• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 300
  • 3
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 307
  • 188
  • 72
  • 65
  • 55
  • 51
  • 43
  • 39
  • 34
  • 33
  • 33
  • 32
  • 30
  • 28
  • 27
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

Avaliação ultrassonográfica ao duplex Doppler colorido da varicocele / Doppler sonographic evaluation of varicoceles

André Luiz Correa 14 May 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A varicocele é a dilatação das veias do plexo pampiniforme do testículo. A associação entre a varicocele e a infertilidade é diagnosticada em 20 a 40% dos homens inférteis. Atualmente, o estudo ultrassonográfico da varicocele é realizado com o paciente na posição supina antes e durante a realização de Valsalva, levando-se em consideração o diâmetro das veias (> 0,20cm), e a presença de refluxo maior que 1, segundo ao estudo Doppler espectral. OBJETIVO: A) Propor uma nova metodologia na avaliação ultrassonográfica da varicocele. B) Avaliar a concordância dos achados no exame ultrassonográfico com Doppler colorido dos vasos dos plexos pampiniformes e as alterações no espermograma na infertilidade masculina. C) Avaliar a correlação entre o diâmetro de um dos vasos dos plexos pampiniformes e as alterações no espermograma na infertilidade masculina. MÉTODOS: Foram examinados 266 pacientes, provenientes do setor de reprodução humana do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (HCUSP), por meio de duplex Doppler colorido, inicialmente com o paciente em decúbito dorsal e posteriormente, após 5 minutos de espera, na posição ortostática, realizando as medidas dos diâmetros transversais dos plexos pampiniforme nas duas posições, tanto em repouso como em Valsalva. Ao estudo pulsado foi considerado refluxo patológico apenas quando persistia por mais de 1 segundo, com uma velocidade superior que 2 cm/s. Estes pacientes também foram submetidos a analise seminal. RESULTADOS: Em relação à metodologia de realização do exame, observou-se aumento no diâmetro do plexo pampiniforme apenas com a variação da posição de cerca de 18% à direita e 5,9% à esquerda, bem como aumento na detecção do refluxo venoso na posição ortostática, de 23% à direita e 6,8% à esquerda. Observou-se também correlação direta entre as alterações no espermograma com o refluxo venoso, 65% à direita e 86% à esquerda, o mesmo não ocorrendo com o diâmetro do plexo pampiniforme. CONCLUSÕES: A) O exame de ultrassongrafia com Doppler colorido deve ser realizado na posição ortostática, após um período de latência de no mínimo cinco minutos, com condições ambientais confortáveis e manobra de esforço. B) Houve concordância significativa entre o refluxo venoso nos plexos pampiniformes e as alterações do espermograma. C) Não há correlação significativa entre o diâmetro de um dos vasos dos plexos pampiniformes e o espermograma / INTRODUCTION: Varicocele is the dilatation of the veins of the pampiniform plexus of the testicle. The association between varicocele and infertility is diagnosed in 20 to 40% of the infertile men. Currently, in the ultrasound study of varicocele, the diameter of the veins is carried through with the patient in the supine position, before and during the Valsalva maneuver, taking the diameter of the veins consideration (> 0,20cm), and a more than 1 second bigger presence of reflux according to spectral Doppler study. OBJECTIVE: A) To consider a new methodology in the ultrasonographic evaluation of varicocele. B) To evaluate the agreement of the findings in the colorful Doppler ultrasonographic examination of the pampiniform plexus vases with the alterations in the spermogram in masculine infertility. C) To evaluate the correlation between the diameter of one the pampiniform plexus vases and the alterations in the spermogram in the masculine infertility. METHODS: 266 patients from the reproduction sector human being of the Hospital of the Clinics of the University of São Paulo (HCUSP) had been examined, by means of colorful duplex-Doppler, initially with the patient in dorsal decubitus and later, after 5 minutes, in the orthostatic position, carrying through the transversal measures of the diameter of the pampiniform plexus in the two positions, in rest and in Valsalva. To the pulse study reflux was considered pathological only when persisted for more than 1 second, with speed superior to 2 cm/s. These patients were also submitted to seminal analysis. RESULTS: Regarding the methodology of accomplishment of the examination, an increase in the diameter of pampiniform plexus was noted only with the variation of the examination position, about 18% to the right and 5,9% to the left, as well as an increase in the detection of venous reflux in the orthostatic position, 23% to right and 6,8% to the left. It was also detected a correct correlation between variations in the spermogram and the venous reflux, 65% to the right and 86% to the left, the same not occurring with the diameter of pampiniform plexus. CONCLUSIONS: A) The colorful Doppler ultrasound examination must be carried through in the orthostatic position, after a period of latency of at least five minutes, with comfortable environement conditions and effort maneuver. B) A significant accordance between the pampiniform plexus venous reflux and the alterations of the spermogram. C) It does not have significant correlation between the diameter of one of the pampiniform plexus vases and the spermogram
232

Abordagem dos aspectos psicol?gicos da mulher inf?rtil :um estudo quali-quantitativo

