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Efeito da dança samba na aptidão cardiorrespiratória e composição corporal de mulheres passistas / Effect of samba dance in cardiopulmonary fitness and body composition in women dancersCicera Claudinea Duarte 24 November 2015 (has links)
Introdução: As adaptações fisiológicas da dança samba são pouco conhecidas. A caracterização cardiorrespiratória e metabólica aguda e/ou crônica e da composição corporal como atividade física é pouco estudada. O samba é uma atividade intermitente que envolve movimentos dos membros inferiores, tronco e membros superiores simultaneamente. Objetivo: Verificar o efeito da dança samba na aptidão cardiorrespiratória e na composição corporal de mulheres passistas que desfilam em escolas de samba. Métodos: Participaram do estudo 26 mulheres, entre 20 e 40 anos de idade, distribuídas em dois grupos: Grupo-Passistas (GP): 13 passistas de uma escola de samba tradicional de São Paulo e Grupo-Controle (GC): 13 mulheres que não dançavam samba. Foram avaliadas as funções cardiovascular e metabólica pelo teste ergoespirométrico computadorizado e a composição corporal pelas dobras cutâneas. Foram realizadas sessões de ensaio de samba não padronizadas, sendo três sessões semanais, com duração de 60 minutos, por um período de 12 semanas. A frequência cardíaca (FC) variou durante os ensaios de 66% a 85% da FCmax atingida no teste de esforço e foi monitorada por cardiofrequencímetro. Resultados: Com a prática da dança samba houve aumento de 19% no VO2max e de 13% no PO2max (P < 0,001). Houve aumento da FC no pico do esforço de 3% (P < 0,022), da RERmax em 10% (P < 0,001). A massa magra aumentou um quilo (P < 0,004), a massa gorda diminuiu 12% (P < 0,001) e a porcentagem de gordura diminuiu 11% (P < 0,001). Conclusão: Houve melhora em todos os indicadores de aptidão cardiorrespiratória e de composição corporal com 12 semanas de dança samba. Estes resultados fornecem evidências adicionais de que esse estilo de dança tem efeitos significativos para a saúde / Introduction: The physiological adaptations of samba dance aren´t well known. Cardiopulmonary characterization and acute metabolic and/or chronic, body composition and physical activity are understudied. Samba is an intermittent activity that involves movements of lower body, trunk and upper body simultaneously. Objective: To determine the effect of samba dance in cardiorespiratory fitness and body composition of women dancers who parade in samba schools. Methods: The study included 26 women aged 20 to 40 years old, divided into two groups, Women Dancers Group: 13 dancers from a traditional samba school in Sao Paulo and Control Group: 13 women who did not dance samba. Cardiovascular and metabolic functions by computerized ergospirometry and body composition by skinfold were evaluated. Samba practice sessions were held nonstandard, three weekly sessions, lasting 60 minutes, for a 12 week period. The heart rate (HR) varied during the rehearsals of 66% to 85% HRmax achieved in the stress test and was monitored for heart rate monitor. Results: The practice of dance samba increased by 19% VO2max and 13% of PO2max (P < 0,001). There were HR increase in peak stress of 3% (P < 0,022) and RERmax by 10% (P <0,001). Lean body mass increased by one kilogram (P < 0,004), fat mass decreased by 12% (P < 0,001) and fat percentage decreased by 11% (P < 0,001). Conclusion: There was improvement in all indicators of cardiorespiratory fitness and body composition with 12 weeks of samba dance. These results provide further evidence that this dance style has significant health effects
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Análise do condicionamento cardiopulmonar e estudo comparativo entre métodos direto e indireto de predição do consumo de oxigênio em indivíduos cadeirantes com mielomeningocele / Cardiopulmonary analysis and a comparative study to predict maximum oxygen consumption in non-ambulatory children with myelomeningocele using direct and indirect tests.Marisa Maia Leonardi Figueiredo 14 August 2015 (has links)
Crianças com mielomeningocele (MMC) apresentam anormalidades primárias no fechamento do tubo neural com extrusão de tecido nervoso. Alterações secundárias, como a paraplegia, podem comprometer o desempenho cardiopulmonar e a função autonômica cardiovascular, sendo ainda maior, nos indivíduos que são dependentes exclusivamente de cadeira de rodas. Embora a literatura científica tenha amplamente estudado as manifestações clínicas dos diferentes níveis da MMC, pouca atenção tem sido dada à disfunção cardiopulmonar. A análise da função autonômica cardiovascular assim como a avaliação da capacidade cardiopulmonar, pelo consumo máximo de oxigênio (VO2max), tem sido utilizada como forma de predizer fatores de risco relacionados à saúde, mas o teste cardiopulmonar que é o padrão ouro, requer especificidades que limitam sua ampla utilização. Objetivos: Analisar a capacidade cardiopulmonar de crianças e adolescentes cadeirantes com mielomeningocele e comparar com a do seu respectivo controle, e aplicação de teste indireto a fim de estimar o VO2max nas crianças e adolescentes com MMC. Métodos: Participaram desse estudo transversal 22 crianças e adolescentes, de ambos os sexos, com idade entre 8 e 15 anos, separadas em dois grupos: Grupo Mielomeningocele (GM), composto por 11 crianças e adolescentes com mielomeningocele que não deambulam (estritamente usuários de cadeira de rodas); e Grupo Controle (GC), composto por 11 crianças e adolescentes saudáveis pareados por sexo, idade, massa corporal e/ou estatura. Foram obtidos dados antropométricos; composição corporal por bioimpedância elétrica; classificação do nível de maturação pelo índice de Tanner; nível de atividade física pelo Questionário Internacional de Nível de Atividade Física; avaliação da força muscular isométrica dos abdutores de ombro, flexores e extensores de cotovelo, pelo dinamômetro Handheld e força muscular de preensão palmar pelo dinamômetro de Bulbo; avaliação da Variabilidade da Frequência Cardíaca e da Pressão Arterial (VFC e VPA) e da Sensibilidade Barorreflexa Espontânea (SBRE); teste cardiopulmonar em cicloergômetro de membro superior (teste direto = TD); e, teste indireto (TI) seguindo método proposto por Franklin et al.,(1990) para estimar VO2max. Resultados: os grupos não apresentaram diferença estatística com relação à antropometria e força muscular (p > 0,05), porém o GM apresentou incremento de aproximadamente 6kg de massa gorda (p 0,05). No teste cardiopulmonar, o GM apresentou reduzido valor de VO2pico comparado ao seu controle indicando diferença significativa entre os grupos (p 0,05). O VO2pico correlacionou-se positivamente com dados antropométricos, massa magra e força muscular. Os valores de VO2max estimado pelo TI foram menores que os valores reais obtidos no TD, sofrendo uma variação de 24 à 56%; por outro lado, os dados de FCmax e FC de repouso não apresentaram diferença entre os testes. Com relação à função autonômica cardiovascular, os parâmetros espectrais da VFC não apresentaram diferença significativa entre os grupos, mas os valores de baixa frequência na VPA e a SBRE estavam