• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 755
  • 63
  • 12
  • 11
  • 4
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • 2
  • Tagged with
  • 857
  • 457
  • 128
  • 114
  • 113
  • 107
  • 94
  • 90
  • 84
  • 83
  • 80
  • 80
  • 65
  • 57
  • 53
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
491

Fatores de risco de infeccção por Toxocara Canis e associação desta parasitose com asma e atopia

Mendonça, Lívia Ribeiro January 2010 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-23T17:26:59Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Livia Ribeiro Mendonca.pdf: 860797 bytes, checksum: e624ccf3dcb38ac79e014fa29b563f7c (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-23T17:26:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Livia Ribeiro Mendonca.pdf: 860797 bytes, checksum: e624ccf3dcb38ac79e014fa29b563f7c (MD5) / Introdução: O Toxocara canis é um parasito helminto cosmopolita de cães que pode infectar os seres humanos provocando a síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV). Os sinais clínicos da LMV são muito inespecíficos e seu diagnóstico é realizado através da detecção da IgG anti-T. canis por ELISA, utilizando antígeno excretório/secretório das larvas de T. canis (TcESLA). Objetivos: Investigar possíveis associações entre a infecção por T. canis com eosinofilia, IgE total e IgE específica contra aeroalérgenos, teste de punctura cutâneo e asma. Objetivou-se ainda, investigar os fatores de risco associados á aquisição desta infecção. Métodos: Os pais ou responsáveis das 1.445 crianças do estudo responderam a um questionário ISAAC fase II adaptado para o português, sobre o histórico de sibilo nos últimos 12 meses das crianças. Em seguida estas foram submetidas ao teste de punctura cutâneo (TPC), coleta de sangue para contagem de células periféricas, cultivo para detecção de citocinas e determinação sorológica da IgE específica contra aeroalérgenos, pelo teste Unicap, IgE total determinada por ELISA e detecção de anticorpos IgG anti-T. canis por ELISA, utilizando TcESLA e soros pré-absorvido com antígenos de Ascaris lumbricoides. Na análise estatística estimou-se Odds Ratio (OR) e Intervalo de Confiança a 95% (IC 95%) na análise univariada e multivariada com regressão logística e análise politômica ajustada para sexo, idade, escolaridade materna, asma dos pais, mofo, esgotamento sanitário e infecções por A. lumbricoides e Trichuris trichiura. Resultados: 53,7% das crianças eram do sexo masculino, 40,5% tinham idade entre seis e sete anos, 48,3% possuíam mães com segundo grau incompleto e em 70% das casas inspecionadas havia mofo nas paredes. Foi detectada infecção de 14,9% para A. lumbricoides e 13,8% para T. trichiura. A prevalência da infecção pelo T. canis foi de 48,4%; 13,4% das crianças tinham pais alérgicos e 22,4% das crianças forma classificadas como asmáticas. Eosinofilia maior que 4% ocorreu em 74,2% e maior que 10% em 25,4% das crianças; IgE total acima do ponto de corte de 0,2 mg/ml ocorreu em 59,6%, e IgE específica para pelo menos um alérgeno de quatro investigados, nos pontos de cortes de ≥0,35 e ≥0,70 foi de 48,5% e 36,8%, respectivamente. Teste cutâneo positivo para pelo menos um dos sete alérgenos testados foi observado em 30,4% das crianças. Os fatores de risco para infecção por T. canis determinados neste estudo foram idade, baixa escolaridade materna, pavimentação da rua e contato com cão e/ou gato. A infecção por T. canis foi positivamente associada com eosinofilia tanto à 4% como à 10%, com IgE específica para aeroalérgenos ≥0,35 e ≥0,70, aumento de IL-10 e negativamente associada ao TPC. Não foi observada associação desta infecção e asma atópica e não-atópica. Conclusão: A soroprevalência da infecção pelo T. canis é alta em nossa população. A associação da infecção e o contato com gato é sugestivo que o TcESLA pode reagir cruzadamente com antígenos de T. cati. A relação entre baixa escolaridade materna com maior soroprevalência de T. canis suporta o caráter sócio-econômico desta patologia. Embora a infecção por T. canis seja um fator de risco para eosinofilia, IgE total e IgE específica para aeroalérgenos a infecção está associada negativamente a hipersensibilidade cutânea imediata e, possivelmente, pode impedir a degranulação de mastócitos seja por competição da IgE anti-T.canis com a IgE anti-alérgenos na ligação aos receptores de IgE destas células, ou seja pelo aumento da produção de IL-10 mostrado neste estudo. Isto pode explicar também ausência de associação com asma, ambas, atópica e não atópica.
492

Avaliação da qualidade de vida entre adolescentes asmáticos / The association between quality of life and adolescents with asthma

