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Homens, feminismo e direitos reprodutivos no Brasil: uma análise de gênero no campo das políticas públicas (2003-2006) / Men, feminism and reproductive rights in Brazil: a gender analysis in the field of public policies (2003-2006)

Fonseca, Jorge Luiz Cardoso Lyra da January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2012-05-07T14:40:39Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) 000018.pdf: 3578326 bytes, checksum: 3c0a5127a4e47e25227dad6298c8a305 (MD5) Previous issue date: 2008 / Esta tese buscou identificar, a partir do referencial feminista, que noções de masculinidade e que lugares estão sendo definidos para os homens na política nacional de direitos sexuais e direitos reprodutivos, em curso no Brasil. O estudo, de base qualitativa, focaliza a primeira gestão do governo Lula, 2003-2006, período em que foram estabelecidas as bases da atual política de direitos sexuais e direitos reprodutivos no país. Foram realizadas 23 entrevistas semi-estruturadas com profissionais que, durante o período foco da pesquisa, ocuparam lugares estratégicos na formulação e debate público no campo dos direitos sexuais e direitos reprodutivos no Brasil. Todos os profissionais entrevistados têm trajetória de inserção na área há mais de dez anos, o que permitiu também, a partir desses diálogos, construir uma retrospectiva histórica de consolidação deste campo, bem como identificar focos, lugares, documentos de referência, tensões e atores que caracterizam o contexto desta política. Como parte da pesquisa empírica, foram igualmente analisados dez documentos prioritários, escolhidos entre os 46 documentos referidos pelos entrevistados. A análise do material empírico seguiu o Modelo Operacional para a Análise de Políticas de Saúde, proposto por Araújo Júnior (2000), para a identificação de contexto, atores, processo e conteúdo. A caracterização inicial do problema de pesquisa é feita a partir do marco conceitual de gênero, estruturado em uma matriz que dialoga com produções feministas e se organiza em quatro eixos: 1) o sistema sexo/gênero, 2) a dimensão relacional, 3) as marcações de poder e 4) a ruptura da tradução do modelo binário de gênero nas esferas da política, das instituições e das organizações sociais. Assim, há um diálogo com produções contemporâneas que adotam gênero como categoria analítica, baseiam-se em referenciais teóricos distintos, mas têm em comum (e se autodefinem a partir de) uma perspectiva feminista crítica. O marco referencial apresenta-se, deste modo, a partir de uma análise dos estudos sobre os homens e masculinidades no campo da saúde, sexualidade e reprodução, destacando a necessidade de abrir espaço para novas construções teóricas que resgatem o caráter plural, polissêmico e crítico das leituras feministas. Em linhas gerais, as análises do material empírico evidenciam uma política pública consolidada, pelo menos no plano da formulação, apesar de recente e com vários campos de tensão em torno de problemas fundamentais. A diversidade profícua de documentos (entre resoluções, normas técnicas etc.) e o relato dos entrevistados apresentam a gestão atual como um momento de fortalecimento e reconhecimento público de pautas antes restritas à agenda dos movimentos sociais em defesa dos direitos reprodutivos. Percebe-se uma forte presença dos movimentos feminista e de mulheres, apontados nas entrevistas como atores (atrizes) principais no processo de consolidação da política nacional de direitos sexuais e direitos reprodutivos no Brasil. Contudo, as análises evidenciam que nesta política, em geral, a masculinidade é pensada como dispositivo de opressão e os homens como sujeitos secundários ou estratégicos para garantia da saúde da mulher, diante da trajetória histórica ainda incipiente de reflexões sobre os homens e as masculinidades no campo dos direitos reprodutivos, a partir do enfoque feminista e de gênero
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Atenção de pré-natal em adolescentes : um estudo de eqüidade de gênero

Veloso, Ernani Busatto January 2015 (has links)
Neste estudo, investigou-se o atendimento de gestantes adolescentes, usando a perspectiva de gênero com marcador de equidade na atenção primária. Descreveu-se o que pensam os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família sobre a gravidez na adolescência, como atendem estas gestantes e quais são as vivências das adolescentes, em relação à gravidez. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, no qual foram realizados dois procedimentos metodológicos para a produção de informações: grupo focal com os trabalhadores e entrevistas semiestruturadas com as adolescentes grávidas. O estudo foi realizado em um município localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Este estudo é parte do projeto intitulado Equidade de Gênero nos Serviços de Saúde Como um Marcador de Integralidade na Atenção Básica, aprovado pelo Comitê de Ética da UFRGS (Carta de Aprovação nº 23752). Em relação aos profissionais de saúde, percebeu-se que decisões tidas como exclusivamente técnicas são influenciadas pelos preconceitos e estereótipos vigentes em seu meio social, inclusive os de gênero. A gravidez na adolescência é pouco compreendida em sua complexidade multifacetada, apesar de ser vista como um problema de saúde publica pelas equipes de saúde. Os trabalhadores utilizam a medicalização como única forma de lidar com a gravidez na adolescência. Ao contrário do que ocorre no meio dos profissionais, entre as adolescentes há uma percepção positiva sobre a implicação da gravidez na vida amorosa e em suas identidades. Na falta de melhores condições sociais, educação e de oportunidades, e inseridas em uma cultura cujas prescrições de gênero ainda valorizam sobremaneira os papeis tradicionais de esposa e mãe, a maternidade se configura nas classes populares como um projeto de vida. A gestação na adolescência não é um problema em si, mas sim o contexto de iniquidades que a produz e reproduz. Frente estes resultados, destaca-se a importância dos estudos de gênero que podem contribuir para a identificação de preconceitos e estereótipos que moldam a relação entre os cuidadores e os usuários dos serviços. / This study