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Efeitos cardiovasculares da transferência adotiva de linfócitos T reguladores em camundongos submetidos à infusão crônica de angiotensina II e de aldosterona / Cardiovascular effects of T regulatory lymphocyte adoptive transfer in mice recetving chronic infusion of Angiotensin II and Aldosterone

Daniel Arthur Barata Kasal 16 February 2011 (has links)
A angiotensina (Ang) II e aldosterona induzem hipertensão arterial por mecanismos em parte mediados pela imunidade adaptativa, envolvendo linfócitos T auxiliares respondedores (Tresp). Os linfócitos T reguladores (Treg) são capazes de suprimir os efeitos próinflamatórios do sistema imune. O presente estudo avaliou se a transferência adotiva de Treg é capaz de prevenir a hipertensão e a lesão vascular induzidas pela Ang II ou pela aldosterona, em dois protocolos distintos. No protocolo com Ang II, camundongos machos C57BL/6 sofreram a injeção endovenosa de Treg ou Tresp, sendo depois infundidos com Ang II (1&#956;g/kg/min), ou salina (grupo controle) por 14 dias. No protocolo com aldosterona, um outro conjunto de animais sofreu injeções de Treg ou Tresp, sendo depois infundido com aldosterona (600&#956;g/kg/d) ou salina (grupo controle), pelo mesmo intervalo de tempo. O grupo tratado com aldosterona recebeu salina 1% na água. Tanto o grupo Ang II como aldosterona apresentaram elevação da pressão arterial sistólica (43% e 31% respectivamente), da atividade da NADPH oxidase na aorta (1,5 e 1,9 vezes, respectivamente) e no coração (1,8 e 2,4 vezes, respectivamente) e uma redução da resposta vasodilatadora à acetilcolina (de 70% e 56%, respectivamente), quando comparados com os respectivos controles (P<0,05). Adicionalmente, a administração de Ang II proporcionou um aumento rigidez vascular (P<0,001), na expressão de VCAM-1 nas artérias mesentéricas (P<0,05), na infiltração aórtica de macrófagos e linfócitos T (P<0,001) e nos níveis plasmáticos das citocinas inflamatórias interferon (INF)-&#947;, interleucina (IL)-6, Tumor necrosis factor (TNF)-&#945; e IL-10 (P<0,05). Ang II causou uma queda de 43% no número de células Foxp3+ no córtex renal, enquanto que a transferência adotiva de Treg aumentou as células Foxp3+ em duas vezes em comparação com o controle. A administração de Treg preveniu o remodelamento vascular induzido pela aldosterona, observado na relação média/lúmen e na área transversal da média das artérias mesentéricas (P<0,05). Todos os parâmetros acima foram prevenidos com a administração de Treg, mas não de Tresp. Estes resultados demonstram que Treg são capazes de impedir a lesão vascular e a hipertensão mediadas por Ang II ou por aldosterona, em parte através de ações antiinflamatórias. Em conclusão, uma abordagem imuno-modulatória pode prevenir o aumento da pressão arterial, o estresse oxidativo vascular, a inflamação e a disfunção endotelial induzidos por Ang II ou aldosterona. / Angiotensin (Ang) II and aldosterone (aldo) induce hypertension through mechanisms in part mediated by adaptive immunity and T responder lymphocytes. T regulatory (Treg) lymphocytes suppress pro-inflammatory mediators of the immune system. We questioned whether Treg adoptive transfer will blunt Ang II or aldo-induced hypertension and vascular injury, by evaluating two distinct protocols. In the Ang II protocol, male C57BL/6 mice were injected i.v. with Treg or T responder cells, and then infused with Ang II (1&#956;g/kg/min) or saline, for 14 days. In the aldosterone protocol, another set of animals was injected with Treg or T responder cells, and then infused with aldosterone (600&#956;g/kg/d) or saline, for the same period. The aldosterone group received saline 1% in drinking water. Both Ang II and aldosterone treated mice presented an increase in systolic blood pressure (43% and 31% respectively), of NADPH oxidase activity in aorta (1.5 and 1.9 fold, respectively) and heart (1.8 and 2.4 fold respectively) and an impaired vasodilatory response do acetylcholine (by 70% and 56% respectively), when compared to their controls (P<0.05). In addition, Ang II administration resulted in increased vascular stiffness (P<0.001), mesenteric artery vascular cell adhesion molecule (VCAM-1) expression (P<0.05), aortic macrophage and T cell infiltration (P<0.001), and the plasma levels of the inflammatory cytokines INF-&#947;, IL-6, TNF-&#945;, and IL-10 (P<0,05). AngII caused a 43% decrease in the number of Foxp3+ cells in the renal cortex, while Treg adoptive transfer increased Foxp3+ cells 2-fold compared to control. Treg administration prevented aldosterone-induced vascular remodelling, as observed by media to lumen ratio and media cross sectional area analysis of mesenteric arteries (P<0,05). All the above were prevented by Treg but not by T responder cell adoptive transfer. These results demonstrate that Treg suppress Ang II or aldo-mediated vascular injury and BP elevation, in part through anti-inflammatory actions. These findings suggest that an immunomodulatory approach can prevent Ang II or aldosterone-induced blood pressure elevation, vascular oxidative stress, inflammation and endothelial dysfunction.
