• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 317
  • 221
  • 125
  • 47
  • 22
  • 20
  • 13
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 12
  • 10
  • 9
  • Tagged with
  • 950
  • 273
  • 219
  • 144
  • 112
  • 101
  • 95
  • 90
  • 86
  • 74
  • 71
  • 71
  • 70
  • 70
  • 67
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
441

Sistemas e ações autoimpostos - arte e vida / Systems and self-imposed actions - art and life

Ana Luiza Ferreira Hupe 31 March 2011 (has links)
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Essa dissertação é uma escrita performática que procura entender a arte como elemento para enxergar melhor o cotidiano; é um conjunto de observações e reflexões sobre trabalhos que lidam com regras autoimpostas pelos artistas; uma explanação sobre jogos que mudam os caminhos do cotidiano, transformando o olhar e a sensibilidade. Ações de artistas como Sophie Calle, Tracey Emin, Marina Abramovic, Tania Bruguera, entre outros, são analisados, junto a uma descrição e exposição dos trabalhos desenvolvidos pela própria autora. O capítulo I é dedicado aos modos como a fotografia serve às ações performáticas, a partir da exposição do trabalho Lhôtel, de Sophie Calle. O capítulo II pensa o lugar dos afetos na arte, como eles fazem parte da composição de trabalhos artísticos. O terceiro é um olhar sobre a exposição Cuide de você, de Sophie Calle, para refletir sobre o livro no campo expandido do espaço de exposição. No capítulo final, trabalhos das artistas cariocas Caroline Valansi e Julia Debasse, próximas da autora, são analisados, instigando o pensamento sobre como a proximidade entre artistas pode gerar criações artísticas / This paper is a search about the importance of art beginning with the observation and discussion of works dealing with self-imposed rules by the artists. Games that change the ways of everyday life, transforming the look and sensibilty. Works by artists like Sophie Calle, Tracey Emin, Marina Abramovic, Tania Bruguera, among others, are discussed, with a description and exhibition of my work. Chapter I is devoted to ways in which photograph registrers performing actions. The work L'hôtel, by Sophie Calle is a starting point for this thought. Chapter II thinks the place of affection in art, how its important part of the artworks compositions. The third chapter is a glance at the exhibition Take care of yourself, by Sophie Calle, to consider the format book in the expanded field of an exhibition space. In the final chapter, works by artists from Rio, close to the author, are analyzed, provoking the idea of how the proximation between artists can generate artworks
442

Autobiografia de ficção como matéria de historicidade em João do Rio e em João Gilberto Noll / Ficcional autobiography as a matter of historicity in João do Rio and in João Gilberto Noll

Maria Carlota de Alencar Pires 26 March 2007 (has links)
A análise de arquivos jornalísticos para a formação do conceito de historicidade em torno das obras Memórias de um rato de hotel (1912), de João do Rio, e Bandoleiros (1985), de João Gilberto Noll, foi a nossa primeira contribuição para a formação do objeto autobiografia de ficção, ou autoficção, como também denominamos. A partir desses arquivos de memórias, relativos a dois contextos finisseculares, o XIX e o XX respectivamente, pudemos compreender a historicidade como matriz do nosso objeto autoficção, permeada pelo que Foucault chama de efetividade cotidiana. Essa efetividade do cotidiano é costurada pelo fio da oralidade, que se refere ao elenco das atividades humanas no todo social, tendo como principal característica a ação comunicativa entre os sujeitos. Assim, ligamos a oralidade à historicidade em duas perspectivas complementares: os ditos e os escritos. A primeira diz respeito aos processos da comunicação humana e suas trocas simbólicas, que são projetadas na cultura: os ditos. A segunda se refere ao produto das representações literais do sujeito, grafadas no dorso impresso da memória: os escritos. A memória é a chave de acesso à escrita do si, que se distingue do que chamamos de autoficção, porque nessa última prevalecem as experiências do tempo presente para o futuro. Memórias de um rato de hotel é a escrita de um Eu-autor, contando do cárcere as suas experiências de gatuno no contexto da belle époque carioca. Por meio da memória, ele reconstrói o contexto finissecular, enfatizando a degradação urbana e a decadência ética da burguesia em ascensão, nos tempos da recém-inaugurada República. Na autoficção Bandoleiros, temos o relato vertiginoso de um Eu-narrador, contando do seus fracassos literários e conjugais. Ele é um escritor decadente, transitando nos espaços degradados da pós-modernidade, retirando dessa perambulação o material vivo de seu livro Sol macabro. Nessa autoficção, Noll registra as impressões sobre a realidade dos 1980, focalizando as subjetividades agônicas à margem do capitalismo tardio, num trânsito indômito entre Porto Alegre, Rio de Janeiro e os Estados Unidos. Na nossa tese, compreendemos a realidade como a matéria plástica da autobiografia de ficção. A experiência mundana do escritor é também forte aliada na composição de uma estética subjetiva, ou subjestética, que está para além do auto-retrato narcísico da autobiografia, em suas formas tradicionais / The analysis of journalistic files for the construction of the historicity concept around the works of João do Rio: Memórias de um rato de hotel (1912), and of João Gilberto Noll: Bandoleiros (1985) was our first contribution for the formation of the fictional autobiography object, also called auto-fiction. Starting from these two memory archives, pertaining, respectively, to the 19th and 20th turn-of-the-century contexts, we can acknowledge historicity as the matrix of our auto-fiction object, permeated by what Foucault labeled everyday effectiveness. This effectiveness of our every-days is seamed with the thread of orality, concerning to the set of human activities in the social wholeness, and which main characteristic is the communicative action among the subjects. Thus we can link orality to historicity in two complementary perspectives: the said and the written. The first one concerns to the human communication processes and their sign swaps, which are projected on the culture: the sayings. The second one refers to the literal representations output of a subject, spelled upon the printed surface of memory: the writings. Memory is the access key to the writing of the self, that differs from what we call auto-fiction, for in the last prevail the present time experiences to the future. Memórias de um rato de hotel is the writing of a Me-author, telling us from jail his experiences as a thief in Rios belle époque context. Through memory, he rebuilds the turn-of-the-century ambience, emphasizing the urban degradation and ethical decay of the ascending bourgeoisie of the just inaugurated Republic. In the auto-fiction Bandoleiros we find the vertiginous account of a Me-narrator telling of his literary and matrimonial failures. He is a decadent writer, wandering in the decayed spaces of post-modernity, saving from this perambulation the live material of his book Sol macabro. In this auto-fiction Noll records his impressions about the reality of the 1980s, focusing the agonic subjectivities by sides of the late-capitalism, in untamed transit between Porto Alegre, Rio de Janeiro and USA. In our thesis we acknowledge reality as the plastic matter for fictional autobiography. The writers mundane experience is also a strong support for the building of a subjective aesthetic or subjaesthetic that stands beyond the narcissist self-portrait of autobiography in its traditional forms
443

