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Prevalência de neuropatia autonômica cardiovascular e preditores do seu desenvolvimento em pacientes com diabetes melito do tipo l

Oliveira, Diego Henrique Andrade de January 2014 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Rosana Bento Radominski / Co-orientadora: Profª. Drª. Rosângela Roginski Réa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 14/11/2014 / Inclui referências / Resumo: INTRODUÇÃO: A neuropatia autonômica cardiovascular (NAC) é uma complicação crônica do diabetes que está associada ao aumento de morbimortalidade cardiovascular e que é subdiagnosticada em nosso meio devido à escassez de métodos diagnósticos para a mesma. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de NAC em pacientes com diabetes melito do tipo 1 (DM1) do Ambulatório de Diabetes do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, bem como verificar a associação de NAC com as outras complicações crônicas do diabetes e com dados demográficos, clínicos e laboratoriais dos pacientes. METODOLOGIA: Estudo transversal, em que 80 pacientes com DM1 e 56 indivíduos controle de ambos os sexos foram submetidos à avaliação de NAC por meio de uma bateria de sete testes, compostos por três bandas da análise espectral (componentes de frequências altas, baixas e muito baixas) e quatro testes autonômicos cardiovasculares (teste da respiração profunda, manobra de Valsalva, teste ortostático e teste da hipotensão ortostática). A presença de dois e três ou mais testes alterados determinaram o diagnóstico de NAC incipiente e instalada, respectivamente. Foram coletados dados demográficos dos pacientes e dados clínicos e laboratoriais dos prontuários dos mesmos. RESULTADOS: A NAC foi diagnosticada em 26,25% (n = 21/80) dos sujeitos, sendo a NAC incipiente discretamente mais prevalente (n = 11/80). Observou-se significativa associação de NAC incipiente com a nefropatia diabética e com a hemoglobina glicada (HbA1c). Não foi detectada esta associação no subgrupo com NAC instalada. A NAC não se associou com idade, sexo, índice de massa corpórea, tempo de diagnóstico de DM1, glicemia capilar no dia do exame da NAC, colesterol total e frações, creatinina sérica, hipertensão arterial sistêmica, hipotireoidismo primário, retinopatia e polineuropatia periférica. CONCLUSÃO: A NAC foi uma complicação crônica do diabetes prevalente, diagnosticada em aproximadamente um quarto da população estudada com DM1. A nefropatia e a HbA1C se associaram com a NAC incipiente, mas não com a NAC instalada. Palavras chave: Diabetes melito do tipo 1. Neuropatia autonômica cardiovascular. Fatores predisponentes. / Abstract: INTRODUCTION: Cardiovascular autonomic neuropathy (CAN) is a chronic complication of diabetes that is associated with increased cardiovascular morbidity and mortality that is underdiagnosed in our environment due to lack of diagnostic methods for the same. OBJECTIVE: To evaluate the prevalence of CAN in patients with diabetes mellitus type 1 (T1DM) from the Diabetes Outpatient of Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, and to verify the association of CAN with other chronic complications of diabetes and demographic, clinical and laboratory data of patients. METHODS: Cross-sectional study in which 80 patients with T1DM and 56 control subjects of both sexes were examined for CAN through a battery of seven tests, composed of three bands of spectral analysis (components of high, low and very low frequencies) and four cardiovascular autonomic tests (deep breathing test, Valsalva maneuver, orthostatic test and orthostatic hypotension test). The presence of two and three or more abnormal tests determined the diagnosis of incipient and installed CAN, respectively. Demographic, clinical and laboratory data of patients were collected from medical records. RESULTS: CAN was diagnosed in 26.25% (n = 21/80) of subjects and incipient CAN was slightly more prevalent (n = 11/80). Incipient CAN was associated with diabetic nephropathy and glycated hemoglobin (HbA1c). This association was not detected in the subgroup of installed CAN. CAN was not associated with age, sex, body mass index, diabetes duration, capillary blood glucose testing on the day of CAN exam, total cholesterol and fractions, serum creatinine, hypertension, primary hypothyroidism, retinopathy and peripheral polyneuropathy. CONCLUSION: CAN was a prevalent chronic complication of diabetes, diagnosed in approximately one fourth of patients with T1DM. Nephropathy and HbA1c were associated with incipient CAN, but not with installed CAN. Keywords: Diabetes mellitus type 1. Cardiovascular autonomic neuropathy. Predisposing factors.
