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O Exercício físico como agente modificador da doença de Parkinson e das discinesias induzidas por L-DOPA

Aguiar Júnior, Aderbal Silva January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciênicas Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-25T22:19:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 296777.pdf: 4228661 bytes, checksum: 0dea9378b34975e780e61a4b234324c4 (MD5) / A doença de Parkinson (DP) é a doença neurodegenerativa motora mais prevalente na população, com maior incidência nos idosos. Algumas características importantes desta doença, como o seu caráter progressivo, a presença de sintomas não motores que em grande parte não respondem aos fármacos antiparkinsonianos disponíveis atualmente, e a perda de eficácia e o aparecimento de efeitos colaterais sérios após o tratamento crônico com fármacos dopaminérgicos, representam verdadeiros desafios às comunidades clínica e acadêmica. Existe um grande esforço na busca de agentes neuroprotetores e modificadores da DP, ou que aliviem os efeitos colaterais do tratamento, principalmente as discinesias, associados ao uso crônico daL-DOPA. Nas últimas duas décadas, um número crescente de trabalhos clínicos e experimentais tem sugerido o potencial do exercício físico como um agente paliativo ou adjuvante na DP. Os resultados desta tese demonstram que a capacidade neuroprotetora do exercício físico é dependente do modelo experimental utilizado, sendo observada em camundongos hemiparkinsonianos após lesão unilateral com 6-OHDA intra-estriatal. A prevenção da disfunção mitocondrial e do estresse oxidativo são mecanismos potencialmente envolvidos nesta ação neuroprotetora do exercício. Por outro lado, o mesmo protocolo de corrida em esteira durante seis semanas não protegeu a degeneração da via nigro-estriatal induzida pelo tratamento intranasal com MPTP em camundongos.Além disso, foi possível caracterizar uma série de propriedades modificadoras do exercício nos modelos experimentais da DP utilizados no presente estudo. O exercício em esteira ergométrica durante seis semanas atenuou os prejuízos motores e cognitivos induzidos, respectivamente, pela administração intra-estriatal de 6-OHDAe intranasal de MPTP em camundongos. Enquanto o exercício voluntário durante 14 dias em rodas de correr reduziu a severidade das discinesias induzidas pelaL-DOPA em camundongos hemiparkinsonianos. Estes benefícios foram acompanhados de importantes modificações na plasticidade dos núcleos da base dos animais exercitados. O exercício melhorou a função da via indireta dos núcleos da base nos animais tratados com MPTP, através do aumento do número e resposta de receptores do tipo D2 para dopaminae da diminuição do turnover dopaminérgico. O exercício também preveniu modificações na neurotransmissão glutamatérgica e sinalização intracelularno estriado,potencialmente envolvidas no desenvolvimento das discinesias induzidaspelaL-DOPA. Em conjunto, os resultados do presente estudo indicam o potencial do exercício físico como um agente modificador da DP, sendo este capaz de aliviar os prejuízos motores e cognitivos em animais submetidos a modelos experimentais da DP, além de diminuir as discinesiasinduzidas pelo tratamento comL-DOPA, enquanto a neuroproteção ainda permanece controversa.
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Estudo fitoquímico, toxicológico e dos efeitos neuroprotetor e tipo antidepressivo do extrato aquoso de Aloysia gratissima (Gill et Hook) Troncoso (erva santa)

Zeni, Ana Lúcia Bertarello January 2011 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T04:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 294559.pdf: 4439631 bytes, checksum: e276d328f4d17a592b5ff5eeca38e7d4 (MD5) / Aloysia gratissima é uma planta utilizada para tratar sintomas de doenças relacionadas principalmente aos sistemas respiratório e, nervoso central, no Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Seu uso popular não vem sendo acompanhado por estudos científicos que poderiam garantir um uso com qualidade, eficácia e segurança. Neste estudo foi investigado o perfil sazonal metabólico do extrato aquoso de Aloysia gratissima (EA) e identificados e quantificados compostos fenólicos (ácido ferúlico, trans-cinâmico e ácido p-cumárico) e carotenoídicos (luteína e trans-ß-caroteno) majoritários, conhecidos pela capacidade antioxidante. A avaliação de toxicidade aguda revelou um uso seguro de EA abaixo de 2000 mg/kg em camundongos. Foram evidenciados os efeitos: antioxidante, neuroprotetor frente à excitotoxicidade glutamatérgica e tipo antidepressivo. Os estudos dos mecanismos envolvidos no efeito neuroprotetor do EA demonstraram o envolvimento de modulação do transporte de glutamato, ativação da via PI3K, diminuição da expressão de iNOS e antagonismo ao receptor NMDA. EA não preveniu o surgimento de convulsões induzidas pelo ácido quinolínico, no entanto foi evidenciado um efeito neuroprotetor através da modulação do transporte de glutamato. A participação do receptor NMDA, da via L-arginina-NO-cGMP e do sistema monoaminérgico foram evidenciados no efeito tipo antidepressivo do EA. O composto majoritário do EA, ácido ferúlico, exerceu um efeito tipo antidepressivo em camundongos, sugerindo a participação do sistema serotoninérgico neste efeito. Desta forma, o EA e o ácido ferúlico demonstraram seu potencial na prevenção ou tratamento de doenças que envolvem os sistemas, serotoninérgico e glutamatérgico. / Aloysia gratissima is a plant used to treat symptoms mainly related to the respiratory and central nervous systems in Brazil, Argentina, Paraguay, and Uruguay. It.s popular use has not been accompanied by scientific studies that could provide a contribution to quality, efficacy, and safety. Our study showed a seasonal metabolic profile of Aloysia gratissima.s aqueous extract (AE), which major phenolic (ferulic acid, trans-cinnamic, and p-coumaric acid) and carotenoid (lutein and trans-ß-carotene) compounds were identified and quantified. These compounds are known for their antioxidant capacity. Acute toxicity evaluation of AE in mice demonstrated to be safe in doses below 2000 mg/kg. Our data suggest that AE exerts biological effects such as antioxidant, neuroprotective against the glutamatergic excitotoxicity and antidepressant-like activity. The neuroprotective effect of AE against glutamatergic excitotoxicity involved glutamate transport modulation, PI3K pathway activation, decreasing iNOS expression and possible NMDA receptor antagonism. Although AE did not protect animals against quinolinic acid-induced seizures, it showed neuroprotective effect by glutamate transport modulation. The involvement of NMDA receptor, L-arginine-NO-cGMP pathway, and monoaminergic system were evidenced in the antidepressant-like effect of AE. The major component of AE, ferulic acid, was also able to exert antidepressant-like effect in mice. Serotonergic system participation and a synergistic activity with conventional antidepressants were demonstrated in this effect. Thus, AE and ferulic acid showed their potential use in preventing or treating diseases that involves glutamatergic and serotoninergic systems.
