• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 209
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 211
  • 44
  • 34
  • 25
  • 24
  • 20
  • 20
  • 19
  • 18
  • 17
  • 16
  • 16
  • 16
  • 15
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
41

Investigação do efeito do ácido ascórbico em modelos animais preditivos de ação antidepressiva

Binfaré, Ricardo Wabner January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-24T14:25:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 262304.pdf: 1347283 bytes, checksum: 0ba72e03d27330a6fb20fda99b26531f (MD5) / Ascorbic acid, commonly known as vitamin C, is a water-soluble antioxidant vitamin that participates in a wide range of physiological reactions and is highly concentrated in the cerebrum, being considered as a neuromodulator. This study investigated the effect of ascorbic acid in the tail suspension test (TST) and in the forced swimming test (FST) in mice. In addition, it was investigated the contribution of the monoaminergic system and NMDA receptors to its antidepressant-like effect of ascorbic acid in the TST, as well as the effect of this vitamin in the chronic unpredictable stress model (CUS) in mice. Moreover, the effects of the antidepressants fluoxetine, imipramine and bupropion in combination with ascorbic acid in the TST were investigated. Ascorbic acid (0.1-10 mg/kg, i.p., 1-10 mg/kg p.o. or 0.1 nmol/mice i.c.v.) produced an antidepressant-like effect in the TST, but not in the FST, without altering the locomotor activity of the animals in the open-field test. Ascorbic acid (1 mg/kg, p.o.) produced an antidepressant-like effect in the TST 60 minutes after its administration. The effect of ascorbic acid (0.1 mg/kg, i.p.) in the TST was prevented by i.p. pre-treatment with NAN-190 (0.5 mg/kg, a 5-HT1A receptor antagonist), ketanserin (5 mg/kg, a 5-HT2A/2C receptor antagonist), MDL72222 (0.1 mg/kg, a 5-HT3 receptor antagonist), prazosin (62.5 ìg/kg, an á1-adrenoceptor antagonist), yohimbine (1 mg/kg, an á2-adrenoceptor antagonist), propranolol (2 mg/kg, a â-adrenoceptor antagonist), haloperidol (0.2 mg/kg, a non-selective dopamine receptor antagonist) or sulpiride (50 mg/kg, a dopamine D2 receptor antagonist), but not with SCH23390 (0.05 mg/kg, s.c., a dopamine D1 receptor antagonist). Additionally, ascorbic acid (1 mg/kg, p.o.) potentiated the effect of subeffective doses (administered by p.o. route) of MK-801 (0.01 mg/kg, a NMDA receptor antagonist) and the antidepressants fluoxetine (1 mg/kg), imipramine (0.1 mg/kg), or bupropion (1 mg/kg) in the TST. The combined treatment of ascorbic acid with MK-801 and the antidepressants produced no alteration in the locomotion of the animals in the open-field test. Moreover, ascorbic acid (10 mg/kg, p.o.) or fluoxetine (10 mk/kg, p.o., used for positive control) administered for 7 days prevented the depressive-like phenotype elicited by the CUS in the TST, without causing alterations on the ambulatory behavior of the animals in the open-field test. In summary, these results show that the administration of ascorbic acid produces an antidepressant-like effect in TST, which is dependent, at least in part, on its interaction with the monoaminergic system and the NMDA receptors. Moreover, ascorbic acid caused a synergistic antidepressant-like effect when administered with conventional antidepressants in the TST and elicited a preventive effect against the stress-induced depressive behavior in the TST in mice. Therefore, the present findings warrant further studies to evaluate the therapeutical relevance of ascorbic acid for the treatment of depression and as a co-adjuvant treatment with antidepressants. Acido ascorbico, popularmente conhecido como vitamina C, e uma vitamina hidrossoluvel antioxidante que participa de muitas reacoes fisiologicas e encontra-se em altas concentracoes no cerebro, sendo considerado um neuromodulador. Este estudo investigou o efeito do acido ascorbico no teste da suspensao da cauda (TSC) e no teste do nado forcado (TNF) em camundongos. Alem disso, foi investigado o envolvimento do sistema monoaminergico e dos receptores NMDA no efeito tipo-antidepressivo do acido ascorbico no TSC, bem como o efeito desta vitamina no modelo do estresse cronico imprevisivel (ECI) em camundongos. Adicionalmente, o efeito dos antidepressivos fluoxetina, imipramina e bupropiona em combinacao com acido ascorbico no TSC foi investigado. O acido ascorbico (0,1-10 mg/kg, i.p., 1-10 mg/kg p.o. ou 0,1 nmol/camundongo, i.c.v.) produziu efeito tipo-antidepressivo no TSC, mas nao no TNF, sem alterar a atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto. O acido ascorbico (1 mg/kg, p.o.) produziu efeito tipo-antidepressivo no TSC 60 minutos apos sua administracao. O efeito do acido ascorbico (0,1 mg/kg, i.p.) no TSC foi prevenido pelo pre-tratamento i.p. com NAN-190 (0,5 mg/kg, antagonista de receptores 5-HT1A), cetanserina (5 mg/kg, antagonista de receptores 5-HT2A/2C), MDL72222 (0,1 mg/kg, antagonista de receptores 5-HT3), prazosina (62,5 Êg/kg, antagonista de receptores ¿1- adrenergicos), ioimbina (1 mg/kg, antagonista de receptors ¿2-adrenergicos), propranolol (2 mg/kg, antagonista de receptores À-adrenergicos), haloperidol (0,2 mg/kg, antagonista nao seletivo de receptores dopaminergicos) ou sulpirida (50 mg/kg, antagonista de receptores D2 dopaminergicos), mas nao com SCH23390 (0,05 mg/kg, s.c., antagonista de receptores D1 dopaminergicos). Adicionalmente, o acido ascorbico (1 mg/kg, p.o.) potencializou o efeito de doses sub-ativas (p.o.) de MK-801 (0,01 mg/kg, um antagonista de receptores NMDA) e dos antidepressivos fluoxetina (1 mg/kg), imipramina (0,1 mg/kg), ou bupropiona (1 mg/kg) no TSC. O tratamento combinado de acido ascorbico com MK- 801 e com os antidepressivos nao produziu alteracao na atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto. Alem disso, a administracao repetida de acido ascorbico (10 mg/kg, p.o.) ou de fluoxetina (10 mg/kg, p.o., controle positivo) por 7 dias preveniu o fenotipo tipo-depressivo induzido pelo modelo do ECI no TSC, sem causar alteracoes na atividade locomotora dos animais no teste do campo aberto. Os resultados em conjunto mostram que a administracao de acido ascorbico produz efeito tipo-antidepressivo no TSC, o qual e dependente, pelo menos em parte, de uma interacao com o sistema monoaminergico e com os receptores NMDA. Alem disso, o acido ascorbico produz efeito tipo-antidepressivo sinergico quando administrado com antidepressivos convencionais no TSC e possui efeito preventivo em relacao a alteracao comportamental induzida pelo estresse no TSC em camundongos. Dessa forma, os presentes dados necessitam de estudos complementares que elucidem a relevancia terapeutica do acido ascorbico para o tratamento da depressao antidepressivos.
42

