471 |
Variáveis psicológicas e prontidão para mudança em pacientes cardiopatas submetidos à angioplastia / Psychological variables and readiness to change in cardiac patients undergoing angioplastyGiovana Bovo Facchini 05 September 2011 (has links)
As doenças cardiovasculares (DCV\'s) são as principais causas de morte, morbidade e incapacidade entre os países ocidentais desenvolvidos. Possuem etiologia complexa e multifatorial, em que se destacam os chamados fatores de risco (FR), tradicionais ou psicológicos. Dentre os psicológicos, pode-se citar depressão, estresse e qualidade de vida. No controle das DCV\'s, mudanças comportamentais são requeridas. O Modelo Transteórico de Mudança de Comportamento (MTT) enfatiza a mudança como processo, e que as pessoas possuem diversos estágios de motivação/prontidão para mudar: pré contemplação, contemplação, ação e manutenção. Dentre os tratamentos disponíveis para as DCV\'s, a Angioplastia destaca-se como um procedimento hemodinâmico simples e pouco invasivo, com obtenção de bons resultados. O objetivo do trabalho foi descrever as relações entre variáveis psicológicas e estágios/níveis de prontidão para mudança de comportamentos de risco para cardiopatia em pacientes candidatos à angioplastia pelo período de um ano. A amostra foi composta por 100 pacientes e os instrumentos utilizados foram: entrevista semi estruturada, URICA Adaptada para Comportamento de Estresse, Régua de Prontidão (RP), Inventário Beck de Depressão (BDI), Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) e Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida (SF-36). O estudo foi composto por cinco momentos de avaliação, separados entre si por um tempo médio de três meses. A análise dos dados foi feita por meio do Modelo de Regressão Logística. A Avaliação 1 ocorreu no dia da angioplastia e as demais nos dias das consultas médicas ambulatoriais, ocorrendo uma perda de 57 sujeitos entre a primeira e a última avaliação. Na amostra inicial a média de idade foi 61,4 anos (dp±9,82), 67% do sexo masculino, 69% casados, 67% com baixa renda (entre 1 e 3 SM), 65% aposentados e com média de 4,73 anos de estudo. Quanto aos aspectos psicológicos, 81% estavam na fase de pré contemplação, a alimentação inadequada apresentou a menor prontidão para mudança pela RP, 31% apresentaram sintomas cognitivos e afetivos de depressão e 59% tinham presença de estresse. O SF-36 mostrou os piores índices de percepção da saúde para aspectos emocionais e físicos. Na comparação entre avaliações 1 e 5, foram considerados os 43 sujeitos comuns aos dois momentos, observando-se redução não estatisticamente significante de alimentação inadequada (44,18%), sedentarismo (32,56%), estresse (11,63 pontos percentuais) e prontidão para mudança de estresse (5,17 pontos percentuais), além de um incremento em todos os domínios do SF-36 e de sujeitos que passaram ao estágio de ação (11,62%). Os sintomas cognitivos e afetivos de depressão sofreram um decréscimo significativo ao longo de um ano (p-valor<0,01). A prontidão para mudança do comportamento de estresse associou-se à idade (sujeitos mais jovens) na Avaliação 1 (OR 2,58; 1,04-6,43), Avaliação 3 (OR 4,68; 1,26-17,41), Avaliação 4 (OR 14,00; 1,51-130,01) e Avaliação 5 (OR 4,95; 1,24- 19,96). A associação com estado civil (sem parceiro) manteve-se somente na primeira avaliação (OR 3,89; 1,06-14,22) e com estresse (ausência de sintomas) na Avaliação 1 (OR 4,20; 1,79-9,83), Avaliação 3 (OR 7,18; 1,72-29,97), Avaliação 4 (OR 6,11; 1,34-27,96) e Avaliação 5 (OR 7,20; 1,64-31,71). As características sociodemográficas da amostra condizem com dados apresentados por outros estudos e sugerem intervenções, tanto dos profissionais de saúde quanto das políticas públicas, mais adaptadas e direcionadas a um estrato menos favorecido da população. A incongruência entre conhecimento de FR e esquiva dos mesmos mostra que o simples fornecimento de informações, apesar de importante, não é suficiente para promover mudança de comportamento, reforçando a relevância da inserção do psicólogo nas equipes médicas, com intervenções voltadas para o manejo de aspectos emocionais, as quais devem, sempre que possível ajustar-se ao nível de prontidão para mudança de cada sujeito em particular. / Psychological variables and readiness to change in cardiac patients undergoing angioplasty. 2011. 201 f. Dissertação (Mestrado). Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, Ribeirão Preto, 2011. Cardiovascular diseases (CVD\'s) are the leading causes of death, morbidity and disability among the developed Western countries. They have complex and multifactorial etiology, which highlightening the importance of the so-called risk factors (RF), traditional or psychological. Among the psychological ones, it can be pointed out depression, stress and quality of life. In the control of CVD\'s, behavioral changes are required. The Transtheoretical Model of Behavioral Change (TTM) emphasizes change as a process and that people have different stages of motivation/readiness to change: pre contemplation, contemplation, action and maintenance. Among the available treatments for CVD\'s, angioplasty stands out as a simple and minimally invasive hemodynamic procedure, with good results. This study objective was to describe the relationship between psychological variables and stages/levels of readiness to change risk behaviors for heart disease in patients eligible for angioplasty in a period of one year. The sample consisted of 100 patients and the instruments used were: semi-structured interviews, URICA Adapted to Stress Behavior, Readiness Ruler (RP), Beck Depression Inventory (BDI), Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL) and Medical Outcomes Study 36-Item Short Form Survey (SF-36). The study had five moments of evaluation, on average every three months. Data analysis was performed using the Logistic Regression Model. The first evaluation occurred on the day of angioplasty and the others in the days of outpatient medical consultations, with a loss of 57 subjects between the first and last assessment. In the initial sample, the mean age was 61.4 years (SD±9.82), 67% male, 69% married, 67% with low income (between 1 and 3 MW), 65% were retired, with an average of 4.73 years of study. As for the psychological aspects, 81% were in pre contemplation, poor diet had the lowest readiness to change for RP, 31% had cognitive and affective symptoms of depression and 59% had presence of stress. The SF-36 showed the worst indices of perceived health in emotional and physical aspects. In the comparison between assessments 1 and 5, 43 subjects were considered common to the two moments, and it was observed no statistically significant reduction of inappropriate diet (44.18%), sedentary lifestyle (32.56%), stress (11.63 percentage points ) and readiness for change of stress (5.17 percentage points), and an improvement in all domains of the SF-36 and of subjects who passed to the stage of action (11.62%). Affective and cognitive symptoms of depression experienced a significant decrease over one year (p<0.01). Readiness for change of stressfull behavior was associated with age (younger subjects) in Evaluation 1 (OR 2.58, 1.04-6.43), Evaluation 3 (OR 4.68, 1.26-17, 41), Evaluation 4 (OR 14.00; 1.51-130.01) and Evaluation 5 (OR 4.95, 1.24-19.96). The association with marital status (without partner) remained only in the first assessment (OR 3.89, 1.06-14.22) and stress (no symptoms) in Evaluation 1 (OR 4.20; 1.79-9.83), Evaluation 3 (OR 7.18, 1.72-29.97), Evaluation 4 (OR 6.11, 1.34-27.96) and Evaluation 5 (OR 7.20, 1, 64-31.71). The sample sociodemographic characteristics are consistent with data presented by other studies and suggest interventions, both from health professionals and from the public policies, aimed and tailored to a more disadvantaged strata of the population. The incongruity between knowledge of RF and avoiding them shows that simply providing of information, although important, is not sufficient to promote behavior change, reinforcing the importance of the inclusion of a psychologist in medical teams, with interventions aimed at managing emotional aspects, which should, where posible, to adjust the level of readiness for change to particular subjects.
