• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 164
  • 71
  • 27
  • 12
  • 7
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 382
  • 55
  • 43
  • 43
  • 40
  • 39
  • 36
  • 34
  • 32
  • 30
  • 27
  • 27
  • 27
  • 26
  • 26
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
131

Avaliação dos efeitos da adição de L-cistina e sais biliares na técnica de H2S na detecção de contaminação fecal em ambientes aquáticos. / Effect evaluation of L-cystine and bile salts in H2S method for fecal contamination detection in water environment.

Thiago Nepomuceno Silva 13 June 2016 (has links)
As fontes hídricas disponíveis para o consumo humano vêm sendo comprometidas. Para resolver este problema, várias técnicas de detecção de contaminação fecal foram desenvolvidas. Em 1982, Manja e colegas desenvolveram método H2S que é simples, rápida e de baixo custo e detecta bactérias produtoras de H2S e, assim, a contaminação fecal. Neste trabalho foi analisada a eficácia de detecção de micro-organismos produtores de H2S frente a adição de L-cistina (125mg/L e 250mg/L) e desoxicolato de sódio (DS) (0,1% e 0,3%) e na presença de bactérias não produtoras de H2S para verificar se a presença destas bactérias interferem na detecção dos isolados H2S+. Assim, comparou-se o teste H2S com a membrana filtrante e o Colilert®. Os resultados deste estudo indicam que o meio H2S com adição de 0,3% de desoxicolato de sódio se mostrou mais rápido e sensível. Quando comparado com outras metodologias clássicas, o meio com 0,3% apresentou uma ligeira queda na sensibilidade mas o método H2S se mostrou mais sensível que o Colilert. / Water supply for human consumption have been compromised. Several detection methods for fecal contamination have been developed to solve this problem. Manja and co-workers (1982) developed a simple, fast and low-cost method for fecal contamination based on detection of sulfate-reducing bacteria, the H2S method. This work aimed to analyse the detection efficiency of the H2S method under different conditions: with L-cystine (125mg/L e 250mg/L) and sodium deoxycholate (0.1% e 0.3%). Also, non-sulfate-reducing bacteria interference were evaluated. Comparison tests were made through membrane filtration and Colilert®. Our results indicate a faster and more sensible for the 0.3% sodium deoxycholate condition. Compared to other classic methodologies, the 0.3% sodium deoxycholate condition slightly decrease the sensibility. However the H2S method was more sensitive than the Colilert one.
132

Avaliação dos efeitos digestivos, fermentativos e imunológicos de leveduras (Saccharomyces cerevisiae) inativadas e enriquecidas em meio de cultura em dietas para gatos adultos / Effects of increasing levels of yeast (Saccharomyces cerevisiae) on digestibility, fecal fermentation and immunological parameters in diets for adult cats

Laura Fantucci de Oliveira Matheus 19 August 2016 (has links)
As leveduras Saccharomyces cerevisiae são consideradas importantes matérias primas na nutrição animal pela sua capacidade prebiótica. Os prebióticos são compostos não digeridos pelo organismo animal, mas que são fermentados pelos microrganismos do trato gastrintestinal, cujos produtos são capazes de prover benefícios ao hospedeiro. A fermentação depende de fatores como: substrato utilizado para o seu crescimento, método de fermentação, modo e condição de secagem e idade das células. Assim, os processos produtivos modernos têm como intuito a produção de leveduras com elevado potencial prebiótico. Este estudo objetivou avaliar os efeitos de teores crescentes de leveduras com metabólitos ativos (LSC; baseada na fermentação de substratos específicos) na digestibilidade aparente dos nutrientes da dieta, microbiota e produtos da fermentação fecal e parâmetros imunológicos de gatos adultos. Foram utilizados 27 gatos adultos, idade média de 9,44±5,35 anos, machos e fêmeas, sem raça definida e saudáveis. Os animais foram distribuídos em delineamento em blocos casualizados (idade), constituído de três tratamentos experimentais, denominados: DC (dieta controle), LSC 0,3 (dieta controle com 0,3% de leveduras com metabólitos ativos) e LSC 0,6 (dieta controle com 0,6% de leveduras com metabólitos ativos). Os resultados obtidos foram analisados através do programa computacional Statistical Analysis System (SAS Institute Inc., 2004), sendo considerados significativos valores de p<0,05 e as médias comparadas pelo teste de Tukey. Verificou-se que a inclusão do aditivo alterou apenas a digestibilidade aparente da fibra bruta, da matéria mineral e energia metabolizável (p<0,05). Já em relação aos produtos da fermentação e microbiota das fezes, observou-se redução em ácido lático (p=0,0040) e Clostridium perfringens (p=0,0226) com a inclusão do prebiótico e diminuição do ácido isovalérico (p=0,0144) no tratamento LSC 0,3. Pode-se concluir que o aditivo, nos teores de inclusão avaliados, parece apresentar potencial prebiótico em relação aos produtos da fermentação e microbiota fecal / Saccharomyces cerevisiae yeast are considered important raw materials in animal nutrition due their prebiotic capacity. Prebiotics are compounds not digested by animal organism, but are fermented by microorganisms in the gastrointestinal tract, which products are capable of providing benefits to the host. The fermentation depends on factors such as: substrate used for growth, fermentation method, way and drying condition and age of the cells. Thus, modern production processes have the objective of producing yeast with high prebiotic potential. This study aimed to evaluate the effects of increasing levels of yeast with active metabolites (LSC) based on the fermentation of specific substrates on apparent digestibility of diet nutrients, microbiota and fecal fermentation products and immunological parameters in adult cats. Twenty seven male or female cats with mean weight of 4.19 ± 0.83kg and mean age of 9.44 ± 5.35 years were used and distributed in an unbalanced randomized block design (age), consisting of three experimental treatments, DC (control diet), LSC 0.3 (control diet with 0.3% yeast with active metabolites) and LSC 0.6 (control diet with 0.6% yeast with active metabolites). The results were analyzed using the computer program Statistical Analysis System (SAS Institute Inc., 2004), with significance level of p<0.05 and the averages compared by Tukey test. The inclusion of the additive only changed the apparent digestibility of crude fiber and mineral content (p<0.05). Regarding the fermentation products and microbiota of feces, there was a reduction in lactic acid (p=0,0040) and Clostridium perfringens (p=0,0226) with inclusion of prebiotic and decreased of isovalerate (p=0,0144) in the LSC 0.3 treatment. It can be concluded that the additive, in the levels of inclusion assessed, seems to have prebiotic potential on fecal fermentation products and microbiota
133

