir de uma mistura de óleos de linhaça e peixe não pode melhorar a histologia hepática, a maioria dos parâmetros bioquímicos e os níveis séricos de IL-6; no entanto, esta suplementação impacta significativamente o perfil lipídico dos pacientes com EHNA, aumentando os níveis de AGPI Ômega-3, diminuindo os níveis da ácido araquidônico (AA), potencialmente próinflamatória da família AGPI Ômega-6, e diminuição dos níveis de triglicérides séricos. Na análise post hoc houve correlação significativa entre o aumento dos níveis plasmáticos de DHA e melhora da inflamação lobular, independentemente do tratamento recebido. A limitação do estudo foi o grupo placebo ter ingerido ácidos graxos Ômega-3. Mais estudos são necessários para confirmar estes resultados (ID 01992809) / Introduction: There is a limited number of effective drug treatments available for the treatment of nonalcoholic steatohepatitis (NASH). Polyunsaturaturated fatty acid (PUFAs) Omega 3 seems to be effective in treating hepatic steatosis in experimental animal models, however there is a limited number of humans randomized studies available in the literature. The purpose of the present study is to prospectively evaluate the treatment efficacy of the PUFAs Omega 3 from flaxseed and fish in patients with NASH disease. Methods: A total of sixty biopsy confirmed NASH patients were included in a double blind, randomized, placebo controlled study. They were randomized into two groups: Omega 3 group (n = 32) where patients received a total of 945mg of PUFAs Omega 3 and Placebo group (n = 28) where patients received only mineral oil. After a 6 month treatment all patients underwent a new liver biopsy. Primary goal was to evaluate and compare liver histologic changes, according to Nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) activity score (NAS), between pre and post treatment biopsies. Secondary goal was to evaluate serum transaminases, lipid profile and serum non fasting glucose, anthropometric parameters and serum IL6 at 0, 3 and 6 month treatment. A serum Omega 3 dosage was performed at 0 and 6 month as treatment proof. Results: A total of 50 patients finished the study, 25 from each original group. NAS score improved or was unaltered in 78.26% of the placebo group and in 55.56% of the Omega 3 group (p = 0,978). Lobular liver inflammation was reduced or unaltered in 91.3% and in 66.67% respectively of the placebo and Omega 3 groups (p = 0,994). Omega 3 alone was not able to reduce liver steatosis, hepatocelular balonization or fibrosis. Biochemical analysis revealed reduction on serum triglycerides after 3 month treatment for the Omega 3 group patients, when compared to placebo (p=0,011). Serum transaminases, total cholesterol and fractions, non fasting glucose and IL-6 were found to have no changes after 6 month treatment, when compared to placebo. After 6 month we found serum rise of Omega 3 on its forms as ALA (p= 0,014) and EPA (p = 0,016), and of the relation Omega 3/Omega 6 (p = 0,018), besides a reduction of the ARA (p= 0,028). The placebo group demonstrated to have an Omega 3 serum rise of its forms as EPA (p = 0,03) and DHA (p = 0,036) and of the relation Omega3/Omega6 (p = 0,007). These findings are proof that the placebo group also ingested some form of Omega 3. There is a difference between the groups regarding the serum Omega 3 on the ARA relation, which was reduced in the Omega 3 group. Due to the Omega 3 ingestion by the placebo group we decided to not consider the double blind and to perform a new statistic analysis based on the serum Omega 3 rise and compare with the improvement on NAS histologic variables. The analysis revealed that DHA rise was positively related with an improvement or unchanged of lobular inflammation after 6 months (p= 0,014). Conclusions: The present study was able to demonstrate that the AGPI Omega 3 from flaxseed and fish can not improve hepatic histology, most of the biochemical parameters and serum levels of IL-6. However this type of supplementation revealed a significant impact over lipid profile from NASH patients, providing an rise on AGPI Omega 3 levels and reducing the levels of Araquidonic Acid (AA) and triglycerides. The post hoc analysis demonstrated a significative correlation between the serum rise of DHA and the improvement of lobular inflammation, regardless of the received treatment. The fact that the placebo group ingested Omega 3 revealed to be a limitation of the present study. More studies are recommended to confirm our findings (ID 01992809)
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Avaliação farmacogenética do ácido acetilsalicílico em uso isolado e associado aos ácidos graxos ômega 3 (n-3) em pacientes com doença arterial coronária crônica / Pharmacogenetic assessment of aspirin only and in addition to omega 3 fatty acids (n-3) in patients with chronic coronary artery disease

Mônica Maria Cartocci 23 May 2016 (has links)
