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Deficiência, gênero e práticas de saúde: estudo sobre a integralidade em atenção primária / Disability, gender and health practices: a study about integrality (comprehensiveness) in primary health care

Nicolau, Stella Maris 15 February 2012 (has links)
O objetivo desse estudo foi investigar como as mulheres com deficiência são recebidas nos serviços de atenção primária e como essas mulheres e os/as profissionais que lhes assistem dão sentidos às práticas desenvolvidas. As mulheres com deficiência ainda contam com ações inexpressivas voltadas para as suas necessidades nos serviços de atenção primária em saúde, que embora privilegie a clientela feminina, pouco reconhecem as especificidades desse segmento, como por exemplo, aspectos relativos aos seus direitos sexuais e reprodutivos. Trata-se de pesquisa qualitativa que entrevistou 39 profissionais de três serviços de atenção primária de uma região da cidade de São Paulo, bem como 15 mulheres com variados tipos e graus de deficiência, na idade reprodutiva, usuárias destes serviços. Sete dessas mulheres são mães de mais de um filho, e três tiveram filhos após a aquisição da deficiência, o que corrobora o fato de parcela significativa de mulheres com deficiência ter vida sexual ativa e necessitar de atenção relativa à sua saúde sexual e reprodutiva. Os profissionais afirmam que a presença de mulheres com deficiência na idade reprodutiva em geral é rara, e apontam que suas necessidades de saúde são mais determinadas pelo tipo e grau da deficiência do que por determinantes socioculturais de gênero. Reconhecem lacunas em sua formação para abordarem deficiências e questões de gênero - o que se revela no predomínio de concepções baseadas no senso comum - e apontam a necessidade de os serviços investirem na acessibilidade física, comunicacional e de atitudes. Já as usuárias relatam dificuldades de acesso aos serviços, que inclui falta de transporte, barreiras arquitetônicas, barreiras na comunicação, atitudes preconceituosas e pouco acolhedoras de alguns profissionais. Avaliam como positivo a oferta de cuidado no domicílio para aquelas que não conseguem ir ao serviço / This study aimed to investigate how women with disabilities are received in primary health care facilities and how these women and primary care providers who assist them give meaning to the practices developed. Women with disabilities still have few actions aimed at their needs in primary health care services. Despite the attention given to the female population in primary health care facilities, they still dont recognize specificities of women with disabilities, such as issues related to their sexual and reproductive rights. Through a qualitative research 39 providers were interviewed in three primary health care facilities in a region of São Paulo city, and also 15 women with different types and degrees of disability, reproductive age, users of these services. Seven of these women are mothers of more than one child, and three of them had children after the acquisition of disability, which corroborates the fact that a significant portion of women with disabilities are sexually active and need attention on sexual and reproductive health. The providers said that the presence of disabled women of reproductive age in general was scarce, and reported that their health needs were more determined by the type and degree of disability than by socio-cultural determinants of gender. They recognized gaps in their training to address disability and gender - which reveals the predominance of concepts, based on common sense - and highlighted the need for services to invest in physical accessibility, communication and attitudes. For the other side, the users have reported difficulties in accessing services, which included lack of transportation, physical and communication barriers, prejudice and unwelcoming attitudes of some providers. They evaluated as positive the provision of home care for those who couldn´t go to the service
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Avaliação de um programa pré-natal de educação em saúde (PRENACEL) na redução das lesões do períneo: um ensaio aleatorizado por conglomerados / Assessment of an antenatal health education programme (PRENACEL) in the reduction of perineal trauma: a cluster randomized trial

Lemes, Luana Beatriz 22 May 2018 (has links)
Introdução: Informação qualificada no período pré-natal pode contribuir para o conhecimento das mulheres sobre práticas realizadas no parto, o que pode colaborar para melhores resultados maternos e perinatais, incluindo a integridade perineal. Objetivo: Avaliar se o programa de educação em saúde e apoio às mulheres (PRENACEL) contribui para a redução das lesões no períneo durante o parto de mulheres atendidas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, sudeste brasileiro. Métodos: Análise secundária do estudo PRENACEL, um ensaio aleatorizado por conglomerados implementado na cidade Ribeirão Preto. Participaram do estudo todas as mulheres com 18 anos ou mais que iniciaram acompanhamento pré-natal de risco habitual antes da 20ª semana gestacional, em uma das 20 unidades de saúde selecionadas. Para avaliar o desfecho perineal foram incluídas as mulheres que pariram por via vaginal em uma das quatro maternidades que oferecem atendimento público. A intervenção PRENACEL correspondeu ao oferecimento, via telefonia celular, de um pacote de mensagens curtas de texto (SMS) contendo informações essenciais ao acompanhamento do pré- natal e parto de baixo risco. Este programa de educação em saúde foi oferecido como um complemento ao cuidado pré-natal ofertado pelo Sistema Único de Saúde. A aleatorização dos conglomerados foi realizada em duas etapas através de sorteios aleatórios simples. A primeira etapa correspondeu à formação de dois grupos que, na segunda etapa, foram alocados em grupos intervenção ou controle. No grupo intervenção foi utilizada inscrição passiva para incluir as mulheres no programa. As participantes do grupo controle foram incluídas no momento da coleta de dados nas maternidades. Não foi adotada estratégia de mascaramento. O risco relativo e seu intervalo de confiança foram calculados, considerando um nível de significância de 5% para os testes. Resultados: Dez unidades de saúde participaram do grupo intervenção e dez do grupo controle. Para avaliar o desfecho principal foram consideradas 704 mulheres. A integridade perineal foi relatada por aproximadamente 30% das mulheres e a episiotomia foi um procedimento utilizado em aproximadamente 15% dos partos. Não foi encontrada