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Avaliação do potencial neuroprotetor do zinco e da quercetina em modelos de isquemia e estresse oxidativo

Bahl, Marina Mônica January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-23T15:11:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 249587.pdf: 739540 bytes, checksum: 2c5cd18f979555b8a20f6d1688cfa986 (MD5) / Cerebral ischemia is characterized by a transitory or a permanent reduction in the blood flow in a specific area of the central nervous system, producing glucose and oxygen deprivation (OGD) to cells. Events such as glutamatergic excitotoxicity and oxidative stress can lead to necrotic or apoptotic neuronal cell death. Besides being an essential element in the structure and function of a number of proteins, Zinc is released concurrently with glutamate in the glutamatergic synaptic transmission, exerting a modulatory role. Quercetin is a flavonoid obtained through the food, displaying known neuroprotective effects. The objective of this study was to develop neuroprotection strategies utilizing a model of ischemia and a model of oxidative stress by using hippocampal slices of adult rats. The animals treated in vivo with ZnCl2 (300 mg/L; p.o.) during 30 days did not show any evidence of neuroprotection in the hippocampal slices in the ex vivo ischemia model. The cell viability and permeability tests indicated impairment in the cell condition after 15 or 60 min of ischemia. The total glutathione (GSH-t) levels were decreased only after 2 hours of reperfusion. Protein thiol (PSH) content remained unchanged in all treatment conditions. In the in vitro treatment with ZnCl2 the response was dual, when the cell viability was evaluated, ZnCl2 10 and 100 ìM was able to protect hippocampal slices exposed to 15 minutes OGD followed by 2 hours of reperfusion, however, ZnCl2 100 ìM was neurotoxic when these slices were subjected to 60 minutes of OGD followed, or not, by 2 hours of reperfusion. In the cell permeability assay, ZnCl2 100 ìM was neuroprotective in the reperfusion period. Still, GSH-t and PSH content decreased after 15 or 60 min PGO specially at the highest ZnCl2 (10 and/or 100 ìM) tested concentration. In hippocampal slices incubated for 1 ctivity of the antioxidant enzyme glutathione reductase (GR), as did the GR specific inhibitor carmustine (BCNU). The GR inhibition by BCNU did not alter the ischemic response, indicating that GR inhibition is a secondary event in the toxicity induced by the ischemic insult, which is in accordance with published data. In the in vitro treatment using quercetin it was possible to unravel neuroprotection at quercetin 10 and 30 ìM when the cell viability was tested during the ischemic or in the reperfusion period. Quercetin at different concentration was unable to reverse the GSH-t content decrease in the 2-hours reperfusion period. The PSH levels remained unchanged in all treatments. Quercetin at 30 and 100 ìM produced neuroprotection in the cell viability test when the hippocampal slices were exposed to 2.5 mM H2O2, but was unable to reverse the GSH-t decrease when hippocampal slices were exposed to 1.0 or 2.5 mM H2O2. The PSH content remained unaltered after H2O2 treatment. These results suggest that ZnCl2 did not cause neuroprotection when administered in vivo, while, in vitro it caused a dual effect, being neurotoxic or neuropretective, depending on the parameter tested. Inhibition of GR is not a relevant fator in the ischemic model employed. Quercetin, demonstrated a strong neuroprotective action in the in vitro ischemia model and a moderate neuroprotective effect against H2O2.
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Investigação do efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do peptídeo ß-amilóide

Hoppe, Juliana Bender January 2009 (has links)
O aumento da longevidade da população mundial tem como conseqüência uma maior prevalência de doenças neurodegenerativas. A Doença de Alzheimer (DA) é a desordem neurodegenerativa mais prevalente e a principal causa de demência após os 60 anos. A DA caracteriza-se por um crescente declínio na função mental e memória do paciente. Esses sintomas são explicados por uma marcante perda neuronal e pela presença de alterações estruturais no tecido cerebral: os emaranhados neurofibrilares (NFTs) intracelulares constituídos pela proteína tau hiperfosforilada e as placas senis extracelulares constituídas pela proteína beta-amilóide (Aß). Estudos recentes têm evidenciado que um processo inflamatório crônico, desencadeado pelo acúmulo de Aß, possui um papel central no processo neurodegenerativo da DA. Alguns dos componentes característicos da neuroinflamação na DA são astrogliose, microgliose e elevação dos níveis de citocinas. Estratégias terapêuticas para o tratamento de doenças do SNC têm sido amplamente pesquisadas. Dentre essas moléculas a melatonina tem demonstrado potencial atividade neuroprotetora, porém os mecanismos celulares e moleculares para esta atividade permanecem pouco conhecidos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do Aß25-35. Para esse propósito foram utilizadas culturas de hipocampo de rato tratadas cronicamente com melatonina, nas concentrações de 25µM, 50µM ou 100µM, e expostas a 25µM do peptídeo Aß por 6h, 12h, 24h ou 48h.A morte celular foi quantificada pela medida da incorporação de iodeto de propídeo (IP), um marcador de morte celular. Os resultados do presente estudo mostraram que o tratamento com melatonina nas concentrações de 50µM e 100µM preveniu a morte celular induzida pela exposição das culturas organotípicas de hipocampo de rato ao peptídeo Aß por 48h. A melatonina em todas as concentrações usadas nesse trabalho preveniu a hiperfosforilação da proteína tau induzida pela exposição por 48h ao peptídeo Aß. A ativação da GSK-3ß observada após 12h de exposição ao Aß25- 35 foi prevenida pelo pré-tratamento com 100µM de melatonina. Uma significante ativação glial foi observada após 48h de exposição das culturas organotípicas ao Aß, evidenciado através do aumento do imunoconteúdo da GFAP e da reatividade da Isolectina B4, enquanto que o tratamento com melatonina 100µM foi capaz de prevenir a ativação de astrócitos e microglia. Os níveis de TNF-a mostraram-se aumentados após 24h e 48h de exposição ao Aß e foi observada redução significativa desses nas culturas pré-tratadas com melatonina 100µM. Os níveis de IL-6 aumentaram apenas após 48h de exposição ao Aß25-35, sendo esse efeito prevenido pela melatonina na concentração de 100µM. O tratamento das culturas com melatonina por 14 dias antes da exposição ao peptídeo Aß25-35 apresentou efeito neuroprotetor no modelo in vitro de toxicidade ao peptídeo beta-amilóide. Embora mais estudos sejam necessários para compreensão do mecanismo neuroprotetor da melatonina nessa patogênese, os resultados desse trabalho sugerem que a melatonina possa exercer sua neuroproteção através da inibição da hiperfosforilação da proteína tau, diminuição da atividade da GSK-3ß, prevenção da ativação de astrócitos e da microglia e inibição da liberação dos mediadores