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Estudo comportamental de dois modelos genéticos para a emocionalidadeRodríguez Hinojosa, Fedra Osmara January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-graduação em Neurociências / Made available in DSpace on 2013-07-16T02:43:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
214259.pdf: 1452978 bytes, checksum: dff7392148314df92892cdae7f4f7504 (MD5) / As linhagens de ratos LEW e SHR foram propostas como ferramentas potencialmente úteis para o estudo da ansiedade por suas respostas contrastantes em modelos animais de ansiedade. Com o mesmo objetivo, um modelo genético alternativo foi proposto, as linhagens de ratos Floripa H e L, selecionadas para a locomoção central no campo aberto. Este estudo teve como principal objetivo, a análise comportamental dos dois modelos genéticos acima citados, em testes comportamentais de depressão, o TNF e o TSC para avaliar sua possível utilidade para o estudo da comorbidade entre ansiedade e depressão. Animais de ambos os sexos e das quatro linhagens foram submetidos a quatro testes comportamentais: LCE, TCA, TNF e TSC. Nos dois modelos genéticos, as diferenças comportamentais verificadas em estudos anteriores, semelhantes à ansiedade, foram mantidas. O TNF evidenciou diferenças entre linhagens, o que não ocorreu com o TSC. Foi feita uma análise estatística multifatorial para avaliar a correlação entre as variáveis obtidas nos quatro testes comportamentais. Da análise emergiram os fatores 1 e 2, relacionados a medidas do LCE e TCA, respectivamente, e os fatores 3 e 4, relacionados a variáveis de testes comportamentais de ansiedade e de depressão. Com as linhagens LEW e SHR, realizou-se a análise de sua atividade em gaiolas de residência, onde sete variáveis foram registradas, entre elas locomoção e repouso. Constatou-se que não havia diferenças marcantes entre os grupos para estas variáveis. Além disso, ratos LEW e SHR tiveram avaliadas suas respostas ao antidepressivo tricíclico imipramina no TNF por tratamento agudo, onde se observou uma redução significativa no tempo de imobilidade apenas em LEW. Com os dados obtidos, as sublinhagens brasileiras LEW e SHR consolidam-se como um excelente modelo genético para o estudo da comorbidade entre a ansiedade e a depressão, já que o TNF revelou diferenças entre linhagens, anteriormente observadas em testes de ansiedade. As respostas à imipramina e a análise do comportamento espontâneo apóiam a hipótese de que devem existir diferenças intrínsecas nessas linhagens no que diz respeito à emocionalidade, sendo, portanto, interessante ampliar os estudos com estas. As linhagens Floripa H e Floripa L, demonstraram ser contrastantes no TNF, tornando também importante o aprofundamento de pesquisas a seu respeito.
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Associação entre obesidade, mudanças antropométricas e sintomas depressivos em idososGoes, Vanessa Fernanda January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Nutrição, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-10-31T03:17:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
350975.pdf: 5572129 bytes, checksum: fc8ccce63a82ba6af2fde9ea223b723b (MD5)
Previous issue date: 2017 / Os sintomas depressivos geram sérias consequências individuais, familiares e sociais, que aumentam incapacidades e suicídios e reduzem a qualidade de vida nos idosos. Existem algumas evidencias sugerindo que a obesidade é um fator de risco para os sintomas depressivos. Diante disso, a presente tese teve como objetivo investigar a associação entre obesidade, mudanças antropométricas e sintomas depressivos em idosos da cidade de Florianópolis (SC) pertencentes ao estudo EpiFloripa Idoso. Caracteriza-se como uma coorte prospectiva, de base populacional domiciliar com idosos de ambos os sexos, 60 anos ou mais de idade. Foram avaliados 1.702 idosos em 2009/10 (62,5% mulheres; 70,6±8,0 anos) e realizou-se o acompanhamento dessa amostra de 1.197 em 2013/14 (63,1% mulheres; 73,9±7,3 anos). Os dados antropométricos aferidos foram: peso, altura, e circunferência da cintura (CC), sendo calculado o índice de massa corporal (IMC). As mudanças nesses indicadores foram avaliadas mediante modelos lineares mistos, com coeficientes fixos e aleatórios. A Escala de Depressão Geriátrica (15 itens) foi usada para avaliação dos sintomas depressivos. Foi utilizada a regressão logística nas análises, com ajuste para variáveis sociodemográficas e comportamentais. A prevalência de sintomas depressivos em 2009/10 foi 23,3% (IC95% 20,3-26,6) e a incidência cumulativa no período de 4 anos foi de 10,9% (IC95% 8,7-13,6). A obesidade acometeu 29,3% dos idosos na linha de base. O sobrepeso e valores intermediários de CC (indicador de obesidade abdominal) estiveram associados com menor prevalência e menor incidência de sintomas depressivos em idosos. Além disso, aqueles que eram sobrepeso nas duas ondas do estudo ou que mudaram para eutrofia na segunda onda, tiveram menores risco de sintomas depressivos. Indivíduos com obesidade severa (obesidade II-III e CC no quartil superior) apresentaram maior razão de odds de prevalência de sintomas depressivos (RO 2,34; IC95% 1,42?3,87 e RO 1,73; IC95% 1,13?2,65, respectivamente) do que os eutróficos ou com CC no quartil inferior, contudo, a incidência foi similar à dos eutróficos. Os indivíduos com obesidade severa apresentaram sintomas depressivos persistentes. Na avaliação das mudanças antropométricas foi observado alteração no padrão de mudança da CC nos idosos, compatível com um processo intermediário de transição nutricional, com aumento da obesidade abdominal, principalmente nas mulheres. A prática regular de atividade física e o consumo alimentar não apresentaram associação com peso ou CC. Os homens com baixa escolaridade e os que não eram casados, apresentaram elevada redução de peso após os 75 anos. Indivíduos eutróficos que reduziram anualmente o peso ou IMC tiveram maior incidência de sintomas depressivos, provavelmente devido à redução de massa magra (sarcopenia). A mudança da CC não esteve associada à incidência de sintomas depressivos. Como conclusão, tem-se que a relação entre o estado do peso corporal e a presença de sintomas depressivos em idosos não foi linear. Os resultados encontrados ressaltam a necessidade de estratégias públicas de monitoramento das mudanças antropométricas e de prevenção da obesidade severa e redução do peso em idosos eutróficos, visto que ambas estão relacionadas com sintomas depressivos.