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Caracterização clínica e imunológica das recidivas da hanseníase no estado do Espírito SantoAbreu, Karina Demoner de 24 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-24 / Introdução: Recidiva da hanseníase acontece nos pacientes tratados regularmente, com os esquemas oficiais vigentes e que receberam alta por cura, mas após um período de incubação reaparecem com a doença. Objetivos: 1) Determinar a freqüência da recidiva da hanseníase no Estado do Espírito Santo e 2) Avaliar os níveis séricos de citocinas Th-1 e Th-2 (TNF-a, IFN-g , IL-2, IL-4, IL-5 e IL-10) e das quimiocinas (CCL2/MCP-1, CCL10/IP-10, CXCL9/MIG, CCL5/RANTES e CXCL8/IL-8) nos pacientes com recidiva. Métodos: Estudo caso-controle de 45 pacientes com recidiva de hanseníase e 19 controles (sem a doença) anteriormente tratados para hanseníase selecionados através do SINAN. Foram descritas as características clínicas e epidemiológicas do diagnóstico inicial dos casos e dos controles e na recidiva dos casos: idade, sexo, forma clínica, resultado da baciloscopia, comunicante de hanseníase, ocorrência de reação, esquema terapêutico e resultado do teste ML Flow verificando-se a associação entre as variáveis através do cálculo do Odds Ratio, intervalo de confiança de 95% e valor de p. Resultados: A mediana da idade foi de 44 anos, o sexo masculino representou 64,4% dos casos, 35 pacientes foram diagnosticados após cinco anos da alta do primeiro diagnóstico e 4 casos apresentavam a forma clínica dimorfa. Os pacientes paucibacilares produziram mais TNF-a e IFN-g do que os multibacilares com índice baciloscópico positivo. Os níveis séricos da IL-2, IL-4, IL-5 e IL-10 não diferiram entre os grupos paucibacilar e multibacilar. A avaliação dos níveis séricos das quimiocinas foi elevada nos multibacilares quando comparada aos paucibacilares. Conclusões: A freqüência da recidiva foi de 2,41%; os níveis das citocinas TNF-a e IFN-g corroboraram os dados da literatura em relação aos pacientes com hanseníase nunca tratados, o mesmo não foi verificado nos níveis das IL-2, IL-4, IL-5 e IL-10 / Introduction: Leprosy relapse occurs in patients, who underwent regular anti-leprosy therapy, were considered cured, and in whom after a certain period post-treatment disease reappears. Objectives: 1) Determine the frequency of leprosy relapse in the state of Espirito Santo, and 2) Evaluate the serum levels of Th-1 and Th-2 cytokines (TNF-a, IFN-g , IL-2, IL-4, IL-5 & IL-10) and of chemokines (CCL2/MCP-1, CCL10/IP-10, CXCL9/MIG, CCL5/RANTES & CXCL8/IL-8) in patients with relapsing leprosy. Methods: Fourty-five patients with relapsing leprosy, and 19 controls (without disease but who had leprosy treated and cured) were enrolled in this case-control study. Clinical characteristics and demographical data for all cases and controls were recorded, such as: age, gender, initial clinical form, baciloscopy results, leprosy household contactants, leprosy reaction, therapeutic regimen, and ML Flow test results. Association between these parameters were also evaluated. Results: Observed median age for patients and controls was 44 years, 64.4% were males and 35 patients were diagnosed as relapsing leprosy cases after Five years post-cure of first leprosy episode, and dimorphous leprosy were diagnosed in 40 out of 45 patients. Serum levels of TNF-a and IFN-g were higher among paucibacillary patients whem compared with multibacillary patients with a positive baciloscopic índex. Similar levels of IL-2, IL-4, IL-5 e IL-10 were observed for these two groups. On the other hand, multibacillary patients presented higher levels of chemokines when compared to paucibacillary patients. Conclusions: The observed relapsing frequency was 2.41%; TNF-a and IFN-g data are in agreement with previous published data for non-treated patients. However, data for IL-2, IL-4, IL-5 & IL-10 do not agree with previous reports.
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Análise fenotípica e funcional de células dendríticas e monócitos, em pacientes com tuberculose pulmonar infectados por helmintos intestinaisSilva, Flávia Dias Coelho da 28 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Tuberculose (TB) ainda é uma ameaça global à humanidade, sem vacina eficaz disponível até momento. Estudos epidemiológicos têm demonstrado que o Mycobacterium tuberculosis (MTB) e os helmintos são coendêmicos em muitas regiões no mundo, e que as coinfecções com esses patógenos são freqüentes. A infecção por helmintos intestinais pode ser um dos fatores de risco para o desenvolvimento da TB pulmonar ativa. Através de marcações fenotípicas e dosagem de citocinas e quimiocinas, pretendemos mostrar que os vermes são capazes de desviar a resposta Th-1 protetora para a Tuberculose para a Th-2 característica nas helmintíases intestinais. Cultura de sangue total para dosagem de citocinas e quimiocinas pela técnica de microesferas marcadas para leitura em citômetro de fluxo, em conjunto com a imunofenotipagem de células dendríticas (DCs) e monócitos/macrófagos através de marcadores extra e intracelulares via citometria, foram utilizadas com o objetivo de se estudar alguns aspectos da imunidade inata em pacientes com TB, com TB e helmintíases intestinais (TB+HELM), com helmintos, e controles saudáveis. Para tal foram avaliados: a) o número e fenótipo de DCs e monócitos/macrófagos do sangue periférico; e b) a produção de citocinas (IL-10, IL-12, TNF- , IL-6 e IL-1 ) e de algumas quimiocinas (CCL2, CCL5, CXCL-8, CXCL9 e CXCL-10) no sobrenadante de cultura de sangue total após estímulo com antígenos de MTB. A análise de células dendríticas e macrófagos circulantes, e a avaliação de citocinas e quimiocinas em pacientes com TB+HELM, nos permite concluir que: a) A maioria das DCs apresentava fenótipo de células imaturas. Entre as células com fenótipo de células maduras, existiam células mDC DC-SIGN+ e pDC CD123+CD40+, fenótipos compatíveis com DCs maduras indutoras de resposta