Katia Telles Nogueira 24 May 2007 (has links)
Nesta tese vamos investigar as associações entre: Artigo 1 - Avaliar a qualidade de vida (QV) e sua associação com a gravidade da asma, presença de outras doenças crônicas e estilo de vida; Artigo 2 - O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a associação entre TMC e qualidade de vida em adolescentes asmáticos. Artigo 1 - Trata-se de um estudo seccional de base ambulatorial em 210 adolescentes asmáticos entre 12 e 21 anos, de ambos os sexos atendidos em um serviço especializado em atenção ao adolescente em uma universidade pública no estado do Rio de Janeiro. Para avaliação da QV utilizou-se um questionário autopreenchível, o Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ. As variáveis explicativas foram: as outras doenças alérgicas, uso de medicamentos, fumo passivo, trabalho, gravidade da asma e o estilo de vida. As análises foram conduzidas considerando o desfecho em estudo (QV) dicotômico (boa-ruim) a partir da média dos escores. Modelos lineares generalizados (log-binomial) foram utilizados para o cálculo de razões de prevalência brutas e ajustadas; Artigo 2 - Estudo seccional de base ambulatorial, entre 210 adolescentes asmáticos de 12 a 21 anos atendidos em um ambulatório especializado de um serviço universitário voltado à atenção ao adolescente, no Rio de Janeiro, Brasil. A qualidade de vida (QV) foi avaliada através do Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire PAQLQ e os TMC, pelo General Health Questionnaire (GHQ-12). A qualidade de vida total e suas diferentes dimensões foram tratadas como variável dicotômica e utilizou-se o modelo log-binomial para o cálculo das razões de prevalência brutas e ajustadas. Artigo 1 - Quarenta e seis por cento das adolescentes apresentavam uma qualidade de vida ruim, assim como 57% dos meninos. Não houve correlação entre outras doenças crônicas e QV ruim. Escolaridade baixa, uso de medicamentos, fumo passivo e trabalho tiveram relação estatisticamente significativa (p<0,05) com QV ruim. A análise ajustada mostrou que asma grave (RP=1,53; IC 95% 1,12-2,11), uso de medicação (RP=1,58; IC 95% 1,09-2,28), ter menos de 5 anos de diagnóstico de asma (RP= 1,30.; IC 95% 0,97-1,86), fumo passivo (RP= 1,38; IC 95%; 1,35-2,00) e estar trabalhando (RP=1,30 IC 95% 0,96 1,74) associavam-se à qualidade de vida ruim; Artigo 2 - A prevalência total de asmáticos com TMC foi de 32,4%. A prevalência de QV ruim entre adolescentes com TMC foi de 36,6%. O modelo final ajustado mostrou uma associação entre TMC e QV total ruim (RP= 1,84 IC 95% 1,19-2,86), assim como para os domínios referentes à emoção (RP=1,77 IC 95% 1,16-2,62) e sintomas (RP=1,75 IC 95% 1,14-2,70). Para o domínio atividade física, a associação com TMC foi de apenas borderline (RP=1,43 IC 95% 0,97-2,72). Artigo 1 - O impacto negativo na qualidade de vida está diretamente relacionado a ter asma grave, ser fumante passivo e um diagnóstico mais recente de asma. A equipe multidisciplinar necessita enfrentar esse desafio que é a busca e manutenção de uma boa qualidade de vida, visando uma melhor adequação desse paciente com a sociedade e com ele próprio; Artigo 2 - Os resultados desse estudo tornam visíveis as necessidades de atenção aos aspectos emocionais dos adolescentes portadores de doenças crônicas, de forma a subsidiar ações mais efetivas na área de saúde mental, visando à melhor qualidade de vida e ao tratamento global do paciente asmático. / Objectives: The association between quality of life and adolescents with asthma: Paper 1 - Evaluate the association between the severity of asthma, the presence of comorbid chronic diseases, lifestyle and quality of life (QoL); Paper 2 - Evaluate the association between CMD and quality of life in adolescents with asthma. Method: Paper 1 - We undertook a sectional study 210 adolescents between ages 12 and 21, of both sexes with asthma, seen in the adolescent medicine service of public university hospital in the state of Rio de Janeiro. The self-administered Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ) was used to evaluate QoL. The explanatory variables used included other allergic disease, medication use, passive smoke exposure, employment, asthma severity and lifestyle. The analyses were conducted considering dichotomous outcome definitions of QoL (good-poor) using the mean of the scores. Generalized linear models (log-binomial) were used to calculate the gross and adjusted prevalence ratios; Paper 2 - This transverse study investigated 210 adolescents with asthma between ages 12 and 21, seen at a university outpatient adolescent medicine service in Rio de Janeiro, Brazil. The Paediatric Asthma Quality of Life Questionnaire (PAQLQ) and General Health Questionnaire (GHQ-12) were used to assess QoL and common mental disorders (CMD) respectively. Total quality of life and its various dimensions were treated as dichotomous variables. A binomial log-rithmic model was used to calculate raw and adjusted prevalence ratios. Results: Paper 1 - Forty-six percent of woman, and 57% of men reported poor quality of life. There was no correlation between other chronic disease and poor QoL. Poor QoL was associated with low levels of education, medication use, passive smoke exposure, and employment; the relationship was - The prevalence of asthmatics with CMD was 32.4%. Examining CMDs relation to QoL, the prevalence of poor QoL was associated with low levels of education, medication use, passive smoke exposure, and employment; the relationship was statistically significant (p< 0.05). The adjusted analysis showed that severe asthma (RP=1.53; CI 95%: 1.12-2.11), medication use (RP=1.58; CI 95% 1.09-2.28), asthma diagnosis within the prior five years (RP= 1.30; CI 95%: 0.97-1.86), passive smoke exposure (RP= 1.38; CI 95%: 1.35-2.00) and being employed (RP=1.30; CI 95% 0.97-1.74) are associated with poor quality of life; Paper 2 - The prevalence of asthmatics with CMD was 32.4%. Examining CMDs relation to QoL, the prevalence of poor QoL was 36.6%. The adjusted final models showed an association between CMD and poor total quality of life (PR= 1, 84 IC 95% 1,19-2,86) as for the domains related to emotions (PR =1,77 IC 95% 1,16-2,62) and symptoms (RP=1,75 IC 95% 1,14-2,70). For the domain related to physical activity, the association to CMD was only borderline (RP=1,43 IC 95% 0,97-2,72). We conclude that: Paper 1 -The negative impact on quality of life is directly related to having severe asthma, being exposed to passive smoke, or being recently diagnosed with asthma. The multidisciplinary team faced with the challenge of establishing and maintaining a good quality of life needs a comprehensive approach to the adolescent capable of helping these patients cope with society and their own issues; Paper 2- The results of this study suggest that greater attention be paid to the emotional needs of adolescents with chronic diseases, including more effective initiatives in the area of mental health in order to promote better quality of life and more comprehensive treatment for young patients with asthma.
493

