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Avaliação da evolução de citocinas e marcadores inflamatórios em crianças e adolescentes obesos em tratamento clínico

Miraglia, Fernanda January 2012 (has links)
Introdução: A obesidade infanto juvenil é considerada um grave problema de saúde pública nos países desenvolvidos e em desenvolvimento associando-se a fatores de risco cardiovascular incluindo deposição de gordura abdominal, resistência à insulina (RI), dislipidemia e hipertensão. O tecido adiposo não é mais considerado apenas como um regulador de temperatura corporal ou um protetor mecânico, mas um órgão endócrino que libera adipocinas de ação pró- inflamatória, formando um elo entre adiposidade, síndrome metabólica e doenças cardiovasculares e a inflamação é um estado conseqüente à obesidade. O objetivo deste trabalho foi demonstrar a evolução de adipocinas e do PCRus, ao longo de 12 meses, em crianças obesas usuárias do AmO. Metodologia: Foram acompanhadas crianças e adolescentes em tratamento clínico para obesidade ao longo de 12 meses, avaliados quanto à antropometria, pressão arterial, circunferência de cintura, perfil lipídico, glicemia e insulina jejum, IL6, TNF- α, adiponectina e PCRus em 2 momentos: inclusão e após 12 meses de acompanhamento no AmO. Resultados: Foram avaliadas 27 crianças e adolescentes com mediana de idade de 10,3 anos. Os valores médios do escore-z do IMC baixaram no período (p<0,01), o HDL-c aumentou seus níveis neste período (p= 0,025). As medianas das adipocinas não variaram ao longo de 12 meses: IL-6 (p=0,470), TNF- α (p= 0,753) e adiponectina (p=0,943). 45% da amostra aumentaram seus valores de adiponectina, sendo maior este aumento no sexo feminino. O PCRus baixou ao longo do período (inclusão: 1,67mg/L(IQ:0,53-3,99mg/L); 12 meses: 0,97mg/L(IQ:0,18-2,03mg/L), porém sem diferença estatisticamente significativa p=0,083. Conclusão: As crianças e adolescentes em tratamento clínico para obesidade, após um ano de seguimento, não melhoraram seu perfil de adipocinas, mas baixaram seus valores de mediana de PCRus, embora sem diferença estatisticamente significativa. / Introduction: Obesity in children and adolescents is considered a serious public health problem in developed and developing countries and is associated with cardiovascular risk factors including abdominal fat deposition, insulin resistance (IR), dyslipidemia, and hypertension. Adipose tissue is no longer considered only as a regulator of body temperature or shield mechanic, but an endocrine organ that releases pro-inflammatory adipokines action, forming a link between adiposity, metabolic syndrome and cardiovascular diseases and inflammation is a consequence of the obesity. The objective of this study was to demonstrate the evolution of adipokines and hsCRP over 12 months in obese children users of the AmO (Clinic for Obese Children and Adolescents). Methods: Children and adolescents in clinical treatment for obesity were followed for over 12 months and assessed for anthropometry, blood pressure, waist circumference, lipid profile, fasting glucose and insulin, IL6, TNFalpha, adiponectin, and hsCRP at 2 different times: at inclusion and after a 12-month followup in the AmO. Results: A total of 27 children and adolescents with a median age of 10.3 years old were evaluated. Mean values of BMI z-scores decreased in the period (p <0.01) and HDL-C levels increased during this period (p = 0.025). The median adipokines did not change over 12 months: IL-6 (p= 0.470), TNF-α (p= 0.753), and adiponectin (p = 0.943). 45% of the sample had their adiponectin values increased, being this increase higher in females. The hs CRP lowered over the period (inclusion: 1.67 mg/L (IQ:0.53-3.99m/L) and 12 months: 0.97 mg/L (IQ:0.18-2.03mg/L) but not statistically significant p = 0.083. Conclusion: After a one year follow-up period, children and adolescents in clinical treatment for obesity did not improve their adipokine profile, but lowered their median hsCRP values although there was no statistically significant difference.