pró-inflamatórios TNF-a e IL-6. / The increase of the average life expectancy of the world-wide population has been followed by increase in the prevalence of neurodegenerative diseases. Alzheimer's disease (AD) is the most prevalent age-related neurodegenerative disorder affecting people 60 years and older. The AD is characterized for an increasing decline in the mental function and memory of the patient. These symptoms are explained by a marked neuronal loss and the presence of structural alterations in the cerebral tissue: the intracellular neurofibrilary tangles (NFTs) of the hyperphosphorylated protein tau and extracellular amyloid-beta (Aß) into senile plaques. Recent evidence suggests that a chronic inflammatory process, triggered by Aß deposition, plays an important role in the pathogenesis of AD. Neuroinflammation associated with AD is characterized by astrogliosis, microgliosis and citokyne elevation. Therapeutic strategies for the treatment of CNS diseases have been widely researched. Substantial evidence indicates that melatonin has neuroprotective effects; however, the cellular and molecular mechanisms remain poorly informed. Therefore, the present work was designed to investigate the neuroprotective effects in an in vitro model of toxicity by Aß25-35. For this purpose, organotypic slice cultures of rat hippocampus were treated chronically with melatonin, 25µM, 50µM or 100µM, and then exposed to 25µM of Aß25-35 for 6h, 12h, 24h or 48h. Cell death was quantified by measuring propidium iodide (PI) uptake, a marker of necrotic dead cell. The results of the present study had shown that the pretreatment with melatonin, at concentrations of 50µM and 100µM, prevented cell damage in hippocampus induced by the exposure to 25µM of Aß25-35 for 48h. The treatment with melatonin in all the concentrations prevented the hyperphosphorylation of protein tau induced by 25µM of Aß25- 35 peptide. Melatonin also prevents GSK-3ß activation after 12h of Aß exposition. A marked glial activation was showed after exposure of hippocampal cultures to Aß25-35 for 48h, as evidenced by GFAP and Isolectin B4 increase in reactivity, and the treatment with 100µM of melatonin prevented the activation of astrocytes and microglia.The exposure to 25µM of Aß25-35 for 24h and 48h increased the TNF-α concentration in the medium and the pretreatment with 100µM of melatonin significantly reduced the levels of this cytokine after 48h of exposure to peptide. In addition, IL-6 levels increased only after 48h of exposition to Aß25-35 and the pretreatment with 100µM of melatonin also prevented this increase. The treatment of cultures with melatonin for 14 days before the peptide exposure exercised neuroprotective effects in the in vitro model of toxicity by Aß25-35. Although further studies are necessary for understanding the neuroprotective mechanisms in AD, the data suggests that the melatonin could to exert neuroprotection through the inhibition of tau hyperphosphorylation, reduction of GSK-3ß activity, prevent microglial and astroglial activation and reduce the release of pro-inflammatory factors, as TNF-a and IL-6.
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Agmatina, um candidato à adjuvante da farmacoterapia da depressão

Freitas, Andiara Espíndola de January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2014 / Made available in DSpace on 2015-02-05T21:11:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 329321.pdf: 8831525 bytes, checksum: 8c626628cc17f0b0c572902502d81a78 (MD5) Previous issue date: 2014 / A agmatina é um neuromodulador, cuja atividade antidepressiva tem sido mostrada tanto em ensaios pré-clínicos como clínicos. Contudo, os mecanismos celulares e moleculares responsáveis por seu efeito não estão totalmente esclarecidos. Estudos dos últimos 40 anos têm demonstrado que episódios de estresse induzem anormalidades do eixo hipotálamo-pituitária-adrenal e hipersecreção de glicocorticóides os quais estão implicados na fisiopatologia da depressão. O presente estudo verificou a habilidade da agmatina em: i) produzir um efeito antidepressivo no teste da suspensão pela cauda (TSC) após sua administração sub-crônica em camundongos e o envolvimento de vias de sinalização intracelular hipocampal; ii) abolir o comportamento tipo-depressivo no teste do nado forçado (TNF) e o desequilíbrio oxidativo hipocampal induzidos pelo estresse de contenção (EC) em camundongos; iii) proteger células neuronais hipocampais murinas HT22 frente à citotoxicidade induzida pela corticosterona e o envolvimento do fator de transcrição Nrf2; iv) abolir o comportamento tipo-depressivo no TSC e anedônico no splash teste, induzidos pela corticosterona em camundongos e a participação dos sistemas monoaminérgicos, do fator neurotrófico derivado do encéfalo (BDNF), da proteína sináptica sinaptotagmina I (Syt I), das células neurogliais e do fator de transcrição Nrf2. O tratamento sub-crônico com agmatina (0,01 e 0,1 mg/kg, p.o.) produziu um efeito antidepressivo no TSC sem afetar a atividade locomotora dos animais. Adicionalmente, a agmatina (0,001-0,1 mg/kg, p.o.) aumentou a fosforilação de substratos da proteína cinase A (PKA), a fosforilação da proteína cinase B (PKB)/Akt (Ser473), da enzima glicogênio sintase cinase-3ß (GSK-3ß) (Ser9), da cinase regulada por sinal extracelular 1/2 (ERK1/2), da proteína de ligação responsiva ao AMP cíclico (AMPc) (CREB) (Ser133) e o conteúdo de BDNF de uma maneira dose-dependente no hipocampo. Agmatina (0,001-0,1 mg/kg, p.o.) também reduziu a fosforilação da c-Jun N-terminal cinase 1/2 (JNK1/2). A fosforilação da proteína cinase C (PKC) e de p38MAPK não foi alterada em nenhuma condição experimental. Em relação ao modelo de EC em camundongos, este protocolo induziu um comportamento tipo-depressivo no TNF, peroxidação lipídica, aumento da atividade hipocampal das enzimas superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR), reduziu a atividade da catalase (CAT) e aumentou a razão SOD/CAT, um índice de condições pró-oxidativas, mas não afetou os níveis de glutationa reduzida. Agmatina (10 mg/kg, p.o.)aboliu o comportamento tipo-depressivo induzido pelo EC e preveniu a peroxidação lipídica e as alterações nas atividades de SOD, GR e CAT na razão SOD/CAT induzidas pelo EC. Na linhagem de células neuronais hipocampais murinas HT22, o tratamento com agmatina (10 µM) aboliu a produção de espécies reativas de oxigênio e a apoptose induzidas pela corticosterona, de uma maneira dose e tempo-dependentes. A combinação de concentrações sub-efetivas de agmatina e fluoxetina ou imipramina produziu um efeito citoprotetor sinérgico. O efeito neuroprotetor da agmatina foi abolido por ioimbina (antagonista de receptor a2-adrenérgico), cetancerina (antagonista de receptor 5-HT2A), LY294002 (inibidor de PI3K), PD98059 (inibidor de MEK1/2), SnPP (inhibitor da enzima hemoxigenase-1, HO-1) e cicloheximida (inibidor da síntese protéica). Agmatina também aumentou a fosforilação de Akt e de ERK e induziu translocação nuclear de Nrf2 bem como a expressão de HO-1 e da subunidade catalítica da enzima glutamato cisteína ligase (GCLc); a indução dessas proteínas foi abolida por ioimbina, cetanserina, LY294002 e PD98059. Por último, utilizando camundongos Swiss, o tratamento por 21 dias com agmatina (0,1 mg/ kg, p.o) preveniu, de maneira similar ao antidepressivo clássico imipramina, o comportamento tipo-depressivo no TSC e anedônico induzidos pela corticosterona. Além disso, agmatina aumentou os níveis hipocampais de noradrenalina, serotonina (5-HT), e dopamina tanto nos animais controle como nos tratados com corticosterona; e ainda preveniu a diminuição de 5-HT e o aumento de glutamato induzidos pela corticosterona. A agmatina aumentou a fosforilação de CREB nos animais controle; o imunoconteúdo de BDNF maduro (BDNFm), reduziu o conteúdo de BDNF imaturo (pro-BDNF), aumentou a razão BDNFm/pro-BDNF e o conteúdo de Syt I, de HO-1 e de GCLc tanto nos animais controle como nos tratados com corticosterona. Adicionalmente, o tratamento com agmatina foi capaz de prevenir a redução do conteúdo de BDNFm e de Syt I, e a retração e diminuição da quantidade de células astrogliais e microgliais em CA1 hipocampal induzidas pela corticosterona. Agmatina produziu um efeito antidepressivo nos camundongos C57BL/6 Nrf2 (+/+) no TSC e splash teste, mas não nos animais Nrf2 (-/-). O presente estudo ampliou de maneira significativa o conhecimento dos mecanismos celulares e moleculares implicados no efeito antidepressivo da agmatina através de ensaios in vitro e in vivo. Nosso conjunto de resultados indica que o efeito antidepressivo da agmatina parece ser mediado pela sua atuação sobre as principais hipóteses que explicam a fisiopatologia da depressão e terapia antidepressiva: monoaminérgica, neurotrófica, oxidativa eglutamatérgica, indicando seu potencial como adjuvante/monoterapia para o tratamento da depressão.<br> / Abstract: Agmatine is an endogenous neuromodulator, whose antidepressant activity has been shown in preclinical and clinical trials. However, the cellular and molecular mechanisms implicated in its effect are not entirely clarified. Studies over the last 40 years have shown that episodes of stress induce abnormalities in the hypothalamic-pituitary-adrenal axis and hypersecretion of glucocorticoids which are implicated in the pathophysiology of major depression. The present study verified the agmatine's ability to: i) produce an antidepressant-like effect in the tail suspension test (TST) followed its sub-chronic administration in mice and the involvement of hippocampal intracellular signaling pathways in such effect; ii) abolish the depressive-like behavior in the forced swimming test (TNF) and hippocampal antioxidant imbalance induced by acute restraint stress (ARS) in mice; iii) protect HT22 mouse hippocampal cells against the corticosterone-induced cytotoxicity and the involvement of the transcription factor Nrf2 in such effect; iv) abolish the depressive-like behavior in the TST, and anhedonic behavior induced by corticosterone and the involvement of the monoaminergic systems, brain-derived-neurotrophic factor (BDNF), synaptic protein synaptotagmin I (Syt I), neuroglial cells and the transcription factor Nrf2 in such effect. The sub-chronic agmatine (0.01 and 0.1 mg/kg, p.o.) administration produced a significant antidepressant-like effect in the TST and no locomotor effect in mice. Additionally, agmatine (0.001-0.1 mg/kg, p.o.) increased the phosphorylation of protein kinase A (PKA) substrates, protein kinase B (PKB)/Akt (Ser473), glycogen synthase kinase-3ß (GSK-3ß) (Ser9), extracellular signal-regulated kinases 1/2 (ERK1/2) and cAMP response elements (CREB) (Ser133), and BDNF immunocontent in a dose-dependent manner in the hippocampus. Agmatine (0.001-0.1 mg/kg, p.o.) also reduced the c-jun N-terminal kinase 1/2 (JNK1/2) phosphorylation. Neither protein kinase C (PKC) nor p38MAPK phosphorylation was altered under any experimental conditions. Regarding ARS protocol, it caused a depressive-like behavior in the FST, hippocampal lipid peroxidation, and an increase in the activity of hippocampal superoxide dismutase (SOD), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione reductase (GR) activities, reduced catalase (CAT) activity and increased SOD/CAT ratio, an index of pro-oxidative conditions, but did not affect reduced glutathione levels. Agmatine (10 mg/kg, p.o.) was effective to abolish the depressive-like behavior induced by ARS and to prevent the ARS-induced lipid peroxidation and changes in SOD, GR and CAT activities and inSOD/CAT activity ratio. In HT22 hippocampal neuronal cell line, corticosterone induced apoptotic cell death and increased reactive oxygen species production, effects that were abolished in a concentration- and time-dependent manner by agmatine (10 µM) treatment. The combination of sub-effective concentrations of agmatine with fluoxetine or imipramine afforded synergic protection. The neuroprotective effect of agmatine was abolished by yohimbine (a2-adrenoceptor antagonist), ketanserin (5-HT2A receptor antagonist), LY294002 (PI3K inhibitor), PD98059 (MEK1/2 inhibitor), SnPP (heme oxygenase-1 (HO-1) inhibitor), and cycloheximide (protein synthesis inhibitor). Agmatine increased Akt and ERK phosphorylation, and induced the transcription factor Nrf2 and the proteins HO-1 and glutamate cysteine ligase, catalytic subunit (GCLc); induction of these proteins was prevented by yohimbine, ketanserin, LY294002 and PD98059. Finally, in Swiss mice, the depressive-like behavior in the TST and the anhedonic behavior induced by corticosterone were prevented by agmatine (0.1 mg/kg, po) treatment for 21 days, similarly to the classical antidepressant imipramine. Additionally, agmatine increased the hippocampal levels of noradrenaline, serotonin (5-HT) and dopamine in the both control group and corticosterone-treated mice; and also prevented the decreased 5-HT and increased glutamate levels induced by corticosterone. Agmatine induced an increase in CREB phosphorylation in control mice as well as an increase in the mature BDNF (BDNFm), reduction in the immature BDNF (pro-BDNF) immunocontents, increase in the BDNFm/pro-BDNF ratio, and in the Syt I, HO-1 and GCLc immunocontents in the both control and corticosterone-treated mice. Additionally, agmatine treatment was able to prevent the reduction in the immunocontent of BDNFm and Syt I and the atrophy and reduction of astroglial and microglial cells in CA1 hippocampal induced by corticosterone. Agmatine produced an antidepressant-like effect in C57BL/6 Nrf2 (+/+) mice in the TST and splash test, but not in Nrf2 (-/-) mice. The present study extends the available data on the cellular and molecular mechanisms that underlie the antidepressant effect of agmatine by using in vitro and in vivo approachs. Taken together, our results show that the antidepressant effect of agmatine appears to be mediated by its effect on the key hypotheses that explain the pathophysiology of depression and antidepressant therapy: monoaminergic, neurotrophic, oxidative, and glutamatergic, indicating its potential to be used as adjuvant/monotherapy in the management of major depression.