Moreira, Simone da N?brega Tom?z 15 September 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T14:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SimoneNB.pdf: 1450571 bytes, checksum: 491d3f4e3cfc42edec5aafb00ea04f6a (MD5) Previous issue date: 2004-09-15 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Purpose: assess the frequency of stress and anxiety levels in infertile women, correlate these aspects with risk factors and qualitatively analyze feelings resultant from the inability to conceive, in order to obtain data for specific psychological guidance. Methods: the case-control study included a total of 302 women, 152 being infertile (case group: 30.3 ? 5.4 years), and 150 non-fertile (control group: 25.7 ? 7.9 years). The quantitative approach involved the application of Lipp s Stress Symptoms Inventory (LSSI) and State-Trait Anxiety Inventory (STAI), whereas the qualitative approach consisted of a semi-structured interview. Response variables considered were: stress frequency and anxiety scores (State and Trait). Statistical analysis compared frequencies and medians between groups, by means of qui-squared and Mann-Whitney tests, respectively, and constructed logistical regression models to test associations between response variables and risk factors considered. Qualitative data were analyzed descriptively and categorized in order to perform correspondence analysis. The level of significance was 5%. Results: in the study sample, stress frequency was higher in the case group than in the control(61.8 and 36.0%, respectively), however, significant differences were not observed between groups in relation to stress phases and predominant symptomology type. With respect to anxiety, there were no significant differences between case and control groups as to median state scores [39.5 (35.0 46.0) and 41.0 (35.7 47.0 ); respectively) and anxiety trait scores [44.0 (34.0 51.0) and 42.0 (36.0 49.2); respectively). Risk factors significantly associated with greater risk for high anxiety scores in the case group were: primary infertility, unawareness of the causal factor, diagnostic phase investigation, religion, lack of children from other marriages and the fact that the woman was previously married. The qualitative approach demonstrated that infertility provokes emotional responses, such as sadness, anxiety, anger, fear and guilt. Conclusions: it can be concluded that infertile women are more vulnerable to stress; however, they are capable of adapting to stressful events without serious physical or psychological compromising / Objetivo: avaliar a freq??ncia de estresse e n?veis de ansiedade em mulheres inf?rteis, correlacionar esses aspectos com fatores de risco e analisar, qualitativamente, os sentimentos advindos da incapacidade de conceber, de forma a obter subs?dios para uma orienta??o psicol?gica espec?fica. M?todos: o estudo incluiu um total de 302 mulheres, sendo 152 inf?rteis (grupo caso: 30,3 ? 5,4anos), e 150 n?o-inf?rteis (grupo controle: 25,7 ? 7,9 anos). A abordagem quantitativa envolveu a aplica??o do Invent?rio de Sintomas de Estresse de Lipp (ISSL) e Invent?rio de Ansiedade Tra?o-Estado (IDATE), ao passo que a abordagem qualitativa consistiu de uma entrevista semi-estruturada. As vari?veis resposta consideradas foram: freq??ncia de estresse e escores de ansiedade (Estado e Tra?o). A an?lise estat?stica compreendeu a compara??o de freq??ncias e medianas entre os grupos, por meio dos testes qui-quadrado e Mann-Whitney, respectivamente, assim como a constru??o de modelos de regress?o log?stica para testar associa??es entre as vari?veis resposta e os fatores de risco considerados. Os dados qualitativos foram analisados de forma descritiva e categorizados para realiza??o de an?lise de correspond?ncia. O n?vel de signific?ncia adotado foi de 5%. Resultados: na amostra estudada, a freq??ncia de estresse foi maior no grupo caso do que no controle (61,8 e 36,0%; respectivamente), no entanto, n?o foram observadas diferen?as significativas entre os grupos com rela??o ?s fases do estresse e tipo de sintomatologia predominante. Em rela??o ? ansiedade, n?o houve diferen?as significativas entre os grupos caso e controle quanto ?s medianas dos escores de estado (39,5 e 41,0; respectivamente) e tra?o (44,0 e 42,0; respectivamente) de ansiedade. No grupo caso, os fatores de risco associados significativamente com estresse ou ansiedade foram: infertilidade prim?ria, desconhecimento do fator causal, fase de investiga??o diagn?stica, religi?o e aus?ncia de filhos advindos de outros casamentos. Na abordagem qualitativa, as mulheres inf?rteis expressaram as seguintes respostas emocionais predominantes: tristeza, ansiedade, raiva, medo e culpa. Conclus?es: os resultados permitem concluir que as mulheres inf?rteis est?o mais vulner?veis ao estresse, no entanto, s?o capazes de responder aos eventos estressores de forma adaptativa, sem comprometimentos mais s?rios nas ?reas f?sica e psicol?gica
233

Reprodução e biopolítica: infertilidades e práticas de saúde em um serviço público no Rio de Janeiro / Reproduction and biopolitics: infertility, and health practices in a public service in Rio de Janeiro

Bianca Alfano 29 April 2009 (has links)
Apesar de a reprodução assistida possibilitar transformações importantes na parentalidade e nas relações familiares, suas tecnologias têm sido mais frequentemente usadas para reiterar o modelo tradicional de reprodução biológica e social. Este estudo qualitativo, de cunho exploratório, analisou quais normas estariam presentes nas práticas de saúde relativas à dificuldade de engravidar e o que poderia ser revelado a partir destas práticas. Foram observadas interações entre profissionais e pacientes atendidos em um serviço público de reprodução humana no Rio de Janeiro. A discussão dos diagnósticos de infertilidade e de risco, duas importantes estratégias biopolíticas usadas como critério de elegibilidade para o acesso às novas tecnologias reprodutivas, revelou como algumas práticas de saúde reiteram normas de gênero e de reprodução social. Atrelados à condição socioeconômica de seus usuários, estes diagnósticos tendem a agravar exclusões e desigualdades no exercício dos direitos reprodutivos no país. A análise da atenção médica possibilitou conhecer em parte o difícil cotidiano não apenas de homens e mulheres, que por anos persistem em seus desejos por filhos, mas também de profissionais que enfrentam antigas barreiras políticas, econômicas e burocráticas do serviço público de saúde. Este estudo corrobora a visão de que o serviço representa um avanço em termos de direitos sexuais e reprodutivos, apesar de ainda ser longo o caminho para o acesso igualitário e equânime às tecnologias reprodutivas pelo sistema único de saúde brasileiro (SUS). / Despite assisted reproduction enable important transformations on kinship and family relationships, their technologies have been most frequently used to reiterate the traditional model of biological and social reproduction. This qualitative and exploratory study analyzed which norms would be present on health practices related to reproduction difficulties and what would be revealed by these practices. There were observed interactions between professionals and patients attended on a human reproduction public service of Rio de Janeiro. The discussion of infertility and risk diagnoses, two important biopolitical strategies used as eligibility criteria of access to new reproduction technologies, revealed how some health practices reiterate gender and social reproductions regulations. Associated to socioeconomic condition of their users, these diagnoses tend to exacerbate the exclusions and the inequalities on reproduction rights in Brazil. The analysis of medical attention made possible knowing not only part of mens and womens everyday difficulties, who persist in their desires for children for years, but also of professionals that have to face old political, economic and bureaucratic barriers of public health services. This study corroborate the opinion that the observed service represents an advance in sexual and reproductive rights, in spite of the still long way to equally and equitable access to reproductive technologies in Brazilian public health system (SUS).
234