reduzidos no GM (p < 0,05). Conclusão: crianças e adolescentes com MMC apresentam menor capacidade cardiopulmonar que seus controles saudáveis, e reduzida sensibilidade barorreflexa espontânea com baixo controle simpático na VPA, indicando predisposição a eventos cardíacos tardios. E ainda, o método indireto selecionado não se mostrou ideal para estimar o VO2max nos voluntários do presente estudo, subestimando os valores reais, mas permitiu alcançar valores de FCmax prevista. Este pode ser um modelo de teste de esforço máximo, que necessita ser explorado nessa população. Uma proposta de condicionamento cardiopulmonar necessita ser desenvolvida para esta população. / Children with myelomeningocele (MMC) present primary abnormalities in neural tube with nerve tissue extrusion. Secondary alterations, such as paraplegia, can compromise the cardiopulmonary performance and cardiac autonomic function, mainly in individuals who are exclusively dependent on a wheelchair. Although the scientific literature has extensively studied the clinical manifestations of MMC and their different neural lesion levels, poor attention has been addressed to cardiopulmonary dysfunction. Evaluation of cardiac autonomic function and cardiopulmonary capacity using maximum oxygen uptake (VO2max) has been used to predict risk factors related to health, but this gold standard technique requires specificities that limit its widespread use. Objectives: To analyze the difference cardiopulmonary capacity of children and adolescents with myelomeningocele unable to walk and his or her matched control by detecting data that predispose to cardiovascular risks, and using an indirect test in order to estimate the VO2max in children with MMC. Methods: Twenty two (n = 11) children and adolescents participated of this cross-sectional study, both sexes, aged 8 15 years, separated into two groups: Group Myelomeningocele (GM), with 11 children and adolescents with myelomeningocele unable to walk (wheelchair users); and Control Group (CG), with 11 healthy children and adolescents matched for sex, age, weight and/or height. The data obtained were: Anthropometric data; body composition by bioelectrical impedance analysis; index maturation classification by Taner; level of physical activity by IPAQ; isometric muscle strength of shoulder abductors, elbow flexors and extensors using Handheld dynamometer, and grip muscle strength using bulb dynamometer; Spontaneous baroreflex sensitivity (SBS) and heart rate and blood pressure variability (HRV and BPV) evaluation; cardiopulmonary exercise testing on a cycle ergometer of upper limb (direct test = DT); and indirect test following the method proposed by Franklin et al., (1990) to estimate VO2max. Results: Anthropometry data and muscle strength did not present significant difference between analyzed groups (p > 0.05). GM presented approximately 6kg increased fat mass than CG (p 0.05). By cardiopulmonary test, GM presented reduced VO2peak compared to GC, indicating a significant difference between groups (p 0.05). The VO2peak have positive correlation with anthropometric data and fat free mass and muscle strength. The VO2max in DT varied between 2456% higher than those on the IT, but rest and maximum HR mean value comparisons showed no statistical difference between the tests. Considering cardiac autonomic function, no difference was observed to spectral parameters of HRV, but low frequency of BPV and the SBS were significantly lower in GM (p < 0.05). Conclusion: Children with MMC present reduced cardiopulmonary capacity than their healthy peers and reduced spontaneous baroreflex sensitivity and sympathetic control on BPV, indicating some predisposition to risk of cardiovascular event. And yet, VO2max values estimated by the chosen IT underestimated the DT values and were not applicable to this population; however, they may represent a potential model to test maximal exercise and obtain maximal HR values, which need to be explored further in this population.
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Comparação entre métodos para mensuração da potência aeróbia em atletas tetraplégicos = Comparison of methods for aerobic power assessment in athletes with tetraplegia / Comparison of methods for aerobic power assessment in athletes with tetraplegiaCampos, Luis Felipe Castelli Correia de, 1987- 22 August 2018 (has links)
Orientador: José Irineu Gorla / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação Física / Made available in DSpace on 2018-08-22T01:18:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: A avaliação da Potência Aeróbia em atletas com tetraplegia, como indicador de limite máximo de tolerância ao exercício aeróbio, é uma importante área de interesse no campo da performance paradesportiva. O presente estudo teve como objetivo comparar as medições direta e indireta do Consumo Pico de Oxigênio (VO2pico) no teste de campo contínuo e incremental Octagon Multi-Stage Test (OMFT) bem como, correlacionar os valores obtidos no teste contínuo e incremental no ciclo-ergometro de braço (EB). Participaram desse estudo 8 atletas tetraplégicos praticantes de Rugby em cadeira de rodas. Os atletas inicialmente realizaram a avaliação antropométrica para o cálculo do índice de massa corporal (IMC) e percentual de gordura (%G) em seguida foram submetidos ao teste de campo incremental (OMFT) com a utilização do analisador de gás portátil K4b2 Cosmed para mensuração direta do VO2pico. Após 72 horas os mesmos atletas realizaram o teste contínuo e incremental no EB para obtenção dos valores de VO2pico. Pré e pós-testes foram mensurados os valores de Frequência Cardíaca (FC), Concentração de Lactato ([Lac]), Consumo de Oxigênio (VO2) e percepção Subjetiva de Esforço (PSE). Além disso, no teste de campo (OMFT) foram coletados os dados de distância total percorrida, estágio final e número de voltas realizadas variáveis para mensuração indireta do VO2pico. Para os valores de VO2pico, observou-se que no EB os valores de média do grupo foi de 17,8±6 ml/kg/min, enquanto que para o teste OMFT foram de 21,9±5,2ml/kg/min pela mensuração direta e 24,8±3,3ml/kg/min para a mensuração através da equação de predição pré-estabelecida, a FCmax foi de 129,1±24bpm no EB e de 127,8±26bpm no OMFT. Já a PSE foi de 8,2±1,03 no EB e de 6,5±2,2 no OMFT. Através do calculo de correlação entre as mensurações de VO2pico, observou-se alta correlação (r=0.86) entre as mensuração do OMFT direta e indireta com nível de significância de p<0.05 e através do teste de Bland-Altman foi observada a concordância entre os métodos com LIC95% variando de -2,8 a 8,5. O teste OMFT apresenta validade para mensuração da Potência Aeróbia em atletas com tetraplegia, porém, observa-se a necessidade de reajustes no protocolo para que os resultados encontrados sejam de fato mais próximos à realidade dos atletas com tetraplegia, possibilitando maior controle dos resultados obtidos e a prescrição da intensidade de exercícios, evitando assim, lesões devido à sobrecarga do treinamento / Abstract: Evaluation of Aerobic Power in Spinal Cord Injury athletes as an indicator of maximum aerobic exercise tolerance is an important area of interest of