investigated specialized care in teenage pregnancy using the gender perspective as a marker for equity in Primary Health Care. It was described the thoughts of health professionals from a Family Health Unit about teenage pregnancy, how the pregnant are cared and what their experiences are relating to pregnancy. It is a qualitative and descriptive study, in which was done two methodological procedures to gather information: focal group with the professionals and semi structured interview with pregnant adolescents. This study was done in a town around the metropolitan region of Porto Alegre city, Rio Grande do Sul state, Brazil. This study is part of a project called Gender Equity in Health Services as a Marker of Integrality in Primary Health Care, approved by the Ethics Committee of UFRGS (Approval letter # 23752). Relating to the health professionals, it was seen that decisions done technical, exclusively, are influenced by prejudice and stereotypes according to their current social environment, including of gender. Teenage pregnancy is little comprehended in its multifaceted complexity, even been considered a public health problem by the health staff. The professionals use medicalization as the only way to deal with teenage pregnancy. Opposing what happens among the professionals, among the adolescents there is a positive perception about pregnancy implications in their lovely life and identities. Lacking better social conditions, education and opportunities, as well as been inserted in a culture that gender prescriptions are still severely valuing the traditional roles of wife and mother, motherhood is configured, in popular classes, as a life project. Teenage pregnancy is a not a problem itself, but an iniquity context that produces and reproduces it. Facing these results, is highlighted the relevance of gender studies that may contribute to the prejudice and stereotype identification that shape the relationship carers and users of health services.
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O cuidado de mulheres em um serviço de Atenção Básica: problematização de uma experiência de trabalho interprofissional / Women\'s care in Primary Healthcare: the problematization of an interprofessional experience in practice

Juliana Russo Antunes 14 August 2018 (has links)
Este trabalho se propõe a discutir as práticas de cuidado a mulheres em um serviço de Atenção Básica, a partir da experiência da pesquisadora como terapeuta ocupacional de um Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF). No cotidiano do trabalho compartilhado com a Estratégia de Saúde da Família (ESF), percebe-se que a Atenção à Saúde da Mulher abarca principalmente questões relacionadas à reprodução e situações específicas do ciclo fértil feminino. A partir das discussões de gênero, saúde e produção de cuidado integral e ampliado, foi possível discutir e sistematizar uma experiência grupal e interprofissional de cuidado a mulheres realizada em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), da cidade de São Paulo. Além disso, houve também oportunidade de identificar e problematizar as estratégias de cuidado em resposta às necessidades de saúde das mulheres da área de abrangência desse serviço, de maneira a contribuir para a ampliação do cuidado na atenção primária em saúde. Para tal, foi realizada uma pesquisa de abordagem qualitativa com metodologia de estudo de caso, a partir da realização de trabalho de campo com observação participante e 17 entrevistas com os seguintes sujeitos: coordenadoras de NASF, trabalhadoras da ESF desta UBS, trabalhadoras de NASF que são coordenadoras do Grupo de Mulheres e mulheres participantes do referido grupo. A análise dos dados indicou as seguintes categorias: gênero como potencial de desgaste e de fortalecimento; escuta reconhecida pelas trabalhadoras como demanda das mulheres; empoderamento das mulheres como objetivo do Grupo de Mulheres; Grupo de Mulheres como estratégia de cuidado às necessidades ampliadas de saúde. Percebeu-se que as profissionais compreendem a Saúde da Mulher a partir de uma perspectiva integral. Por outro lado, a formação e os arranjos organizacionais e de gestão direcionam as práticas no sentido do modelo biomédico. E no caso da assistência às mulheres, as práticas são direcionadas aos protocolos de Saúde Reprodutiva, o que retrata as opressões de gênero. Neste território, a \"sobrecarga\" das mulheres, ou seja, as assimetrias de gênero, são fator de grande relevância em seus processos de adoecimento, nos quais a determinação social e as condições de vida aparecem como necessidades de saúde das mulheres ao serviço. As participantes do Grupo e as profissionais apontam a importância do Grupo de Mulheres para os processos de recuperação de saúde e de cidadania, porém, poucas mulheres são direcionadas a serem cuidadas neste dispositivo. Com o intuito de propor melhorias para a assistência às mulheres, considera-se a importância de novos arranjos do processo de trabalho e de formação de gênero no local de trabalho. Em uma perspectiva mais abrangente, há que se considerar também esta questão na luta pela reformulação das Políticas e das práticas de Saúde Pública. Assim, propusemos a sistematização do dispositivo \"Grupo de Mulheres\" como estratégia de cuidado e de emancipação, apresentada em um caderno anexo a esta dissertação. / The purpose of this study is to discuss the practice of women\'s care within Primary Care (Atenção Básica) service, based upon this researcher\'s experience as an occupational therapist at a Family Healthcare Support Nuclei (Núcleo de Apoio à Saúde da Família - NASF). During routine daily work, in conjunction with the Family Healthcare Strategy (Estratégia de Saúde da Família - ESF), it can be perceived that the Attention to Women\'s Health target (Atenção à Saúde da Mulher) only covers issues related to reproduction and specific aspects of the female fertility cycle. It is considered that, from discussions of gender and health and the delivery of a broader integrated care, it is possible to present and discuss an interprofessional group experience for the care of women care, understaken at a Primary Healthcare Unit (Unidade Básica de Saúde - UBS) in the city of São Paulo and to also identify