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O valor da video-eletrencefalografia na localização da zona de início ictal durante a avaliação para o diagnóstico e tratamento cirúrgico de epilepsias refratárias ao tratamento medicamentoso

Volkmann, Ana Fátima January 2014 (has links)
Orientador : Prof. Dr. Carlos Eduardo Soares Silvado / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 18/12/2014 / Inclui referências : f. 48-53 / Resumo: Aproximadamente 30% das pessoas com epilepsia (PCE) não controlam as crises epilépticas apenas com medicação antiepiléptica, necessitando realizar uma avaliação para confirmação diagnóstica e eventual tratamento cirúrgico de epilepsia (ADCE). O ponto crucial da ADCE é o registro com vídeo-eletrencefalograma (VEEG) das crises típicas e a definição da região cerebral onde se iniciam as crises epilépticas (zona de início ictal - ZII). Porém a definição sobre a duração, número de crises necessárias para uma adequada localização da ZII e as possíveis intercorrências durante o VEEG não estão bem determinadas, o que tem implicações óbvias no planejamento das avaliações das epilepsias refratárias. Com o objetivo de: a) identificar o valor do VEEG na classificação das crises epilépticas e na localização da ZII; b) identificar a duração mínima do VEEG para registrar um número suficiente de crises epilépticas típicas; c) avaliar o risco de intercorrências durante o VEEG; d) definir o período do dia com maior ocorrência de crises epilépticas e e) comparar as características acima entre os diversos grupos de epilepsia de ADCEs realizados durante a avaliação para tratamento cirúrgico de epilepsia no Serviço de Epilepsia e EEG do Hospital de Clínicas UFPR. Foram revisados as fichas técnicas, laudos e prontuários de 1.044 VEEGs, sendo incluídos aqueles com duração superior a 24 h contínuas e excluídos os com dados incompletos, com registro exclusivo de eventos não epilépticos; que utilizaram eletrodos intracranianos e os registros com mais de 10 crises epilépticas. As ADCE foram classificadas em 5 grupos conforme a classificação final do tipo de epilepsia (anterior - ANT, temporal - TEMP, posterior - POST, não definida - ND e generalizada - GEN). Foram incluídos 655 exames de VEEGs, sendo que 57% deles em homens. A duração média do registro foi de 56,7 ± 46,5 h nas GEN e de 99,9 ±16,4 nas epilepsias localizadas, sendo de 102,5 ± 62,5 h no grupo TEMP (524 VEEGs). Durante o VEEG a medicação antiepiléptica foi reduzida em 50,6% das TEMP; 48,6% das ANT, 33,3% das POST e em 50% das GEN. As intercorrências ocorreram com maior frequência no grupo GEN com 5,2% de crises não registras e no grupo POST 0,9% das crises com estado de mal/crise prolongada. A duração média até o registro da primeira crise considerada ideal foi de 56,6 ± 52,1 h nas ANT; 53,2 ± 48,5 h nas TEMP; 39.7 ±32,4 nas POST. A definição da localização da zona de início ictal foi possível em 67,7% das TEMP, 63% das POST, 40% das ANT. Entre as epilepsias localizadas 70,1% ocorreram durante a vigília, com 24,4% pela manhã; 33,7% à tarde e 41,9% à noite. Pelos resultados estima-se que para a localização da ZII deve-se realizar VEEG com duração variando de 53 h (1ª crise ideal) a 79 h (última crise), incluindo o período noturno (42% das crises). Esses dados serão úteis no planejamento das avaliações para o diagnóstico e tratamento cirúrgico de epilepsia. Palavras-chave: Epilepsia, Vídeo-eletrencefalograma, Vídeo-EEG, Zona de Início Ictal, Tratamento Cirúrgico de Epilepsia. Diagnóstico de Epilepsia. / Abstract: Approximately 30% of people with epilepsy (PWE) cannot control their seizures only with antiepileptic medication, needing to perform an evaluation to confirm the diagnosis and possible surgical epilepsy treatment (DSET). DSET's crucial point is recording the typical seizures with video-EEG (VEEG) and defining the cortical area where the episodes begin (ictal onset zone - IOZ). However, the definition around the duration and number of necessary seizures necessary for an adequate location of the IOZ and possible complications during the VEEG are not well determined, and this has obvious implications in planning the evaluation of refractive epilepsies. With the goals of identifying the a) value of VEEG in the classification of epileptic seizures and location of the IOZ; b) identifying the minimum duration of VEEG to record a sufficient number of typical epileptic seizures; c) assess the risk of intercorrências during the VEEG; d) define time of day with the largest occurrences of epileptic seizures; and e) compare the characteristics above between the diverse groups of epilepsies of DSETs performed during evaluation for epilepsy surgery in the Division of Epilepsy and EEG Hospital Clinical UFPR. We reviewed medical and VEEG records of 1044 VEEGs, these we included the ones with duration over 24 continuous hours and excluded those with incomplete data, with exclusively nonepileptic events, those with intracranial electrodes and VEEG with more than 10 epileptic seizures. They were classified the DSET according to localization into five groups (frontal- ANT, temporal - TEMP, posterior quadrant - POST, undetermined definida - UD e generalized - GEN). We included 655 VEEGs, 57% of them of male patients. Mean duration of VEEG recordings was 56.7± 46.5 hr for GEN and 99.9±16.4 for localized onset; with a mean duration of 102.5 ± 62.5 hr for temporal onset (524 VEEGs). Antiepileptic drugs were tampered down in 50.6% of TEMP, in 48.6% of ANT, 33.3% of POST and in 50% of GEN. Complications were more frequent in the GEN group with 5,2% unrecorded seizures and the POST group 0.9% of seizures with prolonged seizures or status. Mean duration of VEEG recording until the first ideal seizures was 56.6 (± 52.1) hr for ANT; 53.2 (± 48.5) hr for TEMP; 39.7 (±32.4) for POST. The zone of ictal onset was adequately localized in 67.7% of TEMP, in 63% of POST, in 40% of ANT. For the group of localized epilepsies,70.1 % of seizures occurred during arousal, 24.4 % of seizures occurred in the morning; 33.7 % in the afternoom and 41.9 % at nigth. The minimum recording time of VEEG for determining the zone of ictal onset should range from 53 hr (1st ideal seizures) to 79 hr (last recorded seizures). VEEGs recordings should include all night and day, as much as 42% of all seizures occurred only during night time. These data will be useful in planning evaluations for diagnosis and surgical treatment of epilepsy Key Words: Epilepsy, Video-eletrencephalograma, Video-EEG, Ictal Onset Zone, Surgical Treatment of Epilepsy, Diagnosis of Epilepsy.