Th-2; b) A maior parte dos macrófagos avaliados estava ativada e expressava DC-SIGN (fenótipo é compatível com macrófagos M2); c) A produção de citocinas mostrou-se significativamente maior para IL-10, TNF-e IL-6, enquanto IL-1teve uma tendência ao aumento. No entanto, os níveis de IL-12 permaneceram semelhantes ao grupo controle; d) Redução significante da produção de CCL-2, tendência à menor produção de CXCL-8 e aumento não significativo de CXCL-10 foram observados, ao passo que quimiocinas CXCL-9 e CCL-5 não foram detectadas. Embora o número de casos estudados não permita uma afirmação conclusiva, as observações admitem a possibilidade de que a infecção com helmintos intestinais em pacientes com tuberculose possa estar interferindo na resposta Th-1 aos antígenos de MTB / The Tuberculosis (TB) remains a global threat to humanity, which no effective vaccine available until now. Epidemiological studies have shown that Mycobacterium tuberculosis (MTB) and helminths are co-endemic in many regions in the world, and that co-infections with these pathogens are frequent. The intestinal helminths infection may be a risk factor to the development of active pulmonary TB. Through phenotypic markings and dosage of cytokines and chemokines, we aimed to show that the worms are capable to deviate the Th-1 response TB protective to the Th-2 response, characteristic in intestinal helminthiasis. Blood culture for cytokines and chemokines dosage was done by the technique of marked microspheres for reading on flow cytometry, in conjunction with immunophenotyping of dendritic cells (DCs) and monocytes / macrophages through extra and intracellular markers by cytometry were used to study some aspects of innate immunity in TB patients, TB and intestinal helminths patients (TB + HELM), patients with helminths, and healthy controls. Were analyzed: a) The number and phenotype of DCs and monocytes/macrophages in peripheral blood, and b) The production of cytokines (IL-10, IL-12, TNF- , IL-6 and IL-1 ) and of some chemokines (CCL2, CCL5, CXCL8, CXCL9 and CXCL10) in the culture supernatant of whole blood after stimulation with MTB antigens. The analysis of circulating dendritic cells and macrophages, and evaluation of cytokines and chemokines in patients with TB + HELM, should us conclude that: a) The majority of DCs were immature cell phenotype. Among the cells with mature cell phenotype, there were cells mDC DC-SIGN + and CD40 + CD123 + pDC, phenotypes consistent with mature DCs to induce Th-2 response; b) Most of the activated macrophages was assessed and expressed DC-SIGN (phenotype compatible with M2 macrophages); c) The production of cytokines was significantly greater for IL-10, TNF-and IL-6, while IL-1had a tendency to increase. However, the levels of IL-12 remained similar to control group; d) significant reduction of the production of CCL-2, a trend to lower production of CXCL-8 and no significant increase of CXCL-10 were observed, whereas the chemokines CXCL CCL-5 and -9 were not detected. Although the number of cases does not permit a conclusive statement, the observations allow the possibility that infection with intestinal helminths in TB patients may be interfering with the Th-1 response to antigens of MTB
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Fatores associados à transmissão vertical da infecção pelo HIV e manifestações clínicas em crianças notificadas no Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória, 2005-2008Dias, Carolina Frizzera 28 June 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-06-28 / Introduction: The main indicator of monitoring the reduction on HIV infection in children is the incidence rate of AIDS incidence in children under five years ols.
Objectives: Describe the profile of children exposed to HIV attending the reference center for AIDS in chldren at The Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) and determine the vertical transmission rate and clinical signs and simptoms among the infected ones.
Methods: Descriptive study in children exposed to HIV infection by vertical transmission attending a pediatric public hospital in Vitoria (ES) from January 2005 to December 2008. A questionnaire including epidemiological and clinical data of mother and child was applyed. Associations between HIV positive and negative cases were tested using chi-square test. Odds Ratio and confidence intervals were calculated and multivariate logistic regression was used.
Results: Two hundred and twenty-one children (97.8%) were exposed to HIV during pregnancy or childbirth. A total of 47 (21.3%) children were diagnosed with AIDS; 25 (53.2%) have already entered service with the diagnosis and 22 (44.8%) became positive during follow-up. A frequencia de infecção de HIV foi de 21,3% (IC 95% 15,9%-26,7%). One hundred and ninety-three (87.3%) children were admitted in the hospital in their first year of life, 51.1% vs. 97.1% (p <0.001), when comparing AIDS cases with those with negative serology. The frequency of HIV infection was 21.3% (IC 95% 15.9%-26.7%). Regarding children s mothers included in the study, diagnosis of HIV infection was performed before pregnancy in 97 (43.3%) cases, in 56 (25.0%) during the prenatal period, and in 59 (26,4%) at birth or after delivery. In 12 cases (5.4%), mode of maternal diagnosis was unknown. Among factors independently associated with vertical transmission of HIV: having entered the service before the first year of life [OR = 0.08 (0.17 to 0.37)], be alive [OR = 0.12 (0, 31 to 0.47)] and have received complet prophylaxis [OR = 0.29 (0.09 to 0.97)] were protective factors while being born by vaginal delivery [OR = 4.45 (1.47 - 13.47)] was a risk factor for HIV infection. Regarding clinical symptms in children, the most common was anemia for more than 30 days (65.9%), followed by wasting syndrome (59.6%) and bacterial meningitis, pneumonia or sepsis (57.4%). Sixteen children (32% of cases) were classified in category C3, the most serious of all.