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Estudo de marcadores inflamatórios em episódio maníaco no transtorno bipolar

Paim, Leonardo Ludwig January 2013 (has links)
Objetivo: Esta dissertação tem por objetivo avaliar as relações entre marcadores inflamatórios e o transtorno bipolar (TB), avaliando de forma prospectiva os níveis séricos de diversas citocinas de uma mesma amostra de pacientes com transtorno de humor bipolar em mania e após seu tratamento. Métodos: Para a avaliação dos níveis séricos de citocinas em diferentes fases do TB, foi acompanhado um grupo de vinte e três pacientes antes e após o tratamento de um episódio de mania. O diagnóstico foi definido conforme critérios da Entrevista Clínica Estruturada para DSM-IV, SCID-I. A análise das variáveis foi realizada através do teste de Wilcoxon para amostras pareadas. Resultados: Não foram observadas diferenças nos níveis de citocinas antes e após o tratamento dos pacientes em episódio maníaco. Conclusões: Estes achados devem ser interpretados com cautela. Devido ao pequeno tamanho amostral não é possível controlar possíveis fatores de confusão, como, por exemplo, índice de massa corpórea e fármacos utilizados para o episódio maníaco. Estudos maiores poderiam elucidar se o tratamento do episódio maníaco não está associado a alterações nos níveis de citocinas. / Objectives: This report aims to evaluate the relation between inflammatory markers and bipolar disorder, assessing prospectively cytokines serum levels of a group of bipolar patients in acute mania and after treatment. Methods: In order to assess changes in cytokines serum levels of BD patients during acute mania and after treatment, twenty three bipolar patients were prospectively compared during and after treatment of a manic episode. Diagnoses were made using the Structured Clinical Interview for DSM-IV, SCID-I. Analysis were made using paired samples Wilcoxon signed rank test. Results: No differences were found in cytokine serum levels before and after treatment for acute mania Conclusion: These findings should be interpreted with caution. Due to small sample size, it was not possible to control possible bias, such as body mass index and prescribed medications.
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Caracterização do perfil citocinérgico no hipocampo de filhotes manipulados no período neonatal e controles

Rocha, Cláudio Felipe Kolling da January 2011 (has links)
No início da década de 50 foi primeiramente descrito que mamíferos apresentam um período de hiporresponsividade ao estresse, durante o qual estímulos normalmente estressores não elicitam uma resposta clássica, com aumento de glicocorticóides circulantes. Desde então, tem-se estudado intervenções nesse período e efeitos na idade adulta. Algumas intervenções, consideradas severas, conseguem induzir resposta ao estresse, como separação maternal repetida (mais de 30 minutos por dia) e privação materna (separação da mãe por 24h ou mais). No entanto, intervenções moderadas, como a manipulação neonatal (separação acompanhada de manipulação gentil durante 1 a 10 minutos por dia), não desencadeiam resposta ao estresse, mas levam a uma série de alterações morfofuncionais e comportamentais, indicando que algum tipo de resposta às variações ambientais está presente. Existem muitos trabalhos descrevendo os efeitos a curto e longo prazo da manipulação neonatal, no entanto pouco se sabe sobre os mediadores de tais alterações. As citocinas imunológicas vêm sendo descritas como de grande importância para o funcionamento do sistema nervoso central (SNC), tanto em processos patológicos quanto fisiológicos. Estão presentes durante a formação e desenvolvimento do SNC desempenhando funções como indução da proliferação, migração e diferenciação celular. Nesse contexto, ao estudarmos o perfil citocinérgico no hipocampo de ratos manipulados até o 5º dia de vida pós-natal, encontramos aumento nos níveis de interleucina 1 beta (IL-1b) e redução nos níveis de interleucina 6. A IL-1b tem sido descrita como um importante indutor de neurogênese hipocampal em animais jovens e adultos, enquanto a interleucina 6 apresenta efeito oposto. Juntos, o aumento de IL-1b e a redução de IL-6 podem estar criando um ambiente favorável à proliferação celular hipocampal que, por sua vez, pode estar envolvido nas alterações cognitivas e de regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal encontradas em animais manipulados no período neonatal.