Ocorrência de Escherichia coli comensal e diarreiogênica na microbiota fecal de crianças com e sem diarréia aguda e seu perfil de susceptibilidade a antimicrobianos

Garcia, Patrícia Guedes 20 November 2009 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-29T19:15:57Z No. of bitstreams: 1 patriciaguedesgarcia.pdf: 1420428 bytes, checksum: 551d89ea9ff226d1f121abd878c41208 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-30T11:25:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 patriciaguedesgarcia.pdf: 1420428 bytes, checksum: 551d89ea9ff226d1f121abd878c41208 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-30T11:25:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 patriciaguedesgarcia.pdf: 1420428 bytes, checksum: 551d89ea9ff226d1f121abd878c41208 (MD5) Previous issue date: 2009-11-20 / Diarréia aguda é um problema de saúde pública, causa importante de morbidade e mortalidade, sobretudo, em países em desenvolvimento. A etiologia das doenças diarréicas é variada e entre os patógenos bacterianos destacam-se as linhagens diarreiogênicas ou patotipos de Escherichia coli. Foi investigada a ocorrência de E. coli comensal ou diarreiogênica em 141 amostras fecais de crianças de zero até cinco anos de idade de origem comunitária em Juiz de Fora, MG. Dos espécimes, 84 foram provenientes de doadores com manifestação clínica de diarréia aguda (CD) e 57 de doadores clinicamente saudáveis, sem diarréia (SD). Após identificação e caracterização microbiana, foi determinado o seu perfil de susceptibilidade a antimicrobianos. As linhagens bacterianas foram identificadas fenotípica e genotipicamente por métodos bioquímicos clássicos e moleculares, respectivamente, e a caracterização dos patotipos de interesse no trato gastrintestinal foi feita por metodologia molecular. O perfil de susceptibilidade a antimicrobianos foi determinado pelo método de Kirby-Bauer, segundo recomendações do CLSI (2007). Considerando-se todo o grupo amostral, 136 linhagens de E. coli foram recuperadas de fezes CD (36,8% diarreiogências) e 84 de fezes SD (30,9% diarreiogênicas). A confirmação da identificação bioquímica por metodologia molecular mostrou uma correlação de 97,3% entre as duas metodologias. E. coli enteroagregativa (EAEC) foi o patotipo mais freqüentemente recuperado no grupo CD (16,2%) e o único isolado no grupo SD (30,9%). E. coli enteropatogênica (EPEC) atípica foi o segundo patotipo mais isolado no grupo CD (10,3%), seguido de E. coli produtora de toxina Shiga (STEC) (7,4%) e E. coli enterotoxigênica (ETEC) (2,9%). Nenhuma linhagem de EPEC típica e E. coli enteroinvasiva (EIEC) foi recuperada. A investigação do perfil de susceptibilidade aos antimicrobianos demonstra elevada resistência a fármacos, como ampicilina, tetraciclina e sulfametoxazol-trimetoprim, enquanto que resistência intermediária foi observada contra a ampicilina/sulbactam, cefalotina, tetraciclina e amicacina e gentamicina. Os antimicrobianos mais eficazes foram ceftazidima, ceftriaxona, imipenem e piperacilina/tazobactan, para os quais não foi verificada resistência bacteriana. A diferenciação entre os patotipos de E. coli é de grande importância, uma vez que estes microrganismos estão implicados em diarréias agudas em crianças e, quase sempre, necessitarão de tratamento medicamentoso. De maneira geral, nossos resultados indicam a relevância da participação de agentes bacterianos diarreiogênicos na gênese da diarréia aguda na infância, em crianças de 0 a 5 anos. A alta resistência a antimicrobianos observada em nosso trabalho suscita uma ampla discussão sobre uso indiscriminado/indevido de antibióticos e os riscos inerentes da automedicação. / Acute diarrhea is a public health problem, important cause of morbidity and mortality, especially in developing countries. The etiology is varied and considering the bacterial pathogens, the diarrheagenic Escherichia coli pathotypes are among the most important. In this study we have investigated the occurrence of commensal or diarrheagenic E. coli in 141 fecal samples from children of zero to five years of age in Juiz de Fora, MG. Of the specimens, 84 were obtained from clinically injured donors with acute diarrhea (CD) and 57 from clinically healthy donors without diarrhea (SD). After microbial identification and characterization the bacterial antimicrobial susceptibility patterns were determined. The bacterial strains were phenotipically and genotipically indentified by conventional biochemical methods and molecular approach, respectively. The E. coli pathotypes were also genetically characterized by molecular methodology. The antimicrobial susceptibility patterns were determined by the Kirby-Bauer method, according to the CLSI guidelines (2007). Considering all fecal specimens, 136 E. coli strains were isolated and identified (36.8%, CD) and 84 (30.9%, SD). Confirmation of identification by molecular approach showed 97,3% of correlation between the two methodologies. Enteroaggregative E. coli (EAEC) was the most frequently recovered pathotype identified in the acute diarrhea group (16.2%) whereas the only recovered pathotype identified in the feces from healthy donors (30.9%). Enteropathogenic E. coli (EPEC) was the second most isolated pathotype group (10.3%), followed by STEC (7.4%) and ETEC (2.9%). No typical EPEC or EIEC strains were recovered. The antimicrobial susceptibility patterns shown high antimicrobial resistance rates against ampicillin, tetracycline, and sulfamethoxazole-trimethoprim. Intermediary resistance was observed against ampicillin/sulbactam, cefalotin, tetracycline, amikacin and gentamicin. The most effective antimicrobials were ceftazidime ceftriaxone, imipenem and piperacillin/tazobactam, for which no bacterial resistance was observed. The differentiation between the diarrheagenic E. coli pathotypes is of great importance, since they are involved in acute diarrheal diseases in children and, almost often will require antimicrobial chemotherapy. Overall, our results may indicate the importance of the bacterial agents in the etiology of diarrheic diseases in childhood, mainly considering children of 0 to 5 years. The high antimicrobial resistance observed in our study raises a broad discussion on the indiscriminate or improper use of antimicrobials, besides the risks of self-medication.
134