Estimativa do custo da asma em tratamento ambulatorial especializado em unidade universitária no Sistema Único de Saúde / Estimative of asthma costs under outpatient care at a university health unity in the Unified Health System

Eduardo Costa de Freitas Silva 15 December 2014 (has links)
A asma é considerada um problema de saúde pública mundial. É necessário expandir o conhecimento sobre seus custos associados em diferentes regiões. O principal objetivo foi estimar os custos do tratamento da asma em uma população de asmáticos com diferentes níveis de gravidade, sob tratamento ambulatorial especializado. Os objetivos secundários foram analisar as características clínicas e sócio-econômicas da população e o custo incremental da associação com a rinite e infecções respiratórias (IR). Asmáticos &#8805; 6 anos de idade com asma persistente foram incluídos consecutivamente de março de 2011 a setembro de 2012. Todos realizaram visitas clínicas de rotina com intervalos de 3-4 meses e 2 entrevistas com intervalos de 6 meses para coleta dados. Variáveis clínicas e dados primários sobre os custos da asma, rinite e infecções respiratórias (IR) foram coletados diretamente dos pacientes ou responsáveis (< 18 anos), sob uma perspectiva da sociedade. Os custos em reais foram convertidos em dólares usando a paridade do poder de compra em 2012 (US$ 1,00 = R$ 1,71). Cento e oito pacientes completaram o estudo, sendo 73,8% mulheres. A maioria (75,0%) reside no município do RJ, sendo que 60,1% destes moram longe da unidade de saúde. Rinite crônica estava presente em 83,3%, e mais da metade tinha sobrepeso ou obesidade, nos quais a prevalência de asma grave foi maior (p = 0,001). Metade ou mais dos trabalhadores e estudantes faltaram as suas atividades em decorrência da asma. A renda familiar mensal (RFM) média foi de US$ 915,90 (DP=879,12). O custo médio estimado da asma/rinite/IR foi de US$ 1.276,72 por paciente-ano (DP=764,14) e o custo médio específico da asma foi de US$ 1.140,94 (DP=760,87). Asmáticos obesos, graves ou não controlados tiveram maiores custos em comparação aos não obesos, moderados/leves e controlados (p <0,05 em todas as comparações). A população estudada tem nível sócio-econômico médio/baixo, alta prevalência de rinite crônica e de sobrepeso/obesidade. Maior peso e menor RFM foram mais frequentes entre os graves e não controlados, respectivamente. Asmáticos obesos, graves ou não controlados tiveram maiores custos. O custo incremental da rinite e IR foi de 12%. O custo médio da asma foi equivalente à metade do relatado na União Européia e nos Estados Unidos da América, e foi maior do que a média na região Ásia-Pacífico. Num cenário ideal, onde todos os asmáticos brasileiros recebessem tratamento no Sistema Único de Saúde de acordo com a Iniciativa Global para Asma, o custo total da asma seria equivalente a 3,4-4,5% e 0,4-0,6% do Produto Interno Bruto (PIB) da saúde e do PIB brasileiro, respectivamente. Estratégias de saúde pública com programas estruturados que facilitem o melhor controle da asma e estimulem a redução de peso poderão contribuir para reduzir os custos da doença, o que poderia tornar a oferta de tratamento medicamentoso gratuito para todos os asmáticos persistentes no SUS uma meta alcançável. Recomendamos estender este estudo de custo da asma para diferentes regiões do país. / Asthma is considered a health problem worldwide. It is necessary to expand our knowledge in different regions of the world, including its associated costs. The major aim was to estimate economic costs of asthma treatment in a cohort of persistent asthmatics with different severity levels under specialized ambulatory care. Secondary aims were to analyze the clinical and socioeconomic characteristics of this population and to estimate the incremental cost associated to rhinitis and respiratory infections. Patients &#8805; 6 years old with persistent asthma were consecutively included from March 2011 to September 2012. They made routine clinical visits with 3 to 4-month intervals and 2 interviews with 6-month intervals. Clinical variables and asthma, rhinitis and respiratory infections (RI) primary data on costs were collected directly from patients or their parents (patients under 18 years old), regarding the two 6-month prior periods in a societal perspective. Brazilian costs were converted into USD using the purchasing power parity in 2012 (US$ 1.00=R$ 1.71). One hundred and eight out of 117 subjects completed the study. 73.8% were women, 60.1% lived far from the health care unit. Chronic rhinitis was present in 83.3% and more than 50.0% were overweight or obese, in whom the prevalence of severe asthma was greater (p=0.001). 75% of the students and half of the workers had missed activity days because asthma. Mean monthly family income (MFI) was US$ 915.90 (SD=879.12). The estimated mean total cost of asthma, rhinitis and RI was US$ 1,276.72 per patient-year (SD=764.14) and the mean specific annual asthma cost was US$ 1,140.94 (SD=760.87) per patient. Obese, severe or uncontrolled asthmatics had greater costs compared to non-obese, mild/moderate and controlled ones, respectively (p<0.05 in all comparisons). The population had medium to low socio-economic status, a high prevalence of associated chronic rhinitis and overweight or obesity. High body weight and lower MFI were more frequent among patients with greater severity and worse control, respectively. Obese, severe or uncontrolled asthmatics had greater costs. Asthma had a great impact on absenteeism. The mean cost of asthma was equivalent to the half of that in European Union and United States of America and was greater than the mean of Asia-Pacific region. In an ideal scenario, where all asthmatics would be receiving GINA guided treatment in the Unified Health System (UHF), like ours, the total cost of asthma would be equivalent to 3.4 to 4.5% and 0.4 to 0.6% of Brazilian health gross domestic product (HGDP) and Brazilian GDP, respectively. Public health strategies with programs aiming get better control and stimulating weight reduction could contribute to lower cost of asthma, possibly making the offer of free asthma medication to all persistent asthmatics in UHF a more achievable task. We recommend to expand this study to other different regions.
494