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Associação do polimorfismo – 174 C/G da região promotora do gene IL-6 e produção de marcadores inflamatórios após o exercício de força excêntrico em idosas obesas

Funghetto, Silvana Schwerz 16 May 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-10-31T13:21:51Z No. of bitstreams: 1 2014_SilvanaSchwerzFunghetto.pdf: 30262436 bytes, checksum: 784a73822d96b20da689fed2602371b9 (MD5) / Approved for entry into archive by Tania Milca Carvalho Malheiros(tania@bce.unb.br) on 2014-10-31T15:03:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_SilvanaSchwerzFunghetto.pdf: 30262436 bytes, checksum: 784a73822d96b20da689fed2602371b9 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-31T15:03:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_SilvanaSchwerzFunghetto.pdf: 30262436 bytes, checksum: 784a73822d96b20da689fed2602371b9 (MD5) / Introdução: O exercício de força excêntrico é considerado uma intervenção não farmacológica utilizada para prevenir ou retardar as alterações inerentes ao processo de envelhecimento, que envolvem o ganho de massa adiposa, a sarcopenia e o desequilíbrio no perfil inflamatório. Objetivo: Avaliar a relação de parâmetros inflamatórios (IL-6, IL-1β, TNF-α, proteína C reativa) com o polimorfismo do nucleotídeo único (C→G) encontrado na posição -174 da região promotora do gene para IL-6, após o exercício de força excêntrico em mulheres idosas com obesidade. Metodologia: pesquisa de caráter quase experimental, com 90 mulheres idosas obesas provenientes da comunidade no Distrito Federal. Foram determinados os níveis de CK e de IL-6, IL-1 β, TNF-α e PCR nos momento pré, 0 h, 3 h, 24 h, 48 horas pós exercício de força excêntrico para mulheres idosas. As frequências genotípicas do polimorfismo do nucleotídeo único (C→G) encontrado na posição -174 da região promotora do gene para IL-6 e foram identificadas e analisadas quanto as possíveis relações com os níveis séricos da IL-6, IL-1 β, TNF-α e PCR e CK nos diferentes momentos. O EFE foi realizado na cadeira extensora com 110% da carga máxima obtida no teste de 10 repetições máximas. Para determinação da frequência genotípica, foi empregado o teste de Hardy-Weinberg. Para efeito de análise estatística, os sujeitos foram divididos em dois grupos: genotípicos GG e CC/CG. Os dados contínuos foram expressos em média e erro padrão. Para comparar as medidas de IL-6,IL-1 β, TNF-α e PCR foi utilizada ANOVA. As correlações entre o polimorfismo do gene promotor -174 C/G da IL-6 e os resultados de CK, IL-6, IL-1 β, TNF-α e PCR idade, altura e composição corporal e teste de força foi utilizado o teste T independente. Resultados: Não houve diferença nas medidas antropométricas e de força entre os genótipos de IL-6. Não ocorreu uma interação estatisticamente significativa entre o genótipo e tempo de análise na concentração de CK, F(3,317, 274,316)=0,354, p=0,794. A concentração da CK nas condições pré-intervenção e pós-exercício não foram significativamente diferentes (p > 0,05) entre os genótipos. O EFE induziu alterações significativas na concentração de CK apenas para o genótipo GG ao longo do tempo, F(2,619, 136,173) = 5,199, p = 0,003, com a concentração de CK aumentando de 106,8  6,9 U/l pré-intervenção para 122,7  11,2 U/l após 24 h e 131,9  14,4 U/l após 48 h pós-exercício. Contrariamente, o protocolo de EFE não induziu nenhuma alteração significativa na concentração de CK para o grupo CC/CG, F(4,144) = 1,776, p = 0,137, apesar de uma tendência para aumentar após o exercício (91,8  7,2 U/l pré-intervenção para 109,1  11,5 U/l 48 h pós-exercício). A concentração de IL-6 no grupo GG GG foi menor que no grupo CC/CG apenas após o exercício na 0 (3,78 ± 0,58 pg/ml versus 6,51 ± 1,91 pg/ml, p = 0.030). Verificou-se que as idosas obesas que possuem polimorfismo IL-6-174G/C e C/C exibem valores integrais elevados de IL-6. Não foram observadas interações estatisticamente significativas entre o genótipo e o tempo de exercício na atividade da IL-1β, F(3,032, 146,121)=0,678, p = 0.841, e da concentração de TNF-α F(2,671, 42,742) = 1,149, p = 0,337. O EFE também não induziu alterações significativas na concentração de IL-1β e TNF-α ao longo do tempo tanto para o genótipo GG como para o grupo CC/CG (p <0,05). Também não foi observa interação estatisticamente significativa entre genótipo e o tempo de exercício na concentração de PCR, F(1,78) = 0,020, p = 0,889. A concentração de PCR não apresentou alteração estatisticamente significativa entre o momento pré exercício e após 3 h do EFE para os grupos GG e CC/CG (p < 0,05). Conclusão: Os nossos resultados sugerem uma associação entre o genótipo de IL-6 e os valores integrais de CK e IL-6 em resposta ao EFE. O protocolo EFE induziu ao dano muscular esquelético, sem exacerbação de IL-6, e valores de CK, desta forma, podem ser indicados para idosos como um protocolo de segurança durante a prática clínica diária. Destaca-se que a inovação dos nossos dados é uma diferença entre o valor basal e o valor integral onde foi observada a cinética dos parâmetros inflamatórios e da CK refletindo assim uma atividade mais realista da IL-6 CK e de IL-6, IL-1 β, TNF-α e PCR, ao longo de um período de horas. