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A teoria do subimperialismo em Ruy Mauro Marini : contradições do capitalismo dependente e a questão do padrão de reprodução do capital : a história de uma categoria / The theory of subimperialism in Ruy Mauro Marini: the contradictions of dependent capitalism and the question of pattern of capital reproduction : the history of a concept / The theory of subimperialism in Ruy Mauro Marini : the contradictions of dependent capitalism and the question of pattern of capital reproduction : the history of a concept

Luce, Mathias Seibel January 2011 (has links)
Esta tese pretende discutir a existência dos fundamentos para uma teoria sobre o subimperialismo, na obra de Ruy Mauro Marini. Expoente da Teoria Marxista da Dependência e autor de importantes trabalhos do pensamento crítico latino-americano como Dialéctica de la Dependencia e Subdesarrollo y Revolución, Marini estabeleceu o conceito de subimperialismo para explicar o fenômeno emergido nos anos 1960-70, no contexto da nova divisão internacional do trabalho e da emergência de subcentros econômicos e políticos da acumulação mundial como o Brasil. Tais subcentros passavam a ocupar uma posição intermediária entre centro e periferia, apresentando, porém, peculiaridades que os diferiam da categoria da semiperiferia – embora façam parte de seu universo. Apresentando os resultados da pesquisa em que fizemos uma leitura imanente dos escritos de Marini, a tese sustenta que o subimperialismo tem sua origem nas leis próprias da economia dependente, cujos fundamentos são a superexploração do trabalho e a transferência de valor; e é um fenômeno que pode ser apreendido através da combinação de quatro variáveis: grau de monopolização e de operação do capital financeiro na economia dependente, a mobilização de um esquema particular de realização do capital (Estado, mercado externo e consumo suntuário), hegemonia em um subsistema regional de poder, lógica da cooperação antagônica com o imperialismo dominante; sobre essa base, se analisa a expansão subimperialista como modo de contra-restar as contradições do capitalismo dependente, restaurando a unidade entre produção e realização do valor. Enquanto essas quatro variáveis são discerníveis através da exegese do texto de Marini, o elo perdido para uma teoria global do subimperialismo é a noção de padrão de reprodução do capital, parcialmente desenvolvida por Marini em escritos da década de 1980 e, posteriormente, aprofundada por autores como Jaime Osorio. Nesses termos, define-se o subimperialismo como uma forma que o padrão de reprodução do capital pode assumir em subcentros do capitalismo dependente. A partir do estudo da experiência brasileira, com base na obra de Marini, a tese pretende lançar luzes para uma teoria global do subimperialismo, ainda em elaboração, e que poderá servir de parâmetro seja para a crítica atual do capitalismo latino-americano, seja para a de outras formações econômico-sociais como no continente africano, contextos onde o termo subimperialismo vem sendo empregado, mas ainda carece de maior desenvolvimento. / This thesis aims at discussing the existence of the premises for a theory of subimperialism throughout Ruy Mauro Marini´s works. Main representative of the Marxist Dependency Theory and author of key works of the critical thought in Latin America such as Dialéctica de la Dependencia and Subdesarrollo y Revolución, Marini coined the concept of subimperialism to explain the phenomenon emerged in the 1960s-70s, in the context of the new international division of labor and the rise of economic and political subcenters of accumulation worldwide, like Brazil. Those subcenters reached an intermediary position between periphery and the core countries, but presented peculiarities that differed from those of semiperipherical ones – despite the fact that they belong to a shared universe. Gathering the results of the research in which we accomplished an imannnent reading of Marini’s works, this thesis contends that subimperialism has its origins in the laws of dependent economies, whose main elements are the overexploitation of labor force and surplus value transfers. In addition, it is a phenomenon that can be captured by combining four different analytical variables: the degree of monopoly and the operation of financial capital within a dependent economy; the mobilization of a particular scheme for realization of capital (State, international market and elite consumption); the hegemony on a regional subsystem; the logic of antagonistic cooperation with dominant imperialism. Taking these conditions into account, subimperialist expansion is depicted as a means of countervailing the dependent capitalism contradictions, restoring the unit between the production of value and its realization. Whereas these four variables are identifiable throughout an exegesis of Marini’s work itself, the lost chain for a global theory of subimperialism is the notion of pattern of capital reproduction, partially developed in Marini´s 1980s writings and later deepened by authors like Jaime Osorio. Thus, subimperialism is defined as a form that the pattern of capital reproduction may assume in subcenters of dependent capitalism. Stemming from the study of the Brazilian historical experience, based on Marini´s analysis, the thesis expects to contribute to generate a new path towards a global theory of subimperialism still under construction and that might serve as a basis for critical studies on contemporary Latin American capitalism, as well as to other concrete social-economic formations such as the African continent, both places where the subimperialism has been used as analytical framework, but still needs further development.