sports performance. The present study aimed to compare the direct and indirect measurements of peak oxygen consumption (VO2peak) in field testing continuous and incremental Octagon Multi-Stage Test (OMFT) and to correlate the values obtained in the test continuous incremental in cycle-arm ergometer (EA). Eight athletes of the Wheelchair Rugby participated in this study. These athletes initially underwent anthropometric measurements for calculating the Body Mass Index (BMI) and percent body fat (%BF). After were submitted to field test (OMFT) with the use of portable gas analyzer K4b2 Cosmed for measurement direct of the VO2peak. After 72 hours the same athletes performed the test continuous incremental in EA to obtain the values of VO2peak. Pre and post-test values have been measured heart rate (HR), lactate concentration ([Lac]), oxygen consumption (VO2) and perceived exertion (PE). Moreover, the field test (OMFT) data were collected from total distance traveled, stage, and number of turns. Variables to measurement indirect of VO2 peak. For the VO2peak values, it was observed that the values of the EA group mean was 17.8 ± 6ml/kg/min, whereas for the test OMFT were 21.9 ± 5.2 ml/kg/min by direct measurement and 24.8 ± 3.3 ml/kg/min for measurement prediction equation by pre-established, HRmax was 129.1 ± 24bpm in EA and 127.8 ± 26bpm in OMFT. Already the PSE was 8.2±1.03 in EA and 6.5±2.2 in OMFT. By calculating the correlation between the measurements of VO2peak, there was a high correlation (r = 0.86) between the measurement of direct and indirect OMFT with a significance level of p <0.05 and by Bland-Altman concordance was observed between methods with varying LIC95% from -2.8 to 8.5. The OMFT shows validity for measuring Aerobic Power in athletes with tetraplegia; however, there is a need for adjustments in the protocol so that the results are actually closer to the reality of athletes with tetraplegia, enabling greater control of the results and prescription of exercise intensity, thus avoiding injury due to overload training / Mestrado / Atividade Fisica Adaptada / Mestre em Educação Física
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A influência da cirrose hepática pelo vírus da hepatite c sobre o consumo máximo de oxigênio, a capacidade funcional e a qualidade de vidaVieira, Rodrigo Casales da Silva January 2013 (has links)
Introdução: A cirrose é uma hepatopatia crônica e progressiva que constitui um estágio irreversível ou lentamente reversível de disfunção hepática, caracterizada pela formação de nódulos de fibrose no tecido hepático. Investigações devem ser realizadas para avaliar essa população a fim de que se tenha um diagnóstico mais preciso dos efeitos da doença sobre a função cardiopulmonar, a funcionalidade e a qualidade de vida desses indivíduos. Objetivo: Investigar a influência da cirrose hepática pelo vírus da hepatite C (VHC) no consumo máximo de oxigênio (VO2max.), a capacidade funcional e a qualidade de vida em indivíduos cirróticos. Materiais e métodos: Foram avaliados 36 indivíduos(18 cirróticos e 18 controles) de ambos os sexos, maiores de 18 anos. Foram avaliados e comparados entre os grupos, o consumo máximo de oxigênio através da ergoespirometria em bicicleta, a capacidade funcional pelo teste de caminhada de seis minutos e pelo time up and go test, a força do aperto de mão, a antropometria e a qualidade de vida. Foram feitas correlações em pacientes cirróticos, entre a força do aperto de mão e o VO2max e o TC6, o VO2max e o teste de caminhada de 6 minutos e a qualidade de vida e o TC6. Resultados: Os grupos doença e controle foram pareados pelo sexo e pela idade, não havendo diferença significativa entre os grupos quanto à idade e o sexo. Não foram encontradas diferenças significativas entre cirróticos e controles quanto ao Time Up And Go Test. Quanto ao Teste de Caminhada de Seis Minutos a distância percorrida foi significativamente menor nos cirróticos em comparação aos controles. Não houve diferença entre os grupos para a distância percorrida predita para cirróticos e controles. Não foi encontrada diferença para a força do aperto de mão (HGS) entre cirróticos e controles. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para avaliação antropométrica em nenhum dos itens que a contemplam. Na avaliação da qualidade de vida foram encontradas diferenças significativas entre os grupos para todos os seus domínios. O consumo máximo de oxigênio VO2max apresentou valores inferiores no grupo doença. Houveram correlações em pacientes cirróticos entre a capacidade funcional e o VO2max. e a qualidade de vida. Conclusão: Foram encontradas diferenças entre cirróticos e controles quanto ao VO2max., a capacidade funcional e a qualidade de vida. As correlações encontradas nesse estudo devem ser exploradas em novas pesquisas envolvendo esses pacientes. / Introduction: Cirrhosis is a chronic progressive liver disease is a slowly reversible or irreversible stage of liver dysfunction, characterized by the formation of nodules of fibrosis in liver tissue. investigations should be performed to evaluate this population so that it has a more accurate diagnosis of disease effects on cardiopulmonary function, functionality, and quality of life of these individuals. Objective: To investigate the influence of liver cirrhosis due to hepatitis C virus (HCV) on maximal oxygen consumption (VO2máx.), functional capacity and quality of life in individuals with cirrhosis. Materials and methods: We evaluated 36 patients (18 cirrhotic patients and 18 controls) of both sexes, aged 18 years. Were evaluated and compared between groups, the maximal oxygen uptake by cardiopulmonary exercise test on bicycle, on functional capacity by testing six-minute walk and the time up and go test, the strength of the handgrip, anthropometry and quality of life. Correlations were in cirrhotic patients, between the strength of the handshake and VO2max and 6MWT, VO2max test and 6-minute walk and the quality of life and 6MWT. Results: The disease and control groups were matched by sex and age, no significant difference between groups with respect to age and sex. No significant differences were found between cirrhotic patients and controls regarding Time Up And Go Test. How to Walk Test Six Minutes distance traveled was significantly lower in cirrhotic patients compared to controls. There was no difference between groups for the distance predicted for cirrhotic patients and controls. No difference was found for the strength of the handgrip (HGS) between cirrhotic patients and controls. No significant differences were found between groups in anthropometric assessment in any of the items that come. In assessing the quality of life were significant differences between groups for all domains. The maximal oxygen consumption VO2max values were lower in the disease group. There were correlations in cirrhotic patients between functional capacity and VO2max. and quality of life. Conclusion: We found differences between cirrhotic patients and controls regarding VO2max., Functional capacity and quality of life. The correlations found in this study should be explored in further studies involving these patients.