Mortalidade por asma no município do Rio de Janeiro no período de 2000 2009: análise de causas múltiplas / Mortality from asthma in the city of Rio de Janeiro between 2000-2009: a multiple causes analysis

Eliane Miranda da Silva 30 March 2012 (has links)
O estudo das causas múltiplas de óbitos permite conhecer a extensão real das estatísticas de mortalidade, minimizando a subestimação dos dados de mortalidade por asma. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a tendência das taxas de mortalidade por asma informada em qualquer linha ou parte do atestado médico da declaração de óbito, no município do Rio de Janeiro, no período de 2000-2009. Os dados foram obtidos no Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), no período de 2000 a 2009, nas Declarações de Óbitos (DO) registradas com CID-10 J45 e J46, de residentes do município do Rio de Janeiro, com um ano ou mais de idade. Foram calculadas taxas de mortalidade padronizadas por idade, nas seguintes faixas etárias: 1-4 anos, 5-34 anos, 35-59 anos, 60 e mais anos, considerando-se asma como causa básica e como causas múltiplas, segundo gênero para cada ano do período. Para análise de dados foi utilizado a técnica de regressão linear. No período de 10 anos a asma foi causa básica em 67,2% dos óbitos que mencionaram asma. A subestimação da mortalidade por asma como causa básica, foi igual a 48,7%. A taxa de mortalidade padronizada por asma como causa básica declinou de 2000 a 2009 de 2,22 para 1,72/100.000 habitantes em 2009, (&#946;= -0.06, p=0.017) e como causas múltiplas passou de 3,45 para 2,82/100.000 habitantes (&#946;= -0.11, p=0.005). A análise segundo gênero evidenciou um declínio mais acentuado entre os homens, cuja taxa de mortalidade por asma como causa básica padronizada passou de 1,58/100.000 em 2000 para 0,59/100.000 em 2009 (&#946;= -0.08, p=0.007); como causa múltipla a taxa diminuiu de 2,49/100.000 em 2000 para 1,11/100.000 em 2009 (&#946;= -0.14, p<0.00001). Entre as mulheres a taxa de mortalidade passou de 2,79/100.000 em 2000 para 2,72/100.000 em 2009 como causa básica e de 4,29/100.000 em 2000 para 4,32/100.000 em 2009. A regressão linear segmentada, realizada em dois períodos, de 2000 a 2004 e 2004 a 2009, não foi estatisticamente significativa (2000 a 2004: &#946;= -0,16, p=0,131 e 2004 a 2009: &#946;= 0,04, p=0,630). Do total de óbitos nos quais a asma foi mencionada como causa múltipla 2,8% ocorreram na idade de 1 a 4 anos e 61% na faixa de 60 anos e mais. Quando a asma foi causa básica, as causas associadas mais frequentes foram as doenças do aparelho respiratório e nos óbitos em que foi classificada como causa associada destacaram-se como causas básicas as doenças do aparelho respiratório e circulatório. A magnitude das taxas de mortalidade por asma foi sempre maior nas mulheres comparado aos homens. A série histórica mostrou tendência ao declínio nas taxas de mortalidade, segundo causas básicas e múltiplas, com declínio entre os homens e estabilidade entre as mulheres. A mortalidade por asma foi subestimada quando considerada apenas como causa básica, o que poderia ser evitado com a utilização da metodologia de causas múltiplas nas estatísticas de mortalidade da asma. / The study of multiple causes of death makes it possible to know the true extent of mortality statistics, minimizing the underestimation of asthma mortality rates. The aim of this study was to assess the trends in asthma mortality rates in the city of Rio de Janeiro between 2000 and 2009. The data were obtained from the Brazilian Mortality Information System (SIM) and consisted of all deaths among residents of Rio de Janeiro aged one year or older, in which asthma was mentioned (ICD10 codes: J45 and J46) on any line or in any part of the death certificate (DO). Age-standardized death rates were calculated, in the following age-groups: 1-4 years, 5-34 years, 35-59 years, 60 years or older, where asthma was listed as the underlying cause of death and also as an associated cause of death, according to gender, for each year in the period. Linear regression was used for data analysis. In the 10-year period from 2000 to 2009, asthma was listed as the underlying cause on 67.2% of the death certificates on which asthma was mentioned. The underestimation rate of mortality from asthma as the underlying cause of death was 48.7%. The standardized mortality rates from asthma as the underlying cause of death decreased between 2000 and 2009, from 2.22 to 1.72/100.000 residents in 2009 (&#946;= -0.06, p=0.017), whereas the mortality rates considering the multiple causes decreased from 3.45 to 2.82/100.000 residents (&#946;= -0.11, p=0.005). The analysis according to gender revealed a more pronounced decline among men: standardized death rates from asthma (as underlying cause) reduced from 1.58 in 2000 to 0.59/100.000 in 2009 (&#946;= -0.08, p=0.007); the mortality rates considering the multiple causes decreased from 2.49 in 2000 to 1.11/100.000 in 2009 (&#946;= -0.14, p<0.00001). The mortality rates among women decreased from 2.79 in 2000 to 2.72/100.000 in 2009 (mortality from asthma), and from 4.29 in 2000 to 4.32/100.000 in 2009 (mortality with asthma). The segmented linear regression, carried out in two periods (2000 2004 and 2004 2009), was not statistically significant (2000 a 2004: &#946;= -0.16, p=0.131 e 2004 a 2009: &#946;= 0.04, p=0.630). Out of the total number of deaths from multiple causes, 2.8% occurred in the 1-4 years age group and 61% in people aged 60 years or older. When asthma was mentioned as the underlying cause of death, the most frequent associated causes were diseases of the respiratory system. And when asthma was listed as an associated cause, diseases of the respiratory and circulatory systems were found to be the most common underlying causes. Asthma mortality rates have always been higher for women than men. The time series identified a decreasing trend in mortality rates, considering both the underlying and multiple causes of death. The rates decreased among men and remained stable among women. Asthma-related mortality was underestimated when based solely on the underlying cause of death, which could be avoided by means of the multiple causes of death methodology.
495