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Percepção dos estudantes do nono período do curso de graduação em Medicina, em relação ao processo de avaliação do estágio obrigatório realizado em uma instituição de ensino superior da cidade de Curitiba/PR

Costa, Maria Valéria da January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Dante Luiz Escuissato / Coorientadora: Profª. Drª. Tânia Maria Baibich / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 28/07/2017 / Inclui referências, apêndices e anexos / Resumo: O estágio apresenta-se como oportunidade de aprendizagem fundamentada na prática. Seu processo de avaliação nos cursos de graduação ocorre com a utilização de instrumentos disponibilizados por agências que intermediam a relação estudante, ou desenvolvidos pelo próprio curso, cuja finalidade é avaliar o desempenho do estagiário e/ou manter aquele local como campo de estágio ou não. Objetivo: avaliar a percepção dos estudantes que concluíram o estágio do 9° (nono) período do curso de medicina de uma Instituição de Ensino Superior de Curitiba/PR. Metodologia: trata-se de um trabalho do modelo do tipo estudo de caso com levantamento descritivo de natureza qualitativa, e análise de conteúdo; os estudantes/estagiários do 9° (nono) período, do 2°. semestre do letivo do ano de 2015 do curso de Medicina de uma Instituição de Ensino Superior da cidade de Curitiba/PR, responderam a perguntas estruturadas sob a forma de questionário, Resultados: a percepção dos estudantes/estagiários quanto a avaliação do estágio curricular realizada é que a mesma ocorre de maneira quantitativa e que necessita de clareza quanto aos objetivos das metodologias utilizadas para a sua realização; bem como há a necessidade de maior esclarecimentos sobre as competências e habilidades que devem ser mobilizadas e avaliadas durante a realização do estágio obrigatório. Considerações finais e sugestões: os estudantes/estagiários que realizaram o estágio obrigatório, explicitaram em suas respostas a necessidade de receberem um retorno sobre o seu desempenho prático durante ou após a realização do estágio obrigatório, além da necessidade da presença física do professor/supervisor/preceptor para se sentirem mais confiantes em seu processo de formação profissional, nos locais de realização do estágio. Portanto, a mobilização e avaliação das competências serão possíveis com a interação entre os sujeitos que atuam no campo de estágio, que é uma das bases do processo ensino-aprendizagem, sem desconsiderar os conteúdos didáticos que precisam adquirir para o exercício profissional. Palavras-chave: Avaliação. Estágio. Ensino Médico. Ensino Superior. / Abstract: The internship can be exercised in compulsory and non-compulsory modalities under the supervision of preceptors in the university courses, which learning environments are the places of the educational institution itself or external organizational environments. The internship represents a learning opportunity based on practice. The evaluation of the traineeship process in undergraduate courses uses instruments available to the agencies that intermediate the relationship between the student and the employer in order to evaluate the performance of the trainee and/or maintain that place as an internship field or not, as well as documents elaborated by the undergraduate courses aiming only the evaluation of the students' learning. Objective: evaluation from the students' perception at the end of the 9th (ninth) period of the medical course of a University Institution of Curitiba/PR. Methods: This is a case study work with a descriptive survey with a qualitative nature and content analysis. Participants answered structured questions in the form of a questionnaire. The participants were students/trainees of the 9th academic semester in the second half of the year of 2015 of the medical course of a University Institution of Curitiba / PR. Results: The students / trainees' perception regarding the evaluation of the curricular internship is that the evaluation occurs in a quantitative way and needs clear objectives as to the methods used to carry out the evaluation, as well as the skills and abilities evaluated during the compulsory internship. Final Comments and Suggestions: The students/trainees who completed the compulsory traineeship explained in their answers the need for a more direct teacher/ supervisor/preceptor approach and thus to feel more confident on their professional skills. Therefore, the mobilization and evaluation of competencies will be possible with the interaction between the students/trainees and those who evaluate them, which is the fundamental basis of the teaching-learning process, without disregarding the didactic contents to be acquired for the professional exercise. Keywords: Evaluation. Traineeship. Medical teaching. Higher education.
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Distúrbios do sono na ataxia espinocerebelar tipo 10

London, Ester January 2016 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Helio Afonso Ghizoni Teive / Coorientador: Profª. Drª. Ana Chrystina de Souza Crippa / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 23/12/2016 / Inclui referências : f. 57-65 / Resumo: As principais manifestações clínicas das ataxias espinocerebelares (AEC) resultam a partir do envolvimento do cerebelo e suas conexões aferentes e eferentes. Cursam tanto com sintomas motores como também com sintomas não motores. Evidências têm demonstrado uma frequência elevada de sintomas não motores nas AEC. Dentre os sintomas não motores estão os distúrbios do sono que, muitas vezes, são subdiagnosticados ou pouco valorizados. Os principais distúrbios do sono já relatados em diversos tipos de ataxias cerebelares, foram: transtorno comportamental de sono REM (TCR), síndrome das pernas inquietas(SPI), sonolência diurna excessiva (SDE), insônia e apneia obstrutiva do sono. Todavia, nenhum estudo até o momento relatou sobre o sono e os distúrbios do sono na AEC 10. Neste estudo, investigou-se de forma transversal o sono de 23 pacientes com diagnóstico molecular confirmado de AEC 10 que faziam acompanhamento no Ambulatório de Distúrbios do Movimento do Complexo Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná, de janeiro de 2015 a janeiro de 2016. Foram comparados com 23 controles provenientes do ambulatório de polissonografia do mesmo hospital, sem história familiar de AEC, sem queixas de doença pulmonar crônica e ou neurológica, sem história de uso de medicações hipnóticas. Foram coletados dados demográficos e clínico neurológico além da realização de polissonografia para avaliar o sono e os possíveis distúrbios do sono.Foram aplicadas as seguintes escalas: para avaliação e graduação da gravidade da ataxia (SARA), de Hamilton para avaliar ansiedade e inventário de Beck para depressão, de Pittsburgh e de Berlim para avaliar qualidade de sono, Epworth para sonolência diurna (ESS) e escala para síndrome das pernas inquietas. Do grupo com AEC 10, onze (47,8%) eram do sexo feminino, a média de idade era de 47,3 +/-11,6 anos e a média do índice de massa corpórea foi de 25,4 +/- 4,5. Dos pacientes controles, 12 eram mulheres (52,2%), a média de idade foi de 50,7 +/-3,3 anos e o índice de massa corpórea foi de 24,6 +/- 3,0. Em relação aos achados clínicos e polissonográficos que foram positivos neste estudo pode-se destacar que os pacientes com AEC tipo10, comparativamente ao grupo controle, tem maior latência para início de sono REM, maior índice de distúrbios respiratórios e maior índice de despertares em sono REM, e todos estes achados tem significado estatístico.Porem um estudo longitudinal com maior amostra é necessário para acompanhar as modificações clinicas e polissonograficas a medida qua a doença se desenvolve e uma possível relação entre o mecanismo da AEC e o mecanismo dos distúrbios do sono nas AEC tipo 10. Palavras-chave: Ataxia; ataxia espinocerebelar tipo 10, sono e distúrbios do sono. / Abstract: The main clinical manifestations of spinocerebellar ataxias (SCA) result from the involvement of the cerebellum and its afferent and efferent connections with both motor symptoms and non-motor symptoms. Evidence has shown a high frequency of non-motor symptoms in the SCA. Non-motor symptoms include sleep disorders that are often underdiagnosed or undervalued. The main sleep disturbances reported in several types of cerebellar ataxias were: REM sleep behavioral disorder, restless legs syndrome, excessive diurnal somnolence, insomnia, and obstructive sleep apnea. However, no current study has reported on sleep and sleep disorders in SCA 10. In this study, the sleep of 23 patients with a confirmed molecular diagnosis of SCA 10 was investigated in a cross-sectional study, who were monitoring the movement disorders clinic of Federal University of Paraná, from January 2015 to January 2016. They were compared to 23 controls from the polysomnography outpatient clinic of the same hospital with no family history of SCA, with no complaints of chronic and/or neurological lung disease, with no history of hypnotic medication use. Demographic and neurological data were collected in addition to performing polysomnography to evaluate sleep and possible sleep disorders. The following scales were used: severity of the ataxia evaluation and graduation scale (SARA), Hamilton Anxiety Scale (HAM-A) and Beck Depression Inventory (BDI), Pittsburgh and Berlin scale to assess sleep quality, Epworth for diurnal drowsiness and scale for restless legs syndrome. Of the SCA group 10, eleven (47.8%) were female, the average age was 47.3 +/-11.6 years and the average body mass index was of 25.4 +/- 4.5. Of the control patients, 12 were women (52.2%), the average age was 50.7 +/-3.3 and the body mass index was 24.6 +/-3.0. Regarding the clinical polysomnography findings that were positive in this study, it can be pointed out that patients with SCA Type 10, compared to the control group, have a higher latency for REM sleep onset, a higher rate of respiratory disorders and higher REM sleep and all these findings have statistical significance. Nevertheless a longitudinal study with a larger sample is necessary to accompany the clinical and polysomnographic changes as the disease develops and a possible relation between the ACS mechanism and the mechanism of sleep disorders in the ACS Type 10. . Key words: Ataxia; Spinocerebellar Ataxia Type 10, sleep and sleep disorders.