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A ação estado-capital na produção do espaço e a expropriação das comunidades tradicionais no município de Barra dos Coqueiros/SE

Gesteira, Luiz André Maia Guimarães 16 March 2017 (has links)
The extractive activity carried out by the mangaba collectors of the municipality of Barra dos Coqueiros has been historically marked by disputes and conflicts between these representatives of the local traditional communities and the owners of lands where these workers perform a considerable part of their activity. However, even this scenario unfavorable to the social and cultural reproduction of these communities, governed by the unequal relations established in the conflict between the use and the legal ownership of the land, never endangered the continuity of the patrimonial activity of the mangaba collectors nor its perspective of permanence in the rural area of the municipality. Since the first decade of the twentieth century, however, the process of production of the area governed by financial capital, which had the construction of the Aracaju - Barra dos Coqueiros Bridge in 2006, provoked a damaging intensification of real estate speculation in the municipality In accordance with the sociometabolic logic of capitalist accumulation which, in its spatial adjustments, has appropriated vast areas of its rural space by constructing a series of real estate projects, such as closed condominiums of houses, apartments and urbanized lots The creation of large open lots areas. This process of appropriation of space by the real estate market has largely reached the way of life and work of local traditional communities, which follow a logic of work and production that depends, moreover, on extractivism in areas of which they do not have legal ownership. Thus, these social subjects have been seriously precarious with the process of urban expansion that intensively reduces the areas available for extractivism of the restinga fruits, completely compromising their autonomy from the land, and with that, also their permanence in the agrarian space Of the municipality. In another facet of state action, the municipal administration of Barra dos Coqueiros has also promoted serious impediments to the survival and permanence of the mangaba collectors of the municipality, by defining the areas of the local villages as urban perimeters, thereby imposing the collection of High rates of IPTU, which can hardly be paid by these social subjects. Thus, in multideterminations, the capitalist State establishes the proposal of urban expansion as a model of development, against which these social subjects must articulate and organize themselves in their struggle, inscribed in the universality of the expansion of capital over the peasant territories, Struggle to remain on earth, condition of life, production and autonomy. / A atividade extrativista desempenhada pelas catadoras de mangaba do município de Barra dos Coqueiros tem sido historicamente marcada por disputas e conflituosidades entre essas representantes das comunidades tradicionais locais e os proprietários de terras onde essas trabalhadoras realizam parte considerável de sua atividade. Todavia, mesmo esse cenário desfavorável à reprodução social e cultural dessas comunidades, regido pelas relações desiguais estabelecidas no conflito entre o uso e a propriedade legal da terra, nunca chegou a por em risco a continuidade da atividade patrimonial das catadoras de mangaba e tampouco sua perspectiva de permanência no espaço rural do município. Entretanto, desde a primeira década do século XX, o processo de produção do espaço regido pelo capital financeiro e que teve como estopim a construção da Ponte Aracaju – Barra dos Coqueiros no ano de 2006 tem provocado uma danosa intensificação da especulação imobiliária no município, especializada de acordo com a lógica sociometabólica da acumulação capitalista que, em seus ajustes espaciais, vem se apropriando de vastas áreas do seu espaço rural a partir da construção de uma série de empreendimentos imobiliários, como condomínios fechados de casas, de apartamentos e de lotes urbanizados além da criação de extensas áreas de loteamentos abertos. Esse processo de apropriação do espaço pelo mercado imobiliário tem atingido amplamente o modo de vida e trabalho das comunidades tradicionais locais, que seguem uma lógica de trabalho e produção que depende, sobremodo, do extrativismo em áreas das quais não detêm a propriedade legal. Dessa forma, esses sujeitos sociais tem sido seriamente precarizados com o processo de expansão urbana que reduz intensamente as áreas disponíveis para o extrativismo dos frutos da restinga, comprometendo por completo sua autonomia a partir da terra, e com isso, também sua permanência no espaço agrário do município. Em outra faceta da ação do Estado, a própria administração municipal de Barra dos Coqueiros tem também promovido sérios empecilhos à sobrevivência e à permanência das catadoras de mangaba do município, ao definir as áreas dos povoados locais como perímetros urbanos, impondo com isso a cobrança de altas taxas de IPTU, as quais dificilmente poderão ser pagas por esses sujeitos sociais. Dessa forma, em multideterminações o Estado-capital estabelece a proposta da expansão urbana como modelo de desenvolvimento, frente à qual esses sujeitos sociais precisam articular-se e organizar-se em sua luta, inscrita na universalidade da expansão do capital sobre os territórios camponeses, luta para permanecer na terra, condição de vida, trabalho e autonomia.
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A luta pela terra na (contra) mão da ordem capitalista : uma leitura a partir da luta pela terra do MST no município de Petrolina/PE

Sousa, Ronilson Barboza de 29 April 2014 (has links)
This thesis aims to analyze the condition of the land struggle in the fight against capital, from the reality of the Landless Rural Workers Movement (MST) in the city of Petrolina -PE. The reflective analytical reading centered on the method of dialectical materialism, which allowed to understand how capital expands through its territorial and monopolization of the territory, resulting in social conflicts. In the case of the city Petrolina -PE, the expansion of capitalist relations was made possible mainly by the concentration of power of the ¡°Coelho¡± family and its strong national and international networking. The path chosen by the ruling class to advance the capital was, primarily, use the paid labor force, through control of the lands and waters of the Sao Francisco River. The activity of irrigated fruit gave the city of Petrolina status of one of the most important hubs for agribusiness in the circuit of capital promoting the expropriation of peasant production unit, boosting labor mobility and forming a relative surplus population in the city, hence various conflicts. At the current stage of capital accumulation, in the pursuit of profit obtaining, their demands clash with the demands of the workers. The participation of the state, through public policy was and remains essential to mediate these tensions and ensure the continued reproduction of the capital. The capital is incapable of yielding the minimum needs of human achievements. Moreover, although the MST has advanced in the fight, without breaking the rule of capital, through the occupation of unproductive latifundia, ends becoming functional to this, either as an extension of manufacturing, or through food production, it lowers the cost of reproduction of labor power. At MST.s camps and settlements, the capital monopolizes territory, subjecting the land of work and life in the land of business: merchandise, leaving them only to work for capital, particularly in agribusiness. Thus, it is evident that the struggle for land, agrarian reform collides with the capitalist order in progress, becoming an anti-capitalist struggle, even if not all the fighting have full conviction of that process. / A presente dissertação teve como objetivo analisar a condição da luta pela terra na luta contra o capital, a partir da realidade do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) no Município de Petrolina-PE. A leitura analítica reflexiva, centrada no método do materialismo dialético, permitiu entender como o capital se expande por meio da sua territorialização e da monopolização do território, resultando em conflitos sociais. No caso do Município de Petrolina-PE, a expansão das relações capitalistas foi viabilizada, principalmente, por meio da concentração de poder da família Coelho e sua forte articulação nacional e internacional. O caminho escolhido pela classe dominante para promover o avanço do capital foi utilizar, prioritariamente, a força de trabalho assalariada, mediante o controle das terras e das águas do rio São Francisco. A atividade da fruticultura irrigada deu ao Município de Petrolina status de um dos mais importantes polos do agronegócio no circuito do capital, promovendo a expropriação da unidade de produção camponesa, impulsionando a mobilidade do trabalho e formando uma superpopulação relativa na cidade, consequentemente vários conflitos. No atual estágio de acumulação do capital, na busca da obtenção do lucro, as suas demandas se chocam com as reivindicações dos trabalhadores. A participação do Estado, por meio de políticas públicas, foi e continua sendo fundamental para mediar essas tensões e garantir a contínua reprodução do capital. O capital se mostra incapaz de ceder o mínimo às necessidades de realizações humanas. Por outro lado, embora o MST tenha avançado na luta, sem romper com a ordem do capital, por meio da ocupação do latifúndio improdutivo, termina tornando-se funcional a este, seja como extensão da transformação industrial, seja por meio da produção de alimentos, barateando o custo de reprodução da força de trabalho. Nos acampamentos e assentamentos do MST, o capital monopoliza o território, sujeitando a terra de trabalho e vida à terra de negócio, em mercadoria, só lhes restando trabalhar para o capital, especialmente nas empresas do agronegócio. Desse modo, fica evidente que a luta pela terra, pela reforma agrária se choca com a ordem capitalista em curso, tornando-se uma luta anticapitalista, ainda que nem todos que lutam por ela tenham plena convicção desse processo.