Conclusions: The results showed high frequency of HIV in children. Received the omplet prophylaxis and joining the service less than one year of life were protectors factors. Being born through vaginal delivery was risk factor for transmission. Most children had moderate to severe manifestations of AIDS, demonstrating importance of constant monitoring of prophylactic measures for mother and child for controling HIV among children / Introdução: O principal indicador de monitoramento da redução da infecção pelo HIV em crianças é a taxa de incidência de AIDS em menores de cinco anos de idade.
Objetivos: Descrever o perfil das crianças atendidas do SAE de AIDS pediátrico do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG) em relação à infecção pelo HIV nas crianças e as manifestações clínicas diagnosticadas.
Metodologia: Estudo descritivo realizado com crianças expostas à infecção pelo HIV por via vertical acompanhadas no Serviço de Assistência Especializado em AIDS Pediátrica de um hospital público em Vitória (ES), no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2008. O questionário utilizado continha perguntas sobre dados clínicos da mãe e da criança. As comparações entre os casos positivos de HIV e os casos que negativaram foram testadas através de testes de qui-quadrado. Odds Ratio e intervalos de confiança foram calculados e análise multivariada de regressão logística foram utilizados. Resultados: Duzentas e vinte e uma crianças (97,8%) foram expostas ao HIV durante a gestação ou parto. Um total de 47 (21,3%) crianças foi diagnosticado como doente de AIDS, sendo que 28 (56%) já entraram no serviço com o diagnóstico e 22 (44%) soroconverteram no período de seguimento. A frequência de infecção de HIV foi de 21,3% (IC 95% 15,9%-26,7%). Um total de 193 (87,3%) crianças deram entrada no serviço no primeiro ano de vida, 51,1% vs. 97,1% (p<0,001), quando comparamos os casos de AIDS com aqueles com sorologia negativa. Em relação às mães das crianças incluídas no estudo, o diagnóstico da infecção pelo HIV foi feito antes da gravidez em 97 (43,9%) casos e em 56 (25,3%) durante o pré-natal. Entre os fatores independentemente associados com a transmissão vertical do HIV: ter entrado no serviço antes do primeiro ano de vida [OR=0,08 (0,17 0,37)], estar vivo [OR=0,12 (0,31 0,47)] e ter feito a profilaxia completa [OR=0,29 (0,09-0,97)] foram fatores protetores, enquanto que ter nascido de parto vaginal [OR=4,45 (1,47 13,47)] foi fator de risco para a infecção pelo HIV. Em relação às manifestações clínicas nas crianças, a mais frequente foi ter anemia por mais de 30 dias (65,9%), seguida pela síndrome de emaciação (59,6%) e meningite bacteriana, pneumonia ou sepse (57,4%). Dezesseis crianças (32%) foram classificadas como da categoria C3, a mais grave de todas.
Conclusão: Os resultados mostraram uma alta frequência de infecção pelo HIV entre as crianças. Fazer a profilaxia completa e ter idade de entrada no serviço menor que 1 ano foram fatores de proteção e ter nascido de parto por via vaginal foi fator de risco para a infecção. Grande parte das crianças infectadas apresentaram manifestações moderadas e graves da AIDS, demonstrando a importância do monitoramento constante das medidas profiláticas para a mãe e a criança para o controle da aids em crianças
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Strongyloides stercoralis e infecção pelo HIV : prevalência em pacientes HIV positivos em Vitória, Espirito Santo e revisão sistemática dos casos de estrongiloidíase grave em pacientes com HIV/AIDSGonçalves, Flávio Lofêgo 12 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-12 / Introduction. Data on prevalence of Strongyloides stercoralis in HIV-infected patients are conflicting, both in Brazil and other countries. Despite the profound immunodeficiency, disseminated strongyloidiasis occurs incidentally in patients with HIV/AIDS, but the factors that trigger it are not known. Objectives (a) To search the prevalence of S. stercoralis in HIV-positive patients treated at Hospital CA Moraes in the period 2009-2011 and to compare with the prevalence in samples of the HIV negative patients at the same Hospital; (b) To investigate factors that may be associated with prevalence of Strongyloides, especially the excessive use of ethanol; (c) To review AIDS deaths in the Espírito Santo State between 1996 and 2010, to identify Strongyloides-related deaths; (d) To review the published cases of disseminated strongyloidiasis in AIDS patients, published since the beginning of the epidemic. Methods. Examination of stools, by the method of spontaneous sedimentation in the routine laboratory of the Hospital. Research habits and living conditions (use of footwear, pe of occupation, use of treated water and sewerage and excessive use of ethanol (> 80 g / day of ethanol). Revision of deaths certificates between 1996 and 2010, to identify AIDS deaths and deaths related to Strongyloides. A systematic review of all cases of severe strongyloidiasis in AIDS patients, published in journals indexed in Pubmed, was performed. Results. The prevalence of S. stercoralis in 167 HIVpositive patients (13/167; 7,78%, 95% CI 3,7 to 11,7) did not differ significantly from the prevalence in a sample of HIV-negative patients at the same hospital, during the same period (9/220, 4.1%, 95% CI 1,5 to 6,8). In HIV-positive patients, alcoholics, the prevalence was significantly higher than in HIV positive non-alcoholics (respectively, 7/42, 16% and 6/123, 4,8%, p = 0.044) and than in a sample of non-alcoholics, HIV negative patients, at the same hospital (respectively 7/42, 16% and 26/491, 5.3% p = 0.010). The analysis of AIDS deaths revealed no deaths associated with Strongyloides among deaths occurred from 1996 to 2010 in the Espírito Santo State. Beyond severe immunodeficiency, the systematic review of published cases does not identify other frequent associated factors that would be associated with the spread of the parasite, explaining it in most cases. Conclusion: The prevalence of Strongyloides is similar in HIV positive and HIV negative patients at the same Hospital, but is significantly higher when chronic alcoholism is present. In the systematic review of published cases of Strongyloides hyperinfection or dissemination, beyond the immunodeficiency, no factor was reported in many cases, that would explain the