Avaliação da estimulação ovariana com uso de análogos do gnrh

Montenegro, Ivan Sereno January 2012 (has links)
Introdução: Novos medicamentos trouxeram um considerável aumento na chance de gravidez no momento em que a estimulação ovariana controlada permitiu aumentar o número de oócitos a serem recuperados e, consequentemente, um maior número de embriões para serem transferidos. Os análogos de hormônio liberador de gonadotrofina, em associação com gonadotrofinas, trouxeram a solução para um dos problemas da estimulação ovariana controlada: o pico precoce de hormônio luteinizante, que prejudicava a coleta de oócitos em torno de 20% dos casos. Rotineiramente, usamos o protocolo com agonista, mas a possibilidade do uso de antagonistas resulta em maior facilidade de manuseio pelo usuário, envolve um único menstrual ciclo e dispensa orientação para uso de drogas, no final do ciclo anterior. Assim, buscamos avaliar o uso dos dois protocolos e analisar seus resultados. Objetivos: Análise e comparação de dados entre dois protocolos de indução (longo com agonista e flexível com antagonista) em pacientes submetidas a técnicas de reprodução assistida na SEGIR – Serviço de Ecografica, Genética e Reprodução Assistida – Porto Alegre. Métodos: Estudo transversal comparando os resultados intermediários com o uso de dois diferentes protocolos de estimulação ovariana com de agonista versus antagonista do hormônio liberador de gonadotrofina para técnicas de reprodução assistida. A análise estatística dos dados recuperados (idade, índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados, dose total de FSH utilizada e ocorrência de síndrome do hiperestímulo ovariano) foi realizada através de teste t de Student para dados paramétricos e análise de covariância para as variáveis dependentes, calculados com o programa SPSS 16.0. Resultados: Um total de 50 pacientes preencheram os critérios para inclusão no estudo entre janeiro e março no ano de 2010, sendo 25 em cada grupo. Houve diferença estatística apenas na idade média entre os grupos (p=0,031). Não houve diferença estatística para os demais dados analizados (índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados e dose de FSH utilizada) entre os grupos. Não houve casos de síndrome do hiperestímulo ovariano. Conclusão: Ambos protocolos os são iguais em termos de resultados. O agonista tem vantagens sobre o agendamento do procedimento, mas leva muito tempo para começar a estimulação e tem a possibilidade de iniciar a medicação em uma paciente grávida. Somado a isso, temos a possibilidade de ter síndrome do hiperestímulo ovariano como complicação. No grupo antagonista, está claro a maior facilidade de uso da medicação e o início mais rápido da estimulação ovariana. / Background: New medications have brought a considerable increase in the chance of pregnancy at the time that controlled ovarian stimulation allowed an increase in the number of oocytes to be recruited and, consequently, a greater number of embryos to be transferred. The gonadotropin-releasing hormone analogues, in association with gonadotropins, brought the solution to one of the controlled ovarian stimulation's problems: the early peak of luteinizing hormone, which harmed the oocytes collection around 20% of the cases. We, routinely, used the agonist protocol, but the possibility of antagonists usage results in greater ease of handling by the user, involves a single menstrual cycle and dispensation guidance for drug use, at the end of the previous cycle. Thus we seek to evaluate the use of the two protocols and analyze their results. Objective: Analysis and compare data between two induction protocols (long agonist and flexible antagonist) in patients submitted an assisted reproduction technique in SEGIR – Serviço de Ecografia Genética e Reprodução assistida – Porto Alegre. Methods: Cross-sectional study comparing the intermediate results with the use of two different ovarian stimulation protocols with gonadotropin-releasing hormone agonist versus antagonist to assisted reproductive techniques. The statistical analysis of the retrieved data (age, body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved, total dose of FSH used and occurrence of ovarian hyperstimulation syndrome) was performed by Student t test for parametric data and analysis of covariance for the dependent variables, calculated with the program SPSS 16.0. Results: A total of 50 patients, 25 in each group, met the criteria for inclusion in the study between January and March in the year 2010. There was statistically significant difference only in the middle ages between the groups (p = 0 .031). There was no statistical difference for the remaining data analyzed (body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved and dose of FSH utilized) between the groups. There were no cases of ovarian hyperstimulation syndrome. Conclusion: Both protocols are equal in terms of results. The agonist has advantages about scheduling of the procedure, but it takes too long to start the stimulation and have possibility to start medication in a pregnant patient. Added to this, we have the possibility of getting the ovarian hyperstimulation syndrome as complication. In the antagonist group, is clear the ease-of-use of the medication and the fastest start of the ovarian stimulation.
235

Análise dos polimorfismos 3420 e 3438 no gene do receptor da dopamina D2 em mulheres com diferentes desfechos reprodutivos : endometriose e aborto de repetição

