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Depressões-morte e luto: uma abordagem mítico-simbólica / Depression death and mourning: a symbolic mythical approach

Ana Célia Rodrigues de Souza 10 May 2017 (has links)
Essa pesquisa, a partir de construtos da Psicologia Analítica e Psicologia Arquetípica, apresenta uma reflexão teórica sobre vivências de perdas, concretas ou metafóricas, que ocorrem no cotidiano, as mortes simbólicas, seguidas de luto, um trabalho psíquico de desconstrução da presença e da reconstrução da ausência, um processo de transformação, experiências denominadas no senso comum como depressões. Tal termo é empregado, referindo-se aos afetos relativos a essas perdas, seguidas de suas elaborações, e não aos transtornos mentais classificados no Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM) utilizado pela Psiquiatria. A observação dos assim chamados fenômenos da depressão e a reflexão sobre este tema na clínica particular da autora, motivaram a leitura sobre morte e luto na academia e na literatura, além da execução de uma amplificação mítico-simbólica dos conteúdos em filmes contemporâneos (Um Conto Chinês, Cisne Negro, Enrolados, O Show deve continuar e A partida). Compreender a depressão, para além da patologia psiquiátrica, como a noite escura da alma, uma descida ao mundo dos Ínferos, uma possibilidade de introspecção e um acesso ao mundo interno, uma oportunidade de autoconhecimento e uma vivência necessária às transformações de si mesmo nas diferentes etapas da vida, torna indispensável a ancoragem dessas experiências nos processos inconscientes arquetípicos constituintes de nossas psiques. Em cada filme, foi escolhido um personagem, que foi pareado com temas dos divinos gregos respectivamente, Crono, Deméter, Perséfone, Dioniso e Hades. O personagem do filme analisado ilustra um padrão dominante de comportamento referente à vivência de perda, diferenciando essas experiências vitais de transformação como expressões arquetípicas de diversos modelos de morte e luto simbólicos / This research, from Analytical Psychology and Archetypal Psychology constructs, presents a theoretical analysis about loss experiences, concrete or metaphorical, that occurs daily, the symbolical deaths, followed by mourning, a psychic work of presence deconstruction and absence reconstruction, a process of transformation; experiences known as depressions in the common sense. The term depression here refers to the affects related to those losses, followed by its elaborations, rather than to the disorders classified on the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders (DSM) used by Psychiatry. The observation of the so called phenomena of depression and this theme analysis on authors private clinic have motivated the reading of the themes death and mourning in the academy and in literature, and the execution of a mythic-symbolical amplification of the contents in contemporary movies (Chinese Take-Out, Black Swan, Tangled, All That Jazz and Departures). To understand the depression, beyond psychiatric pathology, as a souls dark night, a journey into the Underworld, an introspection and internal world access possibility, a self-knowledge opportunity and a necessary experience for self-transformation over lifes different times, it is necessary to link these experiences to the archetypal unconscious processes constituents of our psychics. In each movie, a character was chosen and he/she was respectively paired to one of the following greek divine themes: Cronus, Demeter, Persephone, Dionysus and Hades. A character illustrates a dominant behavior pattern referring to loss experience, differentiating those vital transformation experiences as archetypical expressions of several symbolical death and mourning models
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A Biblioteca do Pseudo Apolodoro e o estatuto da mitografia / The Pseudo-Apollodorus' library and the status of mythography

Cabral, Luiz Alberto Machado, 1959- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Flávio Ribeiro de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-24T03:35:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cabral_LuizAlbertoMachado_D.pdf: 1547375 bytes, checksum: a0b009115fe122a26f2169fba6f1742b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A Biblioteca é um compêndio em Grego antigo de mitos e lendas heroicas dispostos em três livros e foi denominado "a mais valiosa obra mitográfica dos tempos antigos que chegou até nós", mas não se sabe absolutamente quem é o seu autor. A obra que temos em mãos é atribuída a Apolodoro, o Gramático, ou seja, Apolodoro de Atenas, um erudito do século II a. C. e autor da obra Sobre os Deuses (Perì Theôn). O texto que possuímos, no entanto, menciona um autor romano, o cronista Cástor, um contemporâneo de Cícero do século I a. C. Os eruditos que se seguiram a Fócio se equivocaram na atribuição da obra. Uma vez que Apolodoro de Atenas não poderia ter escrito a obra, o autor da Biblioteca é convencionalmente denominado o "Pseudo Apolodoro" por aqueles que almejam ser estritamente precisos. As referências tradicionais mencionam apenas "a Biblioteca e Epítome". Sua primeira menção na literatura grega ocorre em 858 d. C. pelo erudito bizantino Fócio, que teve acesso à obra na íntegra, tal como ele menciona no seu "relato de livros lidos", que ela continha histórias dos heróis da Guerra de Troia e dos nóstoi (Retornos) que faltam nos manuscritos que restaram. Infelizmente, a Biblioteca chegou-nos incompleta. Nos manuscritos ela se encontra indivisa, mas por convenção, foi dividida em três livros. Parte do Livro III, que é interrompido abruptamente no meio das aventuras de Teseu, foi perdida. No século XII d. C., no entanto, John Tzetzes possuía o texto completo, e em 1885, R. Wagner constatou que um manuscrito da Biblioteca do Vaticano, que continha trechos de uma obra de Tzetzes, continha também um longo trecho resumido, extraído de todo o conteúdo da Biblioteca, incluindo o seu final perdido. Essa versão resumida (ou epítome) é conhecida atualmente como Epítome do Vaticano. Coincidentemente, poucos anos depois, A. Papadopoulos-Kerameus descobriu em Jerusalém um manuscrito que continha um conjunto de excertos