care strategies and understanding of the health needs of women within the scope of this service, in order to contribute to the expansion of care in primary healthcare. To achieve this, the proposal was a qualitative approach with a case study methodology, derived from conducting fieldwork with participant observation and 17 interviews with NASF coordinators, ESF professionals at the UBS \'A\', NASF professionals who coordinate the Women\'s Group and female participants of the group. Data analysis indicated the following categories: gender as potential for attrition and strengthening; health workers understand that the demand of women is to be heard; empowerment of women as an objective of the Women\'s Group; Women\'s Group as a strategy of care for the expanded needs of health. It was noticed that the professionals understand the Women\'s Health from an integral perspective, however, the training and the organizational and management arrangements direct the practices towards the biomedical model, and also, in the case of the assistance to the women, the protocols reproductive health, portraying gender oppression. In this territory, women\'s \"overload\", that is, gender asymmetries, are a major factor in their disease processes, where social determination and living conditions appear as health needs of women in health service. Women and professionals point out the importance of the Women\'s Group for health and citizenship recovery processes, however, few women are directed to being cared for in this device. With the purpose of proposing improvements to the care of women, the importance of new work process arrangements, gender training in the workplace, and the struggle for the reformulation of Public Health Policies and practices are considered. Thus, we proposed the systematization of the device \"Women\'s Group\" as a strategy of care and emancipation, presented in a notebook attached to this dissertation.
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Atenção de pré-natal em adolescentes : um estudo de eqüidade de gênero

Veloso, Ernani Busatto January 2015 (has links)
Neste estudo, investigou-se o atendimento de gestantes adolescentes, usando a perspectiva de gênero com marcador de equidade na atenção primária. Descreveu-se o que pensam os profissionais de saúde da Estratégia de Saúde da Família sobre a gravidez na adolescência, como atendem estas gestantes e quais são as vivências das adolescentes, em relação à gravidez. Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, no qual foram realizados dois procedimentos metodológicos para a produção de informações: grupo focal com os trabalhadores e entrevistas semiestruturadas com as adolescentes grávidas. O estudo foi realizado em um município localizado na região metropolitana de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Este estudo é parte do projeto intitulado Equidade de Gênero nos Serviços de Saúde Como um Marcador de Integralidade na Atenção Básica, aprovado pelo Comitê de Ética da UFRGS (Carta de Aprovação nº 23752). Em relação aos profissionais de saúde, percebeu-se que decisões tidas como exclusivamente técnicas são influenciadas pelos preconceitos e estereótipos vigentes em seu meio social, inclusive os de gênero. A gravidez na adolescência é pouco compreendida em sua complexidade multifacetada, apesar de ser vista como um problema de saúde publica pelas equipes de saúde. Os trabalhadores utilizam a medicalização como única forma de lidar com a gravidez na adolescência. Ao contrário do que ocorre no meio dos profissionais, entre as adolescentes há uma percepção positiva sobre a implicação da gravidez na vida amorosa e em suas identidades. Na falta de melhores condições sociais, educação e de oportunidades, e inseridas em uma cultura cujas prescrições de gênero ainda valorizam sobremaneira os papeis tradicionais de esposa e mãe, a maternidade se configura nas classes populares como um projeto de vida. A gestação na adolescência não é um problema em si, mas sim o contexto de iniquidades que a produz e reproduz. Frente estes resultados, destaca-se a importância dos estudos de gênero que podem contribuir para a identificação de preconceitos e estereótipos que moldam a relação entre os cuidadores e os usuários dos serviços. / This study investigated specialized care in teenage pregnancy using the gender perspective as a marker for equity in Primary Health Care. It was described the thoughts of health professionals from a Family Health Unit about teenage pregnancy, how the pregnant are cared and what their experiences are relating to pregnancy. It is a qualitative and descriptive study, in which was done two methodological procedures to gather information: focal group with the professionals and semi structured interview with pregnant adolescents. This study was done in a town around the metropolitan region of Porto Alegre city, Rio Grande do Sul state, Brazil. This study is part of a project called Gender Equity in Health Services as a Marker of Integrality in Primary Health Care, approved by the Ethics Committee of UFRGS (Approval letter # 23752). Relating to the health professionals, it was seen that decisions done technical, exclusively, are influenced by prejudice and stereotypes according to their current social environment, including of gender. Teenage pregnancy is little comprehended in its multifaceted complexity, even been considered a public health problem by the health staff. The professionals use medicalization as the only way to deal with teenage pregnancy. Opposing what happens among the professionals, among the adolescents there is a positive perception about pregnancy implications in their lovely life and identities. Lacking better social conditions, education and opportunities, as well as been inserted in a culture that gender prescriptions are still severely valuing the traditional roles of wife and mother, motherhood is configured, in popular classes, as a life project. Teenage pregnancy is a not a problem itself, but an iniquity context that produces and reproduces it. Facing these results, is highlighted the relevance of gender studies that may contribute to the prejudice and stereotype identification that shape the relationship carers and users of health services.