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Comparação das demandas metabólicas, cardiorrespiratórias e de percepção do esforço durante atividades de vida diária entre pacientes com bronquiectasia e indivíduos saudáveis / Comparison of metabolic and ventilatory demands and perception of effect during activities of darly living among patients with bronchietasis and heathy subjectsNunes, Carina Silveira Mariano 15 December 2014 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2016-05-24T19:40:59Z
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Previous issue date: 2014-12-15 / Introduction: Physiological responses during activities of daily living (ADLs) have never been studied in adult patients with bronchiectasis (BCT). Aim: To compare the metabolic and ventilatory demands, gas exchange and perception of effort during five ADLs between adults with BCT and healthy subjects. Methods: Thirty-nine subjects [27 women; FEV1 61 ± 26, %pred, MRC 3 (2 – 3)] and twenty healthy subjects (14 women) performed the following five ADL: (1) putting on socks, shoes, and vest, (2) putting away different weights on a rack, (3) sweeping a floor, (4) carrying weight while walking (5Kg), and (5) climbing stairs during a minute. Activities 2, 3, and 4 were performed by five minutes. Pulmonary gas exchange was measured during all ADLs. Results: Patients used a higher proportion of metabolic and ventilatory demands, and had a higher perception of effort when compared with healthy subjects. The distance walked in ADL4 was similar between groups; however patients climbed lower number of steps than control group. Conclusions: Patients with BCT have high metabolic and ventilatory demands, with a higher perception of effort to perform simple daily activities when compared to healthy subjects. / Introdução: As respostas fisiológicas durante atividades de vida diária (AVD) nunca foram estudadas em pacientes adultos com bronquiectasia (BCQ). Objetivo: Comparar as respostas cardiopulmonares, metabólicas, de trocas gasosas e de percepção de esforço durante atividades de vida diária entre pacientes com bronquiectasia e indivíduos saudáveis. Método: 39 pacientes [27 mulheres; VEF1 61 ± 26 %prev; MRC 3 (2 – 3)] e 20 indivíduos saudáveis (14 mulheres) realizaram as seguintes AVD: (1) vestir um par de meias e um par de sapatos sentado em uma cadeira e vestir uma camisa em pé; (2) colocar pesos de 0,5 Kg, 1 Kg, 2 Kg, 3 Kg, 4 Kg e 5 Kg em uma prateleira ao nível da cabeça e depois retornar os mesmos ao nível da cintura; (3) varrer o chão; (4) caminhar carregando 5Kg divididos em duas sacolas; e (5) subir escadas durante um minuto. As atividades 2, 3 e 4 foram realizadas durante cinco minutos. As variáveis metabólicas e ventilatórias foram registradas durante todas as AVD. Resultados: Os pacientes com BCQ tiveram maior demanda metabólica e ventilatória e maior percepção de esforço durante todas AVD quando comparados ao grupo controle (p < 0,05). A distância percorrida na AVD4 não diferiu entre os grupos, mas os pacientes realizaram menor número de degraus na AVD5 em relação ao grupo controle. Análise intra-grupo (BCQ) demonstrou aumento progressivo (p < 0,05) no VO2, VE/VVM e percepção do esforço da AVD1 até a AVD5. Conclusão: Pacientes com BCQ utilizam elevada proporção da capacidade aeróbia e ventilatória máxima para realizarem atividades simples do dia a dia e com maior percepção de esforço (dispneia e fadiga) quando comparados a indivíduos saudáveis.
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Estimativa dos metabolismos anaeróbios no déficit máximo acumulado de oxigênio / Estimating of anaerobic metabolisms for maximal accumulated oxygen deficitBertuzzi, Rômulo Cássio de Moraes 04 April 2008 (has links)
O objetivo desse estudo foi averiguar a possibilidade de se estimar os componentes anaeróbios do déficit máximo acumulado de oxigênio (MAOD) utilizando apenas o consumo de oxigênio (VO2). Adicionalmente, foi proposto um método alternativo que não necessita utilizar a extrapolação do VO2 do exercício submáximo para estimar a demanda de O2 para o exercício supramáximo. Para tanto, dez sujeitos fisicamente ativos foram submetidos aos seguintes testes: a) teste progressivo até a exaustão para determinar a carga correspondente ao consumo de oxigênio (WVO2max); b) seis testes de cargas constantes com intensidades abaixo da WVO2max (40-90% WVO2max); c) um teste a 110% da WVO2max; d) teste anaeróbio de Wingate. A fração do metabolismo anaeróbio alático foi estimada pela fase rápida do excesso do VO2 após o exercício (EPOCRÁPIDO), ao passo que a fração do metabolismo anaeróbio lático foi determinada tanto pela diferença entre MAOD e o EPOCRÁPIDO (MAODLA-1) como pelo acúmulo de lactato no sangue (MAODLA-2). O MAODMOD foi calculado pela somatória do EPOCRÁPIDO com MAODLA-2. Os principais resultados foram: a) as estimativas das contribuições do metabolismo anaeróbio lático não eram estatisticamente diferentes (MAODLA-1 = 2,40 ± 0,66 l; MAODLA-2 = 2,20 ± 0,4 l; p > 0,05); b) similarmente, os resultados do MAOD (3,03 ± 0,62 l) MAODMOD (2,84 ± 0,41) não eram significativamente diferentes (p > 0,05); c) foram detectadas correlações positivas entre MAODMOD, EPOCRÁPIDO, MAODLA-2 e os índices do teste de Wingate; d) os valores percentuais do EPOCRÁPIDO e do MAODLA-1 eram 22 ± 9% e 78 ± 9%, respectivamente. Esses resultados sugerem que os componentes anaeróbios do MAOD podem ser estimados satisfatoriamente utilizando somente o VO2 e que o MAOD pode ser determinado mediante MAODmod / The objective of this study was ascertain the possibility of estimate the anaerobic components of the maximal accumulated oxygen deficit (MAOD) used only oxygen uptake (VO2). In addition, was proposed an alternative method (MAODMOD) to determine the MAOD without using the extrapolation from submaximal VO2 to estimate the O2 demand of supramaximal exercise. Thus, ten subjects physically active performed the following tests: a) a maximal incremental exercise test for the measurement of the