Uso da metanálise como ferramenta para investigação de doenças obstrutivas das vias aéreas

Sakae, Thiago Mamôru January 2013 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2014-08-06T17:12:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 322854.pdf: 1021654 bytes, checksum: 59d2a05a4112e152dd7fa8b25a1e5eaf (MD5) Previous issue date: 2013 / Introdução: O papel do refluxo gastroesofágico (RGE) como um fator de risco para exacerbações por doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) permanece obscuro. Objetivo: Estimar a relação entre sintomas de refluxo gastroesofágico e exacerbações em pacientes com DPOC. Métodos: Uma revisão sistemática utilizando as bases de dados conhecidas. Seleção dos estudos: Estudos que incluíram DPOC, RGE e exacerbações que compararam ao menos dois grupos (DPOC vs. controle, ou RGE vs. controle), descrevendo risco relativo, razão de prevalência ou odds ratio para associação entre RGE e DPOC e o intervalo de confiança de 95% (IC) ou com dados que permitissem o seu cálculo. Extração dos dados: Informações extraídas incluíram: tipo de estudo; critério para diagnóstico de RGE; idade e gênero dos participantes; número de participantes; método de randomização; severidade da doença; avaliação dos sintomas de RGE; critério de definição de exacerbação; taxa de exacerbações (hospitalizações, visitas à emergência, consultas não programadas, uso de prednisona, uso de antibióticos); sintomas de RGE: (DPOC) vs. (controles); média de exacerbações por DPOC: com vs. sem sintomas; frequência anual de exacerbações; tratamento para RGE.Resultados: O RGE foi identificado como fator de risco para exacerbações de DPOC (RR: 7.57; 95% IC: 3.84-14.94) e aumento na média de exacerbações por ano (diferença média: 0.79; 95% IC: 0.22-1.36). Pacientes com DPOC tiveram um risco relativo (RR) de 13.06 (95% IC: 3.64-46.87) para RGE, comparados àqueles sem DPOC.Conclusões: Refluxo gastroesofágico em pacientes com DPOC é um fator de risco para exacerbações. Seu papel no manejo da DPOC deve ser melhor investigado. <br>
496

Qualidade de vida em saúde: estudo de caso com uso da terapia floral para crinaças portadoras de doenças crônicas atendidas numa Unidade Básica de Saúde

Ribeiro, Zilda January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. / Não possui arquivo digital / Made available in DSpace on 2012-10-20T19:53:27Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Este trabalho teve como principal objetivo avaliar uma provável contribuição da terapia floral, como prática complementar em saúde, na promoção de uma melhor qualidade de vida em pacientes com doenças crônicas. Como modelo metodológico foi escolhido o estudo de casos retrospectivo com abordagem qualitativa, baseado em registros de prontuários clínicos. Os sujeitos da investigação foram crianças portadoras de asma brônquica atendidas num programa que incorporou a terapia floral como prática complementar em saúde no Centro de Saúde Pedro de Aquino, município de Campinas, no período compreendido entre os anos de 1993 e 1996. Os resultados deste estudo demonstraram a ocorrência de mudanças significativas no sentido de uma melhor qualidade de vida em saúde, de acordo com parâmetros qualitativos situados nos domínios: físico, psicológico e grau de dependência de medicamentos. Incluiu-se neste trabalho algumas considerações sobre as dificuldades encontradas para o desenvolvimento da pesquisa científica no campo dos saberes das práticas complementares em saúde e Medicinas Alternativas, salientando-se a necessidade de se reavaliar os conceitos de cientificidade desses saberes à luz dos novos conhecimentos trazidos pela Física Quântica e pela Visão Sistêmica da Vida.
497

Efeitos de um programa de treinamento físico em mulheres asmáticas. / Efects of Physical Training asthsmatic women.