<br> / Abstract : Depressive symptoms lead to individual, family, and social impairments that increase disability and suicide, and reduce quality of life of elderly. There is some evidence suggesting that obesity is a risk factor for depressive symptoms. Therefore, the present thesis aimed to investigate the association between obesity, anthropometric changes and depressive symptoms in the elderly living in the city of Florianópolis, from the EpiFloripa Idoso study. This prospective longitudinal population-based study included a representative sample of individuals with 60 years of age and older. In 2009/10, 1,702 elderly individuals were evaluated (62.5% women, 70.6 ± 8.0 years) and in 2013/14 it was 1,197. The measured anthropometric data were: weight, height, and waist circumference (WC), and the body mass index (BMI) was calculated. The changes in these indicators were evaluated using mixed linear models with fixed and random coefficients. The Geriatric Depression Scale (15 items) was used to evaluate depressive symptoms. Logistic regression was used in the analyses, with adjustments for sociodemographic and behavioral variables. The prevalence of depressive symptoms in 2009/10 was 23.3% (95% CI 20.3-26.6) and the cumulative incidence was 10.9% (95% CI 8.7-13.6). At the baseline, 29.3% of the elderly were obese. Overweight and intermediate values of waist circumference (indicator of abdominal obesity) were associated with lower prevalence and lower incidence of depressive symptoms. Addition, those who maintained overweight in both waves or those who changed from overweight to normal weight in the second wave showed a lower risk of depressive symptoms. Individuals with severe obesity (obesity II-III and waist circumference in the upper quartile) had higher prevalence odds ratio of being depressed than individuals with normal weight or WC in the lower quartile (OR 2.34; 95% CI 1.42?3.87 and OR 1.73; 95% CI 1.13?2.65, respectively), however, the incidence was similar to eutrophic. Individuals with severe obesity presented persistent depressive symptoms. The assessment of the anthropometric changes showed change in the pattern of CC, suggesting an intermediate stage of nutritional transition with an increase in abdominal obesity, especially in women. The regular practice of physical activity and food consumption were not associated with weight or CC. Less educated men and those who live without a partner showed higher weight reduction, especially after 75 years. Normal weight individuals who reduced their weight or BMI annually had a higher incidence of depressive symptoms, probably due to the reduction of lean mass (sarcopenia). Change in WC was not associated with the incidence of depressive symptoms. In conclusion, the relationship between the body weight status and the presence of depressive symptoms in the elderly was not linear. The results highlight the importance of public strategies to monitor anthropometric changes and to prevent severe obesity and weight loss in normal weight elderly, since both are related to depressive symptoms.
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Três estudos usando a Escala centiMax de Borg® (Escala CR de Borg®, CR 100, cM) para o escalonamento de sintomas depressivos / Three studies using The Borg centiMax Scale® (Borg CR Scale®, CR100, cM) for scaling depressive symptomsAdsson Magalhães 17 July 2017 (has links)
Pensando nas milhoes de pessoas que sao afetadas mundialmente pelos transtornos depressivos (322 milhoes, sendo mais de 11 milhoes no Brasil e quase 450 mil na Suecia), tentamos criar um instrumento para avaliar depressao de forma mais eficaz. Em geral, os transtornos depressivos sao caracterizados por tristeza, perda de interesse/prazer, sentimentos de culpa ou baixa autoestima, disturbios no sono e apetite, sentimentos de cansaco, e baixa concentracao. Alem dos criterios diagnosticos, diversos instrumentos avaliam quadros depressivos. Utilizamos o Inventario de Depressao de Beck para validar a Escala CR100 de BorgR para o escalonamento de sintomas depressivos. As Escalas de Borg comecaram a ser desenvolvidas na decada de 60 para avaliacao do esforco percebido. A CR100 e uma escala de 0 a 100, com categorias verbais posicionadas de acordo com uma escala numerica gerando dados de razao. Esse tipo de escala tem diversas vantagens, como permitir a comparacao entre e dentre sujeitos e grupos, criacao de perfis de sintomas, analise de sintomas individualmente e a razao de intensidade entre eles. Essa tese consta de tres artigos usando a CR100. O Estudo I investigou as propriedades da CR100 comparada ao BDI. Cinquenta estudantes de Psicologia suecos responderam a um questionario online e os resultados mostraram uma alta correlacao entre as duas escalas (r = 0.754, p < 0.001), demonstrando que a Escala de BorgR avalia depressao tao bem quanto o BDI, entretanto fornece mais resultados. O perfil de sintomas gerado e muito mais detalhado do que o BDI, alem dos dados serem mais precisos e nao serem tao sensiveis as transformacoes matematicas. O Estudo II trata-se da validacao da CR100 para o portugues brasileiro e tal qual o Estudo I, da aplicacao em 50 estudantes brasileiros. Os resultados tambem apontam a alta correlacao entre as escalas (r = 0.824, p<0,001) com todas as caracteristicas se mantendo em ambas as nacionalidades A primeira analise de confiabilidade revelou um alto valor de alfa (entre 0.952 e 0.947) e R2 (entre 0.778 e 0.976), maiores que o BDI. O Estudo III teve como principal objetivo investigar propriedades psicometricas da CR100 em participantes depressivos (N=25) e - 10 - saudaveis (N=25), e encontrar pontos de corte para depressao leve, media e severa. A analise de confiabilidade da Escala revelou um indice alpha de 0.954 e por meio de uma reducao fatorial, os 32 itens foram agrupados em sete componentes. Tambem foi possivel construir um perfil de sintomas entre as duas populacoes corroborando a sensibilidade da CR100 em diferenciar populacao saudavel e com depressao em um intervalo de confianca de 95%. Um indice da razao entre pacientes e sujeitos saudaveis pode ser criado, gerando uma mini escala com oito