|
472 |
Ação do resveratrol sobre proteoglicanos de membrana presentes no músculo cardíaco em modelo animal de cardiomiopatia diabética / The role of Resveratrol on membrane proteoglycans present in heart muscle in a model of diabetic cardiomyopathyPaula Lazara Cruz 17 November 2016 (has links)
Introdução: Ratos com diabetes induzido por estreptozotocina (STZ) apresentam alterações nos proteoglicanos Sindecan-4 e Glipican-1 no tecido cardíaco concomitantes à instalação da disfunção diastólica, evento precoce que culmina na cardiomiopatia diabética. O uso de resveratrol (RSV) em modelos animais foi capaz de melhorar a função cardíaca e o controle autonômico. Espera-se que o tratamento com esse flavonoide atue nos níveis alterados dos proteoglicanos em animais diabéticos. Objetivo: Avaliar o efeito do RSV nos parâmetros cardiovasculares e na expressão dos proteoglicanos no músculo cardíaco. Materiais e Métodos: Foram avaliados ratos Wistar machos, com doze semanas de vida, divididos em 4 grupos: controle (C, N=8); controle + RSV (CR, N=8); diabetes STZ + nicotinamida (D, N=8) e diabetes STZ + nicotinamida + RSV (DR, N=8). Foram dosados os níveis séricos de glicose, de triglicérides e foi feito o teste de resistência à insulina. Registros diretos das curvas de pressão arterial foram realizados para a análise da variabilidade da frequência cardíaca (VFC) e variabilidade da pressão arterial sistólica (VPAS) no domínio do tempo e da frequência. A sensibilidade barorreflexa foi avaliada por meio de drogas vasoativas e a função cardíaca foi avaliada por ecocardiografia de alta resolução. A localização das proteínas no tecido cardíaco foi feita por imunohistoquímica. Análise estatística utilizada: ANOVA post test Student Newman-Keuls. p < 0,05. Resultados: O peso corporal dos grupos C e CR aumentou significativamente do inicio ao final do protocolo, enquanto os grupos D e DR mantiveram seu peso inicial. A concentração de glicose sérica e dos triglicerídeos, os grupos C e CR não demonstraram diferença ao longo do protocolo, enquanto os grupos D e DR demonstraram significante aumento ao final do protocolo. Os valores de concentração de insulina, do teste de tolerância à insulina e do índice de Lee foram menores nos grupos D e DR quando comparados aos grupos C e CR. A pressão arterial sistólica foi menor nos grupos diabéticos quando comparado aos grupos controles (C e CR) o mesmo acontecendo para os valores da frequência cardíaca. A pressão arterial diastólica apresentou valores semelhantes entre os grupos C e CR e o grupo DR, somente o grupo D apresentou queda quando comparado aos outros três grupos, a pressão arterial media apresentou esse mesmo comportamento. Não foram observadas diferenças para a sensibilidade barorreflexa tanto para a resposta bradicárdica como para a resposta taquicárdica entre os grupos. Nas avaliações da VFC foi observado o aumento do Intervalo de Pulso (IP) nos grupos D e DR quando comparados aos grupos C e CR, mas foram semelhantes entre os grupos controles e diabéticos (C vs. CR e D vs. DR, respectivamente). Na VPAS os grupos D e DR apresentaram diminuição tanto no desvio padrão (DP PAS) quanto na variância (VAR PAS) quando comparados aos grupos C e CR, não houve diferença entre os grupos controles e diabéticos (C vs. CR e D vs. DR, respectivamente). A disfunção diastólica foi detectada no grupo D. A expressão das proteínas Glypican-1 e Syndecan- 4, foram significantemente maiores no grupo D quando comparada aos demais grupos e menos expressas no grupo DR quando comparada aos demais grupos. Conclusões: A administração de RSV reverteu tanto alterações morfológias como a função cardíaca global que voltou a apresentar valores muito próximos aos valores de normalidade, sem alterar as condições hemodinâmicas e autonômicas / Introduction: Streptozotocin-induced rats model show changes in proteoglycans sindecan-4 and glipican-1 in cardiac tissue concomitantly with installation of diastolic dysfunction, which is an early event that culminates in diabetic cardiomyopathy. The use of resveratrol (RSV) in animal models showed the improvement of cardiac function and autonomic control. It is expected that the treatment with this flavonoid act on altered levels of proteoglycans in diabetic rats. Objective: To evaluate the effects of resveratrol in cardiovascular parameters and the expression of proteoglycans in cardiac muscle. Material and Methods: Male Wistar rats (12 weeks old) were allocated into 4 groups: control (C, N=8), controle+RSV (CR, N=8), Diabetes STZ + nicotinamide (D, N=8) and diabetes STZ+ nicotinamide + RSV (DR, N=8). Serum levels of glucose, insulin resistance test and triglycerides were measured in order to evaluate diabetes. Arterial blood pressure records were measured in order to analyze the heart rate variability (HRV) and systolic blood pressure variabilities in frequency and time domain. The baroreflex sensivity was evaluated by vasoactive drugs infusion and the evaluation of cardiac function by high resolution echocardiography. The location of the proteins in the heart tissue was performed by immunohistochemistry. Statistics and performed analysis used: ANOVA post test Student Newman-Keuls. p < 0,05. Results: Our results showed that the body weight of groups C and CR increased significantly from the beginning to the end of the protocol, while the groups D and DR continued to have the initial weight. Regarding serum glucose concentration and triglycerides, there were no statistically significant differences between group C and CR while the group D and DR increased significantly at the end of the protocol. The values of insulin concentration, insulin tolerance test and the Lee index were lower in groups D and DR when compared to groups C and CR. The hemodynamic parameters demonstrated that systolic blood pressure was lower in diabetic groups when compared to control groups (C and CR) as well as the heart rate values. Interestingly, diastolic blood pressure showed similar values between groups C, CR and group DR. The group D decreased its diastolic blood pressure when compared to the other groups, as well as the blood pressure mean. There were no significant differences either to baroreflex sensivity, bradicardiac response and tachycardia between both groups. The evaluation of heart rate variability (HRV) showed an increase of pulse interval (PI) in groups D and DR when compared to groups C and CR. The evaluation of systolic blood pressure variability of the groups D an DR showed a decrease in both the standard deviation (SD PAS) and variance when compared to groups C and CR and there were no differences between the diabete groups and the control (C vs CR and D vs DR respectively). The diastolic disfunction was detected in group D. The Glypican-1 and Syndecan-4 protein expression were significantly higher in group D when compared to the other groups and less expressed in group DR when compared to the other groups. Conclusion: The administration of RSV reversed both morphological changes and the global cardiac function, which showed very close values to the normal range values, without changing the hemodynamic and autonomic conditions
|
473 |
Influência do Treinamento Físico em parâmetros cardíacos, vasculares, inflamatórios e de estresse oxidativo em um modelo de menopausa e síndrome metabólica no envelhecimento / Training influence in cardiac, vascular, inflammatory and oxidative stress parameters in a model of menopause and metabolic syndrome in agingJacqueline Freire Machi 25 June 2015 (has links)