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A asfixia do capital sobre o trabalho no espaço agrário no litoral sul da Bahia

Souza, Dayse Maria 31 March 2017 (has links)
This PhD thesis analyzes labor mobility on the southern coast of Bahia. Initially, a reading was developed on the aspects that involve the submission of work to capital through its valorization logic. The tendency of the sociometabolic reproduction of capital is to make the labor force more and more superfluous, representing one of the contradictions of the irrational and destructive logic of its development. At the same time that it presents the need to expand its productive character, it creates its own denial. It is understood that the logic of capitalist expansion, by developing its value-creating potentialities by increasing the productive capacity of the labor force, tends to decrease its variable part by employing an ever smaller amount of labor power, increasing the levels of exploitation, thus creating a necessary suffocation for true value-makers. On one hand, the necessary suffocation materializes itself in a perverse expansion of the reserve industrial army, denying the sale of the labor force for most of the workers (throughout the social hierarchy of labor's division); on the other hand, those who manage to sell their merchandise labor force, end up performing long work hours, subjected to high levels of exploitation, leading to an increase in the process of degradation of human life in a more general aspect. Linked to the crisis and to structural unemployment, the condition of the mobile character of labor gains a differentiated materiality in the forms of reproduction of capital in the 21st century. There is an intensification of the perverse forms of submission of labor to capital, followed by a precariousness and fluidity of the labor force. For example, with the suffocating tendency of capital over labor, the determinations involving labor relations in the studied reality, accompanied by the expansive character of the capital system show a spatial restructuring that restores a new logic of its reproduction in the southern coast of Bahia. In this process, we observe a greater devaluation of the labor force and an intensification of its mobile character, extending the layer of the superfluous, placing the true producers of the surplus-value towards the paths of labor uncertainty.________________________________________________________________________________________________________________________________ / La presente Tesis de doctorado analiza el proceso de movilidad del trabajo en el Litoral Sur del estado de Bahia. Inicialmente se ha desarrollado una lectura referente a los aspectos que envuelven el sometimiento del trabajo al capital a través de su lógica de valoración. La tendencia de la reproducción socio-metabólica del capital es que la fuerza del trabajo se vuelva cada vez más superflua, representando una de las contradicciones de la lógica irracional y destructiva de su desarrollo. Al mismo tiempo en el que presenta la necesidad de ampliar su carácter productivo, él crea su propia negación. Se entiende que, la lógica de la expansión capitalista, al desarrollar sus potencialidades creadoras de valor mediante el aumento de la capacidad productiva de la fuerza de trabajo, tiende a disminuir su parte variable, empleando una cantidad cada vez menor de fuerza de trabajo, intensificando los niveles de exploración, creando así, una asfixia necesaria a quienes se consideran los verdaderos creados de valor. La asfixia necesaria se materializa, por un lado, para un campo cada vez más perverso de ampliación de la camada del ejército industrial de reserva, negando la venta de la fuerza de trabajo para una gran proporción de los trabajadores (en todas las jerarquías sociales de la división laboral); y por otro lado, son aquellos que consiguen vender su mercadería que es la fuerza de su trabajo, acaban realizando extensas horas de trabajo, sometidos a elevados niveles de exploración, cargando de esa manera con un aumento del proceso de degradación de la vida humana en sus aspectos más generales. Trabada por la crisis y el desempleo estructural, la condición del carácter móvil del trabajo se convierte en una materialidad diferenciada en las formas de reproducción del capital en el siglo XXI. Hay una intensificación de las formas de sometimiento cada vez más perversa del trabajo al capital, seguida del movimiento de precariedad y fluidez de la fuerza trabajo. Con la tendencia asfixiante del capital sobre el trabajo, las determinaciones que envuelven las relaciones de trabajo en la realidad estudiada, por ejemplo, acompañada del carácter expansivo del sistema del capital evidencia una reestructuración espacial que repone una nueva lógica de su reproducción en el Litoral Sur del estado de Bahia. Se constata, en ese proceso, un mayor crecimiento a la no valoración de la fuerza del trabajo y una intensificación de su carácter móvil, ampliando la capa de los superfluos, poniendo así, a los verdaderos productores del más-valor rumbo a los caminos de la inseguridad del labor. / A presente Tese de Doutorado analisa o processo de mobilidade do trabalho no litoral Sul da Bahia. Inicialmente foi desenvolvida uma leitura sobre os aspectos que envolvem a submissão do trabalho ao capital através da sua lógica de valorização. A tendência da reprodução sociometabólica do capital é tornar a força de trabalho cada vez mais supérflua, representando uma das contradições da lógica irracional e destrutiva do seu desenvolvimento. Ao mesmo tempo em que apresenta a necessidade de ampliar o seu caráter produtivo, ele cria a sua própria negação. Compreende-se que, a lógica da expansão capitalista, ao desenvolver suas potencialidades criadoras de valor por meio do aumento da capacidade produtiva da força de trabalho, tende a diminuir sua parte variável, empregando uma quantidade cada vez menor de força de trabalho, intensificando os níveis de exploração, criando, assim, uma asfixia necessária aos verdadeiros criadores de valor. A asfixia necessária se materializa, por um lado, em um campo perverso de ampliação da camada do exército