itens, com um valor alpha de 0.80, e correlacao com a escala completa de r = 0.915 (p <0.001) e com o BDI de r = 0.820 (p<0,001). Os tres estudos revelaram resultados satisfatorios que vao ao encontro do que ja foi corroborado pelas pesquisas com as Escalas de BorgR. Demonstrou-se tambem ser possivel fazer o uso da CR100 para avaliar sintomas depressivos com mais informacoes e cujos dados sao mais precisos do que os instrumentos analisados / Thinking about the millions of people who are affected worldwide by depressive disorders (322 million, more than 11 million in Brazil and almost 450.000 in Sweden), we tried to create an instrument to assess depression more effectively. In general, depressive disorders are characterized by sadness, loss of interest/pleasure, feelings of guilt or low self-esteem, changes in sleep and appetite, tiredness, and low concentration. In addition to the diagnostic criteria, several instruments evaluate depressive disorders. We used the Beck Depression Inventory to validate the Borg CR100 ScaleR for scaling depressive symptoms. The Borg ScalesR were developed in the 60\'s for the evaluation of perceived exertion. The CR100 is a scale from 0 to 100, with verbal categories placed in agreement with the numerical scale so as to obtain ratio data. This type of scale has several advantages, such as allowing comparison between and within subjects and groups, creating symptoms profile, analyzing individual symptoms and the intensity ratio between them. This thesis consists of three papers using the CR100. Study #1 investigated the properties of CR100 compared to BDI. Fifty Swedish students of Psychology answered an online questionnaire and the results pointed a high correlation between the two scales (r = 0.754, p <0.001), demonstrating that the Borg Scale evaluates depression as well as the BDI, providing more results though. The symptom profile generated was much more detailed than the BDI, in addition, the data was more accurate and not that sensitive to mathematical transformations. Study #2 looked after the validation of CR100 for Brazilian Portuguese and, like #1, the application in 50 Brazilian students. The results also pointed to the high correlation between the scales (r = 0.824, p <0.001) with all characteristics preserved in both nationalities. The first reliability analysis revealed a high alpha value (between 0.952 and 0.947) and R2 (between 0.778 and 0.976), higher than the BDI. The aim of Study #3 was to investigate the psychometric properties of CR100 in depressive (N = 25) and healthy participants (N = 25), and to find cutoff points for light, medium and severe depression. The reliability analysis of the Scale revealed an alpha of 0.954 and by running a factorial reduction, - 12 - the 32 items were grouped into seven components. It was also possible to construct a profile of symptoms between the two populations verifying the sensitivity of CR100 to differentiate healthy from depressive population, in a 95% confidence interval. An index of the ratio between patients and healthy subjects could be created, generating a mini scale with eight items with an alpha value of 0.80 and correlation with the full scale of r = 0.915 (p <0.001) and with the BDI of r = 0.820 (p <0.001). The three studies have shown satisfactory results that match with what has already been demonstrated by researches with the Borg ScalesR. It has also been presented the possibility of using the CR100 to assess depressive symptoms with more information and which data are more accurate than the instruments analyzed
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[en] DEPRESSION SYMPTOMS IN PATIENTS WITH MILD COGNITIVE IMPAIRMENT IN PARKINSON S DISEASE / [pt] SINTOMAS DE DEPRESSÃO EM PACIENTES COM DECLÍNIO COGNITIVO LEVE NA DOENÇA DE PARKINSONANA LARA SOARES BLUM MALAK 21 October 2016 (has links)
[pt] A Doença de Parkinson (DP) é caracterizada pela ocorrência de sintomas motores. No entanto, sintomas não motores, como depressão e comprometimento cognitivo, são comuns e não devem ser ignorados. A presente dissertação investigou a frequência dos sintomas depressivos e seus efeitos na cognição de indivíduos com DP com declínio cognitivo leve (DCL). Foram avaliados 48 sujeitos com DP e 44 controles (GC), com idade entre 50 e 80 anos e escolaridade superior a 4 anos, todos com DCL e sem diagnóstico de depressão. Os participantes foram submetidos à avaliação clínica com neurologista, seguida de avaliação neuropsicológica. Os sintomas depressivos foram mensurados com o uso do Inventário de Depressão de Beck. Dificuldade no trabalho, fadiga e distúrbio do sono foram sintomas mais frequentes no grupo DP, enquanto o grupo sem DP apresentou além de distúrbios do sono, sintomas de irritabilidade e diminuição da libido. A presença destes sintomas mostrou-se associada a prejuízo da atenção combinado a déficit de memória episódica, especialmente em tarefas de reconhecimento de novas informações verbais. Os sintomas depressivos prevalentes nos Parkinsonianos com DCL podem ser atribuídos à DP, dificultando o diagnóstico diferencial entre essas condições. / [en] Parkinson s Disease (PD) is characterized by the occurrence of motor symptoms. However, non motor symptoms such as depression and cognitive impairment are common and should not be ignored. This thesis investigated the frequency of depressive symptoms and their effect on cognition in individuals with PD with mild cognitive impairment (MCI). Forty eight subjects with PD and 44 controls (CG), aged between 50 and 80 years and higher education to four years, all with MCI and undiagnosed depression were studied. The participants underwent clinical evaluation with a neurologist, followed by neuropsychological assessment. Depressive symptoms were measured using the Beck Depression Inventory. Difficulty in work, fatigue and sleep disorders were more frequent symptoms in PD group, whereas the group without PD presented beyond sleep disorders, symptoms of irritability, and decreased libido. The presence of these symptoms was found to be associated with loss of attention combined to episodic memory deficits, especially in recognition tasks of new verbal information. The prevalent depressive symptoms in parkinsonians with MCI can be attributed to PD, complicating the differential diagnosis between these conditions.