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Estudo do efeito da atorvastatina sobre alterações comportamentais e bioquímicas em camundongos infundidos com o peptídeo ß-amilóide (Aß1-40)

Martins, Wagner Carbolin January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:06:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 304291.pdf: 899522 bytes, checksum: f8d04f7af92d65b7db1f9261f0ba65e5 (MD5) / A doença de Alzheimer (DA) é uma enfermidade neurológica que afeta grande parte da população mundial. É caracterizada por perda de memória, demência progressiva, alterações de comportamento e incapacidade para as atividades rotineiras e consistem em duas particularidades conhecidas atualmente: formação de placas ß-amilóide (Aß) e (2) emaranhados neurofibrilares. Dados do nosso laboratório mostraram que o tratamento com atorvastatina (10mg/kg) durante 7 dias após a infusão de Aß protege contra a morte neuronal. A atorvastatina promove um aumento na expressão dos transportadores de glutamato GLAST e GLT-1, embora não apresente alteração na captação de glutamato e melhora no déficit cognitivo causado pela Aß. O objetivo deste estudo foi avaliar se um tratamento com atorvastatina durante 7 dias antes da infusão de Aß apresenta alterações na perda de memória cognitiva e parâmetros do sistema glutamatérgico, colinérgico e atividades de enzimas antioxidantes. Camundongos albinos Swiss machos adultos (3 meses/ 40-50g) foram pré-tratados com atorvastatina 10 mg/kg/dia, oralmente, ou veículo (solução salina, 0,9%) durante 7 dias. No sétimo dia a forma agregada de Aß 1-40 (i.c.v., 400pmol/sítio) ou PBS (veículo) foi administrada. No dia 21, os animais foram submetidos à tarefa de realocação de objetos e labirinto aquático de Morris e depois mortos para a análise bioquímica. Os dados foram analisados por ANOVA de duas vias seguido do Teste de Newman-Keuls. Na tarefa de realocação de objetos (n=14-21) animais pré-tratados com atorvastatina apresentaram melhora na cognição quando comparados aos animais Aß tanto nos treinos quanto nas sessões de teste. Na captação de glutamato a atorvastatina não reverte a diminuição da captação promovida pela Aß no hipocampo, já a liberação, a atividade da GS e da AChE não apresentaram qualquer alteração entre os grupos. Nas análises das atividades das enzimas GR e GPx a atorvastatina reverteu um aumento na atividade de ambas no córtex pré-frontal induzida pela Aß. Na região hipocampal somente a GR teve alteração, sendo que a atorvastatina aumentou a atividade enzimática em relação aos outros grupos. Estes resultados indicam que a atorvastatina pode ter um papel na melhora dos déficits de memória e aprendizado de animais infundidos com Aß, provavelmente devido a uma neuroproteção exercida pela droga e efeitos relacionados à diminuição da produção ou aumento do sequestro de radicais livres. / Amyloid-beta (Aß) peptides' deposition into specific encephalic structures has been pointed as an important event related to Alzheimer's disease (AD) pathogenesis and such deposits have been associated with the activation of glial cells, neuroinflammation, oxidative responses and cognitive deficits. Aß-induced pro-oxidative damage may down-regulate the activity of glutamate transporters, thus leading to reduced glutamate uptake and, as consequence, excitotoxic events. Herein, we evaluated the effects of the pretreatment of atorvastatin, a HMG-CoA reductase inhibitor, in behavioral and biochemical alterations induced by a single intracerebroventricular (i.c.v.) injection of aggregated A?1-40 in mice. Atorvastatin (10 mg/kg/day v.o.) was administered through 7 consecutive days before Aß1-40 administration (single i.c.v. injection, 400 pmol per mouse). Aß1-40 administration caused a significant cognitive impairment in the object-place recognition task (2 weeks after the i.c.v. injection) and this phenomenon was abolished by atorvastatin pretreatment. Although hippocampal glutamine synthetase (GS) activity were not changed by Aß1-40 administration, a significant decrease of glutamate uptake was observed in Aß1-40-exposed mice. Atorvastatin, which decreased hippocampal glutamate uptake per se, did not change the effects of Aß1-40 on glutamate uptake. However, Aß1-40 treatment significantly increased the cerebrocortical activities of glutathione reductase (GR) and glutathione peroxidase (GPx) and these events were blunted by atorvastatin pretreatment. These results extend the notion of the potential neuroprotective action of atorvastatin against the neuronal toxicity induced by Aß1-40 demonstrating that a pretreatment with atorvastatin prevents the spatial learning and memory deficits induced by A peptide in rodents and promote changes in glutamatergic system in hippocampus and antioxidant system in prefrontal cortex.