Lembrar e inventar: o percurso autobiográfico de Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon / Remembering and inventing: the autobiographical journey of Lygia Fagundes Telles and Nélida Piñon

Luiz Alberto Pinheiro de Oliveira 06 May 2014 (has links)
Consagradas escritoras brasileiras por suas obras de ficção, na forma de contos, crônicas e romances, Lygia Fagundes Telles e Nélida Piñon se ocuparam também do memorialismo em algum momento de suas carreiras. Lygia Fagundes Telles evitou escrever a sua autobiografia e optou por se autorrepresentar por meio de textos híbridos, em que os gêneros textuais se misturam e a ficção e a memória se amalgamam. Desse modo, a dissertação analisará esses textos que estão presentes nos livros A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) e Conspiração de nuvens (2007), nos quais Lygia Fagundes Telles espalhou biografemas, termo cunhado por Roland Barthes, e apenas esboçou um autorretrato. Por sua vez, Nélida Piñon publicou o seu livro de memórias, Coração andarilho (2009), utilizando procedimentos de autorrepresentação característicos de uma autobiografia propriamente dita. O trabalho também examinará a obra referida, na qual a escritora buscou construir uma autoimagem sólida e nítida. Além disso, abordará as diferentes estratégias de autofiguração de ambas as escritoras acionadas nas obras conforme o objetivo perseguido por cada uma delas na construção de seus empreendimentos memorialísticos / Brazilian writers exalted for their fictional works in the form of short stories, chronicles and novels, Lygia Fagundes Telles and Nélida Piñon also worked with memorialism at some point in their careers. Lygia Fagundes Telles avoided writing her autobiography, choosing to represent herself by hybrid texts, in which textual genres are mixed and fiction and memory amalgamate. Thereby, this dissertation will analyze the texts that are presented in A disciplina do amor (1980), Invenção e memória (2000), Durante aquele estranho chá (2002) and Conspiração de nuvens (2007). Books in which Lygia Fagundes Telles spread biographemes, a term coined by Roland Barthes, and just draft a self-portrait. In turn, Nélida Piñon published her memoirs, Coração andarilho (2009), using procedures of self-representation characteristic of an autobiography. The work will also examine such oeuvre, by which the writer seeks to construct a clear and solid self-image. Furthermore, this work approaches the different strategies of self-figuration from both writers performed in their works according to the pursued objective by each of them in building their memoirs
444

Giordano Vasari por ele mesmo : a construção da imagem de si na obra de um artista e historiador entre a virtude e a inveja no renascimento (1511-1574)