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A depressão materna do pós-parto: algumas compreensões e outros nevoeiros / The postpartum maternal depression: some comprehensions and others fogsMartins, Rita Aparecida Oliveira 29 May 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-05-29 / The psychological and medical clinics have evidenced that a significant part of the women go
through some form of depression after childbirth. Researches show that Puerperal depression
occurs in 10-15% of women in the general population; in 60% of these women it represents
the first severe form of depression. This case study intends to understand the
psychodynamism in the puerperal depression, its etiology and its significance in the mother s
history. The clinical material presented is from a psychological evaluation process that had
continuity with a psychoanalytical clinical work. The theoretical work was based on general
bibliographical research and psychoanalysis authors. We researched about the diagnosis of the
puerperal depression and its etiology. We discussed about the environment and the societies
(historically) interference in the intercurrences of the maternity, such as depression. We also
recognized that the way each postpartum women history life constitutes would excessively
influence in the childbirth and in the puerperal. The maternity reactivates the infancy
experiences and, mainly, the primary of the psychic life. The puerperal depression can appear
as result of imperfections in the primitive emotional development of the postpartum women,
mainly with those related to the experience of the depressive position, to the primary
narcissism and the constitution of superego, and, especially, to the experience had in her birth.
The puerperal depression and maternity study are very important because it contributes with
the clinical practice, with all professionals involved with mental health, and with the
organizations that searches for general population intervention / As clínicas psicológica e médica têm constatado que uma parte significativa das mulheres
passa por alguma forma de depressão decorrente da maternidade. Pesquisas mostram que a
depressão puerperal afeta 10% a 15% das mulheres em geral; para 60% dessas mulheres
constitui-se como o primeiro episódio de depressão. O presente estudo pretende compreender
o psicodinamismo na depressão puerperal, sua etiologia e significação na história da mãe.
Buscamos realizar tal objetivo, através do estudo de um caso. O material clínico aqui
apresentado é oriundo de um processo de avaliação psicológica que teve continuidade com
um trabalho clínico psicanalítico. A articulação teórica se realizou com o levantamento
bibliográfico geral e com autores da psicanálise. Abordamos o diagnóstico da depressão
puerperal e sua etiologia. Discutimos sobre a participação do ambiente e das sociedades
(historicamente) nas intercorrências da maternidade, entre elas, a depressão. Também,
reconhecemos que a maneira como se constitui a história de vida de cada puérpera
influenciará sobremaneira nos desdobramentos do parto e puerpério. A maternidade reativa as
vivências da infância e, principalmente, dos primórdios da vida psíquica. A depressão
puerperal pode surgir como decorrência de falhas no desenvolvimento emocional primitivo da
puérpera, principalmente com aquelas relacionadas à vivência da posição depressiva, aos
desdobramentos do narcisismo primário e da constituição do superego, e, especialmente, à
experiência que teve no seu próprio nascimento. As pesquisas voltadas para o estudo da
depressão puerperal e da maternidade são importantes, porque podem contribuir com a prática
clínica, com os demais profissionais envolvidos com saúde mental e com as organizações que
buscam uma intervenção sobre a população em geral
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Níveis de stress e depressão em estudantes universitários / The stress index with the depression intensity in college studentsRios, Olga de Fátima Leite 30 August 2006 (has links)
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OlgaDeFatimaLeiteRios.pdf: 1224242 bytes, checksum: 7668719b45481e386a085b7001114e7f (MD5)
Previous issue date: 2006-08-30 / O ser - humano tem sido exposto freqüentemente a inúmeras situações às quais precisa se
adaptar - demandas e pressões externas vindas da família, do meio social, do trabalho/escola
ou meio ambiente -, além de ser cobrado nas responsabilidades, obrigações, autocrítica,
dificuldades fisiológicas e psicológicas. Estes são os fatores que têm levado a dois males da
atualidade: stress e depressão. Pesquisas brasileiras sobre o stress, depressão e a relação dos
seus sintomas , com o desempenho acadêmico e a vida de universitários ainda são escassas
comparativamente à produção científica internacional sobre o assunto, apesar do incremento
apresentado nos últimos anos. Sabe-se que a vida acadêmica aproxima o estudante das
exigências da sociedade no que concerne à atuação profissional e cidadã, exigindo a eficácia,
adaptação às novas situações e o lidar com a pressão e aceitação externas. Acredita-se que a
graduação tenha ficado mais estressante, mais competitiva, e as pessoas têm dificuldades para
financiá-la. Por isso, muitos alunos são obrigados a conjugar o trabalho com o estudo. Tanto o
stress quanto a depressão influenciam na produção e desempenho acadêmico dos estudantes,
pois debilitam a capacidade de raciocínio, memorização, motivação e interesse do jovem com
relação ao processo ensino-aprendizagem. A proposta deste trabalho é correlacionar os
índices de stress com a intensidade de depressão em universitários. Este estudo ocorreu em
um Centro Universitário, uma Instituição de Ensino Superior (IES) privada. Nesta pesquisa,
participaram 85 acadêmicos dos cursos de Ciências Biológicas, Educação Física e
Enfermagem. Todos de ambos os sexos e com faixa etária entre 17 e 41 anos, pertencentes
aos turnos diurno e noturno. Com o suporte teórico obtido da revisão de literatura, procedeuse
a utilização dos seguintes instrumentos de investigação: o Termo de Consentimento Livre
Esclarecido, o Questionário Sócio-demográfico, a Lista de Sintomas de Stress LSS/VAS, e
Beck Depression Inventory BDI, os quais foram submetidos à análise estatística e posterior
confecção dos gráficos. Para isto, utilizaram-se os seguintes programas: Graph Pad PRISM3
version 3.02., Microsoft Office Excel 2004, e Qui-quadrado para o cálculo de significância.