Em 2013, a população idosa mundial era de 841 milhões e espera-se que aumente mais de três vezes até 2050. Neste sentido, a expectativa de vida das mulheres tem sido maior do que a dos homens. Apesar das doenças cardiovasculares (DCV) se desenvolverem mais tarde nas mulheres do que nos homens ela ainda é a principal causa de morte em mulheres. Adicionalmente, o aumento do consumo calórico, especialmente carboidratos refinados e frutose, tem sido correlacionado com o aumento de síndrome metabólica (SM). Estes dados confirmam que a idade, maus hábitos alimentares e o gênero têm uma importância significativa na incidência de risco cardiovascular. Evidências consistentes sobre os benefícios do treinamento físico nas alterações cardiovasculares, metabólicas e autonômicas associadas a DCV, têm levado muitos pesquisadores a sugerirem o treinamento físico regular como um procedimento não farmacológico importante na prevenção e tratamento de diferentes patologias. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi investigar o papel do treinamento físico sobre os efeitos do envelhecimento e da ingestão de frutose em parâmetros metabólicos, cardiovasculares, inflamatórios e de estresse oxidativo em ratas submetidas à privação dos hormônios ovarianos. Métodos: Os experimentos foram realizados ratos Wistar fêmeas (n=56), jovens (3 meses) e idosas (22 meses) divididas nos seguintes grupos: jovem controle sedentária (JCS), jovem ooforectomizada sedentária (JOS), idosa controle sedentátia (ICS), idosa ooforectomizada sedentária (IOS), idosa ooforectomizada frutose (IOF), idosa ooforectomizada treinada (IOT) e idosa ooforectomizada frutose treinada (IOTF). A ovariectomia foi realizada por remoção dos ovários de forma bilateral. Os grupos frutose foram tratados com D-frutose (100g / L) na água de beber durante 10 semanas. O treinamento físico foi realizado em esteira durante 8 semanas. A morfometria e a função cardíaca foram avaliadas por ecocardiografia. A pressão arterial (PA) e a frequência cardíaca (FC) foram avaliadas pelo registro direto através de um sistema de PA para aquisição de dados. A sensibilidade do barorreflexo (SBR) foi avaliada pelas respostas de taquicardia (RT) e bradicardia (RB) às reduções e aumentos da PA, respectivamente. O. controle autonômico foi avaliado pelo bloqueio farmacológico por atenolol e atropina. O stress oxidativo foi medido em tecido cardíaco e hepático e o perfil inflamatório avaliado no plasma. Os resultados foram apresentados em 2 protocolos. No primeiro, os efeitos do envelhecimento e da ooforectomia em animais jovens e idosos foram descritos descritos. No segundo, foram avaliados os efeitos do treinamento físico em ratas idosas ooforectomizadas. Resultados do primeiro protocolo: O envelhecimento ou a privação dos hormônios ovarianos promoveram aumento no peso corporal, na gordura e na concentração de triglicérides, uma redução da sensibilidade à insulina e na capacidade de exercício, disfunção diastólica do VE e aumento no índice de desempenho miocárdico (IDM). O envelhecimento e a privação dos hormônios aumentaram o tônus simpático e diminuíram o tônus vagal. A PAM aumentou nos grupos ooforectomizados jovens (117±2 vs 107±1 mmHg) e envelhecidos (119±2 vs 110±2 mmHg) e a FC não se modificou enquanto a variabilidade da FC estava reduzida nos grupos velhos. O envelhecimento se caracterizou por maior concentração de algumas citocinas inflamatórias (IL-6 e TNF- ? ). As enzimas antioxidantes estavam aumentadas nos grupos ooforectomizados e o dano a proteínas foi maior nas idosas ooforectomizadas. O aumento do tecido adiposo nos grupos jovens e idosos ooforectomizados ou não, se correlacionou com o aumento da IL-6 e do efeito simpático assim como com a redução da sensibilidade a insulina. O TNF- ? foi inversamente associado com a razão GSH/GSSG e diretamente com a função cardíaca global (IDM) que foi inversamente associada com a capacidade física. Resultados do segundo protocolo: A associação da síndrome metabólica (tratamento com frutose) com ooforectomia induziu disfunção exacerbada de alguns parâmetros como, aumento do peso corporal, tecido adiposo, efeito simpático, balanço simpato vagal, variabilidade da PAS e estresse oxidativo. No entanto, quando foi realizado o treinamento físico, ouve uma diminuição do tecido adiposo (IOT: 3,94 ± 0,44; IOTF: 5,28 ± 0,66 g) e da resistência à insulina (IOT: 4,89 ± 0,14; IOTF: 5, 12 ± 0,43 mg / dl / min) em comparação com os grupos sedentários (IOS: 6,27 ± 0,62, IOFS: 10,7 ± 0,61 g), (IOS: 3,18 ± 0,31 ; IOFS: 3,59 ± 0,55 mg / dl / min). O treinamento físico aumentou a capacidade física (IOT: 19,99 ± 0,89, IOTF: 17,55 ± 1,05 vs. IOS: 10,52 ± 0,87; IOSF: 10,34 ± 0,59 min). Os resultados hemodinâmicos demonstraram que o treinamento físico atenuou o aumento da PAM induzido por ovariectomia e / ou sobrecarga de frutose (IOT: 103,3 ± 1,0; IOTF: 107 ± 1,1 vs .: IOS: 119,1 ± 1, 86; IOSF: 119,1 ± 2,7 mmHg) e reduziu a FC basal (IOT: 302,1 ± 13,20 IOTF: 306,40 ± 8,2 vs: IOS: 389,53 ± 20,10, IOSF: 348 , 93 ± 17,55 bpm). O tônus simpático foi menor nos grupos treinados (IOT: 62, 2 ± 3,1; IOTF: 51,2 ± 7,1) em relação aos grupos com sobrecarga de frutose e ou ooforectomizadas (IOS: 102,6 ± 12,3; IOSF: 85, 39 ± 3,75 batimentos / min). O tônus vagal aumentou apenas no grupo treinado sem frutose (IOT: 44, 76 ± 5,87 vs IOFT: 22,87 ± 3,38; IOS: 17,14 ± 4,21; IOSF: 9,21 ± 2, 82 batidas / min). Os grupos IOT e IOTF apresentaram bradicardia reflexa melhorada em relação aos grupos sedentários (IOT: -1,74 ± 0,12; IOFT: -1,77 ± 0,15 vs 0,93 ± IOS-0,07 ; IOSF: -1,21 ± 0,12 bpm / mmHg). A modulação simpática da PAS estava reduzida nos grupos treinados (IOT: 3,33 ± 0,50; IOFT: 4,60 ± 0,65 vs: IOS: 6,03 ± 0,95; IOSF: 7,07 ± 0, 49 mmHg). Finalmente, os grupos IOT e IOTF apresentaram melhor função diastólica com menor tempo de relaxamento isovolumétrico (TRIV) (IOS: 3,08 ± 0; 21; IOSF: 2,9 ± 0,24; IOT: 1,98 ± 0,15; IOTF: 2,72 ± 0,2 ms), relação E / A (IOS: 1,60 ± 0,06 IOSF: 1,62 ± 0,05; IOT: 1,41 ± 0,17; IOTF: 1,66 ± 0,08 ms), e função global cardíaca (MPI) (IOS: 0,40 ± 0,06; IOSF: 0,46 ± 0,10; IOT: 0,14 ± 0,03; IOTF: 0 , 29 ± 0,04). O peso do tecido adiposo se associou positivamente com os níveis plasmáticos de IL-1B e com o efeito simpático e inversamente com a sensibilidade à insulina e com a sensibilidade barorreflexa. O tônus vagal foi positivamente relacionado com a razão redox da glutationa e com a função sistólica. De forma semelhante, os níveis de IL-6 foram positivamente associados com o índice de função cardíaca global. A melhora da capacidade física foi associada com a melhora autonômica e da função cardíaca. Nossos resultados demonstraram que o envelhecimento potencializou os efeitos deletérios cardíacos e funcionais da privação dos hormônios ovarianos em ratas, provavelmente associados à disfunção autonômica, à inflamação e ao estresse oxidativo. No entanto, o treinamento físico após a privação dos hormônios ovarianos, com ou sem sobrecarga de frutose, foi capaz de modular favoravelmente a função autonômica, reduzindo marcadores de inflamação e estresse oxidativo, e consequentemente induzindo melhora na função cardíaca e na capacidade física / In 2013 the world elderly population was 841 million and it is expected to increase more than three times in 2050. In this sense, women\'s life expectancy has been higher than men. In addition CVD develops later in women than in men and is still the major cause of death in women. Additionally increased caloric consumption, especially refined carbohydrates and fructose, has been correlated with the metabolic syndrome (MS) increase. These data, confirm that the age, habits and gender have a significant importance in the incidence of cardiovascular risk. Constant evidences of cardiovascular, metabolic and autonomic benefits of chronic exercise training have led many researchers to suggest a regular physical training as an important non-pharmacological procedure in the prevention and treatment in pathologies conditions. In this sense, the objective of this study was to investigate the effects of aging and fructose on metabolic, cardiovascular, inflammatory and oxidative stress parameters in female rats submitted to ovarian hormone deprivation (OVX), as well as the role of exercise training in this condition. Methods: experiments were performed on 56 female rats. Sixteen young rats with 3 months of age and forty old rats with 22 month of age (n = 8 in each group) were divided into: adult control (JCS), ovariectomized sedentary (IOS), aged sedentary control (ICS), aged ovariectomized sedentary (IOS), aged ovariectomized fructose (IOF), aged ovariectomized trained (IOT) and aged ovariectomized trained fructose (IOTF). Ovariectomy was performed by bilateral ovaries removal. Fructose-fed rats received D-fructose (100g/L) in drinking water for 10 weeks. The exercise training was performed on a treadmill for 8 weeks. Cardiac morphometric and function were evaluated by echocardiography. Blood pressure (BP) and heart rate (HR) were evaluated by recording direct through a PA system for data acquisition. The baroreflex sensitivity (SBR) was evaluated by tachycardic (RT) and bradycardic (RB) responses. Autonomic control was assessed by vagal and sympathetic tonus and effect. Oxidative stress was measured in cardiac and hepatic tissue and inflammatory profile in plasma. Results: Aging or OVX promoted an increase in body and fat weight, triglyceride concentration and a reduction in insulin sensitivity and exercise capacity. Left ventricular diastolic dysfunction and increased cardiac overload (IPM) were observed in old compared to young groups. Aging and OVX lead to increase in sympathetic tonus, vagal tonus was lower just in old groups. TNF-? was higher in ICS when compared to JCS. IL-6 was increased in old compared young groups. Glutathione redox balance was reduced in JOS, ICS and IOS groups when compared to JCS, indicating increased oxidative stress. The association of metabolic syndrome with ovariectomy induced exacerbation of some dysfunctions, such as increase in body weight, adipose tissue, sympathetic effect, LF/HF balance, VARR PAS and stress oxidative. However when the animal did exercise training decreased the adipose tissue (IOT: 3.94± 0.44; IOTF: 5.28± 0.66 g) and insulin resistance (IOT: 4.89±0.14; IOTF: 5.12±0.43 mg/dl/min) compared with the sedentary groups (IOS: 6.27 ±0.62, IOFS: 10.7 ±0.61 g), (IOS: 3.18±0.31; IOFS: 3.59 ±0.55 mg/dl/min). Exercise training increased physical capacity (IOT: 19.99 ±0.89, IOTF: 17.55 ±1.05 vs. IOS: 10.52± 0.87; IOSF: 10.34± 0.59 Min). Hemodynamic results demonstrated that the exercise training attenuated the increase in MBP induced by ovariectomy and/or overload of fructose (IOT: 103.3 ± 1.0; IOTF: 107±1.1 vs.: IOS: 119.1± 1.86; IOSF: 119.1±2.7 mmHg) and reduced the basal HR (IOT: 302.1±13.20; IOTF: 306.40±8.2 vs: IOS: 389.53±20.10, IOSF: 348.93±17.55 bpm). The sympathetic tonus was lower in exercise training groups (IOT: 62. 2± 3.1; IOTF: 51.2±7.1) compared to ovaryectomized and fructose overload groups (IOS: 102.6±12.3; IOSF: 85.39±3.75 beats/min). Vagal tonus was increased only in the trained group without fructose (IOT: 44.76± 5.87 vs IOFT: 22.87± 3.38; IOS: 17.14± 4.21; IOSF: 9.21±2.82 beats/min). IOT and IOTF groups presented reflex bradycardia similar and was observed to be higher than the sedentary groups (IOT: -1.74±0.12; IOFT: -1.77±0.15 vs IOS-0.93±0.07; IOSF: -1.21±0.12 bpm/mmHg). Sympathetic modulation of SAP was reduced in exercise training groups (IOT: 3.33±0.50; IOFT: 4.60 ±0.65 vs: IOS: 6.03±0.95; IOSF: 7.07 ±0.49 mmHg). Finally, the groups T and TF showed better diastolic function with lower isovolumetric relaxation time (IVRT) (IOS:3.08±0.21; IOSF:2.9±0.24; IOT: 1.98±0.15; IOTF: 2.72±0.2 ms), E/A ratio (IOS:1.60±0.06; IOSF:1.62±0.05; IOT:1.41±0.17; IOTF:1.66±0.08 ms), and cardiac global function by the myocardial performance index MPI (IOS:0.40±0.06; IOSF:0.46±0.10; IOT: 0.14±0.03; IOTF: 0.29±0.04). Our findings demonstrated that aging potentialized the deleterious cardiac and functional effects of OVX in rats, probably associated with exacerbated autonomic dysfunction, inflammation and oxidative stress. However, exercise training after ovarian hormone deprivation, with or without fructose overload, was able to positively modulate the autonomic function, reducing inflammatory and oxidative stress markers, consequently inducing improvement on cardiac function and physical capacity
|
474 |
Efeito agudo do exercicío físico aeróbico na atividade nervosa simpática periférica de pacientes portadores de doença renal crônica - estágio III / Acute effectof aerobic exercise in the muscle sympathetic nerve activity in patients with chronic kidney disease stage IIIDaniele Cristina Bosco Aprile 04 February 2010 (has links)
A principal causa de mortalidade nos pacientes com doença renal crônica é a doença cardiovascular. A alta prevalência de hipertensão arterial nestes pacientes e sua relação com riscos cardiovasculares são indiscutíveis. A doença renal crônica é caracterizada pela hiperatividade simpática, o que contribui para gênese ou agravo da hipertensão arterial. O exercício aeróbico reduz a pressão arterial e a atividade nervosa simpática em diversas populações, mas seus efeitos não são claros em pacientes com doença renal crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar nestes pacientes as respostas hemodinâmicas e neurais ao exercício estático com handgrip após uma sessão de exercício aeróbio. Nove pacientes, portadores de doença renal crônica no estágio III (52±8 anos) e doze indivíduos saudáveis (50±5 anos), em ordem aleatória, realizaram uma sessão de exercício aeróbio em ciclo ergômetro (45 minutos a 50% do Vo2pico) e uma sessão de repouso (repouso sentado por 45 minutos). Após as sessões, foram registradas no período basal e durante o exercício estático com handgrip (3 minutos a 30% da contração voluntária máxima): atividade nervosa simpática periférica (microneurografia), pressão arterial, freqüência cardíaca (método oscilométrico Dixtal no membro inferior), fluxo sangüíneo do antebraço (pletismografia) e calculada a resistência vascular periférica. O teste t-studant foi usado para análise de dados no basal e, no período de exercício estático, o ANOVA de dois fatores. Valores de P<0,05 foram considerados estatisticamente significantes. O exercício físico reduziu a pressão arterial sistólica (162±15 152±23 mm Hg), a pressão arterial diastólica (91±11 vs. 85±14 mm Hg), a atividade nervosa simpática (38±4 31±4 impulsos/min) e a resistência vascular periférica (59±29 41±28 unidades) e aumentou o fluxo sanguíneo do antebraço (2,1±0,8 3,2±1,3 ml(min.100ml)) e a freqüência cardíaca (62±9 67±9 bpm) dos pacientes com doença renal crônica. Durante o exercício estático houve atenuação do metabolorreflexo na sessão exercício, de maneira que a atividade simpática, os níveis pressóricos e a resistência vascular periférica foram reduzidos. Não houve alterações significativas na proteinúria pós-exercício aeróbio. Portanto, o exercício físico aeróbio reduziu os níveis tensionais, a atividade nervosa simpática e a resistência vascular periférica. Estas respostas foram observadas agudamente, mas podemos pressupor que estes efeitos também sejam observados com o treinamento físico / Cardiovascular disease is the major cause of death in chronic kidney disease patients. The high prevalence of hypertension in these patients and its relation with cardiovascular risks are been established. The chronic kidney disease is characterized by a sympathetic overactivity and might contribute to the pathogenesis and worsening of arterial hypertension. The aerobic exercise reduces the blood pressure and sympathetic nerve activity in several populations, but its effects are not fully understood in chronic kidney disease patients. The aim of this study was to evaluate the hemodynamic and neural responses to static handgrip exercise after one session of aerobic exercise in these patients. Nine chronic kidney disease stage III patients (50±8 years old) and twelve healthy volunteers (50±5 years old), in random order, realized an aerobic exercise session on cycle ergometer (45 minutes at 50% of Vo2peak) and a rest session (45 minutes of seated rest). After the sessions, during basal period and static handgrip exercise (3 minutes at 30% of maximal voluntary contraction force) were registered: muscle sympathetic nerve activity (microneurography), blood pressure and heart rate (by the oscilometric method Dixtal in lower limb), forearm blood flow (pletismography) and peripheral vascular resistance was calculated. For data analysis in the basal period, a t-student test was used and a two way ANOVA during handgrip exercise period. Values of P<0,05 were considered to be statistically significant. The aerobic exercise reduced systolic blood pressure (162±15 152±23 mm Hg), diastolic blood pressure (91±11 vs. 85±14 mm Hg), sympathetic nerve activity (38±4 31±4 bursts/min) and peripheral vascular resistance (59±29 41±28 U), and increased the forearm blood flow (2,1±0,8 3,2±1,3 ml(min.100ml)) and the heart rate (62±9 67±9 bpm) in this population. In the exercise session, during the static handgrip exercise, the metabolorreflex was attenuated and blood pressure, sympathetic nerve activity and peripheral vascular resistance were reduced. There were no significant differences in the pos-exercise proteinuria. These responses were observed after a single bout of aerobic exercise, but these effects might be observed in the physical training too