industrial de reserva, negando a venda da força de trabalho para grande parte dos trabalhadores (em toda a hierarquia social da divisão do trabalho); e por outro lado, aqueles que conseguem vender sua mercadoria força de trabalho, acabam realizando extensas horas de trabalho, submetidos a elevados níveis de exploração, acarretando um aumento do processo de degradação da vida humana em seus aspectos mais gerais. Atrelada à crise e ao desemprego estrutural, a condição do caráter móvel do trabalho ganha uma materialidade diferenciada nas formas de reprodução do capital no século XXI. Há uma intensificação das formas perversas de submissão do trabalho ao capital, seguida do movimento de precarização e fluidez da força de trabalho. Com a tendência asfixiante do capital sobre o trabalho, as determinações que envolvem as relações de trabalho na realidade estudada, por exemplo, acompanhadas do caráter expansivo do sistema do capital evidenciam uma reestruturação espacial que repõe uma nova lógica de sua reprodução no litoral Sul da Bahia. Constatam-se, nesse processo, uma maior desvalorização da força de trabalho e uma intensificação do seu caráter móvel, ampliando a camada dos supérfluos, pondo os verdadeiros produtores de mais-valor rumo aos caminhos da incerteza do labor. / São Cristóvão, SE
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Agrohidronegócio do eucalipto em Sergipe e rebatimentos socioambientais

Jesus, Edésio Alves de 31 August 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / El interés del capital en la propiedad de la tierra y del agua se convirtió en emergencia para la generación de energía renovable, a partir de derivados del monocultivo de eucalipto, que se ha instalado en las zonas destinadas previamente para la producción de alimentos, en los municipios de Estância y Itaporanga d’Ajuda, en el estado de Sergipe. Esta apropiación de tierras muestra dos procesos descritos por Oliveira (1991, 2004, 2007): la monopolización del territorio, una vez que el capitalista no necesita retener el dinero en la compra de tierras, ya que la producción se lleva a cabo por pequeños y medianos terratenientes, sin embargo, son los principales productores que definen el precio de los productos finales; y la territorialización del capital, ya que los principales productores sostienen la tierra, contratan a trabajadores y también dirigen la producción de energía de madera para para el suministro de hornos y calderas de las industrias. Este escenario pone de manifiesto la centralidad de los conflictos territoriales, mientras el agrohidronegocio usurpa el ingreso del trabajador y toma posesión de la naturaleza. La metodología adoptada fue la investigación cualitativa, por la perspectiva de la dialéctica materialista y se llevaron a cabo los siguientes procedimientos: revisión de la literatura en libros, tesis, tesinas, publicaciones periódicas, revistas electrónicas, trabajo de campo y informes técnicos, a su vez proporcionados por el Instituto Brasileiro de Geografia y Estatística, informe de Industria Brasileña de Árboles, órganos y secretarías del Estado de Sergipe a través de la Base Cartográfica do Atlas Digital sobre Recursos Hídricos de Sergipe, permitiendo el desarrollo de mapas físicos y socioeconómicos. En Brasil, con el desarrollo del capitalismo en la agricultura, la cuestión agraria se vuelve compleja, nuevas zonas que sirven como garantía de la productividad de maíz, soja, trigo, caña de azúcar y, recentemente, plantaciones de eucalipto se expanden y ponen a Brasil entre los principales produtores/exportadores de madera en troncos, celulosa, papel, pasta de papel, carbón de leña, entre otros. En contrapartida, problemas socio-económicos y ambientales crecen y el agrohidronegócio toma posesión de la naturaliza, con amplio apoyo por parte del Estado desde los años 1990, con la aplicación de el Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial, que alentó el establecimiento de unidades industriales. Por lo tanto, la creciente necesidad de recursos energéticos conduce pequeños y medianos propietarios a la plantación de eucaliptos, debido a la viabilidad de ingresos y empleo, especialmente para los trabajadores en los asentamientos rurales. Esto se refleja diferentemente en el campo, mediante la imposición de la lucha por la tierra. Por lo tanto, la producción leña de eucalipto crece año tras año, de acuerdo con datos de la Producción de Extracción Vegetal y Silvicultura (IBGE), y emerge como alternativa a fuentes de energía no renovable, sirviendo las industrias de procesamiento de alimentos (jugos, bebidas, agua), fábricas de cerámica, panaderías, construcción civil, industria textil, fábricas de papel, cartón, cal y caliza. / O interesse do capital em apropriar-se da terra e da água tornou-se pressuposto emergencial para a geração de energia renovável a partir de derivados do monocultivo de eucalipto, que se instala em áreas anteriormente destinadas à produção alimentar, nos municípios de Estância e Itaporanga d’Ajuda, no estado de Sergipe. Esta apropriação revela dois processos definidos por Oliveira (1991, 2004, 2007): primeiro a monopolização do território, em que o capitalista não imobiliza dinheiro na compra da terra, já que a produção sempre é realizada com trabalho dos pequenos e médios proprietários rurais, porém, são os grandes produtores que definem o preço da mercadoria final; já o segundo processo é a territorialização do capital, uma vez que os grandes produtores de eucalipto detêm a terra, contratam trabalhadores, e destinam a produção energética de lenha para abastecimento dos fornos e caldeiras das indústrias. Esse cenário acarreta a centralidade das disputas territoriais, em que o agrohidronegócio usurpa a renda do trabalhador e se apropria da natureza para usufruto da indústria. Como metodologia, adotamos a pesquisa qualitativa pelo viés da dialética materialista e como procedimentos, realizamos revisão bibliográfica em livros, teses, dissertações, periódicos, revistas eletrônicas, trabalho de campo e documentos técnicos, por sua vez buscados junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, relatório da Indústria Brasileira de Árvores e