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Baixos níveis de lectina ligante de manose podem estar associados a uma maior predisposição à doença pelo vírus respiratório sincicial sem interferir na ativação de linfócitos T

Ribeiro, Lucas Zimon Giacomini 16 February 2007 (has links)
Respiratory syncytial virus (RSV) is a major cause of serious lower respiratory tract disease among infants and young children worldwide, and understanding the immune response to its infection is essential for intervention strategies. The innate-response serum mannose-binding lectin (MBL), which recognizes a broad range of pathogens and subsequently activates the complement system, has an essential role in the early phase of infection contributing to the development of an acquired immune response. In this study, 82 children <5 years old with confirmed acute RSV infection and 70 controls had MBL levels measured by an indirect ELISA and PBMC phenotypes characterized by flow cytometry. Samples were distributed in four groups: serum/case (81), serum/control (40), PBMC/case (33), PBMC/control (58). Thirty eight cases were <6 months old and most of them had been interned (33/38). The MBL concentrations from all children presented a wide range of values, however, the greater percentage of cases, i.e. 67.9% (55/81) had <500 ng/mL (low/intermediate) MBL levels compared to 40% (16/40) for control subjects. Case and control MBL levels from children <1 month old were not statistically different, but were substantially lower in cases >24 months old (p=0.034). The CD4+ T cells percentage was lower (p<0.001) in children >6 months old compared to controls, while, the CD8+ T cells percentage in cases and controls was similar except for lower frequency in the 6 12 months old cases (p=0,003). T cell activation (CD3+HLA-II+) was significantly higher in cases compared to controls (p<0,001), in contrast to natural killer cells which were generally decreased (p<0,001). These results suggest that acute RSV infection in these children seems to be associated with low MBL levels, but not interfering in T cell activation. / O virus respiratório sincicial (VRS) é a principal causa de doença do trato respiratório inferior em crianças no mundo todo, principalmente nas menores de seis meses de idade e, compreender a resposta imune contra ele é essencial para desenvolver estratégias de intervenção. A lectina ligante de manose (LLM) do presente no soro, relacionada à resposta imune inata, reconhece uma gama de patógenos, ativa o sistema complemento e tem um papel essencial na fase inicial da infecção, contribuindo para o desenvolvimento de uma resposta adaptativa. Neste estudo, 82 crianças <5 anos de idade com infecção pelo VRS confirmada e 70 controles tiveram os níveis de LLM no soro medidos por um ensaio imuno enzimático indireto e também fenótipos das células mononucleares do sangue periférico (CMSP) caracterizado por citometria de fluxo. As amostras foram distribuidas em quatro grupos: soro/caso (81), soro/controle (40), CMSP/caso (33), CMSP/controle (58). Trinta e oito casos eram <6 meses de idade sendo que a maioria deles foi internada (33/38). As concentrações de LLM em todas as idades tiveram uma ampla distribuição, porém, uma grande porcentagem dos casos, isto é, 67,9% (55/81) tiveram níveis de LLM <500 ng/mL (baixo/intermediário), comparado com 40% (16/40) dos controles. Os nívels de LLM dos casos e controles <1 mês de idade não foram diferentes, mas para as crianças >24 meses de idade, os níveis dos casos foram menores (p=0,034). A porcentagem de células T CD4+ dos casos >6 meses de idade foi menor (p<0.001) do que a dos controles. Ainda, não houve diferença entre casos e controles para as células T CD8+, com excessão da faixa de idade entre 6-12 meses em que os casos apresentaram uma menor freqüência (p=0,003). A ativação de células T (CD3+HLA-II+) foi significativamente maior nos casos do que nos controles (p<0,001), em contraste com as células natural killer que geralmente estiveram diminuidas nos casos (p<0,001). Estes resultados sugerem que a infecção aguda por VRS nessas crianças parece estar associada com baixos nívels de LLM, porém não interferindo na ativação de linfócitos. / Mestre em Imunologia e Parasitologia Aplicada
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Alterações na arquitetura e na estrutura do endometrio na égua no 5º dia pós-ovulação / Mare endometrial architectural and structural changes at day 5 post-ovulation

Caballeros Haeussler, Jorge Emilio January 2016 (has links)