Avaliação pré-clínica da atividade do tipo antidepressiva de quatro preparações comerciais de Hypericum perforatum e a sua correlação com os teores de hiperforina

Petzsch, Dirk Gerhard January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia / Made available in DSpace on 2012-10-24T19:46:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264422.pdf: 551290 bytes, checksum: 2cb606fdf925d79376a01e9a63bbc9a5 (MD5) / Preparações comerciais de Hypericum perforatum (erva-de-São-João; ESJ) são bastante populares, de interesse comercial, e são estudadas cientificamente há muitos anos. Por outro lado, há um grande interesse em encontrar alternativas terapêuticas seguras e confiáveis para o tratamento da depressão e, neste contexto, a ESJ tem competido com sucesso pelo status de terapia antidepressiva padronizada. Na busca por um princípio ativo que possa ser responsabilizado pela atividade antidepressiva do Hypericum, vários compostos, principalmente os naftodiantronas (hipericina e pseudohipericina), o fluoroglicinol hiperforina (e seu derivado adhiperforina), além de diversos flavonóides (rutina, hiperosídeo, isoquercitrina, quercitrina, quercetina) têm sido extensivamente estudados. No entanto, não é possível, até o momento, atribuir a atividade antidepressiva da ESJ a somente um dos constituintes químicos presentes na planta. Na verdade, uma atuação sinérgica dos constituintes mencionados tem sido sugerida, embora os mecanismos de ação farmacológicos exatos ou as proporções ideais de constituintes permaneçam desconhecidos. Inúmeros estudos farmacológicos (pré-clínicos e clínicos) usando extratos totais da planta, assim como frações e constituintes isolados foram feitos nos últimos anos. O presente estudo difere destes estudos porque testa extratos comerciais de ESJ em modelos animais de atividade antidepressiva, em paralelo ao estudo dos constituintes químicos destes fitoterápicos, tentando correlacionar o efeito e os compostos dos produtos (quantitativa e qualitativamente). No estudo farmacológico foram usados dois modelos comportamentais validados para avaliar a atividade antidepressiva dos produtos comerciais, testes estes que predizem o efeito clínico de substâncias de diferentes grupos químicos: o teste da suspensão pela cauda (TSC) e o teste da natação forçada (TNF). Para a análise química e a avaliação quantitativa dos produtos comerciais de ESJ usamos um método de eletroforese capilar não aquoso. Nossos dados confirmam a atividade antidepressiva das quatro preparações comerciais de ESJ (pela redução do tempo de imobilidade em ambos os testes), assim como o perfil dos constituintes ativos de alguns extratos de Hypericum encontrados no mercado brasileiro (hiperforina e flavonóides - quercetina, rutina e isoquercitrina). Para verificar a especificidade do efeito observado, a atividade motora dos animais foi avaliada no teste do campo-aberto (CA) imediatamente antes de sua submissão ao TSC. Nenhuma diferença estatística foi encontrada entre o grupo controle e os experimentais em qualquer dos parâmetros observados no CA (locomoção horizontal e vertical), excluindo assim qualquer efeito estimulante (ou atividade sedativa) para os produtos testados. Não observamos diferenças significativas entre os diferentes produtos no que diz respeito à atividade antidepressiva, mas seu perfil fitoquímico é completamente diverso, o que indica que os diversos constituintes (hiperforina, flavonóides, etc) podem estar interagindo sinergisticamente para promoção da atividade antidepressiva.
43

Mecanismo de ação antidepressivo da agmatina

Silva, Cristiane Felisbino January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-22T17:34:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 227250.pdf: 572606 bytes, checksum: 037342679a93e64a70e5cb772463a0d3 (MD5) / A agmatina é uma amina endógena presente no cérebro que apresenta um efeito antidepressivo. Neste trabalho demonstrou-se que o tratamento crônico com agmatina (1 e 3 mg/kg, i.p.) aumentou a expressão de Bcl2 (no cerebelo) e calbindina-28K (no hipocampo e cerebelo), mas não afetou a expressão de BDNF. A redução do tempo de imobilidade causada pela administração aguda de agmatina (10 mg/kg, i.p.) no teste do nado forçado (TNF) em camundongos foi prevenido pelo pré-tratamento (i.c.v.) com PD98059 (inibidor da MAPK/ERK), KN-62 (inibidor da CaMKII) e queleritrina (inibidor da PKC), mas não pelo H-89 (inibidor da PKA). O efeito antidepressivo da fluoxetina (32 mg/kg, i.p.) no TNF foi revertido pelo H-89, PD98059 e queleritrina, mas não pelo KN-62. O teste do campo aberto mostrou que os efeitos não foram devido a alterações na atividade locomotora. Agmatina (100, 300 e 1000 mM) induziu a liberação de glutamato em sinaptossomas corticais de camundongos, de modo dependente da concentração e do tempo. H89, PD98059 e KN-62, mas não queleritrina, estauroporina e LY204002 bloquearam a liberação de glutamato provocada por agmatina (1000 mM).
44

Dosagem urinária de 6-sulfatoximelatonina como predição da eficácia terapêutica de antidepressivo