Uso da biblioteca genômica RNAr 16S como ferramenta para o estudo da microbiota fecal humana / Using the genomic library 16S rRNA as a tool to study of human fecal microbiota.

Juliana Bannwart de Andrade Machado 09 October 2013 (has links)
A microbiota intestinal é um ecossistema complexo que geralmente vive em harmonia com seu hospedeiro. É essencial para o desenvolvimento e funcionamento adequado do sistema imunológico da mucosa durante o início da vida, um processo que atualmente é conhecido por ser importante para a imunidade de adultos. A microbiota intestinal compreende aproximadamente 1000 espécies, das quais 80% não são cultiváveis. Tendo em vista a importância de se conhecer a microbiota humana e a utilização da ferramenta da construção da biblioteca genômica RNAr 16S ser relativamente recente, esse estudo tem como objetivo analisar diferentes protocolos para avaliar o uso desta ferramenta para o estudo da microbiota intestinal humana. Para a realização dos ensaios experimentais, o DNA extraído de fezes de seis crianças, em diferentes faixas etárias, foi utilizado para a criação de um pool, o qual foi utilizado nos ensaios de PCR. As bibliotecas RNAr 16S foram construídas utilizando 2 pares de iniciadores bactéria-específicos 27F-1492R e 63F-1387R, variando o tempo de desnaturação inicial de cada reação de amplificação do gene RNAr 16S entre 5 e 10 minutos, e 1 par de iniciadores 341F-518R. Os clones foram selecionados aleatoriamente, parcialmente sequenciados e analisados com base em banco de dados do gene RNAr 16S. A diversidade da microbiota foi menor quando os iniciadores 63F-1387R foram utilizados, em comparação aos resultados dos iniciadores 27F-1492R, no entanto, apenas o par de iniciadores 63F-1387R identificou Bifidobacterium sp., gênero importante para o desenvolvimento da microbiota intestinal humana. Não houve diferenças significativas na diversidade quando o tempo de desnaturação inicial da reação de PCR foi estendido para 10 minutos. Com o uso do par de iniciadores 341F-518R mostrou uma diversidade satisfatória, uma maior riqueza, quando comparada com os outros pares de iniciadores e detectou a presença de Bifidobacterium sp. Os dados obtidos sugerem que mais de um par de iniciadores deve ser empregado para o estudo da microbiota fecal quando se utilizar a biblioteca de RNAr 16S como ferramenta. / The intestinal microbiota is a complex ecosystem that usually lives in harmony with its host. It is essential for the development and proper functioning of the mucosal immune system during beginning of the life, a process that is currently known to be important for overall immunity of adults. The intestinal microbiota comprises about 1000 species, 80% of which are not cultivable. Given the importance of understanding the human microbiota and that the use of the tool library construction genomic 16S rRNA is relatively recent, this study aims to analyze different protocols to evaluate the use of this tool to study of the human intestinal microbiota. To perform the experimental tests, the DNA extracted from feces of six children, in different age groups, was used for the creation of a pool, which was used in the PCR assays. The 16S rRNA libraries were constructed using 2 pairs of primers specific-bacterium 27F-1492R and 63F-1387R, varying the denaturation time of each initial amplification reaction between 5 and 10 minutes, and the pair of primers 341F - 518R.The clones were randomly selected, partially sequenced and analyzed based on database 16S rRNA gene. The diversity of the microbiota was lower when the primers 63F - 1387R were used when compared with the results of the primers 27F - 1492R. However, only the pair 63F - 1387R was able to identified Bifidobacterium spp., important genus for the development of the microbiota from human gut. No significant differences in diversity were observed when the time of initial denaturation of the PCR reaction was extended to 10 minutes. By using the pair of primers 341F - 518R a satisfactory diversity, with detection of Bifidobacterium spp., and greater richness were observed, compared with the other pairs of primer. The data suggests that more than one pair of primers should be used for the study of fecal microbiota when using the library of 16S rRNA as a tool.
135

Integrated Analysis of Bacteroidales and Mitochondrial DNA for Fecal Source Tracking in Environmental Waters

Kapoor, Vikram 18 September 2014 (has links)
No description available.
136

Avaliação sanitária das águas e areias de praias da Baixada Santista, São Paulo / Sanitary assessment of waters and sand of beaches at Baixada Santista, São Paulo