resumidos, todos do Livro III e da parte conhecida apenas pela epítome de Tzetzes. Este manuscrito ficou conhecido como Epítome Sabaítica (devido ao monastério de São Sabbas, onde o manuscrito foi descoberto); Portanto, embora a Biblioteca tenha sido impressa pela primeira vez em uma edição moderna em 1555, foi somente com a edição de R. Wagner, de 1894, que tivemos acesso ao texto completo, ou pelo menos próximo disso. Estas duas epítomes são inestimáveis para nós por serem nossos únicos testemunhos da parte do livro que se perdeu e foram compostas em tempos diferentes, por diferentes eruditos ou copistas, e quando são contrastadas, nem sempre conservam o mesmo material ou detalhe. Este é o motivo pelo qual escolhemos traduzir uma versão combinada delas, criada por J. G. Frazer, que une as duas epítomes para criar um relato mais completo e coerente. Em nossa tradução da obra, tentamos manter a clareza e a objetividade sem pretender "embelezar", quando nosso autor não teve a intenção de fazê-lo. Compilada fielmente, embora de maneira acrítica, a partir das melhores fontes literárias disponíveis para o Pseudo Apolodoro, em sua época, a importância da Biblioteca deriva sobretudo da fidelidade com a qual ele reproduz ou resume os relatos de escritores cujas obras nos são acessíveis e nos inspira a aceitar suas afirmações também com relação a outros autores, cujos escritos desapareceram. Daí a extrema importância documental desse livro como um registro meticuloso sobre o que os gregos acreditavam a respeito da origem do mundo e da antiga história de sua raça, pois é o único testemunho de tradições perdidas de que dispomos. Os relatos breves e desprovidos de adornos dos mitos na Biblioteca levaram alguns comentadores a sugerir que mesmos as suas seções completas são um resumo de uma obra perdida. / Resumo: A Biblioteca é um compêndio em Grego antigo de mitos e lendas heroicas dispostos em três livros e foi denominado "a mais valiosa obra mitográfica dos tempos antigos que chegou até nós", mas não se sabe absolutamente quem é o seu autor. A obra que temos em mãos é atribuída a Apolodoro, o Gramático, ou seja, Apolodoro de Atenas, um erudito do século II a. C. e autor da obra Sobre os Deuses (Perì Theôn). O texto que possuímos, no entanto, menciona um autor romano, o cronista Cástor, um contemporâneo de Cícero do século I a. C. Os eruditos que se seguiram a Fócio se equivocaram na atribuição da obra. Uma vez que Apolodoro de Atenas não poderia ter escrito a obra, o autor da Biblioteca é convencionalmente denominado o "Pseudo Apolodoro" por aqueles que almejam ser estritamente precisos. As referências tradicionais mencionam apenas "a Biblioteca e Epítome". Sua primeira menção na literatura grega ocorre em 858 d. C. pelo erudito bizantino Fócio, que teve acesso à obra na íntegra, tal como ele menciona no seu "relato de livros lidos", que ela continha histórias dos heróis da Guerra de Troia e dos nóstoi (Retornos) que faltam nos manuscritos que restaram. Infelizmente, a Biblioteca chegou-nos incompleta. Nos manuscritos ela se encontra indivisa, mas por convenção, foi dividida em três livros. Parte do Livro III, que é interrompido abruptamente no meio das aventuras de Teseu, foi perdida. No século XII d. C., no entanto, John Tzetzes possuía o texto completo, e em 1885, R. Wagner constatou que um manuscrito da Biblioteca do Vaticano, que continha trechos de uma obra de Tzetzes, continha também um longo trecho resumido, extraído de todo o conteúdo da Biblioteca, incluindo o seu final perdido. Essa versão resumida (ou epítome) é conhecida atualmente como Epítome do Vaticano. Coincidentemente, poucos anos depois, A. Papadopoulos-Kerameus descobriu em Jerusalém um manuscrito que continha um conjunto de excertos resumidos, todos do Livro III e da parte conhecida apenas pela epítome de Tzetzes. Este manuscrito ficou conhecido como Epítome Sabaítica (devido ao monastério de São Sabbas, onde o manuscrito foi descoberto); Portanto, embora a Biblioteca tenha sido impressa pela primeira vez em uma edição moderna em 1555, foi somente com a edição de R. Wagner, de 1894, que tivemos acesso ao texto completo, ou pelo menos próximo disso. Estas duas epítomes são inestimáveis para nós por serem nossos únicos testemunhos da parte do livro que se perdeu e foram compostas em tempos diferentes, por diferentes eruditos ou copistas, e quando são contrastadas, nem sempre conservam o mesmo material ou detalhe. Este é o motivo pelo qual escolhemos traduzir uma versão combinada delas, criada por J. G. Frazer, que une as duas epítomes para criar um relato mais completo e coerente. Em nossa tradução da obra, tentamos manter a clareza e a objetividade sem pretender "embelezar", quando nosso autor não teve a intenção de fazê-lo. Compilada fielmente, embora de maneira acrítica, a partir das melhores fontes literárias disponíveis para o Pseudo Apolodoro, em sua época, a importância da Biblioteca deriva sobretudo da fidelidade com a qual ele reproduz ou resume os relatos de escritores cujas obras nos são acessíveis e nos inspira a aceitar suas afirmações também com relação a outros autores, cujos escritos desapareceram. Daí a extrema importância documental desse livro como um registro meticuloso sobre o que os gregos acreditavam a respeito da origem do mundo e da antiga história de sua raça, pois é o único testemunho de tradições perdidas de que dispomos. Os relatos breves e desprovidos de adornos dos mitos na Biblioteca levaram alguns comentadores a sugerir que mesmos as suas seções completas são um resumo de uma obra perdida. / Abstract: The Bibliotheke is an ancient Greek compendium of myths and heroic legends, arranged in three books and it has been called "the most valuable mythographical work that has come down from ancient times", but his author is completely unknown to us. The work has come down to us attributed to Apollodorus the Grammarian, that is, Apollodorus of Athens, a second-century BC scholar and author of On the Gods (Peri Theon). The text that we possess, however, cites a Roman author: Castor the Annalist, a contemporary of Cicero in the 1st century BC. The mistaken attribution was made by scholars from Photius onwards. Since for chronological reasons Apollodorus of Athens could not have written