Alvez, Pedro Henrique de Moraes January 2015 (has links)
Giorgio Vasari nasceu em 1511, na cidade de Arezzo, Itália. Em 1574, quando morreu, deixou atrás de si uma enorme quantidade de pinturas por toda a Toscana, uma série de empreendimentos arquitetônicos em Florença que realizou para o duque, bem como a obra pela qual talvez seja mais conhecido: o livro das Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (As vidas dos mais excelentes arquitetos, pintores e escultores italianos de Cimabue até os nossos tempos descritas em língua toscana por Giorgio Vasari pintor aretino com uma introdução útil e indispensável para as diferentes artes). Tão impressionante quanto o sucesso de sua carreira, são a quantidade e a variedade de registros sobre si mesmo que Giorgio Vasari foi capaz de produzir. Hábil também como escritor, registrou uma autobiografia como pintor e arquiteto, que julgou pertinente inserir na segunda edição de seu livro, além de um diálogo em que explica a decoração do Palazzo Vecchio. Também guardou cuidadosamente o registro de boa parte de suas encomendas, e deixou uma série de papéis esparsos que seus descendentes reuniriam com orgulho no chamado Zibaldone, em que estariam preservadas as invenzione do cavaliere Giorgio Vasari. Conhecedor e amante das artes, como se apresenta não apenas em sua autobiografia, mas ao longo de todas as Vite, detinha os meios técnicos necessários para realizar os ciclos decorativos internos das duas casas que adquiriu com o sucesso de sua carreira. Uma em Arezzo, sua cidade natal, a outra em Florença, local de sua realização profissional. Nesses ciclos expressou, ainda que de forma menos evidente do que os padrões contemporâneos exigem, e sempre limitado pelas convenções de sua época, o entendimento que tinha de si mesmo e de sua trajetória. Nesse trabalho, dedico-me a analisar essa documentação deixada por Vasari, procurando os traços de sua descrição de si mesmo, e tentando entender seus limites, suas possibilidades, suas inovações e suas motivações. Procuro compreender esse material a partir de um horizonte de expectativas individual do próprio Vasari, relacionando-o ao contexto de possibilidades que se abriam ao artistas durante esse período do qual ele não apenas fez parte, mas também ajudou a construir conceitualmente para a disciplina histórica: o Renascimento. No primeiro capítulo tento entender os limites dentro dos quais operava sua autorrepresentação escrita recorrendo a fontes mais antigas. A análise dessa figuração retórica através do texto aparece no segundo capítulo, em que realizo o comentário mais extenso de seus escritos. Essa tarefa bipartida é condensada no terceiro capítulo, em que procuro delimitar sua representação pictórica através de exemplos anteriores e contemporâneos, antes de realizar a análise do material vasariano propriamente dito. / Giorgio Vasari was born in 1511 in the town of Arezzo, Italy. In 1574, when he died, he left behind a huge amount of paintings throughout Tuscany, a series of architectural projects in Florence wich he performed for the Duke, and the work for which is perhaps best known: the book of the Vite de’più eccelenti architetti, pittori e scultori italiani da Cimabue insino a tempi nostri descritte in lingua toscana da Giorgio Vasari pittore Aretino con una sua utile e necessaria introduzione a le arti loro (The lives of the most excellent italian architects, painters and sculptors from Cimabue to our times described in the Tuscan language by Giorgio Vasari aretine painter with a useful and indispensable introduction to the different arts). As impressive as the success of his career, is the quantity and the variety of records about himself that Giorgio Vasari was able to produce. Also skilled as a writer, he recorded an autobiography as a painter and architect, wich he judged appropriate to insert in the second edition of his book, as well as a dialogue in which explains the decoration of the Palazzo Vecchio. He also kept carefully the record of most of his works, and left a number of scattered papers that his descendants proudly gathered in the so-called Zibaldone, in wich would be preserved the invenzione of Cavaliere Giorgio Vasari. Connoisseur and lover of the arts, as he presents himself not only in his autobiography, but all over the Vite, he held the technical means to carry out the internal decorative cycles of the two houses he acquired with the success of his career. One in Arezzo, his hometown, the other in Florence, site of his professional achievement. These cycles expressed, albeit in a less obvious way than contemporary standards require, and always limited by the conventions of his time, his understanding of himself and his career. In this work, I dedicate myself to examine this documentation left by Vasari, looking for traces of his description of himself, and trying to understand its limits, possibilities, innovations and motivations. I try to understand this material from a perspective of Vasari‟s individual expectations, but also relating it to the context of possibilities that opened to artists during this period in which not only he took part, but also helped to form conceptually for the historical discipline: the Renaissance. In the first chapter I try to understand the limits within which Vasari operated his written self-representation using older sources. The analysis of this rhetoric figuration through the text appears in the second chapter, in which I render the more extensive review of his writings. This bipartisan task is condensed in the third chapter, in which I try to delineate his pictorial representation through previous and contemporary examples before performing the analysis of Vasari material itself.
445

Antonin Artaud épistolier : une pratique paradoxale de l’expression du moi / On letters of Antonin Artaud : a paradoxical practice of self-expression