nos órgãos e Secretarias de Estado de Sergipe, que disponibilizaram a Base Cartográfica do Atlas Digital sobre Recursos Hídricos de Sergipe, permitindo a elaboração dos mapas físicos e socioeconômicos. No Brasil, com o desenvolvimento do capitalismo na agricultura, a questão agrária torna-se complexa, novas áreas são incorporadas como garantia de produtividade de alguns produtos agrícolas, tais como milho, soja, trigo, cana-de-açúcar e, recentemente, os plantios de eucalipto se expandem e colocam o Brasil entre os principais produtores e exportadores de madeira em tora, celulose, papel, pasta de celulose, carvão vegetal, etc. Em contrapartida, os problemas socioeconômicos e ambientais se expandem e o agrohidronegócio se apropria da natureza com amplo apoio do Estado, que desde a década de 1990, com a implantação do Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial, acelerando o processo produtivo das indústrias. Com isso, cresce a necessidade de recursos energéticos, o que induz os pequenos e médios proprietários de terra a cultivar eucalipto em função do discurso da viabilidade de renda e emprego, principalmente para os trabalhadores de assentamentos rurais. Isso repercute de maneira diferenciada no campo impondo a luta pela terra. Portanto, a produção de lenha de eucalipto cresce a cada ano, segundo dados Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (IBGE) e surge como alternativa às fontes de energia não renováveis, atendendo às indústrias processadoras de alimentos (suco, bebidas, água), bem como as cerâmicas, padarias, construção civil, indústria têxtil, fábricas de papel e papelão, cal e calcário.
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Labirintos do capital : mobilidade do trabalho e descentralização da indústria de calçados em Sergipe

Santos, Márcio dos Reis 28 August 2015 (has links)
The restructuring process with the increase of industries in Sergipe is labed by the complicity between the State and Capital. They are represented by subsidies and taxes exemptions willing to the capital so, it can increasingly explore in a flexible way the surplus workforce. The municipality of Simão Dias (SE) host the facility Dakota footwear industry in 2005 opened a door for thousands of workers. Many of peasant origin were hired with a minimum wage and precarious work. About this context, this reaserch aimed to reflect the capital relationship and labor in the process of appropriation of the workforce by industrialization, analyzing the changes in production relations from the spatial decentralization of industries in Sergipe, labor mobility and capitalist accumulation on flexible specificity of the footwear industry in the Simão Dias city. We discussed the spatial distribution of industries and capital, based on the understanding of the concepts: capital, labor, space and geographical mobility of labor. It has the analysis guided by the method of dialectical historical materialism, which leads to experience, to abstraction and the real concrete, observing all the processes studied and the everyday reality of industrial workers. its research figured out that the mobility of labor due to the shoe industry is intense, but also the process of exploitation of the workforce. Workers are kept into long shifts under extensive and strict control conditions of time and productivity. The industry's decentralization process in Sergipe is articulated to the general process of flexible accumulation, where capital moves in search of higher profits. If the speech this process has meant increasing the number of jobs actually reveals that this has accelerated and intensified the process of mobility of labor and capital in the geographic space. This mobility indicates that the capital intensifies its expropriation relations regardless of the results of its objectification, it is holding up the fallacious discourse of ensuring better living by wage. / O processo de reestruturação produtiva com o aumento de indústrias em Sergipe é marcado pela cumplicidade entre Estado e Capital, representada pelos subsídios e isenções fiscais dispostos ao capital para que este possa explorar de modo cada vez mais flexível o excedente da força de trabalho. O município de Simão Dias (SE) ao sediar a instalação da indústria de calçados Dakota no ano de 2005 abriu caminho para que milhares de trabalhadores, muitos de origem camponesa fossem contratados e sujeitados ao assalariamento, ao trabalho exaustivo e precarizado. Nesse contexto, esta dissertação teve o objetivo de refletir sobre a relação capital-trabalho no processo de apropriação da força de trabalho via a industrialização, analisando as alterações nas relações de produção a partir da descentralização espacial das indústrias em Sergipe, a mobilidade do trabalho e a acumulação flexível capitalista na especificidade da indústria calçadista no município de Simão Dias. Discutimos a espacialização das indústrias e do capital, a partir do entendimento dos conceitos: capital, trabalho, espaço geográfico e mobilidade do trabalho. Nossa análise está pautada no método do materialismo histórico dialético, que conduz à experiência, à abstração e ao real concreto, observando a totalidade dos processos estudados e a realidade cotidiana dos trabalhadores da indústria. Nossa pesquisa permitiu concluir que, a mobilidade do trabalho em função da indústria de calçados é intensa, como também o processo de exploração da força de trabalho. Os trabalhadores são submetidos a longos e exaustivos turnos de trabalho flexível sob condições rígidas de controle do tempo e de produtividade. O processo de descentralização da indústria em Sergipe é articulado ao processo geral de acumulação flexível, onde o capital se move em busca de maiores taxas de lucro. Se no discurso este processo tem significado o aumento do número de empregos, na realidade revela que este tem acelerado e intensificado o processo de mobilidade do trabalho e do capital no espaço geográfico. Esta mobilidade indica que o capital intensifica suas relações de expropriação sem se importar com os resultados de sua objetivação, sustentando-se no discurso falacioso da garantia de melhoria de vida pelo assalariamento.