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: Eccentric resistance training is considered a non-pharmacologic intervention used for reducing or delaying the changes resulting from the aging process which include the gaining of fat, sarcopenia, and the umbalance of the inflammatory profile. Objective: To evaluate the relation between inflammatory parameters (IL-6, IL-1β, TNF-α, C-reactive protein) and the single nucleotide polymorphism (C→G) found in the position -174 in the IL-6 gene promoter region after eccentric resistance training in elderly women who are obese. Methodology: experimental research, with 90 elderly, obese women from a community in Brasília, DF, Brazil. The levels of CK and IL-6, IL-1 β, TNF-α and PCR were determined before the eccentric resistance training, and also at the time of the exercise, and 3h, 24h and 48h later. The genotypic frequencies of the single nucleotide polymorphism (C→G) found in the position -174 in the IL-6 gene promoter region were identified and analyzed as to the possible relations with the seric levels of IL-6, IL-1 β, TNF-α and PCR and CK in the different moments. The exercise was conducted using the leg extension chair with 110% of the maxim weight obtained in the one-repetition maximum test. The Hardy-Weinberg test was used for determining the genotypic frequency. For the purpose of statistical analysis, the subjects were divided into two genotypic groups: GG and CC/GG. The continuous data were expressed in mean and standard error. ANOVA was used for comparing the levels of IL-6, IL-1 β, TNF-α and PCR. Independent T-Test was used for determining the correlations between the polymorphism of the promoting gene -174 C/G of the IL-6 and the results of CK, IL-6, IL-1 β, TNF-α and PCR, age, height, body composition, and strength test. Results: There was no difference in the anthropometric and strength measure in the IL-6 genotypes. A statistically meaningful interaction between the genotype and the time of analysis in CK concentrations (F(3,317, 274,316) = 0,354, p = 0,794) did not occur. The concentration of CK before and after the exercise was not significantly different (p > 0,05) between the genotypes. With time, the eccentric training caused meaningful changes in the concentration of CK only in the GG genotype (F(2,619, 136,173) = 5,199, p=0,003), with the concentration of CK increasing from 106,8±6,9 U/l before the exercise to 122,7 ±11,2 U/l after 24h, and to 131,9 ± 14,4 U/l after 48h. Conversely, the use of the eccentric training did not cause any meaningful change in the concentration of CK in the CC/CG group (F(4,144) = 1,776, p=0,137), despite a tendency for increasing after the exercise (91,8±7,2 U/l before the exercise to 109,1 ± 11,5 U/l 48h after it). The concentration of IL-6 in the GG group was lower than in the CC/CG group only after the exercise (3.78 ± 0.58 pg/ml versus 6,51 ± 1,91 pg/ml, p = 0,030). It was noticed that elderly obese women with polymorphism of the gene IL-6/-174 C/G and C/C present elevated integral IL-6 values. Statistically meaningful interactions between the genotype and duration of the exercise for the IL-1β (F(3,032, 146,121) = 0,678, p = 0,841) and TNF-α (F(2,671, 42,742) = 1,149, p=0,337) were not observed. Eccentric training did not cause significant changes in the concentration of IL-1β and TNF-α in both genotypes (p <0,05). Statistically meaningful interactions between the genotype and the duration of the exercise for the concentration of PCR(F(1, 78) = 0,020, p = 0.889) were not observed. The concentration of PCR was not significantly altered in the moments before the exercise and 3h after the eccentric training was performed, in both groups (p < 0,05). Conclusion: Our results suggest an association between the IL-6 genotype and the integral values of CK and IL-6 in response to the eccentric resistance training. This training led to skeletal muscle injury, without exacerbation of the IL-6 and CK values, so it can be recommended to elderly people as a security protocol in daily clinic practices. It is important to highlight that our data is innovative because of a difference between the base value and the integral value, where the kinetics of the inflammatory parameters and the CK was observed, in that way showing a more realistic activity of the IL-6 CK and of the IL-6, IL-1 β, TNF-α and PCR in a period of hours.