|
475 |
Análise dos fatores de risco para doença cardiovascular na progressão da doença renal crônica / Analysis of cardiovascular disease risk factors in the chronic kidney disease progressionLuciana Cristina Pereira da Silva 27 July 2007 (has links)
INTRODUÇÃO: O elevado número de fatores de risco para doença cardiovascular (DCV) é evidente em portadores de doença renal crônica (DRC). Parece que estes fatores de risco estão intrinsicamente ligados à progressão da DRC. O objetivo deste estudo foi determinar os fatores de risco para DCV independentemente associados à progressão da DRC. MÉTODOS: Através da análise prospectiva, avaliamos os fatores de risco tradicionais, não-tradicionais e os relacionados à DRC em 112 pacientes consecutivos portadores de DRC (clearance de creatinina entre 15 - 89 ml/min),. A progressão da DRC foi avaliada pela variação do clearance de creatinina (DClCr) durante o seguimento, sendo os pacientes estratificados em dois grupos: não-progressores e progressores. RESULTADOS: A frequência dos fatores de risco para DCV foi muito alta e a mediana do DClCr foi de 2,445 ml/min/ano, durante o seguimento. No início do seguimento, não havia diferença significante entre os grupos, quanto ao sexo, raça, clearance de creatinina, IMC, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD), índice cintura-quadril (ICQ), colesterol total, HDL-colesterol, triglicérides, marcadores inflamatórios, hemoglobina, hematócrito, paratormônio (PTHi), cálcio sérico e ácido úrico. Enquanto, a média do peso corporal, fibrinogênio sérico, LDL-colesterol, fósforo sérico, ingestão de sal e proteinúria foram significativamente maiores no grupo progressores; a média de idade e albumina sérica foi menor. Em adição, os fatores de risco para DCV, idade avançada (p= 0,0140) e história prévia de DCV (p= 0,0063) foram mais freqëntes no grupo não-progressores; ao passo que a anemia (p< 0,0001), hiperfibrinogenemia (p= 0,0112), hipoalbuminemia (p= 0,0019) e proteinúria elevada (p<0,0001) foram mais freqüentes no grupo progressores. Durante o seguimento, o grupo progressores apresentou média de PAS e PAD, LDL-colesterol e proteinúria maiores, no entanto, a albumina sérica foi menor. Os fatores de risco para DCV, durante o seguimento, anemia (p< 0,0001), hiperfosforemia (p< 0,0001), proteinúria elevada (p< 0,0001), hiperparatiroidismo (p= 0,0050) e hipoalbuminemia (p= 0,0019) foram mais freqüentes no grupo progressores. Na análise de regressão múltipla, somente o fator proteinúria, tanto no início como durante o seguimento, foi um preditor significante para a progressão da DRC. CONCLUSÃO: Os fatores de risco para DCV são muito prevalentes entre os pacientes com DRC em tratamento conservador. Embora, este estudo não possa mostrar evidências, sugerindo associação entre a maioria destes fatores de risco para DCV e a taxa de progressão da DRC, apenas a proteinúria predisse uma pior evolução da função renal / Background. The increased risk factors of cardiovascular disease (CVD) is evident in patients with chronic kidney disease (CKD). It has been hypothesized that a number of these risk factors is inextricably linked to the progression of CKD. The purpose of this study was to determine the CVD risk factors independently associated with progression of CKD. Methods. Through prospective analysis, we evaluated traditional, non-traditional, and uremia-related CVD risk factors in 112 consecutive patients with CKD (creatinine clearance between 15 89 ml/min). Progression of kidney disease was evaluated by rate of decline of creatinine clearance during follow-up period, and patients were stratified into two groups: progressor and nonprogressor. Results. The frequency of CVD risk factors was very high, and the median decline of creatinine clearance was 2,445 ml/min/yr, during follow-up period. At baseline, there were no significant differences between progressor and nonprogressor groups in terms of gender, race, creatinine clearance, body mass index, systolic and diastolic blood pressure, and waistrip ratio; cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, inflammatory markers, hemoglobin, hematocrit, serum calcium, iPTH, and uric acid concentrations While, the mean body weight , serum fibrinogen, LDL-cholesterol, serum phosphate concentrations, salt ingest and proteinuria were significantly higher in the progressor group, the mean age and serum albumin concentrations were lower. In addition, CVD risk factors such as older age (p= 0,0140) and history of previous CVD (p= 0,0063) were more frequent in the nonprogressor group, whereas the hyperfibrinogenemia (p= 0.0112), anemia (p< 0.0001), proteinuria (p< 0.0001) and hypoalbuminemia (p= 0,0019) were more frequent in the progressor group. During follow-up period, the patients in the progressor group had higher systolic and diastolic blood pressure, LDL cholesterol and proteinuria, however serum albumin concentrations were lower. The CVD risk factors, during follow-up period, such as anemia (p< 0,0001), hyperphosphatemia (p< 0,0001), proteinuria (p< 0,0001) were more frequent in the progressor group. In multiple regression analysis, only the factor proteinuria at baseline and during follow-up period was a significant predictor for progression of CKD. Conclusions. CVD risk factors were very prevalent among patients with CKD not requiring dialysis. Although, this study may not show evidences suggesting association between most of these factors and the rate of progression of CKD; only proteinuria predicts an worsening of evolution of kidney function
|
476 |
Efeito da ingestão de chocolate e erva mate na elasticidade arterial de indivíduos com HIV/aids em terapia antirretroviral / The effect of chocolate and yerba maté intake on arterial elasticity of HIV/aids patients on antiretroviral therapyAndrea Mariana Nunes da Costa Teixeira 27 September 2013 (has links)