O uso do ácido acetilsalicílico, universalmente aceito na prevenção e tratamento da doença aterosclerótica, pode resultar em respostas terapêuticas variáveis classificando os pacientes em respondedores (normais) ou baixo respondedores (resistentes). A dose de 100mg/dia pode inibir de forma insuficiente a agregação plaquetária. Por isso, doses maiores têm sido utilizadas ou, eventualmente, associadas a outros antiplaquetários visando à redução do número de baixo respondedores. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do ácido acetilsalicílico na redução da agregação plaquetária in vitro. Para tal, 152 indivíduos de ambos os sexos, não aparentados, de qualquer etnia, sem limite de faixa etária, portadores de doença arterial coronária crônica, atendidos no Ambulatório de Coronariopatias do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, foram incluídos no estudo. Na primeira consulta, todos foram submetidos à anamnese e exame clínico completo e estavam em uso prévio de ácido acetilsalicílico 100mg/dia, por um período superior a 30 dias. Os pacientes selecionados foram divididos em dois grupos: grupo AAS 200, composto por aqueles que foram tratados com ácido acetilsalicílico na dose de 200mg/dia e grupo Ômega 3 composto por aqueles tratados com ácido acetilsalicílico 100mg/dia em associação a ácido graxo ômega 3 na dose de 1.000mg/dia. A agregação plaquetária foi mensurada, in vitro, pelo agregômetro Multiplate, na primeira e segunda consulta. Adicionalmente, amostras de sangue foram obtidas para análise bioquímica e identificação dos polimorfismos nos genes COX-1 (rs 384787; rs 3842798) relacionado com a atividade do ácido acetilsalicílico e ITGB 3 relacionado com a codificação da glicoproteína IIIa (GPIIIa-rs 5918), subunidade do receptor de fibrogênio. Análise da função plaquetária (Aspitest) foi realizada em ambos os grupos. Os valores de corte para o Aspitest, relativo à medida de inibição da ciclooxigenase 1 pelo ácido acetilsalicílico, foram: <= 30 AUC para os muito bons respondedores, > 30 e 40 AUC para os não respondedores. Para a dosagem plasmática de tromboxane, utilizou-se o kit Elisa e, para sua qualificação, a espectrofotometria. Para o DNA genômico, extraído do sangue total periférico, utilizou-se o sistema automatizado QIA cube seguido pela amplificação, pela PCR, da região do DNA que continha o polimorfismo. Os dados foram analisados pelo software SPSS-20 e o nível de significância adotado de 5% (p < 0,05). O teste paramétrico t Student foi utilizado para os dados com distribuição normal (teste Kolmogorov-Smirnov) e os testes não paramétricos Mann-Whitney ou Wilcoxon para os demais dados. A frequência das variáveis qualitativas foi determinada pelo teste do qui-quadrado. A redução dos níveis séricos de VLDL e triglicérides foram semelhantes nos dois grupos e a redução do número de monócidos foi estatisticamente maior no grupo ômega 3. Dos 152 pacientes incluídos no estudo, 38 (25,2%) não eram respondedores ao tratamento prévio com o ácido acetilsalicílico, na posologia de 100mg/dia. A frequência genotípica e alélica dos polimorfismos e a presença do alelo raro foram semelhantes nos grupos respondedor e não respondedor ao ácido acetilsalicílico. A função plaquetária e a produção de tromboxane foram semelhantes nos grupos AAS 200 e Ômega 3. A redução do Aspitest foi observada apenas no grupo não respondedor. A presença do alelo raro do polimorfismo rs 3842787 (gene PTGS1) associou-se à pior resposta do Aspitest e o alelo raro do polimorfismo rs 5918 (gene ITGB3) associou-se à pior resposta à concentração de tromboxane, após 30 dias de tratamento. Em conclusão, 1) os resultados desse estudo mostraram que a associação do ácido acetilsalicílico na dose de 100mg/dia e ômega3 na dose de 1.000mg/dia não reduziu a agregação plaquetária in vitro; 2) os pacientes não respondedores que fizeram uso de ácido acetilsalicílico na dose de 200mg/dia, após 30 dias, tiveram redução no Aspitest e passaram a ser considerados respondedores; 3) A presença dos alelos rs 384787 (COX1-PTGS1) foi responsável pela pior resposta ao Aspitest e a do alelo rs 5918 pela pior resposta ao tromboxane B2. A farmacogenética abre novas perspectivas para o tratamento clínico personalizado da antiagregação plaquetária. / The use of acetylsalicylic acid for the prevention and treatment of atherosclerotic disease may result in different therapeutic responses. Based on that, patients are classified in responders (normal) or low responders (resistant). In clinical practice, the use of 100mg/daily of acetylsalicylic acid may be insufficient for platelet aggregation inhibition, therefore either higher doses or combination with other antiplatelet agents have been used in order to reduce the rates of low responders. The aim of the present study was to evaluate the effects of acetylsalicylic acid in reducing platelet aggregation in vitro. One hundred, fifty-two subjects of both genders, unrelated, of any ethnicity, at any age, and with diagnosis of chronic coronary artery disease followed at the Coronary Artery Disease Section of Dante Pazzanese Institute of Cardiology were included in the study. All patients underwent anamnesis and clinical examination at first consultation. All subjects were on aspirin use (100mg/daily) for at least 30 days before inclusion. Patients were divided into two groups: group ASA, composed by those treated with 200mg of acetylsalicylic acid only and group Omega 3, composed by those treated with 100mg of acetylsalicylic acid in addition to 1.000 mg of omega 3 fatty acid. Platelet aggregation was measured by Multiplate aggregometer at first and second visits. In each visit, blood