Pinto, Karla Cristiane 27 September 2010 (has links)
O Brasil possui em sua área costeira grandes metrópoles onde diversas atividades humanas são desenvolvidas, podendo trazer prejuízos à qualidade das águas costeiras. O litoral de São Paulo, constituído por 16 municípios incluindo-se Cubatão, apresenta peculiaridades diferenciadas. O tipo de poluição mais encontrado na costa paulista é a poluição fecal causada por despejo de esgotos domésticos, os quais transportam organismos patogênicos cuja presença pode levar a agravos à saúde humana. O objetivo deste estudo é o de avaliar a qualidade sanitária de águas e areias de praias da Baixada Santista. Assim amostras de água e areia (úmida e seca) de três praias, como Gonzaguinha (São Vicente), Boqueirão (Santos) e Pitangueiras (Guarujá) foram coletadas com freqüência mensal pelo período de um ano nas quais foram analisados os seguintes parâmetros: coliformes termotolerantes, Escherichia coli, enterococos, e ainda Staphylococcus coagulase (+), Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans e dermatófitos. Para a realização das análises em amostras de água utilizou-se da Técnica da Membrana Filtrante e para as amostras de areia a Técnica de Tubos Múltiplos, de acordo com Normas Técnicas CETESB e Standard Methods. Para a determinação de dermatófitos, as amostras de água foram concentradas pela Técnica de Membrana Filtrante e as amostras de areia (seca e úmida) foram analisadas pela Técnica de inoculação em superfície e, concomitantemente, pela Técnica da Isca de Cabelo. Os resultados obtidos revelaram que 95 por cento das amostras analisadas foram positivas para a presença dos indicadores de contaminação fecal, seguidos por P. aeruginosa, presente em 75 por cento das amostras. C. albicans foi o microrganismo menos freqüente (6,7 por cento) e foi detectada somente nas amostras de água. O dermatófito Microsporum sp foi detectado somente nas amostras de areia e esteve presente nas três praias. De maneira geral, o comportamento das concentrações dos microrganismos foi maior nas amostras de areia seca, independentemente dos eventos de chuva, seguidas pela areia úmida, sendo as menores concentrações observadas nas amostras de água. Concluiu-se que as concentrações dos microrganismos indicadores de poluição fecal e dos patogênicos foram elevadas nas matrizes estudadas e que é necessário dirigir esforços para a melhoria da qualidade das águas e areias, pois as condições observadas trazem preocupação à saúde dos banhistas e freqüentadores das praias / Brazilian seashore comprises many big cities and the diverse activities which are performed in these areas can bring damages to seashore water quality. São Paulo State seashore comprises 16 cities including Cubatão, where each one shows their own particularities. In the São Paulo State seashore is mostly observed fecal pollution due to launching sewage into these waters which transport pathogens with potential to cause diseases. The objective of this study is to assess the sanitary quality of recreational waters and wet and dry sand from three beaches located at Baixada Santista such as Gonzaguinha (São Vicente), Boqueirão (Santos) and Pitangueiras (Guarujá). The samples (water, wet and dry sand) were collected with monthly frequency throughout a year and the following parameters were analyzed: thermotolerant coliforms, Escherichia coli, enterococos, Staphylococcus coagulase +, Pseudomonas aeruginosa, Candida albicans and dermatophytes. The bacteriological and C. albicans analyzes were performed according to CETESB and Standard Methods 21st edition. Dermatophyte analysis from water samples were carried out by membrane filtering technique and by spread plate technique and hair-baiting technique for sand samples. The results revealed that 95 per cent of the water samples were positive for fecal indicators following by P. aeruginosa (75 per cent). C. albicans was detected only in water samples showing 6.7 per cent of the observed frequency. Microsporum sp specie was detected only in sand samples in all beaches studied. In general, high microorganisms concentrations was found in dry sand samples regardless raining events, following by wet sand and the lowest concentrations were found in water samples. It was possible to conclude that fecal indicators microorganisms and pathogens concentrations were high in all samples analyzed and it highlights to necessity to address efforts to improve the quality of the water and sand because this poor quality condition found poses a significant public health concern
137

Incontinências urinária e fecal e constipação intestinal em pacientes hospitalizados: prevalência e fatores associados / Urinary and fecal incontinence and intestinal constipation in hospitalized patients: prevalence and associated factors.