Introdução - Estudos mostram maior ocorrência de complicações cardiovasculares na população HIV/aids. Alguns estudos envolvendo animais e indivíduos saudáveis ou com outras doenças observaram benefícios no consumo de chocolate e erva mate na função endotelial e vasodilatação. Objetivo Avaliar o efeito da ingestão de chocolate e erva mate na elasticidade arterial de indivíduos com HIV/aids em terapia antirretroviral. Métodos Ensaio clínico cruzado, aleatorizado e duplo-cego, envolvendo 89 indivíduos com HIV/aids entre 19 e 59 anos, em tratamento regular com antirretrovirais por no mínimo 6 meses, e carga plasmática do HIV <500 cópias/ml. Os indivíduos receberam suplementação diária com aproximadamente 65g de chocolate amargo, 3g de erva mate ou respectivos placebos por 15 dias, com washout de igual tempo entre as intervenções. A aferição da elasticidade arterial foi realizada por análise do formato da onda de pulso com o equipamento HDI/PulseWaveTM CR-2000®. Também foram avaliados: composição corporal, glicemia, perfil lipídico, proteína C-reativa e concentração plasmática de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS). As respostas entre tratamentos foram avaliadas por ANOVA e por teste t de Student pelo Stata® 11.0, considerando-se p< 0,005. Resultados A população foi composta principalmente por homens (62,9 por cento) caucasianos (46,1 por cento) com idade média de 44,6 ± 7,1 anos. O tempo médio de diagnóstico de HIV/aids foi de 13,2 ± 4,8 anos com 10,6 ± 5,1 anos de terapia antirretroviral. Não foram encontradas diferenças significantes na elasticidade arterial dos pequenos e grandes vasos após as suplementações. Conclusão Este é o primeiro estudo a avaliar o efeito da ingestão de erva mate e chocolate na elasticidade arterial de indivíduos com HIV/aids. Apesar das evidências positivas desses alimentos na saúde cardiovascular de animais e indivíduos com outras doenças, os mesmos efeitos não foram observados neste estudo. Provavelmente o tempo de suplementação, a biodisponibilidade das substâncias bioativas e o metabolismo alterado desses indivíduos interferiram nos resultados obtidos, sugerindo a necessidade de melhor investigação desses fatores / Introduction There has been an increase on cardiovascular diseases occurrence in the HIV/aids population. Some studies involving animals and healthy individuals or individuals with other pathologies have shown benefits on endothelial function and vasodilation under use of chocolate and yerba maté. Objective To evaluate the effect of chocolate and yerba maté intake on HIV/aids patient´s arterial elasticity. Methods Double-blind crossover trial including 89 HIV/aids patients, 19 to 59 years of age, on antiretroviral therapy for at least six months, and with viral load <500copies/ml. The individuals consumed daily approximately 65g of dark chocolate, 3g of yerba maté or placebo during 15 days, followed by a 15-day washout period after each intervention. Arterial elasticity was measured using the HDI/PulseWaveTM CR-2000 CardioVascular Profiling System®, which provides a pulse wave contour analysis. Body composition, glicemic index, lipid profile, C-reactive protein and thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) were also assessed. The crossover analysis was performed using analysis of variance (ANOVA) on Stata®. The paired Students t-test was also applied. A p value <0.05 was considered significant. Results Most of the individuals were men (62.9 per cent), caucasian (46.1 per cent) aging 44.6 ± 7.1 years. The mean time of HIV/aids diagnosis was 13.2 ± 4.8 years, with 10.6 ± 5.1 years of antiretroviral therapy. There were no significant alterations on elasticity of either large or small arteries after chocolate and yerba maté intake. Conclusion This is the first research to evaluate the effect of chocolate and yerba maté intake on HIV/aids patient´s arterial elasticity. Despite of the positive evidence of these foods on cardiovascular health of animals and populations with other pathologies, the same effects were not observed in this study. Most probably the time of intervention, the bioavailability of the bioactive substances and the altered metabolism of this individuals interfered on the results, which indicates the need for further investigation
|
477 |
Efeito do uso combinado de ácidos graxos poliinsaturados ômega 3 e estatinas sobre biomarcadores do estresse oxidativo em mulheres com dislipidemia / Effect of omega 3 polyunsaturated fatty acids suplementation combined with statins on oxidative stress measured in dyslipidemic womenMariana de Magalhães Carrapeiro 30 June 2010 (has links)
Alimentos e suplementos adicionados de ácidos graxos poliinsaturados ômega 3, tais como os ácidos eicosapentaenóico (EPA) e docosaexaenóico (DHA), tem sido comercializados com a alegação funcional de reduzir as concentrações de triacilgliceróis (TG) e, assim, reduzir o risco para doenças cardiovasculares. Entretanto, pelo fato desses ácidos graxos apresentarem uma cadeia carbônica altamente insaturada, o consumo crônico em doses elevadas poderia levar a um aumento da susceptibilidade do organismo ao estresse oxidativo. O desequilíbrio nos processos oxidativos pode ser um agravante em indivíduos dislipidêmicos, uma vez que essa população normalmente controla as altas concentrações de lipoproteína de baixa densidade (LDL) com medicamentos como as estatinas, e a oxidação da LDL é um dos fatores mais importantes para o desenvolvimento da aterosclerose. Uma vez que a proposta dos alimentos funcionais e suplementos nutracêuticos é de agir como coadjuvantes à prescrição terapêutica, indivíduos sob tratamento a base de estatinas seriam um público-alvo para produtos adicionados de ácidos graxos ômega 3. Desta forma, a proposta deste estudo foi de avaliar o efeito de uma suplementação contendo EPA e DHA sobre alguns biomarcadores do estresse oxidativo em mulheres com dislipidemia controlada por estatinas. Seguindo delineamento crossover duplo cego, 45 indivíduos foram distribuídos em 4 grupos e receberam a seguinte suplementação: cápsulas de óleo de milho/soja, sem estatina (Placebo); cápsulas de milho/soja, com estatina (Estatina); cápsulas de óleo de peixe, sem estatina (Omega 3); cápsulas de óleo de peixe, com estatina (Combinado). Os indivíduos foram orientados a consumir 4 cápsulas (2,3 g de EPA e DHA) por dia durante 42 dias. Foram realizadas coletas de sangue antes e após o período de intervenção para analise das concentrações séricas de glicose, lipoproteínas, perfil de ácidos graxos no plasma e marcadores do estresse oxidativo. A suplementação com EPA e DHA na dosagem de 2,3 g/dia foi efetiva na redução das concentrações séricas de LDL e TG apenas na presença de estatinas, confirmando o uso combinado desses compostos para melhoria do perfil lipoprotéico. Por outro lado, essa suplementação parece induzir um aumento do estresse oxidativo, evidenciado pelo aumento da concentração plasmática de malondialdeído, provavelmente decorrente da redução da expressão da catalase promovida pelos AGPI n-3. / Food and supplements that contain n-3 fatty acids, such as eicosapentaenoic (EPA) and docosahexaenoic (DHA) acids, have been commercialized using functional claim to reduce triacylglycerol (TG) concentration and, hence, reduce the risk of cardiovascular diseases. However, as these fatty acids are highly unsaturated, the chronic consumption in high doses could raise the susceptibility of the organism to oxidative stress. Oxidative processes imbalance can be a problem in dyslipidemic individuals, once this population usually controls the high concentration of low density lipoproteins (LDL) with drugs such as statins, and oxidation of LDL is one of the most important factors to the atherosclerosis development. Since functional foods and nutraceutical supplements are supposed to contribute to the therapeutic prescription, dyslipidemic individual under statins treatment could be the target to products containing n-3 fatty acids. Thus, the objective of this study was to evaluate the effect of a supplementation containing EPA and DHA on some biomarkers of oxidative stress in women with dyslipidemia controlled by statins. A randomized double-blind placebo-controlled crossover study was carried out with 45 women who were distributed into 4 groups that received the following supplementation: corn/soy oil capsules, no statin (Placebo); corn/soy oil capsules, with statin (Statin); fish oil capsules, no statin (Omega 3); fish oil capsules, with statin (Combined). The individuals were instructed to consume 4 capsules (2.3 g of EPA and DHA) every day during 42 days. Blood samples were collected before and after the supplementation to evaluate serum glucose and lipoprotein concentrations, plasma fatty acid profile and biomarkers of oxidative stress. N-3 PUFA supplementation (2.3 g/day) was effective in reducing serum LDL and TG concentrations only when combined with statins, confirming the combined use of these compounds for improvement of lipoprotein profile. On the other hand, this supplementation seemed to induce an increase of the oxidative stress, evidenced by the higher malondialdehyde plasma concentrations, probably due to the reduction in catalase expression promoted by n-3 PUFA.