dissemination of the parasite / Introdução. Os dados sobre prevalência de Strongyloides stercoralis em pacientes HIV positivos são discordantes, tanto no Brasil como em outros países; apesar da profunda imunodeficiência, estrongiloidíase disseminada ocorre casualmente em pacientes com HIV/AIDS, mas não se conhecem os fatores que a desencadeiam. Objetivos (a) Avaliar a prevalência de S. stercoralis em pacientes HIV positivos atendidos no Hospital Universitário C A Moraes no período 2009-2011 e comparar com a prevalência em amostras do mesmo; (b) Investigar fatores que possam estar associados à maior prevalência do Strongyloides, especialmente o uso abusivo do etanol; (c) Rever a mortalidade por AIDS no Espírito Santo entre 1996 e 2010 para identificar óbitos relacionados ao Strongyloides; (d) Rever os casos publicados de estrongiloidíase disseminada em pacientes com AIDS, publicados desde o início da epidemia. Métodos Exame parasitológico de fezes, pelo método de sedimentação espontânea no laboratório de rotina do Hospital. Investigação de hábitos e condições de vida (uso de calçado, tipo de ocupação, uso de água tratada e esgoto sanitário e uso abusivo de etanol (> 80 g/dia de etanol). Revisão dos certificados de óbitos ocorridos entre 1996 e 2010, com identificação dos óbitos por AIDS e dos óbitos relacionados ao Strongyloides. Revisão sistemática de todos os casos de estrongiloidíase grave em pacientes com AIDS, publicados em periódicos indexados no Pubmed. Resultados A prevalência de S. stercoralis em 167 pacientes HIV positivos (13/167; 7,78%; IC 95% 3,7-11,7) não diferiu significativamente da prevalência em pacientes HIV negativos no mesmo Hospital, no mesmo período (9/220; 4,1%; IC 95% 1,5-6,8). Nos pacientes HIV positivos, alcoolistas, a prevalência foi significativamente maior do que nos HIV positivos não alcoolistas (respectivamente, 7/42, 16% e 6/123, 4,8%; p=0,044) e do que nos HIV negativos não alcoolistas atendidos no mesmo Hospital (respectivamente 7/42, 16% e 26/491, 5,3% p=0,010). A análise dos óbitos por AIDS não revelou nenhum óbito associado ao Strongyloides no período avaliado. Na revisão da literatura não se encontrou, além da imunodeficiência (LT CD4 baixo), outros fatores que estivessem associados a disseminação do parasita, explicando-a na maioria dos casos. Conclusão: A prevalência do Strongyloides é semelhante em HIV+ e HIV-, diferindo significativamente quando o fator etilismo esta presente. Na análise sistemática dos casos publicados de hiperinfecção ou disseminação do Strongyloides, nenhum fator, além da imunodeficiência, foi relatado em grande número de casos, que pudesse explicar o agravamento da parasitose
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Infecção de gerbils (Meriones unguiculatus) com Toxocara canis : migração de larvas e estudo morfológico com pesquisa imunohistoquímica de antígenos de larvas nas lesõesFlecher, Mayra Cunha 13 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-13 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução. Nos últimos anos, os gerbils têm sido usados como modelo de Toxocaríase experimental, especialmente, para os estudos de lesões oculares e do Sistema Nervoso Central. Objetivos. Estudar a migração das larvas e as lesões, por meio de estudo imunohistoquímico, em gerbils infectados ou reinfectados com Toxocara canis. Métodos. Gerbils foram infectados com 1.500 ovos embrionados de T. canis e eutanasiados 4, 8, 12, 24, 48, 72 e 96 horas; 7, 15, 30 e 60 dias após a infecção. Intestino delgado e grosso, fragmentos do fígado e do encéfalo foram pressionados entre duas lâminas para a contagem de larvas, e o pulmão, digerido com solução de pepsina ácida para a contagem das larvas no sedimento. De todos os órgãos foram colhidos fragmentos, e fixados em formol tamponado para estudo histológico e imunohistoquímico das lesões, com utilização de um soro policlonal obtido em coelhos infectados com T. canis. Outro grupo de gerbils, previamente infectados foram reinfectados, 30 dias após a primeira infecção, com 1.500 ou 1.000 ovos e sacrificados 4, 8, 48 e 72 horas, e 7, 15, 30 e 60 dias após a reinfecção sendo submetidos aos mesmos procedimentos dos animais com uma única infecção. Resultados. Os resultados mostraram que as larvas migraram nas primeiras 24 horas através do intestino delgado e ceco, a partir desse tempo elas começaram a ser observadas em grande número no fígado, apresentando concentração maior 48 horas após a infecção. Depois começaram a migrar para os pulmões e outros órgãos, reduzindo de número no fígado após uma semana de infecção, e voltando a aumentar após 15 dias, sendo ainda observadas até os 60 dias. Nos pulmões, as larvas foram abundantes após 72 horas, onde induziram grandes áreas de hemorragia, que reduziam em número progressivamente até 30 dias após a infecção. A partir de 96 horas, foram encontradas no encéfalo, onde predominaram até o fim do experimento. Nos animais reinfectados houve um aumento na proporção de larvas contadas no fígado, em relação à primoinfecção, e redução delas no encéfalo. Nos animais que receberam uma infecção, as alterações morfológicas nos diferentes órgãos, exceto nos sistema nervoso, caracterizaram-se por inflamação discreta ou moderada com grande quantidade de eosinófilos e agregados frouxos de macrófagos e eosinófilos. No encéfalo as larvas foram observadas intactas, com reação inflamatória muito escassa. Nos animais reinfectados, as lesões inflamatórias foram mais graves com granulomas epitelióides bem organizados, muitos com larva no centro, inclusive com lesões graves na substância branca de cerebelo. A imunohistoquímica detectou em todos os órgãos, na infecção primária e na reinfecção, antígenos da larva nas áreas de exsudato inflamatório difuso, nos granulomas e ao redor das larvas. Conclusão. Os resultados mostraram que a migração das larvas no gerbil segue o padrão observado em camundongos e ratos com uma fase neurotrópica mais tardia, com concentração de larvas no sistema nervoso central. Na reinfecção há evidencias de resposta imunitária adaptativa tipo TH2 (eosinofilia no exsudato inflamatório e granulomas eosinofílicos), com aumento da retenção de larvas no fígado retardando a sua chegada no encéfalo; embora os granulomas epitelióides nos animais reinfectados, ás vezes, tivessem larvas no seu interior, não havia evidência de agressão a