Betteloni, Jaqueline 15 March 2017 (has links)
Introdução: A ocorrência das diferentes incontinências e da constipação intestinal (CI), de forma isolada ou concomitante, não é pouco frequente no ambiente hospitalar. Esses problemas de saúde ainda são pouco investigados e os estudos com pacientes hospitalizados são escassos. Conhecer sua prevalência e fatores associados em pacientes hospitalizados é necessário para promover a sensibilização dos profissionais de saúde sobre a importância dessas necessidades passíveis de intervenções durante o período da internação. Objetivo: Identificar e analisar a prevalência das incontinências urinária (IU) e fecal (IF), de forma isolada e combinada, e da CI e as variáveis sociodemográficas e clínicas associadas às suas ocorrências em pacientes hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, transversal, analítico e descritivo, onde a amostra do estudo foi composta de 345 pacientes adultos e idosos hospitalizados no Hospital Universitário da USP. Os dados foram coletados por meio de entrevista, exame físico e registros de prontuários, utilizando-se os seguintes instrumentos: questionário de dados Sociodemograficos e Clínicos, Características das Perdas Urinárias, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Hábito Intestinal na População Geral e o Índice de Incontinência Anal IIA. A prevalência dos eventos estudados foi levantada quatro vezes (prevalência-ponto), em um único dia, nos meses de março, abril, maio e junho, sempre no mesmo dia do mês, de forma a atender o tamanho amostral para a análise dos fatores associados. Os dados foram analisados utilizando-se os testes qui-quadrado e Fisher para as variáveis categóricas, os testes t-student e Mann-Whitney para as variáveis numéricas, além de regressão logística (forward stepwise) para a identificação de fatores associados. Resultados: Obtiveram-se as seguintes prevalências: 22,9% para IU (28% para mulheres e 16,1% para homens); 7,9% para IF (9,4% para mulheres e 6% para homens); 4,7% para incontinência combinada (IC) (7,3% para mulheres e 1,4% para homens) e 14,9% para CI (15% para mulheres e 14,7% para homens). Dentre as incontinências, conseguiu-se detectar fatores associados somente para a IU: sexo feminino (OR=3,89; IC95% 1,899-7,991); idade (OR=1,03; IC95% 1,019-1,054); asma (OR=3,66; IC95% 1,302-10,290); estar em uso de laxantes (OR=3,26; IC95% 1,085-9,811); o uso de fralda no momento da avaliação (OR=2,75; IC95% 1,096-6,908); o uso de fralda em casa (OR=10,29; IC95% 1,839-57,606) e o uso de fralda em algum momento da internação (OR=6,74; IC95% 0,496-91,834). Especificamente para o sexo feminino, as variáveis associadas à IU foram: idade (OR=1,03; IC95% 1,017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2,59; IC95% 1,039-6,489); asma (OR=4,92; IC95% 1,460-16,588) e número de partos (OR=1,27; IC95% 1,064-1,522). Os fatores que apresentaram associação com a CI foram: anos de estudo (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) e estar em uso de laxantes (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusão: Os valores de prevalência encontrados no presente estudo, assim como os fatores associados, foram similares aos achados de estudos epidemiológicos nacionais e internacionais realizados com população geral, porém distintos daqueles oriundos da escassa literatura internacional existente sobre o tema para adultos e idosos hospitalizados. Estudos longitudinais fazem-se necessários para a confirmação das relações encontradas entre as variáveis estudadas, contribuindo para o diagnóstico mais acurado da causalidade dessas condições e, portanto, o estabelecimento de medidas mais eficazes de prevenção e tratamento das incontinências e da CI no cenário hospitalar. / Introduction: The occurrence of different incontinences and intestinal constipation (IC), alone or concomitantly, is not uncommon in the hospital setting. These health problems are still poorly investigated and studies of inpatients are scarce. Knowing their prevalence and associated factors in hospitalized patients is necessary to promote the awareness of health professionals about the importance of these possible interventional needs during the period of hospitalization. Objective: To identify and to analyze the prevalence of urinary (UI) and fecal incontinence (FI), in an isolated and combined manner, and IC, and sociodemographic and clinical variables associated with their occurrences in hospitalized patients. Methods: This is an observational, cross-sectional, analytical and descriptive epidemiological study, where the study sample consisted of 345 adult and elderly patients hospitalized at University Hospital of USP. The data were collected through interviews, physical examination and medical records, using the following instruments: Sociodemographic and Clinical Data, Characteristics of Urinary Loss, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Intestinal Habit of the General Population and the Anal Incontinence Index - IIA. The prevalence of the events studied was raised four times (point-prevalence) in a single day in March, April, May and June, always on the same day of each month, in order to meet the sample size for the analysis of the factors associated. Data were analyzed using chi-square and Fisher tests for categorical variables, t-student and Mann-Whitney tests for numerical variables, and logistic regression for the identification of associated factors. Results: The following prevalences were obtained: 22.9% for UI (28% for women and 16.1% for men); 7.9% for FI (9.4% for women and 6% for men); 4.7% for combined incontinence (CI) (7.3% for women and 1.4% for men) and 14.9% for IC (15% for women and 14.7% for men). Among the incontinences, it was possible to detect factors associated only for UI: female gender (OR=3.89; IC95% 1,899- 7,991); age (OR=1.03; IC95% 1.019-1.054); asthma (OR=3.66; IC95% 1.302-10.290); being in use of laxatives (OR=3.26; IC95% 1.085-9.811); The use of the diaper at the time of evaluation (OR=2.75; IC95% 1.096-6.908); The use of diapers at home (OR=10.29; IC95% 1,839-57,606) and the use of diapers at some time of hospitalization (OR=6.74; IC95% 0.496- 91.834). Specifically for females, the variables associated with UI were: age (OR=1.03; IC95% 1.017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2.59; IC95% 1.039-6.489); asthma (OR=4.92; IC95% 1,460-16,588) and number of deliveries (OR=1.27; IC95% 1.064-1.522). The factors that showed association with IC were: years of study (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) and being in use of laxatives (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusion: The prevalence values found in the present study as well as the associated factors were similar to the findings of National and International epidemiological studies conducted with the general population. But they were quite different from those of the scarce existing International literature for hospitalized adults and elderly people. Longitudinal studies are necessary to confirm the relationships found between the studied variables, contributing to a more accurate diagnosis of the causality of these conditions and, therefore, the establishment of more effective measures of prevention and treatment of incontinence and IC in the hospital setting.
138

Tratamento da incontinência anal através da injeção transesfincteriana de silicone: correlação entre os resultados clínicos, ultra-sonográficos e de manometria anorretal, incluindo o índice de assimetria esfincteriana / Trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence: correlation between clinical and physiological evaluation including the asymmetry index