Bilibio, João Paolo January 2012 (has links)
Introdução: O aumento do nível sérico de prolactina tem sido associado com desfechos ginecológicos e obstétricos desfavoráveis, entre eles a endometriose e aborto recorrente. Sabendo que o polimorfismo do receptor da dopamina D2 (DRD2) está associado com hiperprolactinemia, realizamos este estudo para verificar sua associação com endometriose e com abortamento de repetição. Objetivos: Verificar a prevalência dos polimorfismos de receptores de dopamina D2 em pacientes com endometriose peritoneal e em pacientes com abortamento de repetição comparando com mulheres saudáveis. Métodos: Dois estudos de caso-controle foram realizados: um estudo com 107 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que foram atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre devido à infertilidade causada pela endometriose peritoneal comparada com mulheres saudáveis. O outro estudo foi realizado com um total de 54 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que tinham história de aborto de repetição comparada a mulheres férteis sem história de aborto. Foi realizada a extração de DNA de sangue periférico, seguido de reação em cadeia da polimerase (PCR) e o sequenciamento dos dois polimorfismos no exon 7 do gene receptor de dopamina D2 (DRD2). O polimorfismo 1 ocorre no nucleotídeo 3420 (Citosina para Timina, 313 Histidina), e o polimorfismo 2 ocorre no nucleotídeo 3438 (Citosina para Timina, 319 Prolina). Resultados: A frequência do polimorfismo DRD2 está aumentada em pacientes com endometriose peritoneal moderada/grave. Análise dos genótipos DRD2 demonstra uma razão de chance de 2,98 (1,47 - 6,04; intervalo de confiança (IC) 95%) para o polimorfismo 2 na endometriose peritoneal moderada/grave. O mesmo polimorfismo DRD2 tem uma frequência alélica aumentada nas pacientes com abortamento de repetição com uma razão de chance de 2,37 (1,05 - 5,36; IC 95%). Conclusão: Nossos resultados revelam um excesso do polimorfismo DRD2 em mulheres com endometriose peritoneal moderada-grave e em pacientes com abortamento de repetição. Podemos especular que a presença de polimorfismo 2 pode causar um defeito no mecanismo de pós-sinalização, resultando num ligeiro aumento dos níveis de prolactina sérica. Assim, devido ao possível potencial angiogênico, a prolactina pode desempenhar um papel importante na implantação dos focos de endometriose bem como dificuldades na implantação embrionária com consequente aborto. / Introduction: The increase of serum prolactin levels has been associated with unfavourable gynaecological and obstetrical outcomes, including endometriosis and recurrent abortion. Knowing that the polymorphism of the dopamine D2 receptor is associated with hyperprolactinaemia, we conducted this study to verify its association with endometriosis and recurrent miscarriage. Objective: To verify the prevalence of the polymorphism of the D2 dopamine receptor in patients with peritoneal endometriosis and recurrent abortion compared to healthy women. Methods: Two case-control studies were conducted of women who were enrolled at the Hospital de Clinicas de Porto Alegre: 1) a study with 107 patients with infertility secondary to peritoneal endometriosis compared with healthy women and 2) a second study with 54 women with recurrent miscarriage compared with fertile women with no history of abortion. All of the women were aged between 18 and 35 years. We performed DNA extraction from peripheral blood followed by a polymerase chain reaction to confirm the single-strand polymorphisms and to sequence two polymorphisms in exon 7 of the dopamine receptor D2 (DRD2) gene. Polymorphism 1 occurred in nucleotide 3420 (cytosine to thymine, 313 histidine), and polymorphism 2 occurred in nucleotide 3438 (cytosine to thymine, 319 proline). Results: The frequency of the DRD2 polymorphism 2 was increased in the subjects with peritoneal moderate/severe endometriosis. An analysis of the DRD2 genotypes demonstrated an odds ratio of 2.98 (1.47 - 6.04, 95% confidence interval (CI)) for polymorphism 2 in peritoneal moderate/severe endometriosis. This same polymorphism was increased in the subjects with recurrent miscarriage with an odds ratio of 2.37 (1.05 – 5.36, 95% CI). Conclusions: Our results revealed an excess of the DRD2 polymorphism 2 in exon 7 in women with peritoneal moderate/severe endometriosis and women with recurrent miscarriage. We could speculate that the presence of the polymorphism 2 causes a defect in a post-receptor signalling mechanism, which results in a mild increase in the serum prolactin levels. Thus, the potential angiogenic action of prolactin may play a role in implanting ectopic endometriosis tissue as well as in embryo implantation difficulties with subsequent abortions.
236

Sistema calicreína-cininas e estresse oxidativo na infertilidade feminina induzida por cisplatina