Rápidas adaptações endometriais ocorrem com a chegada do embrião no útero para criar um ambiente uterino receptivo, que é essencial para o desenvolvimento do concepto. As descrições dos eventos endometriais que ocorrem antes da chegada do embrião ao útero, são escassas. O objetivo deste experimento foi demonstrar mudanças na arquitetura e na estrutura do endométrio que ocorrem no dia 5 pós-ovulação em éguas cíclicas e inseminadas. Amostras de biopsia endometrial foram recolhidas em torno do dia 5 pós-ovulação em um grupo de 10 éguas reprodutivamente sadias, uma de cada corno, durante dois ciclos. No primeiro como ‘Cíclicas’ (n = 10) e no seguinte estas mesmas foram inseminadas para formar o grupo ‘Inseminadas’ (n = 10). As éguas inseminadas foram subdivididas em dois subgrupos: aquelas em que as amostras foram recolhidas antes do dia 5.5 e aquelas em que as amostras o foram depois do dia 5.5. As biopsias endometriais foram analisadas por microscopia de luz e microscopia eletrônica de varredura. A densidade, o diâmetro, o epitélio, o lúmen e a secreção glandular, foram submetidos à análise histomorfométrica. As células brancas foram avaliadas em uma contagem diferencial. As células ciliadas, poligonais com microvilosidades, e a presença de células planas ou ingurgitadas no epitélio, na microscopia eletrónica de varredura, foram analisados por uma contagem individual de cada um dos tipos celulares. Houve um aumento no diâmetro glandular, uma diminuição significativa nas células ciliadas e um aumento significativo na população de linfócitos nas éguas inseminadas, quando comparadas com as égua cíclicas. Na análise dos subgrupos de éguas inseminadas, não houve diferenças nas variáveis. Estes resultados levam a concluir que mudanças significativas ocorrem no endométrio no dia 5 pós ovulação, na égua inseminada. / Rapid endometrial adaptations occur as the embryo enters the uterus to create a receptive uterine environment, which is essential for the conceptus' development. Descriptions of endometrial events before the embryo reaches the uterus, are scant The aim of this experiment was to demonstrate architectural and structural changes in the endometrium on day 5 after ovulation in cyclic and inseminated mares. Endometrial biopsy samples were taken during day 5 post-ovulation from a group of 10 reproductively healthy mares, one from each uterine horn, during two cycles. The first one they were considered as ‘cyclic’ (n = 10), and in the following one, the same mares were inseminated to constitute the ‘inseminated’ group (n = 10). Inseminated mares were subdivided into two subgroups: those sampled before day 5.5 and those sampled after day 5.5. Biopsy samples were analyzed through optic microscopy and scanning electron microscopy. Glandular density, diameter, epithelial height, lumen, and secretion were analyzed through histomorphometry. White blood cells were evaluated through a differential cell count. Ciliated cells, micro-ciliated polygonal cells, and flat or protruded cells over the epithelium, on scanning electron microscopy, were analyzed through an individual cell type count. Inseminated mares presented an increase in glandular diameter, significant decrease in ciliated cell population, and a significant increase in lymphocyte population, compared to cyclic mares. No differences in any of the variables were detected between subgroups from inseminated mares. The results here presented lead to the conclusion that significant endometrial changes occur on day 5 post-ovulation in inseminated mares.
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Rôle du "B-cell activating factor" (BAFF) et des lymphocites B dans la fibrose pulmonaire et cutanée dans la sclérodermie systémique / Role of "B-cell activating factor" (BAFF) and B-cells in lung and skin fibrosis in systemic sclerosis

François, Antoine 07 June 2013 (has links)
La sclérodermie systémique (ScS) est une maladie autoimmune rare qui se caractérise par une fibrose cutanée et parfois pulmonaire. Nous avons tout d’abord évalué le rôle de BAFF, une cytokine impliquée dans le développement des lymphocytes B (LB), dans la fibrose pulmonaire induite par la bléomycine chez la souris. Nous avons démontré que BAFF était augmenté en réponse à la bléomycine et que les souris BAFF-/- ou traitées par le BAFF-R-Ig sont protégées de la fibrose pulmonaire. Ensuite, nous avons évalué si les LB et BAFF pouvaient moduler la production de collagène par des fibroblastes de peau isolés de patients atteints de ScS. Nous avons démontré que les LB augmentent la production de collagène et de cytokines impliquées dans la fibrose cutanée et l’ajout de BAFF augmente cet effet des LB sur les fibroblastes. Enfin, nous avons étudié la régulation de l’expression de BAFF par les microARNs. Nos résultats montrent que les miR-30a*, d* et e* ciblent directement l’ARNm de BAFF. / Systemic sclerosis (SSc) is a rare autoimmune disease characterized by skin fibrosis and occasionally pulmonary fibrosis. We first assessed the role of BAFF, a cytokine involved in B cell maturation, in bleomycin-induced pulmonary fibrosis in mice. We showed that BAFF was increased in response to bleomycin and that BAFF-/- mice or BAFF-R-Igtreated mice are protected from pulmonary fibrosis. Then, we assessed whether B cells and BAFF could regulate collagen production by skin fibroblasts isolated from SSc patients. We demonstrated that B cells increase collagen production and cytokines involved in skin fibrosis. The addition of BAFF increases the effect of B cells on fibroblasts. Lastly, we studied the regulation of BAFF expression by microRNAs. Our results show that miR-30a*, d* and e* directly target the BAFF mRNA.