diferença significativa relacionada ao desfecho perineal entre as participantes dos grupos. Conclusão: O uso de SMS, como uma proposta de educação em saúde oferecida no pré-natal, não foi associada à redução de traumas perineais durante o parto, apesar dos seus benefícios comprovados na atenção pré-natal. O estudo PRENACEL está catalogado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC, RBR-54zf73). / Introduction: Qualified information in the antenatal period can contribute to women\'s knowledge about practices performed during childbirth, which may to improve maternal and perinatal outcomes, including perineal integrity. Objective: To evaluate whether the health education and support programme for women (PRENACEL) contributes to the reduction of perineal trauma of women attended in the public health system of Ribeirão Preto, Southeastern Brazil. Methods: Secondary analysis of the PRENACEL study, a cluster randomized trial implemented in the city of Ribeirão Preto. All women aged 18 years or more who started antenatal care at usual risk before the 20th gestational week, in one of the 20 selected health units participated in the study. To evaluate the perineal outcome, women who had a vaginal birth in one of the four participating maternity hospitals were included. The PRENACEL intervention corresponded to the offer, by mobile phones, of a package of short text messages (SMS) containing essential information about low-risk pregnancy and childbirth and related care. This health education programme was a complement to standard antenatal care offered in public health system (Sistema Único de Saúde). Cluster randomization was performed in two steps through simple random sweepstake. The first stage corresponded to the formation of two groups that, in the second stage, were allocated in intervention or control group. In the intervention group, passive enrollment was used to include women in the programme. Participants in the control group were included at the moment of data collection in the maternity hospitals. No masking strategy was adopted. The relative risk and the confidence interval were calculated, considering a level of significance of 5% for the tests. Results: Ten health units participated in the intervention group and ten in the control group. To evaluate the main outcome, 704 women were considered. Perineal integrity was reported by approximately 30% of women and episiotomy was a procedure used in approximately 15% of deliveries. No significant difference was found related to the perineal outcome between the participants of the groups. Conclusion: The use of SMS, as a proposed health education offered in antenatal care, was not associated with the reduction of perineal traumas during childbirth, despite its benefits in antenatal care. The PRENACEL study is included in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC, RBR-54zf73).
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Avaliação de um programa pré-natal de educação em saúde (PRENACEL) na redução das lesões do períneo: um ensaio aleatorizado por conglomerados / Assessment of an antenatal health education programme (PRENACEL) in the reduction of perineal trauma: a cluster randomized trial

Luana Beatriz Lemes 22 May 2018 (has links)
Introdução: Informação qualificada no período pré-natal pode contribuir para o conhecimento das mulheres sobre práticas realizadas no parto, o que pode colaborar para melhores resultados maternos e perinatais, incluindo a integridade perineal. Objetivo: Avaliar se o programa de educação em saúde e apoio às mulheres (PRENACEL) contribui para a redução das lesões no períneo durante o parto de mulheres atendidas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, sudeste brasileiro. Métodos: Análise secundária do estudo PRENACEL, um ensaio aleatorizado por conglomerados implementado na cidade Ribeirão Preto. Participaram do estudo todas as mulheres com 18 anos ou mais que iniciaram acompanhamento pré-natal de risco habitual antes da 20ª semana gestacional, em uma das 20 unidades de saúde selecionadas. Para avaliar o desfecho perineal foram incluídas as mulheres que pariram por via vaginal em uma das quatro maternidades que oferecem atendimento público. A intervenção PRENACEL correspondeu ao oferecimento, via telefonia celular, de um pacote de mensagens curtas de texto (SMS) contendo informações essenciais ao acompanhamento do pré- natal e parto de baixo risco. Este programa de educação em saúde foi oferecido como um complemento ao cuidado pré-natal ofertado pelo Sistema Único de Saúde. A aleatorização dos conglomerados foi realizada em duas etapas através de sorteios aleatórios simples. A primeira etapa correspondeu à formação de dois grupos que, na segunda etapa, foram alocados em grupos intervenção ou controle. No grupo intervenção foi utilizada inscrição passiva para incluir as mulheres no programa. As participantes do grupo controle foram incluídas no momento da coleta de dados nas maternidades. Não foi adotada estratégia de mascaramento. O risco relativo e seu intervalo de confiança foram calculados, considerando um nível de significância de 5% para os testes. Resultados: Dez unidades de saúde participaram do grupo intervenção e dez do grupo controle. Para avaliar o desfecho principal foram consideradas 704 mulheres. A integridade perineal foi relatada por aproximadamente 30% das mulheres e a episiotomia foi um procedimento utilizado em aproximadamente 15% dos partos. Não foi encontrada diferença significativa relacionada ao desfecho perineal entre as participantes dos grupos. Conclusão: O uso de SMS, como uma proposta de educação em saúde oferecida no pré-natal, não foi associada à redução de traumas perineais durante o parto, apesar dos seus benefícios comprovados na atenção pré-natal. O estudo PRENACEL está catalogado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC, RBR-54zf73). / Introduction: Qualified information in the antenatal period can contribute to women\'s knowledge about practices performed during childbirth, which may to improve maternal and perinatal outcomes, including perineal integrity. Objective: To evaluate whether the health education and support programme for women (PRENACEL) contributes to the reduction of perineal trauma of women attended in the public health system of Ribeirão Preto, Southeastern Brazil. Methods: Secondary analysis of the PRENACEL study, a cluster randomized trial implemented in the city of Ribeirão Preto. All women aged 18 years or more who started antenatal care at usual risk before the 20th gestational week, in one of the 20 selected health units