Esta análise verificou o nível geral de stress e a intensidade de depressão da amostra total,
bem como a relação entre os níveis de stress e a intensidade de depressão da amostra total
com as variáveis sócio-demográficas; identificou os sintomas mais e menos freqüentes de
stress na amostra total e por curso; verificou em quais dimensões (fisiológica, emocional,
cognitiva e social), se concentra o maior nível de stress dos acadêmicos; verificou a
correlação entre as principais variáveis. A amostra geral demonstrou estar no Nível Geral de
Stress Médio-Alto. A dimensão de stress que mais sobrecarrega os sujeitos é a Emocional.
Verificou-se também que 60% da amostra geral não apresentaram depressão e 40% têm
depressão leve e moderada. Os sintomas de depressão apontam para a tendência a irritar-se,
ao cansaço, alto nível de exigência pessoal, preocupação com problemas físicos e sentimento
de tristeza. A correlação entre stress e depressão encontrada nesta amostra é negativa. Estudos
mais aprofundados são essenciais para a compreensão do stress e, principalmente, da
depressão em estudantes universitários
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Efeitos do esquema de intervalo variável na preferência e no consumo de líquidos apresentados por ratos submetidos ao chronic mild stress / The effects of variable interval schedule on preference and liquid consumption by rats subjected to chronic mild stressCardoso, Luciana Roberta Donola 14 May 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-05-14 / The Chronic Mild Stress (CMS) is an experimental animal model of depression induced by
the exposure of rats to a set of moderate and uncontrollable aversive stimuli in a long and
uninterrupted period of time. The purpose of this study was to investigate the relationship
between performance in variable interval schedule of behavior and exposure to the
protocol of stress (daily consumption of food and water, changes in body weight,
frequency of answers issued in each bar and the frequency of reinforcements obtained
when submitted to the same scheme competitor). The study design was composed of three
experimental conditions: test consumption and preferably liquid; sessions operating on
schedule competitor VI 10 (water) VI 10 (sucrose) and protocol of stress (CMS). Six male
rats were used. One subject was used to control weight, not involved in any of the three
experimental conditions. Five subjects were submitted to the protocol of stress and tests of
consumption and preference of liquids throughout the experiment. Two subjects were
submitted to the working sessions (VI competitor VI) before and after CMS and two
subjects were submitted to the working sessions before, during and after the CMS. The
results were: 1) all subjects showed loss of body weight during the exposure to stressors. 2)
The four subjects submitted to the working sessions showed recovery of body weight after
the suspension of the protocol. 3) All subjects showed an increase in daily consumption of
water and feed during the CMS, despite the loss of weight in this period. 4) Liquid
consumption and the percentage of sucrose intake was higher during the CMS for the four
subjects submitted to the working sessions, featuring a reduction in the last week of
exposure to the protocol of stress. 5) All subjects expressed a greater number of responses
in the bar corresponding to sucrose before exposure to CMS. Meanwhile, during and after
CMS, a preference for water became outstanding. 6) The subjects received almost all of the
planned reinforcements of both magnitudes (sucrose solution or pure water) in the three
periods of assessment. We conclude that: 1) the loss of weight during the CMS seems to be
related to the combination of aversive stimuli compound by the Protocol of stress and
deprivation of water and food intermittent making up this protocol 2) the increase in the
total consumption of liquids during the CMS appear to be related to the submission to the
working sessions in variable interval before submission to the Protocol 3) the exposure of
the subject to a scheme of variable interval, before CMS, slows the decline in the
consumption of liquid and increases consumption of fluids during the CMS / O Chronic Mild Stress (CMS) é um modelo animal experimental de depressão induzida
por meio da exposição de ratos a um conjunto de estímulos aversivos moderados e
incontroláveis, apresentados por um longo e ininterrupto período de tempo. O objetivo
deste estudo foi investigar a possível relação entre o desempenho em esquema de intervalo
variável e a exposição ao protocolo de estresse, quanto ao consumo diário de ração e água
e as subseqüentes alterações no peso corporal; no consumo e na preferência de líquidos; na
freqüência de respostas emitidas em cada barra e na freqüência de reforços obtidos nas
mesmas quando submetidos ao esquema concorrente. O delineamento foi composto por
três condições experimentais: teste de consumo e de preferência de líquidos; sessões
operantes em esquema concorrente VI 10 (água) VI 10 (sacarose) e protocolo de estresse
(CMS). Foram utilizados seis ratos machos, sendo que um sujeito foi utilizado para
controle de peso, não submetido a nenhuma das três condições experimentais. Cinco
sujeitos foram submetidos ao protocolo de estresse e aos testes de consumo e preferência
de líquidos durante todo o experimento. Dois sujeitos foram submetidos às sessões
operantes (concorrente VI VI) antes e depois do CMS e dois sujeitos foram submetidos às
sessões operantes, antes, durante e depois do CMS. Os resultados obtidos foram: 1) todos
os sujeitos apresentaram perda de peso corporal durante a exposição aos estressores. 2) Os
quatro sujeitos submetidos às sessões operantes apresentaram recuperação do peso corporal
após a suspensão do protocolo; 3) todos os sujeitos apresentaram aumento no consumo
diário de água e ração durante o CMS, apesar da perda de peso neste período; 4) consumo
total de líquidos e a porcentagem de sacarose ingerida foi maior durante o CMS para os
quatro sujeitos submetidos as sessões operantes, apresentando uma redução na última
semana de exposição ao protocolo de estresse; 5) todos os sujeitos emitiram um maior
número de respostas na barra correspondente a sacarose antes da exposição ao CMS.