Kariya, Toshinobu 10 June 2013 (has links)
La correspondance d’Antonin Artaud (1896-1948) occupe une place essentielle dans ses écrits. Elle montre sans doute mieux que ses autres textes la singularité de son expression. Cette thèse examine le rôle joué par sa correspondance, rôle dont on admet l’importance mais encore insuffisamment exploré. À partir de la publication de la Correspondance avec Jacques Rivière (1924), commencée à la suite du refus de Rivière de publier les poèmes d’Artaud, celui-ci publie lettres ou textes épistoliers comme si cela pouvait remplacer ses œuvres dans lesquelles il n’arrive pas à exprimer sa réalité à cause de la maladie dont il souffre : il refuse les œuvres « détachée[s] de la vie » et croit pouvoir mieux s’exprimer dans les lettres. L’expression épistolière est pour lui un moyen de faire entendre le « cri même de la vie » et de lutter contre « un sentiment de gratuité ». Toutefois, il n’est pas évident que, bien qu’elle soit ancrée dans des situations réelles, la correspondance puisse fonctionner comme Artaud le souhaite; il s’avère plutôt qu’elle a pour lui un statut ambigu dans les années 1920 et 1930. Le chapitre 1 aborde ce problème sous deux aspects : l’authenticité et la temporalité. Dans ses lettres, on constate qu’Artaud se plaint très souvent de l’incompréhension de ses destinataires vis-à-vis de sa douleur; ses lettres n’en garantissent pas, pour eux, l’authenticité et l’équivoque y revient sans cesse. Pour lui, l’authenticité doit être prouvée par l’adéquation de l’écriture épistolière avec le présent. Mais sa maladie, ainsi que le fait que les lettres ne sont que des écrits, empêchent la réalisation de cette adéquation. Ses lettres ne parviennent à transcrire que sa hâte et le décalage temporel. Ainsi, loin de témoigner de sa réalité brute, sa correspondance devient tentative de couvrir ce décalage, de trouver la réalité qu’il n’arrive pas à saisir, son vrai moi, originel et intact. Pour cela, Artaud recourt à des éléments imaginaires en exigeant toujours le contact immédiat, d’où le rôle paradoxal de ses lettres. Le chapitre 2 examine le problème de la destination. La présence des autres est nécessaire à Artaud pour penser, pour compléter son manque. Ses destinataires sont ainsi des dépositaires de son moi. Mais ses lettres s’adressent, au-delà des destinataires réels dont la présence n’est qu’imaginaire, à l’instance transcendante, à l’Autre comme le remarque Vincent Kaufmann dans L’Équivoque épistolaire, instance qui lui donne accès à l’expression et lui restitue son identité. Ses destinataires (critiques, autorités religieuses, hommes politique, médecins, etc.), autoritaires et paternels, sont des figures de cet Autre. Par ailleurs, ses destinataires féminines et amoureuses sont pour lui des moitiés qu’il faut s’incorporer pour retrouver l’unité originelle. Ses lettres d’amour sont ainsi marquées par son désir violent de fusion. Pourtant, l’union amoureuse expose en même temps l’unité de son moi à la perte dans le flot de choses. Les lettres sont aussi écrites pour introduire une distance.L’enjeu de ses lettres de voyage, étudiées au chapitre 3, est de réaliser les deux mouvements inverses (rapprochement et éloignement). Les pays lointains constituent pour Artaud l’ailleurs métaphysique où retrouver son unité originelle. Pendant ses voyages au Mexique (1936) et en Irlande (1937), ses lettres sont comme une scène pour l’avènement de sa nouvelle identité, scène où se rencontrent l’au-delà et l’ici-maintenant. C’est ici que son usage paradoxal des lettres atteint son sommet car la réalisation du « vrai drame » signifie, comme il le prophétise, la disparition du monde matériel et donc aussi celle de l’écriture épistolière. Ses lettres mettent en scène leur propre disparition qui coïncide curieusement avec son arrestation à Dublin et le commencement de sa vie asilaire (1937-1946)...... / The correspondence of Antonin Artaud (1896-1948) occupies an essential place in his writings. It shows probably better than his other texts the singularity of his expression. This dissertation examines the role played by his correspondence, the importance of which is admitted, but still insufficiently explored. From the publication of the Correspondence with Jacques Rivière (1924), that started following the refusal of Rivière to publish the poems of Artaud, he publishes letters or texts in epistolary style as if they could replace his works in which he is unable to express his own reality because of his illness : he refuses works "separated from life" and believes he can better express himself in letters. The epistolary expression is for him a way to make the "cry of life" heard and to fight against the "feeling of lack of cause". However, it is not clear that, although anchored in real situations, the correspondence can function as Artaud wants. Rather, in the 1920s and 1930s, its position for him is ambiguous.Chapter 1 approaches this problem in two aspects : the authenticity and the temporality. In his letters, we can see Artaud complain very often of his addressees’ misunderstanding about his pain. His letters do not prove its authenticity, and the ambiguity always goes into them. For him, the authenticity must be proven by the accord of his writings with the present time. But his illness, as well as the fact that the letters consist of words, prevent the realization of this accord. His letters can transcribe only his hustle and time gaps. Thus, far from showing his raw reality, the correspondence becomes an attempt to cover these gaps, to find the reality that he cannot seize, his true self, original and intact. To do this, Artaud uses imaginary elements, still asking for the immediate contact, which makes the role of his letters paradoxical. Chapter 2 examines the problem of destination. The presence of others is necessary for Artaud to think, to complete his lack. His addressees are depositories of his self. But his letters are addressed, beyond actual addressees whose presence is after all imaginary, to the transcendent instance, to the Other as notes Vincent Kaufmann in L’Équivoque épistolaire, instance that allow him access to the expression and restores his identity. His addressees who are authorities and paternal (critics, religious leaders, statesmen, doctors, etc.) are figures of the Other. In addition, the female addressees who are his lovers are his halves that must be incorporated to find again the original unity. His love letters are so marked by his strong desire of fusion. Yet at the same time, the union by love exposes his unity to loss in the flow of things. Letters are also written in order to introduce a distance. The issue of his travel letters, discussed in Chapter 3, is to make simultaneously the two opposite movements (close and away). Distant countries represent for Artaud metaphysical places where he should find his original unity. During his travels in Mexico (1936) and Ireland (1937), his letters are like a stage for the advent of a new identity, stage where meet the beyond and the here-now. It is here that the paradoxical use of letters reaches the peak, because the realization of the "real drama" means, as prophesied he, the disappearance of the material world and therefore that of the letters. His letters direct their own disappearance, which curiously coincides with his arrest in Dublin and the beginning of his life in asylums (1937-1946)....
446