power output correspondent to maximal oxygen uptake (WVO2max); b) six submaximal tests with intensities bellow of the WVO2max (40-90% WVO2max); c) a supramaximal test at 110% WVO2max; d) Wingate anaerobic test. The fraction of the anaerobic alactic metabolism was calculated based on the fast component of excess post-exercise oxygen uptake (EPOCRÁPIDO), although the fraction of the anaerobic lactic metabolism was calculated based on both difference between MAOD and EPOCRÁPIDO (MAODLA-1) and changes in net blood lactate accumulation (MAODLA-2). MAODMOD was calculated by the sum of the EPOCRÁPIDO with the MAODLA-2. The main results were: a) non significant difference was found between the anaerobic lactic estimates (MAODLA-1 = 2,40 ± 0,66 l; MAODLA-2 = 2,20 ± 0,4 l; p > 0,05); b) similarly, there was no significant difference (p > 0,05) between MAOD (3,03 ± 0,62 l) and MAODMOD (2,84 ± 0,41); c) positive and significant correlation were detected between MAODMOD, EPOCRÁPIDO, MAODLA-2 and the indices of the Wingate anaerobic test (p < 0,05); d) the mean of the percentage values of the EPOCRÁPIDO and MAODLA-1 were 22 ± 9% e 78 ± 9%, respectively. These data suggest that the anaerobic components of the MAOD can be satisfactorily estimated using only the VO2 and that the MAOD can be determined using the MAODmod
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Estimativa dos metabolismos anaeróbios no déficit máximo acumulado de oxigênio / Estimating of anaerobic metabolisms for maximal accumulated oxygen deficitRômulo Cássio de Moraes Bertuzzi 04 April 2008 (has links)
O objetivo desse estudo foi averiguar a possibilidade de se estimar os componentes anaeróbios do déficit máximo acumulado de oxigênio (MAOD) utilizando apenas o consumo de oxigênio (VO2). Adicionalmente, foi proposto um método alternativo que não necessita utilizar a extrapolação do VO2 do exercício submáximo para estimar a demanda de O2 para o exercício supramáximo. Para tanto, dez sujeitos fisicamente ativos foram submetidos aos seguintes testes: a) teste progressivo até a exaustão para determinar a carga correspondente ao consumo de oxigênio (WVO2max); b) seis testes de cargas constantes com intensidades abaixo da WVO2max (40-90% WVO2max); c) um teste a 110% da WVO2max; d) teste anaeróbio de Wingate. A fração do metabolismo anaeróbio alático foi estimada pela fase rápida do excesso do VO2 após o exercício (EPOCRÁPIDO), ao passo que a fração do metabolismo anaeróbio lático foi determinada tanto pela diferença entre MAOD e o EPOCRÁPIDO (MAODLA-1) como pelo acúmulo de lactato no sangue (MAODLA-2). O MAODMOD foi calculado pela somatória do EPOCRÁPIDO com MAODLA-2. Os principais resultados foram: a) as estimativas das contribuições do metabolismo anaeróbio lático não eram estatisticamente diferentes (MAODLA-1 = 2,40 ± 0,66 l; MAODLA-2 = 2,20 ± 0,4 l; p > 0,05); b) similarmente, os resultados do MAOD (3,03 ± 0,62 l) MAODMOD (2,84 ± 0,41) não eram significativamente diferentes (p > 0,05); c) foram detectadas correlações positivas entre MAODMOD, EPOCRÁPIDO, MAODLA-2 e os índices do teste de Wingate; d) os valores percentuais do EPOCRÁPIDO e do MAODLA-1 eram 22 ± 9% e 78 ± 9%, respectivamente. Esses resultados sugerem que os componentes anaeróbios do MAOD podem ser estimados satisfatoriamente utilizando somente o VO2 e que o MAOD pode ser determinado mediante MAODmod / The objective of this study was ascertain the possibility of estimate the anaerobic components of the maximal accumulated oxygen deficit (MAOD) used only oxygen uptake (VO2). In addition, was proposed an alternative method (MAODMOD) to determine the MAOD without using the extrapolation from submaximal VO2 to estimate the O2 demand of supramaximal exercise. Thus, ten subjects physically active performed the following tests: a) a maximal incremental exercise test for the measurement of the power output correspondent to maximal oxygen uptake (WVO2max); b) six submaximal tests with intensities bellow of the WVO2max (40-90% WVO2max); c) a supramaximal test at 110% WVO2max; d) Wingate anaerobic test. The fraction of the anaerobic alactic metabolism was calculated based on the fast component of excess post-exercise oxygen uptake (EPOCRÁPIDO), although the fraction of the anaerobic lactic metabolism was calculated based on both difference between MAOD and EPOCRÁPIDO (MAODLA-1) and changes in net blood lactate accumulation (MAODLA-2). MAODMOD was calculated by the sum of the EPOCRÁPIDO with the MAODLA-2. The main results were: a) non significant difference was found between the anaerobic lactic estimates (MAODLA-1 = 2,40 ± 0,66 l; MAODLA-2 = 2,20 ± 0,4 l; p > 0,05); b) similarly, there was no significant difference (p > 0,05) between MAOD (3,03 ± 0,62 l) and MAODMOD (2,84 ± 0,41); c) positive and significant correlation were detected between MAODMOD, EPOCRÁPIDO, MAODLA-2 and the indices of the Wingate anaerobic test (p < 0,05); d) the mean of the percentage values of the EPOCRÁPIDO and MAODLA-1 were 22 ± 9% e 78 ± 9%, respectively. These data suggest that the anaerobic components of the MAOD can be satisfactorily estimated using only the VO2 and that the MAOD can be determined using the MAODmod
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Marcadores metabólicos/inflamatórios e balanço simpato-vagal em pacientes com síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono: efeito da dieta hipocalórica e treinamento físico / Metabolic / inflammatory markers and simpathovagal balance in patients with metabolic syndrome and obstructive sleep apnea: effect of hypocaloric diet and physical trainingFonseca, Felipe Xerez Cepêda 12 February 2019 (has links)