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Percepções de adolescentes escolares sobre a iniciação sexual

SILVA, Vilma Maria da 09 July 2013 (has links)
Submitted by Leonardo Freitas (leonardo.hfreitas@ufpe.br) on 2015-04-17T15:06:29Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇAO Vilma Maria da Silva.pdf: 4352094 bytes, checksum: 2d89998d5a12f2393200c876175c81bb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-17T15:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇAO Vilma Maria da Silva.pdf: 4352094 bytes, checksum: 2d89998d5a12f2393200c876175c81bb (MD5) Previous issue date: 2013-07-09 / A adolescência é uma fase de intensas transformações biológicas, psicológicas e sociais. A sexualidade faz parte da identidade humana e se desenvolve ao longo de toda a vida como motivação da busca e vivência do prazer. A iniciação sexual está acontecendo cada vez mais cedo e a vivência saudável do período de experimentação determinará a formação de adultos autônomos. A saúde sexual e reprodutiva depende da garantia de ambientes saudáveis de reflexões e ações e os adolescentes devem ser considerados em suas peculiaridades. O objetivo deste estudo foi conhecer as percepções dos adolescentes de uma escola pública em relação à iniciação sexual. Foi realizado estudo qualitativo em uma escola pública do Recife e para análise das entrevistas foi utilizado o Discurso do Sujeito Coletivo com o auxílio do Qualiquantisoft. Foram realizadas 61 entrevistas, sendo 42 participantes do sexo feminino. A idade variou de 15 a 18 anos. As categorias encontradas foram: aspectos cognitivos e subjetivos das práticas de prevenção, estrutura pessoal, familiar e financeira, rede de apoio, protagonismo juvenil e gênero feminino: responsabilidade, desconhecimento e submissão. A educação sexual envolvendo a família, a escola, a saúde e a sociedade promove um equilíbrio emocional que influenciará a tomada de decisões em questões fundamentais ao longo da vida. É preciso pesquisar, debater e avaliar a efetividade das ações no sentido de educar uma sociedade que priorize a equidade de relações entre homens e mulheres e o pleno exercício dos direitos sexuais e reprodutivos para todos
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As representações sobre o bullying entre professores da escola pública e suas conexões com gênero, geração e saúde / Representations of bullying among public school teachers and their links to health and gender

Joicimar Cristina Cozza Andrade Moraes 21 October 2016 (has links)
A violência no ambiente escolar entre os adolescentes, mais especificamente, o bullying, objeto do presente estudo, define-se como qualquer ato praticado de maneira isolada ou em grupo nas instituições de ensino envolvendo o corpo discente que se caracterize pela repetição e seja marcado por situações de agressão física, humilhação, constrangimentos, exclusão, dano moral, bem como preconceitos referentes à gênero, raça/etnia, que causem danos físicos, morais ou sociais à vítima. Nessa perspectiva, a presente pesquisa investigou as representações sobre o bullying entre professores e professoras da escola pública e suas conexões com gênero, geração e saúde. Trata-se de uma pesquisa de caráter exploratório, descritivo e interpretativo. O estudo também se constituiu de uma pesquisa de campo, com análise qualitativa e resultados apresentados nas análises das entrevistas. O universo pesquisado constituiu-se de duas escolas públicas do município de Araçatuba, interior do estado de São Paulo por meio de entrevistas semiestruturadas realizadas com professores e professoras em visita in loco. O estudo buscou basear-se no construcionismo social, marcadamente presente nas pesquisas brasileiras e que se constitui como produção teórica que ganhou destaque na literatura internacional, sobretudo na Psicologia nas últimas décadas / The present work aims to study a specific kind of violence at school among adolescents: the bullying. Bullying is defined as any act practiced in isolation or in groups in educational institutions related to the student\'s body. This acts are characterized by repetition and characterized by physical aggression, humiliation, embarrassment, exclusion, moral harassment and prejudices related to gender, race/ ethnicity, causing direct or indirect damage to the victim, either physically, emotionally or socially. In this perspective, the present study investigated the representations of bullying among teachers from public school and its connections with gender, generation and health. This is an exploratory research, descriptive and interpretive. The study also consisted of a field research, qualitative analysis and results presented in the analysis of the interviews. The group studied consisted of two public schools in the city of Araçatuba, the state of São Paulo through semistructured interviews with teachers and teachers on-site visits. The study is based on social constructionism, very present in Brazilian research and what constitutes as a theoretical production that gained prominence in the international literature, especially in psychology in recent decades
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Cuidado infantil e (não) vacinação no contexto de famílias de camadas médias em São Paulo/SP / Child care and (not) vaccination in the context of middle class families in São Paulo/SP

Barbieri, Carolina Luisa Alves 20 August 2014 (has links)