Um olhar semiÃtico sobre a infÃncia em o olho de vidro do meu Avà e outras obras de Cartolomeu Campos de QueirÃs: o discurso autobiogrÃfico em questÃo.

Maria EfigÃnia Alves Moreira 00 July 2018 (has links)
nÃo hà / A presente dissertaÃÃo propÃe an alisar o lugar discursivo que a infÃncia tem ocupado no texto literÃrio brasileiro, com Ãnfase na anÃlise semiÃtica do livro O olho de vidro do meu avà e outras obras autobiogrÃficas de Bartolomeu Campos de QueirÃs. Inicialmente à realizado um levantamento sobre a fortuna crÃtica desse autor, seguida de uma breve discussÃo a respeito do texto infanto - juvenil visto como discurso, onde serÃo apresentados recortes de livros literÃrios de diferentes escritores, dirigidos ou nÃo à crianÃa, mas nos quais elas sÃo abordadas discursivamente. Posteriormente à realizada a anÃlise semiÃtica e, a o final do trabalho, serà feita uma relaÃÃo interdiscursiva com outros textos do referido autor, nos quais exercita a metalinguagem sobre sua proposta ficcional, o discurso auto biogrÃfico, atravÃs da memÃria do acontecido e memÃria - acontecimento. Considerando as obras que serÃo analisadas semioticamente, O olho de vidro do meu avà , Por parte de pai e Ler, escrever e fazer conta de cabeÃa , busca - se compreender: o lugar discursivo que a crianÃa tem ocupado; como esses enunciados narrativos se estruturam estrategicamente no que se referem à linguagem utilizada para lanÃar um olhar sob o ponto de vista da crianÃa pressuposta pelo jogo da enunciaÃÃo. A identificaÃÃo desse lugar da enun ciaÃÃo à considerada pelo enunciador em suas especificidades atravÃs de estratÃgias discursivas que conduzem ao simulacro da verdade. Nesse sentido, a pesquisa fortalece a percepÃÃo da infÃncia como uma construÃÃo de sentidos pressuposta pelo discurso. No que se refere à anÃlise, à utilizada a semiÃtica greimasiana, a qual permite perceber a construÃÃo de sentidos subjacentes à manifestaÃÃo do texto, o jogo actancial que explica a relaÃÃo entre personagens e os objetos de valor colocados em cena, bem como a s estratÃgias discursivas que permitem perceber as isotopias temÃtico - figurativas e a dinÃmica da enunciaÃÃo. Quanto Ãs categorias de anÃlise serÃo utilizadas aquelas consagradas pela semiÃtica greimasiana, resumidas no percurso gerativo de sentido pelos n Ãveis das estruturas fundamentais, narrativas e discursivas, bem como a memÃria do acontecido e memÃria - acontecimento. O aporte teÃrico baseia - se principalmente nos pressupostos semiÃticos de Greimas (2016), os estudos de Fiorin (1993, 2016), Denis Bertran d (2003), Diana Luz Pessoa de Barros (2005) e Mariana Luz Pessoa de Barros (2006, 2016), que apresentam e discutem a semiÃtica literÃria
447

O percurso do pesquisador: da sala de aula ao campo pedagógico / The research journey: from the classroom to the pedagogic Field