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Correlações entre produção de citocinas, depressão e ansiedade em pacientes com câncer colorretal em diferentes estágios da terapia antitumoral / Correlation between cytokines, depression, and anxiety in colorectal cancer patients in different stages of the antitumor therapy

Diego Oliveira Miranda 09 December 2014 (has links)
O presente estudo teve como objetivo investigar se existe uma correlação entre ansiedade, depressão e níveis séricos de citocinas de pacientes com câncer colorretal em diferentes estágios da terapia antitumoral. Para tanto, utilizamos um total de 100 indivíduos, divididos em cinco grupos amostrais. Grupo 1. Voluntários saudáveis livres de qualquer doença psiquiátrica ou associada com alterações do sistema imune (n=20); Grupo 2. Pacientes com diagnóstico de adenocarcinoma colorretal confirmado e que não foram submetidos à ressecção cirúrgica (n=20); Grupo 3. Pacientes submetidos à ressecção cirúrgica e que não iniciaram a terapia adjuvante (n=20); Grupo 4. Pacientes em tratamento quimioterápico há cerca de 3 meses, independentemente do esquema de quimioterapia aplicado (n=20); Grupo 5. Pacientes que concluíram o esquema de quimioterapia adjuvante há cerca de 6 meses (n=20). Depressão e ansiedade foram analisados utilizando Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) e níveis séricos de IL-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, TNF-?, TGF-? e Fractalcina foram mensurados por CBA. Níveis clinicamente relevantes de ansiedade e/ou depressão foram verificados em todos os pacientes com CCR em diferentes estágios da terapia antitumoral. Um padrão de produção semelhante foi observado para as citocinas pró-inflamatórias avaliadas. IL-1, IL-6, IL-8, TNF-? e Fractalcina foram encontradas em níveis elevados nos pacientes com CCR em estágio pré (G2) e pós-operatório (G3). Estes níveis foram, contudo, reduzidos durante (G4) e após (G5) o tratamento quimioterápico. Além disso, verificamos níveis diminuidos de IL-10 no soro dos pacientes dos grupos 2 e 3 (pré e pós-operatório). Ao analisarmos a correlação entre a pontuação HADS e os níveis séricos de citocinas, observamos uma associação positiva de ansiedade e/ou depressão com as concentrações de IL-1, IL-6, IL-8, TNF-? e Fractalcina e negativa com IL-10 em pacientes nos diferentes estágios da terapia antitumoral. Estes resultados indicam haver uma importante correlação entre os níveis séricos de citocinas pró-inflamatórias, ansiedade e depressão em pacientes com câncer colorretal, sugerindo que tais citocinas estão envolvidas na patofisiologia dessas comorbidades / This study aimed to investigate whether there is a correlation between anxiety, depression and serum cytokine levels in colorectal cancer in different stages of the antitumor therapy. A sample of 100 subjects was divided in 5 groups. Group 1: Healthy volunteers free of any psychiatric or immune system disease (n=20); Group 2: Patients with colorectal cancer who did not undergo surgical resection (n=20); Group 3: Patients who underwent surgical resection and who did not start adjuvant therapy (n=20); Group 4: Patients undergoing chemotherapy for about 3 months, regardless of chemotherapy protocols applied (n=20); Group 5: Patients who have completed adjuvant chemotherapy regimen for about 6 months (n=20). Depression and anxiety were analyzed using the Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), and serum levels of IL-1, IL-6, IL-8, IL-10, IL-12, TNF-?, TGF-?, and Fractalkine were measured by CBA. Clinically relevant levels of anxiety and/or depression were found in all CRC patients in different stages of the antitumor therapy. A similar pattern of production was observed for proinflammatory cytokines. Elevated levels of IL-1, IL-6, IL- 8, TNF-?, and Fractalkine were found in CRC patients in pre (G2) and postoperative (G3) stages. However, these levels were reduced during (G4) and after (G5) chemotherapy. Furthermore, we found decreased levels of IL-10 in serum of patients in CRC patients in pre and postoperative stages. By analyzing the correlation between HADS scores and serum cytokine levels, we observed a positive association of anxiety and/or depression with the concentrations of IL-1, IL-6, IL-8, TNF-?, and Fractalkine, and negative with IL-10 in patients in different stages of the antitumor therapy. These results indicate an important link between serum levels of proinflammatory cytokines, anxiety and depression in CRC patients, suggesting that such cytokines are involved in the pathophysiology of these comorbidities
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Estudo da função de macrófagos peritoniais de camundongos submetidos à dieta hipoprotéica e dieta hiperlipídica / Evaluation of peritoneal macrophages function in mice submitted to low protein diet or high fat diet

Ed Wilson Cavalcante Oliveira Santos 16 December 2013 (has links)