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Microparticules membranaires au cours des états septiques graves : aspects cellulaires, physiopathologiques et cliniques / Menbrane microparticles during severe septic challenge : cellular, pathophysiological and clinical aspects

Delabranche, Xavier 12 July 2013 (has links)
Ce travail porte sur le rôle des microparticules procoagulantes (MPs) générées par les cellules vasculaires en réponse à un état septique. Après une introduction rappelant la structure et les propriétés des microparticules et la réponse del’hôte à un agent pathogène, en particulier en terme d’activation de la coagulation, nous rapportons nos travauxexpérimentaux et cliniques. Le premier travail a été réalisé sur un modèle cellulaire de vésiculation induite par le LPS. Il nous a permis de caractériser le transfert du complexe CD14/TLR4 à différents types cellulaires in-vitro dépourvus du récepteur au LPS. Ainsi, les MPs monocytaires pourraient avoir un rôle d’amplification de la réponse inflammatoire mais aussi dans la réponse anti-inflammatoire secondaire en participant à l’apoptose lymphocytaire. Le second travail aété réalisé chez l’animal. Après induction d’un choc septique, nous avons observé une amélioration hémodynamique enréponse à la perfusion de protéine C activée associée à une modulation du phénotype des MPs. Réinjectées à des ratsnaïfs, les MPs issues des rats septiques traités par protéine C activée développaient une moindre vasoplégie. Enfin, nous avons réalisé une étude prospective sur 100 patients en choc septique. Nous avons ainsi pu caractériser la présence d’une concentration élevée de microparticules procoagulantes, avec une variation phénotypique en présence de coagulation intravasculaire disséminée (CIVD) : réduction du contingent plaquettaire au profit des MPs d’origine leucocytaires qui deviennent prépondérantes et témoignent d’une activation leucocytaire accrue, et surtout une activation des cellules endothéliales avec génération de MPs porteuses d’endogline (CD105). En analyse multivariée,CD105+-MPs étaient fortement associée à la CIVD et pourraient constituer un marqueur précoce de l’atteinte endothéliale au cours du choc septique. / This work focused on procoagulant microparticles shed after vascular cells stress during sepsis. The first part gives an overview on MPs and host response during pathogen challenge. The first lab experimental work confirms direct and functional transfer of CD14/TLR4 LPS sensor by MPs shed to target cells after monocytic THP-1 challenge by LPS.CD14-MPs amplify LPS-induced apoptosis in monocytes but also prompted lymphocyte apoptosis and could play a role in secondary anti-inflammatory response. Then, septic shock was induced in rats after caecal ligature and puncture.Activated protein C (APC) infusion improved haemodynamic parameters and alter septic microparticular content. Infused in naïve rats, APC-treated MPs were associated with reduced hypotension and inflammatory response, confirming cytoprotective effect of both APC and APC-induced MPs. Finally, we performed a clinical prospective study in 3 medical ICU in France. Patients referred for septic shock had an increased level of circulating procoagulant MPs regardless disseminated intravascular coagulopathy (DIC) diagnosis. Nevertheless, DIC patients evidenced a specific pattern with lower platelet-MPs, increased leucocyte-MPs and specific endothelial cells activation with endoglin (CD105) shedding. In multiple logistic regression analysis, CD105-MPs were strongly associated with DIC and were evidenced before DIC diagnosis according to routine laboratory assays.
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Impacto da IL-17A na predisposição ao diabetes mellitus tipo 1A / Impact of IL-17A in the predisposition to type 1 autimmune diabetes mellitus

Jéssica Pereira Fores 07 February 2011 (has links)
Diabetes Mellitus tipo 1A (DM1A), doença autoimune clássica, decorrente da quebra de tolerância imune por fatores ambientais em indivíduos geneticamente predispostos, é caracterizada pela infiltração pancreática de linfócitos T e B, macrófagos e células dendríticas. As células T auxiliadoras 17 (Th17) são células potentes, altamente inflamatórias, que produzem a interleucina 17A (IL-17A), citocina mediadora de várias desordens imunológicas como, artrite reumatóide, esclerose múltipla, encefalite experimental autoimune, psoríase e asma, e em animais, o diabetes autoimune. No entanto, seu papel na patogênese do DM1A em humanos não está definido O objetivo de nosso estudo foi avaliar a influência da IL-17A na predisposição ao DM1A através da identificação de variantes alélicas no gene da IL-17A (por sequenciamento automático) e da determinação dos níveis séricos de IL-17A (por ELISA) e da expressão do seu receptor em linfócitos T periféricos (por citometria de fluxo). Foram analisados 103 pacientes com DM1A (idade 15,15 ± 10,38) e 102 controles normais (idade 18,29 ± 10,83). O estudo da expressão do receptor da IL-17A em linfócitos T periféricos bem como o da proteína sérica foram conduzidos em 24 pacientes com DM1A recente (duração inferior a 6 meses) e 23 controles normais. Resultados: Nos 3 exons da IL-17 A analisados, a freqüência das 14 variantes alélicas já descritas em