Entretanto, durante e depois do CMS a preferência por água se tornou sobressalente; 6) os
sujeitos obtiveram a quase totalidade de reforços programados de ambas as magnitudes
(solução de sacarose ou água pura ) nos três períodos de avaliação. Conclui-se que: 1) a
perda de peso corporal durante o CMS parece estar relacionada à combinação dos
estímulos aversivos compostos pelo protocolo de estresse e à privação de água e ração
intermitente que compõem este protocolo 2) o aumento no consumo total de líquidos
durante o CMS parecem estar relacionados à submissão às sessões operantes em intervalo
variável antes da submissão ao protocolo 3) a exposição dos sujeitos a um esquema de
intervalo variável, antes do CMS, não só teria um efeito de retardar a diminuição no
consumo de líquidos, como aumentar o consumo de líquidos durante o CMS
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Tratamento do transtorno depressivo maior com estimulação transcraniana por corrente contínua: ensaio clínico aleatorizado, duplo-cego, fatorial / Treatment of Major Depressive Disorder with transcranial direct current stimulation: a double-blind, randomized, factorial trialBrunoni, André Russowsky 14 August 2012 (has links)
A estimulacao transcraniana por corrente continua (ETCC) e uma tecnica nao-invasiva de estimulacao cerebral que consiste na aplicacao de uma corrente eletrica de baixa intensidade atraves de eletrodos colocados sobre a cabeca, levando a efeitos neuromodulatorios e de neuroplasticidade. Avaliamos o papel da ETCC no transtorno depressivo maior (TDM), uma condicao prevalente e cronica, atraves de um ensaio clinico duplo-cego, 2 x 2 (fatorial), com uma intervencao farmacologica (sertralina 50mg/dia) e uma nao-farmacologica (ETCC), comparando, portanto a eficacia e seguranca da ETCC ativa vs. simulada, vs. sertralina e da combinacao ETCC/sertralina vs. demais. Dos 850 voluntarios iniciais, incluimos aqueles com depressao moderada/grave, baixa ideacao suicida, ausencia de outras co-morbidades psiquiatricas e clinicas e que nao usavam (ou aceitaram retirar) medicacoes antidepressivas. Nao incluimos aqueles usando sertralina. Randomizamos os 120 participantes em 4 grupos: ETCC simulada/placebo (placebo), ETCC simulada/sertralina (sertralina), ETCC ativa/placebo (ETCC), ETCC ativa/sertralina (tratamento combinado). A ETCC foi aplicada em 2mA/25cm2, sendo o anodo e o catodo posicionados sobre as areas correspondentes ao cortex dorsolateral pre-frontal esquerdo e direito, respectivamente, por 30 minutos diarios, por dez dias consecutivos, excluindo finais de semana. Apos este periodo, duas outras estimulacoes, em semanas alternadas, foram realizadas ate o fim do estudo (6a semana). A ETCC simulada foi realizada da mesma maneira que a ETCC ativa, mas o aparelho era desligado apos 30 segundos iniciais. 103 participantes terminaram o estudo, sendo a analise estatistica por intencao de tratamento. A escala de depressao de Montgomery-Asberg (MADRS) foi o desfecho primario. No inicio, os quatro grupos eram semelhantes. Na 6a semana, o grupo tratamento combinado foi estatisticamente superior (p0,01 para todas as comparacoes) aos grupos placebo (diferenca de 11,5 pontos, Intervalo de Confianca [IC] 95%= 6-17), sertralina (8,5 pontos, IC 95%= 2,9-14) e ETCC (5,9 pontos, IC 95%= 0,36-11,43). ETCC e sertralina nao foram diferentes entre si (2,6 pontos, IC 95%=-2,9 a 8,1, p=0,35). Os resultados medidos por outras escalas foram semelhantes. Apenas vermelhidao na pele na regiao da estimulacao foi um efeito adverso mais observado na ETCC ativa. Os grupos tiveram desempenho semelhante nos testes cognitivos realizados, porem, de sete episodios de hipomania/mania, cinco foram no tratamento combinado. Nos estudos auxiliares, a ETCC nao levou a alteracoes na variabilidade da frequencia cardiaca (medida no inicio e ao fim do tratamento), tambem sugerindo seguranca da tecnica. Alem disso, observamos uma interacao entre o gene transportador da serotonina e a resposta a ETCC, sendo que o alelo curto (s) associou-se a uma pior resposta. Nao observamos interacoes com o polimorfismo Val66Met do BDNF. Finalmente, no estudo de seguimento, dos 42 pacientes que receberam ETCC quinzenal, por 3 meses, seguida de mensal, por 3 meses, a recaida foi de 47%. Em conjunto, os resultados demonstram que, na depressao aguda, a ETCC ativa e superior a simulada, comparavel a sertralina, e o tratamento combinado, superior aos demais. Clinicamente, a ETCC poderia substituir antidepressivos nos pacientes que nao toleram, nao podem ou nao desejam toma-los, ou combinada a estes, por exemplo, no tratamento de episodios graves / Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive technique of brain stimulation that applies a weak, direct electric current over ones scalp through electrodes, leading to neuromodulatory and neuroplastic effects. We evaluated the role of tDCS as a treatment for major depressive disorder (MDD), a chronic, prevalent condition, through a double-blind, 2x2 (factorial) trial, with one pharmacological (sertraline 50mg/day) and one non-pharmacological (tDCS) intervention; therefore comparing the efficacy and safety of active vs. sham tDCS, vs. sertraline and the combination active tDCS/sertraline vs. other interventions. Of 850 volunteers, we included only those with moderate-tosevere depression, low suicidal ideation, absence of other psychiatric and medical comorbidities and also those either not currently on antidepressants or using and agreeing to discontinue their use. We did not enrol patients on sertraline. The 120 patients were randomized into 4 groups: tDCS sham/placebo (placebo), tDCS sham/sertraline (sertraline), active tDCS/placebo (tDCS) and active tDCS/sertraline (combined treatment). TDCS was applied at 2mA/25cm2, with the anode and the cathode over the left and right dorsolateral prefrontal