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A monopolização do território camponês no município de Igrapiúna/BA e o agronegócio da borracha natural

Tanan, Karla Christiane Ribeiro 16 August 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Esto texto tuvo como objetivo analizar el proceso de monopolización de la tierra por el capital en los territorios campesinos en Igrapiúna-Bahía, teniendo en cuenta la inserción del Grupo Michelin en su espacio rural. Nuestro análisis tuvo como punto de partida la introducción de la Revolución Verde y sus desdoblamientos frente a la modernización técnica/científica y la integración agricultura-industria (los complejos agroindustriales) a través de políticas de subsidios, asistencia técnica y de crédito. Apuntamos la primacía de la actividad económica del caucho natural en Brasil, mediante la internacionalización del capital, en el primer momento en la región amazónica y posteriormente con la territorialización en escala nacional y mundial a través de los monopolios industriales. Se destaca que la actividad económica de la producción del caucho estableció una división social y territorial del trabajo. Esta investigación se fundamenta epistemológicamente en el método del materialismo histórico dialéctico, para la reflexión crítica de las contradicciones existentes en el espacio agrario. Como resultado se evidenció que en las últimas décadas ocurrió una intensa apropiación del territorio por el capital en las unidades de producción familiar campesina, mediante las intervenciones públicas y privadas con el incentivo de la expansión de la frontera agrícola del caucho natural en Bahía. Así, podemos destacar el Proyecto “Ouro Verde Bahia”, desarrollado por la multinacional Michelin y el Programa de Desarrollo del Sector del Caucho Natural (PRODEBON), creado por el Estado, con la finalidad de la expansión del agronegocio del caucho y subordinación de la producción en unidades de producción familiar campesina por medio del Sistema Agroforestal (SAF). Las actuales políticas de desarrollo para el agronegocio del caucho en el estado de Bahía son presentadas como sinónimo de desarrollo y mejora de las condiciones de vida de los sujetos del campo. Sin embargo, lo que tenemos apuntado es que la inserción de la industria en la agricultura objetiva la acumulación y producción del capital asegurando la extracción de pluvalía. Se constata que la producción de caucho está acoplada al circuito del capital: producción, circulación, distribución y consumo, en dimensión multiescalar, local/global. El rural brasileño viene siendo conducido a partir de políticas públicas/privadas que refuerzan el mantenimiento de la desigualdad, y de la expropiación y/o de la sujeción de los sujetos del campo. / A presente Dissertação teve como objetivo analisar o processo da monopolização da terra pelo capital nos territórios camponeses no município de Igrapiúna-Bahia a partir da inserção do Grupo Michelin no espaço rural desse município. Nossa análise teve como ponto de partida a introdução da Revolução Verde e os seus desdobramentos face à modernização técnica/científica e a integração agricultura – indústria (os complexos agroindustriais) via políticas de subsídios, assistência técnica e de crédito. Apontamos a primazia da atividade econômica da borracha no Brasil, mediante a internacionalização do capital, no primeiro momento na região amazônica e posteriormente com a territorialização em escala nacional e mundial através dos monopólios industriais. Destaca-se que a atividade econômica da produção da borracha estabeleceu uma divisão social e territorial do trabalho. Esta pesquisa fundamenta-se epistemologicamente no método do materialismo histórico dialético, para reflexão crítica das contradições existentes no espaço agrário. Como resultado evidenciou-se que nas últimas décadas, ocorreu uma intensa apropriação do território pelo capital nas unidades de produção familiar camponesa, mediante as intervenções públicas e privadas com o incentivo da expansão da fronteira agrícola da borracha natural no estado da Bahia. Neste contexto, podemos destacar o Projeto Ouro Verde Bahia, desenvolvido pela multinacional Michelin e o Programa de Desenvolvimento do Setor da Borracha Natural (PRODEBON), criado pelo Estado, com a finalidade da expansão do agronegócio da borracha e subordinação da produção em unidades de produção familiar camponesa por meio do Sistema Agroflorestal (SAF). As atuais políticas de desenvolvimento para o agronegócio da borracha no estado da Bahia são apresentadas como sinônimo de desenvolvimento e melhoria das condições de vida dos sujeitos do campo. Porém, o que se tem apontado é que a inserção da indústria na agricultura objetiva a acumulação e produção do capital assegurando a extração de mais-valor. Verifica-se que a produção de seringueiras está atrelada ao circuito do capital: produção, circulação, distribuição e consumo, em dimensão multiescalar, local/global. O campo brasileiro vem sendo conduzido a partir de políticas públicas/privadas que reforçam a manutenção da desigualdade, e da expropriação e/ou da sujeição dos sujeitos do campo. / São Cristóvão, SE
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Os grundrisse de 1857-8 como manifesto social / Grundrisse of 1857-8 as a social manifesto!