bancos de dados e de três novas variantes alélicas na região não codificadora do exon 3 (3UTR) não diferiu entre diabéticos e controles. Detectamos, pela primeira vez, diminuição estatisticamente significativa da expressão proporcional do receptor de IL-17A em células TCD3+ (p = 0,041) e TCD4+ (p = 0,0019) periféricas de pacientes com DM1A de início recente quando comparados com controles normais. As concentrações séricas de IL-17A foram menores nos diabéticos. Não observamos correlação entre a expressão dos receptores com a resposta humoral (níveis de autoanticorpos pancreáticos anti-GAD65 e anti-IA2) ou com variáveis metabólicas (glicemia e HbA1c). Nossos resultados sugerem que mutações ou polimorfismos no gene da IL-17A não estão implicadas na predisposição ao DM1A em humanos. A reduzida expressão dos receptores de IL-17A em linfócitos T CD3+ e CD4+ periféricos e das concentrações séricas de IL-17A nos pacientes diabéticos não indicam a participação ativa da via Th17 na periferia na patogênese do DM1A em humanos. No entanto, não descartamos a possibilidade de que, ao estudarmos variáveis na periferia e não do local de agressão imune (as ilhotas pancreáticas), tenhamos obtido valores que não expressem o processo adequadamente. Um eventual mecanismo de regulação negativa da via Th17, na tentativa de proteção do organismo contra o processo inflamatório autoimune, poderia explicar a diminuição de expressão de IL-17RA nos linfócitos periféricos / Type 1A diabetes mellitus (T1AD), a classical autoimmune disease related to the loss of immune tolerance is determined by environmental factors in genetically predisposed individuals. Pancreatic infiltration of T and B lymphocytes, macrophages and dentric cells characterize the process. T helper 17 (Th17) cells are potent, highly inflammatory cells, which initiate tissue inflammation and induce infiltration of other inflammatory cells in target organs. They produce the Interleukin 17A (IL-17A), considered a mediator of various immune disorders such as rheumatoid arthritis, multiple sclerosis, experimental autoimmune encephalitis, psoriasis and asthma, and in animals, autoimmune diabetes. However, its role in T1AD pathogenesis in humans is not defined. The aim of our study was to evaluate the influence of IL-17A in T1AD predisposition in humans. The allelic variants of IL-17A gene (by automatic sequencing), the expression of IL-17A receptors in peripheral lymphocytes (by flow cytometry assay) and the serum levels of IL-17A (by ELISA) were analyzed. Our casuistic was composed of 103 patients with T1D (15,15 ± 10,38 years) and 102 normal controls (18,29 ± 10,83 years). The expression of IL-17A receptor in peripheral lymphocytes and the serum concentration of IL-17A were determined in a subgroup of 24 recent-onset T1D (less than 6 months) and 23 normal controls. Results: The frequency of the 14 allelic variants on the 3 exons of IL- 17A gene already described on data bases did not differ between patients with diabetes and controls. We detected three new allelic variants at the final non-coding region of exon 3. Their frequency was also similar between patients and controls. We detected for the first time a statistically significant decrease in the proportional expression of the receptor of IL-17 on CD3+ (p=0,041) and CD4+ (p=0,0019) T lymphocytes in patients with recent-onset type 1A diabetes. IL- 17A serum concentrations were also lower in patients. There was no correlation between the expression of IL-17A receptor and titles of pancreatic autoantibodies (anti-GAD65 or anti-IA2) or metabolic variables (glucose and HbA1c levels). Our results suggest that mutations or polymorphisms of IL-17A gene are not implicated in the pathogenesis of T1AD in humans. The reduced expression of IL-17A receptors in peripheral T lymphocytes and of IL-17A serum concentrations in patients with diabetes did not indicate a role of Th17 via at the periphery in the autoimmune process. There is however the possibility that by studying the peripheral and not the local immune aggression (pancreatic islets) we have obtained values that do not adequately express the process. A possible mechanism of negative regulation of receptors in an attempt to protect the organism against autoimmune inflammatory process could explain the decrease of IL-17A levels and of IL-17RA expression in peripheral lymphocytes
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Impacto da infecção incidente pelo  GBV-C na ativação celular em pessoas que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) / The impact of GBV-C incident infection on cell activation in human immunodeficiency virus (HIV)-infected patients

Dayane Alves Costa 23 June 2017 (has links)