participated in the study. To evaluate the perineal outcome, women who had a vaginal birth in one of the four participating maternity hospitals were included. The PRENACEL intervention corresponded to the offer, by mobile phones, of a package of short text messages (SMS) containing essential information about low-risk pregnancy and childbirth and related care. This health education programme was a complement to standard antenatal care offered in public health system (Sistema Único de Saúde). Cluster randomization was performed in two steps through simple random sweepstake. The first stage corresponded to the formation of two groups that, in the second stage, were allocated in intervention or control group. In the intervention group, passive enrollment was used to include women in the programme. Participants in the control group were included at the moment of data collection in the maternity hospitals. No masking strategy was adopted. The relative risk and the confidence interval were calculated, considering a level of significance of 5% for the tests. Results: Ten health units participated in the intervention group and ten in the control group. To evaluate the main outcome, 704 women were considered. Perineal integrity was reported by approximately 30% of women and episiotomy was a procedure used in approximately 15% of deliveries. No significant difference was found related to the perineal outcome between the participants of the groups. Conclusion: The use of SMS, as a proposed health education offered in antenatal care, was not associated with the reduction of perineal traumas during childbirth, despite its benefits in antenatal care. The PRENACEL study is included in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC, RBR-54zf73).
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Violência por parceiro íntimo na adolescência: uma análise na perspectiva das categorias gênero, violência de gênero e geração / Violence by intimate partner in adolescence: an analysis from the perspective of the categories of gender, gender violence and generation

Brancaglioni, Bianca de Cássia Alvarez 30 March 2016 (has links)
Objetivo: Analisar a violência por parceiro íntimo na adolescência na perspectiva das categorias gênero, violência de gênero e geração. Método: Trata-se de uma pesquisa descritiva e exploratória, de abordagem metodológica quantitativa. Os dados foram coletados em uma escola pública de Ensino Técnico e Ensino Superior do município de Curitiba. Participaram da pesquisa 111 adolescentes, com idade de 15 a 19 anos. A coleta de dados foi realizada por meio de instrumento anônimo e auto preenchível, composto pela escala CADRI e por questões fechadas. Resultados: Constatou-se que 91% dos participantes relataram perpetrar no mínimo uma das naturezas de violência mensuradas neste estudo e 90,1% afirmaram ter sofrido pelo menos uma das naturezas de violência. A violência verbal/emocional apresentou as maiores frequências de perpetração (90,1%) e de vitimização (89,2%), seguida da violência sexual sofrida (32,4%) e perpetrada (27,9%), das ameaças sofridas (25,2%) e perpetradas (21,6%), da violência relacional sofrida (22,5%), da violência física perpetrada (22,5%) e sofrida (18%) e da violência relacional perpetrada (8,1%). Para quase metade dos participantes, a vivência e perpetração das agressões físicas e sexuais ocorreram em conjunto com a vivência e perpetração de violência psicológica. A violência por parceiro íntimo na adolescência constitui uma forma precoce de violência de gênero e as construções de gênero determinaram as agressões sofridas e perpetradas. Também parecem determinar a naturalização e legitimação dessas agressões. A desigualdade de poder entre as gerações pode determinar maior vulnerabilidade à violência por parceiro íntimo na adolescência. Além disso, a categoria geração permitiu compreender o surgimento de novas formas de perpetração e vivência de agressões determinadas pelas transformações históricas e sociais. Conclusões: A construção histórica e social da masculinidade e da feminilidade e as desigualdades de poder estabelecidas por essas construções confluem com a desigualdade de poder entre as gerações. Assim, gênero e geração são determinantes da violência por parceiro íntimo na adolescência, bem como da vulnerabilidade de adolescentes a esse fenômeno. / Objective: To analyze the violence by intimate partner in adolescence in view of the categories of gender, gender violence and generation. Method: This is a descriptive and exploratory research that utilizes quantitative methods. The data was collected in a public school of Technical Education and Higher Education in the Brazilian city of Curitiba, state of Paraná. The participants were 111 adolescents whose ages ranged from 15 to 19 years old. Data collection was conducted by means of an anonymous and self-fillable instrument, composed of closed questions and the CADRI scale. Results: It was found that 91% of the participants reported perpetrating at least one of the forms of violence measured in this study and 90.1% reported having suffered at least one of the forms of violence. The verbal/emotional violence showed the highest frequency of perpetration (90.1%) and victimization (89.2%), followed by suffered (32.4%) and perpetrated (27.9%) sexual violence, suffered (25.2%) and perpetrated (21.6%) threats, suffered relational violence (22.5%), perpetrated (22.5%) and suffered (18%) physical violence and perpetrated relational violence (8,1%). For almost half of the participants, the experience and perpetration of physical and sexual aggression occurred in conjunction with the experience and perpetration of psychological violence. Violence by an intimate partner during the adolescence constitutes an early form of gender violence. Gender constructs determined the occurrences of suffered and perpetrated violence and also seem to naturalize and legitimate these attacks. The inequality of power between generations may cause more vulnerability to violence by intimate partner in adolescence. Furthermore, in relation to aggression, the category of generation enabled us to understand the emergence of new forms of perpetration and victimization determined by historical and social changes. Conclusions: The historical and social construction of masculinity and femininity, as well as the inequalities of power established by those constructs, converge with the imbalance of power between generations. Thus, gender and generation are determinants of violence by intimate partner in adolescence, as well as of the vulnerability of adolescents to this phenomenon.