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Estudo de mutações do gene CFTR e da concentração sérica da lectina ligante de manose (MBL) em crianças com fibrose cística identificadas pela triagem neonatal

Ribas, Danieli Isabel Romanovitch January 2014 (has links)
Orientador: Prof. Dr. Nelson Augusto Rosário Filho / Co-orientadora: Profª. Drª. Lilian Pereira Ferrari / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 19/12/2014 / Inclui referências / Resumo: A fibrose cística é uma doença hereditária autossômica recessiva, causada por mutações no gene CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator). Apresenta grande variação clínica, mesmo entre pacientes com o mesmo genótipo, sugerindo que outros fatores genéticos e/ou ambientais possam estar influenciando em seu curso, principalmente em relação à doença pulmonar. Um destes fatores é a lectina ligante de manose (MBL), proteína com importante papel na primeira linha de defesa do sistema imune inato, cuja deficiência aumenta a suscetibilidade para diferentes doenças infecciosas, principalmente a patógenos extracelulares. O estudo teve como objetivo analisar a frequência de mutações do gene CFTR e das concentrações séricas de MBL em crianças com fibrose cística identificadas pela triagem neonatal. Foram avaliadas 51 crianças com diagnóstico confirmado de fibrose cística, de ambos os gêneros, euro descendentes, identificadas pela triagem neonatal e acompanhadas no período de fevereiro de 2010 a janeiro de 2011. Foi coletada amostra sanguínea para extração de DNA e análise da concentração sérica de MBL. O DNA foi submetido à amplificação por PCR, e avaliado por eletroforese em gel de poliacrilamida(12%) ou agarose (2%) de acordo com o tamanho do fragmento. A concentração sérica de MBL foi determinada por meio de imunoensaio enzimático. Dos 102 alelos estudados, 84 (82,4%) correspondiam as mutações estudadas, sendo as maiores frequências observadas para p.Phe508del (38,2%) e p.Gly542X (26,5%). As mutações p.Asn1303lys, p.Lys684serfsX38 e p.Arg1162X foram detectadas em 9 (8,8%), 5 (4,9%) e 4 (3,9%) alelos respectivamente. Houve predomínio do genótipo p.GlyG542X/outra mutação (29,4%), seguido dos genótipos p. Phe508del/p. Phe508del (21,6%) e Phe508del/outra (17,7%). Destaca-se ainda o genótipo p.Phe508del/p.Gly542X (15,7%). Observou-se valores superiores para as mutações p.Gly542X e p.Asn1303lys em relação ao descrito na literatura (p<0,05). Não foi encontrada relação entre as infecções de vias aéreas superiores e inferiores e microbiota do escarro com os genótipos determinados (p>0,05). Em relação a MBL não foram encontradas diferenças estatísticas entre o grupo de crianças com fibrose cística e controles, assim como não foram encontradas relações entre os níveis de MBL e infecções de vias aéreas superiores e inferiores, microbiota do escarro e os genótipos CFTR pesquisados. Este estudo caracteriza-se por ser inédito no estado do Paraná em se tratando de análise de mutações do gene CFTR em crianças fibrocísticas triadas ao nascimento, e sugere que pacientes portadores da mutação p.Gly542X vinham a óbito antes mesmo do diagnóstico clínico da doença subestimando a frequência real desta mutação e consequente subdiagnóstico. Palavras chaves: fibrose cística, triagem neonatal, lectina ligante de manose. / Abstract: Cystic fibrosis is an autosomal recessive disorder caused by mutations in the CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator) gene. It has great clinical variation, even among patients with the same genotype, suggesting that other genetic and / or environmental factors may be influencing its course, primarily in relation to pulmonary disease. One of these factors is the mannose binding lectin (MBL) protein with an important role in the first line of defense of the innate immune system, whose deficiency increases susceptibility to various infectious diseases, primarily extracellular pathogens. The present study aimed to analyze the frequency of mutations in the CFTR gene and serum MBL concentrations in children with cystic fibrosis identified by newborn screening. Fifty one children with a confirmed diagnosis of cystic fibrosis, of both genders, euro descendants, identified by newborn screening and followed up from February 2010 to January 2011. We collected blood sample for DNA extraction and analysis of serum MBL. The DNA was subjected to PCR, and evaluated by electrophoresis in polyacrylamide gel (12%) or agarose (2%). The serum concentration of MBL was determined by using enzyme immunoassay. Of 102 alleles studied, 84 (82.4%) were detected, with the highest frequency observed for p.Phe508del (38.2%) and p.Gly542X (26.5%). The p.Asn1303lys, p.Lys684serfsx38 and p.Arg1162X mutations were detected in 9 (8.8%) 5 (4.9%) and 4 (3.9%) alleles respectively.There was a predominance of genotype p.GlyG542X / other mutation (29.4%), followed by genotypes p. Phe508del / w. Phe508del (21.6%) and Phe508del / other (17.7%). Another highlight is the genotype p.Phe508del / p.Gly542X (15.7%). We observed higher values for p.Gly542X and p.Asn1303lys mutations compared to that described in the literature (p < 0,05). No relationship between infections of upper and lower airways and sputum microorganisms with certain genotypes (p>0,05) was found. Regarding MBL no statistical differences were found between the group of children with cystic fibrosis and controls, as well as no relationship between levels of MBL and infections of upper and lower airway microorganisms of sputum and CFTR genotypes studied were found. This study is unique in Paraná in the case of analysis of fibrocystic children screened at birth and suggests that patients with the mutation p.Gly542X died even before the clinical diagnosis of the disease providing under diagnosis and led to underestimation of the actual frequency of this mutation in Paraná. Key words: cystic fibrosis, neonatal screening, mannose binding lectin.