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Investigação do efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do peptídeo ß-amilóide

Hoppe, Juliana Bender January 2009 (has links)
O aumento da longevidade da população mundial tem como conseqüência uma maior prevalência de doenças neurodegenerativas. A Doença de Alzheimer (DA) é a desordem neurodegenerativa mais prevalente e a principal causa de demência após os 60 anos. A DA caracteriza-se por um crescente declínio na função mental e memória do paciente. Esses sintomas são explicados por uma marcante perda neuronal e pela presença de alterações estruturais no tecido cerebral: os emaranhados neurofibrilares (NFTs) intracelulares constituídos pela proteína tau hiperfosforilada e as placas senis extracelulares constituídas pela proteína beta-amilóide (Aß). Estudos recentes têm evidenciado que um processo inflamatório crônico, desencadeado pelo acúmulo de Aß, possui um papel central no processo neurodegenerativo da DA. Alguns dos componentes característicos da neuroinflamação na DA são astrogliose, microgliose e elevação dos níveis de citocinas. Estratégias terapêuticas para o tratamento de doenças do SNC têm sido amplamente pesquisadas. Dentre essas moléculas a melatonina tem demonstrado potencial atividade neuroprotetora, porém os mecanismos celulares e moleculares para esta atividade permanecem pouco conhecidos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do Aß25-35. Para esse propósito foram utilizadas culturas de hipocampo de rato tratadas cronicamente com melatonina, nas concentrações de 25µM, 50µM ou 100µM, e expostas a 25µM do peptídeo Aß por 6h, 12h, 24h ou 48h.A morte celular foi quantificada pela medida da incorporação de iodeto de propídeo (IP), um marcador de morte celular. Os resultados do presente estudo mostraram que o tratamento com melatonina nas concentrações de 50µM e 100µM preveniu a morte celular induzida pela exposição das culturas organotípicas de hipocampo de rato ao peptídeo Aß por 48h. A melatonina em todas as concentrações usadas nesse trabalho preveniu a hiperfosforilação da proteína tau induzida pela exposição por 48h ao peptídeo Aß. A ativação da GSK-3ß observada após 12h de exposição ao Aß25- 35 foi prevenida pelo pré-tratamento com 100µM de melatonina. Uma significante ativação glial foi observada após 48h de exposição das culturas organotípicas ao Aß, evidenciado através do aumento do imunoconteúdo da GFAP e da reatividade da Isolectina B4, enquanto que o tratamento com melatonina 100µM foi capaz de prevenir a ativação de astrócitos e microglia. Os níveis de TNF-a mostraram-se aumentados após 24h e 48h de exposição ao Aß e foi observada redução significativa desses nas culturas pré-tratadas com melatonina 100µM. Os níveis de IL-6 aumentaram apenas após 48h de exposição ao Aß25-35, sendo esse efeito prevenido pela melatonina na concentração de 100µM. O tratamento das culturas com melatonina por 14 dias antes da exposição ao peptídeo Aß25-35 apresentou efeito neuroprotetor no modelo in vitro de toxicidade ao peptídeo beta-amilóide. Embora mais estudos sejam necessários para compreensão do mecanismo neuroprotetor da melatonina nessa patogênese, os resultados desse trabalho sugerem que a melatonina possa exercer sua neuroproteção através da inibição da hiperfosforilação da proteína tau, diminuição da atividade da GSK-3ß, prevenção da ativação de astrócitos e da microglia e inibição da liberação dos mediadores pró-inflamatórios TNF-a e IL-6. / The increase of the average life expectancy of the world-wide population has been followed by increase in the prevalence of neurodegenerative diseases. Alzheimer's disease (AD) is the most prevalent age-related neurodegenerative disorder affecting people 60 years and older. The AD is characterized for an increasing decline in the mental function and memory of the patient. These symptoms are explained by a marked neuronal loss and the presence of structural alterations in the cerebral tissue: the intracellular neurofibrilary tangles (NFTs) of the hyperphosphorylated protein tau and extracellular amyloid-beta (Aß) into senile plaques. Recent evidence suggests that a chronic inflammatory process, triggered by Aß deposition, plays an important role in the pathogenesis of AD. Neuroinflammation associated with AD is characterized by astrogliosis, microgliosis and citokyne elevation. Therapeutic strategies for the treatment of CNS diseases have been widely researched. Substantial evidence indicates that melatonin has neuroprotective effects; however, the cellular and molecular mechanisms remain poorly informed. Therefore, the present work was designed to investigate the neuroprotective effects in an in vitro model of toxicity by Aß25-35. For this purpose, organotypic slice cultures of rat hippocampus were treated chronically with melatonin, 25µM, 50µM or 100µM, and then exposed to 25µM of Aß25-35 for 6h, 12h, 24h or 48h. Cell death was quantified by measuring propidium iodide (PI) uptake, a marker of necrotic dead cell. The results of the present study had shown that the pretreatment with melatonin, at concentrations of 50µM and 100µM, prevented cell damage in hippocampus induced by the exposure to 25µM of Aß25-35 for 48h. The treatment with melatonin in all the concentrations prevented the hyperphosphorylation of protein tau induced by 25µM of Aß25- 35 peptide. Melatonin also prevents GSK-3ß activation after 12h of Aß exposition. A marked glial activation was showed after exposure of hippocampal cultures to Aß25-35 for 48h, as evidenced by GFAP and Isolectin B4 increase in reactivity, and the treatment with 100µM of melatonin prevented the activation of astrocytes and microglia.The exposure to 25µM of Aß25-35 for 24h and 48h increased the TNF-α concentration in the medium and the pretreatment with 100µM of melatonin significantly reduced the levels of this cytokine after 48h of exposure to peptide. In addition, IL-6 levels increased only after 48h of exposition to Aß25-35 and the pretreatment with 100µM of melatonin also prevented this increase. The treatment of cultures with melatonin for 14 days before the peptide exposure exercised neuroprotective effects in the in vitro model of toxicity by Aß25-35. Although further studies are necessary for understanding the neuroprotective mechanisms in AD, the data suggests that the melatonin could to exert neuroprotection through the inhibition of tau hyperphosphorylation, reduction of GSK-3ß activity, prevent microglial and astroglial activation and reduce the release of pro-inflammatory factors, as TNF-a and IL-6.
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Efeito neuroprotetor do peptídeo NAP sobre o dano oxidativo hipocampal de ratos neonatos submetidos ao modelo de crises convulsivas induzidas por hipóxia

Greggio, Samuel January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410343-Texto+Completo-0.pdf: 13919293 bytes, checksum: 29996060345afba52ef3791ff51dfb58 (MD5) Previous issue date: 2009 / Objetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH. / Objetivos: verificar se crises convulsivas induzidas por hipóxia (CH) são capaz de gerar estresse oxidativo no hipocampo de ratos neonatos, e, havendo esta constatação, analisar se o neuropeptídeo NAP exerce atividade antioxidante frente ao dano gerado neste modelo. Métodos: utilizando um modelo animal de CH, investigou-se a formação temporal de dano oxidativo em hipocampo imaturo nos diferentes momentos de análise (0, 1, 3, 6, 24, 72 e 168 h após aplicação do respectivo modelo). Somente ratos Wistar com 10 dias de vida, e que apresentaram atividade epileptiforme no EEG caracterizada por pontas de alta frequência e/ou descargas de polipontas seguidas de atenuação do ritmo de base (padrão tipo surto-supressão) e diminuição da saturação de oxigênio cerebral (StO2 < 20%) durante a hipóxia (5-7% de O2 por 12 min), foram incluídos no estudo. Após processamento do tecido hipocampal, ensaio cometa alcalino juntamente com endonucleases (Endo III e Fpg) foi utilizado para detecção de dano ao DNA e de bases oxidadas. Adicionalmente, níveis de glutationa reduzida (GSH) e de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) também foram verificados. Após ter-se constatado estresse oxidativo hipocampal induzido por CH, ratos neonatos foram administrados via intraperitoneal em dose única de solução contendo NAP (0,03, 0,3 ou 3 μg/g) após terem sido submetidos ao respectivo modelo. Para os animais tratados com NAP, somente os momentos de 3, 6 e 24 h foram analisados. Resultados: verificou-se dano ao DNA hipocampal imediatamente após CH (0 h) e até 72 h, ao passo que oxidação de purinas e pirimidinas foi detectada apenas entre 3 e 24 h. Verificaram-se níveis aumentados de TBARS entre 1 e 24 h após aplicação do modelo de CH, coincidindo com redução significativa de GSH durante 3 e 72 h. Neuropeptídeo NAP apresentou efeito dose-resposta no restabelecimento da integridade estrutural do DNA hipocampal e membranas lipídicas, em correlação ao incremento do sistema glutationa. Conclusões: a compreensão dos mecanismos envolvidos no estresse oxidativo associado às CH é etapa fundamental no desenvolvimento de estratégias terapêuticas com base na suplementação antioxidativa. Desta forma, o neuropeptídeo NAP pode se tornar uma terapia viável na prevenção de dano oxidativo cerebral em situações de CH.