Silva, Tatiane Lopes Patrocinio da 17 February 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissTLPS.pdf: 2259865 bytes, checksum: d71084ac44c17eb0b6fee124eb4bb168 (MD5) Previous issue date: 2006-02-17 / Universidade Federal de Sao Carlos / The aim of this study was to evaluate the effects of the lower and upper limb physical training (LLPT), arms muscle training (AMT) associated with and of the respiratory reeducation functional techniques (RFR) on asthmatic patients. The cardiopulmonary function was evaluated before and after the physical training. It was analyzed the Maximal and Submaximal cardiopulmonary test (CPT), the Heart Rate (HR), the dyspnea sensation, ventilatory and metabolic variables, the distance walked in 6 minutes, the variables of the spirometry, the respiratory muscle strength (RMS), though the maximum inspiratory pressure (PImax) and maximum expiratory pressures (PEmax), and the toracoabdominal cirtometry. Moreover it was objectified to evaluate the methods of determination of the anaerobic threshold (AT), from the ergoespirometry and lactacidemy. Nine asthmatic patients (GA) and 9 health individuals (GC) were evaluated. The asthmatic patients constituted the treated group and performed the training (PT + AMT +RFR), three times per week, during 12 weeks. The health subjects constituted the control group. The initial evaluation was consisted of an anamnesis, a physical examination, a maximal and submaximal CPT, a Spirometry and a 6WD test. Moreover, they had been submitted still to the measure of toraco-abdominal cirtometry (in the levels axillary, xifoidiano and abdominal), of the PImáx the PEmáx the Blood Pressure (HR and the Saturation of oxygen (SpO2). In the end of the training the patients were reevaluated. The individuals of the GC were submitted to the same evaluation. It was observed a significant reduction in the the values found in the RMS, spirometry, 6WD test, tolerance to exercise and peripheral muscle force (Mann-Whitney) in treated subjects when compared with health subjects. Already the treat groups had presented significant increases of the daily pay for the one after treatment in the values of PImáx and PEmáx, covered distance on 6WD. Moreover, it was observed an in increase in the HR peak, VE, VO2 peak, VCO2 peak, metabolic and ventilatory AT, speed peak, covered distance and in peripheral muscle force. It can be conclude, that the predict equation proposed to evaluate the respiratory muscle strength and covered distance on 6WD test was adequate to provided values of reference for such testes on the volunteers of this study. The 6WD test on treadmill did not differ from the 6WD on corridor and it can be an alternative on the evaluation of asthmatic individuals. The AT determinate by invasive and non-invasive methodology was similar. The association of the AMT, PT and the RFR provided an improvement in the physiological variables analyzed and can promote profits of the cardiorrespiratory performance in asthmatic patients. / Este estudo teve como objetivos avaliar os efeitos de um programa de treinamento físico (TF) que consistiu de: treinamento Físico de membros inferiores (TFMI), treinamento resistido de membros superiores (TRMS) e de algumas técnicas de reeducação funcional respiratória (RFR) em mulheres asmáticas, envolvendo métodos de avaliação das variáveis fisiológicas de um teste cardipulmonar limitado por sintomas (TCP), teste submáximo (TS), (Freqüência cardíaca (FC), sensação de dispnéia (BORG), variáveis ventilatórias e metabólicas), teste de caminhada de 6 minutos (TC6 ) (FC, distância percorrida (DP) e BORG); bem como da espirometria e força muscular respiratória (FMR), a partir das pressões inspiratórias (PImax) e expiratórias máximas (PEmax) e cirtometria tóraco abdominal. Além disso, objetivou-se avaliar os métodos de determinação do limiar de anaerobiose (LA), a partir da ergoespirometria e lactacidemia, bem como comparar os valores de FMR e distância percorrida no TC6 com os valores de referência e comparar o TC6 em corredor com o TC6 em esteira. Participaram do estudo 9 mulheres asmáticas as quais compuseram o gupo asmático (GA), que realizaram TFMI, TRMS e RFR e 9 voluntárias saudáveis que formaram o grupo controle (GC). Todos os voluntários passaram por uma avaliação inicial que constou de anamnese, exame físico, TCP, TS, espirometria, TC6'. Além disso, foram submetidos ainda à medida de cirtometria tóraco-abdominal (nos níveis axilar, xifoidiano e abdominal), da PImax, da PEmax, da pressão arterial (PA), da FC e da saturação de oxigênio (SpO2). Os pacientes realizaram um programa de tratamento durante três meses, três vezes por semana, por doze semanas consecutivas, sendo reavaliados ao final do treinamento. Os indivíduos do GC foram submetidos às avaliações. Quando os asmáticos foram comparados com o grupo controle observou-se reduções significativas dos valores, em relação à: FMR, variáveis espirométricas, TC6 , tolerância ao exercício máximo e força muscular periférica (Mann-Whitney). O grupo tratado apresentou aumentos significativos do pré para o pós tratamento nos valores de PImax e PEmax, na DP no TC6 . No TCP observou-se aumentos ao final do teste da: FC pico, VE, VO2 pico, VCO2 pico, LA metabólico e ventilatório, velocidade pico e DP. No TS observou-se aumentos ao final do teste da: VO2, VCO2, velocidade e distância percorrida e diminuição da FC e lactato. Também foi observado aumento significativo da força muscular periférica. Pode-se concluir, então, que as fórmulas preditivas propostas para obtenção da força muscular respiratória e distância de caminhada no TC6 mostraram-se adequadas em fornecer valores de referência para estes testes, nos voluntários saudáveis e asmáticos deste estudo. O TC6 E não mostrou diferença com o TC6 C sendo uma alternativa na avaliação de indivíduos asmáticos. O LA determinado por metodologia invasiva e não invasiva foram determinados na mesma intensidade de esforço físico no TCP. O TRMS e TF proporcionam melhora nas adaptações fisiológicas, podem promover ganhos da performance cardiorrespiratória em pacientes asmáticos.
498

Gasto energético medido por calorimetria indireta em adolescentes asmáticos com excesso de peso