cortex, respectively, per 30 minutes daily, per 10 weekdays. Thereafter, tDCS was applied every other week, until the endpoint at 6 weeks (i.e., two extra sessions). For sham tDCS, the device was turned off after 30 seconds of stimulation. We performed an intention-to-treat analysis in the 103 patients who finished the study. The Montgomery- Asberg depression rating scale (MADRS) was the primary outcome. The four groups were similar at baseline. At week 6, the combined treatment group was significantly more effective (p0.01 for all comparisons) than placebo (mean difference of 11.5 points, 95% Confidence Interval [CI] =6-17), sertraline (8.5 points, 95% CI=2.9-14) and tDCS (5.9 points, 95% CI=0.36-11.43). TDCS and sertraline presented similar efficacy (2.6 points, 95% CI=-2.9 to 8.1, p=0.35). Other depression scales yielded similar results. The only adverse effect significantly more observed in the active tDCS was skin redness on the stimulated scalp region. The groups had similar performance in the cognitive assessments; although 5 of 7 (hypo)manic episodes were in the combined treatment group. The ancillary studies showed that tDCS treatment did not change heart rate variability (measured at baseline and endpoint), further suggesting that the intervention is safe. Moreover, there was an interaction between the short allele (s) of the serotonin transporter gene (5-HTTLPR) and lower tDCS antidepressant response; no association was observed with the Val66Met BDNF genotypes and tDCS response. Finally, we followed 42 patients for up to 24 weeks, performing tDCS sessions every other week for 3 months and then each month per 3 months, with a relapse rate of 47%. Taken together, these results showed that, for the acute depressive episode, active tDCS is more effective than sham, as effective than sertraline, and less effective than the combined treatment, which is the most effective. In clinical settings, tDCS could be either a substitutive treatment for antidepressants in patients that cannot or would not use them, or as an augmentative treatment that, combined with antidepressants, could boost clinical response in severe cases
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Avaliação da aplicação de modelos comportamentais na busca de planta promissora para produção de novos produtos para ansiedade e depressão na indústria farmacêutica nacionalReichert, Cristiane Loiva January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:16:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
295146.pdf: 2070988 bytes, checksum: 688b9b749417250a5158364828d4a6a7 (MD5) / A busca por novos agentes terapêuticos inovadores, derivados de produtos naturais, aumentou significativamente na última década, principalmente as pesquisas destinadas para o tratamento de doenças psiquiátricas, dentre elas, a ansiedade e a depressão. O presente trabalho teve por objetivo avaliar a possível atividade ansiolítica e antidepressiva do ex-trato aquoso bruto de Tynanthus micranthus, em camundongos Swiss. A análise dos custos financeiros de todas as atividades envolvidas foi também realizada para verificar se a implantação desses modelos comportamentais na indústria farmacêutica é factível na busca por plantas promissoras para esta atividade. O material vegetal foi coletado, processado e submetido a reações colorimétricas e de precipitação, para a caracterização da fitoquímica preliminar. Em seguida, preparou-se o extrato bruto liofilizado, o qual foi administrado, pela via oral, em camundongos Swiss machos. Realizou-se o teste de triagem hipocrática (30 min - 10 dias) após a administração do extrato. Os animais tratados agudamente foram submetidos ao teste de labirinto em cruz elevado, campo aberto, teste da chaminé, sono induzido por éter etílico, teste de esconder esferas, convulsão induzida por PTZ e por eletrochoque máximo corneal e suspensão pela cauda. A análise fitoquímica preliminar mostrou a presença de cumarinas voláteis, polifenóis, taninos, catequinas, flavonóides e saponinas, sendo alguns destes constituintes já relatados na literatura para esta espécie vegetal. O tratamento agudo com altas doses de EA, por via i.p. e v.o., no teste de triagem hipocrática, mostrou que a T. micranthus não é uma planta tóxica nas doses testadas. Além disso, foi possível observar um efeito analgésico em todas as concentrações e vias administradas. Nos testes de labirinto em cruz elevado, campo aberto e sono induzido por éter etílico foi possível observar uma tendência de efeito ansiolítico, sem efeito hipno-sedativo, para a dose de 100 mg/kg. Nos testes de convulsão induzida por pentilenotetrazol e por eletrochoque corneal foi possível observar uma tendência a um efeito anticonvulsivante para as doses de 300 e 600 mg/Kg, respectivamente. O teste da chaminé parece não ser um teste adequado para a avaliação do prejuízo motor, pois os animais apresentaram dificuldade em executar o teste por fatores fisiológicos. No teste de esconder esferas houve uma tendência a um efeito positivo na concentração de 300 mg/Kg, indicando uma possível utilização para pesquisas de TOC, o mesmo ocorrendo para o teste de suspensão pela cauda (atividade antidepressiva). Quanto aos custos, o teste de triagem hipocrática apresentou um custo de R$ 160,82, mostrando resultados importantes para a decisão das pesquisas a serem realizadas. O custo total foi de R$ 4.233,73, demonstrando que a realização de testes comportamentais para a investigação de possíveis plantas promissoras para novos produtos representam uma ferramenta importante, mas que deve ser utilizada de forma consciente, para evitar desperdícios quanto à mão-de-obra, material aplicado e depreciação de equipamentos. As parcerias entre universidades e empresas podem ser uma medida alternativa viável para o desenvolvimento, a médio e longo prazo, de novos medicamentos fitoterápicos.