Fundamento. A frequente associação da síndrome metabólica (SMet) com a apneia obstrutiva do sono (AOS) prejudica o balanço simpato-vagal, cujos mecanismos não são totalmente conhecidos. Alterações metabólicas e inflamatórias podem explicar, pelo menos em parte, esta disfunção autonômica. Dieta hipocalórica associada ao treinamento físico (D+TF) é a terapia de primeira escolha no tratamento da SMet e pode impactar na melhora desses parâmetros. Objetivos. Investigar se a sobreposição da AOS na SMet tem um efeito aditivo nas alterações metabólicas e inflamatórias e se essas alterações estão associadas com o desbalanço simpato-vagal. Adicionalmente, investigar o efeito da D+TF nos fatores de risco da SMet, na severidade da AOS, na recuperação da frequência cardíaca pós-esforço máximo (FCrec), no balanço simpato-vagal e nos marcadores metabólicos e inflamatórios. Métodos. Foram estudados 67 pacientes recém-diagnosticados com SMet (ATP-III), não diabéticos e sem uso de medicamentos. Um grupo controle saudável (CS, n=19) também foi recrutado no estudo. A AOS foi definida pelo índice de apneia/hipopneia (IAH) > 15eventos/hora (polissonografia, PSG). Os grupos SMet com AOS (SMet+AOS, n=36) e SMet sem AOS (SMet-AOS, n=31) foram subdivididos consecutivamente em dois grupos:D+TF (D, decréscimo de 500 kcal/dia; e TF, 50-70% VO2pico, 3x/sem, 1h) ou seguimento clínico sem intervenção (C), compondo, assim, os seguintes 4 grupos: SMet+AOS/D+TF (n=19), SMet+AOS/C (n=10), SMet-AOS/D+TF (n=14) e SMet-AOS/C (n=13). No período pré e pós 4 meses de D+TF ou período C, foram realizadas as seguintes avaliações: PSG; microneurografia (atividade nervosa simpática muscular, ANSM); teste esforço cardiopulmonar (TECP) para avaliar o consumo de oxigênio (VO2pico) e o comportamento da FC; glicose e insulina de jejum (índice HOMA-IR e índice QUICKI); teste de tolerância oral à glicose para avaliação da área sobre a curva (ASCglicose e ASCinsulina); leptina; adiponectina; TNF-alfa; PCR; IL1-beta ; e IL-6. Adicionalmente, foi realizado o estudo da variabilidade da FC (banda de alta frequência, AF; banda de baixa frequência, BF e o balanço simpato-vagal cardíaco, AF/BF). Resultados. No período pré-intervenção, exceto pela glicemia de jejum, ambos os grupos com SMet foram semelhantes entre si e diferentes do grupo CS nas variáveis peso, fatores de risco da SMet e na BF e AF/BF. SMet+AOS e SMet-AOS apresentaram prejuízo na ANSM e AF comparados ao CS, enquanto que SMet+AOS apresentou prejuízo na ANSM e AF comparado ao SMet-AOS. Comparado com o CS, somente SMet+AOS apresentou prejuízo na glicemia de jejum (P < 0,001), leptina (P=0,03), ASC glicose (P=0,001), ASCinsulina (P=0,02), HOMA-IR (P < 0,001), QUICKI (P < 0,001) e TNF-alfa (P < 0,05). Adicionalmente, ASCglicose (P=0,004) e QUICKI (P=0,04) foram piores no SMet+AOS que SMet-AOS. AANSM se correlacionou positivamente com leptina (R=0,27; P=0,03), ASCglicose (R=0,38; P=0,002), ASCinsulina (R=0,26; P=0,04) e QUICK (R=-0,30; P=0,02). Após a intervenção por D+TF, os grupos SMet+AOS e SMet-AOS apresentaram redução na ANSM e melhora na recuperação da FC após o TECP. Somente o grupo SMet+AOS submetido à D+TF apresentou redução no IAH (37±3,5 vs. 23±3,4 eventos/h, P=0,003), na insulina de jejum (13±1,3 vs. 9±1, ?UI/mL,P=0,02) no HOMA-IR (3,4±0,4 vs. 2,2±0,3 P=0,03) e no QUICKI (0,32±0,01 vs. 0,35±0,01, P=0,04). Os grupos C para a intervenção não apresentaram alterações no período pós-seguimento clínico. Conclusão. Em pacientes com SMet não diabéticos, a presença da AOS leva a um estado inflamatório e prejudica o controle metabólico e autonômico. A AOS também leva uma exacerbação simpática que pode ser explicada, em parte, pelo prejuízo metabólico da glicemia, insulinemia e leptinemia. Nos pacientes com AOS, a intervenção por D+TF diminuiu a IAH e a resistência à insulina. Independente da AOS, D+TF diminuiu o número de pacientes com SMet e melhorou o controle autonômico / Background. The frequent association between metabolic syndrome (MetS) and obstructive sleep apnea (OSA) impairs the sympathovagal balance, which mechanisms are not fully known. Metabolic and inflammatory alterations could be explain, at least in part, this autonomic dysfunction. Hypocaloric diet and exercise training (D+ET) the first choice therapy in the treatment of SMet and may impact the improvement of these parameters. Objectives. Verify whether the overlap of OSA and MetS has an additive effect on metabolic and inflammatory markers and if these alterations are associated with sympathovagal unbalance. Additionally, to investigate the effect of D+ET over MetS risk factors, OSA severity, heart rate recovery after maximal exercise, the sympathovagal balance and metabolic and inflammatory markers. Methods. We studied 67 patients newly diagnosed with MetS (ATP-III), non-diabetic, without medication. A healthy control group (CS, n=19) was also recruited for the study. OSA was defined by the apnea-hypopnea index (AHI) >15 events/hour (polysomnography, PSG). The groups MetS with OSA (MetS+OSA, n=36) and without OSA (MetS-OSA, n=31) were divided in two groups. The intervention by D+ET (D was decrease of 500 kcal/day, and ET, 50-70% of peakVO2, 3x/week, 1h) or control group (C, follow up without intervention): MetS+OSA/D+ET (n=19), MetS+OSA/C (n=10), MetS-OSA/D+ET (n=14) and MetS + OSA/C (n=13). The pre and post period of 4 months of D+ET or C, were measured: PSG; microneurography (muscular sympathetic nerve activity, MSNA); cardiopulmonary exercise test (CPET) for evaluated the oxygen uptake (peakVO2) and heart rate (HR) response; glucose and insulin (HOMA-IR, QUICKI); oral glucose tolerance test for evaluate the area under the curve (AUCglucose and AUCinsulin); leptin; adiponectin; TNF-alpha; PCR; IL1-beta; IL-6. In addition, HR variability (LF=low frequency, HF=high frequency, LF/HF=sympathovagal balance). Results. In pre-intervention, except for fasting glucose, both MetS groups were similar and different from CS group in the weight, MetS risk factors and LF and HF/LF. MetS+OSA and MetS-OSA showed impairment in ANSM and HF compared to CS. In addition, MetS+OSA impairment in ANSM and HF compared to MetS-OSA. Compared to CS, only the MetS+OSA showed differences in fasting glucose (P < 0.001), leptin (P=0.03), glucose ASC (P=0.001), insulin ASC (P=0.02), HOMA-IR (P < 0.001), QUICKI (P < 0.001), TNF-alpha (P < 0.05). In addition, glycemia