Benedetti, Franceliane Jobim January 2008 (has links)
Objetivos: Medir o gasto e estimar a ingestão energética de adolescentes asmáticos com excesso de peso e comparar com asmáticos eutróficos e não asmáticos com excesso de peso. Metodologia: Estudo transversal incluindo 69 adolescentes de 10 a 18 anos. Foram comparados três grupos que foram pareados. Para avaliação nutricional utilizaram-se medidas antropométricas e de composição corporal. O gasto energético foi medido por calorimetria indireta e a ingestão energética estimada por inquéritos alimentares. Resultados: Cada grupo era composto por 23 adolescentes, sendo 13 do sexo masculino, com média de idade 12,39±2,40 anos. Os resultados a seguir são apresentados, respectivamente, para os grupos: asmáticos com excesso de peso; asmáticos eutróficos e não asmáticos com excesso de peso: índice de massa corporal (24,83 ± 2,73Kg/m2), (19,01 ± 2,10 Kg/m2) e (25,35 ± 3,66Kg/m2); gasto energético de repouso (GER) (1550,24±547,23Kcal/dia), (1540,82±544,22Kcal/dia) e (1697,24 ± 379,84Kcal/dia); estimativa da ingestão energética (2068,75± 516,66Kcal/dia), (2174,05± 500,55Kcal/dia) e (1673,17 ± 530,68Kcal/dia). O GER não foi estatisticamente diferente entre os grupos, mesmo quando ajustado pela massa magra e massa gorda (f=0,186; p=0,831). Somente nos grupos dos adolescentes asmáticos, a estimativa da ingestão energética foi maior que o GER. Conclusão: O GER foi semelhante entre os grupos. A estimativa da ingestão energética dos adolescentes asmáticos foi maior que o GER. / Objectives: To measure resting energy expenditure and calculate caloric intake of asthmatic adolescents with excess body weight and compare results with those of groups of adolescents eutrophic asthmatics and no-asthmatic adolescents with excess body weight. Methods: Cross-sectional study with 69 adolescents aged 10 to 18 years divided into three matched groups. Nutritional status was assessed using anthropometric and body composition measurements. Indirect calorimetry was used to measure energy expenditure; caloric intake was estimated from dietary recalls. Results: In each group, there were 23 adolescents (10 girls) aged 12.39±2.40 years. Results for each group (asthmatic adolescents with excess body weight; adolescents eutrophic asthmatics; and no-asthmatic adolescents with excess body weight) were, respectively: Body mass index = 24.83±2.73 kg/m2, 19.01±2.10 kg/m2, and 25.35±3.66 kg/m2; resting energy expenditure (REE) = 1550.24±547.23 kcal/day, 1540.82±544.22 kcal/day, and 1697.24±379.84 kcal/day; estimated caloric intake = 2068.75±516.66 kcal/day, 2174.05±500.55 kcal/day, and 1673.17±530.68 kcal/day. REE between groups was not statistically different, not even after correction for lean mass and fat mass (F=0.186; P=0.831). Estimated caloric intake was greater than REE only in the group of adolescents with asthma. Conclusion: REE was not significantly different between groups. Estimated caloric intake was greater than REE in the group of adolescents with asthma.
499

Prevalência de vírus respiratório em pacientes atendidos por asma aguda na sala de emergência / Prevalence of respiratory viruses and the associations with clinical findings of acute asthma in the emergency room

Rocha, Ivete Terezinha Machado da January 2006 (has links)
Introdução: As infecções virais do trato respiratório (IVTR) têm sido freqüentemente identificadas em associação com asma aguda (AA) em crianças, porém poucos estudos têm mostrado resultados similares em adultos com asma. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção viral na asma aguda em pacientes atendidos no setor de adultos do departamento de emergência (DE), comparando as características entre os grupos com amostras positivas e negativas para os vírus respiratórios. Material e Métodos: Conduzimos um estudo transversal de pacientes que se apresentaram com AA no setor de adultos do DE (idade igual ou maior que 12 anos) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Um aspirado nasofaríngeo foi obtido para detecção de antígeno com a técnica de coloração de imunofluorescência indireta (vírus sincicial respiratório, adenovírus, influenza e parainfluenza tipo 1, 2, 3 e 4). Foram coletados dados referentes a características demográficas, medicações regulares, história médica pregressa, crise que levou à atual visita ao DE e desfechos da crise. Resultados: No período de março de 2004 a novembro de 2005, 111 pacientes foram examinados para IVTR. Foram identificados vírus respiratórios em 15 pacientes (8 com Adenovírus, 1 com RSV, 2 com Influenza A, e 4 com Parainfluenza tipo 1). Utilizando a análise de regressão logística, as variáveis com (p < 0,10), índice de massa corporal (IMC) e febre no domicilio, foram significativamente associados à identificação de vírus respiratório. Sessenta e seis por cento dos pacientes com IVTR apresentaram febre no domicílio, enquanto que somente 27% dos pacientes sem infecção viral apresentaram febre a domicílio, (p = 0,006). Não houve outra diferença significativa nas características clínicas, tempo de permanência e desfechos. Conclusão: Este estudo mostra uma prevalência de 13,5% de IVTR na AA em pacientes com idade igual ou maior que 12 anos atendidos na sala de emergência, confirmando a infecção viral como importante desencadeante nesta faixa etária. Dentre as características clínicas estudadas, febre no domicílio e IMC elevado, apresentam maior chance de identificação viral positiva. / Introduction: Respiratory tract viral infections (RTVI) have been frequently identified in association with acute asthma (AA) in children, but few studies have shown similar results in adults with asthma. Objectives: Evaluate the prevalence of viral infection with acute asthma in patients presented to the adult sector of the Emergency Department (ED), comparing the characteristics among the groups with positive and negative samples for respiratory viruses. Materials and Methods: It was conducted a cohort study of patients with AA that presented themselves to the adult sector of the ED (age 12 or older) at Hospital de Clínicas in Porto Alegre. A nasopharyngeal aspirate was obtained for detection of viral by indirect immunofluorescence technique (respiratory syncytial virus, adenovirus, influenza, and parainfluenza type 1, 2, 3, and 4). Data related to demographic characteristics, regular medication, previous medical history, the exacerbation that resulted in coming to the ED, and the outcomes of the crisis. Results: From March 2004 to November 2005, 111 patients were examined for RTVI. Respiratory viruses were identified in 15 patients (8 with Adenoviruses, 1 with RSV, 2 with Influenza A, and 4 with Parainfluenza type 1). Using the logistic regression analysis, the variables (p < 0.10) Body Mass Index (BMI) and fever at home were significantly associated to the identification of respiratory virus. Sixty-six percent of the patients with RTVI had fever at home while only 27% of the patients without viral infection presented fever a home (p = 0.006). There was not another significant difference in the clinical characteristics, time of stay, and outcomes. Conclusion: This study shows a prevalence of 13.5% of RTVI in AA in patients 12 years or older treated at the emergency room, which confirms viral infection as an important asthma-triggering factor in this age bracket. Among the clinical characteristics studied, fever at home and high BMI present the highest chance of positive viral identification.
500

Manifestações respiratórias (asma brônquica, tosse crônica e rinossinusite crônica) e doença do refluco gastroesofágico : perfil de esofagomanometria e pHmetria esofágica de 24 horas