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Investigação do efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do peptídeo ß-amilóide

Hoppe, Juliana Bender January 2009 (has links)
O aumento da longevidade da população mundial tem como conseqüência uma maior prevalência de doenças neurodegenerativas. A Doença de Alzheimer (DA) é a desordem neurodegenerativa mais prevalente e a principal causa de demência após os 60 anos. A DA caracteriza-se por um crescente declínio na função mental e memória do paciente. Esses sintomas são explicados por uma marcante perda neuronal e pela presença de alterações estruturais no tecido cerebral: os emaranhados neurofibrilares (NFTs) intracelulares constituídos pela proteína tau hiperfosforilada e as placas senis extracelulares constituídas pela proteína beta-amilóide (Aß). Estudos recentes têm evidenciado que um processo inflamatório crônico, desencadeado pelo acúmulo de Aß, possui um papel central no processo neurodegenerativo da DA. Alguns dos componentes característicos da neuroinflamação na DA são astrogliose, microgliose e elevação dos níveis de citocinas. Estratégias terapêuticas para o tratamento de doenças do SNC têm sido amplamente pesquisadas. Dentre essas moléculas a melatonina tem demonstrado potencial atividade neuroprotetora, porém os mecanismos celulares e moleculares para esta atividade permanecem pouco conhecidos. Diante disso, o presente trabalho teve como objetivo investigar o efeito neuroprotetor da melatonina em modelo in vitro de toxicidade do Aß25-35. Para esse propósito foram utilizadas culturas de hipocampo de rato tratadas cronicamente com melatonina, nas concentrações de 25µM, 50µM ou 100µM, e expostas a 25µM do peptídeo Aß por 6h, 12h, 24h ou 48h.A morte celular foi quantificada pela medida da incorporação de iodeto de propídeo (IP), um marcador de morte celular. Os resultados do presente estudo mostraram que o tratamento com melatonina nas concentrações de 50µM e 100µM preveniu a morte celular induzida pela exposição das culturas organotípicas de hipocampo de rato ao peptídeo Aß por 48h. A melatonina em todas as concentrações usadas nesse trabalho preveniu a hiperfosforilação da proteína tau induzida pela exposição por 48h ao peptídeo Aß. A ativação da GSK-3ß observada após 12h de exposição ao Aß25- 35 foi prevenida pelo pré-tratamento com 100µM de melatonina. Uma significante ativação glial foi observada após 48h de exposição das culturas organotípicas ao Aß, evidenciado através do aumento do imunoconteúdo da GFAP e da reatividade da Isolectina B4, enquanto que o tratamento com melatonina 100µM foi capaz de prevenir a ativação de astrócitos e microglia. Os níveis de TNF-a mostraram-se aumentados após 24h e 48h de exposição ao Aß e foi observada redução significativa desses nas culturas pré-tratadas com melatonina 100µM. Os níveis de IL-6 aumentaram apenas após 48h de exposição ao Aß25-35, sendo esse efeito prevenido pela melatonina na concentração de 100µM. O tratamento das culturas com melatonina por 14 dias antes da exposição ao peptídeo Aß25-35 apresentou efeito neuroprotetor no modelo in vitro de toxicidade ao peptídeo beta-amilóide. Embora mais estudos sejam necessários para compreensão do mecanismo neuroprotetor da melatonina nessa patogênese, os resultados desse trabalho sugerem que a melatonina possa exercer sua neuroproteção através da inibição da hiperfosforilação da proteína tau, diminuição da atividade da GSK-3ß, prevenção da ativação de astrócitos e da microglia e inibição da liberação dos mediadores pró-inflamatórios TNF-a e IL-6. / The increase of the average life expectancy of the world-wide population has been followed by increase in the prevalence of neurodegenerative diseases. Alzheimer's disease (AD) is the most prevalent age-related neurodegenerative disorder affecting people 60 years and older. The AD is characterized for an increasing decline in the mental function and memory of the patient. These symptoms are explained by a marked neuronal loss and the presence of structural alterations in the cerebral tissue: the intracellular neurofibrilary tangles (NFTs) of the hyperphosphorylated protein tau and extracellular amyloid-beta (Aß) into senile plaques. Recent evidence suggests that a chronic inflammatory process, triggered by Aß deposition, plays an important role in the pathogenesis of AD. Neuroinflammation associated with AD is characterized by astrogliosis, microgliosis and citokyne elevation. Therapeutic strategies for the treatment of CNS diseases have been widely researched. Substantial evidence indicates that melatonin has neuroprotective effects; however, the cellular and molecular mechanisms remain poorly informed. Therefore, the present work was designed to investigate the neuroprotective effects in an in vitro model of toxicity by Aß25-35. For this purpose, organotypic slice cultures of rat hippocampus were treated chronically with melatonin, 25µM, 50µM or 100µM, and then exposed to 25µM of Aß25-35 for 6h, 12h, 24h or 48h. Cell death was quantified by measuring propidium iodide (PI) uptake, a marker of necrotic dead cell. The results of the present study had shown that the pretreatment with melatonin, at concentrations of 50µM and 100µM, prevented cell damage in hippocampus induced by the exposure to 25µM of Aß25-35 for 48h. The treatment with melatonin in all the concentrations prevented the hyperphosphorylation of protein tau induced by 25µM of Aß25- 35 peptide. Melatonin also prevents GSK-3ß activation after 12h of Aß exposition. A marked glial activation was showed after exposure of hippocampal cultures to Aß25-35 for 48h, as evidenced by GFAP and Isolectin B4 increase in reactivity, and the treatment with 100µM of melatonin prevented the activation of astrocytes and microglia.The exposure to 25µM of Aß25-35 for 24h and 48h increased the TNF-α concentration in the medium and the pretreatment with 100µM of melatonin significantly reduced the levels of this cytokine after 48h of exposure to peptide. In addition, IL-6 levels increased only after 48h of exposition to Aß25-35 and the pretreatment with 100µM of melatonin also prevented this increase. The treatment of cultures with melatonin for 14 days before the peptide exposure exercised neuroprotective effects in the in vitro model of toxicity by Aß25-35. Although further studies are necessary for understanding the neuroprotective mechanisms in AD, the data suggests that the melatonin could to exert neuroprotection through the inhibition of tau hyperphosphorylation, reduction of GSK-3ß activity, prevent microglial and astroglial activation and reduce the release of pro-inflammatory factors, as TNF-a and IL-6.