the book, the author of the Bibliotheke is conventionally called the "Pseudo-Apollodorus" by those wishing to be scrupulously correct. Traditional references simply instance "the Library and Epitome". The first mention of the work in the Greek literature is in AD 858 by the Byzantine scholar Photius, who had the full work before him, as he mentions in his "account of books read" that it contained stories of the heroes of the Trojan War and the nostoi, missing in surviving manuscripts. Unfortunately the Bibliotheca has come down to us incomplete. It is undivided in the manuscripts but conventionally divided in three books. Part of the third book, which breaks off abruptly in the middle of Theseus' adventures, has been lost. In the twelfth century AD, however, John Tzetzes, had a complete text too, and in 1885 R. Wagner realized that a manuscript in the Vatican Library containing excerpts of some Tzetzes' work also contained large abridged excerpts drawn from across the whole of the Bibliotheke - including the lost ending. This abridged version (or epitome) is known as the Vatican Epitome. Coincidentally, a few years later, A. Papadopoulos-Kerameus discovered in Jerusalem a manuscript that contained another set of abridged excerpts, all from the third book and the portion known only from Tzetzes' epitome. This became known as the Sabbaitic Epitome (from the monastery of St. Sabbas, where the manuscript was discovered); Thus, although the Bibliotheke was first printed in a modern edition in 1555, it was only with Wagner's edition of 1894 the we had a complete, or at least nearly complete, text. The two epitomes are invaluable for us because they are our witness to the last part of the book and were made at different times by different copyists and scholars, and when they overlap they do not always preserve the same material or detail. That is the reason why we have chosen to translate a combined version of them, created by J. G. Frazer; with stitches the separate epitomes together to create a fuller and more connect account. In our translation of the work we have tried to be clear and straightforward, without "prettying up" our author into something he is not. Compiled faithfully, if uncritically, from the best literary sources open to the Pseudo- Apollodorus, the Bibliotheke debt its importance above all to the fidelity with which he reproduced or summarized the accounts of writers whose works are accessible to us and inspires us with confidence in accepting his statements concerning others whose writings are lost. Hence his book possesses a documentary value as an accurate record of what the Greeks in general believed about the origin and early history of the world and of their race. The brief and unadorned accounts of myth in the Bibliotheca have led some commentators to suggest that even its complete sections are an epitome of a lost work. / Abstract: The Bibliotheke is an ancient Greek compendium of myths and heroic legends, arranged in three books and it has been called "the most valuable mythographical work that has come down from ancient times", but his author is completely unknown to us. The work has come down to us attributed to Apollodorus the Grammarian, that is, Apollodorus of Athens, a second-century BC scholar and author of On the Gods (Peri Theon). The text that we possess, however, cites a Roman author: Castor the Annalist, a contemporary of Cicero in the 1st century BC. The mistaken attribution was made by scholars from Photius onwards. Since for chronological reasons Apollodorus of Athens could not have written the book, the author of the Bibliotheke is conventionally called the "Pseudo-Apollodorus" by those wishing to be scrupulously correct. Traditional references simply instance "the Library and Epitome". The first mention of the work in the Greek literature is in AD 858 by the Byzantine scholar Photius, who had the full work before him, as he mentions in his "account of books read" that it contained stories of the heroes of the Trojan War and the nostoi, missing in surviving manuscripts. Unfortunately the Bibliotheca has come down to us incomplete. It is undivided in the manuscripts but conventionally divided in three books. Part of the third book, which breaks off abruptly in the middle of Theseus' adventures, has been lost. In the twelfth century AD, however, John Tzetzes, had a complete text too, and in 1885 R. Wagner realized that a manuscript in the Vatican Library containing excerpts of some Tzetzes' work also contained large abridged excerpts drawn from across the whole of the Bibliotheke - including the lost ending. This abridged version (or epitome) is known as the Vatican Epitome. Coincidentally, a few years later, A. Papadopoulos-Kerameus discovered in Jerusalem a manuscript that contained another set of abridged excerpts, all from the third book and the portion known only from Tzetzes' epitome. This became known as the Sabbaitic Epitome (from the monastery of St. Sabbas, where the manuscript was discovered); Thus, although the Bibliotheke was first printed in a modern edition in 1555, it was only with Wagner's edition of 1894 the we had a complete, or at least nearly complete, text. The two epitomes are invaluable for us because they are our witness to the last part of the book and were made at different times by different copyists and scholars, and when they overlap they do not always preserve the same material or detail. That is the reason why we have chosen to translate a combined version of them, created by J. G. Frazer; with stitches the separate epitomes together to create a fuller and more connect account. In our translation of the work we have tried to be clear and straightforward, without "prettying up" our author into something he is not. Compiled faithfully, if uncritically, from the best literary sources open to the Pseudo- Apollodorus, the Bibliotheke debt its importance above all to the fidelity with which he reproduced or summarized the accounts of writers whose works are accessible to us and inspires us with confidence in accepting his statements concerning others whose writings are lost. Hence his book possesses a documentary value as an accurate record of what the Greeks in general believed about the origin and early history of the world and of their race. The brief and unadorned accounts of myth in the Bibliotheca have led some commentators to suggest that even its complete sections are an epitome of a lost work. / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Orfeu = do mito à realidade brasileira uma análise da trilha sonora dos filmes "Orfeu Negro" (1959) e "Orfeu" (1999) baseados na peça "Orfeu da Conceição" de Vinicius de Moraes / Orpheus : from the myth to the brazilian reality a soundtrack analysis of the movie "Black Orpheus" (1959) and "Orpheus" (1999) based on Vinicius de Moraes' play "Orfeu da Conceição"