A desnutrição protéica e a obesidade são os maiores problemas alimentares na atualidade, afetando bilhões de pessoas em todo o mundo. A transição nutricional, que vem ocorrendo nas últimas décadas está mudando o perfil nutricional, diminuindo a desnutrição e aumentando a porcentagem de indivíduos obesos. A resposta imune inata é extremamente influenciada pela dieta, apresentando alterações significativas tanto em desnutrição quanto na obesidade. Portanto, nos propusemos a avaliar os efeitos da desnutrição protéica e da obesidade nos parâmetros nutricionais, bioquímicos e imunológicos em camundongos. Os animais desnutridos tiveram perda de peso, além de diminuição nas proteínas totais, albumina sérica, glicose, insulina, colesterol, triacilgliceróis e sensibilidade à insulina. Os animais desnutridos também apresentaram valores hematológicos (hemoglobina, hematócrito e hemácias) reduzidos, além de apresentarem pancitopenia e hipocelularidade medular. As funções de adesão, espraiamento, fagocitose, atividade fungicida, produção de espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e citocinas inflamatórias, apresentaram-se diminuídas, evidenciando alterações na resposta imune inata. Os animais submetidos a dieta hiperlipídica apresentaram consumo reduzido de ração, no entanto não houve diferença nas taxas de glicose, insulina, proteínas totais, albumina, hemoglobina, hematócrito e número de hemácias. Os animais hiperlipídicos tiveram aumento de colesterol, diminuição do triacilglicerol e aumento da sensibilidade à insulina. A função macrofágica de adesão, espraiamento, fagocitose, atividade fungicida, produção de espécies reativas de oxigênio, nitrogênio e citocinas inflamatórias foi levemente aumentada. / Protein malnutrition and obesity are major food problems nowadays, affecting billions of people around the world. The nutritional transition that has occurred in recent decades is changing the nutritional profile, reducing malnutrition and increasing the percentage of obese individuals. The innate immune response is highly influenced by diet, with significant changes in both malnutrition and in obesity. Therefore, we set out to evaluate the effects of malnutrition and obesity on nutritional parameters, biochemical and immunological in mice. The malnourished animals presented weight loss, and a decrease in total protein, albumin, glucose, insulin, cholesterol, triglycerides and insulin sensitivity. The malnourished animals also showed hematological (hemoglobin, hematocrit and red blood cells) reduced, besides having pancytopenia and hypocellular bone marrow. The functions of adhesion, spreading, phagocytosis, fungicidal activity, production of reactive oxygen species, nitrogen and inflammatory cytokines, showed up diminished , showing changes in the innate immune response. The animals subjected to high-fat diet showed reduced feed intake, however there was no difference in the rates of glucose, insulin, total protein, albumin, hemoglobin, hematocrit and erythrocyte counts. Hyperlipidaemic animals had increased cholesterol and triglyceride decreased and increased insulin sensitivity. The role of macrophage adhesion, spreading, phagocytosis, fungicidal activity, production of reactive oxygen species, nitrogen and inflammatory cytokines was slightly increased.
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Envolvimento de sinais co-estimulatórios na progressão das doenças periodontais humanas / Differential expression of costimulatory molecules in human periodontal diseases

Eduardo Aleixo Figueira 21 June 2007 (has links)
A manutenção da resposta imune depende de uma fina regulação da ativação dos linfócitos. A ativação das células T requer dois sinais, um mediado pelo complexo TCR, após o reconhecimento do antígeno, e o outro mediado pela interação dos receptores coestimulatórios. CD28 e ICOS são receptores estimuladores, enquanto CTLA-4 e PD-1 induzem um sinal inibitório para a ativação das células T. Para compreender o envolvimento de células T na progressão da doença periodontal humana avaliamos o perfil de ativação de células T sangüíneas, a presença destas células no foco da infecção, bem como os fatores que estas células estariam produzindo. Os resultados mostraram que linfócitos sangüíneos de pacientes com doenças periodontais proliferaram frente à estimulação policlonal, de maneira similar aos linfócitos de indivíduos saudáveis. Entretanto, a estimulação com antígenos de Aa e Pg induziu apenas um discreto aumento na resposta proliferativa de linfócitos de pacientes com gengivite. Os dados também demonstraram que antígenos de periodontopatógenos induzem a produção de citocinas, IFN- e IL-10, por linfócitos de pacientes e indivíduos controle. As células sangüíneas de indivíduos com doenças periodontais apresentaram uma alta expressão de moléculas inibitórias, PD-1 e CTLA-4. Entretanto, o bloqueio da via PD- 1/PD-L não alterou a resposta proliferativa de células T de pacientes com periodontite crônica, mas modulou positivamente a produção de IFN- e IL-10. Ao avaliar o número total de células isoladas do tecido gengival de pacientes com periodontite crônica observou-se um significante aumento quando comparado ao grupo com gengivite e o controle. Em adição, os ensaios de fenotipagem indicaram que não existe diferença na composição do infiltrado celular. Contudo, foram observadas diferenças entre os grupos quanto ao perfil de ativação celular. Os linfócitos T CD3+ representam a principal população de leucócitos encontrados nas lesões de pacientes com periodontite crônica, gengivite e saudáveis, tendo sido detectado uma alta percentagem de células T CD4+ de memória no grupo com periodontite crônica. Adicionalmente, o número de células B foi similar em todos os grupos. Os dados sobre a expressão de moléculas co-estimulatórias mostraram que uma considerável parcela da população de linfócitos T CD4+ e CD8+ das lesões de pacientes com periodontite crônica coexpressam