Pezzi, Julio Carlos January 2009 (has links)
Introdução: Estudos baseados na teoria monoaminérgica da depressão tem hipotetizado que a produção de melatonina está alterada no transtorno depressivo, como consequência de distúrbios na transmissão de noradrenalina. Seguindo essa idéia, outros estudos têm encontrado que o tratamento com antidepressivos aumentaria a excreção de 6-sulfatoximelatonina (aMT6s), metabólito da melatonina e possível marcador de atividade simpática, em pacientes deprimidos, livres de tratamento. Objetivos: Avaliar a relação entre a excreção de aMT6s nas primeiras 24 horas de tratamento com nortriptilina e a resposta clínica medida duas e oito semanas após. Métodos: Participaram do estudo 23 mulheres com diagnóstico de episódio depressivo atual (SCID-I) livres de medicação. Iniciou-se tratamento com nortriptilina seguindo-se por 8 semanas (aumento fracional da dose conforme necessidade clínica), sendo a gravidade dos sintomas avaliada pela Escala Hamilton Depressão (HAM-D) antes do tratamento, e na segunda e oitava semanas após. Foi realizada coleta de urina de 24 horas um dia antes e um dia após o início do tratamento. Após aliquotagem das amostras em quatro períodos (08h00-12h00, 12h00-18h00, 18h00-00h00 e 00h00- 06h00) foi dosada 6-sulfatoximelatonina (sMT6a). Resultados: O período de maior excreção da aMT6s ocorreu entre a 00h00-06h00, conforme confirmação por análises Post hoc (Bonferroni) (p<0.05). Esse aumento durante o período da madrugada ocorreu antes (p<0.05) e após (p<0.05) o início da medicação. Além disso, foi observada uma correlação positiva entre a excreção de aMT6 antes e após o início de nortriptilina (r=0.76;p<0.01), mas não entre excreção de aMT6 antes da droga e aumento fracional dessa (r=-0.33;p=0.88). Conclusão: Nesse estudo foi observado que após o primeiro dia de uso da nortriptilina por pacientes deprimidos livres de medicação há um aumento na excreção urinária do metabólito da melatonina aMT6s. Isso corrobora com a hipótese de que a excreção de aMT6s durante a madrugada sugere um aumento na produção de melatonina pineal possivelmente relacionada com o efeito farmacológico da nortriptilina. Dessa forma a aMT6s poderia ser um interessante marcador de resposta terapêutica.
45

Interação do zinco com antidepressivos no teste de suspensão da cauda e no teste do campo aberto

Cunha, Maurício Peña January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-24T07:09:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263954.pdf: 1366057 bytes, checksum: b21e72a5b9c891e93a636018059e99c7 (MD5) / O efeito tipo-antidepressivo do zinco vem sendo demonstrado em alguns modelos animais de depressão. No presente estudo, cloreto de zinco (ZnCl2) foi administrado, sozinho ou em combinação com diferentes antidepressivos, por via oral (p.o.), em camundongos, e a resposta comportamental no teste de suspensão da cauda (TSC), teste preditivo de atividade antidepressiva, e no teste do campo aberto foi investigada. ZnCl2 administrado nas doses de 10 e 30 mg/kg, p.o., 60 minutos antes dos testes comportamentais, reduziu o tempo de imobilidade no TSC, sem afetar a atividade locomotora no teste do campo aberto. Além disso, ZnCl2 (30 mg/kg, p.o.) apresentou efeito tipo-antidepressivo quando foi administrado 30' antes do TSC. Os antidepressivos fluoxetina, paroxetina, imipramina, desipramina e bupropiona produziram uma significativa redução no tempo de imobilidade no TSC nas doses de 10; 1; 1;1;10 mg/kg, p.o., respectivamente. O tratamento combinado de doses sub-efetivas de ZnCl2 (1 mg/kg) com doses sub-efetivas de fluoxetina (5 mg/kg), paroxetina (0,1 mg/kg), desipramina (0,1 mg/kg), imipramina (0,1 mg/kg), ou bupropiona (1 mg/kg) gerou uma significativa redução no tempo de imobilidade no TSC, quando comparado com grupos tratados com o veículo, ZnCl2 ou antidepressivos sozinhos. O tratamento com ZnCl2 e antidepressivos sozinhos ou em combinação não afetou a locomoção dos animais submetidos ao teste do campo aberto, exceto a desipramina que administrada sozinha reduziu a locomoção dos animais. O tratamento com desipramina (0,1 mg/kg) ou paroxetina (0,1 mg/kg) sozinhos reduziu o número de respostas de levantamento vertical ("rearings") no teste do campo aberto. O tratamento com bupropiona (1 mg/kg) ou desipramina (0,1 mg/kg) sozinhos reduziu o número de respostas de auto-limpeza dos animais submetidos ao teste do campo aberto. Ainda, a administração combinada de ZnCl2 com bupropiona também diminuiu o número de respostas de auto-limpeza, condizente com um efeito semelhante a de benzodiazepínicos (ansiolíticos). Os resultados indicam, inicialmente, que o ZnCl2 administrado por via oral produz um efeito tipo-antidepressivo no TSC. Além disso, efeitos sinérgicos da administração de ZnCl2 com antidepressivos em diferentes classes foi mostrado no TSC, sugerindo que uma melhora na terapia antidepressiva clássica ocorra quando o zinco é acrescentado ao tratamento realizado com antidepressivos. Ainda, a combinação de ZnCl2 com o inibidor da recaptação de dopamina bupropiona diminuiu o número de auto-limpeza de animais submetidos ao teste do campo aberto, sugerindo que esta combinação seja efetiva no tratamento de pacientes aonde a depressão coexista com a ansiedade.
46

Avaliação da atividade antidepressiva da associação entre os fitocanabinoides delta-9-tetrahidrocanabinol e canabidiol em camundongos / Evaluation of antidepressant activity of the association between fitocanabinoides delta-9-tetrahydrocannabinol and cannabidiol in mice