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Avaliação da densidade mineral óssea e dos níveis séricos de 250H vitamina D em usuários crônicos de drogas antiepilépticas

Kulak, Carolina Aguiar Moreira January 2003 (has links)
Orientador: Prof. Dr. César Luiz Boguszewski / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa: Curitiba, 2003 / Inclui bibliografia / Resumo: 0 objetivo deste estudo transversal foi avaliar a densidade mineral óssea (DMO) e os níveis de 250H vitamina D (250HD) em um grupo de pacientes com epilepsia usuários crônico de drogas antiepilépticas (DAE). Entre maio de 200 I e janeiro de 2003 avaliamos 58 pacientes ( 40 mulheres/18 homens) residentes em Curitiba ou região metropolitana da cidade, com idade media de 34,4 ± 6 anos (25 - 47 anos) e tempo de tratamento entre 2 e 38 anos (20 em monoterapia/38 em politerapia). 0 grupo de pacientes foi emparelhado por idade, sexo e índice de massa corp6rea com 29 indivíduos aparentemente sadios (20 mulheres/9 homens; 34,2 ± 5,9 anos). Pacientes e controles foram submetidos a anamnese exame clinico, com ênfase na hist6ria de fraturas e fatores de risco para osteoporose. Nas visitas foram coletadas amostras de sangue para dosagens de cálcio, albumina, f6sforo, creatinina, fosfatase alcalina (FA), transaminases e gama GT, e avaliada a DMO na coluna lombar, fêmur e antebraço (DEXA, Hologic QDRWlOOO®). Entre fevereiro e abril de 2003, pacientes e controles foram chamados para nova coleta de sangue para dosagem da 250HD e PTH intact. Desemprego e tabagismo foram mais comuns nos pacientes do que nos controles (p < 0,05). Quinze pacientes relataram fraturas durante as crises epilépticas. A DMO da coluna lombar (0,975 ± O, I3 g/cm2 vs I,058 ± 0,1 g/cm2 ; p < 0,03) e do fêmur total (0,930 ± O, I g/cm2 vs 0,988 ± O, I2 g/cm2 ; p < 0,02) foi menor nos pacientes do que controles. 63,5% dos pacientes e 24, I% dos controles apresentavam escore T < - I.O desvio-padrão em pelo menos um dos sítios avaliados. Os usuários crônicos de DAE apresentaram níveis de FA mais elevados (p < O,OI) e níveis de 250HD mais baixos (p < 0,02 vs controles). Não houve correlação entre a DMO e a vitamina D. 0 uso de FNT correlacionou-se positivamente com maior incidência de fraturas (RR = 2,38). Concluímos que usuários crônicos de DAE apresentam importantes alterações do metabolismo mineral ósseo, demonstrada no presente estudo através de valores menores da DMO em coluna lombar e !fêmur e níveis séricos diminuídos de 250HD. / Abstract: The aim of this cross sectional study was to evaluate the bone mineral density (BMD) and the serum levels of 250H vitamin D (250HD) in a group of patients with epilepsy in chronic use of antiepileptic drugs (AED). Between May- 2001 and January-2003, we evaluated 58 patients (40 women/18 men), with mean age of 34,4+6 years old (25-47) living in Curitiba or in its metropolitan area, who were on treatment with AED (20 on monotherapy and 38 on polytherapy) in a period 2 and 38 years. The group was matched by age, gender, and bone mass index with 29 healthy subjects (20 women/ 9 men); 34, 2+5,9 years old). Medical history and physical exam were performed in all subjects with emphasis on history of fractures and risks factors to osteoporosis. Blood samples were collected for measuring total calcium, albumin, phosphorus, creatinine, total alkaline phosphatase (AP), liver functions tests and the evaluation of BMD of lumbar spine, femur and forearm (DEXA, Hologic QDR 1000). Between February and April-2003, other sample of blood were collected in order to measure 250HD, intact PTH and calcium. Unemployment and smoking were more frequent in the patients group than in the controls (p<0,05). Fifteen patients had history of fractures all of them occurring during a seizure. The BMD of lumbar spine (0,975+0,13 g/cm2 vs 1,058+0,1 g/cm2; p<0,03) and of femur total (0,930+0,1 g/cm2 vi_0,988±0,12 g/cm2; p<0,02) was lower in the patients than the controls. 63,5% of patients and 24,1 % of controls had Tscore < -1.0 standard deviation, at least one of the sites analyzed. The AED users had higher AP and lower 250HD (p<0,02). No correlations between DMO and 250HD were found. The use of phenytoin was correlated with greater incidence of fractures (RR: 2,38). We concluded that patients on chronic use of AED have alterations at the bone metabolism, in this study characterized by lower BMD of lumbar spine and total femur and lower serum concentrations of 250HD.