ASC (P = 0.004) and QUICKI (P = 0.04) were worse in MetS+OSA than to MetS-OSA. The ANSM correlated with leptin (R=0.27, P=0.03), ASC (R=0.38, P=0.002), ASC insulin; (R=0.26; P=0.04) and QUICK (R=-0.30; P=0.02). After intervention by D+TF, the MetS+OSA and MetS-OSA groups showed a reduction in the ANSM and improvement in the recovery of the HR after the TECP.Only the MetS+OSA group submitted to D+ET showed a diminished in AHI (37±3.5 vs. 23±3.4 events/h, P=0.003), fasting insulin (13±1.3 vs. 9±1, P=0.02), HOMA-IR (3.4±0.4 vs. 2.2±0.3 ?UI/mL, P=0.03) and QUICKI (0.32±0.01 vs. 0.35±0.01, P=0.04). The C groups did not change for intervention. Conclusion. In patients with non-diabetic MetS, the OSA leads to an inflammatory state and impairs in metabolic and autonomic control. The OSA also carries a sympathetic exacerbation that can be explained in part by the metabolic glucose, insulin, and leptin impairment. In patients with OSA, D+ET decreased the AHI and insulin resistance. Independently of AOS, D+ET decreased SMet number and improved autonomic control
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Limiar ventilatório dois (LV2) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) como preditores de tolerância ao esforço em jogadores de futebol / Ventilatory threshold two (VT2) and maximal oxygen uptake (VO2max) as predictors of tolerance for effort in male soccer playersSilva, Paulo Roberto dos Santos 02 September 2009 (has links)
O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre o limiar ventilatório dois (LV2) e o consumo máximo de oxigênio (VO2max) como preditores de tolerância ao esforço em jogadores de futebol. O LV2 e o VO2max foram medidos a um terço de encerramento da temporada. Uma amostra de sessenta atletas futebolistas do sexo masculino, distribuídos nas seguintes posições: (14 zagueiros [23%], 14 laterais [23%], 19 meio campistas [32%] e 13 atacantes [22%]) menos os goleiros. A média de idade era de 20,8 ± 2,8 anos; massa corpórea de 71,9 ± 7,6 kg e estatura de 178 ± 6,5 cm foram avaliadas num estudo transversal. Todos eram assintomáticos, não fumantes, não faziam uso de qualquer medicamento e eram livres de qualquer tipo de distúrbio neuromuscular, cardiovascular, respiratório e circulatório. A média de treinamento no período competitivo consistiu de 10 horas semanais. Todos os jogadores eram de clubes profissionais da primeira divisão do Estado de São Paulo e estavam registrados na Federação Paulista de Futebol.Todos foram submetidos à avaliação cardiorrespiratória e metabólica, utilizando-se analisador metabólico de gases (CPX/D, MedGraphics, EUA) acoplado a eletrocardiógrafo (Max Personal, Marquette, EUA), ambos os sistemas computadorizados. A determinação da capacidade física máxima foi verificada em esteira rolante (Inbramed, ATL10200, BRA) utilizando-se protocolo escalonado contínuo (1 km.h-1 a cada dois minutos) e inclinação fixa de 3%. Os seguintes resultados verificados e os parâmetros utilizados foram: VO2max = 58,8 ± 4,48 mL.kg-1.min-1; VO2LV2 = 49,6 ± 4,96 mL.kg-1.min-1; TTMAX = 1073 ± 124,5s; TTLV2 = 713 ± 106,0s. Análise de regressão linear demonstrou correlação positiva entre o TTMAX vs. VO2max (r = 0,473;p<0,001); VO2LV2 vs. VO2max (r = 0,691; p<0,001); TTLV2 vs. VO2max (r = 0,545; p <0,001); TTMAX vs. TTLV2 (r = 0,560; p < 0,001) e entre TTLV2 vs. VO2LV2 (r = 0,610; p< 0,001). Concluindo, a potência aeróbia máxima associada ao aumento do consumo de oxigênio no LV2, são preditores de uma maior capacitação aeróbia em jogadores de futebol. O melhor parâmetro preditor de tolerância ao exercício em todas as posições foi à relação VO2LV2 vs. VO2max. / The aim of this study was to investigate the relationship between the ventilatory threshold two (VT2) and maximum oxygen consumption (VO2max) as predictors of exercise tolerance in soccer players. VT2 and VO2max were measured when one-third of the soccer season still remained. A sample of sixty male soccer players, distributed in the following position: (14 central-defenders [23%], 14 fullbacks [23%], 19 midfielders [32%] and 13 forwards [22%]) less the goalkeepers, were evaluated a cross-sectional study. The mean age was 20.8 ± 2.7 years, body mass: 71.9 ± 7.62 kg and height: 178.1 ± 6.5 cm. All were asymptomatic, non-smokers, they did not use any medication and were free from any kind of neuromuscular disorder, cardiovascular, respiratory and circulatory. In the competitive season, the average training week consisted of 10 hours practice and games. All the players were professional clubs of the first division of the State of Sao Paulo and were registered in the Paulista Football Federation. All of them underwent a cardiopulmonary and metabolic exercise test evaluation. To this end we used a gas explorer (CPX/D, breathbybreath Medgraphics, Saint Paul, MN, USA) coupled to an electrocardiograph (Max Personal, Exercise Testing System, Marquette, USA). Both systems were computerized. The maximum exercise test was performed on a motor-driven treadmill (Inbramed, ATL-10200, Porto Alegre, BRA), using the incremental continuous exercise protocol. The athletes started the race with 8 km.h-1 and increased speed of 1 km.h-1 every two minutes with fixed slope at 3%. In all tests there was verbal encouragement. The results verified and the parameters used were: VO2max = 58.8 ± 4.48 mL.kg-1.min-1; VO2VT2 = 49.6 ± 4.96 mL.kg-1.min-1; MAXTT = 1073 ± 124.5s; TTVT2 = 713 ± 106s. Linear regression analysis in male soccer players showed positive correlation between the VO2max vs. MAXTT to exercise (R = 0.473; p < 0.001); VO2VT2 vs. VO2max (R = 0.691; p < 0.001); TTVT2 vs. VO2max (R = 0.545; p < 0.001); MAXTT vs. TTVT2 (R=0.560; p < 0.01) and between TTVT2 vs. VO2VT2 (R=0.610; p < 0.001). The results allowed us to infer that the attainment of maximum aerobic power together with increased of VO2VT2 are predictors of a higher aerobic capacity in soccer players. The best predictive parameter of exercise tolerance in all positions was the relationship VO2VT2 vs. VO2max.