Maia, Lucas de Oliveira [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:45:45Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As evidencias obtidas em estudos pre-clinicos demonstram que as substancias contidas na planta Cannabis sativa L., os fitocanabinoides, e outras drogas que atuam sobre o sistema endocanabinoide apresentam efeitos em modelos animais preditivos de atividade antidepressiva. Entretanto, os efeitos da interacao entre os principais fitocanabinoides farmacologicamente ativos, o (u)-trans-&#916;9-tetrahidrocanabinol (&#916;9-THC) e o canabidiol (CBD), sao desconhecidos nestes modelos. Neste sentido, este estudo buscou avaliar os efeitos da interacao entre o &#916;9-THC e o CBD nos testes da natacao forcada (TNF), suspensao pela cauda (TSC) e inibicao da hipotermia induzida por apomorfina (IHA) em camundongos. Camundongos suicos machos adultos receberam uma administracao aguda intraperitoneal (i.p.) de &#916;9-THC (1, 1,25, 2,5 e 5 mg/kg), CBD (1, 5 e 10 mg/kg), a associacao entre &#916;9-THC e CBD (proporcoes de 1:1 e 1:8), imipramina (5, 15 e 30 mg/kg) ou veiculo e foram submetidos aos testes trinta minutos apos a administracao das drogas. Os efeitos do &#916;9-THC (0,625, 1,25, 2,5, 5 e 10 mg/kg, i.p.) sobre a atividade locomotora dos camundongos tambem foram avaliados utilizando caixas de atividade locomotora. Os resultados mostraram que o &#916;9-THC (5 mg/kg) induziu efeitos sugestivos de atividade antidepressiva no TNF e efeitos sugestivos de atividade depressiva no TSC. O CBD administrado isoladamente nao alterou os parametros avaliados nas doses testadas. Contudo, o CBD (5 mg/kg) atenuou os efeitos do &#916;9-THC (5 mg/kg) sobre a imobilidade no TNF e no TSC quando estes compostos foram administrados simultaneamente. Nao houve efeito de ambos os compostos estudados sobre a hipotermia induzida por apomorfina (10 mg/kg). Estes resultados demonstram que o CBD interfere nos efeitos do &#916;9-THC sobre a imobilidade em camundongos, evidenciando uma interacao farmacologica entre estes fitocanabinoides sobre o desamparo comportamental / BV UNIFESP: Teses e dissertações
47

Atividade antidepressiva de agentes antioxidantes em um modelo animal de depressão resistente a antidepressivos / Antidepressant effects of antioxidants on animal model of antidepressant resistent depression

Gomes, Patricia Helena Zanier [UNIFESP] 26 November 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-11-26 / É bem estabelecido que a depressão maior tem um componente ambiental e um componente genético. Considerando os fatores ambientais, o isolamento social parece aumentar a resistência à antidepressivos em pacientes deprimidos. Assim, o isolamento social poderia ser usado para desenvolver um modelo animal de depressão resistente a antidepressivos. Paralelamente, a maioria dos antidepressivos de uso clínico (inibidores da MAO e inibidores de recaptação de monoaminas) compartilham a habilidade de direta ou indiretamente evitar a oxidação de monoaminas pela MAO reduzindo assim a produção de radicais livres. O objetivo desse estudo é duplo: primeiro, desenvolver um modelo animal de depressão resistente a antidepressivos que inclua os componentes ambiental e genético; segundo, investigar os efeitos do tratamento repetido com os agentes antioxidantes vitaminas C + E juntos nesse modelo. No experimento 1 demonstramos que o isolamento social por 6 h (mas não por 1 ou 12h) aumentou a duração de imobilidade no teste de natação forçada. No experimento 2 nós mostramos que os camundongos que apresentaram a maior duração de imobilidade na primeira sessão do teste de natação forçada continuaram a apresentar um comportamento depressivo maior nos testes subsequentes. Além disso, mostramos que esse maior comportamento depressivo poderia ser posteriormente potencializado pelo isolamento social. Assim, os animais puderam ser distribuídos em quatro grupos: camundongos com pouca predisposição ao comportamento depressivo que não foram submetidos ao isolamento social (grupo pouco deprimido–não isolado: PNão), camundongos com pouca pré-disposição ao comportamento depressivo que foram submetidos ao isolamento social (grupo pouco deprimido–isolado: PIso), camundongos com muita pré-disposição ao comportamento depressivo que não foram submetidos ao isolamento social (grupo muito deprimido–não isolado: MNão), camundongos com muita pré-disposição ao comportamento depressivo que foram submetidos ao isolamento social (grupo muito deprimido–isolado: MIso). No experimento 3 mostramos que a diferença no comportamento depressivo entre os 4 grupos não eram decorrentes de alterações motoras uma vez que nenhuma diferença foi observada no teste do campo aberto. Nos experimentos 4-8 mostramos que o tratamento a longo prazo com fluoxetina ou amitriptilina foi efetivo em reduzir a duração de imobilidade apenas no grupo MNão, sugerindo que a duração de imobilidade apresentada pelos grupos PNão e PIso refletem um comportamento depressivo não patológico (reativo), enquanto que a duração de imobilidade apresentada pelo grupo MIso apresenta-se como um modelo de depressão resistente a antidepressivos. Nos experimentos 9 e 10 mostramos que o tratamento a longo prazo com vitamina C + E reduziu significativamente o comportamento depressivo em ambos os grupos muito deprimidos (MNão e MIso), sugerindo um potencial clínico desses agentes para o tratamento da depressão resistente a antidepressivos. No experimento 11 demonstramos que os agentes pró-oxidantes e ácido 3-nitropropiônico não foram capazes de aumentar um comportamento depressivo em camundongos sem predisposição genética à depressão. Finalmente, no experimento 12 mostramos que o aumento do comportamento depressivo produzido pelo isolamento social ou pela maior predisposição à depressão bem como o efeito antidepressivo produzido pelo tratamento com antioxidantes em camundongos muito deprimidos isolados não estão associados com a peroxidação lipídica hipocampal mas estão associados com alterações nos níveis de corticosterona plasmática. Concluindo, no presente estudo desenvolvemos um modelo de depressão resistente a antidepressivos que é sensível ao tratamento a longo prazo com antioxidantes. Esses achados fortalecem o envolvimento do estresse oxidativo na fisiopatologia da depressão e sugerem um potencial clínico de agentes antioxidantes para tratar a depressão resistente a antidepressivos. / as a genetic predisposition component. Concerning environmental factors, social isolation seems to increase antidepressant resistence in depressive patients. Thus, social isolation could be used to develop an animal model of antidepressant resistent depression. In parallel, the main antidepressant agents in current clinical use (MAO inhibitors and monoamine reuptake inhibitors) share the ability of directly or undirectly avoiding monoamine oxidation by MAO therefore also avoiding the production of free radicals. The aims of the present study were twofold: first, to develop an animal model of antidepressant resistent depression comprising both the environmental component and the genetic predisposition component; second to investigate the effects of repeated treatment with the association of the antioxidant agents vitamins C + E on such a model. In experiment 1 we demonstrated that social isolation for 6h (but not for 1 or 12h) increased immobility duration in the forced swim test (FST). In experiment 2 we showed that mice which presented higher immobility duration in the first session of the FST continue to present higher depressive behavior in the following tests. In addition, we showed that this higher basal depressive behavior could be further increased by social isolation. Thus, we could classify the animals in four groups: mice with lower predisposition to depressive behevior which were not submitted to social isolation (pouco deprimido–não isolado: PNão group), mice with lower predisposition to depressive behavior which were submitted to social isolation (pouco deprimido–isolado: PIso group), mice with higher predisposition to depressive behavior which were not submitted to social isolation (muito deprimido– não isolado: MNão group) and mice with higher predisposition to depressive behavior which were submitted to social isolation (muito deprimido–isolado: MIso group). In experiment 3 we showed that differences in depressive behavior among the 4 groups were not related to motor function alterations since no difference was observed in the open-field test. In experiments 4-8 we showed that fluoxetine or amitriptiline long-term treatments were effective in decreasing immobility duration only in the MNão group, suggesting that immobility durations presented by the PNão and the PIso groups reflect a non-pathological (reactive) depressive behavior, whereas the immobility duration presented by the MIso group models an antidepressant resistent pathological depression. In experiment 9 and 10 we showed that long term treatment with vitamins C + E significantly reduced depressive behavior in both MNão and MIso groups, suggesting the clinical potential of such treatment for antidepressant resistent depression. In experiment 11 we demonstrated that the pro-oxidant agents aminotriazole and 3-nitropropionic acid were not able to increase depressive behavior in mice without genetic predisposition to depressive behavior. Finally, experiment 12 showed that both the increase in depressive behavior produced by social isolation or by higher depressive behavior predisposition and the antidepressive behavior produced by antioxidant treatment in the MIso group are not associated with hypocampal lipid peroxidation but are associated with alterations in plasmatic corticosterone levels. In conclusion, in the present study we have developed an animal model of antidepressant resistent depression which is sensitive to antioxidant long-term treatment. These findings strengthen the involvement of oxidative stress in the pathophysiology of depression and suggest the clinical potential of antioxidant agents to treat antidepressant resistent depression. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
48