Ayres, Laura Silveira January 2018 (has links)
Introdução: A toxicidade da cisplatina é bem compreendida nos sistemas renal, gastrointestinal, auditivo e nervoso, assim como na medula óssea. No entanto, os mecanismos causadores de infertilidade induzidos pela cisplatina são pouco compreendidos. Objetivo: Nosso objetivo foi verificar a participação do sistema calicreína-cininas e do estresse oxidativo na infertilidade induzida pela cisplatina, auxiliando no desenvolvimento de novas alternativas terapêuticas. Métodos: Os camundongos fêmeas C57BL/6 adultos (n=9) receberam dois ciclos de 2,5 mg/kg de cisplatina por via intraperitoneal durante cinco dias, com um período de recuperação de sete dias entre os ciclos. O grupo controle (n=9) recebeu solução de NaCl 0,9%. Foi feita a avaliação do ciclo estral e a contagem de folículos ovarianos. O marcador Ki67 foi avaliado por imunohistoquímica. Testes bioquímicos para calicreína plasmática, intersticial e glandular, tempo de tromboplastina parcial ativada (TTPa), óxido nítrico (NO), superóxido dismutase (SOD), glutationa reduzida (GSH), mieloperoxidase (MPO) e N-acetil glucosaminidase (NAG); e Western-blot para os receptores de bradicinina B1R e B2R também foram realizados Resultados: Após o protocolo de cisplatina, 100% das fêmeas do grupo controle mantiveram a ciclicidade estral versus 44,4% das fêmeas do grupo cisplatina. O grupo controle apresentou maior número de folículos antrais (p=0,011) e folículos viáveis totais (p=0,006). O grupo cisplatina apresentou maior número de folículos atrésicos (p=0,014). O marcador Ki67 demonstrou semelhantes taxas de proliferação celular entre os grupos. Os marcadores inflamatórios foram aumentados no grupo cisplatina, incluindo a geração de calicreína plasmática (p=0,003), a diminuição do TTPa (p=0,02), o aumento da atividade da calicreína intersticial (p=0,002) e glandular (p=0,008) e na expressão dos receptores B1R (p=0,001) e B2R (p=0,001), MPO (p=0,03) e NAG (p=0,04). Os marcadores de estresse oxidativo também foram aumentados no grupo cisplatina, com maior produção de NO (p=0,01) e diminuição na SOD (p=0,003) e na GSH (p=0,01). Conclusão: Todas as reações inflamatórias parecem ser ativadas pelo tratamento com cisplatina, exemplificadas pelo aumento da atividade da calicreína plasmática, intersticial e glandular, bem como a diminuição no TTPa e o aumento na expressão de B1R e B2R. A toxicidade mediada pela reação inflamatória da cisplatina é bem conhecida em seus efeitos colaterais, como ototoxicidade e nefrotoxicidade. Houve aumento da produção de NO nos ovários dos animais tratados, associado à indicação de menores concentrações de SOD e de GSH. Os desequilíbrios nos antioxidantes parecem contribuir para o estresse oxidativo ovariano. Quanto à MPO (neutrófilos) à NAG (macrófagos), a maior atividade de ambas no grupo cisplatina se explica pelo fato de que as células fagocíticas ativadas produzem grandes quantidades de espécies reativas de oxigênio, aumentando ainda mais o estresse oxidativo e a inflamação. O aumento da atividade do sistema calicreína-cininas e dos marcadores de estresse oxidativo no tecido ovariano propiciaram uma melhor compreensão da infertilidade induzida por cisplatina e indicam possíveis alternativas para proteção ovariana durante a quimioterapia, como inibidores do sistema calicreína-cinina e antioxidantes. / Background: Cisplatin toxicity is well understood in the renal, gastrointestinal, auditory and nervous systems, as well as in the bone marrow. However, the mechanisms causing infertility induced by cisplatin are poorly understood. Purpose: Our objective was to verify the participation of the kallikreinkinin system and oxidative stress in cisplatin-induced infertility, aiding in the development of new therapeutic alternatives. Methods: C57BL/6 adult (n=9) female mice received two 2.5 mg/kg intra-peritoneal cycles of cisplatin for five days, with a seven-day recovery period between cycles. The control group (n=9) received 0.9% NaCl solution. The ovarian follicles were counted with hematoxylin and eosin staining. Ki67 marker was evaluated by immunohistochemistry. Biochemical tests for plasma, interstitial and glandular kallikrein, activated partial thromboplastin time (aPTT), nitric oxide (NO), superoxide dismutase (SOD), reduced glutathione (GSH), myeloperoxidase (MPO) and N-acetyl glucosaminidase (NAG); and Western blotting for the bradykinin B1R and B2R receptors were also performed. Results: After cisplatin protocol, 100% of the females in the control group maintained estral cyclicity versus 44.4% of females in cisplatin group. The control group had a higher number of antral follicles (p=0.011) and total viable follicles (p=0.006). Cisplatin group had a higher number of atretic follicles (p=0.014). Ki67 marker demonstrated similar rates of cell proliferation between groups. Inflammatory markers were increased in cisplatin group, including plasma kallikrein generation (p=0.003), a decrease of aPTT (p=0.02), increased interstitial (p=0.002) and glandular (p=0.008) kallikrein, B1R (p=0.001) and B2R (p=0.001) expression, MPO (p=0.03) and NAG (p=0.04) Oxidative stress markers were also increased in cisplatin group, with higher NO production (p=0.01) and a decrease in SOD (p=0.003) and GSH (p=0.01). Conclusion: All inflammatory reactions appear to be activated by cisplatin treatment, exemplified by increased plasma, interstitial and glandular kallikrein activity, as well as the decrease in aPTT and increased expression of B1R and B2R. The toxicity mediated by cisplatin inflammatory reaction is well known in its side effects, such as ototoxicity and nephrotoxicity. There was an increase in NO production in the ovaries of treated animals, associated with the indication of lower concentrations of SOD and GSH. Imbalances in antioxidants appear to contribute to ovarian oxidative stress. Regarding MPO (neutrophils) and NAG (macrophages), the greater activity of both in cisplatin group is explained by the fact that activated phagocytic cells produce large amounts of reactive oxygen species, further increasing oxidative stress and inflammation. Increased activity of the kallikrein-kinin system and markers of oxidative stress in ovarian tissue provided a better understanding of cisplatin-induced infertility and indicate possible alternatives for ovarian protection during chemotherapy, such as inhibitors of the kallikrein-kinin system and antioxidants.
237

Prevalência de Chlamydia trachomatis em mulheres inférteis e gestantes assintomáticas