samples were obtained for biochemical analysis and identification of gene polymorphisms of COX-1 (RS 384 787; rs 3842798) related to the activity of acetylsalicylic acid and of 3 ITGB related glycoprotein IIIa (GPIIIa RS-5918) coding. Platelet function was also analyzed. Cut-off values for Aspitest related to inhibition of cyclooxygenase 1 by acetylsalicylic acid were <= 30 AUC for very good responders, > 30 <= 40 AUC for good responders, and > 40 AUC for non-responders. Elisa test was used for thromboxane plasmatic dosage assessment whereas spectrophotometry was used for its quality evaluation. For genomic DNA extracted from peripheral whole blood, we used QIA cube automated system followed by the amplification by PCR of the region of DNA containing the polymorphism. Data was analyzed by SPSS-20 software. P values < 0.05 were considered statistically significant. Parametric Student t test was used for data with normal distribution (Kolmogorov-Smirnov test) and non-parametric Mann-Whitney or Wilcoxon for other data. The frequency of qualitative variables was analyzed using chi-square test. There was a reduction of VLDL and triglycerides serum levels in both groups, however, the reduction of monocytes was statistically higher in Omega 3 group. Out of 152 patients included in the study, 38 (25.2%) were non responders to prior treatment with acetylsalicylic acid (100mg/daily). Genotypic and allelic polymorphism frequencies and the presence of the rare allele were similar in the responder and non-responder groups. Platelet function and thromboxane production were similar between groups ASA and Ômega 3. Aspitest reduction was observed only in the non-responder group. The presence of rare allele of rs 3842787 polymorphism (PTGS1 gene) was associated with worse response to Aspitest whereas the presence of rare allele of rs 5918 polymorphism (ITGB3 gene) was associated with poor response to thromboxane concentration. In conclusion, 1) the combination of aspirin 100mg/daily and omega 3 1.000 mg/daily did not reduce platelet aggregation in vitro; 2) Non-responders who received aspirin 200mg/daily presented reduction in the Aspitest and were considered responsive after 30 days of treatment; 3) The presence of the alleles rs 384,787 (COX1-PTGS1) was associated with worse response to Aspitest and the presence of the allele rs 5918 was associated with worst response to thromboxane B2. More data is needed to confirm our results. The pharmacogenetics will be an important tool for clinicians in order to customize specific treatment for each patient in platelet aggregation.
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Desestruturação de lipid rafts por ácido docosaexaenoico (DHA) induz apoptose em células epiteliais luminais da glândula mamária humana transformadas pela superexpressão de HER-2 / Lipid rafts disruption by docosahexaenoic acid (DHA) induces apoptosis in transformed human mammary luminal epithelial cells harboring HER-2 overexpression

Graziela Rosa Ravacci 21 March 2013 (has links)
A superexpressão de receptores HER-2 é anormalidade celular de grande relevância clínica no câncer de mama. Ela ocorre em aproximadamente 30% de carcinomas de mama incluindo lesões pré-neoplásicas e malignas, e está associada a prognóstico desfavorável. A hiperativação dos receptores HER-2, consequência natural de sua superexpressão, promove proliferação celular aberrante e tumorigênese. Admite-se que a ativação e envio de sinais via HER-2 possa acontecer quando estes receptores se encontram em compartimentos específicos da membrana celular, os lipid rafts. Assim, um número maior de HER-2 poderia implicar em maior quantidade de lipis rafts. Para testar essa hipótese, usamos modelo de transformação oncogênica que nos permitiu avaliar, especificamente, os efeitos da superexpressão de HER-2 e identificar a quantidade de lipid rafts. Para isso utilizamos a linhagem celular HB4a, derivada de célula epitelial luminal do tecido mamário humano normal com baixa expressão de HER-2; e a linhagem HB4aC5.2, um clone derivado da HB4a, que superexpressa receptores HER-2. Nas células HB4aC5.2, a superexpressão de HER-2 foi acompanhada pelo aumento dos lipid rafts na membrana celular, bem como, hiperativação de sinais de sobrevivência, proliferação (aumento da ativação de proteínas Akt e Erk1/2, respectivamente), e taxa de proliferação celular duas vezes mais rápida que a linhagem normal HB4a. Adicionalmente, a superexpressão de HER-2 foi associada com aumento da lipogênese celular (fenótipo lipogênico), dependente do aumento de ativação da enzima FASN e da superexpressão de DEPTOR. A FASN é responsável pela síntese de palmitato, utilizado para formação de lipid rafts. A superexpressão de DEPTOR, por modular a atividade transcricional de PPAR?, pode evitar a lipotoxicidade do excesso de palmitato. Além disso, DEPTOR, por sua capacidade em reduzir atividade do complexo mTORC1, contribui para sobrevivência celular dependente da proteína Akt. Em continuidade, consideramos, como segunda hipótese, que a desestruturação de lipid rafts poderia influenciar negativamente a ativação dos receptores HER-2. Para isso tratamos, as mesmas linhagens celulares anteriormente descritas, com ácido docosaexaenoico (DHA), um tipo de ácido graxo ômega-3. Nossos resultados mostraram