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Masculinidades, trabalho e cuidado em saúde: representações de trabalhadores no contexto de modernização do Porto de Santos-SP / Masculinities, work and health care: representations of workers in the context of modernization of the Port of Santos-SP

Siqueira, Anna Carolina Arena 26 November 2014 (has links)
Esta tese investigou os significados atribuídos por trabalhadores portuáriosdo Porto de Santos/SP ao processo de Modernização dos Portos Brasileiros, implementado a partir da promulgação da Lei 8630/93 e da implantação do OGMO, no tocante à identidade de trabalhador portuário, processo saúde-adoecimento-cuidado, gênero e masculinidades. Foi utilizada metodologia qualitativa, com trabalho de campo realizado entre os anos de 2009/2010, com os instrumentos de observação etnográfica (dos locais de escalação para o trabalho e faixa cais do Porto de Santos) e 39 entrevistas em profundidade com diferentes categorias de trabalhadores portuários na ativa. O material produzido na pesquisa empírica constituiu-se de diários de campo e um banco de narrativas, sobre os quais foi aplicada análise por triangulação de métodos, seguindo o referencial hermenêutico , e a análise temática de conteúdo. A discussão sobre os dados obtidos a partir da análise foi divida em 3 capítulos representativos das categorias temáticas fundantes, identificadas no processo de impregnação: o primeiro sobre a caracterização dos sujeitos de pesquisa e seu universo simbólico, o segundo específico sobre a temática da saúde dos trabalhadores, e o último referente às representações de gênero e masculinidades. De acordo com os trabalhadores portuários, a promulgação da Lei 8630/93 modificou drasticamente a organização do trabalho portuário no Porto de Santos, trazendo alguns ganhos nos aspectos de saúde do trabalhador, como aqueles relacionados à exigência do uso de EPIs, controle de acidentes e exames médicos periódicos. Em contraposição, a mesma lei acarretou muitas perda objetivas e subjetivas, no sentido do esvaziamento da identidade do grupo, anteriormente pautada nas noções de ofício, e quanto aos atributos da masculinidade, baseada em valores como \'ser trabalhador\' e \'provedor da família\'. No quesito da relação entre saúdeadoecimento e cuidado, verificou-se uma percepção de insalubridade relacionada ao exercício do trabalho no Porto de Santos, considerado um ambiente permeado por muitos riscos pelos portuários. Por outro lado, apresentaram resistência à procura por tratamentos médicos e um comportamento de aversão aos afastamentos por motivos de saúde, sendo sua interface com o cuidado em saúde restrita aos exames periódicos exigidos pelo OGMO / We aimed to study the meaning of impacts that a Brazilian law (Lei de Modernização dos Portos Brasileiros 8630/93) produced in port workers of Port of Santos/SP, in a way to acess their port worker identity, health-illness care process, gender and masculinities themes. The empirical research which ground the discussion, had a qualitative approach and was perform between 2009/2010. It used as instruments for obtaining data ethnography observations (at workers selection places and pier) and 39 in-depth port workers interviews. From this point, were produced field diaries and an interview database that were analysed by metodos triangulation tecnic, according to the conceptual framework of hermeneutical referencial and content analysis. We shared the discussion in 3 chapters that brought out the leading temathics of our investigation: subjects characterization, their symbolic universe, workers health, gender and masculinities representations. According to port workers, that law dramatically modified their work organization, with some winning points like EPIs requirement, accident control and periodic exams. Beside that, port workers related considerable losses in the way of their brotherhood identity, based on craft skills and masculinities concepts, like \'be a worker\' and \'support a family\'. Port workers showed a perception about health-illness care process based in the idea that Port of Santos was a hazardous work place. In the other side, they avoid to look for medical treatments or absence from work for health problems. Their health care interface was restricted to periodic exams required from OGMO
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Sexualidade, reprodução e relações de gênero: reflexões a partir da análise da politica nacional de saúde do homem / Sexuality, reproduction and gender relations: reflections from the analysis of the national man\'s health policy

Dantas, Suellen Maria Vieira 29 May 2017 (has links)