Lucia de Fatima Oliveira de Jesus 12 May 2009 (has links)
Nesta pesquisa, realizou-se um estudo das trajetórias escolares e profissionais de pesquisadores em educação e das condições de produção dos trabalhos tomados como estudos em sala de aulas. Por meio de entrevistas com foco nas histórias de vida escolar de dez (10) pesquisadores, entre eles, seis (6) pesquisadores da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP) e quatro (4) da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), optou-se por pesquisadores que defenderam teses ou dissertações cujo lócus de investigação recaia sobre a sala de aula das séries inicias na década de 1989-99. Este recorte pesquisadores que defendera pesquisas sobre a sala de aula obedeceu, de certo modo, ao princípio de continuar pesquisado o mesmo objeto de estudo do mestrado, principalmente no que tange as questões que não foram possíveis de serem tratadas naquele momento como: a destinação dada às pesquisas, seu impacto na sala de aula e no próprio campo pedagógico e, sobretudo, as condições em que essas pesquisas foram produzidas. Tendo como referencial teórico os trabalhos de autores como Jean Paul Sartre, Pierre Bourdieu, Roland Barthes, Paul Thompson, António Nóvoa, Franco Ferrarotti, Bernard Charlot, Jose Mario Azanha, entre outros, buscou-se levantar aspectos do campo pedagógico e do campo científico por um viés até então intocado: as condições de produção da pesquisa educacional do ponto de vista do próprio pesquisador. Observou-se neste estudo que a pesquisa e o ensino podem ser campos dialeticamente complementares, já que ambos fazem parte do processo de construção do conhecimento, pois se a atividade de ensino carece de pesquisa, boa parte da pesquisa em educação baseia-se na experiência educativa. Com isso, a articulação pesquisa e ensino inserida em projetos de parcerias entre Escolas Básicas e Universidades possibilitam a troca de saberes entre as duas dimensões. Do mesmo modo, entende-se que um trabalho de reorganização do campo de pesquisa educacional com o objetivo de pouco a pouco construir uma identidade nesse campo, seja capaz de conduzir a educação a tornar-se uma área de produção de conhecimentos de fato mais autônoma, sem, contudo, abandonar as dimensões práticas e políticas sobre as quais diferentes ciências humanas e sociais produzem conhecimentos. Certamente os efeitos desse movimento incidirão sobre as práticas escolares, contribuindo para aperfeiçoá-las. / This search accomplish a study of the scholar and professional way of educational researchers as well the conditions in which classroom studies has been produced, though life history interviews of ten (10) researches, among then, six (6) form the Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (FE-USP) and four (4) from the Pontifícia Universidade Católica de f São Paulo. We selected researchers who has defended a thesis or dissertations between 1989 and 1999 and for whom the investigation place was the classroom of the initial grades. This frame researchers who has defended searches about the classroom has obeyed, in a certain way, the purpose to continue researching the same object of my Mastership, specially, concerning questions which could not be handled on that moment, such as the searches destinations, its impact on the classroom so as on the pedagogic field and, above all, the conditions in which theses searches has been produced. Having as a theoretical reference the work of authors as such Jean Paul Sartre, Pierre Bourdieu, Roland Barthes, Paul Thompson, António Nóvoa, Franco Ferrarotti, Bernard Charlot, Jose Mario Azanha, among others, we sought bring up aspects on the pedagogic and scientific field through a path which has been released untouched: the conditions of the production of educational search by the researchers own point of view. We have observed on this study that research and teaching can be dialectical complementary fields, since both are part of the knowledge construction process, therefore, if teaching requires search, a good part of the searches are based on the teaching experience. Herewith the research and teaching articulation introduced in Elementary School and University partnership projects enable the exchange of knowledge between theses two dimension. As well as, an educational field reorganization with the purpose of construct little by little an identity on this field which is capable to conduce the education to become a knowledge area really more independent, without, however, abandon the practice and politic dimension about different human and social science produce knowledge. Surely this movement effects will fall upon the school practices, cooperating for its improvement.
448

Epistemologia dos expertos: subjetividade e conhecimento em autobiografias de ficcionistas e cientistas / Epistemology of the experts: subjectivity and knowledge in autobiografies of writers and cientists.

Cristine Marie Tedeschi Conforti 17 March 2008 (has links)
Com base em textos autobiográficos dos ficcionistas Jorge Luis Borges, José Saramago e Umberto Eco, dos físicos Albert Einstein e Richard Feynman, e do biólogo e psicólogo Jean Piaget, o trabalho examina os percursos e procedimentos de aprendizagem desses expertos nas áreas de Literatura e Ciências, em conjunto com a construção da subjetividade que emerge da escrita autobiográfica. Considerando as condições instáveis do objeto de investigação -- uma epistemologia pessoal e incompleta, depreendida de um relato evocado pela memória -- o trabalho enfoca tais autobiografias do ponto de vista da estrutura narrativa, ou seja, como a forma da escritura expressa um conteúdo complexo: o sujeito e seu conhecimento, o sujeito que se constrói emaranhado ao saber que traz sentido à vida e ao próprio relato da vida. Para a interpretação das autobiografias são utilizados procedimentos da teoria literária, bem como fundamentos da psicologia, psicanálise e epistemologia; ancorada na análise do texto, a interpretação abrange a avaliação do papel da afetividade, da educação formal e informal e do contexto histórico e sócio-cultural na constituição do conhecimento em sujeitos, cujo itinerário cognitivo se concretizou em obras consagradas universalmente. Para além da descrição e confirmação de talentos, o que se pretende, sobretudo, é discutir a abrangência desses relatos singulares sobre as condições para descobertas, aquisições e transformações de saberes e, conseqüentemente, sobre a acessibilidade potencial do conhecimento a todos os homens. / Based on autobiographical texts by the writers Jorge Luis Borges, José Saramago and Umberto Eco, the physicists Albert Einstein and Richard Feynman, and the psychologist and biologist Jean Piaget, this work examines how the process of growing up and learning contributes to constructing the subjectivity that emerges from the autobiographical writings of these experts in the areas of Literature and Sciences. Taking into account the unstable conditions of the object of investigation -- the personal and incomplete epistemology derived from a text evoked by memory -- this work focuses on such autobiographies from the point of view of their narrative structure, that is, how the way of writing expresses a complex content: the subject and his knowledge, the individual entangled in the very knowledge that brings sense to life and to the retelling of life. In order to interpret the autobiographies, literary theory is used, as well as founding principles of psychology, psychoanalysis, and epistemology; anchored in text analysis, the interpretation reaches into the evaluation of the role of affection, of formal and informal education, and of the historical, social and cultural contexts in the building of knowledge in individuals whose cognitive processes were made concrete in their universally acclaimed works. More than the mere description and confirmation of talents, this paper discusses the relevance of these singular texts to the discoveries, acquisitions and transformation of different intelligences and, consequently, how others may access this knowledge.
449