Dias, Fabiana Quintana, 1982- 19 August 2018 (has links)
Orientador: Claudiney Rodrigues Carrasco / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-19T06:51:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dias_FabianaQuintana_M.pdf: 6613270 bytes, checksum: faf596c45dfc10530af2d819ca323be8 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo estudar a trilha sonora dos filmes "Orfeu Negro", de Marcel Camus (1959) e "Orfeu", de Cacá Diegues (1999), integrando música instrumental, canção, sound design e edição de som enquanto elementos criativos das obras e sua relação com as outras linguagens que compõem a totalidade dos filmes. Será feita uma decupagem imagética e sonora analisando a trilha musical como recurso articulatório da narrativa fílmica. Serão observadas, também, as estratégias encontradas pelos diretores ao realizar a transcrição do mito Orfeu para a linguagem audiovisual. A dramaturgia dos filmes será analisada a partir de sua referência direta que é a peça "Orfeu da Conceição" de Vinicius de Moraes, que antecipou musicalmente a bossa nova. A análise compreenderá, ainda, o modo pelo qual a música se insere na dramaturgia específica do cinema e a importância do pensamento sonoro cinematográfico. O universo musical de Orfeu é tão vasto que, para se compreender as trilhas musicais dos filmes, será necessário visitá-lo em sua longa história, nas várias manifestações do mito, especialmente as dramático-musicais / Abstract: This reseach deals about the Orfeu's soundtrack including music, songs, sound design and sound edition from the movies "Black Orpheus", directed by Marcel Camus (1959), and "Orfeu", directed by Cacá Diegues (1999), likewise a creative elements and their relationships the sound and film language as a whole. The Orfeu's musical universe is so great that, to understand the soundtracks of the movies it's necessary visit and know the history of musical dramaturgy, in what many manifestations of the myth are found. The objective is to make an image and sound decupage by means of an analysis of the soundtrack as a narrative film resource. There'll be analysed too the director's strategies to make the transcription of the Orpheu's myth using the conventions of the film's language. The start point is the seminal work of Vinicius de Moraes - "Orfeu da Conceição" - that influences bossa nova and the related films. These analysis will include, either, the way music is used to articulate the dramaturgy in those movies, and the importance of the cinematografic's musical thought / Mestrado / Multimeios / Mestre em Multimeios
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Hephaistos : o inclito ferreiro : uma leitura das representações do deus artifice em Homero, Hesiodo e na iconografia Atica

Pimentel, Maria Augusta de Oliveira 03 August 2018 (has links)
Orientador: Pedro Paulo A. Funari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-03T04:10:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pimentel_MariaAugustadeOliveira_M.pdf: 4396037 bytes, checksum: e5063506949b9cbea3a7f03cc2e11e5b (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: Objetiva-se neste texto apresentar uma leitura das representações do mito de Hefesto a partir, sobretudo das obras - Ilíada e Odisséia de Homero e Teogonia, Os Trabalhos e os Dias de Hesíodo, e da iconografia dos vasos áticos, procurando recuperar as recorrências do mito de Hefesto nas fontes selecionadas, analisar as versões míticas do deus presente nas mesmas, traçando uma relação com o homem grego, com o objetivo de compreender e explicar dois questionamentos: por que as representações de Hefesto, presente na obras textuais, o tratam como um deus inferiorizado, mediante as qualidades dos demais deuses gregos, muitas vezes o relacionando com o trabalho artesanal? Por que a presença de Hefesto nas representações iconográficas dos vasos o apresenta em contextos satíricos / Abstract: Objective in this text to present a reading of the representations of the myth of Hephaistos to leave, over all of the workmanships the 'Iliad' and 'Odyssey' of Homer and 'Theogony', the 'Works and the Days' of Hesiod, and the iconography of the vases attics, looking for to recoup the recurrences of the myth of Hephaistos in the selected sources, to analyze the mythical versions of the present god in the same ones, tracing a relation with the greek man, the objective to understand and to explain two questionings: why the representations of Hephaistos, gift in the literal workmanships, treat it as a inferiorizado god, by means of the greek qualities of excessively deuses, many times relating with the artisan work? Why the presence of Hephaistos in the iconographic representations of the vases presents it in satirical contexts / Mestrado / Mestre em História
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"Antígonas tribunal de mulheres": arte como estratégia política de memória histórica