que, nas células HB4aC5.2, o tratamento com DHA desestruturou os lipid rafts, inibiu a sinalização iniciada pelos receptores HER-2 ( diminuição da ativação das proteínas Akt, Erk1/2, FASN, atividade transcricional de PPAR? e expressão de DEPTOR) e reverteu o fenótipo lipogênico. Adiciona-se que essas modificações celulares e moleculares foram acompanhadas por indução significativa de morte e apoptose. As mesmas alterações não foram observadas nas células normais HB4a. Em conclusão, o presente estudo reforça a associação entre a presença de HER-2 e lipid rafts. Adicionalmente aponta que a desestruturação de lipid rafts por DHA reduz a sinalização de HER-2. Por fim, sugere que distúrbios em lipid rafts, induzidos por DHA, possam representar ferramenta útil no controle da sinalização aberrante deflagrada pelos receptores HER-2, e aponta potencial terapêutico na suplementação de DHA para quimioprevenção e tratamento do câncer de mama HER-2 positivo. / HER-2 receptor overexpression is a cellular abnormality of great clinical significance in breast cancer. It is described in approximately 30% of breast carcinomas, including preneoplasic and malignant lesions, and is associated with poor prognosis. Hyperactivation of HER-2 receptors, a natural consequence of its overexpression, promotes aberrant cell proliferation and tumorigenesis. For signal activation and transduction to occur, HER-2 must be localized in specific compartments in the cell membrane: the lipid rafts. Therefore, we hypothesize that a greater number of HER-2 receptors could indicate a greater quantity of lipid rafts. To test this, we used an oncogenic transformation model that specifically allowed assessment of the effects of HER-2 overexpression and identification of the quantity of lipid rafts: an HB4a cell line derived from normal human breast tissue luminal epithelial cells with low HER-2 expression, and an HB4aC5.2 cell line, a clone derived from HB4a that overexpresses HER-2 receptors. In the HB4aC5.2 cells, HER-2 overexpression was accompanied by an increase in lipid rafts in cell membranes as well as hyperactivation of survival signals, proliferation (increased activation of the proteins Akt and ERK1/2, respectively), and an increased rate of proliferation, compared to the normal HB4a line. In addition, HER-2 overexpression was associated with increased cellular lipogenesis (lipogenic phenotype), dependent on the increased activation of the FASN enzyme and the overexpression of DEPTOR. FASN is responsible for the synthesis of palmitate, used to synthesize lipid rafts. Overexpression of DEPTOR by modulating PPAR? transcriptional activity, may avoid lipotoxicity from excess palmitate. Moreover, DEPTOR, with its ability to reduce mTORC1 complex activity, contributes to cell survival dependent on Akt. To continue, we considered as a second hypothesis that the disruption of lipid rafts could negatively influence HER-2 receptor activation. For this, we treated the same cell lines described above with docosahexaenoic acid (DHA), a omega-3 fatty acid. Our results showed that in HB4aC5.2 cells DHA treatment disrupted the lipid rafts, inhibited signaling initiated by HER-2 receptors (reduced activation of Akt, ERK1/2, and FASN proteins, PPAR? transcriptional activity, and DEPTOR expression) and reversed the lipogenic phenotype. In addition, these cellular and molecular changes were accompanied by a significant induction of apoptosis and death. The same changes were not observed in normal HB4a cells. In conclusion, the present study reinforces the association between HER-2 presence and lipid rafts. It also indicates that the disruption of lipid rafts by DHA reduces HER-2 signaling. Finally, it suggests that DHA-induced disturbances in lipid rafts may represent a useful tool in controlling aberrant signaling triggered by HER-2 receptors, and indicate therapeutic potential in DHA supplementation for chemoprevention and treatment of HER-2 positive breast cancer.
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INFLUÊNCIA DO ÔMEGA 3 SOBRE SINTOMAS EXTRAPIRAMIDAIS, DEFICIÊNCIA COGNITIVA E PARÂMETROS DE ESTRESSE OXIDATIVO EM ANIMAIS TRATADOS COM NEUROLÉPTICOS

Barcelos, Raquel Cristine Silva 17 July 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Haloperidol and fluphenazine are typical neuroleptics widely used in the treatment of mental illness, whose chronic use is associated with adverse effects that affect the motor function and memory, among others. The motor disturbances can be moderate, and include parkinsonism, akathisia, dystonia, but also a more severe syndrome, known as tardive dyskinesia (TD). Studies have shown that essential polyunsaturated fatty acids (EPUFAs) may affect physiological functions involved in movement and memory disorders through of the membrane phospholipid composition of neuronal cells. This study investigated the effects of supplementation of EPUFA (omega-3) on orofacial dyskinesia and memory dysfunction induced by haloperidol and fluphenazine, designated as experiment 1 and 2, respectively. In both experiments, male Wistar rats received in place of drinking water, a suspension with capsules of fish oil (FO), whose composition was determined by gas chromatography (EPA-20%, DHA- 6%, linolenic acid- 0, 4%), or vehicle (C). After 8 weeks