Estratégias tecnológicas para incorporação de microesferas contendo extrato padronizado de Cecropia Glaziovii Snethl. obtido por turboextração em sistemas carreadores multiparticulados

Beringhs, André O'Reilly January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-10-06T04:08:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334676.pdf: 4522731 bytes, checksum: 6feb9087c83e17264d56e71001ba2bce (MD5) Previous issue date: 2015 / O uso de sistemas micro e nanoestruturados têm aumentado significativamente na indústria e pesquisa farmacêutica em decorrência de vantagens como controle de liberação e vetorização do insumo farmacêutico. Entretanto, esses sistemas submicrométricos apresentam dificuldades de processamento, especialmente no que tange às propriedades mecânicas deficientes no estado sólido. Assim, microesferas foram associadas a sistemas peletizados inertes, como forma de melhorar, sobretudo, suas propriedades de fluxo. Como modelo ativo, explorou-se o desenvolvimento de um extrato de Cecropia glaziovii Snethl., pela técnica de extração por força de cisalhamento, e sua subsequente incorporação em microesferas poliméricas. A otimização quimiométrica do processo levou à padronização das condições extrativas em 7,5 g de matéria-prima vegetal/100 mL de etanol 80 °GL (6500 rpm/10 min). O extrato bruto apresentou resíduo seco de 0,82 ± 0,02 % (m/m). Após secagem, o extrato foi caracterizado em relação aos teores de fenólicos totais (33,22 ± 0,83 %; m/m) e ácido clorogênico (1,68 ± 0,03 %; m/m). As avaliações comportamentais em camundongos indicaram atividade tipo-antidepressiva em doses de 0,1 a 50 mg/kg (v.o.). A preparação das microesferas foi realizada pela técnica de dupla emulsão seguida de evaporação/extração do solvente, obtendo-se esferas de diâmetro médio de 4,59 ± 0,04 µm, com teor de extrato de 6,5 ± 0,1 % (m/m). A associação das microesferas aos pellets foi realizada pela técnica de revestimento pelicular em leito fluidizado e as condições ótimas foram alcançadas fazendo uso do copolímero de álcool polivinílico e polietileno glicol com álcool polivinílico a 1 % (m/m), contendo 5 mg/mL de microesferas, na proporção 2:1 de suspensão de revestimento por g de pellets. O teor final de microesferas na formulação foi de 28,07 ± 1,01 mg por g de pellets (rendimento de incorporação de 95,6 ± 3,4 %). A associação das microesferas aos pellets promoveu melhora na escoabilidade do produto, indicado pela redução nos índices de Carr, Hausner e ângulo de repouso. As microesferas se desassociaram da superfície dos pellets rapidamente, sem agregação, ao serem submetidas à tensão hidrodinâmica. Os perfis de liberação indicaram efeito de burst release mais pronunciado nos pellets revestidos, indicando uma liberação do extrato na suspensão de revestimento durante o processamento da formulação. O sistema desenvolvido poderá ser aplicado na incorporação de outros tipos de micro e nanopartículas, tendo como foco a melhora das propriedades mecânicas do produto.<br> / Abstract : Micro and nanoparticles have been increasingly studied due to their advantages regarding drug release control and vectorization. However, these particles have impaired mechanical properties in the solid state. Thus, microspheres were associated to inertial pellets targeting at the improvement of their mechanical properties. A standardized C. glaziovii extract was prepared by the shear extraction method and subsequently incorporated into polymeric microspheres. The chemometric optimization of the extraction procedure was performed and the standardized extraction conditions were set as 7.5 g of ground leaves per 100 mL of ethanol 80 °GL (6500 rpm/10 min). The liquid extract (dry residue of 0.82 ± 0.02 %; w/w) was freeze dried and characterized according to its total phenolics (33.22 ± 0.83 %; w/w) and chlorogenic acid content (1.68 ± 0.03 %; w/w). In vivo behavioral experiments in Swiss mice indicated antidepressant-like activity when the extract was administered orally (0.1 ? 50 mg/kg; p.o.). Extract containing microspheres were prepared using the double emulsion solvent evaporation/extraction technique. The microspheres had a mean diameter of 4.59 ± 0.04 µm and a drug load of 6.5 ± 0.1 % (w/w). The association between microspheres and inertial pellets was performed by film-coating in a top-spray fluidized bed. Optimal coating conditions were achieved using the polyvinyl alcohol-polyethylene glycol graft copolymer at a 1 % (w/w) concentration (proportion of 2:1 of coating suspension per g of pellets) containing 5 mg/mL of microspheres. The formulation loading was 28.07 ± 1.01 mg of microspheres per g of pellets (yield of 95.6 ± 3.4 %). The association between microspheres and pellets led to an improvement on the flowability of the final product, as shown by the reduction of the Carr and Hausner indexes and the repose angle. The microspheres were released rapidly from the pellets surface, without significant agglomeration, when exposed to hydrodynamic forces. The release profiles showed a more pronounced burst release effect on the coated pellets, indicating that the microspheres released part of its content in the coating suspension during the coating procedure. The multiparticulate system developed in this study is suitable for further applications using different types of nano and microparticles when an improvement on the mechanical properties of the product is desired.
49