Santos, Ricardo Sant'Ana Felix dos January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-22T04:03:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 334683.pdf: 2811634 bytes, checksum: 4114b9e8d6d674dc9f2636ba2a01ea4e (MD5) Previous issue date: 2015 / Esta pesquisa pretende investigar aspectos da prática artística de um grupo de mulheres vítimas de violências decorrentes do conflito armado colombiano como estratégia política de memória histórica. Através da relação comumente estabelecida ao se pensar no fenômeno da violência e nas possíveis respostas políticas a ela produzidas, vale pensar nas verdades estéticas, históricas e pedagógicas que esta violência reposiciona enquanto expressão de um conflito. Paralelamente, percebe-se que a morte, a dor, o sofrimento e o desaparecimento podem gerar luta e vida política para as mesmas vítimas. Uma política de perfil identitário reivindicado por mulheres que, neste despertar para a memória da produção de vítimas por crimes de Estado, demandam uma transição de consciência através de sua politização, refletindo algumas nuances relativas ao processo de poetização das experiências de violências do conflito interno e suas políticas de terror e extermínio. Para tanto, nos limitaremos a trabalhar com um estudo de caso que delimite o campo de análise às inter-relações presentes numa produção artística encampada por um grupo de mulheres que transformam-se de mães (e vítimas tornadas secundárias na esfera pública) a sujeitas políticas e agentes de cidadania ? novas ?Antígonas?. Aqui evocamos a imagem mitológica de Antígona, imortalizada por Sófocles, atualizada pelo teatro político colombiano em que emerge a peça ?Antígonas tribunal de mulheres?. Implícita e explicitamente, se notam questões tais como: as dimensões sócio-subjetivas da experiência da dor, da perda e da morte; as estruturações políticas e determinações sociais de um longo dinamismo histórico em que se reconfiguram as políticas de terror de Estado; a generificação da violência em sua forma política experienciada especificamente por mulheres.<br> / Abstract : This study aims to investigate aspects of the artistic practice of one group of women victims of Colombian armed conflict violence as political strategy of historical memory. Through the relationship commonly established when we think about the phenomenon of violence and the possible political responses therefore produced, it?s worth thinking about the aesthetic, historical and pedagogical truths that this violence repositions as an expression of a conflict. At the same time, one realizes that death, pain, suffering and the disappearance can generate political struggle and life to the same victims. A political identity profile claimed by women: this awakening to the memory of the victims produced by state crimes requires an awareness transition through its politicization, reflecting some nuances concerning the poetics process constituted through the experiences of violence of the Colombian internal conflict and its politics of terror and extermination. Therefore, we limit ourselves to work with a case study that encloses the field of analysis to present interrelationships in an artistic production taken over by a group of women who turn from mothers (and secondary victims made by the public sphere) to become political subjects and citizenship agents - new "Antigones". Here we recall the mythological image of Antigone, immortalized by Sophocles, updated by the Colombian political theater in which emerges the play "Antigones court of women?. Implicitly and explicitly, we note issues such as: the socio-subjective dimensions of the pain experience, loss and death; the political structuration and social determinations of a long historical dynamism in which is reconfigured the state terrorism; the gendering of violence in its political form specifically experienced by women.
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O amor e a guerra em Aristófanes a partir de uma leitura da Peça Rãs / The love and the war in Aristophanes by a reader the Play Frogs

Amaro, Márcio Henrique Vieira January 2015 (has links)
AMARO, Márcio Henrique Vieira. O amor e a guerra em Aristófanes a partir de uma leitura da Peça Rãs. 2015. 135f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Letras, Fortaleza (CE), 2015. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-08-27T12:49:49Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_mhvamaro.pdf: 643827 bytes, checksum: 69bb1b4651424c07506a8c2db8a642de (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo(marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2015-08-28T13:27:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_mhvamaro.pdf: 643827 bytes, checksum: 69bb1b4651424c07506a8c2db8a642de (MD5) / Made available in DSpace on 2015-08-28T13:27:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_mhvamaro.pdf: 643827 bytes, checksum: 69bb1b4651424c07506a8c2db8a642de (MD5) Previous issue date: 2015 / Based on a reading of the play The Frogs, 405 b.C., by Aristophanes, it’s inferred a strong use of mythological material used by the comediographist in the construction of the text. Therefore, a reading of that comedy under the modern scientific approaches to the myth allows the determination of a mythical nucleus able to offer an important key to reading the work of Aristophanes as well as the dramatic production of the late classical Greek period. In the agon between Aeschylus and Euripedes, the tragic themselves are the ones who, insulting each other, reveal the source of their production to be, respectively, the influence from the myths of Ares and Aphrodite. Both the tragedians being members of the triad elected by the Athenians as the best representatives of the tragic genre, and, the poetry being one of the constituent sources of the Greek citizen’s education, this research will verify to what extent the myths of Ares and Aphrodite are present in the work of the two tragedians, and how both use it as a contribution to the foundation for the shaping of the Greek man’s spirit. From a dialectic between love and war, the second part of the research will verify the occurrences of these traditions in the work of the comediographist Aristophanes, analyzing the play The Frogs. The author, when choosing the kingdom of the dead as a discussion space between these two mythological traditions, establishes a paradigmatic court, able to appreciate and value the diferent elements and types of tragic speech, treating them, however, under the comical perspective. It is necessary to determine to what extent the comic speech from the parallel between the underground structures and the contingency of Athenian life were being used as an attempt to interpret the myth. Finally, will verify with the presentation of the play Frogs, the comedy would be, in 405 b.C., seeking to appropriate the mythological speech, modifying it and shaping it according to the new requirements of the