essa larvas / Introduction. In last years, the gerbils have been used as experimental model of toxocariasis, especially for studies of ocular lesions and central nervous system. Objectives. To study the migration of larvae and lesions with immunohistochemical study in gerbils infected or re-infected with Toxocara canis. Methods. Gerbils were infected with 1,500 embryonated eggs of T. canis and euthanized 4, 8, 12, 24, 48, 72 and 96 hours, 7, 15, 30 and 60 days after infection. Small and large intestine, liver and brain fragments were pressed between two slides for larvae counts, and lung, digested with acid pepsin solution for larvae counts in the sediment. Formalin fixed fragments of different organs were paraffin embedded for histology and immuniohistiochenmistry, using anti-Toxocara polyclonal serum obtained from rabbits infected with T. canis. Previously infected gerbils were re-infected 30 days after the first infection, with 1,500 or 1,000 eggs and sacrificed 4, 8, 48 and 72 hours, 7, 15, 30 and 60 days after reinfection and underwent the same procedures for larvae counts and histology and immunohistochemestry studies.. Results. Toxocara larvae migrate within the first 24 hours through the small intestine and cecum; from that time they began to be observed in large numbers in the liver, reaching higher number at 48 hours after infection. Then they began to migrate to the lungs and other organs, decreasing the number in the liver after a week of infection, and increased again after 15 days, and still observed until 60 days. In the lungs, the larvae were abundant after 72 hours, which induced large areas of hemorrhage, and were reduced progressively until 30 days after infection. After 96 hours, larvae start to be found in the brain, where the larval burden increased progressively until the end of the experiment. In re-infected animals was an increase in the proportion of larvae counted in the liver in relation to the first infection, and reduction in the brain, at the same times post infection. In animals that received one infection, the morphological changes in various organs, except in the nervous system, characterized by mild or moderate inflammation with large numbers of eosinophils and loose aggregates of macrophages and eosinophils. In the brain larvae were found intact, with scarce or absent inflammatory reaction. In re-infected animals, inflammatory lesions were more severe in all organs, with well organized epithelioid granulomas, with or without larva. Central nervous system lesions were severe, mainly injury in the white matter and Purkinge cells of cerebellum. Immunohistochemistry detected in all organs from all animals larval antigens in areas of diffuse inflammatory exudates, in granulomas and around intact larvae. Conclusion. The results showed that the Toxocara canis larval migration pattern in gerbils is similar to that described in mice and rats, with a neurotropic later stage, leading to concentration of larvae in the central nervous system. Lesions observed after reinfection showed evidence of a TH2 type adaptive immune response (eosinophils in the exsudate and epitheliod eosinophilic granulomas) that would be in relationship with retention of larvae in the liver, delaying
their arrival to the brain. Although larvae were sometimes found inside epithelioid granulomas, there was not evidence that larvae were injured by inflammatory cells
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Transmissão de cepas de Candida spp entre pacientes HIV positivos e seus contatos domiciliaresAntunes, Fabíola Assad 13 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-13 / A transmissão domiciliar de cepas de Candida spp. é um assunto pouco discutido na literatura médica, embora a transmissão no ambiente nosocomial e entre parceiros sexuais já esteja bem estabelecida. Os sujeitos do nosso estudo foram agrupados da seguinte forma: pacientes HIV positivos com candidíase oral (Grupo 1), pacientes HIV positivos com cavidade oral colonizada por isolados de Candida spp. (Grupo 2) e um grupo controle, formado por doadores de sangue HIV negativos (Grupo 3), além dos seus respectivos contatos domiciliares, totalizando 343 indivíduos. Foram obtidos dados referentes à idade, sexo, uso prévio de azólicos, história prévia de candidíase oral, sorologia para o HIV, contagem de carga viral do HIV e células CD4, tabagismo, uso de prótese dentária, ao status de parceiro sexual e outros tipos de imunossupressão para os participantes envolvidos; os isolados foram submetidos a testes fenotípicos para definição de espécie e susceptibilidade aos antifúngicos. Entre os pacientes HIV positivos, a taxa de colonização assintomática da cavidade oral por isolados de Candida spp. foi de 34,3%, e entre os sujeitos HIV negativos, a taxa foi de 19,3%; não houve diferença estatística entre os dois grupos. Após análise multivariada, apenas a infecção por HIV manteve-se como fator de risco para a colonização de cavidade oral por isolados de Candida spp. O fator de risco associado ao aparecimento de candidíase oral após análise multivariada foi a idade. Entre os pacientes HIV positivos, a contagem de células CD4 inferior a 200 também foi fator de risco para candidíase oral, embora carga viral elevada para o HIV não tenha se confirmado como tal. A espécie com maior prevalência foi Candida albicans (77,98%), e os testes de susceptibilidade revelaram 14,7% das cepas resistentes ou pertencentes à categoria DDS para azólicos. A maioria dos isolados que apresentaram resistência aos antifúngicos pertencia ao Grupo 1. O isolamento simultâneo de cepas da mesma espécie dentro de um mesmo domicílio ocorreu em 46 isolados de Candida albicans, provenientes de 22 famílias, que foram submetidas ao RAPD, utilizando-se os primers M2 e RP-2. Os resultados do RAPD não mostraram correlação entre cepas de participantes residentes no mesmo domicílio, porém evidenciaram correlação entre várias cepas pertencentes a sujeitos sem proximidade geográfica, mostrando que a técnica utilizada não teve poder discriminatório para genotipagem adequada das cepas avaliadas / Household transmission of Candida spp isolates is a little discussed topic in the medical literature, though transmission in the nosocomial enviroment and between sexual partners is already well stablished. The subjects in our study were divided into the following