Ribeiro, Iana Oliveira e Silva January 2002 (has links)
A associação entre manifestações respiratórias e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é bem conhecida, embora permaneça controversa em alguns aspectos, mormente no que tange ao perfil dos achados da avaliação funcional esofagiana. O presente estudo tem como objetivo traçar um perfil da esofagomanometria e pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas em pacientes referidos para estes exames por apresentarem asma, tosse crônica e rinossinusite crônica com e sem sintomas digestivos de DRGE. Os resultados foram comparados com o perfil da avaliação funcional esofagiana encontrado em pacientes referidos por apresentarem sintomas digestivos da DRGE sem manifestações respiratórias, bem como foi avaliada a prevalência de refluxo gastroesofágico (RGE) nestes grupos de pacientes. Os pacientes foram submetidos a esofagomanometria estacionária com cateter perfundido de 6 canais de pressão seguida de pHmetria esofágica ambulatorial de 24 horas com 1 eletrodo distal (Synectics, Polygram and Esophogram). Os dados analisados incluíram: à esofagomanometria - tônus e extensão do esfíncter esofagiano inferior (EEI), tônus do esfíncter esofagiano superior (EES) e o perfil motor do corpo do esôfago; à pHmetria esofágica de 24 horas – percentual do tempo total do estudo com pH inferior a 4, percentual do tempo em ortostatismo, percentual do tempo em posição supina, no de episódios de RGE e escore (DeMeester). Os resultados foram comparados entre os pacientes referidos para o estudo por apresentarem manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos de DRGE, bem como entre estes e os pacientes com sintomas digestivos apenas. Foram estudadas 1080 esofagomanometrias e 1063 pHmetrias. Dentre as manometrias, 622 foram realizadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=168, tosse=389 e rinossinusite=65). Dentre estes, 360 exames foram considerados anormais (57.8%), mormente às custas de disfunção motora do corpo do esôfago sem hipotonia do EEI. Dentre os 458 pacientes com sintomas digestivos de DRGE apenas, 76.6% foram anormais, também às custas de disfunção motora do corpo do esôfago, porém com hipotonia do EEI. Dentre as pHmetrias, 613 foram executadas em portadores de manifestações respiratórias (asma=164, tosse=398 e rinossinusite=51). Dentre estes pacientes, encontramos 38.8% de exames anormais com um predomínio de RGE em posição supina. Nos 450 pacientes portadores de sintomas digestivos apenas, 56.2% dos exames foram anormais, prevalecendo o RGE combinado (RGE tanto em posição ortostática quanto durante o decúbito). Concluimos que o perfil da avaliação funcional esofagiana dos portadores de manifestações respiratórias com e sem sintomas digestivos caracteriza-se por elevada prevalência de disfunção motora do corpo do esôfago e predomínio de RGE em posição supina. O perfil dos pacientes com sintomas digestivos apenas, caracteriza-se por disfunção motora do corpo do esôfago associada a hipotonia do EEI, com RGE combinado (ortostático e supino). A elevada prevalência de pHmetrias anormais nos portadores de manifestações respiratórias, sobretudo naqueles sem sintomas digestivos, sugere e reforça a possibilidade de "RGE silencioso" como coadjuvante importante das manifestações respiratórias. / The association between respiratory symptoms and gastro-esophageal reflux (GER) is well known, although it remains controversial in regards to the profile of the results of the motility and pH studies in this group of patients. The present study is focused on a retrospective analysis of the findings of esophageal manometry and 24-hour ambulatory pH studies performed on patients with asthma, chronic cough and rinosinusitis, with and without reflux symptoms, referred to an esophageal motility laboratory. The results of the studies were compared to the findings of the same tests performed on patients with RGE symptoms only, without any respiratory involvement. This allowed creating a profile of the findings of such tests, as well as to assess the prevalence of GER in all patient groups. Patients were submitted to esophageal manometry with a 6-channel perfused catheter and single electrode for 24-hour ambulatory pH studies (Synectics, Polygram and Esophogram). The following data obtained were analysed: on manometry - lower / upper esophageal sphincter pressure (LESP, UESP respectively) and the motor profile of the body of the esophagus; on pH studies - % total time with pH less than 4, % of reflux on upright and supine positions, total number of reflux episodes and scoring system (DeMeester). The results were compared between patients with respiratory manifestations with and without digestive reflux symptoms, as well as among these patients and those with digestive GER symptoms only. There were 1080 manometries and 1063 pH studies. Amongst the manometries, 622 were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=168, chronic cough=389 and chronic sinusitis=65). Three hundred and sixty (57.8%) were considered as abnormal, mostly due to motor dysfunction of the body of the esophagus, without hypotonic LES. In the 458 patients with GER only, 76.6% were found to be abnormal. This was also due to motor dysfunction of the body of the esophagus, however lower LESP were found. Six hundred and thirteen pH studies were performed on patients with respiratory manifestations (asthma=164, chronic cough =398 and chronic sinusitis=51). We found 38.8% of abnormal tests in this group, with GER detected often on supine position. Within the 450 patients with GER symptoms only, 56.2% of the tests were abnormal, with GER episodes detected in both upright and supine positions. We conclude that the profile of the manometric and pH findings in patients with respiratory manifestations with and without GER symptoms has shown a higher prevalence of esophageal body motor dysfunction and supine reflux episodes, respectively. On the other hand, patients with GER symptoms only, have shown to be more prone to having lower LESP and motor dysfunction of the body of the esophagus, in addition to a higher number of reflux episodes both on upright and supine positions. The higher prevalence of abnormal pH studies in this series of patients with respiratory manifestations suggests and stresses the possibility that “silent reflux” may play an important role in the respiratory symptoms of such patients.

Page generated in 0.0645 seconds