Mecanismos neuroquímicos associados aos efeitos tipo-antidepressivo e neuroprotetor de inosina

Gonçalves, Filipe Marques January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-09-05T04:12:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348185.pdf: 6307419 bytes, checksum: 976aebbc8c18a6da3525304afb32e542 (MD5) Previous issue date: 2017 / Inosina é um nucleosídeo purinérgico endógeno, formada a partir da adenosina, em uma reação catalisada pela enzima adenosina deaminase. Já foram descritos efeitos antinociceptivos, anti-inflamatórios, neuroprotetores e antidepressivos para inosina, que podem estar associados à ativação de receptores de adenosina. Contudo, existem poucas evidências na literatura relacionando às vias de sinalização intracelular envolvidas nesses efeitos, bem como de outros mecanismos neuroquímicos associados aos efeitos dessa purina. Baseado nisso, o presente trabalho investigou alguns dos mecanismos associados aos efeitos tipo-antidepressivo de inosina em camundongos e no efeito neuroprotetor da inosina in vitro. Primariamente, um dos objetivos desse trabalho foi investigar a modulação de vias de sinalização intracelular e de receptores glutamatérgicos no efeito tipo-antidepressivo de inosina, através do teste da suspensão pela cauda (TSC), e na atividade locomotora, através do teste do campo aberto (TCA). Adicionalmente, foi verificado o efeito da administração de inosina sobre o imunoconteúdo e fosforilação (ser-133) do fator de transcrição CREB, imunoconteúdo das proteínas sinápticas PSD95 e sinapsina I, bem como da subunidade GluA1 do receptor glutamatérgico AMPA e A1 e A2A dos receptores de adenosina. Nenhum dos tratamentos alterou a locomoção dos animais no TCA. Inosina administrada pela via intraperitoneal (i.p.) induziu um efeito antiimobilidade no TSC nas doses de 1 mg/kg e 10 mg/kg. O efeito tipoantidepressivo de inosina foi abolido pelo pré-tratamento dos animais com U0126 [inibidor de MEK, 5µg/sítio administrado pela via intracerebroventricular (i.c.v.)], KN-62 (inibidor de CaMKII, 1µg/sítio, i.c.v.), H-89 (inibidor de PKA, 1µg/sítio, i.c.v.), wortmanina (inibidor de PI3K, 0,1µg/sítio, i.c.v.), rapamicina (inibidor de mTORC1, 0,2nmol/sítio, i.c.v.), NMDA [agonista dos receptores glutamatérgicos do tipo NMDA (NMDAR) 0,1pmol/sítio, i.c.v.] e D-serina (coagonista de NMDAR, 30µg/sítio, i.c.v.). Também foi observado um efeito tipoantidepressivo sinérgico entre doses sub-efetivas de inosina (0,1 mg/kg, i.p.) e AR-A014418 (inibidor de GSK-3b, 0,001µg/sítio, i.c.v.), cetamina (antagonista NMDAR, 0,1 mg/kg, i.p.) ou MK-801 (antagonista NMDAR, 0,001 mg/kg, administrado por gavagem). Contudo, o pré-tratamento com DNQX (antagonista dos receptores AMPA, 2,5 µg/sítio, i.c.v.), não alterou o efeito anti-imobilidade de inosina (10 mg/kg, i.p.). No período de 24 h após a administração de inosina (10 mg/kg, i.p.) foi verificado um aumento de fosforilação de CREB no hipocampo dos animais, sem alterações no imunoconteúdo de CREB nessa estrutura, ou na fosforilação e imunoconteúdo no cortéx pré-frontal (CPF). Também não foram verificadas alterações na fosforilação e imunoconteúdo de CREB no CPF e hipocampo 30 minutos após a administração de inosina. Adicionalmente, não foram encontradas alterações no imunoconteúdo de PSD95, GluA1, sinapsina I e dos receptores A1 e A2A de adenosina no hipocampo e CPF 30 min e 24 horas após a administração de inosina. Esses resultados demonstram o envolvimento da inibição de NMDAR e GSK-3b e da ativação de MEK/ERK 1/2, CaMKII, PKA, PI3K/AKT e mTORC1 no efeito tipo-antidepressivo de inosina. Notavelmente, uma única dose de inosina foi capaz de induzir um aumento na fosforilação de CREB no hipocampo. Outro objetivo desse trabalho envolveu o estudo do potencial neuroprotetor da inosina contra a morte celular induzida por metilmercúrio (MeHg) em cultura primária de astrócitos corticais provenientes de ratos neonatos. O co-tratamento com inosina (50-1000µM) e MeHg (5 µM) por 6 h preveniu a redução na viabilidade celular induzido por esse toxicante, avaliada pelo método de redução do MTT. Não foram verificados efeitos protetores após o co-tratamento por 24 h, mas foi observado um efeito protetor após o pré-tratamento com inosina (50-1000µM) por 24 h seguido do co-tratamento com inosina nas mesmas concentrações e MeHg (5 µM) por 24 h adicionais. O tratamento das culturas celulares com inosina (500 µM) por 6 h, também preveniu o aumento na geração de espécies reativas de oxigênio induzidos por MeHg (5 µM) avaliado pela sonda H2DCFDA. Contudo, não foram verificadas alterações nos níveis de glutationa total e reduzida induzidos pelos tratamentos com inosina e/ou MeHg. O tratamento com inosina estimulou a expressão do RNAm para NQO-1, Nrf2 e BDNF além de aumentar o imunoconteúdo de Nrf2 no núcleo celular. Também foi verificado um aumento transitório na fosforilação de AKT (ser-473) por inosina (500 µM), e o prétratamento com wortmanina (1 µM) preveniu o efeito neuroprotetor de inosina (500 µM) frente à neurotoxicidade do MeHg (5 µM). Não foram verificadas alterações na fosforilação de ERK1/2 após o tratamento com inosina e o prétratamento com U0126 (10 µM) não preveniu o efeito neuroprotetor dessa purina. Adicionalmente, o efeito neuroprotetor de inosina (500 µM) foi prevenido pelo pré-tratamento com MRS1523 (antagonista dos receptores A3 de adenosina, 1µM), mas não foram verificadas alterações pelo pré-tratamento com PSB36, (antagonista dos receptores A1 de adenosina, 10 nM) ou pelo pré-tratamento com SCH58261, (antagonista dos receptores A2A de adenosina, 100 nM). Assim, esses resultados indicam que inosina pode exercer um efeito protetor contra a toxicidade induzida por MeHg em astrócitos, possivelmente ativando o receptor A3 de adenosina e a sinalização de PI3K/AKT, além da ativação do fator de transcrição Nrf2. Em conjunto, os resultados desse trabalho demonstram novos mecanismos moleculares referentes aos efeitos antidepressivos e neuroprotetores de inosina, ressaltando a participação do sistema purinérgico em diferentes processos no sistema nervoso central.