A epidemia HIV/AIDS é um grave problema de saúde enfrentado no Brasil e no mundo. Desde o surgimento do vírus, na década de 80, muitos esforços foram realizados para esclarecer o curso da infecção que resulta no comprometimento do sistema imune em indivíduos sem tratamento. A ativação imune crônica pode levar a um status de imunossenescência exacerbada, morte celular, alteração da resposta imune e uma imunodeficiência generalizada. Percebe-se que diversos fatores do hospedeiro interferem na progressão para Aids, como deleção de 32 pares de base do gene CCR5 (CCR5delta32), perfis de HLA desfavoráveis (*B35) e coinfecções, principalmente citomegalovírus, tuberculose e hepatites B e C. Estudos recentes com o GBV-C, pertencente à família Flaviviridae, gênero Pegivirus, possibilitaram uma nova perspectiva no entendimento do curso da infecção causada pelo HIV, uma vez que nenhuma doença foi relacionada à presença do vírus GB tipo C, além de promover um atraso na progressão para a Aids e aumento da sobrevida dos pacientes portadores do vírus. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o perfil de ativação, senescência e exaustão celular em indivíduos recém-infectados pelo HIV-1 e coinfectados pelo GBVC. Foram investigados a contagem de linfócitos T CD4+ e CD8+, razão CD4/CD8, presença do GBV-C e HIV-1, além da análise da expressão de marcadores de ativação (CCR5, CD38 e HLA-DR), senescência e exaustão celular (PD-1, CD95, CD57 e CD28). Diante dos critérios de inclusão do estudo, foram selecionados nove pacientes com infecção persistente com o vírus GBV-C para o grupo 1 (HIV-1+/GBV-C+), e oito pacientes sem viremia para GBV-C foram incluídos no grupo 2 (HIV-1+/GBV-C-), sendo a média de idade dos pacientes selecionados de 31,6 e 31,7 anos, respectivamente, sexo masculino e homens que fazem sexo com homens (HSH). Na visita de inclusão no estudo (V1) nenhum dos dados analisados (células T CD4+ e CD8+, carga viral e razão CD4/CD8) apresentou diferença estatística, assim como os marcadores de ativação, senescência e exaustão celular. Na análise longitudinal da diferença (deltaVn-V1), percebeu-se uma diminuição dos marcadores de ativação e senescência no grupo HIV-1+/GBV-C +, sem significância estatística entre esses dados. Foi observado, contudo, que houve uma diminuição de células T CD4+ e CD8+ naïve no grupo HIV-1+/GBV-C+, também notou-se redução na subpopulação de células T CD8+ naïve e memória central expressando CD28, houve uma diminuição das subpopulações de memória intermediária e efetora terminal, assim como na subpopulação efetora terminal expressando HLA-DR+, no grupo HIV-1+/GBV-C+. Os resultados demonstraram que a infecção pelo GBV-C reflete na diminuição da estimulação imune, ativação celular e também na redução de marcadores de senescência e exaustão celular nas subpopulações de células T, sugerindo um envolvimento na modulação da progressão do HIV / The HIV/AIDS epidemic is a serious health problem in Brazil and in the world. Since its emergence in the 1980s, many efforts have been made to understand this infection, resulting in a compromised immune system if left untreated. Chronic immune activation may lead to exacerbated immunosenescence, cell death, altered immune response, and a generalized immunodeficiency. Several host factors play an important role in the progression to AIDS, such as the 32 base pairs deletion in the CCR5 gene (CCR5delta32), unfavorable HLA molecules (*B35), and coinfections, mainly cytomegalovirus, tuberculosis, and hepatitis B and C. Recent studies with the GBV-C (Flaviviridae family, genus Pegivirus) have provided a new perspective in the understanding of the HIV infection natural history. GBV-C coinfection delays progression to Aids and increases patient survival. In addition, no symptoms have been associated to its occurrence. The aim of this study was to evaluate the profile of cellular activation, senescence, and exhaustion in recently HIV-infected individuals coinfected with GBVC. Patients were selected from a prospective cohort diagnosed with recent HIV-1 infection with known results for levels of CD4+ and CD8+ T lymphocytes, CD4/CD8 ratio, GBV-C plasma levels, HIV-1 plasma viremia, and markers for cellular activation (CCR5, CD38, and HLA-DR) and senescence and exhaustion (PD-1, CD95, CD28, and CD57). Nine presented persistent GBV-C infection and were selected for group 1 (HIV- 1/GBV-C+), mean age of 31.6 years. Another set of eight patients without GBV-C viremia were selected as controls and included in group 2 (HIV-1/GBV-C-), mean age of 31.7 years. All participants were male, in most cases men who have sex with men (MSM). At baseline visit (V1), no variable (levels of CD4+ and CD8+ lymphocytes, viral load, CD4/CD8 ratio, and cellular activation, senescence, and exhaustion markers) presented no statistical significant differences, suggesting that all selected patients shared similar characteristics. Longitudinal analysis (delta, Vn-V1) revealed a nonsignificant decrease in activation and senescence markers for both groups. However, it was observed a decrease in naïve CD4+ and CD8+ T cells in group 1, and also a reduction in the subpopulations of naïve and central memory (CD28+) CD8+ T cells. The HIV+/GBV-C+ group also presented diminished intermediate memory and terminal effector subpopulations, as well a decrease in HLA-DR+ terminal effector cells. The data demonstrate that GBV-C infection results in reduced immune stimulation, cellular senescence, and cell exhaustion, suggesting an involvement in the modulation of HIV progression
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Influência da ativação de macrófagos via receptores do tipo Toll (TLRs) na produção de fatores moduladores da sobrevivência de linfócitos T. / Effect of soluble factors produced by TLR-activated macrophages on T lymphocytes survival.