of treatment, half the animals of each experimental group received a weekly administration of neuroleptic (12mg/kg/mL-im) (H-haloperidol or F-fluphenazine in experiments 1 and 2, respectively) or vehicle for 4 weeks. The intake of omega-3 ad libitum in the drinking water was maintained during this time. The animals were observed weekly for the quantification of orofacial dyskinesia (OD), (vacuous chewing movements frequency- VCM) in 7th, 14th, 21st and 28th days after the first dose of neuroleptic/vehicle. Immediately after each orofacial observation, the rats treated with neuroleptic (H and FO+H, experiment 1, F and FO+F, experiment 2) were submitted to catalepsy-time quantifications. In the last week of treatment, the rats of both experiments were previously trained for 4 consecutive days and submitted to memory test in water-maze task. On the 8th day after the last dose of neuroleptic/vehicle, the rats were sacrificed by exsanguinations (by cardiac puncture), with blood collection and removal of brain tissue (hippocampus and substantia nigra) for determination of lipid peroxidation. Data of OD (VCMs) and catalepsy time were analyzed by three-way and one way ANOVA with repeated measure, respectively, followed by Duncan s test (VCMs only) and paired T test; Data of water-maze task and assessments of lipid peroxidation (TBARs) were evaluated by two way ANOVA followed by Duncan s test. Statistical significances were considered for P <0.05 values for all assessments. The omega-3 decreased the motor disorders (VCMs and catalepsy time), the loss of memory and parameters of lipid peroxidation induced by neuroleptics, suggesting that these effects are related to the anti-apoptotic properties of EPUFAs. Our results emphasize the importance of including fatty acids n-3 from diet or its supplementation, which may prevent or reduce motor and memory disorders, often related to chronic treatment with typical neuroleptics, which until now has no effective treatment. / Neurolépticos típicos como haloperidol e flufenazina são amplamente empregados no tratamento das doenças mentais, cujo uso crônico está associado a efeitos adversos que afetam as funções motoras e de memória, entre outras. Os distúrbios motores podem ser mais brandos, e incluem tremores, acatisia, distonias, como também uma síndrome mais grave, a discinesia tardia (DT). Estudos têm demonstrado que os ácidos graxos poliinsaturados (AGPIs) podem afetar as funções fisiológicas envolvidas nos distúrbios do movimento e de memória, através da composição da membrana fosfolipídica das células neuronais. O objetivo deste estudo foi investigar os efeitos da suplementação dos AGPIs n-3 (ômega-3) sobre a discinesia orofacial e a disfunção de memória induzidas por haloperidol e flufenazina, designados como experimento 1 e 2, respectivamente. Em ambos os experimentos, ratos Wistar machos receberam no lugar da água de beber, uma suspensão com cápsulas de óleo de peixe (OP), cuja composição foi determinada através de cromatografia gasosa (EPA-20%, DHA 6%, ácido linolênico 0,4%), ou veículo (C). Após 8 semanas de tratamento, metade dos animais de cada grupo experimental receberam uma administração semanal de neuroléptico (12 mg/kg/mL;im) (H-haloperidol e F-flufenazina, nos experimentos 1 e 2 respectivamente) ou veículo por 4 semanas. Durante este tratamento a ingestão ad libitum de ômega-3 na água de beber foi mantida. Os animais foram semanalmente observados para a quantificação da discinesia orofacial (DO) (incidência de movimentos de mascar no vazio - VCM) no 7º, 14º, 21º e 28º dias após a primeira administração de neuroléptico ou veículo. Logo após cada observação orofacial, todos os animais tratados com neurolépticos (grupos H e OP+H, experimento 1; F e OP+F, experimento 2) foram submetidos à quantificação do tempo de catalepsia. Na última semana de tratamento, de ambos os experimentos foram submetidos ao teste de memória em water-maze , após 4 dias de treinamento. No 8º dia após a última administração de neuroléptico/veículo, os ratos foram sacrificados por exsanguínação (punção cardíaca), com coleta de sangue e retirada de tecidos cerebrais (substância-negra e hipocampo) para determinação de parâmetros de peroxidação lipídica. Os dados da DO (VCMs) foram analisados por ANOVA de três vias com medida repetida, seguida por teste de Duncan e teste T pareado; O tempo de catalepsia foi avaliado por ANOVA de uma via com medida repetida, seguida de teste T pareado; Resultados obtidos em paradigma de labirinto aquático e avaliações de peroxidação lipídica (TBARS) foram avaliados por ANOVA de duas vias seguida de teste de Duncan. Foram considerados significativos os valores de P<0.05, para todas as avaliações. O ômega-3 diminuiu as desordens motoras (VCM e tempo de catalepsia), os prejuízos de memória e parâmetros de peroxidação lipídica induzidos pelos neurolépticos, sugerindo que esses efeitos estão relacionados com as propriedades anti-apoptóticas dos ácidos graxos essenciais. Nossos resultados ressaltam a importância da inclusão de ácidos graxos n-3s na dieta ou através da sua suplemantação, os quais podem prevenir ou atenuar distúrbios motores e de memória, freqüentemente relacionados ao tratamento crônico com neurolépticos típicos, que até o momento não dispõe de um tratamento eficaz.