Oliveira, Lucia Camara de Castro 03 October 2007 (has links)
Objetivo: Avaliar a segurança e eficácia da injeção transesfincteriana de silicone para o tratamento da incontinência anal, assim como correlacionar os resultados clínicos, ultra-sonográficos e manométricos. Métodos: Pacientes incontinentes foram submetidos à manometria e ultra-sonografia anorretal, índice de incontinência (II) e instrumento de qualidade de vida (FIQL), antes e após injeção do silicone (PTQ) sob anestesia local e profilaxia antibiótica. Os critérios de inclusão foram: incontinência anal, lesão isolada ou múltipla do músculo esfíncter interno do ânus, associada ou não à lesão isolada, em um quadrante, do músculo esfíncter externo do ânus. O instrumento FIQL utilizado inclui quatro domínios: estilo de vida, comportamento,depressão e constrangimento.Os parâmetros da manometria foram: pressão média de repouso (PMR), pressão média (PMCV) e máxima (PmaxCV) de contração voluntária, zona de alta pressão (ZAP) e índice de assimetria (IA). Após três meses de tratamento, os pacientes foram reavaliados através do II, FIQL, manometria e ultra-sonografia anorretal. Um grupo controle composto por 10 homens e 10 mulheres continentes e sem história prévia de cirurgia anorretal foi submetido à manometria após consentimento informado. Resultados: Foram estudados 35 pacientes, 28 mulheres e sete homens com idade média de 60,3 (19-80) anos, antes e após injeção do silicone anal. As complicações observadas incluíram dois hematomas (5,7%), um abscesso anal (2,8%), dor anal em dois pacientes (5,7%) e dificuldade evacuatória em um paciente (2,8%). Notou-se uma melhora do índice médio de incontinência de 11,3 para 4,3 (p < 0,001). Houve melhora de todos os domínios estudados no instumento FIQL (p<0,0001). Pacientes incontinentes apresentaram hipotonia esfincteriana quando comparados aos controles (p < 0,05). As pressões esfincterianas antes e após injeção foram respectivamente: PMR (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0,07), PMCV (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0,20) e PmaxCV (102,2 mmHg x 127,0 mmHg; p = 0,11). Houve aumento médio da ZAP de 1,0 para 1,7 cm (p = 0,002) Em relação aos resultados da manometria: o IA aos 3 e 2 cm apresentou redução significativa após injeção do silicone (p < 0.05 e 0,002). A ultra-sonografia de canal anal demonstrou a presença do silicone nos sítios de injeção em todos os pacientes. Conclusão: Em casos selecionados, a injeção transesfincteriana de silicone é um método seguro e proporciona uma melhora do quadro de incontinência anal, observada pela mudança significativa dos parâmetros de qualidade de vida e índice de incontinência. O provável mecanismo de ação pelo qual o agente estudado melhora o quadro de incontinência parece relacionar-se à correção da assimetria esfincteriana e aumento do comprimento da zona de alta pressão. / Aim: To evaluate safety and efficacy of trans-sphincteric silicone injection for the treatment of anal incontinence and to assess correlation between clinical and physiological results. Methods: Incontinent patients prospectively selected by clinical and physiological evaluation underwent trans-sphincteric silicone injection (PTQ) under local anesthesia. Eight channel manometry with asymmetry index and anal ultrasound were performed before and after injections. Incontinence scale (IS) and quality of life instrument (FIQL scale) were applied before and after injection.Inclusion criteria were: anal incontinence, isolated or multiple injury of the internal anal sphincter associated or not to small, restricted, external anal sphincter defect. FIQL scale included four domains: life-style, behavior, depression and embarrassment. Manometry evaluation included mean resting pressure (MRP), mean squeeze pressure (MSP), maximal squeeze pressure (MaxSP), high-pressure zone (HPZ) and asymmetry index (AI). After 3 months of treatment the patients had been reevaluated through the IS, FIQL scale, manometry and ultrasound. A controlled group of 20 healthy volunteers (10 men and 10 women) underwent anal manometry. Results: 35 patients (28 women and seven men) with a mean age of 60.3 (19-80) years were evaluated. Complications observed were two anal hematomas (5,7%), one perianal abscess (2.8%), two patients complained of anal pain (5,7%) and one patient required assistance for defecation (2,8%). Mean incontinence score improved significantly after injection: 11, 3 to 4,3 (p < 0.001). Significant improvement in the FIQL scale was noticed in all domains (p < 0.0001). Incontinent patients had significantly lower anal pressures when compared to controls (p < 0.05). Manometric pressures before and after injection did not change: MRP (29,4 mmHg x 35,1 mmHg; p = 0.07), MSP (68,6 mmHg x 75,9 mmHg; p = 0.20) e MaxSP (102.2 mmHg x 127.0 mmHg; p = 0.11) The HPZ changed from 1 to 1,7 cm after injection (p = 0.002) AI at 3 and 2 cm showed a significantly change (p < 0.05 and p = 0.001, respectively). Ultrasound images demonstrated the presence of silicone in all sites of injection. Conclusion: In selected cases, trans-sphincteric silicone injection is an effective treatment for anal incontinence, as significant changes in quality of life and incontinence scales can be observed. The mechanism of action for which the studied agent improves anal incontinence seems to be related to improvement in the asymmetry index as well as a change in the HPZ.
139

Incontinências urinária e fecal e constipação intestinal em pacientes hospitalizados: prevalência e fatores associados / Urinary and fecal incontinence and intestinal constipation in hospitalized patients: prevalence and associated factors.