Julia Cortina Campopiano 11 June 2010 (has links)
A interação entre a imunidade inata e adaptativa acontece durante diversas fases da resposta imune. Os Toll-like receptors (TLRs) tem importante papel na ativação de macrófagos e portanto, no conjunto de moléculas secretadas por estas células. Pouco se sabe sobre o papel destas substâncias no processo de contração da população de células T ativadas (Activation-induced cell death - AICD). Portanto, o objetivo do presente trabalho foi avaliar se macrófagos estimulados com diferentes agonistas de TLRs poderiam produzir fatores solúveis com capacidade modulatória da morte por AICD. Primeiramente, demonstramos que tanto a linhagem macrofágica J774, quanto os macrófagos derivados de medula óssea (BMDMs) expressam todos os TLRs, com excessão do TLR11. Comprovamos que estas proteínas são funcionais, uma vez que o estímulo com agonistas de TLRs leva à ativação de NF-<font face=\"Symbol\">&#954B nestes macrófagos. Finalmente, mostramos que os sobrenadantes gerados pelos macrófagos são capazes de proteger as células DO11.10 da AICD, via a regulação negativa de FasL, parcialmente mediada por PGE2. / The interaction between innate and adaptative immunity occurs in several phases of the immune response. The Toll-like receptors (TLRs) have an important role in the activation of macrophages directly acting on the molecules secreted by these cells. Little is known about the role of these secreted molecules on the survival control of activated T lymphocytes (Activation-induced cell death - AICD). Therefore, the objective of the present work was to evaluate the effects of soluble factors produced by macrophages activated with several TLRs agonists, on the survival of T lymphocytes. First we sought the expression of TRLs on both bone marrow-derived and J774 macrophage cell line and we could see that both cells express all TLRs, except for TLR 11. The stimulation of both cells with TLRs agonists leads to the expression of NF-<font face=\"Symbol\">&#954B and the production of soluble factors that are able to protect DO11.10 T lymphocyte cell line from AICD, via down regulation of FasL partially mediated by PGE2.
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Regulação do CD95L por PGE2 e seu impacto na morte de linfócitos T. / CD95L downregulation by PGE2 and its impact on T lymphocyte death.

Ricardo Weinlich 31 October 2008 (has links)
Células apresentadoras de antígeno (APCs) controlam as respostas de linfócitos T por múltiplos mecanismos, que incluem a expressão de moléculas co-estimuladoras, a produção de citocinas e outros mediadores. Estes mecanismos exercem influência não só na proliferação, diferenciação e polarização dos linfócitos T, mas também interferem na sobrevivência destas células. No presente trabalho, foi demonstrado que fator(es) solúvel(eis) produzido(s) por APCs ativadas via receptores do tipo Toll (TLRs) suprimem a morte induzida por ativação (AICD) de linfócitos T. Este efeito foi observado em APCs não estimuladas, porém foi significativamente maior após estimulação das APCs com lipopolissacarídeo (LPS). Através do uso de diferentes camundongos nocautes, foi mostrado que a produção do fator protetor induzida por LPS é dependente da via de TLR4/MyD88 e independente de TLR2 e CD14. Este fator foi identificado como prostaglandina E2 (PGE2) e foi demonstrado que os sobrenadantes derivados de APC e a PGE2 sintética bloqueiam a expressão de CD95L em linfócitos T estimulados via TCR/CD3. A inibição da expressão de CD95L reduz tanto a AICD como a morte de macrófagos, alvos do ataque citotóxico dos linfócitos T ativados. Foi demonstrado também que, ao invés de bloquear a via do CD95, a PGE2 potencializa a morte induzida por anticorpos anti-CD95 agonistas. Os receptores de PGE2, EP2 e EP4, parecem ser os responsáveis por mediar os efeitos supressores da PGE2 na AICD, já que a estimulação farmacológica destes receptores mimetiza o efeito protetor da PGE2 e seus respectivos antagonistas interferem com a proteção conferida pelos sobrenadantes de APCs e pela PGE2 sintética. A ativação do EP2 e do EP4 age sinergicamente na ativação das vias dependentes da PKA e de EPAC, que contribuem para a inibição da AICD. Por fim, a ativação dos principais fatores de transcrição envolvidos com a expressão de CD95L (NFAT, AP-1 e NF-kB) não é bloqueada por PGE2. Por outro lado, PGE2 induziu a expressão de ICER, um repressor transcripcional, através da ativação de CREB. Em conjunto, estes resultados indicam que as APCs podem modular os níveis de expressão de CD95L através da secreção de PGE2 em resposta ao LPS, através de uma via dependente de TLR4 e MyD88, com conseqüências tanto para a morte de linfócitos T quanto para a sua própria sobrevivência. / Antigen-presenting cells (APCs) control T-cell responses by multiple mechanisms, including the expression of co-stimulatory molecules and the production of cytokines and other mediators that control T-cell proliferation, survival and differentiation. In this present work, it was demonstrated that soluble factor(s) produced by Toll-like receptor (TLR)-activated APCs suppress activation-induced cell death (AICD). This effect was