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Efeitos de diferentes glicocorticoides sobre as vias moleculares de regulação do trofismo muscular em ratos e o efeito do EPA/DHA na atrofia muscular induzida pela dexametasona / Effects of different glucocorticoids on molecular pathways regulating muscle trophism in rats and the effect of EPA / DHA on muscle atrophy induced by dexamethasone

Fappi, Alan 04 June 2018 (has links)
Várias condições podem estar relacionadas com a atrofia muscular, tais como inatividade, envelhecimento, septicemia, diabetes, câncer e uso de glicocorticoides. Em tentativa prévia de prevenir tal condição catabólica secundário ao uso de glicocorticoide, através da suplementação de ômega-3 (N-3), observamos um agravamento da atrofia muscular, afetando mais tipos de fibras musculares, usualmente poupadas pelo glicocorticoide, fibras tipo 1 por exemplo. Entretanto, não foi possível determinar quais as propriedades dessa interação. Portanto, o objetivo deste estudo foi de avaliar a ação do Ômega-3 associada a dexametasona e de diferentes glicocorticoides em dose equipotente sobre o peso corporal; área de secção transversa muscular; perfil de ácidos graxos; expressão gênica de fatores de transcrição musculares e atrogenes (Atrogina 1 e MuRF-1); expressão proteica de componentes das vias do IGF-1/Akt/mTOR, Ras/Raf/MEK/ERK e Miostatina/Smad2/3; e expressão de receptores de glicocorticoides na musculatura esquelética de ratos. Metodologia: Ratos Wistar suplementados ou não com ômega-3 (100mg/kg/dia de EPA) por 40 dias receberam dexametasona (DX) subcutânea (2,5 e 1,25mg/kg/dia) nos últimos 10 dias de suplementação. Para estudo dos demais glicocorticoides, ratos sem suplementação receberam deflazacorte (DC), metilprednisolona (MP) em dose/volume equipotente ao de dexametasona (DC 10 e 20mg/kg/dia e MP6,7 e 13,3mg/kg/dia) por 10 dias. Constituindo 10 grupos: CT, N-3, DX1,25, DX2,5, DX1,25+N-3, DX2,5+N-3, MP6, MP13, DC10 e DC20. Através de estudo histológico, imuno-histoquímico, PCR em tempo real e Western blotting, foram avaliados a área transversa dos diferentes tipos de fibras musculares; a expressão de receptor de glicocorticoide na fibra muscular; a expressão gênica dos atrogenes e fatores de transcrição; expressão de proteínas das vias IGF-1, Miostatina e MEK/ERK. Resultados: A administração de N-3 influenciou a atrofia por DX causando maior atrofia em fibras do tipo 1 e 2A, aumento na expressão proteica de FoxO3a total, P-Smad3, LC3-II e gênica (mRNA) de REDD-1, Atrogina-1/MAFbx. De forma isolada o ômega-3 reduziu a expressão de P-FoxO3a, PGC1alfa, a quantidade de ácido araquidônico e a expressão de mRNA do IRS-1 com aumento na expressão de LC3-II. A comparação entre glicocorticoides mostrou que a MP (13mg/kg/dia) acarretou maior impacto no peso corporal e muscular; o DC (10mg/kg/dia) causou menor atrofia em fibras 2B em relação aos demais glicocorticoides. A DX causou maior impacto sobre o Akt total em comparação com os demais glicocorticoides, em P-Akt o grupo DX1,25 teve menor expressão em relação a outros glicocorticoides em dose equipotente. Todos os glicocorticoides afetaram a expressão de P-FOXO3a. Na expressão de ERK1/2 e P-ERK1/2, MP6 foi o grupo com maior prejuízo à fosforilação em relação aos demais em dose equipotente. Já na avaliação da via Miostatina/Smad2/3 os grupos MP 6, MP13 e DC20 mostraram maior expressão de Smad2/3 total e P-Smad3. A expressão gênica de REDD-1 e MYOD foi aumentada nos grupos MP6 e MP13 em relação aos demais grupos; REDD2 no grupo DC20 foi menor em relação ao grupo DX2,5. A expressão de Miostatina foi menor nos grupos DX2,5 e DC20, sendo o DC a droga com menor impacto sobre os atrogenes MuRF-1 e Atrogina-1. DX1,25 e DX2,5 causaram menor expressão de IRS-1 entre os grupos de glicocorticoides. Conclusões: Ômega-3 pode aumentar a atrofia muscular causada por DX em fibras 1 e 2A, possivelmente relacionado com aumento da expressão de FoxO3a, REDD-1 e Atrogina-1, diminuição na expressão de PGC1alfa e P-FoxO3a, nas quantidades de ácido araquidônico com aumento da atividade lisossomal. Comparando diferentes glicocorticoides, a MP tende a produzir maior impacto nos pesos corporal e muscular, o DC é menos prejudicial as fibras do tipo 2B, entretanto, afeta predominantemente fibras do tipo 1, da mesma forma que a DX na dosagem de 1,25mg/kg/dia. A DX tende a afetar mais a expressão de Akt total e fosforilado que os demais glicocorticoides. A MP afeta mais a via Ras/Raf/MEK/ERK e expressão de REDD-1 em relação aos demais glicocorticoides, e o DC e MP mostram maior expressão de Smad2/3 total e fosforilada em relação ao DX após 10 dias de administração / Several conditions may be related to muscle atrophy, such as inactivity, aging, septicemia, diabetes, cancer and use of glucocorticoids. In a previous attempt to prevent such glucocorticoid catabolic condition, through the supplementation of omega-3 (N-3), we