Gomez, Deborah Beltrami January 2016 (has links)
Introdução: A infecção urogenital por Chlamydia trachomatis é a doença sexualmente transmissível bacteriana mais prevalente no mundo e afeta principalmente mulheres jovens sexualmente ativas. Infecções não tratadas podem provocar complicações reprodutivas decorrentes do dano tubáreo. Na gestação, aumenta o risco de parto prematuro, baixo peso ao nascer, morte perinatal, conjuntivite e pneumonia neonatal. Existem poucos dados brasileiros referentes à epidemiologia dessa infecção no nosso meio. O objetivo desse estudo foi determinar a prevalência de C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes. Método: Foram analisadas transversalmente 77 mulheres inférteis e 60 gestantes assintomáticas. Foram coletadas amostras urinárias para ensaio de PCR e amostras sanguíneas para pesquisa de anticorpos IgG através da técnica de imunofluorescência indireta. Todas as participantes responderam um questionário referente ao seu histórico clínico e ginecológico. Resultados: A prevalência, tanto no ensaio de PCR quanto na imunofluorescência indireta (IgG) para C. trachomatis foi similar entre os grupos. Encontramos anticorpos IgG presentes em 61% das mulheres inférteis e em 56,7% das gestantes. Houve somente 1 PCR positivo no grupo das inférteis (1,3%) e nenhum do grupo das gestantes. Conclusão: Encontramos alta prevalência de anticorpos IgG para C. trachomatis em mulheres inférteis e em gestantes, mas verificamos baixa prevalência de PCR positivo nas participantes. A presença de IgG correlacionou-se com comportamento sexual e tabagismo. / Background: Chlamydia trachomatis (CT) is the most prevalent sexually transmitted bacterial infection and affects mainly young, sexually active, women. Untreated infection may lead to reproductive complications due to tubal damage. Infections during pregnancy may cause preterm labor, low birth weight, perinatal death and neonatal conjunctivitis and pneumonia. There is little data on CT infection in Brazil. The aim of this study was to determine CT prevalence on infertile and pregnant women. Methods: A cross-sectional study included 77 infertile and 60 asymptomatic pregnant women. First void urine was tested to CT using PCR and blood samples were collected for CT IgG antibodies testing using Indirect Immunofluorescence. A questionnaire about medical, gynecological and sexual history was applied to all participants. Results: We found statistically similar prevalence of PCR and IgG antibodies between groups. This study observed a 61% prevalence of CT IgG antibodies in infertile women and 56,7% in pregnant women. PCR was positive in only one (1,3%) infertile woman and in none of the pregnant. Conclusion: A high prevalence of C. trachomatis IgG antibody in Brazilian pregnant and infertile women, but a low prevalence of positive PCR on urine samples were demonstrated. CT antibodies were associated with sexual behavior and smoking.
238

Efeito da dieta hipocalórica de baixo índice glicêmico sobre níveis de grelina, leptina, parâmetros metabólicos e desfechos reprodutivos em mulheres inférteis com excesso de peso : um ensaio clínico randomizado

Becker, Geórgia Franco January 2015 (has links)
Introdução: A resistência insulínica (RI) decorrente da obesidade está relacionada a distúrbios hormonais que afetam o sistema reprodutor. Leptina e grelina são hormônios que regulam o balanço energético; porém, informações acerca da relação destes hormônios com a infertilidade são escassas. A dieta de baixo índice glicêmico (BIG) parece exercer impacto positivo sobre as alterações metabólicas decorrentes da RI. Objetivo: Verificar o efeito de uma dieta hipocalórica de baixo índice/carga glicêmica sobre parâmetros antropométricos e metabólicos, níveis de grelina e leptina e desfechos reprodutivos em mulheres inférteis com excesso de peso candidatas à fertilização in vitro (FIV). Métodos: Ensaio clínico randomizado. Foram analisadas vinte e seis mulheres inférteis com obesidade Grau I ou II ou pré-obesidade associada à circunferência da cintura aumentada. As pacientes foram alocadas no grupo Dieta Hipocalórica de BIG, ou no grupo Controle (manutenção do hábito alimentar) e acompanhadas por 12 semanas. Parâmetros avaliados: peso corporal, índice de massa corporal (IMC), percentual de gordura (%G), glicose, insulina, HOMA-IR, lipídios séricos, hormônios reprodutivos, grelina acilada, leptina, dose de gonadotrofinas, número e qualidade oocitária e embrionária, taxa de fertilização e de gestação. Resultados: Houve redução de 5,5% do peso corporal e também do IMC (p < 0,001), do %G (p = 0,002), dos níveis de glicose (p = 0,034) e de leptina (p = 0,013) no grupo BIG quando comparado ao grupo controle. Houve um aumento de 18% nos níveis de grelina no grupo BIG quando comparado ao controle, mas esse aumento não foi significativo (p > 0,05). O grupo BIG obteve 85,4% mais oócitos coletados, quando comparado ao grupo controle (7,75 ± 1,44 vs. 4,18 ± 0,87, respectivamente, p = 0.039) no ciclo de FIV. Não houve diferença entre os grupos na dose de gonadotrofinas, na qualidade oocitária e embrionária, e na taxa de fertilização. Três (21,4%) pacientes do grupo BIG apresentaram gestação espontânea durante o acompanhamento, gerando três nascidos vivos. Conclusões: A perda de 5,5% do peso corporal através da dieta hipocalórica BIG foi capaz de melhorar parâmetros antropométricos, metabólicos, reprodutivos e os desfechos de FIV, quando comparado às mulheres que mantiveram o peso corporal. Estes resultados dão sustentação à recomendação clínica de aconselhar mulheres com sobrepeso ou obesas a perderem peso através de uma dieta balanceada, preferencialmente com baixo índice/carga glicêmica, antes de serem submetidas a procedimentos de reprodução assistida. / Introduction: Insulin resistance (IR) resulting from obesity is related to hormonal disorders that affect reproductive system. Leptin and ghrelin are hormones that regulate energy balance; however, the relationship of these hormones with infertility is not clear. The low glycemic index (LGI) diet seems to exert a positive impact on obesity and metabolic changes resulting from IR. Objective: To verify the effect of a hypocaloric diet with low glycemic index/load on anthropometric and metabolic parameters, ghrelin and leptin levels and reproductive outcomes in overweight and obese infertile women candidates to in vitro fertilization (IVF). Methods: Randomized clinical trial. Twenty six infertile women with grade I and II obesity, or pre-obesity with increased waist circumference were analysed. Patients were assigned to hypocaloric LGI diet group or control group (maintenance of usual diet), and followed the protocol for 12 weeks. Parameters evaluated: body weight, body mass índex (BMI), body fat percentage (%BF), glucose, insulin, HOMA-IR, serum lipids, reproductive hormones, leptin, acylated ghrelin, gonadotrophin doses, number and quality of oocytes and embryos, fertilization and pregnancy rates Results: There was a 5.5% weight loss and also a reduction in BMI (p < 0.001), BF% (p = 0.002), glucose (p = 0.034) and leptin levels (p = 0.013) in the LGI group compared to control. There was a 18% increase in ghrelin levels in the LGI group compared to control, but this increase was not significant (p > 0.05). The LGI diet group had 85.4% more oocytes retrieved compared to control group (7.75 ± 1.44 vs. 4.18 ± 0.87, respectively, p = 0.039) in the IVF cycle. The gonadotrophin dose, oocyte and embryo quality, and fertilization rate were similar between groups (p > 0.05). Three (21.4%) patients in the LGI group experienced spontaneous pregnancy during the follow-up, generating three live births. Conclusion: The 5.5% weight loss trough the hypocaloric LGI diet was able to improve antropometric, metabolic, reproductive and IVF outcomes when compared with women that not lose weight. These results support the clinical recommendation to advise overweight and obese women to lose weight through a balanced diet, preferably with low glycemic index/load, prior to be submitted to assisted reproduction technologies.
239