Sobral, Fabio Maia 28 July 2008 (has links)
Orientador: Alcides Hector Rodriguez Benoit / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-11T18:11:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sobral_FabioMaia_D.pdf: 743243 bytes, checksum: a8598ae1636e2bea3cbadcd97c075b78 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Apresentamos a obra Grundrisse de Marx, escrita em 1857-1858, como um ¿Manifesto Social¿ que expõe os pontos programáticos a serem implementados por uma sociedade que substituísse o modo de produção capitalista, o comunismo. Os Grundrisse seriam um programa elaborado por Marx para orientar a luta da classe operária como programa da revolução. Marx esperava que a crise financeira de 1857 se transformasse em crise mundial, o que poderia fazer com que estourasse uma revolução, assim como ocorrera em 1848. Os Grundrisse desempenhariam uma tarefa tríplice: crítica ao socialismo proudhonista, que buscava reformar o mercado para eliminar a exploração; análise dos fundamentos do sistema capitalista, de seus pilares de sustentação; proposição dos elementos constitutivos da sociedade comunista. Para realizar estas tarefas, Marx analisa ainda o funcionamento das sociedades anteriores ao domínio do capital. Apresentamos no primeiro capítulo as análises de Roman Rosdolsky e Antonio Negri sobre o papel desempenhado pelos Grundrisse. Rosdolsky defende a concepção de que esta obra é um caminho em direção a O Capital, algo que seria demonstrado pelos planos de Marx para a criação de sua obra. Negri compreende os Grundrisse como obra de antagonismo e combate ao capitalismo. Afirmamos que os Grundrisse são um programa para a revolução e que não está além ou aquém d¿O Capital, sendo apenas distinto na linguagem por estarem em épocas diferentes da luta revolucionária; aqueles teriam uma linguagem de manifesto social para o combate, já este seria a demonstração científica ¿ na concepção de nova ciência em Marx ¿ da crítica da economia política. Aqui, demonstramos ainda que Marx dedica atenção especial à luta contra os princípios oportunistas do proudhonismo, que buscavam manter a sociedade da mercadoria e do mercado. No segundo capítulo expomos o método dialético de Marx desenvolvido na ¿Introdução¿ de 1857, texto suprimido por Marx, mas que, afirmava ele, expunha as conclusões de sua ciência. No terceiro capítulo expomos os princípios das sociedades anteriores ao capitalismo, os ¿princípios do passado¿, os seus fundamentos, em um jogo dialético de positivo e negativo, entre o que deveria ser aproveitado pelo comunismo e o que deveria ser evitado. No quarto e quinto capítulos expomos os ¿princípios do presente¿, da sociedade dominada pelo capital, através das categorias dinheiro (quarto capítulo). Apresentamos nestes os fundamentos a serem extirpados pela luta da classe operária, os elementos que definem a especificidade da sociedade capitalista. Por fim, no quinto capítulo apresentamos os ¿princípios do futuro¿, o programa da revolução para a construção da sociedade comunista. Este é o ponto central de nosso trabalho: tentar provar que Marx busca dar orientações às lutas da classe operária para que ela possa erradicar a sociedade capitalista, e tal erradicação somente poderia ser efetivada com um programa correto e que destruísse os fundamentos sociais e econômicos da sociedade de mercado. Os Grundrisse, ao realizarem tal papel, se tornariam um manifesto à revolução, um novo manifesto comunista, um ¿manifesto social¿ por uma sociedade do futuro. / Abstract: We present the work of Marx intituled Grundrisse, written in 1857-1858, as a "Social Manifesto" which sets out the points of a programme to be implemented by a society to replace the capitalist mode of production, the communism. The Grundrisse would be a programme drawn up by Marx to guide the struggle of the working class as a program of the revolution. Marx hoped that the financial crisis of 1857 to become a world crisis, which could make it brings a revolution, as occurred in 1848. The Grundrisse would a triple task: criticism of proudhonist socialism, which sought to reform the market to eliminate the exploitation; analysis of the foundations of the capitalist system, its pillars of support; proposition of the constituent elements of communist society. To perform these tasks, Marx also examines the functioning of societies before domination of the capital. We present the analysis in the first chapter of Roman Rosdolsky and Antonio Negri on the role played by Grundrisse. Rosdolsky defends the idea that this work is a path towards The Capital, something that would be shown by the plans of Marx for the creation of his work. Negri comprises the Grundrisse as work of antagonism and anti-capitalism. We affirm that the Grundrisse is a program for the revolution and is not above or below The Capital, and only because they are distinct in language at different times of revolutionary struggle, and those would have a language of social manifesto for the fight, because this would be the scientific demonstration - in the design of new science in Marx - of criticism of political economy. Here, we demonstrate that Marx still devotes special attention to the fight against the principles of opportunistic proudhonism, who sought to keep the society's commodity and market. The second chapter expose the dialectic method of Marx developed at the "Introduction" of 1857, deleted text by Marx, but, he said, explained the foundations of their science. In the third chapter expose the principles of the societies prior to capitalism, the "principles of the past", their foundations, in a game dialectic of positive and negative, between what should be maintained by communism and what should be avoided. In the fourth and fifth chapters expose the "principles of the present", society dominated by capital, by category of money (the fourth chapter). We present these to be extirpated the reasons for the struggle of working class, the elements that define the specific nature of capitalist society. Finally, the fifth chapter presents the "principles of the future," the program of the revolution for the construction of communist society. This is the focus of our work: trying to prove that Marx seeks to give guidance to the struggles of the working class so that it can eradicate the capitalist society, and that eradication could only be effected with a correct program and that destroy the foundations of social and economic society of the market. The Grundrisse, in performing this role, would become a manifesto for revolution, a new communist manifesto a "social manifesto" by a society of the future. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Estado e valor ou o processo de circulação simples como forma aparencial do Estado / State and value or the process of simple circulation as apparent form of the State