observed a worsening of muscular atrophy, affecting more types of muscle fibers, usually spared by glucocorticoid, type 1 fibers for example. However, it was not possible to determine the properties of this interaction. Therefore, the objective of this study was to evaluate the action of omega-3 associated with dexamethasone and different glucocorticoids in equipotent dose on body weight; muscle cross-sectional area; fatty acid profile; gene expression of muscle transcription factors and atrogenes (Atrogin-1 and MuRF-1); protein expression of IGF-1/Akt/mTOR, Ras/Raf/MEK/ERK and Myostatin/Smad2/3 pathways components; and expression of glucocorticoid receptors in the skeletal musculature of rats. Methods: Wistar rats given orally or not with omega-3 (100mg/kg/day of EPA) for 40 days received subcutaneous dexamethasone (DX) (2.5 or 1.25mg/kg/day) during the last 10 days of supplementation. For the other glucocorticoids, rats without supplementation received deflazacorte (DC) or methylprednisolone (MP) in dose/volume equivalent to that of dexamethasone (DC 10 or 20mg/kg/day and MP6.7 or 13.3mg/kg/day) for 10 days. Comprising 10 groups: CT, N-3, DX1.25, DX2.5, DX1.25 + N-3, DX2.5 + N-3, MP6, MP13, DC10 and DC20. Through histological, immunohistochemical, real-time PCR and Western blotting, we evaluated the transverse area of the different muscle fibers; the expression of glucocorticoid receptor; the gene expression of atrogenes and transcription factors; protein expression of the IGF-1, Myostatin and MEK/ERK pathways. Results: N-3 administration influenced DEXA atrophy causing increased atrophy in type 1 and 2A fibers, increased protein expression of total FoxO3a, P-Smad3, LC3-II, and REDD-1 gene (mRNA), Atrogin-1/MAFbx isolated omega-3 reduced the expression of P-FoxO3a, PGC1alpha, the amount of arachidonic acid and the expression of IRS-1 mRNA with increased expression of LC3-II. The comparison between glucocorticoids showed that MP13 had a greater impact on body and muscle weight; the DC10 caused less atrophy in 2B fibers in relation to the other glucocorticoids. DX, caused greater impact on total Akt compared to the other glucocorticoids, in P-Akt the DX1,25 group had lower expression to other equipotent dose glucocorticoids. All glucocorticoids affect the expression of P-FOXO3a. In the of ERK1/2 and P-ERK1/2 protein expression, the MP6 was the group with the greatest damage to the phosphorylation in relation to the others in equipotent dose. In the evaluation of the Myostatin/Smad2/3 pathway MP 6, MP13 and DC20 showed higher expression of total Smad2/3 and P-Smad3. The gene expression of REDD-1 and MYOD was increased in the MP6 and MP13 groups compared to the other groups, REDD2 in the DC20 group was lower in relation to the DX2.5 group. Myostatin expression was lower in the DX2.5 and DC20 groups, with DC being the drug with less impact on atrogenes MuRF-1 and Atrogin-1. DX1.25 and DX2.5 caused lower IRS-1 expression among the glucocorticoid groups. Conclusions: Omega-3 may increase muscle atrophy caused by DX in fibers 1 and 2A, possibly related to increased expression of FoxO3a, REDD-1 and Atrogin-1, decreased expression of PGC1alpha and P-FoxO3a, in the amounts of acid arachidonic with increased lysosomal activity. Comparing different glucocorticoids, MP tends to produce a greater impact on body and muscular weights, DC is less harmful to type 2B fibers, however, it predominantly affects type 1 fibers, in the same way as DX in the dosage of 1.25mg/kg/day. DX tends to affect total and phosphorylated Akt expression more than other glucocorticoids. MP affects more the Ras/Raf/MEK/ERK pathway and REDD-1 expression in relation to the other glucocorticoids, and DC and MP show a higher expression of total and phosphorylated Smad2/3 compared to DX after 10 days of administration
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Efeito do ácido docosahexaenoico (DHA) sobre eventos epigenéticos em diferentes linhagens de câncer de mama / Effect of docosahexaenoic acid (DHA) on epigenetic events in diferente breast cancer cell lines

Castro, Rita de Cássia Borges de 09 September 2013 (has links)
Alterações epigenéticas, como metilação do DNA e modificações pós traducionais em histonas, tem importante papel na carcinogênese mamária. A modulação de eventos epigenéticos constitui relevante alvo terapêutico, devido ao seu caráter reversível. Experimentalmente, o ácido docosahexaenoico (DHA), um membro da família dos ácidos graxos ômega-3, é capaz de diminuir proliferação, induzir morte celular e diminuir o potencial invasivo de células tumorais de mama. No entanto, os mecanismos antitumorais do DHA e sua capacidade de modular eventos epigenéticos ainda não estão totalmente elucidados. Nosso objetivo foi verificar, in vitro, a ação do DHA em eventos epigenéticos em diferentes linhagens de carcinoma mamário humano. Três linhagens celulares de câncer de mama (MDA-MB-231, SKBR-3 