Avaliação da estimulação ovariana com uso de análogos do gnrh

Montenegro, Ivan Sereno January 2012 (has links)
Introdução: Novos medicamentos trouxeram um considerável aumento na chance de gravidez no momento em que a estimulação ovariana controlada permitiu aumentar o número de oócitos a serem recuperados e, consequentemente, um maior número de embriões para serem transferidos. Os análogos de hormônio liberador de gonadotrofina, em associação com gonadotrofinas, trouxeram a solução para um dos problemas da estimulação ovariana controlada: o pico precoce de hormônio luteinizante, que prejudicava a coleta de oócitos em torno de 20% dos casos. Rotineiramente, usamos o protocolo com agonista, mas a possibilidade do uso de antagonistas resulta em maior facilidade de manuseio pelo usuário, envolve um único menstrual ciclo e dispensa orientação para uso de drogas, no final do ciclo anterior. Assim, buscamos avaliar o uso dos dois protocolos e analisar seus resultados. Objetivos: Análise e comparação de dados entre dois protocolos de indução (longo com agonista e flexível com antagonista) em pacientes submetidas a técnicas de reprodução assistida na SEGIR – Serviço de Ecografica, Genética e Reprodução Assistida – Porto Alegre. Métodos: Estudo transversal comparando os resultados intermediários com o uso de dois diferentes protocolos de estimulação ovariana com de agonista versus antagonista do hormônio liberador de gonadotrofina para técnicas de reprodução assistida. A análise estatística dos dados recuperados (idade, índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados, dose total de FSH utilizada e ocorrência de síndrome do hiperestímulo ovariano) foi realizada através de teste t de Student para dados paramétricos e análise de covariância para as variáveis dependentes, calculados com o programa SPSS 16.0. Resultados: Um total de 50 pacientes preencheram os critérios para inclusão no estudo entre janeiro e março no ano de 2010, sendo 25 em cada grupo. Houve diferença estatística apenas na idade média entre os grupos (p=0,031). Não houve diferença estatística para os demais dados analizados (índice de massa corpórea, número de oócitos recuperados, número de oócitos fertilizados, número de oócitos clivados e dose de FSH utilizada) entre os grupos. Não houve casos de síndrome do hiperestímulo ovariano. Conclusão: Ambos protocolos os são iguais em termos de resultados. O agonista tem vantagens sobre o agendamento do procedimento, mas leva muito tempo para começar a estimulação e tem a possibilidade de iniciar a medicação em uma paciente grávida. Somado a isso, temos a possibilidade de ter síndrome do hiperestímulo ovariano como complicação. No grupo antagonista, está claro a maior facilidade de uso da medicação e o início mais rápido da estimulação ovariana. / Background: New medications have brought a considerable increase in the chance of pregnancy at the time that controlled ovarian stimulation allowed an increase in the number of oocytes to be recruited and, consequently, a greater number of embryos to be transferred. The gonadotropin-releasing hormone analogues, in association with gonadotropins, brought the solution to one of the controlled ovarian stimulation's problems: the early peak of luteinizing hormone, which harmed the oocytes collection around 20% of the cases. We, routinely, used the agonist protocol, but the possibility of antagonists usage results in greater ease of handling by the user, involves a single menstrual cycle and dispensation guidance for drug use, at the end of the previous cycle. Thus we seek to evaluate the use of the two protocols and analyze their results. Objective: Analysis and compare data between two induction protocols (long agonist and flexible antagonist) in patients submitted an assisted reproduction technique in SEGIR – Serviço de Ecografia Genética e Reprodução assistida – Porto Alegre. Methods: Cross-sectional study comparing the intermediate results with the use of two different ovarian stimulation protocols with gonadotropin-releasing hormone agonist versus antagonist to assisted reproductive techniques. The statistical analysis of the retrieved data (age, body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved, total dose of FSH used and occurrence of ovarian hyperstimulation syndrome) was performed by Student t test for parametric data and analysis of covariance for the dependent variables, calculated with the program SPSS 16.0. Results: A total of 50 patients, 25 in each group, met the criteria for inclusion in the study between January and March in the year 2010. There was statistically significant difference only in the middle ages between the groups (p = 0 .031). There was no statistical difference for the remaining data analyzed (body mass index, number of oocytes recovered, number of fertilized oocytes, number of oocytes cleaved and dose of FSH utilized) between the groups. There were no cases of ovarian hyperstimulation syndrome. Conclusion: Both protocols are equal in terms of results. The agonist has advantages about scheduling of the procedure, but it takes too long to start the stimulation and have possibility to start medication in a pregnant patient. Added to this, we have the possibility of getting the ovarian hyperstimulation syndrome as complication. In the antagonist group, is clear the ease-of-use of the medication and the fastest start of the ovarian stimulation.
240