Dialogismo e processos de (auto) formaÃÃo em teatro: o elogio da experiÃncia / Dialogisme et formes de (auto) formacion en theatre: le elogie de la experiÃnce

Suzy Ãlida Lins de Almeida 24 July 2013 (has links)
nÃo hà / Nossa pesquisa trata dos processos de (auto) formaÃÃo de sujeitos quando na experiÃncia dialÃgica mediada pelo teatro. Problematizando teorias e prÃticas de formaÃÃo oferecidas pelas instituiÃÃes aos educadores nas Ãltimas dÃcadas, principalmente no que se refere à mediaÃÃo da arte, objetivamos neste estudo identificar e descrever elementos para uma reflexÃo sobre a auto-formaÃÃo, a hetero-formaÃÃo e a eco-formaÃÃo pessoal nos contextos de criaÃÃo dramatÃrgica e de encenaÃÃo compartilhados por educadores artistas. Utilizamos como metodologia as HistÃrias de Vida e FormaÃÃo, a pesquisa (auto) biogrÃfica assim como o Dispositivo de ImersÃo Teatral, espaÃo dialÃgico, envolvendo diÃrio de transcorpo, entrevistas reflexivas e anÃlise de textos escritos, imagÃticos e de documentos vÃdeo-fonogrÃficos da cena teatral. Como base teÃrico-metodolÃgica recorremos principalmente aos estudos de Josso(2004),Warschauer (2001), Pineau (1970),Benjamin (1994) e Grotowski (1987). Observamos em nosso trabalho de pesquisa os seguintes aspectos: os dialogismos e os processos de criaÃÃo em arte constituem â se como experimentaÃÃo de si, vista enquanto algo que afeta o outro e nos afeta; o teatro à uma experiÃncia lÃdica de aprendizagem responsÃvel pela produÃÃo de uma forma de conhecimento estÃtico que implica em movimento de auto-organizaÃÃo de si; hà uma valorizaÃÃo da heteroformaÃÃo nos processos criaÃÃo teatral. Este tipo de aprendizagem com o outro, no corpo a corpo dos ensaios que a presenÃa obriga, expressa dimensÃes tais como experiencial â onde o fazer media a formaÃÃo do artista e do educador de teatro;- presencial â porque o teatro possui como centro o ator com sua presenÃa cÃnica;- dialogal â onde o diÃlogo permeia todo o percurso do aprender-ensinar; os dialogismos instaurados pela experiÃncia do exercÃcio de teatro conduz à uma fase de autonomizaÃÃo na qual o artista educador cria uma ferramenta fora de seu corpo, campo de seu ser e com ela dialoga. à ele constituÃdo tambÃm de corpo, e se movimenta e mobiliza os saberes de si, o saber ser e o saber-fazer. Os saberes se corporificam e se acham em correspondÃncia com seu prÃprio corpo e se dirigem aos outros, para onde vai nosso desejo. / Nossa pesquisa trata dos processos de (auto) formaÃÃo de sujeitos quando na experiÃncia dialÃgica mediada pelo teatro. Problematizando teorias e prÃticas de formaÃÃo oferecidas pelas instituiÃÃes aos educadores nas Ãltimas dÃcadas, principalmente no que se refere à mediaÃÃo da arte, objetivamos neste estudo identificar e descrever elementos para uma reflexÃo sobre a auto-formaÃÃo, a hetero-formaÃÃo e a eco-formaÃÃo pessoal nos contextos de criaÃÃo dramatÃrgica e de encenaÃÃo compartilhados por educadores artistas. Utilizamos como metodologia as HistÃrias de Vida e FormaÃÃo, a pesquisa (auto) biogrÃfica assim como o Dispositivo de ImersÃo Teatral, espaÃo dialÃgico, envolvendo diÃrio de transcorpo, entrevistas reflexivas e anÃlise de textos escritos, imagÃticos e de documentos vÃdeo-fonogrÃficos da cena teatral. Como base teÃrico-metodolÃgica recorremos principalmente aos estudos de Josso(2004),Warschauer (2001), Pineau (1970),Benjamin (1994) e Grotowski (1987). Observamos em nosso trabalho de pesquisa os seguintes aspectos: os dialogismos e os processos de criaÃÃo em arte constituem â se como experimentaÃÃo de si, vista enquanto algo que afeta o outro e nos afeta; o teatro à uma experiÃncia lÃdica de aprendizagem responsÃvel pela produÃÃo de uma forma de conhecimento estÃtico que implica em movimento de auto-organizaÃÃo de si; hà uma valorizaÃÃo da heteroformaÃÃo nos processos criaÃÃo teatral. Este tipo de aprendizagem com o outro, no corpo a corpo dos ensaios que a presenÃa obriga, expressa dimensÃes tais como experiencial â onde o fazer media a formaÃÃo do artista e do educador de teatro;- presencial â porque o teatro possui como centro o ator com sua presenÃa cÃnica;- dialogal â onde o diÃlogo permeia todo o percurso do aprender-ensinar; os dialogismos instaurados pela experiÃncia do exercÃcio de teatro conduz à uma fase de autonomizaÃÃo na qual o artista educador cria uma ferramenta fora de seu corpo, campo de seu ser e com ela dialoga. à ele constituÃdo tambÃm de corpo, e se movimenta e mobiliza os saberes de si, o saber ser e o saber-fazer. Os saberes se corporificam e se acham em correspondÃncia com seu prÃprio corpo e se dirigem aos outros, para onde vai nosso desejo.
450