A vacinação é uma das medidas de maior impacto na diminuição da morbimortalidade de doenças. No entanto, sua história é marcada por êxitos e contratempos. No contexto brasileiro, a vacinação se afirmou como premissa do cuidado infantil, extrapolando a perspectiva médica e alcançando a população geral. Em contraponto, desde os anos 2000, foi observada uma diminuição da cobertura vacinal infantil em estratos de alta renda e escolaridade em São Paulo-SP, segmento social que valoriza a individualidade e a autonomia dos sujeitos. Esse estudo tem por objetivo compreender o processo de (não) vacinação dos filhos e sua interface com o cuidado infantil, em casais de camada média e alta escolaridade em São Paulo/SP. Foi utilizada a abordagem qualitativa, por meio de entrevistas em profundidade com dezesseis casais, dos quais cinco vacinaram, cinco selecionaram as vacinas e seis não vacinaram os filhos. O percurso analíticointerpretativo dos dados empíricos foi realizado pelo referencial metodológico da antropologia interpretativa geertziana com o recurso da análise de conteúdo temático e os achados foram discutidos em articulação com os referenciais teóricos interrelacionados de cuidado, família e gênero. O estudo encontrou diferenças significativas quanto à tomada de decisão dos casais, variando de uma postura de aceitação plena a uma questionadora, porém, todos eles convergiram nos aspectos de buscar argumentação científica e orientação médica para suas escolhas. O contexto do parto humanizado e as informações sobre vacina, sobretudo da internet, foram os principais elementos que deflagraram a problematização da vacina, com destaque ao protagonismo feminino nesse percurso. Apesar das diferentes concepções acerca da vacinação, para todos os casais, a escolha por vacinar ou não o filho baseou-se no mesmo sentimento de cuidado parental e valores de proteção e responsabilidade. A vacinação assumiu significado de proteção para os que vacinaram e risco para os que não vacinaram. As justificativas pela não vacinação se assemelharam às da literatura internacional. As decisões sobre vacinação e saúde no âmbito privado familiar foram majoritariamente apropriadas pelas mulheres, a despeito de evidências de uma maior participação dos homens nos afazeres domésticos e no cuidado filial. Os casais que não vacinaram relataram sentimento de medo diante da possibilidade de perda da autonomia nas decisões sobre a saúde de seus filhos. A defesa dessa autonomia, porém, não foi estendida a toda população. Todos os casais participantes, independentemente da postura quanto à vacinação, tomaram suas decisões norteadas por uma perspectiva individual, não sendo mencionada a função coletiva da imunização. A compreensão da aceitabilidade das vacinas na sua interface com o cuidado infantil, no contexto das camadas médias de São Paulo, remete a uma reflexão sobre a interação sociedade e práticas de saúde e ressalta a importância que o cuidado, no tocante à vacinação, é uma questão que extrapola o âmbito individual, pois diz respeito a uma responsabilidade que também é coletiva / Vaccination is one of the measures of greatest impact in reducing the morbiditymortality of diseases. However, its history is scarred by successes and setbacks. In the Brazilian context, vaccination consolidated itself as the premise of child care, exceeding the medical perspective and reaching out the population in general. In contrast, it has been observed since the 2000s, a diminishing of infant immunization coverage in highincome strata and education in São Paulo-SP, a social segment that values the individuality and autonomy of individuals. This study aims to understand the process of (not) vaccination of children by couples in middle and high schooling level in São Paulo-SP, and its interface with child care. A qualitative approach through in-depth interviews with sixteen couples was employed. Among them: 05 vaccinated their children, 05 selected the vaccines and 06 did not vaccinate their children. The analytical and interpretative path of empirical data was performed by methodological framework of geertzian interpretative anthropology, with the use of thematic content analysis, and the findings were discussed in conjunction with the interrelated theoretical frameworks of care, family and gender. The study found significant differences concerning the decision making process of the couples, ranging from a position of full acceptance to questioning the vaccination itself, however, all of them converged on aspects of seeking scientific argumentation and medical advice to guide their choices. The context of humanized childbirth and information on vaccine, mostly from the internet, were the main elements that triggered the questioning of the vaccine, particularly the female role in this pathway. Despite distinct views about vaccination, for all couples, the choice to vaccinate or not the child was based on the same sense of parental care, protection values and responsibility. Vaccination assumed a meaning of protection for those who vaccinated and a risk for those who did not vaccinate. The reasons for the nonvaccination were similar to those reported in the literature. Decisions about vaccination and health in the family scope were mostly appropriated by women, despite evidences of a greater participation of men in the housework and child care. Couples who did not vaccinate reported a sense of fear under losing the autonomy of taking decisions on their children`s health. The defense of this autonomy, however, did not reach the entire population. All attendant couples, regardless of vaccination stance, made their decisions guided by an individual perspective, not mentioning the collective function of immunization. Understanding the acceptability of vaccines and its interface with child care in the context of the middle class of São Paulo, points to a reflectance on the relationship between society and health practices and emphasizes the importance that care, with regard to vaccination, is a question that goes beyond the individual scope, as it relates to a responsibility which is also collective
