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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)

Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.
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Adaptação psicossocial em mães de crianças com transtorno de déficit de atenção/hiperatividade

Bellé, Andressa Henke January 2007 (has links)
Este trabalho apresenta dois artigos sobre a adaptação psicossocial de mães de crianças com TDAH. O primeiro corresponde a uma revisão de literatura sobre o TDAH, fundamentada no Modelo de Estresse e Adaptação Familiar. Foram identificadas limitações metodológicas (e.g. ausência de grupos controle e exame de co-morbidades). O segundo artigo investigou o estresse parental em mães de crianças com TDAH combinado (n=30), mães de crianças com TDAH e comorbidade com o Transtorno Opositor Desafiador (TOD) (n=30), e de crianças com desenvolvimento típico (n=30). Foram também investigadas possíveis correlações do estresse parental, com as estratégias de coping, apoio social e severidade do TDAH. Dentre outros fatores, os resultados indicaram que as mães das crianças com TDAH combinado e TDAH + TOD apresentaram mais estresse parental do que mães de crianças com desenvolvimento típico e que o apoio social, o coping auto-estima e médico atuaram como moderadores do estresse parental. / This paper present two articles about psychosocial adaptation’s mothers of the children with ADHD. The first is a literature review about ADHD, fundaments of the Stress and Family Adaptation Model. Were identified methodological limitations (e.g. absence of the control groups and examination of the co morbidity). The second article has investigated the parental stress in mothers of children with Attention Deficit / Hyperactivity Disorder (ADHD) (n=30), in mothers of children with co morbidity with the Oppositional Defiant Disorder (ODD) (n=30), and in mothers of children with typical development (n=30). In addition, possible correlations of parental stress with coping strategies, social support and ADHD severity have been investigated. The results indicated if mothers of children with ADHD and ADHD + ODD presented more parental stress than mothers of children with typical development. In addition, the social support, coping self-esteem and coping medical moderated the parental stress effect.
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Impacto e adaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes da prostatectomia radical / Impact and adaptation to urinary and sexual changes resulting from radical prostatectomy

Georgia Mayumi Aoki Iema 09 December 2015 (has links)
A prostatectomia radical é o método terapêutico mais utilizado no tratamento do câncer de próstata localizado. O objetivo deste estudo é avaliar a readaptação urinária e sexual no período pós- operatório. Método: Foram estudados 46 homens tratados por Prostatectomia Radical à quatro tempos: pré-cirurgia e após três meses; seis meses e um ano após cirurgia, através dos seguintes instrumentos: escala adaptativa operacionalizada redefinida- (EDAO-R); questionário de avaliação da disfunção sexual masculina - (QSM); questionário de incontinência urinária - (ICIQ-SF) e o questionário de comprometimento cognitivo - (MEEM). Em um ano de estudo a análise estatística avaliou quantitativamente a eficácia adaptativa em quatro setores, estruturados nos seguintes pressupostos: Afetivo-Relacional (A-R); Produtividade (Pr); Orgânico (Or) e Socio-Cultural (S-C). Resultados: Encontrou-se diferença significativa nos valores da adequação diagnóstica pela EDAO-R entre o momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) e o momento 4 (1 ano de PR: G1 8,7%, G2 17,4%; G3 23,9%, G4 19,6%; G5 30,4%) em relação ao momento 1(précirurgíco: G1 28,3%; G2 17,4%; G3 26,1%; G4 17,4%, G5 10,9%). E no momento 3 (6 meses de PR: G1 8,7%; G2 15,2%; G3 17,4%; G4 28,3%; G5 30,4%) houve um aumento significativo em relação ao momento 2 (3 meses de PR: G1 10,9%; G2 17,4%; G3 37,0%; G4 17,4%; G5 17,4%). O ICIQ-SF diagnosticou diferenças significativas entre os todos os momentos (p < 0,001). O MEEM resultou no momento 2 (um ano de PR) com valores significativamente maiores que os apresentados no momento 1 pré-cirúrgico (p=0,001). O QS-M revelou no momento pré-cirúrgico que 80,5% dos pacientes se encontravam num escore de bom a excelente em relação ao desempenho sexual e que 19,5% se encontravam num escore de desfavorável a regular. No momento 4 (um ano de