polis, as the tragic did before, and what are the implications of this new discourse on the elements related to theater: text, performance and audience. / A partir da leitura da peça Rãs, de 405 a.C., de Aristófanes, depreende-se uma forte utilização de material mitológico utilizado pelo comediógrafo na construção do texto. Dessa forma, uma leitura dessa comédia, a partir das modernas abordagens científicas do mito, permite a determinação de um núcleo mítico capaz de oferecer uma importante chave de leitura para a obra de Aristófanes, bem como para a produção dramática do final do período clássico grego. No agón entre Ésquilo e Eurípedes, são os próprios trágicos, que, insultando-se, revelam como fonte de sua produção, respectivamente, a influência dos mitos de Ares e Afrodite. Sendo os dois tragediógrafos integrantes da tríade eleita pelos atenienses como os melhores representantes do gênero trágico, e, sendo a poesia uma das fontes constituintes da educação do cidadão grego, a pesquisa verificará, até que ponto os mitos de Ares e Afrodite estão presentes na obra dos dois tragediógrafos, e como ambos os utilizam como contribuição para o fundamento da formação do espírito do homem grego. Tendo como base uma dialética entre o amor e a guerra, a pesquisa irá verificar as ocorrências dessas tradições na obra do comediógrafo Aristófanes, a partir da leitura da peça Rãs. Aristófanes, ao escolher o reino dos mortos como espaço de discussão entre essas duas tradições mitológicas, estabelece um tribunal paradigmático, apto para apreciar e valorar os diferentes elementos e tipos de discurso trágico, tratando-os, entretanto, sob a ótica cômica. Faz-se mister determinar até que ponto o discurso cômico, a partir do paralelo entre estruturas do submundo e a contingência da vida ateniense estariam sendo utilizados como uma tentativa de interpretar o mito. Por fim, verificaremos se comédia no ano de 405 a.C., com a apresentação da peça Rãs, procurava apropriar-se do discurso mitológico, modificando-o e plasmando-o de acordo com as novas exigências da pólis, como antes fizeram os trágicos, e quais as implicações desse novo discurso diante dos elementos do fazer teatral: texto, performance e audiência.
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Virgílio e Ovídio, poetas de Orfeu : um estudo sobre a poética da expansão seguido de tradução e notas /

Veiga, Paulo Eduardo de Barros. January 2011 (has links)
Orientador: Márcio Thamos / Banca: Alceu Dias Lima / Banca: Ivã Lopes / Resumo: Versos selecionados de Virgílio e Ovídio, poetas do período Clássico da Roma Antiga, mais precisamente, da época de Augusto, são córpus desta dissertação de mestrado, sobre poesia latina. Um alto revestimento estético percebido nos versos desses dois poetas favorece o objetivo da dissertação: desenvolver uma investigação científica sobre poesia latina com ênfase na expressão poética. Basicamente, a proposta de estudo é compreender melhor o fenômeno poético, dando destaque aos recursos figurativos e icônicos assim como aos métricos. Para isso, buscou-se inspiração teórica principalmente na Linguística saussuriana, na Semiótica greimasiana e nos estudos de Jakobson sobre Poética. Em se tratando de poesia em língua estrangeira, foi necessário desenvolver uma ―tradução de estudo‖ acompanhada de notas de referências mítico-culturais, que auxiliam a análise literária. Constituem córpus os versos de número 453 a 527 do Canto IV das Geórgicas de Virgílio, os de 1 a 82 do Canto X das Metamorfoses de Ovídio e os de 311 a 328 do Livro III da Arte de Amar desse mesmo autor. Os excertos têm como recorte temático o mito de Orfeu e Eurídice. Por se tratar de dois autores em cujas obras há notável diálogo, houve a possibilidade de realizar também um estudo comparativo entre os dois poetas, sempre com vistas à expressão poética / Abstract: Selected verses of Virgil and Ovid, poets of the Classical period of Ancient Rome, more precisely of the Augustan Age, are corpus of this Master dissertation about Latin Poetry. A high aesthetic finish perceived in verses of both poets favors the aim of this dissertation: to develop a scientific research about Latin poetry with emphasis on the poetic expression. Basically, the purpose of this study is to better undestand the poetic phenomenon highlighting figurative and iconic resources as well as metric. Therefore theoretical inspiration in Saussurian Linguistic, in Greimasian Semiotic and in Jakobsonian Poetic was sought. When it comes to foreign poetry, it is necessary to develop a ―translation of study‖ accompanied by footnotes of mitic and cultural references which support the literary analysis. The corpus of the research is formed by verses number 453 to 527, Book IV of Virgil's Georgics, by 1 to 82, Book X of Ovid's Metamorphoses, and by 311 to 328, Book III of Ovid's The Art of Love. These are excerpts whose thematic focus is the Myth of Orpheus and Eurydice. As such writers have in their works a considerable dialogue, it was possible to develop a comparative study between both poets, always aiming the poetic expression / Mestre
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Dioniso n Os Sertões brasileiros: a experiência religiosa do Teatro Oficina

Nallini, Gisele 07 December 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Gisele Nallini.pdf: 7549736 bytes, checksum: 616e854fe956ceae423268deedf357e3 (MD5) Previous issue date: 2012-12-07 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The following research embraces the concepts about syncretism by the religious and cultural approach, showing the construction of identity through metamorphosis and utopia as a source of choices based on desires. Beginning these investigation we can observe a parallelism of historicity of one of the icons from the Brazilian Theater the Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona demonstrating its process of identity metamorphosis through utopias possibilities without losing sight of historical facts and the concepts about syncretism of what refer to its approach onto the religious and cultural experiences, build within its identity. Elements interculturally grounded and juxtaposed with the social history, politics and economy found between the years of 1958 