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A delicadeza dos meus sentimentos: a dependência alcoólica feminina representada por homens e mulheres em processo de recuperação alcoólica / The tenderness of my feelings: female alcohol dependence as represented by men and women in alcohol rehabilitation

Luccas, Vívian Nara Bracco 09 November 2015 (has links)
RESUMO: Estudos epidemiológicos têm demonstrado o aumento de consumo alcoólico e da dependência alcoólica entre mulheres, algo que era até então considerado majoritariamente um problema da população masculina. A presente investigação parte desta constatação, mas também, a problematiza, à medida que se observa que o processo de emancipação feminina tem trazido à cena social um personagem que permaneceu por muito tempo na invisibilidade, ou seja, a mulher alcoólica. Este estudo, de caráter qualitativo, baseado na literatura sócioantropológica sobre o processo saúdeadoecimento e na perspectiva de gênero, investiga a dependência alcoólica entre as mulheres. Seu objetivo foi compreender os sentidos e os significados da dependência alcoólica feminina entre homens e mulheres alcoólicos em processo de recuperação em Alcoólicos Anônimos. Para tanto, fez-se trabalho de campo em 5 unidades de AA próximas da região central do município de Campinas. Durante o período de março a setembro de 2013, ocorreram visitas regulares aos grupos e 16 entrevistas com alguns de seus participantes, sendo 8 homens e 8 mulheres entrevistadas. Os resultados alcançados no trabalho de campo apontam para um crescimento da busca por ajuda institucional para tratamento antialcoólico entre as mulheres. Dentre outros achados, verificou-se que embora tenha ocorrido uma ampliação do acesso das mulheres nos espaços de tratamento, ainda permanece forte algumas representações sociais negativas e preconceituosas acerca da dependência alcoólica feminina que constrange a inserção e a permanência das mulheres nos cinco serviços de recuperação alcoólica estudados. Apesar disso, a partir da análise da instituição AA e das entrevistas de seus membros, homens e mulheres, o AA não deve ser considerado nem conservador e nem sexista em sua origem. Ou seja, ao que tudo indica, as concepções negativas atreladas às mulheres alcoólicas advém do universo social externo ao grupo, incorporado e reproduzido pelos alcoólicos, especialmente os homens, resultando, assim, na dificuldade de integração das mulheres nos grupos analisados. Os resultados desta pesquisa dialogam com a produção e o debate acadêmico sobre a mulher alcoólica no campo do estudo de álcool. Revelando que não necessariamente tem havido um crescimento da dependência alcoólica entre as mulheres, mas sim, um aumento da visibilidade social do grupo / ABSTRACT: Epidemiological studies have shown an increase in alcohol consumption and alcohol dependence among women, a problem that had so far been predominantly associated with the male population. This investigation not only starts with that realization but also problematizes it as we observe that the female emancipation process has brought to the social scene a character that had long remained invisible: the alcoholic woman. This qualitative study, based on the socio-anthropological literature about the health-illness process and on the gender perspective, looks into female alcohol dependence. It aims to understand the senses and meanings of female alcohol dependence among alcoholic men and women in Alcoholics Anonymous rehabilitation. To that end, field work has been carried out at five AA units located close to the central region of the city of Campinas. From March to September, 2013, the groups were regularly visited and 17 of their participants (8 men and 9 women) were interviewed. The field work results point to an increase in women\'s search for institutional help to get anti-alcoholic treatment. Other findings indicate that, even though women\'s access to spaces of anti-alcoholic treatment has broadened, some negative and prejudiced social representations about female alcohol dependence remain strong and constrain women\'s insertion and permanence in the five alcohol rehabilitation services that were studied. Nevertheless, the analysis of the AA institution and its members\' interviews, both men and women, suggests that the AA is neither conservative nor sexist in its origin. It seems that the negative conceptions regarding alcoholic women emerge from the social universe external to the group, incorporated and replicated by the alcoholics, particularly men, making it difficult for women to integrate into the studied groups. The research findings establish a dialogue with the academic production and debate on the alcoholic woman in the alcohol study field. They reveal that, rather than an increase in alcohol dependence among women, there has been a rise in the social visibility of this group
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Até que a morte os separe: os cônjuges cuidadores, profissionais de saúde e o cuidar / Until death do them part: caregivers, professionals health and care

Souza, Camila Cristina Bortolozzo Ximenes de 02 October 2013 (has links)