Estudos sobre a relação masculinidades-saúde tem apontando para a permanência de visões essencialistas sobre o sexo e desafios no que diz respeito aos direitos sexuais e reprodutivos, assim como para a dificuldade de se incluir homens nas práticas de cuidado em saúde devido às representações sociais do masculino e ao direcionamento dos serviços para mulheres e crianças. A implantação e implementação da \"Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem\" (PNAISH) no Brasil trouxe como desafio o reconhecimento das desigualdades de gênero vivenciadas pelos homens e de suas necessidades de saúde. Nesse sentido, compõe-se como justificativa para este trabalho a necessidade de se investigar como o homem tem sido contemplado institucionalmente em relação à sexualidade e reprodução. Assim, constitui-se como corpus da pesquisa o documento-base da política, documentos vinculados à construção da PNAISH e materiais desenvolvidos a partir desta, bem como publicações relacionadas à sexualidade e reprodução de homens nas páginas \"Saúde do Homem - Ministério da Saúde\" e \"Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo\" em rede social. Por meio da análise de conteúdo, a discussão esteve amparada pelos pressupostos dos Estudos de Gênero e pelo pensamento foucaultiano. Buscou-se a compreensão de discursos que orientam a PNAISH: à que homens esta se dirige e como a política busca direcionar ações em saúde ao tratar da sexualidade e reprodução. Observou-se que a política reflete representações sociais, apresentando muitas das diferenças e desigualdades de gênero existentes. A sexualidade em seu sentido mais amplo é pouco abordada, observando-se ênfase dada à prática e potência sexual. Ainda, apesar de esforços, não houve plena incorporação de discursos de responsabilização igualitária nas questões reprodutivas e de parentalidade, estando ainda presentes visões sobre os homens como figuras de apoio. São necessárias ações que trabalhem as resistências a maiores liberdades e igualdades sexuais e reprodutivas? A PNAISH ainda precisa de maior aproximação das necessidades, diversidade de relações e desigualdades existentes / Studies about the masculinity-health relationship have pointed to the persistence of essentialist visions about sex and challenges regarding sexual and reproductive rights, as well as the difficulty of including men in health care practices due to the social representations of the masculinity and the direction of the services for women and children. The implantation and implementation of the \"Brazilian Comprehensive Healthcare Policy for Men\" (PNAISH) in Brazil has brought as a challenge the recognition of the gender inequalities experienced by men and their health needs. In this sense, the justification for this study is the need to investigate how man has been contemplated in sexuality and reproduction institutionally. Thus, is constituted as corpus of the research, the official text of the policy, documents related to the construction of the PNAISH and materials developed from it, as well as publications related to sexuality and reproduction of men in the Facebook pages \"Health of Man - Ministry of Health\" and \"Municipal Health Department of São Paulo \". Through content analysis, the discussion was supported by the theories of Gender Studies and Foucaultian thinking. We sought the understanding of discourses that guide the PNAISH: to which men this is directed and how politics seeks to direct actions in health when dealing with sexuality and reproduction. It was observed that the policy reflects social representations, presenting many of the existing gender differences and inequalities. Sexuality in its broadest sense is not too much discussed in the documents, with an emphasis on sexual act and potency. Yet, despite efforts, there was no full incorporation of egalitarian accountability discourses on reproductive and parenting issues, and visions about men as support figures are still present. Still are needed actions that work the resistance for greater sexual and reproductive freedoms and for equality. The PNAISH still needs to approximate more to the needs, to the diversity of existing relationships and to the inequalities
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Gênero e direitos humanos na assistência às mulheres em situação de violência doméstica de gênero na Atenção Primária à Saúde / Gender and human rights on the assistance of women facing domestic gender violence in Primary Health Care services

Terra, Maria Fernanda 24 April 2017 (has links)
A violência doméstica de gênero é um problema de saúde pública que se mantém invisível nos serviços de saúde, inclusive na Atenção Primária à Saúde (APS). Os serviços de APS se inserem no território, são a porta de entrada para o Sistema Único de Saúde (SUS), e são buscados intensamente pelas mulheres em situação de violência doméstica. Alguns profissionais associam os problemas de saúde dessas mulheres a situações de violência, mas o tema é raramente trabalhado como objeto do setor da saúde, e persiste a recusa tecnológica à violência doméstica como pertinente também à saúde. O objetivo deste estudo é analisar se as representações sociais de gênero e direitos humanos das mulheres atendidas e dos profissionais de saúde da APS modificam as práticas de cuidado às mulheres em situação de violência doméstica de gênero. Para tanto, utilizou-se a metodologia qualitativa, com a Teoria das Representações Sociais por referencial metodológico para a análise do material empírico, composto de entrevistas semiestruturadas realizadas com quatro usuárias em situação de violência doméstica de gênero (mais os prontuários da família das pacientes) e 13 profissionais de saúde responsáveis pela assistência dessas mulheres na APS. A pesquisa foi realizada em quatro Unidades Básicas de Saúde (UBS) da região Oeste do Município de São Paulo: duas com a assistência em violência organizada e duas sem a assistência em violência organizada. Os casos analisados foram indicados pelas UBS. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FMUSP e pela Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo. Foram resguardados os princípios éticos da pesquisa. Os resultados mostram que as mulheres e as profissionais identificam as desigualdades de gênero, ainda que as mulheres ressaltem aspectos do espaço privado, e as profissionais, do espaço público. A saúde é compreendida pelas profissionais como um direito, que só é plenamente alcançado quando outros direitos fundamentais são acessados. Em relação à assistência, os casos são percebidos no território, porém, são trabalhados apenas quando as mulheres pedem ajuda diretamente, ou se há crianças expostas, principalmente se estas também estão em situação de violência. A assistência mostrou-se imediatista, com ofertas que não escutam e pouco garantem a autonomia das mulheres. Na presença das crianças, as profissionais de saúde se sentem responsáveis pelo caso e o foco assistencial tende a ser a busca do restabelecimento da família, invisibilizando a mulher e suas necessidades, com pouca incorporação de defesa da equidade de gênero e dos direitos humanos na assistência. As profissionais de saúde da APS têm pouca articulação com a rede de serviços para o enfrentamento da violência contra as mulheres. A delegacia ainda é o principal serviço ser ofertado. Por outro lado, foram identificadas potencialidades, tais como a mudança da representação social das mulheres sobre saúde quando a assistência ofertada se pauta na integralidade e na compreensão ampliada de saúde. A escuta ativa e a compreensão dos condicionantes envolvidos na situação de violência têm potencial para barrar possíveis situações de violência institucional que se colocam, principalmente, quando há crianças envolvidas na situação de violência. Apesar dos obstáculos observados, a perspectiva de gênero e direitos humanos tem potencial para aumentar a permeabilidade da violência para dentro das práticas assistenciais às mulheres, ampliando a escuta ativa e contribuindo para a promoção dos direitos humanos no interior da atenção primária / Domestic gender violence is a public health issue that remains invisible in health services, including Primary Health Care (PHC). PHC services are a community based facilities and the gateway to Unified Heatlh System (SUS), intensely sought by women experiencing domestic violence. Some professionals associate domestic violence with women\'s health problems, however, this is rarely addressed as an issue of the health sector and technological refusal on domestic violence persists on health care. This study aims to analyze whether gender and human rights social representations of health professionals and women assisted on PHC modify care practices of women experiencing domestic gender violence. Qualitative methodology was used, with Social Representations Theory as a conceptual framework to analyze the empirical data - composed by semi-structured interviews with four female users under domestic gender violence situation (and medical records of patient\'s family) and with 13 health professionals responsible for these women\'s assistance in PHC. This research was conducted in four Basic Health Units (BHU) in the western region of São Paulo city: two with violence assistance service and two that did not present a structured violence assistance model. The cases analyzed were indicated by the BHU. The research was approved by the Research Ethics Committee of FMUSP and the Municipal Health Department of São Paulo. The ethical principles of the research were followed. The results reveal that women and professionals identify gender inequalities, even though women emphasize aspects of the private space and professionals emphasize public space. Health is understood by professionals as a right, which is only fully achieved when other fundamental rights are accessed. Regarding assistance, cases are identified in the territory, although they are addressed only when women directly ask for help or if there are children exposed, especially if they are also in a violence situation. The assistance was just immediate, and do not respect or guarantee women\'s autonomy. When it involves children, health professionals feel responsible for the case and the assistance is focused on family reestablishment, making women and their needs invisible, with a limited incorporation of gender equity and human rights defense in the care provided. PHC health professionals have little articulation with the service network to address violence against women. The police station is still the main service to be offered. On the other hand, potentialities were identified, such as changes in women\'s social representation about health, as offered assistance is based on comprehensive health care and the expanded understanding of the health concept. A close listening and the understanding of factors involved in violence situations are powerful tools to prevent institutional violence episodes, especially when children are involved in the cases. Despite the observed obstacles, gender and human rights perspective increase violence visibility on the assistance practices for women, increasing close listening and contributing to promote rights in the primary health care settings
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Gênero e conflito entre trabalho e família: relação com a saúde física e mental de adultos no Brasil.