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Tratamento do transtorno depressivo maior com estimulação transcraniana por corrente contínua: ensaio clínico aleatorizado, duplo-cego, fatorial / Treatment of Major Depressive Disorder with transcranial direct current stimulation: a double-blind, randomized, factorial trialAndré Russowsky Brunoni 14 August 2012 (has links)
A estimulacao transcraniana por corrente continua (ETCC) e uma tecnica nao-invasiva de estimulacao cerebral que consiste na aplicacao de uma corrente eletrica de baixa intensidade atraves de eletrodos colocados sobre a cabeca, levando a efeitos neuromodulatorios e de neuroplasticidade. Avaliamos o papel da ETCC no transtorno depressivo maior (TDM), uma condicao prevalente e cronica, atraves de um ensaio clinico duplo-cego, 2 x 2 (fatorial), com uma intervencao farmacologica (sertralina 50mg/dia) e uma nao-farmacologica (ETCC), comparando, portanto a eficacia e seguranca da ETCC ativa vs. simulada, vs. sertralina e da combinacao ETCC/sertralina vs. demais. Dos 850 voluntarios iniciais, incluimos aqueles com depressao moderada/grave, baixa ideacao suicida, ausencia de outras co-morbidades psiquiatricas e clinicas e que nao usavam (ou aceitaram retirar) medicacoes antidepressivas. Nao incluimos aqueles usando sertralina. Randomizamos os 120 participantes em 4 grupos: ETCC simulada/placebo (placebo), ETCC simulada/sertralina (sertralina), ETCC ativa/placebo (ETCC), ETCC ativa/sertralina (tratamento combinado). A ETCC foi aplicada em 2mA/25cm2, sendo o anodo e o catodo posicionados sobre as areas correspondentes ao cortex dorsolateral pre-frontal esquerdo e direito, respectivamente, por 30 minutos diarios, por dez dias consecutivos, excluindo finais de semana. Apos este periodo, duas outras estimulacoes, em semanas alternadas, foram realizadas ate o fim do estudo (6a semana). A ETCC simulada foi realizada da mesma maneira que a ETCC ativa, mas o aparelho era desligado apos 30 segundos iniciais. 103 participantes terminaram o estudo, sendo a analise estatistica por intencao de tratamento. A escala de depressao de Montgomery-Asberg (MADRS) foi o desfecho primario. No inicio, os quatro grupos eram semelhantes. Na 6a semana, o grupo tratamento combinado foi estatisticamente superior (p0,01 para todas as comparacoes) aos grupos placebo (diferenca de 11,5 pontos, Intervalo de Confianca [IC] 95%= 6-17), sertralina (8,5 pontos, IC 95%= 2,9-14) e ETCC (5,9 pontos, IC 95%= 0,36-11,43). ETCC e sertralina nao foram diferentes entre si (2,6 pontos, IC 95%=-2,9 a 8,1, p=0,35). Os resultados medidos por outras escalas foram semelhantes. Apenas vermelhidao na pele na regiao da estimulacao foi um efeito adverso mais observado na ETCC ativa. Os grupos tiveram desempenho semelhante nos testes cognitivos realizados, porem, de sete episodios de hipomania/mania, cinco foram no tratamento combinado. Nos estudos auxiliares, a ETCC nao levou a alteracoes na variabilidade da frequencia cardiaca (medida no inicio e ao fim do tratamento), tambem sugerindo seguranca da tecnica. Alem disso, observamos uma interacao entre o gene transportador da serotonina e a resposta a ETCC, sendo que o alelo curto (s) associou-se a uma pior resposta. Nao observamos interacoes com o polimorfismo Val66Met do BDNF. Finalmente, no estudo de seguimento, dos 42 pacientes que receberam ETCC quinzenal, por 3 meses, seguida de mensal, por 3 meses, a recaida foi de 47%. Em conjunto, os resultados demonstram que, na depressao aguda, a ETCC ativa e superior a simulada, comparavel a sertralina, e o tratamento combinado, superior aos demais. Clinicamente, a ETCC poderia substituir antidepressivos nos pacientes que nao toleram, nao podem ou nao desejam toma-los, ou combinada a estes, por exemplo, no tratamento de episodios graves / Transcranial direct current stimulation (tDCS) is a non-invasive technique of brain stimulation that applies a weak, direct electric current over ones scalp through electrodes, leading to neuromodulatory and neuroplastic effects. We evaluated the role of tDCS as a treatment for major depressive disorder (MDD), a chronic, prevalent condition, through a double-blind, 2x2 (factorial) trial, with one pharmacological (sertraline 50mg/day) and one non-pharmacological (tDCS) intervention; therefore comparing the efficacy and safety of active vs. sham tDCS, vs. sertraline and the combination active tDCS/sertraline vs. other interventions. Of 850 volunteers, we included only those with moderate-tosevere depression, low suicidal ideation, absence of other psychiatric and medical comorbidities and also those either not currently on antidepressants or using and agreeing to discontinue their use. We did not enrol patients on sertraline. The 120 patients were randomized into 4 groups: tDCS sham/placebo (placebo), tDCS sham/sertraline (sertraline), active tDCS/placebo (tDCS) and active tDCS/sertraline (combined treatment). TDCS was applied at 2mA/25cm2, with the anode and the cathode over the left and right dorsolateral prefrontal cortex, respectively, per 30 minutes daily, per 10 weekdays. Thereafter, tDCS was applied every other week, until the endpoint at 6 weeks (i.e., two extra sessions). For sham tDCS, the device was turned off after 30 seconds of stimulation. We performed an intention-to-treat analysis in the 103 patients who finished the study. The Montgomery- Asberg depression rating scale (MADRS) was the primary outcome. The four groups were similar at baseline. At week 6, the combined treatment group was significantly more effective (p0.01 for all comparisons) than placebo (mean difference of 11.5 points, 95% Confidence Interval [CI] =6-17), sertraline (8.5 points, 95% CI=2.9-14) and tDCS (5.9 points, 95% CI=0.36-11.43). TDCS and sertraline presented similar efficacy (2.6 points, 95% CI=-2.9 to 8.1, p=0.35). Other depression scales yielded similar results. The only adverse effect significantly more observed in the active tDCS was skin redness on the stimulated scalp region. The groups had similar performance in the cognitive assessments; although 5 of 7 (hypo)manic episodes were in the combined treatment group. The ancillary studies showed that tDCS treatment did not change heart rate variability (measured at baseline and endpoint), further suggesting that the intervention is safe. Moreover, there was an interaction between the short allele (s) of the serotonin transporter gene (5-HTTLPR) and lower tDCS antidepressant response; no association was observed with the Val66Met BDNF genotypes and tDCS response. Finally, we followed 42 patients for up to 24 weeks, performing tDCS sessions every other week for 3 months and then each month per 3 months, with a relapse rate of 47%. Taken together, these results showed that, for the acute depressive episode, active tDCS is more effective than sham, as effective than sertraline, and less effective than the combined treatment, which is the most effective. In clinical settings, tDCS could be either a substitutive treatment for antidepressants in patients that cannot or would not use them, or as an augmentative treatment that, combined with antidepressants, could boost clinical response in severe cases
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