Este estudo tem como objetivo compreender os atravessamentos de gênero e violência nas concepções sobre o cuidado prestado por cônjugescuidadores e profissionais de saúde no contexto da Estratégia de Saúde da Família. O ato de cuidar de alguém é frequentemente atribuído às mulheres e a suas supostas capacidades de ser mais paciente, carinhosa e disponível ao outro que o homem em nossa sociedade. Os homens, por sua vez, quando cuidadores, sentem-se deslocados da masculinidade e de suas atribuições sociais. Isso é produto e produtor da ideologia de gênero que auxilia na manutenção da mulher nos espaços privados, dos homens nos espaços públicos, e evita mudanças na divisão sexual do trabalho. A ideologia de gênero também corrobora para que mulheres que sofreram violência perpetrada por seus parceiros íntimos venham a ser cuidadoras desses mesmos parceiros quando estes se encontram com deficiências/incapacidades/doenças sem prognóstico de cura. As ações de profissionais de saúde também são influenciadas pela ideologia de gênero, cuja reprodução torna invisível ou banal a violência de gênero. Esta é uma pesquisa qualitativa que entrevistou 12 cônjuges-cuidadores (2 homens e 10 mulheres) e 14 profissionais de saúde de duas Unidades Básicas de Saúde com Estratégia de Saúde da Família na periferia da Região Oeste do Município de São Paulo. Dentre os cônjuges entrevistados, 10 deles viveram situações de violência de gênero, sendo que 7 dessas situações de violência não eram conhecidas pelas equipes de saúde da família. As cuidadoras entrevistadas naturalizavam e reproduziam a violência de gênero vivida e compreendiam o cuidado como uma tarefa natural das mulheres, mesmo quando há/houve violência na relação com a pessoa de quem se cuida. Para os cuidadores cuidar significava gerência de cuidados, e sentiam-se na obrigação de justificar porque, sendo homens, cuidavam. A maioria dos profissionais de saúde reproduzia a ideologia de gênero em seus discursos, atribuindo à mulher a obrigação de cuidar, havendo uma banalização da violência de gênero. Todavia, alguns profissionais analisaram e questionaram as atribuições sociais de homens e mulheres, e a naturalização da mulher enquanto cuidadora e de escolha preferencial dos serviços de saúde para essa função. Para concluir, levanta-se a necessidade de criação de políticas públicas específicas para os cuidadores, ampliação de serviços públicos de cuidadores e outros serviços de suporte, como por exemplo, serviço de família acolhedora e repúblicas para idosos, centros de convivência, centros-dia, entre outros. Além disso, mostra-se necessário um investimento em formação profissional que contemple gênero e violência, a fim de que a atuação dos profissionais de saúde não recorra ao senso-comum e ao discurso ideológico no trabalho cotidiano com homens e mulheres / The aim of this study is to understand the crossings of gender and violence in conceptions about the care provided by family caregivers and health professionals in the context of the Family Health Strategy. The act of caring for someone is often attributed to women and their supposed ability to be more patient, affectionate and available to the other than a man in our society. The men, on the other hand, when caregivers feel dislocated from their masculinity and their social responsibilities. This is a product and producer of gender ideology that helps to keep the women in private, and men in public spaces, and avoids changes in the sexual division of labor. Gender ideology also reaffirms that women who experienced intimate partner violence may be caregivers of those partners when they are with disabilities / terminal disease. Actions of healthcare professionals are also influenced by gender ideology, whose reproduction makes the gender violence invisible or trivial. This is a qualitative study that interviewed 12 family caregiver (2 men and 10 women) and 14 health professionals from two Basic Health Units with Family Health Strategy in the suburb of the Western Side São Paulo City. Among the spouses interviewed, 10 of them have experienced situations of gender violence, 7 of these situations of violence were not known by the family health teams. The women caregivers interviewed thought violence as natural and reproduced the gender violence experienced and understood care as a natural task for women, even when there was violence in the relationship with the person who being cared for. For men caregivers take care meant care management, they felt compelled to justify why, being men, they used to care. Most health professionals reproduced the gender ideology in their speeches; attribute to women the obligation to care, with a trivialization of gender violence. However, some professionals have analyzed and questioned the social attributes of men and women, and how natural were for women working as caregivers and how they were the preferred choice of health services for this function. To conclude, the necessity to create specific policies for caregivers, expansion of public caregivers and other support services, such as welcoming family service for elderly and senior homesharing units, community centers, day centers, among others, increases. In addition, it appears necessary investment in training that addresses gender and violence, so that the performance of health professionals do not use the common sense and the ideological speech in everyday work with men and women
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A abordagem à sexualidade masculina na atenção primária à saúde: possibilidades e limites / The approach to male sexuality in primary health care: possibilities and limitations

Pinheiro, Thiago Félix 15 September 2010 (has links)