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Características demográficas e motoras associadas com a ocorrência de complicações neuropsiquiátricas e do sono em pacientes com Doença de Parkinson

Munhoz, Renato Puppi January 2014 (has links)
Orientadora: Profa. Dra.Laura Silveira Moriyama / Coorientador: Prof. Dr. Prof. Dr. Helio Afonso Ghizoni Teive / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 08/11/2014 / Inclui referências / Resumo: Apesar do diagnóstico da doença de Parkinson depender da combinação de sinais motores, um número crescente de sinais não motores (SNM) tem sido reconhecido. Nas últimas décadas, a diversidade e importância destes SNM tornaram-se cada vez mais amplas, de forma que a avaliação rotineira de todos esses sintomas passou a ser impraticável. Neste estudo, investigou-se de forma transversal e prospectiva, em um grupo de pacientes com DP de ambos os sexos, a frequência de SNM e síndrome de pernas inquietas (SPI), determinando sua correlação com a gravidade motora da doença. Além disso, avaliamos a utilidade de dados coletados rotineiramente em consultas clínicas (idade, duração da doença, detalhes do tratamento e as estimativas de gravidade da doença) como preditores destes SNM e SPI. Pacientes com DP foram submetidos à avaliação padronizada de características motoras e a presença de demência, psicose, transtorno comportamental do sono REM (TCR) e SPI. Todas as avaliações e caracterizações dos SNM foram realizadas com recursos clínicos, utilizando critérios estabelecidos usados amplamente em estudos prévios. Foram excluídos casos com diagnóstico etiológico dúbio ou confirmado de qualquer forma de parkinsonismo diferente da DP, além de casos com alguma forma de limitação para a avaliação que excedesse as impostas pelos sinais motores de parkinsonismo. A análise estatística foi baseada em modelos de regressão logística tentando determinar qual a combinação de dados demográficos e características motoras poderia melhor identificar uma associação com os SNM e SPI. A estimativa do poder dos valores previstos dos modelos foi calculada utilizando procedimentos de avaliação estabelecidos. No grupo de 775 pacientes com diagnóstico final de DP, 413 (53,3%) eram do sexo masculino, com idade média de 67,4 anos e idade média de início dos sintomas de 59,8 anos. Pelo menos um SNM foi detectado em 466 (60,1%) pacientes, sendo TCR o mais comum, ocorrendo em 387 (49,9%) dos casos, seguido por psicose em 226 (29,2%) e demência em 128 (16,5%) pacientes. Sintomas indicativos do diagnóstico de SPI ocorreram em 88 (11,4%) pacientes. Estadiamento da doença e idade foram fortemente associados com a presença de demência, enquanto que uma combinação de idade, duração da doença, seu estadiamento e uso específico de medicamentos foi relacionado com a presença de psicose. Duração da doença e estadiamento da DP foram indicadores significativos de TCR, enquanto que menor assimetria motora foi a única característica importante associada com sintomas de SPI, apesar da evidência dessa associação ter sido fraca. Características demográficas e motoras coletadas rotineiramente em pacientes com DP podem ser usadas como instrumentos para se estimar a ocorrência de SNM e SPI na DP. / Abstract: Although the diagnosis of Parkinson's disease (PD) depends on the combination of motor signs, an increasing number of non-motor signs (NMS) has been recognized. In the last decades, the diversity and importance of these NMS have gained weight, so that the routine assessment of these symptoms is impractical. This study investigated whether, in a prospective cross-sectional analysis of a group of PD patients of both genders, the frequency of NMS and restless leg syndrome (RLS) was correlated with the severity of motor signs. Furthermore we evaluated the usefulness of routinely collected data in clinical consultations (age, disease duration, treatment details and estimates of disease severity) as predictors of these NMS and RLS. Patients with PD underwent a standardized assessment of motor characteristics and the presence of dementia, psychosis, REM sleep behavior disorder (RBD) and RLS. All evaluations and characterizations of NMS were performed using clinical data, with established criteria widely used in previous studies. Cases with dubious etiology or any form of parkinsonism other than PD were excluded, as well as cases with any type of limitation to the evaluation, other than those imposed by the motor signs of parkinsonism. The statistical analysis was based on logistic regression models to determine which combination of demographics and motor characteristics could best identify an association with NMS and RLS. The estimated power of the predicted values of the models was calculated using valuated procedures. In the group of 775 patients with a final diagnosis of PD, 413 (53.3%) were male, mean age was 67.4 years and mean age of onset of 59.8 years. At least one NMS was detected in 466 (60.1%) patients, RBD was the most common in 387 (49.9%) cases, followed by psychosis in 226 (29.2%) and dementia in 128 (16.5%) patients. Symptoms indicative of RLS diagnosis occurred in 88 (11.4%) patients. Disease stage and age were strongly associated with the presence of dementia, while a combination of age, disease duration, staging and specific drugs use was associated with the presence of psychosis. Disease duration and staging of PD were significant indicators of RBD, whereas less motor asymmetry was the only important characteristic associated with RLS symptoms, although the evidence of this association was weak. Demographic and motor characteristics routinely collected in PD patients can be used as instruments to estimate the occurrence of NMS and RLS in PD.