|
478 |
Efeitos do sistema intra-uterino de Levonorgestrel sobre marcadores de risco cardiovascular de pacientes com endometriose: estudo comparativo com o análogo do GnRH / Effects of the levonorgestrel-releasing intrauterine system on cardiovascular risk markers in patients with endometriosis: a comparative study with the GnRH analogueRodrigo Alves Ferreira 14 October 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Aventa-se a hipótese de quepacientes com endometriose poderiam apresentar risco elevado para doenças cardiovasculares. Existe, porém, controvérsia quanto ao perfil lipídico observado nessas pacientes. OBJETIVOS: avaliar os marcadores de risco cardiovascular associados à endometriose, comparando-se o efeito sobre eles de dois diferentes tratamentos para esta doença: Sistema Intra-uterino liberador de levonorgestrel (SIU-LNG) e o análogo do GnRH na forma de depósito (aGnRH). Marcadores inflamatórios, parâmetros clínicos e avaliação lipídica foram utilizados como marcadores de risco cardiovascular. MATERIAL E MÉTODOS: Quarenta pacientes entre 18 e 40 anos, com diagnóstico laparoscópico de endometriose, foram randomizadas para receber tratamento com SIU-LNG (n=22) e com o aGnRH (n=18), durante 6 meses. Foram avaliados o índice de massa corporal, a freqüência cardíaca, as pressões arteriais sistólica e diastólica, além dos seguintes parâmetros laboratoriais: lipidograma (colesterol total (CT), HDL-colesterol (HDL-C), LDL-colesterol (LDL-C), triglicérides (TGL)), interleucina-6 (IL-6), proteína C reativa (PCR), homocisteína, molécula de adesão decélula vascular (VCAM), fator de necrose tumoral ?(TNF-?) e contagem de leucócitos (LCT), sendo realizados no início e após seis meses de tratamento. RESULTADOS: no grupo do SIU-LNG, houve redução dos níveis do VCAM (92,8 ± 4,2ng/mL para 91,2 ± 2,7ng/mL, p=0,04), PCR (0,38 ± 0,30mg/dL para 0,28 ± 0,21mg/dL, p=0,03), CT (247,0 ± 85,0 mg/dL para 180,0 ± 31,0 mg/dL, p=0,0002), TGL (118,0 ± 76,0 mg/dL para 86,5 ± 41,5 mg/dL,p=0,003), LDL-C (160,5 + 66,0mg/dL para 114,5 + 25,5mg/dL, p=0,0005) e HDL-C (63,0 + 20,5mg/dL para 48,5 + 10,5mg/Dl, p=0,002). No grupo do aGnRH, houve aumento da homocisteína (11,5 + 2,9 µmol/L para 13,0 + 2,7µmol/L, p=0,04) e diminuição dos níveis de IL-6 (4,3 + 3,9pg/mL para 2,3 + 0,8pg/mL, p=0,005), VCAM (94,0 + 3,8ng/mL para 92,0 + 1,6ng/mL, p=0,03) e LCT (7330 + 2554 para 6350 + 1778, p=0,01). Esse estudo mostra que alguns marcadores de risco cardiovascular são influenciados por ambos aGnRH e SIU-LNG, mas esse último reduz mais os níveis lipídicos e pode ter efeitos mais favoráveis em longo prazo. / The aim of this prospective and controlled study was to evaluate the cardiovascular risk markers associated with endometriosis and the influence of the levonorgestrel intra-uterine system (LNG-IUS) compared with the GnRH analogue (GnRHa) leuprolide acetate on these risks after six monthsof treatment. Methods: This was a randomized, prospective, open clinical study, with44 patients with laparoscopically and histologically confirmed endometriosis. Patients were randomized into two groups: LNG-IUS group, 22 patients submittedto LNG-IUS insertion, and GnRHa group, 22 patients who received a monthly GnRHa injection for six months. Body mass index, systolic and diastolic arterial blood pressure, heart rate and laboratory cardiovascular risk markers such as interleukin-6 (IL-6), tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha), C-reactive protein (CRP), homocysteine (HMC), lipid profile, total leucocytes, and vascular cell adhesion molecule (VCAM) were measured before and six months after treatment. Results: in the LNG-IUS group, there was reduction of the levels of VCAM(92.8 +4.2 to 91.2+2.7 ng/mL, p = 0.04), CRP (0.38+0.30 to 0.28+0.21 mg/dL, p = 0.03), total cholesterol (247.0+85.0 to 180.0+31.0 mg/dL, p = 0.0002), triglycerides (118.0+ 76.0 to 86.5+41.5 mg/dL, p = 0.003), LDL (160.5+66.0 to 114.5+25.5 mg/dL, p = 0.0005) and HDL (63.0+20.5 to 48.5+10.5 mg/dL, p = 0.002). The GnRHa group showed an increase of HMC levels (11.5+2.9 to 13.0+2.7 µmol/L, p = 0.04) and a reduction of IL-6 levels (4.3+3.9 to 2.3+0.8 pg/mL, p = 0.005), VCAM (94.0+3.8 to 92.0+1.6 ng/mL, p = 0.03) and total leucocytes (7330+2554 to 6350+1778, p = 0.01). Conclusions: This study shows that some cardiovascular risk markers are influenced by both GnRHa and LNG-IUS,but the latter had a greater positive impact on the lipid profile, which could lead to a favorable effect during long-term treatment.
|
479 |
A influência da obesidade e da localização da gordura corporal nos fatores de risco cardiovascular entre adolescentes da região central de Juiz de ForaSouza, Ariana Aparecida Campos 07 December 2012 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-18T13:54:20Z
No. of bitstreams: 1
arianaaparecidacampossouza.pdf: 1295610 bytes, checksum: 92e3d5a89f0ca7c41a89618792df9f5b (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-18T14:08:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1
arianaaparecidacampossouza.pdf: 1295610 bytes, checksum: 92e3d5a89f0ca7c41a89618792df9f5b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-18T14:08:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arianaaparecidacampossouza.pdf: 1295610 bytes, checksum: 92e3d5a89f0ca7c41a89618792df9f5b (MD5)
Previous issue date: 2012-12-07 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A prevalência mundial da obesidade aumentou muito nos últimos tempos, sendo considerada um problema de saúde pública. A obesidade, principalmente a abdominal tem sido associada a alterações metabólicas, como dislipidemia, hipertensão, intolerância à glicose e doenças cardiovasculares e estão sendo encontradas precocemente na população mais jovem. O objetivo deste estudo foi identificar a associação da obesidade e da localização da gordura corporal com os fatores de riscos cardiovasculares em adolescentes da região central de Juiz de Fora. Foi realizado um estudo transversal com adolescentes de 15 a 17 anos de idade, nas escolas de ensino médio da região central da cidade de Juiz de Fora – Minas Gerais. Uma amostra de 302 estudantes foi selecionada após triagem e classificação do estado nutricional dos adolescentes, pareados de acordo com o sexo e idade. As variáveis clínicas e bioquímicas analisadas foram: níveis de pressão arterial, perfil lipídico, glicemia, insulina de jejum e Homa-Ir; as variáveis antropométricas: peso, altura, circunferências da cintura (CC), quadril e composição corporal. Também foram avaliados variáveis comportamentais e sociodemográficas: tabagismo, etilismo, atividade física, renda familiar escolaridade dos pais. A amostra foi composta por 50% dos adolescentes acima do peso (percentil ≥ 85) e 52% do sexo masculino. Observou-se no estudo a associação da obesidade (ginoide e androide) com os fatores de riscos cardiovasculares, sendo que as variáveis bioquímicas e clínicas que mais se associaram com a antropometria foram: pressão arterial, Insulina, Homa-Ir, HDL-c e Triglicerídeos. A única variável bioquímica que não foi associada com nenhuma antropométrica foi a glicose. Já o colesterol total não se associou com a CC e com o Razão Cintura Quadril (RCQ) e o LDL c também não foi associado com a RCQ. Os indicadores antropométricos que mais foram associados aos fatores de riscos cardiovasculares foram o Índice de Conicidade (IC), RCE e a Análise por bioimpedância elétrica (BIA). Portanto tanto a obesidade periférica quanto a abdominal foi associada aos fatores de riscos cardiovasculares, como a pressão arterial, resistência a insulina e dislipidemia nos adolescentes deste estudo. / The worldwide prevalence of obesity has increased substantially in recent times, and is considered a public health problem. Obesity, especially of the abdomen, has been associated with metabolic disorders such as dyslipidemia, hypertension, glucose intolerance, and cardiovascular diseases, which are being seen at an unexpectedly early age in the younger population. The aim of this study was to identify the association of obesity and body fat location with cardiovascular risk factors among adolescents in the central region of Juiz de Fora. We conducted a cross-sectional study with 15- to 17-year-old adolescents in high schools in the city center of Juiz de Fora - Minas Gerais. A sample of 302 students was selected after screening and classification of the nutritional status of adolescents matched according to sex and age. The clinical and biochemical variables analyzed were: blood pressure level, lipid profile, blood glucose, fasting insulin, and Homa-Ir; the anthropometric variables: weight, height, waist circumference (WC) , hipcircumference , and body composition. We also evaluated behavioral and socio-demographic variables: smoking, alcohol consumption, physical activity, family income, and parents' education levels. The sample was comprised of 50.% overweight adolescents (percentile ≥85) and 52% males. In this study we observed an association between obesity (female and male forms) and cardiovascular risk factors, noting the biochemical and clinical variables most associated with anthropometry were: blood pressure, insulin, Homa-Ir, HDL-C, and Triglycerides. The only biochemical variable that was not associated with any anthropometric variable was blood sugar. Yet total cholesterol was not associated with WC or with WHR, and LDL-C was also not associated with Waist-to-height ratio (WHR). The anthropometric indicators that were more associated with cardiovascular risk factors were Conicity Index (CI ), WHtR, and Bioelectrical Impedance Analysis (BIA ). Therefore both the peripheral as abdominal obesity was associated with is cardiovascular risk factors such as blood pressure, insulin resistance and dyslipidemia and adolescents in this study.