and 1982. In the elapse of this historiographical path we face the formation of an esthetic that would become the boundary of staging of Oficina, with its biggest part based in the Greek theater and the creation of the tragedy and its founder god Dionysus. Bold esthetic and irreverent conception that includes the audience as an actor during the staging, at the same time as Zé Celso internalizes in front of its desires, in his repertory, the experiencing of languages that surpass the limits of creation, seeking relate in a permanent dialogue the performing arts, the music, the religion, the video and the cinema. Entanglements that made possible the conception of many DVDs preserving the group memory. We extracted the filmography of its performing from OS SERTõES, based on the literary work of Euclides da Cunha, adapted by Zé Celso, putting special attention to the DVD: O HOMEM II Da Revolta ao Trans-Homem, appointing new meanings of the experiences in the religious symbolic filed, cross-culturally composed in a specific scene the image kiss comparing to the classic Euclides da Cunha, Os Sertões / A presente pesquisa abarca os conceitos sobre sincretismo pelo viés religioso e cultural, apontando a construção da identidade via metamorfose e da utopia como fonte das escolhas pautada nos desejos. Partindo dessa investigação observamos um paralelismo da historicidade de um dos ícones do Teatro brasileiro a Associação Teatro Oficina Uzyna Uzona demonstrando seu processo de sua metamorfose identitária via possibilidades utópicas, sem perder de vista os acontecimentos históricos e os conceitos sobre sincretismo, no que se refere a abordagem das experiências religiosas e culturais, contidas na construção dessa identidade. Elementos interculturalmente alicerçados e justapostos com a história social, política e econômica encontrados entre os anos de 1958 a 1982. No decorrer deste percurso historiográfico nos deparamos com a constituição de uma estética que viria a ser um marco nas encenações do Oficina, pautados em grande parte no teatro grego com a criação da tragédia e de seu deus fundador Dioniso. Concepção estética ousada e irreverente, que inclui a plateia como atuador durante as encenações, ao mesmo tempo em que Zé Celso introjetava diante de seus desejos, em seu repertório, a experimentação de linguagens que ultrapassaram os limites da criação, buscando relacionar, em permanente diálogo, às artes cênicas, a música, a religião, o vídeo e o cinema. Entrelaçamentos que viabilizaram a concepção de diversos DVDs preservando a memória do grupo. Extraímos então a filmografia da encenação de OS SERTõES, baseado na obra de Euclides da Cunha, adaptada por Zé Celso, dando especial atenção ao DVD: O HOMEM II Da Revolta ao Trans-Homem, apontando ressignificações das experiências no campo simbólico religioso, inter-culturalmente constituídos em uma cena específica o beija das imagens comparando-a ao clássico de Euclides da Cunha, OS SERTÕES
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Um Édipo em Paris : o tema do parricídio e a presença de Édipo em Sentiments filiaux d'un parricide, de Marcel Proust

Matos, Mosiah José da Silva January 2016 (has links)
Dans la chronique Sentiments filiaux d'un parricide, Marcel Proust interprète le parricide et le suicide d'Henri van Blarenberghe comme un événement tragique et exemplaire. Chez l'écrivain, le parricide n'était pas une bête barbare, mais un homme très gentil, délicat et aimable. Cette polémique conception du crime est soutenue par la comparaison avec des oeuvres d'art comme Guerre et Paix, Roi Lear, Orestie et, principalement, OEdipe-roi. La culpabilité est une caractéristique des personnages cités par Proust, mais, ils sont encore exemplaires. La juxtaposition de Proust entre le crime et la littérature révèle une singulière vision sur le parricide et sur la nature de l'amour filiale. Qu'est-ce qu'est le parricide chez Proust ? Comment la comparaison entre Henri van Blarenberghe, une personne, et OEdipe, le personnage tragique, est possible ? Quelles sont les caractéristiques de l'OEdipe soulignés par Proust dans son interprétation ? Comment la relation entre un fils et ses parents est construite ? Donc, ce travail analyse et interprète Sentiments filiaux d'un parricide le but de découvrir la signification du parricide chez Proust, à partir de l'intertextualité du personnage OEdipe et les affinités de la chronique avec autres oeuvres de Proust. Ainsi, ce travail cherche une compréhension plus large e de la réception du crime dans les journaux français ; l'analyse du thème du parricide ; la proximité de la chronique avec le thème des mères profanées ; la conception de Proust sur le personnage OEdipe ; et la comparaison de l'OEdipe proustien avec autres interprétations du personnage. / Na crônica Sentiments filiaux d’un parricide, Marcel Proust interpreta o matricidio e o suicidio de Henri van Blarenberghe como um acontecimento trágico e exemplar. Segundo o escritor, o parricida não é uma besta atroz, mas um homem extremamente dedicado e amável. Essa polêmica concepção do crime e do assassino é sustentada pela comparação com obras literárias trágicas: Guerra e paz, Rei Lear, Ájax, Oréstia e, principalmente, Édipo-rei. Todos os personagens evocados por Proust têm o sentimento de culpa, no entanto, eles ainda são grandiosos. A justaposição de Proust entre o crime e a literatura revela uma singular visão sobre o parricida e sobre a natureza do amor filial. Qual o significado do parricidio na crônica? Como a comparação entre Henri van Blarenberghe e Édipo é possível? Quais são as características de Édipo destacadas por Proust em sua interpretação? Como é construída a relação de um filho com seus pais? Portanto, o trabalho analisa e interpreta Sentiments filiaux d’un parricide com o propósito de decifrar o significado do parricídio na crônica, a partir da intertextualidade com o personagem Édipo e as afinidades do texto com elementos selecionados da obra de Proust. Assim, o presente trabalho analisou a repercussão do crime nos jornais franceses; o tema do parricídio; a aproximação da crônica com o tema da profanação das mães; a concepção de Proust de Édipo; e o confronto do Édipo proustiano com outras versões do mesmo personagem.