Melo, Ricardo Pereira de 18 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T18:26:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ricardo Pereira de Melo.pdf: 340519 bytes, checksum: 62c861355aa80df3ebe2a229edf8c649 (MD5) Previous issue date: 2008-02-18 / The objective headquarters of this dissertation is to present how it is possible, through exposition dialectic, to think the category been since the beginning of the Capital. The great challenge that the Capital presents is to understand your exposition method that subjects the emergence of the concept since the beginning - not only in the beginning of the work, but the whole time - as totality. In the totality, already known by us , the State is there the whole time and during the whole exposition dialectic of the capital. In that way, I try to show that Marx thinks the category been as logical-historical presupposition in the beginning of the work, and like this, the State would be already present-absent in the first chapter of the Capital. Starting from the moment in that the categories go being put dialectically, the concept of State goes being built slowly through the dialectic of the exposition. For that work, only the first three chapters of the Capital were analyzed, contained in the Section I that corresponds to the process of simple circulation of commodities. In the process of simple circulation, while the purpose is the value of use of the commodities, the State he appears as the oasis of the alienable rights of the property and it seems to work just as auxiliary support of the ideal structure of the market. In the alienated conscience it is as if the State was, seemingly, be absent of the market. If the purpose of the change, however, it is the valorization of the value, then, the State is there the whole time (present for us ), but just showing the face that better it interests him. The movement of the exposition does with that the appearance neutrality of the State in the market is overcome turning visible the invisible. The legitimate and concentrated violence of the State also appears from I begin him of the exposition dialectic of the Capital, but just as presupposed, for in the end to be put with all your determinations. The State is there , but still non position, just presupposition, in the ambit of the simple circulation of commodities. The historical development is presupposed under each logical category that comes in the Capital. Same not appearing (explicitly) in the Capital, the State is always present while presupposition report of the violence of the fight of classes that is put by the way of exposition dialectic of that work. That theory is only possible to be thought inside of a theory of the negation of the negation, where the category been it is put and at the same time denied by your logical and historical presuppositions. The conflicting dimension of the capital and the extra-economical power of the State send, like this, to the rigorous subject of the exposition dialectic of the capital. / O objetivo central desta dissertação é apresentar como é possível, por meio de uma exposição dialética, pensar a categoria Estado desde o início de O Capital. O grande desafio que O Capital apresenta é entender seu método de exposição que sujeita o aparecimento do conceito desde o início não só no início da obra, mas o tempo todo como totalidade. Na totalidade, já conhecida por nós , o Estado está ali o tempo todo e durante toda a exposição dialética do capital. Dessa forma, procuro mostrar que Marx pensa a categoria Estado como pressuposto lógico-histórico no início da obra, e assim, o Estado estaria presente-ausente já no primeiro capítulo d O Capital. A partir do momento em que as categorias vão sendo postas dialeticamente, o conceito de Estado vai sendo lentamente construído através da dialética da exposição. Para esse trabalho, foram analisados somente os três primeiros capítulos do Capital, contidos na Seção I que corresponde ao processo de circulação simples de mercadorias. No processo de circulação simples, enquanto a finalidade é o valor de uso das mercadorias, o Estado aparece como o oásis dos direitos alienáveis da propriedade e parece funcionar apenas como suporte auxiliar da estrutura ideal do mercado. Na consciência alienada é como se o Estado estivesse, aparentemente, ausente do mercado. Se a finalidade da troca, porém, é a valorização do valor, então, o Estado está ali o tempo todo (presente para nós ), mas apenas mostrando a face que melhor o interessa. O movimento da exposição faz com que a aparência neutralidade do Estado no mercado seja superada tornando visível o invisível. A violência legítima e concentrada do Estado também aparece desde o inicio da exposição dialética do Capital, mas apenas como pressuposta, para no final ser posta com todas as suas determinações. O Estado está lá , mas ainda não posto, apenas pressuposto, no âmbito da circulação simples de mercadorias. O desenvolvimento histórico está pressuposto sob cada categoria lógica que se apresenta no Capital. Mesmo não aparecendo (explicitamente) em O Capital, o Estado está sempre presente enquanto pressuposto histórico da violência da luta de classes que é posta pelo modo de exposição dialético dessa obra. Essa teoria só é possível ser pensada dentro de uma teoria da negação da negação, onde a categoria Estado é posta e ao mesmo tempo negada pelos seus pressupostos lógicos e históricos. A dimensão conflituosa do capital e o poder extra-econômico do Estado remetem, assim, à questão rigorosa da exposição dialética do capital.
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Um estudo sobre a probabilidade de default para bancos de médio e pequeno porte no Brasil

Miranda, João de Moraes 27 August 2013 (has links)
Submitted by João Miranda (joao.moraes.miranda@gmail.com) on 2013-09-23T13:58:17Z No. of bitstreams: 1 Um estudo sobre a probabilidade de default para bancos de médio e pequeno porte.pdf: 1263567 bytes, checksum: 4587c672711e5c3b9ae677b492e5f6c4 (MD5) / Approved for entry into archive by Suzinei Teles Garcia Garcia (suzinei.garcia@fgv.br) on 2013-09-23T15:15:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Um estudo sobre a probabilidade de default para bancos de médio e pequeno porte.pdf: 1263567 bytes, checksum: 4587c672711e5c3b9ae677b492e5f6c4 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-23T15:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Um estudo sobre a probabilidade de default para bancos de médio e pequeno porte.pdf: 1263567 bytes, checksum: 4587c672711e5c3b9ae677b492e5f6c4 (MD5) Previous issue date: 2013-08-27 / This dissertation aims to find a primary risk metric for banks that can be a specific component in future models of cost of capital. As a secondary objective, this paper discloses a modeling process that can be extended to other banking segments. The set of contributions of this work consists in the vision application, the object of study (banks small and medium sized businesses with low diversification of products or segments in the Brazilian financial system) and the accessibility of the structured modeling process / Esta dissertação tem por objetivo primário encontrar uma métrica de risco para bancos elegível a ser uma componente específica em futuros modelos de custo de capital. Como objetivo secundário, este trabalho descreve um processo de modelagem passível de ser estendido a outros segmentos bancários. O conjunto de contribuições deste trabalho consiste na visão de aplicação, no objeto de estudo (bancos de pequeno e médio porte com baixa diversificação de produtos ou segmentos no sistema financeiro brasileiro) e na acessibilidade do processo de modelagem estruturado

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