e MCF-7) foram tratadas durante 72 horas com 100 ?M de DHA ou etanol (controle). As modificações pós traducionais em histonas, acetilação no resíduo de lisina 9 da histona 3 (H3K9ac) e no resíduo 16 da histona 4 (H4K16ac), bem como trimetilação no resíduo de lisina 9 da histona 3 (H3K9me3) e no resíduo de lisina 27 da histona 3 (H3K27me3) foram avaliadas pela técnica de western blot. A análise da expressão do genes RASSF1A, DNMT1, DNMT3A e DNMT3B foi feita pela técnica da reação em cadeia da polimerase quantitativa via transcriptase reversa (RT-qPCR). A avaliação do padrão de metilação de região promotora do gene RASSF1A foi realizada pela técnica de reação em cadeia da polimerase metilação específica (MS-PCR). Foram também analisadas as fases do ciclo celular por citometria de fluxo. Comparado ao controle, o DHA induziu a acetilação no resíduo 16 da histona 4 (H4K16ac) nas linhagens MCF7 (p = 0,04) e MDA-MB-231 (p = 0,03). Observamos que a H3K9me3 foi parcialmente inibida nas linhagens MDA-MB-231 e SKBR-3, após o tratamento com DHA, mas sem alcançar valor estatisticamente significante. Encontramos também diminuição dos níveis de H3K27me3 após o tratamento com DHA nas três linhagens estudadas, porém não foi estatisticamente significativo. O DHA aumentou a expressão do gene RASSF1A na linhagem MCF-7 (1,98 vezes, p = 0,03), mas não nas linhagens MDA-MB-231 e SKBR-3. Não houve mudanças estatisticamente significativas na expressão dos genes DNMT1, DNMT3A e DNMT3B. As análises qualitativas da metilação demonstraram que a região promotora analisada do gene RASSF1A apresentou-se hipermetilada nas três linhagens celulares. Após o tratamento com DHA, houve tendência de desmetilação na região promotora do RASSF1A na linhagem MCF-7 e SKBR3, mas não na linhagem MDA-MB-231. Não houve diferença significativa na porcentagem de morte e distribuição das células MDA-MB-231, SKBR-3 e MCF-7 nas diferentes fases do ciclo celular após tratamento com DHA. Em conclusão, o DHA pode atuar em mecanismos epigenéticos e, ainda, reativar o gene supressor de tumor, como RASSF1A, anteriormente silenciado por hipermetilação, em células MCF-7. Espera-se que esses resultados contribuam para melhor compreensão do potencial papel anticâncer do DHA no câncer de mama / Epigenetic changes, such as DNA methylation and post-translational histone modifications, play an important role in mammary tumorigenesis. Epigenetic events are important as therapeutic targets, because of its reversible nature. Experimentally, docosahexaenoic acid (DHA), a member of the omega-3 fatty acids family, can reduce proliferation, induce apoptosis and decrease the invasive potential of breast tumor cells. However, the antitumor mechanism of DHA and its ability to modulate epigenetic events are not completely understood. Our objective was to verify, in vitro, the action of DHA in epigenetic events related to transcriptional reactivation of tumor suppressor gene, such as RASSF1A, in different human breast cancer cell lines. Three breast cancer cell lines (MCF-7, MDA-MB-231, SKBR-3) were treated with DHA (100 ?M) or vehicle (ethanol) for 72 hours. Western blot was used to analyze histone modification, as histone H3 lysine 9 (H3K9ac) and histone H4 lysine 16 (H4K16ac) acetylation, H3K9 trimethylation (H3K9me3) and H3K27 trimethylation (H3K27me3). Real time quantitative PCR (RT-qPCR) was performed for gene expression quantification of RASSF1A, DNMT1, DNMT3A and DNMT3B. DNA methylation of the promoter region of RASSF1A was evaluated by methylation specific PCR (MS-PCR). Moreover, we evaluated the phases of the cell cycle by flow cytometry. Compared to control cells, DHA induced H4K16ac in MCF-7 (p=0.04) and MDA-MB-231 (p=0.03). We observed that H3K9me3 was partially inhibited in MDA-MB-231 and SKBR-3 cells, after treatment with DHA, but did not reach a statistically significant value. We also found decreased levels of H3K27me3 after treatment with DHA in the three cell lines studied, but not statistically significant. DHA increased RASSF1A expression on MCF-7 (1.98 fold; p=0.03), but not in MDA-MB-231 and in SKBR-3 cells. There were no statistically significant changes in expression of genes DNMT1, DNMT3A and DNMT3B. These three breast cancer cells lines show methylation in specific region of RASSF1A promoter. DHA treatment increased RASSF1A promoter region hypomethylation in MCF-7 and SKBR-3. No significant difference was observed in the percentage of cell death nor cell distribution of MDA-MB-231, SKBR-3 and MCF-7 at different stages of the cell cycle after treatment with DHA. In conclusion, we suggest that DHA may act beneficially in epigenetic mechanisms and reactivation of tumor suppressor gene, RASSF1A as previously silenced by hypermethylation. It is hoped that these results can contribute to better understanding of the anticancer role of DHA in breast cancer

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