PR), os achados foram: 21,7% dos pacientes classificados na categoria de bom a excelente; 54,4%, na categoria de ruim a desfavorável e 23,9%, na categoria de nulo a ruim. Conclusão: Os homens submetidos à PR durante o período do estudo ficaram comprometidos na organização e na readaptação às alterações urinárias e sexuais decorrentes do tratamento / Radical prostatectomy (RP) is the most widely used therapeutic method in the treatment of localized prostate cancer. The aim of this study is to evaluate the urinary and sexual rehabilitation in the postoperative period. Methods: A study was done of 46 men treated with radical prostatectomy at four time intervals: pre-surgery, three months, six months and one year postsurgery. The following instruments were used: Revised Operational Adaptive Diagnostic Scale - (ROADS); questionnaire for the assessment of male sexual dysfunction - (QS -M); International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ -SF) and the cognitive impairment test (Mini-Mental State Examination - MMSE). In a year of study the statistical analysis quantitatively evaluated the adaptive efficacy in four sectors, structured in the following assumptions: Affective - relational (AR); Productivity (Pr); Organic (Or) and Socio-Cultural (S- C). Results: There was a significant difference in the values of diagnostic suitability for the ROADS between time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) and time interval 4 (1 year RP: G1 8.7%; G2 17.4%; G3 23.9%; G4, 19.6%; G5 30.4%) relative to time interval 1 (pre-surgical: G1 28.3%; G2 17.4%; G3 26.1%; G4 17.4%; G5 10.9%). Additionally at time interval 3 (6 months of RP: G1 8.7%; G2 15.2%; G3 17.4%; G4 28.3%; G5 30.4%) there was a significant increase compared to the second time interval (RP 3 months: G1 10.9%; G2 17.4%; G3 37.0%; G4 17.4%; G5 17.4%). The ICIQ-SF diagnosed significant differences between all four time intervals (p < 0.001). The MMSE resulted in time interval 2 (1year os RP) having significantly higher values than those presented pre-surgery in time interval 1 (p = 0.001). The QS-M revealed that 80.5% of the patients were found to have a good to excellent score in relation to sexual performance and that 19.5% had an unfavorable to regular score prior to surgery. At time interval 4 (one year PR), the findings were: 21.7% of patients were classified as good to excellent; 54.4% were classified as bad to unfavorable and 23.9% were in the null to bad category. Conclusion: The men submitted to PR during the study period were committed to the organization and rehabilitation of the urinary and sexual changes due to treatment
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Eficácia adaptativa, padrão de sono e depressão em mães de crianças de três a 24 meses com insônia / Adaptive efficacy, sleep patterns, and depression in mothers of insomniac three-to-24-month-old children

Eduardina Telles Tenenbojm 12 December 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A insônia, distúrbio do início e/ou manutenção do sono, é a queixa mais freqüente na clínica pediátrica entre os distúrbios de sono dos bebês, embora só se revele como tal após ter provocado repercussões e dificuldades nos pais relativas à privação de sono. Sendo o ritmo de sono a primeira função fisiológica a ser submetida a uma organização a partir do nascimento, a insônia pode ser considerada o primeiro distúrbio funcional. Pode estar associada a problemas na constituição subjetiva do bebê, que se desenvolve tendo como base a relação mãe-filho. OBJETIVOS: Investigar a eficácia adaptativa de mães de bebês com insônia, sua qualidade de sono, sinais e sintomas depressivos; analisar hábitos relacionados ao sono e comparar estes dados aos obtidos das mães de bebês sem insônia. MÉTODO: Estudou-se 30 mães de crianças entre três e 24 meses com queixa de insônia de seus filhos, comparadas com 30 mães do grupocontrole, cujos bebês, com características semelhantes aos do grupoestudo, não apresentavam insônia. Os instrumentos utilizados foram: Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada, questionário do Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh, Inventário de Depressão de Beck, diário de sono da criança, Teste de Denver II e Classificação Econômica Brasil. RESULTADOS: A média diária de horas de sono dos bebês insones foi de 11h28min. Houve diferença estatisticamente significante entre a eficácia adaptativa das mães do grupo-estudo e do grupo-controle, com