<br> / Abstract : Inosine is an endogenous purinergic nucleoside formed by the adenosine breakdown in a reaction catalyzed by the enzyme adenosine deaminase. It has been reported antinociceptive, anti-inflammatory, neuroprotective, and antidepressant effects for inosine that may occur through adenosine receptors activation. However, there is little evidence regarding the signaling pathways and others neurochemical mechanisms associated to the effects elicited by this purine. The present study investigated the neurochemical mechanisms associated to inosine antidepressant-like and neuroprotective effects. First, it was investigated, in adult mice, the participation of intracellular signaling pathways and glutamatergic receptors on the inosine antidepressant-like effect, evaluated by tail suspension test (TST) and the locomotor activity was evaluated by the open field test (OPT). Moreover, the effect of inosine administration in the phosphorylation levels and imunocontent of the transcription factor CREB and the imunocontent of synaptic proteins PSD95 and synapsin-I, as well as GluA1 subunit of AMPA receptor and A1 and A2A adenosine receptors was also evaluated. None of the treatments changed the locomotor activity in the OPT. Inosine administered by the intraperitoneal route (i.p.) in the doses of 1 and 10 mg/kg induced an antidepressant-like effect in the TST. The anti-immobility effect of inosine was prevented by pre-treatment of mice with U0126 [MEK inhibitor, 5µg/site administered by intracerebroventricular route (i.c.v.)], KN-62 (CaMKII inhibitor, 1µg/site, i.c.v.), H-89 (PKA inhibitor, 1µg/site, i.c.v.), wortmanin (PI3K inhibitor, 0.1µg/site, i.c.v.), rapamycin (mTORC1 inhibitor, 0.2 nmol/site, i.c.v.), NMDA [agonist of NMDA glutamatergic receptors (NMDAR) 0.1 pmol/site, i.c.v.] and D-serine (NMDAR co-agonist, 30µg/site, i.c.v.). It was also observed a synergic antidepressant-like effect elicited by subeffective doses of inosine (0.1mg/kg, i.p.) and AR-A014418 (GSK-3b inhibitor, 0.001µg/site, i.c.v.), ketamine (NMDAR antagonist, 0.1 mg/kg, i.p.), MK-801 (NMDAR antagonist, 0.001 mg/kg, administered by gavage). However, the pretreatment with DNQX (AMPA receptors antagonist, 2.5 µg/site, i.c.v.), did not changed inosine antidepressant-like effect (10 mg/kg, i.p.). 24 h after inosine administration (10 mg/kg, i.p.) an increase in CREB phosphorylation without alterations in CREB imunocontent was found in mice hippocampus. No alterations in CREB imunnocontent and phosphorylation were found 30 minutes after the administration of inosine. Furthermore, the imunocontent of synaptic proteins (PSD95, GluA1 and synapsin-I), as well as A1 and A2A adenosine receptors, was not altered 30 min and 24 h after inosine administration. These results suggest the participation of NMDAR and GSK-3b inhibition, and MEK/ERK 1/2, CaMKII, PKA, PI3K/AKT and mTORC1 activation in the antidepressant-like effect of inosine in the TST. Moreover, a single administration of inosine was able to induce an increase in CREB phosphorylation in the hippocampus. Another aim of the study was to determine the neuroprotective effect of inosine against methylmercury (MeHg) toxicity in cortical astrocyte primary culture from newborn rats. The co-treatment with inosine (50-1000µM) and MeHg (5 µM) for 6 h prevented the decrease in cell viability induced by MeHg. No protection was observed after the co-treatment with inosine (50-1000µM) and MeHg (5 µM) for 24 h, but a neuroprotective effect, assessed by MTT reduction method, was observed after inosine pretreatment (50-1000µM) for 24 h followed by co-treatment with inosine (in the same concentrations) and MeHg (5 µM) for additional 24 h. Inosine (500 µM) prevented the increase in the oxygen reactive species generation (evaluated by H2DCFDA probe) induced by MeHg (5 µM) for 6 hours, but no changes in the reduced and total glutathione levels were observed. Inosine treatment (500 µM) also induced an increase in NQO-1, Nrf2, BDNF mRNA expression and Nrf2 immunocontent in cell nucleus. It was also observed a transient increase in AKT (ser-473) phosphorylation induced by this purine, and wortmanin pre-treatment (1 µM) prevented the inosine neuroprotective effect. No alterations were observed in ERK 1/2 phosphorylation after the treatment with inosine and the neuroprotective effect of this purine was not prevented by the pre-treatment with U0126 (10 µM). Additionally, the neuroprotection elicited by inosine was prevented by MRS1523 (A3 adenosine receptor antagonist, 1µM), but no changes were observed after the pre-treatment with PSB36 (A1 adenosine receptor antagonist, 10 nM) nor SCH58261 (A2A adenosine receptor antagonist). These results indicated that inosine induced a neuroprotective effect against MeHg in astrocytes that may occur by A3 adenosine receptor and PI3K/AKT activation, and this purine can also activate Nrf2. Taken together, our results showed new mechanisms for inosine antidepressant and neuroprotective effects, reinforcing the participation of the purinergic system in various processes in the central nervous system.
50