Pinto, Karina Araújo January 2013 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-12-16T18:16:55Z No. of bitstreams: 1 Tese. Karina Araújo. 2013.pdf: 1139255 bytes, checksum: db79657880bc4804261a241d43cae1bd (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-12-16T18:17:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Tese. Karina Araújo. 2013.pdf: 1139255 bytes, checksum: db79657880bc4804261a241d43cae1bd (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-16T18:17:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese. Karina Araújo. 2013.pdf: 1139255 bytes, checksum: db79657880bc4804261a241d43cae1bd (MD5) / Trabalho e família são domínios que concentram a maioria das relações sociais estabelecidas na vida adulta e a multiplicidade de papéis sociais desempenhados por mulheres e homens. O conflito trabalho-família, que emerge da incompatibilidade das demandas entre estas esferas, tem sido associado a efeitos deletérios à saúde, afetando de forma assimétrica mulheres e homens. Há escassez de estudos desta natureza no Brasil e a realização desta investigação com dados do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) pretendeu contribuir para o conhecimento sobre determinantes sociais da saúde de adultos brasileiros, sob a perspectiva de gênero. O objetivo foi analisar as associações entre conflito trabalho-família e excesso de peso corporal e ansiedade em mulheres e homens no Brasil. Foram utilizados dados da linha de base da coorte ELSA-Brasil, realizada entre 2008 e 2010, quando foram coletados entrevistas, medidas e exames clínicos. Foram escolhidas e incluídas nas análises variáveis relacionadas aos domínios do trabalho e da família. Foram realizadas análises psicométricas de itens para mensurar o construto conflito trabalho-família, além de modelos de regressão logística para testes de associação entre exposição e desfechos. As análises foram estratificadas por sexo. Gênero foi a categoria analítica que orientou as discussões dos resultados, que estão apresentados sob a forma de três artigos para publicação em revistas de circulação nacional e internacional. O primeiro artigo apresenta a análise de propriedades psicométricas dos itens para mensuração do conflito entre trabalho e família, cujos resultados foram aceitáveis e deram origem às variáveis de exposição dos demais artigos. No segundo artigo foi testada a hipótese de associação entre conflito trabalho-família-tempo para si e transtorno de ansiedade generalizada (TAG). Os resultados evidenciaram associação positiva entre a percepção de alto conflito trabalho-família-tempo para si e TAG, de maior magnitude entre as mulheres. No terceiro artigo realizou-se o teste da hipótese de associação entre tempo insuficiente para cuidado pessoal e lazer e o excesso de peso corporal. Evidenciou-se associação positiva entre tempo insuficiente para o cuidado pessoal e lazer e a ocorrência de sobrepeso e obesidade entre mulheres que referiram maior jornada semanal de trabalho profissional. A abordagem do conflito entre trabalho e família e sua relação com desfechos de saúde deve ser aprofundada em estudos futuros.
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Professor homem na educação infantil: a construção de uma identidade / Male teacher in early childhood education: building an identity

Pereira, Maria Artete Bastos [UNIFESP] 03 September 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-09-03. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:34Z : No. of bitstreams: 1 Publico-MariaArleteBastos.pdf: 1698449 bytes, checksum: 2839c77558292e22086feb4e90c7e1ed (MD5) / Nesse estudo, a questão central é compreender a construção da identidade do professor-homem na Educação Infantil, ou seja, nesse universo de mulheres, sob a perspectiva da categoria gênero como categoria analítica, no exercício de sua profissão docente em creches e pré-escolas da rede municipal de ensino da cidade de Guarulhos. Ao se analisar o quadro do magistério, nos anos iniciais de escolarização de meninos e meninas, constata-se um número significativamente maior de mulheres em relação ao número de homens, e que não é diferente na rede de ensino do município de Guarulhos, tanto na Educação Infantil (creche e pré-escola), como nas séries iniciais do Ensino Fundamental (ciclo I), sendo que há uma prevalência maior de professor homem no Ensino Fundamental do que na Educação Infantil. A Educação Infantil, embora tenha mais de um século de história, como cuidado e educação extradomiciliar, somente nos últimos anos foi reconhecida como direito da criança, das famílias, como dever do Estado e como primeira etapa da Educação Básica, daí podermos inferir o número menor de homens neste nível de educação, visto sua concepção estar mais voltada ao cuidar – tendo o corpo de meninos e meninas no centro do debate, do que propriamente a educar, como se fosse possível separar uma da outra, visto que são ações indissociáveis. Entretanto, ao eleger a Educação Infantil como forma de atuação com as crianças, estariam os homens excluídos deste fazer? Para buscar responder a esta questão, tomou-se como referencial teórico os estudos das relações de gênero, entendendo-o como uma construção social que influi na construção de identidades presentes no espaço institucional específico a ser estudado: a escola. Buscou-se através das histórias de vida de cinco professores homens conhecer suas trajetórias como docentes deste tempo de vida. Na análise das entrevistas constatou-se que a identidade do professor homem está em construção, considerando-se a complexidade das mudanças ocorridas na Educação Infantil que afetam a todos e todas os/as profissionais que trabalham com este nível de ensino e, consequentemente, os professores homens. Considerando as relações de gênero, como construções sociais para as diferenças sexuais entre homens e mulheres, os resultados demonstram que embora haja mudanças nas subjetividades dos professores homens deste estudo, devido às relações com as crianças e as mulheres profissionais, onde “masculino” e “feminino” se entrecruzam; por outro lado, nestas mesmas interações, fica explícito que não foi possível romper totalmente com a masculinidade hegemônica que ainda permanece e se traduz principalmente nos binarismos – masculino e feminino – presentes e arraigados “neles próprios”, como muitos deles explicitaram ao longo das entrevistas, e que se traduzem nas práticas cotidianas, visto serem culturais e históricas. / In this study, the central debate is to understand