eficácia adaptativa pior no grupo-estudo; as mães deste grupo apresentaram pior qualidade de sono e pior eficiência do sono em relação ao grupo-controle, assim como maiores níveis de sinais e sintomas depressivos. Dentre os hábitos relacionados ao sono, ressaltou-se que as mães dos bebês insones ofereciam alimentação durante a noite, e que esses bebês dormiam com alguma fonte de luz acesa; suas mães mais freqüentemente amamentavam ao seio e por mais tempo. CONCLUSÕES: A eficácia adaptativa das mães dos bebês insones foi pior que a das mães dos bebês sem insônia, principalmente no campo das relações afetivas. A qualidade e a eficiência do sono, sonolência diurna e depressão revelaram-se piores nas mães dos bebês insones. Entre os hábitos relacionados ao sono, nos bebês portadores de insônia houve maior incidência de alimentação noturna / INTRODUCTION: Insomnia, a disorder of initiating and / or maintaining sleep, is the most frequent complaint in Pediatrics concerning babys sleep, although it only becomes known after parents are suffering from symptoms of sleep deprivation. Since sleep rhythm is the first physiological function to undergo organization after birth, insomnia may rightly be considered the first functional disorder. It can be associated with problems in the babys subjective constitution, which develops on the mother-child relationship basis. OBJECTIVES: To investigate the adaptive efficacy of insomniac babies mothers, their sleep quality, depressive signs and symptoms; to analyze sleep-related habits, and compare this data with that coming from mothers whose babies do not report insomnia. METHODS: 30 mothers reporting insomnia of their babies (aged 3 to 24 months) were compared with other 30 mothers whose babies from the same characteristics did not report sleep complaints. The instruments used were: Operationalised Adaptive Diagnosis Scale, Pittsburgh Sleep Quality Index, Beck Depression Inventory, the babies sleep diary, Denver II Test, Brazil Economic Classification. RESULTS: The daily average hours sleep of insomniac babies was 11h28m. A statistically significant difference between adaptive efficacy in mothers from study group and control group was pointed out, with study-group mothers showing worse adaptive efficacy; mothers in this group had worse sleep quality and worse sleep efficiency than control-group mothers, along with higher levels of depressive signs and symptoms. Among sleep-related habits, it is worth mentioning that mothers of insomniac babies usually feed them at night, that babies slept near a source of light, and that mothers usually fed babies from the breast and for a longer time. CONCLUSIONS: The adaptive efficacy of insomniac babies mothers was worse than that of mothers whose babies were not insomniac, chiefly concerning affective relationships. Sleep quality and efficiency, daytime sleepiness and depression were worse in insomniac babies mothers. Among sleep-related habits, feeding insomniac babies at night stands out
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Autoeficácia, lócus de controle da saúde, religiosidade e não-aderência medicamentosa no pós-transplante renal

Silva, Andresa Nascimento da 04 August 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-20T17:36:50Z No. of bitstreams: 1 andresanascimentodasilva.pdf: 752132 bytes, checksum: d67a82bd728f0577d6c96eecf5cef053 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:02:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 andresanascimentodasilva.pdf: 752132 bytes, checksum: d67a82bd728f0577d6c96eecf5cef053 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 andresanascimentodasilva.pdf: 752132 bytes, checksum: d67a82bd728f0577d6c96eecf5cef053 (MD5) Previous issue date: 2015-08-04 / A aderência aos imunossupressores constitui um elemento essencial para os resultados do transplante renal e tem sido alvo crescente de estudos devido à sua relevância para o tratamento. Pode ser definida como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional da equipe de saúde. Recebe influência de questões socioeconômicas, do sistema e profissionais de saúde, fatores relacionados às condições de saúde, à terapia e ao paciente. Dentre estes, os fatores relacionados ao paciente são pouco estudados. Este estudo teve como objetivo geral avaliar a relação entre alguns destes fatores individuais do paciente, como as crenças de autoeficácia, lócus de controle da saúde (LCS) e religiosidade e o comportamento de não-aderência aos imunossupressores em pacientes transplantados renais. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal em que foram avaliados 88 pacientes acompanhados no ambulatório de pós-transplante do Hospital Universitário de Juiz de Fora. O diagnóstico de não-aderência foi realizado pelo método da triangulação, utilizando a Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores (BAASIS), opinião dos profissionais e dosagem do nível sanguíneo dos imunossupressores. As crenças de autoeficácia, lócus de controle da saúde e religiosidade foram avaliadas pelas escalas de Autoeficácia Geral Percebida, Multidimensional de Lócus de Controle da Saúde e do Índice de Religiosidade da Universidade de Duke (DUREL), respectivamente. Os pacientes aderentes e não aderentes foram comparados pelos testes do qui-quadrado, t de Student e correlação de Spearman. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (63%), recebeu enxerto renal de doador vivo (96%), tinha média de idade de 47,2±12,9 anos e tempo mediano pós-transplante de 108,71 (49,0-266,0) meses. Encontramos uma elevada prevalência de não-aderência, de 70,5%. Observamos uma maior pontuação de autoeficácia nos pacientes aderentes em relação aos não-aderentes, 45,14+4,9 vs. 38,32+8,6 (p<0,001), respectivamente. As dimensões do LCS não foram diferentes entre os grupos. Em relação à religiosidade, apenas a dimensão religiosidade intrínseca, que acessa o nível pessoal de envolvimento ou motivação religiosa, apresentou maior pontuação nos pacientes aderentes em relação aos não-aderentes (14,0+1,6 vs 12,8+2,5; p=0,016]. Não houve correlação significativa entre autoeficácia e os níveis de religiosidade, avaliados através da correlação de Spearman. Considerando os nossos resultados, sugere-se que os profissionais adotem uma visão holística em relação ao paciente. Aspectos, tais como a religiosidade e as crenças de autoeficácia, devem ser consideradas quando se traçarem estratégias para alcançar uma melhor autogestão e maior aderência aos imunossupressores. / The adherence to immunosuppressants is an essential element for the results of renal transplantation and has been a growing target of studies because of its relevance for the treatment. It can be defined as the degree of agreement between the behavior of a person in relation to the guidelines of the physician or other health care professional. It receives influence from socioeconomic issues, health care system and professionals, factors related to the disease, to its therapy, and to the patient. Among these, the patient-related factors are poorly studied. This study had, as main objective, to evaluate the relationship between some of these individual factors, such as self-efficacy beliefs, health locus of control (HLC) and religiosity and immunosuppressants non-adherence behavior in kidney transplant patients. A cross-sectional study evaluated 88 patients treated at the post-transplant clinic of the School Hospital of Federal University of Juiz de Fora. The diagnosis of non-adherence was carried out by the triangulation method, using the Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS), collateral report and immunosuppressive blood levels. Self-efficacy, HLC, and religiosity were evaluated applying the General Perceived Self-Efficacy Scale, Multidimensional Health Locus of Control Scale and the Portuguese version of Duke University Religion Index (DUREL), respectively. Adherent and non-adherent patients were compared using the chi-square, Student t, and Spearman´s correlation tests. Most patients were male (63%), received kidney graft from a living donor (96%) had a mean age of 47.2 ± 12.9 years and median time post-transplant of 108.71 (49.0 to 266.0) months. We found a high prevalence of non-adherence, 70.5%. We observed a higher score of self-efficacy in adherents compared to non-adherents, (45.14+4.9 vs. 38.32+8.6; p<0.001), respectively. The HLC dimensions were not different between groups. Concerning to religion, the dimension intrinsic religiosity, which accesses the personal level of involvement or religious motivation, showed a higher scores in adherent patients compared to non-adherents (14.0+1.6 vs 12.8+2.5; p=0.016). Considering our results, it is suggested that professionals have a holistic vision of the patient. These aspects, such as religiosity and self-efficacy believes , should be taken into account when designing strategies for a better self-management and higher adherence to immunosuppressives.