Efeito placebo no transtorno depressivo em crianças e adolescentes : uma revisão sistemática da literatura

Geyer, Cristiane Tezzari January 2016 (has links)
O presente trabalho busca revisar fatores metodológicos e relativos aos pacientes associados com a resposta ao placebo em ensaios clínicos randomizados de antidepressivos em crianças e adolescentes através de uma atualização da revisão sistemática Placebo Response in Randomized Controlled Trials of Antidepressants for Pediatric Major Depressive Disorder de Bridge et al., publicada em 2009 com dados referentes ao período de 1997 a 2006. Este estudo analisou preditores relacionados ao indivíduo, como gênero, proporção de caucasianos, primeiro episódio depressivo, idade, tempo de doença e gravidade de sintomas depressivos. Quanto a possíveis preditores metodológicos, foram analisados ano de publicação, número de locais de estudo, número de pacientes randomizados, tempo de estudo, local (nos Estados Unidos ou não), se houve placebo run in period, o uso de placebo para todos os participantes anteriormente à randomização e a média de participantes randomizados por local de estudo. Esta revisão identificou como preditor mais importante para resposta ao placebo a variável número de locais de estudo, mesmo com controle para gravidade de doença. Publicado em 2009, este estudo foi o único ao investigar efeito placebo primariamente a analisar dados referentes apenas aos transtornos depressivos na infância e na adolescência e exclusivamente antidepressivos de segunda geração, não incluindo antidepressivos tricíclicos. Tendo em vista que mais de uma década se passou desde a publicação do estudo mais recente incluído, nesta dissertação buscou-se atualizar esses resultados, utilizando os mesmos critérios de busca de estudos e de inclusão e de exclusão, também fazendo uso das mesmas variáveis e análises estatísticas. A análise compreendeu o período de 2006 a 2015, com a inclusão de 4 novos estudos publicados e não publicados, que preencheram os mesmos critérios descritos em 2009. A amostra de pacientes aumentou cerca de 26%, com o número de pacientes randomizados aumentando de 2.862 para 3.608. As características de estudo que tiveram associação estatisticamente significativa com a resposta ao placebo foram número de pacientes randomizados e número de locais de estudo. Após análise por regressão múltipla, o único preditor de resposta ao placebo foi o número de locais de estudo. Diferentemente do estudo anterior não houve associação entre a proporção de respondedores ao placebo e o ano de publicação. Utilizando a estratégia de investigação mais semelhante possível e com a inclusão dos últimos dez anos em estudos, o principal achado do estudo original pôde ser replicado, e o conhecimento sobre o tema atualizado. / This study aims to review methodological and patient characteristics associated with placebo response in randomized clinical trials of antidepressants in children and adolescents with major depressive disorder. We aim to update the study Placebo Response in Randomized Controlled Trials of Antidepressants for Pediatric Major Depressive disorder. Bridge et al. published this study in 2009 with data comprehending 1997 to 2006. The authors examined patient characteristics such as gender, proportion of Caucasian, recurrent depression, age, duration of illness and severity of depressive symptoms. Also possible clinical trial predictors were publication year, number of study sites, number of randomized patients, study duration, location (USA and non-USA), placebo run-in period, and mean number of participants per study site. The strongest predictor of placebo response found was number of study sites, even controlling for severity of illness. Furthermore placebo response has increased over the years in the studies analyzed. This review was the only study to investigate primarily placebo response in depressive disorder in childhood and adolescence and second-generation antidepressants, not including tricyclic antidepressants. The article presented here sought to update these results using the same search syntax, as well as inclusion and exclusion criteria, performing analysis with the same variables and statistical strategy. The update included research from 2006 to December 2015, with the inclusion of 4 published and unpublished studies that met the same criteria described in 2009. The sample increased around 26%: the number of patients randomized was 2,862 in the 2009 review, reaching to 3,608 in 2016. Number of patients randomized and number of study sites were the only variables that were significantly correlated with placebo response. Severity of depressive symptoms was not associated with placebo response in this update. After multiple regression analyses, the only predictor of placebo response was number of study sites. Unlike the previous study, there was no correlation between response to placebo and year of publication. Using the most similar research strategy with a larger sample the main finding of the original study could be replicated.

Page generated in 0.4174 seconds