Imaginário e formação de educadores: a narrativa de si / Imaginary and educators training: a narrative of si

Elisabete Martins da Fonseca 09 May 2016 (has links)
Nesta tese apresento a autobiografia como uma possibilidade de pesquisa em educação (Berkenbrock-Rosito, 2009; Gusdorf, 1991; Paula Carvalho, 1998; Ricoeur, 1991 e 1994; Ferreira-Santos, 1998, 2003 e 2005; Ferreira-Santos & Almeida, 2012), admitindo que a narrativa autobiográfica oportunize o reconhecimento das marcas geradas pela e na pessoa, que ao narrar expressa o seu modo de ser, o seu imaginário. Parte-se do princípio de que o imaginário é a força motriz dos processos de criação e, portanto, da formação dos educadores numa perspectiva da antropologia educacional. Ao narrar seu percurso a educadora tem a oportunidade de reconhecer sua própria autoria, seu modo particular de criar novas experiências a partir das trocas geradas em seu cotidiano. Ao narrar a educadora também pode recriar-se. A narrativa de si, como pesquisa autobiográfica, expressa pelo imaginário o sentido da obra a que cada pessoa dedica sua vida, revelando a diversidade dos seus itinerários de formação. Revela-se como uma oportunidade de reelaboração e de imersão no processo formativo, possibilitando o reconhecimento da obra do narrador ao ressignificar sua própria história. Ao narrar meu percurso profissional pelo caminho da educação, reconheci as marcas de minha autoria impressas em cada uma das experiências profissionais nas quais atuei, como professora alfabetizadora, professora no ensino fundamental, médio e superior, e também como gestora e formadora na rede pública no ensino fundamental e na educação infantil. Em cada uma destas experiências cotidianas reconheci a força do imaginário nos processos formativos. Força manifesta pelas produções autorais, quando deixamos de reproduzir o que fizeram conosco e passamos a criar nosso próprio modo de imprimir nossa marca no que fazemos. A narrativa de si emerge como obra inacabada gerada no trajeto antropológico da pessoa em seu constante processo de constituição, na incessante troca de suas pulsões subjetivas e da objetividade de seu meio sócio-cultural. / In this thesis I present the autobiography as a possibility of research in education (Berkenbrock-Rosito, 2009; Gusdorf, 1991; Paula Carvalho, 1998; Ricoeur, 1991 and 1994; Ferreira-Santos, 1998, 2003 and 2005; Ferreira-Santos and Almeida, 2012), assuming that the autobiographical narrative give brand recognition generated by and in person, when recounting that expresses his way of being, your imagination. It starts from the principle that the imagination is the driving force of the processes of creation and therefore the training of educators from the perspective of educational anthropology. In recounting his journey the teacher has the opportunity to recognize their own making, his particular way of creating new experiences from the exchanges generated in their daily lives. In recounting the educator can also recreate themselves. The narrative itself as autobiographical research expressed by the imaginary sense of the work that each person dedicates his life revealing the diversity of its training itineraries. It is revealed as an opportunity to restate and immersion in the training process, enabling the recognition of the narrator\'s work to reframe their own history. In recounting my career the way of education, I recognized the printed marks of my own in each of the professional experiences in which I worked as a literacy teacher, teacher in primary, secondary and higher education, as well as manager and trainer in public in primary and early childhood education. In each of these everyday experiences I recognized the imaginary strength in the formative processes. Force manifested by copyright productions, when we fail to reproduce what they did to us and we started to create our own way to print our brand in what we do. The narrative itself emerges as unfinished work generated in the anthropological path of the person in their constant process of constitution in the constant exchange of their subjective impulses and objectivity of their socio-cultural environment.

Page generated in 0.0745 seconds