A relação masculinidades-saúde tem sido investigada por vários estudos nos últimos anos. A aproximação dos homens às práticas de cuidado e aos serviços de saúde é apontada como um desafio que esbarra na construção social das masculinidades e no direcionamento dos serviços para a atenção a mulheres e crianças. Este trabalho tem o objetivo de compreender como as questões relativas à sexualidade masculina são abordadas na Atenção Primária à Saúde. Para tanto, investiga como homens, situados no contexto de pobreza urbana, percebem e lidam com a sexualidade e com necessidades em saúde sexual; como a sexualidade masculina se configura como tema e demanda nos serviços de saúde e como interagem profissionais e usuários frente a ela. Trata-se de um recorte de pesquisa multicêntrica, voltada para a investigação da relação dos homens com os serviços de Atenção Primária à Saúde. Este recorte se detém à análise da observação etnográfica da estrutura e do funcionamento de duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Natal/RN, Brasil, e de entrevistas semi-estruturadas com 57 homens, usuários desses serviços. O trajeto analítico-interpretativo foi orientado, no campo teórico, pela perspectiva de gênero e, no campo metodológico, pela hermenêutica filosófica. Os resultados permitem vislumbrar a relação entre diferentes construções do ser homem e o exercício da sexualidade. Nos serviços pesquisados, além de uma desigualdade na atenção dada a homens e mulheres, nota-se que a abordagem à sexualidade de ambos é feita de forma diferente. Está presente a imagem de uma sexualidade masculina ativa, impulsiva e exacerbada, em oposição à de uma sexualidade feminina passiva e atrelada à reprodução. Isso pode ser visto na distribuição de camisinhas, feita para os homens com sentido prioritário de prevenção de DST/AIDS e para as mulheres como método contraceptivo. Destacam-se ainda, como assuntos dessa abordagem, as DST/AIDS, problemas relativos à ereção e a prevenção do câncer de próstata. De forma geral, a abordagem à sexualidade masculina é reduzida aos termos da medicalização e cerceada por valores morais. Não são considerados os sentidos e significados que os assuntos apresentados podem assumir para os homens. Além disso, as demandas em saúde sexual apresentadas pelos usuários recebem pouca atenção e são, com frenquência, consideradas como alçada de serviços especializados. Configura-se, assim, um quadro em que a vulnerabilidade dos homens ao adoecimento sexual parece estar atrelada, para além dos aspectos individuais e sociais da construção das masculinidades, à elaboração das políticas públicas de saúde e à estrutura organizacional dos serviços. O trabalho aponta para a possibilidade de articulação do pólo homem-sexualidade, pouco presente nos serviços, ao pólo mulher-reprodução. Defende a adoção de uma noção de saúde sexual e uma abordagem da sexualidade masculina (e feminina) mais contextualizadas com a perspectiva de gênero, dos direitos sexuais, da promoção e proteção da saúde / In recent years, many studies have been investigating the relationship between masculinities and health. The approximation of men to care practices and to health facilities is pointed as a challenge once it stumbles on the social construction of masculinities and on directing the facilities attention to women and children. This work aims to understand how issues of male sexuality are approached in Primary Health Care. In order to do this, it investigates how men placed in the context of urban poverty perceive and deal with sexuality and sexual health needs, how male sexuality is shaped as theme and demand in health facilities, and how practitioners and service users interact facing it. Its a part of a multicenter research project that investigates the relationship between men and Primary Health Care facilities. This part focuses on the analysis of ethnographic observations of two Basic Health Units structure and operation in the city of Natal, Brazil, and on semi-structured interviews with 57 men, users of these facilities. The analytic and interpretative path was guided by gender theory and philosophical hermeneutics. The results allow us to have a glimpse of the relationship between different constructions of being a man and exercising sexuality. In the facilities studied, not only it is given unequal attention to men and women, but the approach to each genders sexuality is done differently. The image of male sexuality presents itself as active, impulsive and exacerbated, in opposition to the image of female sexuality, seen as passive and linked to reproduction. This can be noticed in the condoms distribution it is primarily given as STD/AIDS prevention for men, and as a contraceptive method for women. Also, STD/AIDS, problems related to erection and prevention of prostate cancer stand out as subjects of this approach. Generally, the approach to male sexuality is reduced to terms of medicalization and restrained by moral values. The possible sense and meanings men can interpret in the subjects presented are not considered. Furthermore, the sexual health demands presented by men receive little attention and are frequently understood as competence of specialized facilities. Thus, it is configured a framework in which mens vulnerability to becoming ill seems to be leashed, not only to individual and social aspects of the construction of masculinities, but also to the developed health public policies and the facilities organizational structures. This work points to the possibility of articulation between man-sexuality (hardly present in the facilities) and woman-reproduction. It defends the adoption of a sexual health notion and an approach for male (and female) sexuality more contextualized with the perspective of gender, sexual rights, and the promotion and protection of health

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