groups: HIV-positive patients with oral candidiasis (Group 1), HIV-positive patients colonized by isolates of Candida spp in the oral cavity (Group 2) and a control group, comprised of HIVnegative blood donors (Group 3) and their respective household contacts, in a total of 343 subjects. Data were obtained regarding age, sex, previous exposure to azoles, previous history of oral candidiasis, HIV sorology, HIV viral load, CD4 cell count, tabagism, denture use, sexual partner status and other imunossupressive underlying conditions from the subjects; the recovered isolates were phenotipically tested for species differentiation and were submitted to antifungal drugs susceptibility tests. Among the HIV-positive patients, assymptomatic oral Candida spp. carriage rate was 34,3%, and among the HIV-negative subjects the rate was 19,3%; there was no statistical difference between the two groups. Using multivariate analysis, HIV infection was the only risk factor associated with assymptomatic oral Candida spp cariage. Multivariate analysis was also employed to evaluate risk factors associated with oral candidiasis; age was the only identified risk factor. Among the HIV-positive patients, though, CD4 count below 200 was also associated with oral candidiasis; the same did not occur with high HIV viral load. The most prevalent species was Candida albicans (77,98%), and 14,7% of the isolates were azole-resistant or DDS. Most of the resistant isolates belonged to Group 1. The simultaneous isolation of 46 strains of Candida albicans, wich belonged to 22 households, were submitted to RAPD, using the primers M2 and RP-2. The RAPD results did not show any correlations between the same household strains, but showed a relationship between strains obtained from subjects who lived within no geographical proximity, showing that the technique employed had no discriminatory power for genotyping the involved strains
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Prevalência de sífilis em pacientes com HIV/AIDS atendidos em serviço de atendimento especializado em Vitória, ES.Callegari, Fabíola Mesquita 08 December 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-12-08 / Introdução: A sífilis aumenta o risco de transmitir ou contrair o HIV e pode ter seu curso alterado nestes pacientes. O relato de casos de sífilis entre pacientes que vivem com HIV/AIDS, principalmente entre homens que fazem sexo com homens, tem aumentado na última década. Objetivo: determinar a prevalência de sífilis e fatores associados com a infecção em pacientes HIV/AIDS atendidos no ambulatório de AIDS do Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, ES. Metodologia: Estudo transversal conduzido em pacientes HIV/AIDS atendidos entre agosto de 2010 a setembro de 2011. Os pacientes responderam a uma entrevista contendo dados demográficos, comportamentais e clínicos. Amostra de sangue venoso foram realizadas para coleta de VDRL e teste treponêmico (teste rápido) para sífilis. A prevalência de sífilis foi estimada pela presença de teste não treponêmico e teste treponêmico positivos sendo calculado o correspondente intervalo de confiança de 95%. Foram aplicados testes de qui-quadrado com correção de Yates ou de Fischer, e análise multivariada de regressão logística. Resultados: Um total de 438 pacientes foram incluídos no estudo. A média da idade foi 43 (DP 11) anos e da escolaridade 8,1 (DP 4,2) anos de estudo, 55% eram homens e 26,9% eram casados ou tinham parceiros fixos. A prevalência de sífilis foi de 5,3% (IC 95% 3,3% 7,3%). O teste treponêmico foi positivo em 18,9% dos participantes. Na análise multivariada, a sífilis foi associada ao sexo masculino [OR 4,57 IC95% 1,03-20], ser HSH [OR=1,78(IC95% 1,64-4,14)], ao não uso de terapia antiretroviral [OR 0,18 IC95% 0,06-0,59] e a história prévia de sífilis [OR 5,54 IC95% 1,95-15,76]. Conclusão: A co-infecção de sífilis em pacientes que vivem com HIV/AIDS no serviço de atendimento à AIDS foi de 5,3% e esteve associada ao sexo masculino, a ser homen que faz sexo com homem, ao não uso de terapia antiretroviral e história prévia de sífilis. / Backgraound: Syphilis increases the risk of transmitting or contracting HIV and may have change its course in the patients. Reported cases of syphilis among patients living with HIV/AIDS has increased in the last decade, especially among men who have sex with men. Objectives: To determine the prevalence of and factors associated with syphilis infection in HIV/AIDS outpatient clinic at the Santa Casa de Misericórdia de Vitória Hospital, ES. Methods: Cross-sectional study conducted in HIV/AIDS patients treated between August 2010 to September 2011. Patients were interviewed containing demographic , behavioural and clinical signs. Venous blood for VDRL and treponemal test (rapid test) were performed. The prevalence of syphilis was estimated by the presence of positive non-treponemal tests and positive treponemal test and calculated the corresponding confidence interval of 95%. It was applied chi-square test with Yates correction or Fischer and multivariated logistic regression. Results: A total of 438 patients were included in the study. The mean age was (SD 11) years of schooling and 8.1 (SD 4.2) years of study, 55% were men and 26.9% were married or had steady partners. The prevalence of syphilis was 5.3% (CI 95% 3.3% 7.3%). The treponemal test was positive in 18.9% of participants. In multivariated analysis, syphilis was associated with male sex [OR 4,57 CI 95% 1.03-20], being MSM [OR=1,78(IC95% 1,64-4,14)], not using antiretroviral therapy [OR 0,18 CI 95% 0.06-0.59] and previous history of syphilis [OR 5.54 CI 95% 1.95-15.76]. Conclusion: Co-infection of syphilis in patients living HIV/AIDS in customer services to AIDS was 5.3% and was associated with male gender, being men who have sex with men, not use the antiretroviral therapy and previous history of syphilis
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Elementos para interoperabilidade de um software de seguimento farmacoterapêutico de pacientes com tuberculoseSessa, Elizoneth Campos Delorto 25 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-25 / Introdução: O tratamento da tuberculose (TB) consiste no uso da associação de medicamentos por no mínimo seis meses. É comum que o paciente seja atendido por diversas equipes multidisciplinares em diferentes níveis de atenção, o que inclui a atenção farmacêutica através do seguimento farmacoterapêutico. Com a crescente