the construction of the identity of a male teacher in children education, in this women universe; from the perspective of gender as an analytical category, in the exercise of their profession teaching in municipal nurseries, pre-schools and schools of the city of Guarulhos. When analyzing the context of teaching in the early years of schooling of boys and girls, the number of women are significantly higher than men, and that is no different in the school system in the city of Guarulhos, including nurseries and pre-school, whereas in the early grades of elementary school (first cycle), there is a higher prevalence of teacher man in. The Early Childhood Education, although it has more than a century of history as an extra care and education, only recently has been recognized as the children rights, families, and the duty of the Government and as the first stage of basic education, then we can infer the smaller number of men at this level of education, since its conception be more focused on care - having the body of boys and girls in the center of the debate, than to educate, as if it were possible to separate from each other, since they are inseparable actions. However, when choosing a Primary school as a way of working with children, men were excluded from this rule? To attempt to answer this question, taken as theoretical studies of gender relations, understanding it as a social behavior that affects the construction of identities present in the specific institutional space to be studied: the school. Was sought through the experience of five men teachers to know their careers as teachers in this lifetime. On the analysis of the interviews it was found that the identity of the male teacher is under construction, considering the complexity of the changes in Childhood Education that affect everyone and all the professionals who work with this level of education and therefore the male teachers. Considering gender relations, as social constructions for the sexual differences between men and women, the results show that although there are changes in the subjectivities of male teachers in this study, because of the relationships with children and professional women, where "masculine" and "feminine" intersect, on the other hand, on these same interactions, it is clear that it was not possible to break completely with the hegemonic masculinity that remains and is reflected mainly in binarisms - masculine and feminine - present and entrenched "in themselves" as many of them made explicit during the interviews, and which are reflected in daily practices, since they are cultural and historical. / TEDE
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Políticas públicas de saúde para a população LGBT: da criação do SUS à implementação da Política Nacional de Saúde Integral de LGBT

Laurentino, Arnaldo Cezar Nogueira January 2015 (has links)
Submitted by Micheli Abreu (mabreu@fiocruz.br) on 2015-11-10T13:17:37Z No. of bitstreams: 1 Arnaldo_Laurentino_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 1467023 bytes, checksum: 41ed36509d7c92a68ff913265accd69e (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2015-11-11T15:37:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Arnaldo_Laurentino_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 1467023 bytes, checksum: 41ed36509d7c92a68ff913265accd69e (MD5) / Approved for entry into archive by Mario Mesquita (mbarroso@fiocruz.br) on 2015-11-11T17:46:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Arnaldo_Laurentino_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 1467023 bytes, checksum: 41ed36509d7c92a68ff913265accd69e (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-11T17:46:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arnaldo_Laurentino_EPSJV_Mestrado_2015.pdf: 1467023 bytes, checksum: 41ed36509d7c92a68ff913265accd69e (MD5) Previous issue date: 2015 / Fundação Oswaldo Cruz. Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio. Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde. / A comunidade de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais veio vivenciando a escassez de ações específicas, o descaso e o fortalecimento de preconceitos na área da saúde. No âmbito das ciências sociais, a política social é entendida como modalidade de política pública, importante e necessária para o desenvolvimento de todos. Neste contexto, há a necessidade de se ampliar o debate sobre a cidadania LGBT, compreendendo a demanda da comunidade como uma necessidade e luta pelo reconhecimento. Através de revisão bibliográfica, análise de documentos oficiais, e entrevistas com servidores públicos federais diretamente envolvidos com a implementação da Política Nacional de Saúde Integral LGBT, analisou-se o processo de como esta política se relaciona com a camada populacional LGBT, que esteve ao longo das últimas décadas relegada às políticas parciais de combate ao HIV e a disseminação da Aids. A Política Nacional de Saúde Integral LGBT reconhece os efeitos perversos da discriminação e da exclusão, e devolve aos LGBT o reconhecimento de sua cidadania. A criação, e posterior implementação, desta política decorre de um processo de amadurecimento e conquista de espaços, que é cotidiano. / The Lesbian, Gay, Bisexual, Travesty and Transgender community has been experiencing a scarcity of specific actions, and also the negligence and strengthening of prejudices in the health area. In the scope of social sciences, the social policy is understood as a modality of public policy, which is important and necessary to the development of all. In this context, there is the necessity of amplifying the debate about LGBT citizenship, realizing the community demand as a need and struggle for recognition. Through a literature review, analysis of official documents and interviews with federal civil servants directly involved with the implementation of the National Integral LGBT Health Policy, it was analyzed the process of how this policy is related to the LGBT population layer, which has been over the last decades relegated to the partial anti-HIV policies and the fight against the dissemination of AIDS. The National Integral LGBT Health Policy recognizes the perverse effects of discrimination and exclusion, and gives back to the LGBT community the acknowledgment of their citizenship. The creation, and posterior implementation, of this policy derive of a process of ripening and conquest of space, that is everyday.

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