PD-1 e CTLA-4, quando comparada com os pacientes com gengivite e indivíduos saudáveis. Uma baixa freqüência de positividade para a IFN- foi observada nas lesões de pacientes com periodontite crônica, e alta freqüência para IL-10 nos grupos com gengivite e periodontite crônica. Esses resultados agrupados sustentam a hipótese de que a expressão de PD-1 e CTLA-4 estão envolvidas na patogênese da doença periodontal humana. / Negative co-stimulatory signals mediated via cell surface molecules such as cytotoxic T-lymphocyte-associated antigen-4 (CTLA-4) and programmed death-1 (PD-1) play a critical role in down-modulation immune responses and maintaining peripheral tolerance. Both CTLA-4 and PD-1 are induced on activated T cells, and these are involved in the immunopathogenesis of periodontal diseases. However, there are no reports linking PD-1 with periodontal diseases. We investigated the possible association between CD28, CTLA-4 and PD-1 expression and cytokine production with putative lymphocytes dysfunction in patients with periodontal diseases. Blastogenic response to PHA was no difference between groups. However, blastogenic response to Aa and Pg antigen was increased in gingivitis group. After stimulation with antigens or PHA, IL-10 and IFN- production was induced in vitro by PBMCs from patients with periodontal disease and healthy subjects. The expression of CTLA-4 and PD-1 was higher in blood T cells from patients as compared with the healthy groups. However, blockage of PD-1 did not modify blastogenic response, but resulted in modulation of IFN- and IL-10 production. In situ, we observed a significant increase in the total number of leukocytes from chronic periodontitis lesion as compared with the gingivitis and healthy groups. Additionally, there was no difference in the composition of cellular infiltrate. The results showed that CD3+ T cells represented the main population; in particular, the proportion of CD4+ T cells was significantly higher than CD8+ T cells, in chronic periodontitis groups. The expression of CD28 was similar in both groups studied. On the other hand, the expression of CTLA-4 and PD-1 was significantly higher in T cells from chronic periodontitis groups as compared with the gingivitis group. Importantly, PD-1 expression was observed primarily in CD4+ T cells. Similar amounts of T cells expressing CD28+ and CTLA-4+ were found in gingivitis and chronic periodontitis patients. This study demonstrates the expression of PD-1 and CTLA-4 in T cells of blood and lesions from patients with periodontal diseases and suggests the possible involvement of these molecules on immune regulation of periodontal disease.
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Estresse oxidativo gerado pela citocina IL-6 mimetiza as alterações observadas na expressão das iodotironinas desiodases na síndrome do doente eutireoideo

Wajner, Simone Magagnin January 2010 (has links)
A Síndrome do T3 baixo se refere a alterações nos níveis séricos dos hormônios tireoidianos, observado em pacientes criticamente doentes, na ausência de disfunção primária do eixo hipotálamo-hipófise-tireóide. Os indivíduos afetados apresentam baixos níveis de T3, elevação do T3 reverso (rT3), T4 normal ou baixo e TSH inapropriadamente normal ou baixo. Os mecanismos fisiopatológicos envolvidos são pouco conhecidos. No entanto, diversas alterações no metabolismo periférico dos hormônios tireoidianos são observadas nesta síndrome, destacando-se a redução da conversão de T4 em T3. Em seres humanos, 80% da conversão periférica do T3 provem da desiodação do pro-hormônio T4 pelas enzimas iodotironinas tipos 1 e 2 (D1 e D2). A iodotironina desiodase tipo 3 (D3), por sua vez, catalisa exclusivamente a inativação hormonal. Essas isoenzimas parecem ter sua regulação alterada na síndrome do T3 baixo. Dentre os mecanismos envolvidos, está o aumento das citocinas inflamatórias, principalmente da interleucina-6 (IL-6), que ocorre como resposta ao estado inflamatório e se correlaciona negativamente com os níveis de T3 plasmático. Essa revisão discute os mecanismos fisiopatológicos envolvidos nas alterações dos hormônios tireoidianos na síndrome do T3 baixo com ênfase no funcionamento das iodotironinas desiodases. / The Low T3 Syndrome refers to changes in serum levels of thyroid hormones observed in critically ill patients in the absence of primary dysfunction of the hypothalamic-pituitarythyroid. Affected individuals have low levels of T3, rT3 elevated T4 and inappropriately normal TSH. The pathophysiological mechanisms are poorly understood. However, several changes in peripheral metabolism of thyroid hormones are seen in this syndrome, emphasizing the reduction of the conversion of T4 to T3. In humans, 80% of the peripheral conversion of T3 comes from pro-hormone T4 deiodination, catalyzed by the group of enzymes iodothyronine types 1 and 2 (D1 and D2). The iodothyronine deiodinase type 3, in turn, catalyzes exclusively hormone inactivation. These enzymes seem to have an altered regulation in low T3 syndrome. Among the mechanisms involved, is the increase in inflammatory cytokines, mainly interleukin-6 (IL-6), which occurs in response to the inflammatory state and is negatively correlated with serum T3 levels. This review discusses the pathophysiological mechanisms involved in the alterations of thyroid hormones in low T3 syndrome with emphasis on the functioning of the iodothyronine deiodinases.