Jaqueline Betteloni 15 March 2017 (has links)
Introdução: A ocorrência das diferentes incontinências e da constipação intestinal (CI), de forma isolada ou concomitante, não é pouco frequente no ambiente hospitalar. Esses problemas de saúde ainda são pouco investigados e os estudos com pacientes hospitalizados são escassos. Conhecer sua prevalência e fatores associados em pacientes hospitalizados é necessário para promover a sensibilização dos profissionais de saúde sobre a importância dessas necessidades passíveis de intervenções durante o período da internação. Objetivo: Identificar e analisar a prevalência das incontinências urinária (IU) e fecal (IF), de forma isolada e combinada, e da CI e as variáveis sociodemográficas e clínicas associadas às suas ocorrências em pacientes hospitalizados. Métodos: Trata-se de um estudo epidemiológico, observacional, transversal, analítico e descritivo, onde a amostra do estudo foi composta de 345 pacientes adultos e idosos hospitalizados no Hospital Universitário da USP. Os dados foram coletados por meio de entrevista, exame físico e registros de prontuários, utilizando-se os seguintes instrumentos: questionário de dados Sociodemograficos e Clínicos, Características das Perdas Urinárias, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Hábito Intestinal na População Geral e o Índice de Incontinência Anal IIA. A prevalência dos eventos estudados foi levantada quatro vezes (prevalência-ponto), em um único dia, nos meses de março, abril, maio e junho, sempre no mesmo dia do mês, de forma a atender o tamanho amostral para a análise dos fatores associados. Os dados foram analisados utilizando-se os testes qui-quadrado e Fisher para as variáveis categóricas, os testes t-student e Mann-Whitney para as variáveis numéricas, além de regressão logística (forward stepwise) para a identificação de fatores associados. Resultados: Obtiveram-se as seguintes prevalências: 22,9% para IU (28% para mulheres e 16,1% para homens); 7,9% para IF (9,4% para mulheres e 6% para homens); 4,7% para incontinência combinada (IC) (7,3% para mulheres e 1,4% para homens) e 14,9% para CI (15% para mulheres e 14,7% para homens). Dentre as incontinências, conseguiu-se detectar fatores associados somente para a IU: sexo feminino (OR=3,89; IC95% 1,899-7,991); idade (OR=1,03; IC95% 1,019-1,054); asma (OR=3,66; IC95% 1,302-10,290); estar em uso de laxantes (OR=3,26; IC95% 1,085-9,811); o uso de fralda no momento da avaliação (OR=2,75; IC95% 1,096-6,908); o uso de fralda em casa (OR=10,29; IC95% 1,839-57,606) e o uso de fralda em algum momento da internação (OR=6,74; IC95% 0,496-91,834). Especificamente para o sexo feminino, as variáveis associadas à IU foram: idade (OR=1,03; IC95% 1,017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2,59; IC95% 1,039-6,489); asma (OR=4,92; IC95% 1,460-16,588) e número de partos (OR=1,27; IC95% 1,064-1,522). Os fatores que apresentaram associação com a CI foram: anos de estudo (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) e estar em uso de laxantes (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusão: Os valores de prevalência encontrados no presente estudo, assim como os fatores associados, foram similares aos achados de estudos epidemiológicos nacionais e internacionais realizados com população geral, porém distintos daqueles oriundos da escassa literatura internacional existente sobre o tema para adultos e idosos hospitalizados. Estudos longitudinais fazem-se necessários para a confirmação das relações encontradas entre as variáveis estudadas, contribuindo para o diagnóstico mais acurado da causalidade dessas condições e, portanto, o estabelecimento de medidas mais eficazes de prevenção e tratamento das incontinências e da CI no cenário hospitalar. / Introduction: The occurrence of different incontinences and intestinal constipation (IC), alone or concomitantly, is not uncommon in the hospital setting. These health problems are still poorly investigated and studies of inpatients are scarce. Knowing their prevalence and associated factors in hospitalized patients is necessary to promote the awareness of health professionals about the importance of these possible interventional needs during the period of hospitalization. Objective: To identify and to analyze the prevalence of urinary (UI) and fecal incontinence (FI), in an isolated and combined manner, and IC, and sociodemographic and clinical variables associated with their occurrences in hospitalized patients. Methods: This is an observational, cross-sectional, analytical and descriptive epidemiological study, where the study sample consisted of 345 adult and elderly patients hospitalized at University Hospital of USP. The data were collected through interviews, physical examination and medical records, using the following instruments: Sociodemographic and Clinical Data, Characteristics of Urinary Loss, International Consultation on Incontinence Questionnaire - ICIQ-SF, Intestinal Habit of the General Population and the Anal Incontinence Index - IIA. The prevalence of the events studied was raised four times (point-prevalence) in a single day in March, April, May and June, always on the same day of each month, in order to meet the sample size for the analysis of the factors associated. Data were analyzed using chi-square and Fisher tests for categorical variables, t-student and Mann-Whitney tests for numerical variables, and logistic regression for the identification of associated factors. Results: The following prevalences were obtained: 22.9% for UI (28% for women and 16.1% for men); 7.9% for FI (9.4% for women and 6% for men); 4.7% for combined incontinence (CI) (7.3% for women and 1.4% for men) and 14.9% for IC (15% for women and 14.7% for men). Among the incontinences, it was possible to detect factors associated only for UI: female gender (OR=3.89; IC95% 1,899- 7,991); age (OR=1.03; IC95% 1.019-1.054); asthma (OR=3.66; IC95% 1.302-10.290); being in use of laxatives (OR=3.26; IC95% 1.085-9.811); The use of the diaper at the time of evaluation (OR=2.75; IC95% 1.096-6.908); The use of diapers at home (OR=10.29; IC95% 1,839-57,606) and the use of diapers at some time of hospitalization (OR=6.74; IC95% 0.496- 91.834). Specifically for females, the variables associated with UI were: age (OR=1.03; IC95% 1.017-1056); Diabetes Mellitus (OR=2.59; IC95% 1.039-6.489); asthma (OR=4.92; IC95% 1,460-16,588) and number of deliveries (OR=1.27; IC95% 1.064-1.522). The factors that showed association with IC were: years of study (OR=0,91; IC95% 0,856-0,985) and being in use of laxatives (OR=8,08; IC95% 3,387-19,282). Conclusion: The prevalence values found in the present study as well as the associated factors were similar to the findings of National and International epidemiological studies conducted with the general population. But they were quite different from those of the scarce existing International literature for hospitalized adults and elderly people. Longitudinal studies are necessary to confirm the relationships found between the studied variables, contributing to a more accurate diagnosis of the causality of these conditions and, therefore, the establishment of more effective measures of prevention and treatment of incontinence and IC in the hospital setting.
140

Influência do defeito esfincteriano na resposta ao biofeedback em pacientes com incontinência fecal