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Perfil psicossocial de portadores de CDI: COMFORT-CDI / Psychosocial profile of patients: COMFORT-ICD

Tathiane Barbosa Guimarães 08 August 2016 (has links)
Introdução: Ansiedade, depressão, personalidade Tipo D e terapias de choque do cardioversor-desfibrilador implantável (CDI) são fatores de risco para pior ajuste psicossocial. Além da maior parte dos estudos serem realizados em países desenvolvidos, pouca atenção é dada a estes e outros fatores, assim como à influência na percepção de portadores de CDI quanto à sua cardiopatia de base. Estratégias de enfrentamento, diferença entre percepção do CDI e da doença, assim como percepção dos familiares também têm sido negligenciadas. Os objetivos deste estudo foram descrever o perfil psicossocial de portadores de CDI em nosso meio, avaliar a relação entre os fatores de risco supracitados, percepções do paciente quanto à doença cardíaca e CDI, a relação entre ocorrência e frequência das terapias de choque do CDI e a compreensão e percepção de familiares em relação ao CDI. Método: 250 portadores de CDI foram avaliados (54.10 ±15.15 anos, 67% sexo masculino) quanto à percepção de doença (Questionário Breve de Percepção de Doença [B-IPQ]); ansiedade, depressão, distress (Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão [HADS]); personalidade Tipo D (DS-14); ocorrência e frequência de choques do CDI desde implante e estratégias de enfrentamento. Representações emocionais e compressão de familiares dos pacientes também foram medidas. A análise estatística utilizou os métodos de Mann-Whitney, Wilcoxon e X2. Resultados: Noventa e nove pacientes (39,6%) apresentaram ansiedade, 62 (24.8%) depressão; 85(34%) distress, 84(34%) personalidade Tipo D e 72(29%) perceberam a doença cardíaca como ameaça. Ansiedade, distress, depressão e personalidade Tipo D foram associadas à percepção de cardiopatia como ameaçadora, OR=11 (p= <. 0001); 7.4 (p= <. 0001); 5.3 p= <. 0001); e 2.9 (p= 0.0001), respectivamente. A percepção da doença cardíaca como ameaça também foi influenciada pela presença de choques do CDI desde o implante, com OR= 2.2 (p= 0.007), 2.1 para >=3 choques em 24 horas (p= 0.03) e 2.4 para >= 5 choques desde o implante (p= 0.008). Pacientes ansiosos e Tipo D foram associados a pior percepção de doença, considerando: 1 - fortes crenças sobre consequências mais graves da doença; 2 - não serem capazes de controlar a doença; 3 - atribuem maior número de sintomas à doença; 4 - são mais preocupados e apresentam mais emoções negativas. As percepções de pacientes com distress ou depressivos são mais negativas em todas as subescalas, exceto compreensão. A maioria dos pacientes (68%) utilizou estratégias de enfrentamento focadas na emoção. Vinte e cinco por cento dos pacientes reportaram limitação imposta pela doença, enquanto 75% se sentiram limitados pelo CDI. Pacientes perceberam mais consequências negativas da doença que do CDI. Familiares apresentaram desgaste emocional e baixa compreensão quanto o uso e funcionamento do CDI. Conclusões: Portadores de CDI assistidos em hospital terciário de atenção cardiológica apresentaram: Elevada taxa de ocorrência de ansiedade; depressão, distress, personalidade Tipo D e percepção de doença como ameaça; Limitação das atividades da vida diária como a maior demanda vivenciada; Cardiopatia de base afetando mais a vida que o CDI, mas a maioria considerando o choque do CDI aversivo. Implicação: Intervenções psicossociais específicas são essenciais para melhor ajustamento de portadores de CDI e seus familiares / Introduction: Anxiety, depression, Type D personality, and implantable cardioverter-defibrillator (ICD) shocks are well-known risk factors for psychosocial maladjustment. Despite the fact that most of the studies were conducted in well-developed countries, little attention has been given to these and others factors and their influence on ICD patients\' perceptions of their heart disease. Coping strategies, the differences between ICD patient and heart disease patient perceptions, and the perception of family members has also been neglected. This project was aimed at describing the psychosocial profile of Brazilian ICD patients and evaluating the relationship between the aforementioned risk factors and patient perceptions about their heart disease and ICD, the temporal relation between occurrence and frequency of ICD shocks, and the understanding and perception of family members regarding the ICD. Methods: 250 ICD patients were evaluated (54.10 ±15.15 years, 67% male) regarding illness perception (Brief Illness Perception Questionnaire [B-IPQ]); anxiety, depression, distress (Hospital Anxiety and Depression Scale [HADS]); Type D personality (DS-14); occurrence and frequency of ICD shocks since implantation; and coping. Family members\' comprehension and emotional representations of the ICD were also assessed. Mann-Whitney, Wilcoxon and X2 were used for statistical analysis. Results: Ninety-nine patients (40%) had anxiety, 62 (25%) depression; 85 (34%) distress, 84 (34%) Type D personality, and 72 (29%) perceived the heart disease as a threat. Anxiety, distress, depression, and