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Citocinas inflamatórias como biomarcadores no transtorno bipolar

Kunz, Maurício January 2010 (has links)
Biomarcadores tem se tornado uma parte essencial da pesquisa clínica. Na psiquiatria, diversos biomarcadores séricos têm sido estudados. No Transtorno Bipolar, considerável atenção tem sido dada a marcadores inflamatórios e entre esses destacam-se as citocinas. No entanto, o entendimento dos diferentes padrões de envolvimento desses marcadores ainda não foi suficientemente estudado. Também, até o momento, poucos foram os estudos que avaliaram seu papel como marcadores de atividade ou preditores de curso de doença. A presente tese é composta por dois estudos: 1) uma comparação de citocinas inflamatórias entre pacientes eutímicos com um diagnóstico de Transtorno Bipolar em relação a pacientes com Esquizofrenia e controles saudáveis. 2) um estudo prospectivo de pacientes com Transtorno Bipolar avaliando medidas de citocinas no baseline em relação a variáveis clínicas de um ano de seguimento. Como um todo, os resultados apresentados corroboram o involvimento de citocinas inflamatórias no Transtorno Bipolar e na Esquizofrenia, no entanto evidenciando um padrão diferenciado de envolvimento nos dois transtornos. Também a IL-6 mostrou-se alterada em pacientes eutímicos que viriam a apresentar um ou mais episódios depressivos durante um ano de seguimento e seu aumento correlacionou-se com o numero de dias com sintomas depressivos. Esses achados fornecem apoio adicional para a investigação de citocinas como possíveis biomarcadores para a atividade da doença ou preditores de recorrência. / Biomarkers are becoming an essential part of clinical research. In Psychiatry, several serum biomarkers are currently being studied. In Bipolar Disorder, increasing attetion has been given to inflammatory markers and among these cytokines has received special attention. However, the understanding of the different patterns of inflammation has not yet been fully clarified. Few studies have focused on its properties as markers of disease activity and predictors of outcome. This thesis contains two different studies: 1) a comparison of cytokine levels in patients with Bipolar Disorder, Schizophrenia and healthy controls. 2) a prospective study of euthymic patients with Bipolar Disorder assessing baseline cytokines and theis association with clinical variables during follow-up. These studies reinforce the idea of an inflammatory response in both Bipolar Disorder and Schizophrenia; however, the pattern of reponse seems to be different between the two disorders. Also, increased levels of IL-6 were observed in euthymic patients that would later present a depressive episode during follow-up and this increase was correlated with the numbers of days depressed. These findings five further support for the investigation of cytokines as possible biomarkers of disease activity and predictors of recurrence.
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Caracterização do perfil citocinérgico no hipocampo de filhotes manipulados no período neonatal e controles

Rocha, Cláudio Felipe Kolling da January 2011 (has links)
No início da década de 50 foi primeiramente descrito que mamíferos apresentam um período de hiporresponsividade ao estresse, durante o qual estímulos normalmente estressores não elicitam uma resposta clássica, com aumento de glicocorticóides circulantes. Desde então, tem-se estudado intervenções nesse período e efeitos na idade adulta. Algumas intervenções, consideradas severas, conseguem induzir resposta ao estresse, como separação maternal repetida (mais de 30 minutos por dia) e privação materna (separação da mãe por 24h ou mais). No entanto, intervenções moderadas, como a manipulação neonatal (separação acompanhada de manipulação gentil durante 1 a 10 minutos por dia), não desencadeiam resposta ao estresse, mas levam a uma série de alterações morfofuncionais e comportamentais, indicando que algum tipo de resposta às variações ambientais está presente. Existem muitos trabalhos descrevendo os efeitos a curto e longo prazo da manipulação neonatal, no entanto pouco se sabe sobre os mediadores de tais alterações. As citocinas imunológicas vêm sendo descritas como de grande importância para o funcionamento do sistema nervoso central (SNC), tanto em processos patológicos quanto fisiológicos. Estão presentes durante a formação e desenvolvimento do SNC desempenhando funções como indução da proliferação, migração e diferenciação celular. Nesse contexto, ao estudarmos o perfil citocinérgico no hipocampo de ratos manipulados até o 5º dia de vida pós-natal, encontramos aumento nos níveis de interleucina 1 beta (IL-1b) e redução nos níveis de interleucina 6. A IL-1b tem sido descrita como um importante indutor de neurogênese hipocampal em animais jovens e adultos, enquanto a interleucina 6 apresenta efeito oposto. Juntos, o aumento de IL-1b e a redução de IL-6 podem estar criando um ambiente favorável à proliferação celular hipocampal que, por sua vez, pode estar envolvido nas alterações cognitivas e de regulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal encontradas em animais manipulados no período neonatal.

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