Kaiser Junior, Roberto Luiz 06 October 2014 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-09-15T14:48:20Z No. of bitstreams: 1 robertoluizkaiserjr_tese.pdf: 4752393 bytes, checksum: ce4cfccd0a448075485500eb792cb826 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T14:48:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 robertoluizkaiserjr_tese.pdf: 4752393 bytes, checksum: ce4cfccd0a448075485500eb792cb826 (MD5) Previous issue date: 2014-10-06 / Introduction: Fecal incontinence is defined as the recurrent uncontrolled passage of stool for at least 1 month's duration in an individual with a age of at least 4 years. If conservative management fails or surgical intervention is not indicated, biofeedback therapy may be considered. Objective: To assess the influence of sphincter defect in the response to biofeedback in patients with fecal incontinence, considering manometry, electromyography and incontinence score. Patients and Methods: A total of 242 patients with fecal incontinence (mean age: 70.5 ± 14.0 years; range 10 to 100 years) underwent biofeedback were studied. Patients were evaluated using anorectal physiology tests and Cleveland Clinic Florida Fecal Incontinence score (CCF-FI) before and after biofeedback. Manometry including resting and squeeze pressures was performed before biofeedback. Electromyographic activity at resting and squeeze before and after biofeedback was recorded. Defects in the internal and external anal sphincters were detected by endoanal ultrasound. Results of physiologic tests and CCF-FI score before and after biofeedback were compared with one-sample t test (or Wilcoxon test as appropriate). A two independent sample t test (or Kruskal-Wallis test as appropriate) was used for comparison between groups with and without defect. Results: Among the 242 patients with fecal incontinence, 143(59.1%) underwent ultrasonography whose anatomical alterations in the sphincter were detected in 43(30.1%) individuals. Before biofeedback, there was no significant difference between resting and squeeze pressures in patients with and without sphincter defect. Electromyography before and after biofeedback in patients with and without sphincter defect showed no significant difference. Of the 66 individuals who responded to CCF-FI score before biofeedback, there was decrease in 45(68.2%), no alteration in 18(27.3%) and increase in 3(4.5%). Comparison between score before and after biofeedback of individuals with and without sphincter defect revealed no significant difference. After mean time of 6.1 years, of the 54 patients who responded to CCF-FI, 31(57.4%) reduced the score, 4(7.4%) remained unaltered and 19(35.2%) increased. Before and after this mean time, fecal incontinence score of patients with and without sphincter defect demonstrated a significant difference (P = 0.021) and the score in patients with defect was higher than those with no defect. Conclusions: Sphincter defect did not influenced in the response to biofeedback in patients with fecal incontinence. Manometry before biofeedback revealed that individuals with and without sphincter defect showed sufficient muscle conditions for indication of this therapy. Increase of electromyographic activity at squeeze after biofeedback indicated a satisfactory response of the sphincter musculature, independent of the presence or absence of defect. Regarding fecal incontinence score, there was a clinical improvement in most patients both immediately after biofeedback as after mean time of 6.1 years. Presence or absence of sphincter defect did not alter significantly the clinical outcome following biofeedback, however after 6.1 years better results were obtained in those with no defect. / Introdução: Incontinência fecal é definida como perda recorrente e incontrolável de material fecal por pelo menos 1 mês em um indivíduo com no mínimo 4 anos de idade. Se o tratamento conservador falha ou a correção cirúrgica não é indicada, o biofeedback pode ser opção viável. Objetivo: Avaliar a influência do defeito esfincteriano na resposta ao biofeedback em pacientes com incontinência fecal, considerando-se aspectos manométricos, eletromiográficos e referentes ao grau de incontinência. Casuística e Método: Foram estudados 242 pacientes com incontinência fecal, cuja idade variou de 10 a 100 anos (70,5 ± 14,0 anos), submetidos ao biofeedback. Pacientes foram avaliados segundo testes de fisiologia anorretal e escore de incontinência fecal (CCF-IF) antes e após biofeedback. Na manometria anorretal foram mensuradas pressões de repouso e contração antes do biofeedback. Na eletroneuromiografia anal foi medida atividade elétrica nas fases repouso e contração antes e após biofeedback. Defeitos nos esfíncteres interno e externo foram detectados por meio de ultrassonografia endoanal. Para comparação dos resultados dos testes fisiológicos e escore CCF-IF antes e após biofeedback foram utilizados testes t uniamostral ou Wilcoxon. Nas comparações entre grupos com e sem defeito foram aplicados testes t para duas amostras independentes ou Kruskal-Wallis. Resultados: Do total de 242 pacientes com incontinência fecal, 143(59,1%) realizaram ultrassonografia, sendo detectadas alterações no esfíncter em 43(30,1%). Não houve diferença significativa entre valores da pressão em repouso e contração em pacientes com e sem defeito esfincteriano antes do biofeedback. Na eletromiografia o resultado da comparação antes e após biofeedback em pacientes com e sem defeito esfincteriano não foi significativo. Dos 66 pacientes que responderam ao escore CCF-IF antes do biofeedback, 45(68,2%) reduziram o escore, 18(27,3%) permaneceram inalterados e 3(4,5%) aumentaram. Comparando-se esse escore antes e após biofeedback de pacientes com e sem defeito esfincteriano, não houve diferença significativa. Após tempo médio de 6,1 anos, dos 54 pacientes que responderam ao CCF-IF, 31(57,4%) reduziram o escore, 4(7,4%) permaneceram inalterados e 19(35,2%) aumentaram. Analisando escore antes e após esse tempo médio de pacientes com e sem defeito esfincteriano, a diferença foi significativa (P = 0,021), sendo o escore em pacientes com defeito maior em relação àqueles sem defeito. Conclusões: Não houve influência do defeito esfincteriano na resposta ao BF em pacientes com incontinência fecal. Achados manométricos antes do biofeedback revelaram que pacientes com e sem defeito esfincteriano apresentaram condições musculares suficientes para indicação desse tipo de tratamento. Na eletromiografia o aumento da atividade elétrica na fase de contração após biofeedback indicou resposta satisfatória da musculatura esfincteriana, independente da presença ou ausência de defeito esfincteriano. Na avaliação do grau de incontinência fecal, houve melhora clínica na maioria dos pacientes tanto imediatamente após biofeedback como após tempo médio de 6,1 anos. Presença ou não de defeito esfincteriano não alterou significativamente a melhora clínica após biofeedback, porém após 6,1 anos resultados melhores foram obtidos naqueles sem defeito esfincteriano.

Page generated in 0.0956 seconds