Type D personality were associated with perceiving heart disease as a health threat with odds ratios of 11 (p= <.0001); 7.4 (p= <.0001); 5.3 (p= <.0001); and 2.9 (p= 0.0001), respectively. Patients\' perceptions of their heart disease as a threat were also influenced by ICD shocks since implantation with odds ratios of 2.1 (p= 0.007), of 2.1 for >=3 shocks in 24 hours (p= 0.045) and of 2.4 for >= 5 shocks since implantation (p= 0.043). Anxious and Type D patients were also associated with poorer illness perceptions regarding: 1 - strong beliefs about more serious consequences of the illness; 2 - not being capable of controlling the disease on their own; 3 - a greater number of symptoms attributed to the illness; 4 - more concerns and negative reactions. Distressed or depressive patients\' perceptions are more negative on every item of the scale except for understanding. The majority of patients (68%) used emotion focused coping mechanisms. Twenty-five percent of the patients reported feeling limited by heart disease, while 75% reported feeling limited by having the ICD in place. Patients perceived more negative consequences with heart disease than with ICD placement. Family members manifested distress about the ICD and misunderstanding regarding its purpose and function. Conclusions: ICD patients treated in a tertiary heart center presented with incresead frequency of anxiety, depression, distress, Type D personality, and perception of their illness as threat. Limitation of activities of daily living was the most common complaint. Heart disease was reported as more debilitating than the ICD itself, but most patients still considered the device\'s shock aversive. Implication: Specific psychosocial interventions are essential for better adjustment of ICD patients and their families after ICD placement
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Qualidade de vida e coping religioso/espiritual em mães de crianças com cardiopatia congênita pré-operatórias / Quality of life and coping religious or spiritual mothers of children with congenital heart disease preoperative

Marcelino, Cristiane 28 May 2013 (has links)
O presente estudo teve como objetivo avaliar se as mães de crianças com cardiopatia congênita utilizam a espiritualidade/religiosidade como estratégia de enfrentamento e se utilizam de forma negativa ou positiva. Também avaliou a qualidade de vida destas mães e suas associações com as estratégias de enfrentamento além das variáveis: idade, estado civil, profissão, primeira cirurgia e já ter realizado outras cirurgias, tempo de internação, conhecimento sobre a data da cirurgia e grau de escolaridade. Foi aplicado um questionário semi estruturado com o objetivo de obter dados referentes à religiosidade/espiritualidade, o instrumento que avalia a qualidade de vida WHOQOL-bref (World Health Organization Quality of Life - versão abreviada) e o instrumento CRE (Coping Religioso Espiritual) que avalia aspectos relacionados à: religiosidade/espiritualidade. A amostra foi composta por 48 mães de crianças portadoras de cardiopatia congênita que encontravam-se internadas aguardando procedimento cirúrgico. O presente estudo demonstrou através dos achados descritos que ser mãe de uma criança portadora de doença crônica, assim como a cardiopatia congênita, é um fato estressante devido às freqüentes internações, mudança na rotina, ansiedade com a cirurgia, medo da perda, entre outros. Estas mães diante desses eventos utilizam estratégias religiosas positivas e que estas estão correlacionadas com qualidade de vida / The present study aimed to evaluate whether mothers of children with congenital heart disease use spirituality or religiosity as a coping strategy and are used negatively or positively. We also evaluated the quality of life of these mothers and their associated coping strategies besides their variables: age, marital status, occupation, first surgery and other surgeries that were already performed, length of stay, knowledge of the date of surgery and schooling . We applied a semi-structured questionnaire in order to obtain data on religiosity or spirituality, the instrument that assesses the quality of life WHOQOL- BREF (World Health Organization Quality of Life - short version) and the instrument CRE (Religious Coping Spiritual) which evaluates aspects related to: religiosity or spirituality. The sample consisted of 48 mothers of children with congenital heart disease who were hospitalized awaiting surgery. The present study demonstrated by the findings reported to be a mother of a child with chronic illness, as well as congenital heart disease, it is a stressful fact due to frequent hospitalizations, change in routine, anxiety with surgery, fear of loss, among others. These mothers before these strategies use positive religious events and these are correlated with the quality of life
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Qualidade de vida e coping religioso/espiritual em mães de crianças com cardiopatia congênita pré-operatórias / Quality of life and coping religious or spiritual mothers of children with congenital heart disease preoperative