Análise dos polimorfismos 3420 e 3438 no gene do receptor da dopamina D2 em mulheres com diferentes desfechos reprodutivos : endometriose e aborto de repetição

Bilibio, João Paolo January 2012 (has links)
Introdução: O aumento do nível sérico de prolactina tem sido associado com desfechos ginecológicos e obstétricos desfavoráveis, entre eles a endometriose e aborto recorrente. Sabendo que o polimorfismo do receptor da dopamina D2 (DRD2) está associado com hiperprolactinemia, realizamos este estudo para verificar sua associação com endometriose e com abortamento de repetição. Objetivos: Verificar a prevalência dos polimorfismos de receptores de dopamina D2 em pacientes com endometriose peritoneal e em pacientes com abortamento de repetição comparando com mulheres saudáveis. Métodos: Dois estudos de caso-controle foram realizados: um estudo com 107 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que foram atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre devido à infertilidade causada pela endometriose peritoneal comparada com mulheres saudáveis. O outro estudo foi realizado com um total de 54 mulheres com idade entre 18 e 35 anos que tinham história de aborto de repetição comparada a mulheres férteis sem história de aborto. Foi realizada a extração de DNA de sangue periférico, seguido de reação em cadeia da polimerase (PCR) e o sequenciamento dos dois polimorfismos no exon 7 do gene receptor de dopamina D2 (DRD2). O polimorfismo 1 ocorre no nucleotídeo 3420 (Citosina para Timina, 313 Histidina), e o polimorfismo 2 ocorre no nucleotídeo 3438 (Citosina para Timina, 319 Prolina). Resultados: A frequência do polimorfismo DRD2 está aumentada em pacientes com endometriose peritoneal moderada/grave. Análise dos genótipos DRD2 demonstra uma razão de chance de 2,98 (1,47 - 6,04; intervalo de confiança (IC) 95%) para o polimorfismo 2 na endometriose peritoneal moderada/grave. O mesmo polimorfismo DRD2 tem uma frequência alélica aumentada nas pacientes com abortamento de repetição com uma razão de chance de 2,37 (1,05 - 5,36; IC 95%). Conclusão: Nossos resultados revelam um excesso do polimorfismo DRD2 em mulheres com endometriose peritoneal moderada-grave e em pacientes com abortamento de repetição. Podemos especular que a presença de polimorfismo 2 pode causar um defeito no mecanismo de pós-sinalização, resultando num ligeiro aumento dos níveis de prolactina sérica. Assim, devido ao possível potencial angiogênico, a prolactina pode desempenhar um papel importante na implantação dos focos de endometriose bem como dificuldades na implantação embrionária com consequente aborto. / Introduction: The increase of serum prolactin levels has been associated with unfavourable gynaecological and obstetrical outcomes, including endometriosis and recurrent abortion. Knowing that the polymorphism of the dopamine D2 receptor is associated with hyperprolactinaemia, we conducted this study to verify its association with endometriosis and recurrent miscarriage. Objective: To verify the prevalence of the polymorphism of the D2 dopamine receptor in patients with peritoneal endometriosis and recurrent abortion compared to healthy women. Methods: Two case-control studies were conducted of women who were enrolled at the Hospital de Clinicas de Porto Alegre: 1) a study with 107 patients with infertility secondary to peritoneal endometriosis compared with healthy women and 2) a second study with 54 women with recurrent miscarriage compared with fertile women with no history of abortion. All of the women were aged between 18 and 35 years. We performed DNA extraction from peripheral blood followed by a polymerase chain reaction to confirm the single-strand polymorphisms and to sequence two polymorphisms in exon 7 of the dopamine receptor D2 (DRD2) gene. Polymorphism 1 occurred in nucleotide 3420 (cytosine to thymine, 313 histidine), and polymorphism 2 occurred in nucleotide 3438 (cytosine to thymine, 319 proline). Results: The frequency of the DRD2 polymorphism 2 was increased in the subjects with peritoneal moderate/severe endometriosis. An analysis of the DRD2 genotypes demonstrated an odds ratio of 2.98 (1.47 - 6.04, 95% confidence interval (CI)) for polymorphism 2 in peritoneal moderate/severe endometriosis. This same polymorphism was increased in the subjects with recurrent miscarriage with an odds ratio of 2.37 (1.05 – 5.36, 95% CI). Conclusions: Our results revealed an excess of the DRD2 polymorphism 2 in exon 7 in women with peritoneal moderate/severe endometriosis and women with recurrent miscarriage. We could speculate that the presence of the polymorphism 2 causes a defect in a post-receptor signalling mechanism, which results in a mild increase in the serum prolactin levels. Thus, the potential angiogenic action of prolactin may play a role in implanting ectopic endometriosis tissue as well as in embryo implantation difficulties with subsequent abortions.

Page generated in 0.0778 seconds