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Pacientes coinfectados com HIV e Hepatite B e /ou C : aspectos clínicos, epidemiológicos, subtipagem do HIV-1 e impacto na evolução clínica para a Aids

Beloto, Nayara Carvalho Polido January 2014 (has links)
Orientadora: Drª. Sonia Mara Raboni / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 11/06/2014 / Inclui referências / Área de concentração: Doenças infecciosas / Resumo: A infecção pelo vírus da imunodeficiência humana tipo 1 (HIV-1) é um processo crônico caracterizado pela replicação viral contínua no hospedeiro. A alta taxa de replicação e elevado tamanho da população viral resulta subpopulações de vírus no mesmo indivíduo infectado denominado de quasispecies. O HIV-1, o vírus da hepatite B (HBV) e a hepatite C (HCV) podem ser diagnosticados em um mesmo paciente, pois compartilham rotas similares de transmissão, induzindo um pior prognóstico, e conduzindo a uma rápida evolução da infecção pelos vírus HBV e HCV. Apesar do seu impacto na qualidade de vida dos pacientes HIV positivo, informações sobre a coinfecção do HIV e hepatite virais no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná são escassas. Este estudo descreveu as características demográficas, o perfil clínico e caracterização do HIV-1 de pacientes coinfectados com HIV e hepatites B ou C. Realizou-se estudo transversal com 93 pacientes HIV positivos nos ambulatórios de referência do HC-UFPR no período de março de 2011 a março de 2013. Dados clínicos, demográficos e epidemiológicos foram pesquisados em revisão de registros médicos, questionário e entrevistas com pacientes, a avaliação dos subtipos do HIV-1 foi feita por caracterização genética das regiões gag e vpu-env do vírus analisado a partir de amostras de sangue periférico pela metodologia de sequenciamento e análise filogenética. Foi encontrada sorologia positiva tanto para o HBV quanto para o HCV em 6,6% dos pacientes monitorados, com predominância do sexo masculino (65%) sendo a média de idade entre os pacientes de 45 anos (IQR 40 a 52). O teste sorológico anti-HCV foi positivo em 79/93 (85%) indivíduos, e a infecção foi confirmada por Reação em cadeia da polimerase (PCR) em 72% dos casos, com uma maior frequência do genótipo 1a/b. Dezoito pacientes (19%) eram HIV/HBV (HBsAg +). A avaliação genotípica do HIV-1 revelou os seguintes subtipos: subtipo B (2), C (8) BC (7) e subtipo BF (1) para a região gag; subtipo B (4), C (7), BC (8) e subtipo BF (8) na região vpu. Entre o pacientes coinfectados, houve uma alta frequência de uso de drogas (50%) e as investigações para a detecção de coinfecção foram tardias com diferença de 4 anos entre o diagnóstico do HIV e das hepatites. Um baixo número de pacientes era elegível para o tratamento e, embora a resposta à terapia antirretroviral tenha sido boa, houve um resposta muito pobre ao tratamento das hepatites. Considerando o aumento da sobrevida de pacientes HIV positivos e da alta frequência de coinfecção com hepatite, estes resultados preliminares indicara a necessidade de protocolos destinados à investigação sistemática de pacientes portadores do HIV, buscando, assim, a detecção precoce e tratamento dos indivíduos coinfectados. Palavras-chave: Vírus da imunodeficiência humana, hepatite B, hepatite C, coinfecção. / Abstract: The human immunodeficiency virus type 1 (HIV-1) infection is a chronic process characterized by continuous viral replication in the host. The high replication level and the elevated viral population size results in subpopulation of virus in the infected person, called quasispecies. HIV-1, HBV and HCV coinfection can be diagnosed in the same patient, because these viruses share similar transmission routes, inducing a worst prognostic, leading to a rapid HBV and HCV infection evolution. Despites of its impact in life quality of HIV patients, information about HIV- HBV or HCV coinfection at HC-UFPR is scarce. This study describes the demographic characteristics, the clinical profile and the characterization of HIV-1 subtypes of HIV-HBC or HBV coinfected patients. It was carries out sectional study that icnluded 93 HIV positives out patients from HC-UFPR reference clinics from March 2011 to March 2013. Clinical, demographic and epidemiological data were evaluated by reviewing of medical registers, questionnaire and interviews with patients; HIV-1 subtype evaluation carried out by madenucleotide sequencing of gag and vpu-env viral regions. Positive serology for both HBV and HCVwas found in 6.6% of the patients monitored, with predominance of male (65%) and the average age of the patients was 45 (IQR 40-52). A anti-HCV test was positive in 79/93 (85%) of the individuals and the infection was confirmed by PCR in 72% of the cases, with a higher frequency of genotype 1a/b. Eighteen patients (19%) were HIV/HBV (HBsAg+). The HIV-1 genotypic evaluation revealed the followed subtypes: subtype B (2), C (8) BC (7) and subtype BF (1) for gag region; subtype B (4), C (7), BC (8) and subtype BF (8) for vpu region. Among coinfected patients, there was a high frequency of drug use (50%) and the investigations for detection of coinfection were conducted late with a difference of 4 years between HIV and hepatitis diagnostic. A low number of patients were eligible for the treatment, although the antiretroviral therapy response was adequate; there was a very poor response to hepatitis treatment. Considering the high survival of HIV patients and the high frequency of hepatitis coinfection, our preliminaries results indicate the need of protocols destined to systematic investigation of HIV patients, seeking of an earlier detection and treatment of coinfected patients. Keywords: Human immunodeficiency virus, hepatitis B, hepatitis C, coinfection.
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Acidente vascular cerebral : análise dos entraves no atendimento em um pronto socorro de referência

Liberato, Rafaela Bitencourt January 2017 (has links)
Orientadora : Profª. Drª. Viviane Flumignan Zetola / Coorientador : Prof. Dr. Norberto Luiz Cabral / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Medicina Interna. Defesa : Curitiba, 21/10/2016 / Inclui referências / Resumo: Introdução: Os benefícios da terapia intravenosa com o ativador tissular de plasminogênio recombinante (rtPA) em acidente vascular isquêmico agudo (AVCI), é dependente do tempo. As diretrizes recomendam que da chegada ao hospital até o início do tratamento (tempo porta-a-agulha), o tempo seja ? 60 minutos. O nosso objetivo foi analisar os tempos dos atendimentos ao paciente com suspeita de AVC, em um pronto socorro (PS) de referência. Métodos: Durante o período de setembro a novembro de 2013, registramos todos os pacientes admitidos com suspeita de acidente vascular cerebral isquêmico no PS do Hospital Municipal São José, Joinville, Brasil. Os critérios de inclusão foram sintomas com o tempo ? 