informatização é fundamental a adoção de padrões de troca de informação visando à interoperabilidade entre sistemas/serviços. Objetivos: Este trabalho tem por
objetivo especificar os elementos para um software que sistematiza os dados necessários e/ou gerados no processo de atenção farmacêutica ao longo do tratamento da TB. Métodos: proposição de formulários de seguimento
farmacoterapêutico e construção de um primeiro sistema computacional a partir dos mesmos; acompanhamento de 30 pacientes em tratamento de TB com adequações
do formulário proposto; definição dos elementos para interoperabilidade deste software, através de revisão bibliográfica e discussão sobre padrões de troca de
informação em saúde; construção de um protótipo computacional que implemente tais conceitos, produzindo documentos computacionais em conformidade com a arquitetura HL7-CDA (Health Level 7 Clinical Document Architecture). Resultados: construiu-se formulário de seguimento farmacoterapêutico para pacientes com TB, indicando o conteúdo mínimo para um resumo de alta/seguimento. Tal conteúdo, devidamente representado através de padrões de troca de informação, foi incorporado a documentos HL7-CDA gerados pelo protótipo de software. Conclusão: o protótipo desenvolvido foi capaz de gerar resumos de alta/seguimento farmacoterapêutico em conformidade com a arquitetura HL7-CDA. Dessa forma, permitir-se-á uma futura integração com sistemas computacionais de outros serviços de saúde no controle e seguimento farmacoterapêutico de pacientes com TB / Introduction: Tuberculosis (TB) treatment is a combination of medications for at least six months. Normally patients are treated by several multidisciplinary teams serving different levels of care, including patient´s pharmaceutical care through pharmacotherapy follow-up. With the increase of technology, it is essential to adopt
exchanging standards of information in order to have interoperability between systems/services. Objectives: This study aims to specify data and respective standards requirements for pharmacotherapeutic follow-up data management software with focus on TB treatment. Methods: Pharmacotherapeutic follow-up forms propose an implementation of the first computer system prototype; forms test and adjustment through following the pharmacotherapy of a set of 30 TB patients; review,
discussion and define respective healthcare data exchange standards required for such data in order to implement software interoperability; implementation of these
concepts in a second software prototype that produces XML documents in adherence to HL7-CDA (Health Level 7 - Clinical Document Architecture). Results: a set of forms for TB patients pharmacotherapeutic follow-up, delivering the essential content of a discharge/ follow-up summary. Such content, fully represented by heathcare informations exchange standards has been translated to HL7-
CDA documents generated by the prototype software. Conclusion: The prototype was able to generate "discharge/ pharmacotherapeutic follow-up" summaries in adherence to HL7-CDA architecture. Thus, it will allow systems interoperability throughout control and monitoring of TB pharmacotherapy patients
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Características imuno-histoquímicas das lesões de hanseníase em pacientes com com helmintos intestinaisFerreira, Cristiani Banhos 24 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-24 / Introduction: Immunomodulation determined by intestinal nematodes in humans can interfere in the evolution and progression of infectious disorders, among them leprosy. Objective: This study analyses the presence of anti-CD4, anti-CD8, anti-CD20, anti-CD138, anti-TIA-1 and anti-FOXP3 markers in biopsy samples of skin lesions from patients with clinical and histopathological diagnosis of leprosy, with and without helminthiasis, in order to determine their influence on the immune system. Patients and methods: The study conducted a retrospective analysis of medical records of patients diagnosed with leprosy from the Department of Dermatology at the University Hospital Cassiano Antonio Moraes (HUCAM), from january 1995 to january 2010, which, after clinical suspicion of leprosy, underwent skin biopsy with histopathological study, and also had stool tests. The following data was collected from leprosy patients: age, gender, disease s clinical type, histopathological diagnosis, the presence or absence of intestinal helminthes and the species involved. Subsequently the paraffin blocks with the biopsy material from patient s skin lesions were separated for immunohistochemichal study of the markers CD4, CD8, CD20, CD138, TIA-1 and FOXP3. Results: Out of the 53 leprosy patients analyzed, a small predominance of female patients and paucibacillary types was observed. Another finding was the concentration of paucibacillary types among female patients, and multibacillary types among male patients. The patient s median age was 43 years. Although lacking statistical significance, helminthic infections were slightly predominant in multibacillary patients, most frequently caused by Ascaris lumbricoides. The presence of FOXP3+ and CD20+ cells was higher among paucibacillary patients, and CD20+ cells were significantly more frequent in multibacillaty patients with intestinal helminthes, when compared to patients without intestinal helminthes (p=0,005). Conclusion: The study showed a higher frequency of female sex in paucibacillary types leprosy, as well as the small predominance, although without statistical significance, of helminthes in multibacillary patients. However, CD20+ cells were significantly more frequent among multibacillary patients with helminthic infections / A imunomodulação determinada pelos nematóides intestinais no