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Estudo do efeito neuroprotetor da estimulação magnética transcraniana e hipotermia em modelo de isquemia cerebral induzida / Study of the neuroprotective effect of the Transcranial Magnetic Stimulation and hypothermia in a animal model of induced cerebral ischemia

Macri, Fábio Teixeira 03 August 2011 (has links)
Introdução: Muitos estudos veem sendo realizados com a finalidade de identificar agentes que possam ter efeito benéfico no tratamento ou prevenção das lesões causadas nos neurônios devido à isquemia. A hipotermia já demonstrou resultados consistentes em estudos experimentais e a Estimulação Magnética Transcraniana (EMTr) já foi usada visando reduzir danos em neurônios hipocampais de animais submetidos a isquemia cerebral. Com a propriedade de aumentar ou diminuir a excitabilidade cortical a partir do estímulo magnético, estima-se que ocorra uma interferência na produção de alguns neurotransmissores e receptores de membrana, que promoveriam efeito protetor a estas células. Neste estudo avaliamos a capacidade da EMTr de proteger os neurônios de uma lesão por hipóxia, e sua possível interferência no efeito protetor da hipotermia, tentando identificar alguns mecanismos que possivelmente estariam envolvidos neste fenômeno. Métodos: Como modelo de isquemia, foram utilizados Gerbils previamente submetidos a uma avaliação de comportamento e memória por meio do teste de esquiva. O protocolo de EMTr foi a partir de sessões diárias com 25 séries de 5 segundo a 25Hz, com um intervalo de 45 segundos entre as séries, por sete dias consecutivos, com um total de 21 875 pulsos com uma intensidade de 100% do limiar motor, e sendo realizada a indução da isquemia logo após o término da última sessão, ou na isquemia após a EMTr, em sessões diárias com 25 séries de 5 segundos a 25Hz, com um intervalo de 45 segundos entre as séries, durante 3 dias consecutivos, começando imediatamente após a cirurgia. Foi mantida a temperatura de 36 °C durante o período de oclusão do vaso e os 30 minutos consecutivos, ou 31 a 32 °C quando em hipotermia. O preparo das lâminas teve cortes envolvendo a região do hipocampo, corados com hematoxilina e eosina, além de outros preparos, a marcação de TUNEL e Caspase, que visam evidenciar a ocorrência de apoptose. Resultados: Embora sem significância estatística, os animais que receberam EMTr aparentemente tiveram uma melhor performance no teste da esquiva, principalmente se aplicado após a indução da isquemia. A hipotermia demonstrou uma eficiência significativa, tanto na análise histológica quanto no teste da esquiva, associado ou não à EMTr, e nestes animais submetidos a isquemia durante a hipotermia, os que receberam EMTr tiveram área de sobrevida no hipocampo significativamente maior na análise histológica com hematoxilina e eosina. Nos animais submetidos à isquemia durante a temperatura normal, a EMTr não demonstrou aumentar a área de sobrevida das células do hipocampo. Conclusões: A EMTr (ativa ou placebo, prévia ou posterior à isquemia) pareceu ter um efeito positivo no teste de esquiva. O procedimento de estimulação pareceu bastante traumático e estressante para os animais, tendo ocorrido alguns óbitos durante a imobilização, provavelmente por asfixia. A EMTr apresentou efeito protetor significativo apenas nos animais submetidos a isquemia durante hipotermia / Introduction: Over the time many researches have been conducted with the aim of identifying agents that may have beneficial effects in the treatment or prevention of cerebral ischemia, hypothermia has shown consistent results in experimental trials and Repetitive Trans Cranial Magnetic Stimulation (rTMS) has been used in a study attempting to reduce damage in hippocampal neurons. With the property to increase or decrease cortical excitability from the repetitive magnetic stimulus, it is estimated that an interference occurs in the production of some neurotransmitters and receptors of neuronal membrane, which therefore protects these cells from hypoxia. In this study we evaluated the ability of rTMS to protect neurons from injury due to hypoxia, and its possible interference in the protective effect of hypothermia and we tried to identify some mechanisms that possibly are involved in this phenomenon. Methods: Ischemia model was performed using Gerbil that was subsequently submitted to an evaluation of behavior and memory through passive avoidance task. The rTMS protocol was daily sessions with 25 series of 5 seconds at 25Hz with an interval of 45 seconds between series, for 7 consecutive days, with a total of 21 875 pulses with an intensity of 100% of motor threshold, and being carried through the induction of ischemia soon after the end of the last session, or rTMS after ischemia, in daily sessions with 25 series of 5 seconds at 25Hz with an interval of 45 seconds between series, for 3 consecutive days, starting immediately after surgery. The temperature of 36 °C was maintained during the period of vessel occlusion and subsequent 30 minutes, or 31 °C to 32 °C when in hypothermia. The preparation of the slices had sections of the region involving the hippocampus, stained with hematoxylin and eosin in addition to other preparations, TUNEL and caspase, which aim to evidence the occurrence of apoptosis. Results: Although not statistically significant, animals that received rTMS, apparently had better performance in passive avoidance task especially when applied after ischemia. The hypothermia demonstrated a significant efficiency, both in the histological analysis and in the passive avoidance task, associated or not to applications of rTMS and, in these animals undergoing ischemia during hypothermia, the ones who received rTMS had survival area in hippocampus significantly higher in histological analysis with hematoxylin and eosin. In animals undergone to ischemia during normal temperature, the rTMS has not shown to increase the area of hippocampal cell survival. Conclusions: rTMS (placebo or active, after or before the ischemia) seems to have a positive effect on passive avoidance task. The stimulation procedure appeared to be very traumatic and stressful for the animal, in which a few deaths occurred during the procedure, probably from asphyxiation due to restraint. The rTMS had a significant protective effect only in animals undergoing ischemia during hypothermia, as demonstrated in the histological analysis with hematoxylin and eosin

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