24 horas, sem dependência funcional anterior. Todos os pacientes foram selecionados pelo Protocolo de Manchester. Nós medimos e analisamos os tempo de toda a cadeia do atendimento, desde a autopercepção do AVC até a infusão de rtPA. Resultados: Dos 98 pacientes incluídos, o tempo de reação (percepção dos sinais e sintomas até o acionamento do transporte) foi de cinco horas. Apenas 15 pacientes chamaram 192 (Serviço de atendimento móvel de urgência - SAMU) dentro de quatro horas e 30 minutos. Um terço (30/98) procurou diretamente o hospital, ao passo que 46% (45/98) dos pacientes procuraram os Pronto atendimentos (PAs) 24h e demais serviços não especializados no atendimento do AVC. Um terço chegou de veículos particulares (30/98) e 20,4% (20/98) pelo SAMU. Apenas um paciente chegou de helicóptero, enquanto que 2% (2/98) pelo serviço de ambulância particular. Entre 12 pacientes que foram submetidos à trombólise, os tempos mediano foram: 16 minutos para atendimento portamédico de triagem; 24 minutos para porta-neurologista; 40 minutos para a porta-tomografia e 71 minutos de porta-agulha. O tempo porta-agulha foi ? 60 minutos em apenas 16% (2/12) dos pacientes. O tempo porta-agulha foi melhor entre os pacientes que chegaram com o SAMU do que aqueles que vieram por transporte distinto. Conclusão: Os nossos resultados são alarmantes. É necessário haver campanhas públicas conscientizando da importância de acionar imediatamente o SAMU através do número 192. Os entraves no atendimento intra-hospitalar do AVCI agudo, precisam ser melhorados. Palavras-chave: acidente vascular cerebral, terapia trombolitica, serviços médicos de emergência, qualidade de assistência à saúde. / Abstract: Introduction The benefits of intravenous tissue-type plasminogen activator (tPA) in acute ischemic stroke (IS) are time dependent, and guidelines recommend an arrival to treatment initiation (door-to-needle) time of ? 60 minutes.We aim to know the all times to hyper-acute IS care in brazilian stroke center. Methods Over the September, 2012 we registered all patients with ischemic stroke who consecutively searched Hospital São Jose emergency, Joinville, Brazil. Inclusion criteria was symptons less than 24 hours, no previous functional dependence. All patients were screened by Manchester protocol. We measured all chain of times since stroke self perception until tPA infusion. Results: Of 98 patients included, patient mean reaction time (perception minus transport arrive) was 5 hours. Only 15 patients called 192, national mobile urgency care serve (SAMU), within 4.5 h. A third (30/98), searched hospital directly fom home, whereas 46% (45/98) searched a 24 h state-run health units before hospital. One third came from private cars (30/98) and 20.4% (20/98) by SAMU. Only one patient who came by theirself was lysed, whereas 2% (2/98) by private ambulance. Among 12 patients who were lysed, the median times were: 16 min for door-to-general physician; 24 min for door-to-neurologist; 40 min for door-to-tomography and 71 min for door-to-needle. The door-to-needle was ? 60 min in only 16 % (2/12) patients. Door-to-needle time was better among patients who came from SAMU than those who came from by distinct transport. Conclusion Our results are alarming. A public caimpagin about stroke awareness and SAMU 192 number use are urgently need. Intrahospitalar barriers to fast care of IS need to be analysed. Key-Words: Stroke, thrombolytic therapy, emergency medical services, quality of health care.
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Avaliação do temperamento emocional e afetivo em usuários de cocaína

Fuscaldo, Liane Velloso January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:05:55Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000444726-Texto+Completo-0.pdf: 2086146 bytes, checksum: 971613dd60f265767b032ee73f8f457d (MD5) Previous issue date: 2012 / BACKGROUND: Personality traits contribute to drug related behavior, but their role on cocaine experimentation, abuse and addiction is not yet clear. Our aim was to evaluate how emotional traits and affective temperament were associated with cocaine experimentation, abuse and dependence with a recently developed scale for the assessment of emotional (e. g. Anger, Volition) and affective temperaments (e. g. cyclothymic). An anonymous web-survey provides the optimal means to evaluate sensitive issues such as drug related behavior in the general population. METHODS: the data was collected in the Brazilian Internet Study on Temperament and Psychopathology (BRAINSTEP), which included the Affective and Emotional Composite Temperament Scale (AFECTS) and the Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). The final sample consisted of 28,587 subjects (26. 6% males, mean age=30. 8 ± 9. 8 yrs). Traits analysis controlled for age, gender, ethanol and marijuana use. RESULTS: For emotional traits, Inhibition (particularly caution), Coping and Control were significantly lower in the cocaine groups compared to controls, particularly in those with cocaine dependence. Anger and Desire increased in relation to the degree of cocaine involvement. The associations with Emotional Sensitivity and Volition were less robust. For affective temperaments, increased cocaine use was related to a lower proportion of stable types (obsessive, euthymic and hyperthymic) and the anxious type, and a higher proportion of cyclothymic and euphoric temperaments in both sexes. CONCLUSION: specific externalized and unstable traits were associated with cocaine related behavior. Addressing these traits may be important for recovery and prevention strategies. / JUSTIFICATIVA: Os traços de personalidade contribuem para o comportamento do consumo de drogas, mas seu papel na experimentação, abuso e dependência à cocaína ainda não é claro. Nosso objetivo foi avaliar como os traços emocionais e o temperamento afetivo estavam associados à experimentação, ao abuso, e a dependência à cocaína com uma escala desenvolvida recentemente para a avaliação dos traços emocionais (por ex: Raiva, Vontade) e dos temperamentos afetivos (por ex: ciclotímico). Um levantamento anônimo via web fornece o meio ideal para avaliar questões delicadas, tais como, o comportamento em relação ao consumo de drogas ilícitas na população em geral.MÉTODOS: Os dados foram coletados através de um amplo levantamento via web chamado BRAINSTEP (Brazilian Internet Study on Temperament and Psychopathology), que inclui a Escala Composta de Temperamento Emocional e Afetivo (AFECTS) e o teste que afere o envolvimento com álcool, tabaco e outras substâncias (ASSIST). A amostra final foi de 28. 587 indivíduos (26,6% homens, com idade média de 30,8 ± 9,8 anos). Análise das variáveis foi controlada para idade, sexo, uso de etanol e maconha. RESULTADOS: Para os traços emocionais, a Inibição (particularmente a cautela), o Coping, e o Controle foram significativamente menores nos grupos que usaram cocaína em comparação com os controles, principalmente no grupo com dependência à cocaína. A Raiva e o Desejo estavam aumentados de acordo com o grau de envolvimento com a droga. As associações com a Sensibilidade e a Vontade foram menos robustas. Para o temperamento afetivo, o uso de cocaína foi relacionado a uma menor proporção de tipos estáveis (obsessivos, eutímicos e hipertímicos) e do tipo ansioso, e uma maior proporção dos temperamentos ciclotímicos e eufóricos em ambos os sexos. CONCLUSÃO: Traços específicos externalizados e instáveis foram associados com o comportamento relacionado ao uso de cocaína. O conhecimento destas características pode ser importante para o desenvolvimento de estratégias de prevenção e controle do uso desta droga.

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