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Mito e absurdo no moderno drama franc?s e em Nelson Rodrigues

Ceccagno, Douglas 26 January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:38:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 437573.pdf: 1658499 bytes, checksum: b536f9b7445094d6fe17db55d8d2399f (MD5) Previous issue date: 2012-01-26 / This thesis aims at investigating, in its first part, how new meanings are produced through the use of Greek myths in the French drama between wars and during World War II, when France was under German occupation. The research focuses on the mythical plays of Jean Giraudoux, Jean Cocteau, Jean Anouilh and Jean-Paul Sartre, in which this dissertation analyzes the tensions between the feeling of absurdity, representative of the time of the two Great Wars and systematized by Albert Camus in The Myth of Sisyphus (1942), and the possibilities of Greek mythology to produce new meanings in a society where myths are reframed, other than those conveyed by the ancient literature, especially the Attic tragedy. Another aim is to propose a mythical interpretation, under the same perspective, to the four plays of the Brazilian writer Nelson Rodrigues written between 1945 and 1949. The comparison reveals differences of meaning in the reframed myths. Although they are written in the same period of time, the plays reflect societies with different historical backgrounds. The first chapter of the thesis discusses relevant concepts for analysis, as myth, tragic and absurd, as well as notions derived from the theory of imaginary. The second chapter, reserved to the study of French plays, examines historical and cultural transformations occurred in France in the 1930s and 1940s, and presents the analysis of the plays written by Giraudoux, Cocteau, Anouilh, and Sartre in the same period, with subjects taken from Greek mythology. The third chapter is devoted to Brazilian history and culture in the same decades, with special emphasis on the Brazilian theater of the period, and the role played by Nelson Rodrigues in this cultural context; and, in individual sections, the four mythical plays of this author are analyzed under the perspective of the reframing of Greek myths. Finally, the conclusion provides a comparison between the plays analyzed and the senses conveyed by the French and the Brazilian mythical drama at the same historical moment. This research is based on the theory of imaginary. Its main references are Gilbert Durand and Gaston Bachelard s writings, with the support, in a transdisciplinary perspective, of the researches on mythology done by Mircea Eliade and Joseph Campbell, and sources from historiography, philosophy and theatrical studies. / O presente trabalho tem o objetivo de investigar, num primeiro momento, como se produzem novos sentidos atrav?s da utiliza??o dos mitos gregos no drama franc?s da ?poca entreguerras e do per?odo em que a Fran?a esteve sob a Ocupa??o alem? devido aos acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. O objeto de pesquisa s?o as pe?as m?ticas de Jean Giraudoux, Jean Cocteau, Jean Anouilh e Jean-Paul Sartre, nas quais este trabalho analisa as tens?es entre o sentimento do absurdo, representativo da ?poca das duas Grandes Guerras e sistematizado por Albert Camus em O mito de S?sifo, de 1942, e as possibilidades de a mitologia grega conferir novos sentidos para a sociedade em que os mitos s?o ressignificados, diferentes daqueles veiculados pela literatura antiga, especialmente pela trag?dia ?tica. Em seguida, procede-se uma interpreta??o das quatro pe?as m?ticas do escritor brasileiro Nelson Rodrigues, escritas entre 1945 e 1949, a partir das mesmas perspectivas, levando ? constata??o das diferen?as de sentido promovidas pelas ressignifica??es dos mitos em uma mesma ?poca, em sociedades com experi?ncias hist?ricas diferentes. A tese ? iniciada pela discuss?o de conceitos relevantes para a an?lise, como mito, tr?gico e absurdo, al?m de no??es oriundas da teoria do imagin?rio. O cap?tulo seguinte, reservado ao estudo das pe?as francesas, ? constitu?do por algumas p?ginas introdut?rias dedicadas ?s transforma??es hist?ricas e culturais da Fran?a entre as d?cadas de 1930 e 1940 e pela an?lise das pe?as com temas da mitologia grega escritas por Giraudoux, Cocteau, Anouilh e Sartre no mesmo per?odo. Outro cap?tulo ? destinado ? hist?ria e ? cultura brasileira nos mesmos dec?nios, com especial ?nfase ao teatro brasileiro do per?odo e ao papel desempenhado por Nelson Rodrigues nesse contexto cultural, al?m de, em se??es individuais, analisarem-se as quatro pe?as m?ticas do autor sob o vi?s da ressignifica??o dos mitos gregos. Ao final, a conclus?o estabelece um comparativo entre as pe?as analisadas e os sentidos veiculados pelo drama m?tico franc?s e pelo brasileiro da mesma ?poca. Esta pesquisa ? embasada na teoria do imagin?rio, tendo como principais refer?ncias os escritos de Gilbert Durand e Gaston Bachelard e, como apoio, numa perspectiva transdisciplinar, as pesquisas sobre mitologia empreendidas por Mircea Eliade e Joseph Campbell, al?m de fontes oriundas da historiografia, da filosofia e dos estudos teatrais.

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