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"Potência aeróbia de crianças e jovens" / AEROBIC POWER IN CHILDREN AND YOUTHSColantonio, Emilson 18 April 2006 (has links)
O objetivo geral do presente estudo foi analisar o comportamento dos valores do pico de consumo de oxigênio (VO2pico) e de lactato, em grupos de crianças e jovens não praticantes de natação e atletas de natação no período etário de sete a 17 anos de idade; e ainda, a) investigar as possíveis diferenças entre os valores de VO2pico dos grupos durante o período etário citado em relação ao gênero e ao treinamento sistemático, b) analisar a influência da massa corporal total na variação do VO2pico em função da idade, gênero e treinamento para o período etário citado, c) analisar a influência da massa corporal total na variação do VO2pico tendo como fator interveniente à gordura corporal, d) analisar as concentrações de lactato no sangue após esforço gradualmente crescente até a exaustão para o período etário citado. O delineamento utilizado foi transversal e contou com uma amostra de 145 crianças e jovens de sete a 17 anos de idade, com no mínimo três sujeitos de cada idade e gênero que foram subdivididos em dois grupos controle (escolares) e experimental (nadadores).Cada grupo foi subdividido em três grupos etários (sete a 10, 11 a 14 e 15 a 17 anos) perfazendo 12 subgrupos (seis no feminino e seis no masculino). Após aprovação de Comissão de Ética Institucional e assinatura do termo de consentimento informado os voluntários realizaram uma anamnese para avaliar o histórico de saúde. Em laboratório, foram realizadas medidas antropométricas, eletrocardiograma de repouso e teste funcional em esteira para a avaliação da aptidão cardiorespiratória VO2pico. Os resultados foram apresentados de forma descritia e inferencial como análise descritiva, diagramas box-plot, ANOVA e ANCOVA. O programa estatístico usado foi o SPSS versão 11.0. O nível de significância adotado foi 0,05. Os valores médios de VO2picoabs, VO2picorelcor e VO2picorelcor ajustado entre crianças e jovens de diferentes faixas etárias de escolares e nadadores em ambos os gêneros não são equivalentes, com exceção das meninas da faixa etária de sete a 10 anos. O delta de lactato (repouso e pós exercício) é dependente do gênero, faixa etária e grupo de treinamento. Os valores de VO2pico em escolares e nadadores sofrem influência da idade e do gênero. Os valores de VO2pico das crianças e jovens de sete a 17 anos de idade escolares e nadadores para diferentes faixas etárias sofrem influência da massa corporal total, em especial da somatória de dobras cutâneas periféricas, tendo como fator interveniente a gordura corporal. As variáveis de delta de lactato e somatória de dobras cutâneas consideradas como covariáveis levaram ao estabelecimento do modelo para VO2picorelcor (ml.kg-1.min-1) e VO2picorelcor ajustado (ml.kg-0,67.min-1) com R2 elevados, mas maiores no último caso. / The general aim of this study was to analyze the behavior of the peak oxygen uptake (VO2peak) values and lactate, in children and youths groups no swimming practitioner and swimming athletes from seven to 17 years age group; and even, a) to investigate the possible differences among VO2peak values of groups during this age group related to gender and systematic training, b) to analyze the influence of total body mass in VO2peak variation related to the age, gender and training for this age group, c) to analyze the influence of total body mass in VO2peak variation having as interventional factor the body fat, d) to analyze the blood lactate concentrations after growing gradually effort until exhaustion for this age group. The cross-sectional experimental design had a sample with 145 children and youths from seven to 17 years old, with three subjects at least of each age and gender subdivided in two groups control (pupils) and experimental (swimmers). Every group was subdivided in three age groups (7-10, 11-14 and 15-17 years) making 12 sub-groups (6 female and 6 male). After approved Institutional Ethical Boarding and Informed Consent signed, the volunteers were submitted the anamnesis for participation health screening. In the lab, were performed anthropometrical measurements, rest electrocardiogram and functional test on a treadmill to asses the cardiorespiratory fitness VO2peak. The results were presented on a descriptive and inferential way like descriptive analyses, diagrams box-plot, ANOVA e ANCOVA. The statistic program used was the SPSS version 11.0. The significance level adopted was 0,05. The VO2peakabs, VO2peakrelcor e VO2peakrelcor adjusted means values between children and youths of different age groups pupils and swimmers in both genders are not equivalent, with exception on the girls from seven to 10 years old age group. The lactate delta (rest and after exercise) is dependent of the gender, age group and training group. The VO2peak means values in pupils and swimmers suffer influence of the age and the gender. The VO2peak values of the children and youths from seven to 17 years old pupils and swimmers for different age groups suffer influence of the total body mass, in special of the peripheral skinfolds sum, having as interventional factor the body fat. The variables lactate delta and skinfolds sum here considered like covariate leaded to the establishment of the model for VO2peakrelcor (ml.kg-1.min-1) and VO2peakrelcor adjusted (ml.kg-0,67.min-1) with higher R2, but greater in the last case.
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