homem pode intervir na evolução e na progressão de outras doenças infecciosas, dentre elas a hanseníase. Objetivo: O estudo analisa a presença dos marcadores anti-CD4, anti-CD8, anti-CD20, anti-CD138, anti-TIA-1 e anti-FOXP3 em amostras de biópsias de lesões de pacientes com o diagnóstico clínico e histopatológico de hanseníase, com e sem helmintíase, a fim de determinar a influência das helmintíases intestinais no sistema imune. Pacientes e métodos: O estudo foi realizado através da análise retrospectiva de prontuários de pacientes atendidos no Serviço de dermatologia do Hospital Universitário Cassiano Antônio Moraes (HUCAM), no período de 01/1995 a 01/2010, com o diagnóstico de hanseníase e que, após a suspeita clínica, foram submetidos à biópsia e ao exame anátomo-patológico de lesão suspeita na pele, e que realizaram exame parasitológico de fezes. Quando identificado um caso de hanseníase, confirmado clinica e histopatologicamente, foram anotados dados referentes ao paciente: idade, sexo, forma clínica da doença, diagnóstico histopatológico, a presença ou ausência de verminose, e a espécie envolvida. Após, foram separados os blocos de parafina das biópsias das lesões cutâneas dos pacientes, os quais posteriormente foram submetidos ao exame imuno-histoquímico para a pesquisa de marcadores CD4, CD8, CD20, CD138, TIA-1 e FOXP3. Resultados: Dos 53 hansenianos analisados, observou-se discreto predomínio do sexo feminino e das formas paucibacilares. Outro achado foi a concentração dos casos paucibacilares nos pacientes do sexo feminino e dos multibacilares no sexo masculino, a mediana de idade foi de 43 anos. Embora sem significância estatística, as verminoses intestinais tiveram ligeiro predomínio nas formas multibacilares, sendo o helminto mais envolvido o Ascaris lumbricoides. As frequências de células FOXP3+ e CD20+ foram maiores entre os hansenianos paucibacilares em relação aos multibacilares, sendo as células CD20+ significativamente mais elevadas nos pacientes multibacilares com helmintos intestinais, quando comparados com os pacientes sem helmintos (p=0,005). Conclusão: O estudo demonstrou frequência significativa do sexo feminino nas formas paucibacilares da hanseníase, além de ligeiro predomínio, embora sem significância estatística, de helmintos nas formas multibacilares da doença com células CD20+, significativamente mais elevadas nos multibacilares com helmintos intestinais
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Incidência de infecção nosocomial causada por vírus respiratório, em uma unidade de cuidado intensivo e semi-intensivo neonatalGadelha, Carolina Strauss Estevez 30 August 2012 (has links)
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Carolina Strauss Estevez Gadelha.pdf: 1231654 bytes, checksum: 076b56febe691cf83fd0c9fe588b62da (MD5)
Previous issue date: 2012-08-30 / The newborn infant, especially one born before term, is more susceptible to infections. There are few published data on nosocomial viral infections in the neonatal period and those have conflicting results. Aims: to determine the incidence of nosocomial viral infection in newborn infants hospitalized in an intensive care unit (ICU) and semi-intensive care unit, at Vitória, ES, and to carry out clinical surveillance for the emergence of symptoms suggestive of that viral infection. Methods: this is a 13-month prospective cohort study held conducted from November 2010 to December 2011. All newborn infants hospitalized in the neonatal ICU of the Cassiano Antônio Morais University Hospital (HUCAM) throughout the study were subjected to clinical monitoring and weekly collection of nasopharyngeal secretion (NPS) up to patient discharge. Fifteen different viruses were searched through indirect immunofluorescence (RIFI) and polymerase chain reaction (PCR) in the multiplex format. Results: one hundred and fourteen newborn infants were included in the study, of which were obtained 424 samples of NPS. All samples were tested by IIFR and 51 of them by PCR. Twenty-six (22.8%) newborn infants showed clinical suspicion of nosocomial viral infection. In nine patients was detected some respiratory virus, being respiratory syncytial virus (RSV) in four (3.5%), Rhinoviruses (HRV) in three (2.6%) and Influenza A virus (FLU) in two (1.7%). Two patients were asymptomatic. The incidence of nosocomial viral infection was 7.8%. We found a weak association between the clinical suspicion of viral infection and detection of the virus in laboratory. Conclusions: the noted incidence was compatible with the characteristics of the studied unit and the result of an ongoing effort to prophylaxis and continuing education. Considering the difficulty of accurate clinical diagnosis in neonatal period, we emphasize the importance of laboratory diagnosis of these viruses in that period / O neonato, especialmente aquele nascido antes do termo, é mais suscetível às infecções. Existem poucos dados publicados sobre as infecções virais nosocomiais no período neonatal e estes apresentam resultados discordantes. Objetivos: Determinar a incidência de infecção viral nosocomial em neonatos internados em uma unidade de terapia intensiva (UTI) e semi-intensiva, em Vitória, ES e realizar vigilância clínica quanto ao aparecimento de sintomas sugestivos dessa infecção viral. Métodos: Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo, com duração de 13 meses, realizado de novembro de 2010 a dezembro de 2011. Todos os neonatos internados na UTI neonatal do Hospital Universitário Cassiano Antônio Morais (HUCAM) no período do estudo foram submetidos a acompanhamento clínico e coleta semanal de secreção de nasofaringe (SNF), até a alta da unidade. Foram pesquisados 15 diferentes vírus por meio de imunofluorescência indireta (RIFI) e Reação em cadeia da polimerase (PCR) no formato multiplex. Resultados: Cento e quatorze neonatos foram incluídos, sendo deles obtidas 424 amostras de Secreção de nasofaringe (SNF). Todas as amostras foram testadas por RIFI e 51 por PCR. Vinte e seis neonatos (22,8%) apresentaram suspeita clínica de infecção viral nosocomial. Em nove pacientes foi detectado algum vírus respiratório, sendo Vírus sincicial respiratório (VSR) em quatro (3,5%), Rinovírus (HRV) em três (2,6%) e Influenza A (FLU A) em dois (1,7%). Dois pacientes estavam assintomáticos. A incidência de infecção viral nosocomial foi de 7,8%. Identificou-se uma fraca associação entre a suspeita clínica de infecção viral e a detecção do vírus laboratorialmente. Conclusões: A incidência encontrada foi compatível com as características da unidade estudada e resultado de um esforço permanente para profilaxia e educação continuada. Considerando a dificuldade de diagnóstico clínico preciso no período neonatal, ressaltamos a importância do diagnóstico laboratorial dessas viroses nesse período
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