observed in non-stimulated APCs, but it was significantly increased after lipopolysaccharide (LPS) treatment. Using different KO mice, it was found that the LPS-induced protective factor is dependent on TLR4/MyD88 and independent of TLR2 and CD14. The protective factor was identified as prostaglandin E2 (PGE2) and it was shown that both APC-derived supernatants and PGE2 prevented CD95L upregulation in T cells in response to TCR/CD3 stimulation, thereby avoiding both AICD and activated T cell killing of target macrophages. It was also demonstrated that instead of blocking CD95 pathway, PGE2 enhanced T cell death induced by agonistic anti-CD95 antibodies. The PGE2 receptors, EP2 and EP4, appear to be involved in AICD suppression since pharmacological stimulation of these receptors mimics the protective effect on T cells and their respective antagonists interfere with the protection induced by either APCs derived or synthetic PGE2. The engagement of EP2 and EP4 synergistically activates protein kinase A (PKA) and exchange protein directly activated by cAMP pathways to prevent AICD. Finally, the activation of the main transcription factors involved in CD95L expression (NFAT, AP-1 and NF-kB) is not avoided by PGE2. On the other hand, PGE2 induces the expression of ICER, a transcriptional repressor of CD95L, through CREB activation. Taken together, these results indicate that APCs can regulate T-cell levels of CD95L by releasing PGE2 in response to LPS through a TLR4/MyD88-dependent pathway, with consequences for both T cell and their own survival.
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Alterações do metabolismo de macrófagos e linfócitos após a perda de peso em ratos envelhecidos: efeito da restrição calórica ou do exercício aeróbio. / Changes of lymphocytes and macrophages metabolism after weight loss in aging rats: Effects of a hipocaloric diet or an aerobic exercise program

Marcela Oliveira Meneguello 23 October 2000 (has links)
O envelhecimento é marcado por inúmeras alterações fisiológicas, dentre as quais encontramos um aumento da gordura corporal e alterações na resposta do sistema imunológico. Muito se sabe sobre a intrínseca ligação entre o aumento de gordura e as doenças de risco e fica a questão à cerca de sua influência sobre as respostas do sistema imunológico, já que estes dois fatores encontram-se alterados no envelhecimento. Portanto, o propósito deste estudo foi investigar a interação entre a quantidade de gordura corporal e as células do sistema imunológico de ratos envelhecidos. Para isso, num primeiro estudo, foram utilizados ratos ADULTOS e ENVELHECIDOS para a caracterização das alterações encontradas no processo de envelhecimento. Numa segunda etapa, os animais ENVELHECIDOS foram submetidos a dois protocolos de emagrecimento, a restrição calórica a 50%(RC) e o exercício aeróbio (EX) (natação), durante o período de quatro a seis semanas. Assim, foi possível avaliar alguns parâmetros do metabolismo de macrófagos e linfócitos em ratos envelhecidos com diferentes quantidades de gordura corporal. No primeiro estudo, os resultados comprovaram o aumento da gordura bem como algumas alterações no sistema imunológico de ratos envelhecidos, principalmente na capacidade funcional de macrófagos. Quanto ao segundo estudo, os resultados demonstram que ambos os protocolos foram eficientes em diminuir o peso corporal, bem como a gordura, sendo que para a RC os valores alcançados foram mais evidentes. Com relação ao sistema imunológico houve um aumento da resposta fagocitária e de produção de H2O2 por macrófagos e uma alteração da capacidade proliferativa de linfócitos, em ambos os protocolos. / Ageing is marked by several kinds of physiological changes, among then we find an increase of fat mass and a decline in several aspects of the immune system. It is well understood the intrinsical connexion between the increase in body fat and the risk of related diseases and the one question that remains is about the influence over the immune system response, since these two factors are altered on the ageing process. The purpose of this study was to investigate the relationship among fat content and immune cells of the aging rats. For this, in one first study, we used ADULTS and AGEING rats to determine the changes found in the ageing process. In the second time, the AGEING rats were submitted to two protocols for weight loss (slimming), 50% of caloric restriction (CR) and aerobic exercise (swimming) (EX), for four or six weeks. In this way, we can study some parameters of macrophages and lymphocytes metabolism in ageing rats with different body fat content. In the first study, the results confirmed the fat increase as well as some changes in the immune system of the ageing rats, especially in the macrophages functional capabilities. In the second study, the results showed that both protocols decreased body fat and weight, with the best results happening with CR protocol. The immune system had an increase on the phagocytic response and H2O2 production for macrophages and alterations of the proliferative capacities of the lymphocytes, in both protocols.

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