|
480 |
Efeito de diferentes protocolos de treinamento sobre o risco cardiovascular global = Effects of different training programs on global cardiovascular risk / Effects of different training programs on global cardiovascular riskGaspari, Arthur Fernandes 04 December 2013 (has links)
Orientador: Mara Patrícia Traína Chacon Mikahil / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-22T16:17:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Gaspari_ArthurFernandes_M.pdf: 1781023 bytes, checksum: eb796d47581b504c5b0a8a2b854733dd (MD5)
Previous issue date: 2013 / Resumo: Diferentes trabalhos experimentais e dados epidemiológicos têm comprovado que a prática sistematizada de atividade física regular contribui como fator de prevenção para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares (DCV). O presente trabalho compara o efeito de treinamento: Aeróbio (TA), com Pesos (TP) e Concorrente (TC), utilizando cargas de treino equivalentes, sobre o risco global para DCVs medido por diferentes escalas multifatoriais. Os participantes foram 49 voluntários não ativos, distribuídos em Grupo Controle (GC, n=12, idade=48,7±5,6 anos), grupo TA (n=13, idade=47,8±4,9 anos), grupo TP (n=12, idade=48,8±5,1 anos) e grupo TC (n=12, idade=49,5±4,7 anos). Os voluntários foram avaliados pré e pósintervenção para verificação de Colesterol Total (CT), HDL-Colesterol (HDL), LDL-Colesterol (LDL), Triglicerídeos (Tg) e Pressão Arterial em repouso. Esses dados foram utilizados para quantificação do risco cardiovascular global através das escalas (algoritmo): Risco Geral de Doenças Cardiovasculares Risco de Doenças Coronarianas em 10 anos (LDL), Risco da Primeira Doença Coronariana em dois anos, Risco de Desenvolvimento de Doenças Coronarianas Graves ou Escore de Risco de Framingham. Também foram avaliados a Força Muscular de membros superiores (supino reto) e inferiores (leg press) através do teste de 1- Repetição Máxima e o Consumo Pico de Oxigênio (VO2pico) por meio de ergoespirometria em esteira rolante. Os treinamentos tiveram duração de 60 minutos, 3 sessões semanais, por um período de 16 semanas, divididas em duas etapas iguais com uma semana de intervalo para o teste utilizado no ajuste das intensidades do TA. O TA foi composto por caminhadas e corridas divididas em zonas de treinamento baseadas na velocidade do Limiar Ventilatório e Ponto de Compensação Respiratória, de modo que, as intensidades variaram entre 50-85% do VO2pico. O TP foi realizado com 10 exercícios em equipamentos específicos, com 3 séries de 10 repetições máximas e 1min de intervalo na primeira etapa e, os mesmos exercícios com 3 séries de 8 repetições máximas e 1min30s de pausa na segunda etapa. O TC foi composto por aproximadamente 50% de cada treinamento sendo TP seguido de TA. Foram observadas reduções significantes (p<0,05) para TP e TC em todas as escalas de risco aplicadas, assim como para o CT e LDL. Além disso, as concentrações de Tg reduziram (p<0,05) no TC. Foram identificados aumentos pós-treinamento (p<0,05): VO2pico para o TA e TC, força de membros superiores para TP e TC e força de membros inferiores (p<0,05) para TA, TP e TC. Esses resultados corroboram com estudos em jovens e mostram a eficácia do CT no aumento da força corporal e VO2pico, melhora de fatores de risco para DCV e principalmente redução do risco global de DCV através de todas as escalas analisadas em homens de meia-idade. Contudo, esse estudo acrescenta evidências científicas sobre o TC como um ótimo protocolo para promoção tanto do aumento de variáveis funcionais quanto para redução do risco cardiovascular global, mesmo quando realizado com volume reduzido quando comparado aos protocolos isolados / Abstract: Different experimental and epidemiological data have shown that the systematic practice of regular physical activities contributes as a preventing factor to the development of cardiovascular diseases (CVD). The present study compared the effect of Aerobic training (AT), Resistance training (RT) and Concurrent training (CT) prescribe with equivalent training loads on the Global CVD Risk through different multifactors scores (algorithms). Forty nine healthy and not active volunteers were distributed in: Control Group (CG, n=12, age=48.7±5.6 yr, BMI=25.2±2.9 kg/m2), AT group (n=13, age=47.8±4.9 yr, BMI=25.4±2.3 kg/m2), RT group (n=12, age=48.8±5.1 yr, BMI=28.4±4.4 kg/m2) and CT group (n=12 , age=49.5±4.7 yr, BMI=28.7±4.0 kg/m2). The training lasted 60 minutes, 3 times/wk for 16 weeks, divided in two equal stages with one week apart to adjust the intensity of the AT. The AT consisted in walking and running at 50- 85% of the VO2peak, the session work was divided in training zones based on Ventilatory Threshold and Respiratory Compensation Point. The RT consisted of 10 exercises on specific equipment, with 3 sets of 10 repetitions maximum with 1min rest between sets on the first stage and the same exercises with 3 sets of 8 repetitions maximum and 1min 30sec rest between sets on the second stage. The TC was composed of approximately 50% of each training (RT followed by AT). It was assessed pre and post intervention: Total Cholesterol (TChol), HDL-Cholesterol, LDL-Cholesterol, Triglycerides (Tg) and Rest Blood Pressure. These data were used to quantify the overall cardiovascular risk across algorithms: General Cardiovascular Disease Risk, Coronary Heart Disease Risk - 2 years, Hard Coronary Heart Disease Risk. In addition, were verified: Muscle Strength of upper and lower limbs (1-Maximun Repetition test) and Oxygen Peak Consumption (VO2peak) by cardiopulmonary exercise test. No differences were observed between groups for all pre-intervention variables. After 16 wk, the RT and CT showed significant reductions (p <0.05) of all risk algorithms applied and also a decrease in TChol and LDL. Moreover, CT decrease significantly Tg. Increases were also identified post-training (p <0.05) on VO2peak for AT and CT, on upper limb strength for RT and CT and on lower limb strength (p <0.05) for AT, RT and CT. These results have shown the effectiveness of CT in the reduction of Global CVD Risk through all algorithms, as well as the decrease of risk factors and improvement on body strength and VO2peak. Similar results were previously reported by young men study. In summary, this study provides additional scientific evidence on the CT as an optimal training program capable to increase fitness variables as to reduce the Global CVD Risk in middle-aged men; these results were achieved even when CT was performed with reduced volume compared to isolated training programs / Mestrado / Atividade Fisica Adaptada / Mestre em Educação Física
|
Page generated in 0.0603 seconds