Cristiane Marcelino 28 May 2013 (has links)
O presente estudo teve como objetivo avaliar se as mães de crianças com cardiopatia congênita utilizam a espiritualidade/religiosidade como estratégia de enfrentamento e se utilizam de forma negativa ou positiva. Também avaliou a qualidade de vida destas mães e suas associações com as estratégias de enfrentamento além das variáveis: idade, estado civil, profissão, primeira cirurgia e já ter realizado outras cirurgias, tempo de internação, conhecimento sobre a data da cirurgia e grau de escolaridade. Foi aplicado um questionário semi estruturado com o objetivo de obter dados referentes à religiosidade/espiritualidade, o instrumento que avalia a qualidade de vida WHOQOL-bref (World Health Organization Quality of Life - versão abreviada) e o instrumento CRE (Coping Religioso Espiritual) que avalia aspectos relacionados à: religiosidade/espiritualidade. A amostra foi composta por 48 mães de crianças portadoras de cardiopatia congênita que encontravam-se internadas aguardando procedimento cirúrgico. O presente estudo demonstrou através dos achados descritos que ser mãe de uma criança portadora de doença crônica, assim como a cardiopatia congênita, é um fato estressante devido às freqüentes internações, mudança na rotina, ansiedade com a cirurgia, medo da perda, entre outros. Estas mães diante desses eventos utilizam estratégias religiosas positivas e que estas estão correlacionadas com qualidade de vida / The present study aimed to evaluate whether mothers of children with congenital heart disease use spirituality or religiosity as a coping strategy and are used negatively or positively. We also evaluated the quality of life of these mothers and their associated coping strategies besides their variables: age, marital status, occupation, first surgery and other surgeries that were already performed, length of stay, knowledge of the date of surgery and schooling . We applied a semi-structured questionnaire in order to obtain data on religiosity or spirituality, the instrument that assesses the quality of life WHOQOL- BREF (World Health Organization Quality of Life - short version) and the instrument CRE (Religious Coping Spiritual) which evaluates aspects related to: religiosity or spirituality. The sample consisted of 48 mothers of children with congenital heart disease who were hospitalized awaiting surgery. The present study demonstrated by the findings reported to be a mother of a child with chronic illness, as well as congenital heart disease, it is a stressful fact due to frequent hospitalizations, change in routine, anxiety with surgery, fear of loss, among others. These mothers before these strategies use positive religious events and these are correlated with the quality of life
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Qualidade de vida e estratégias de enfretamento em pacientes submetidos a transplante renal

Ravagnani, Leda Maria Branco 07 October 2002 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ledaravagnani_dissert.pdf: 406508 bytes, checksum: 8f26d3c0c1b70a9355d7d3bcc7052283 (MD5) Previous issue date: 2002-10-07 / A qualidade de vida tem sido freqüentemente estudada em pacientes crônicos e as estratégias por eles utilizadas para lidar com a doença e tratamento parecem influenciar seu bem estar geral. Este estudo teve como objetivo comparar a percepção do paciente sobre qualidade de vida em dois momentos diferentes, pré e pós-transplante renal, e identificar as estratégias de enfretamento utilizadas por ele após o transplante. Foram objetivos específicos do estudo: 1. Caracterizar pacientes submetidos à transplante renal; 2. Comparar qualidade de vida de pacientes transplantados com enxerto funcionante nos pré e pós cirurgia; 3. Identificar principais estressores e estratégias de enfretamento nesses pacientes. Métodos: no período de outubro de 1999 a janeiro de 2002, foram estudados 17 pacientes (nove do sexo feminino), com idade entre 23 e 55 anos (im: 38 anos; dp: 8,12), submetidos a transplante renal (doadores vivos e cadáver) que evoluíram com enxerto funcionante, com segmento no período de 3 m- 29 meses. Nota de Resumo Foram utilizados na avaliação o inventário de qualidade de vida sf-36, inventário de enfretamento e um roteiro de entrevista (pré pós-transplante). Resultados: não houve diferença significante entre avaliação de qualidade de vida nos períodos pré pós-transplante para as variáveis investigadas pelo sf-36. Os principais fatores de estresse/preocupações foram: efeitos colaterais das medicações, consulta médica, alterações da imagem corporal e o tempo de hospitalização. Os pacientes tiveram tendência a utilizar mais estratégias de enfrentamento centradas na emoção, isto é, formas mais subjetivas de lidar com as dificuldades. Reavaliação positiva da situação foi a estratégia de enfretamento mais utilizada. As menos utilizadas foram fugas e esquiva do problema. Conclusão: o transplante renal não pareceu influenciar a qualidade de vida dos pacientes, havendo indicação que a qualidade de vida pode ser comprometida mesmo após o transplante, pelo estresse em relação à saúde e aos efeitos colateria do tratamento.
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Narcolepsia: muito além do sono; eficácia adaptativa do ego, equilíbrio psíquico e destinações inconscientes / Narcolepsy: way beyond sleep; ego\'s adaptive efficiency, psychological equilibrium and unconscious destinations

Proença, Carmen Sylvia de Alcantara Oliveira 08 August 2003 (has links)
Narcolepsia é uma doença neurológica crônica caracterizada por sonolência diurna excessiva e ataques de sono. Ocorre na população de uma para cada mil pessoas. Fenômenos de sono REM (rapid eye movement), cataplexia, paralisia do sono e alucinações hipnagógicas podem também ocorrer. Afeta todos os aspectos da vida e pode causar dificuldades para os pacientes em manter seus empregos, nos relacionamentos interpessoais e riscos de acidentes devido à sonolência excessiva e à cataplexia. Acredita-se que seja causada por um interjogo de fatores genéticos e ambientais. O risco para familiares de primeiro grau é estimado em de 1-2%. Recentemente foi demonstrado que os pacientes com narcolepsia têm uma deficiência de hipocretina também chamada de orexina na parte lateral do hipotálamo. O presente trabalho teve como objetivos: a) caracterizar os aspectos psicodinâmicos mais freqüentes da amostra; b) verificar a eficácia adaptativa do ego; c) verificar o equilíbrio e o funcionamento psíquico e relacionar com aspectos clínicos dos pacientes. A amostra foi de 23 pacientes portadores de narcolepsia, 15 mulheres e 8 homens, com média de idade de 44 anos. Eles foram avaliados através da Escala Diagnóstica Adaptativa Operacionalizada (EDAO), de R. Simon. O Questionário do Sono, de Giglio, foi utilizado para levantar os principais problemas no sono e as conseqüências na qualidade de vida dos pacientes. A Escala de Sonolência Epworth avaliou a intensidade da sonolência diurna. A dinâmica do funcionamento mental foi avaliada através do Teste das Relações Objetais de Phillipson (TRO), segundo os pressupostos teóricos da psicanálise. Os resultados mostraram que: 1) a narcolepsia está associada a sério prejuízo na eficácia adaptativa, com diagnóstico de Adaptação Ineficaz Moderada e Severa na maioria dos sujeitos; 2) sonolência severa excessiva diurna, ataques de sono e sono noturno fracionado; 3) a análise do funcionamento psíquico revelou que estes pacientes apresentam respostas, as quais, na maioria das vezes, impedem seu desenvolvimento. Os principais mecanismos de defesa, mais freqüentes, são pertinentes à posição esquisoparanóide, medo de rejeição e abandono e desejo de proteção e contato. Revelou também dificuldades em relação aos vínculos interpessoais, com mecanismos de fuga e evitação principalmente nas situações grupais e de três pessoas. / Narcolepsy is a chronic brain disorder characterized by excessive daytime sleepiness and sleep attacks. It affects up to one in a thousand people. Rapid eye movement (REM) sleep phenomena such as cataplexy, sleep paralysis and hypnagogic hallucinations can also occur. The condition impinges on every aspect of life, and can make it difficult for sufferers to keep their jobs as well as personal relationships. There can be accident risks caused by the excessive sleepiness and cataplexy. It is believed to be caused by an interplay between genetic and environmental factors. The risk to first-degree relatives is estimated at 1-2%. Patients with narcolepsy have recently been shown to be deficient in hypocretin, also called orexin, in the cerebrospinal fluid and have a reduction in hipocretin cells in the lateral hypothalamus. The present study characterizes a sample of 23 patients suffering from narcolepsy, of which 15 female and 8 male patients, 44 years-old in average. They had their adaptive efficiency evaluated by R. Simon\'s Adaptive and Operationalised Diagnostic Scale (AODS). Major sleep disorders and their effects on patient\'s life quality were surveyed by Giglio\'s Sleep Questionnaire. Intensity of sleepiness was evaluated through Epworth Sleepiness Scale. Mind functioning dynamics was assessed by Phillips on Test (ORT) obeying psychoanalytic theoretical presuppositions. Up to the moment, results show that: 1) narcolepsy is associated to serious damage to adaptive efficiency, with moderate and severe inefficient adaptation, prevailing in most patients; 2) severe excessive daytime sleepiness, sleep attacks and fractioned nocturnal sleep are frequent in most of patients even when medicated with stimulants; 3) the analysis through ORT showed that these patients presented responses that for most of the time, impede their progress Paranoid-schizoid position defense mechanisms were frequent, with fears of being rejected and abandoned. The Object Relations Test revealed interpersonal links impairment, mainly in group and triangular situations.

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