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Risco para desenvolver o pé diabético utilizando redes neurais artificiais: uma tecnologia para o cuidado de enfermagemFerreira, Ana Cláudia Barbosa Honório 12 September 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-09-12 / Introdução: O diabetes mellitus é uma doença metabólica caracterizada pela hiperglicemia
e, em geral, surge associado a outras doenças como a hipertensão arterial. É uma doença
crônica e o número de portadores está aumentando consideravelmente. Se não tratado e
acompanhado adequadamente podem surgir diversas complicações, dentre elas se destaca
o pé diabético, uma das mais temíveis complicações da doença. A demora no tratamento e
acompanhamento do pé diabético pode levar a sérias complicações e até mesmo à
amputação. Esta pesquisa justifica-se à medida que, no cotidiano do trabalho do
enfermeiro, na atenção primária à saúde, inúmeras são as demandas que este profissional
precisa enfrentar e, na maioria das vezes, ele fica impossibilitado de acompanhar,
diretamente, a história do portador de DM e possíveis complicações que ele possa vir a
desenvolver. O objeto de estudo desta pesquisa consistiu na “elaboração de uma
classificação de risco de um portador de diabetes mellitus desenvolver pé diabético como
uma tecnologia para o cuidado de enfermagem”. Objetivos: classificar o risco para o
desenvolvimento do pé diabético em portadores de diabetes mellitus para o cuidado de
enfermagem, utilizando Rede Neural Artificial (RNA) e identificar os principais fatores de
risco para o desenvolvimento do Pé Diabético utilizando Rede Neural Artificial (RNA).
Delineamento metodológico: estudo quantitativo, realizado em uma Associação de
Diabéticos do município de Juiz de Fora, MG. A população estudada foram 250 pacientes
portadores de diabetes mellitus. O instrumento de coleta de dados utilizado foi um
questionário adaptado, de acordo com as diretrizes propostas pelo Grupo Internacional
sobre o Pé Diabético (2001) e o Ministério da Saúde (2006). A coleta de dados ocorreu no
período de setembro a dezembro de 2013. Os dados foram codificados e normalizados em
certa escala numérica (-1 a 1). Para a análise dos dados foi utilizado o software Matlab,
onde uma Rede Neural Artificial (RNA) foi criada para a classificação do risco de
desenvolver o pé diabético, baseada nas variáveis do questionário respondido pelos
participantes. Após a classificação, foram analisadas as principais variáveis quanto à
discriminação na separação dos 2 grupos. Resultados e discussão: foi realizada uma
análise estatística dos dados onde foram encontrados percentuais das respostas dos
participantes: 55,6% eram mulheres; 49,6% tinham 61 anos de idade ou mais; 52,8% eram
casados ou viviam com o(a) parceiro(a). Quanto à escolaridade, 34,4% não estudaram ou
possuíam menos de três anos de escolaridade; 58,4% tinham renda mensal de 500,00 a
1000,00 reais. Em relação ao tempo de diagnóstico da doença, 34,8% possuíam de 11 a 20
anos de diagnóstico; 72,4% estavam com o valor da última glicemia alterado; 72%
encontravam-se acima do peso ou obesos. Entre 95,2% dos participantes, a diabetes era do
tipo 2; 59,6% eram aposentados; 78% faziam controle da alimentação e 64% não
praticavam atividade física; 59% nunca andavam descalços e 45% usavam algum
medicamento nos pés quando percebiam alterações; 74,4% eram hipertensos e 17,6%
tinham ou já tiveram ferida nos pés. A RNA criada encontrou dois grupos de risco e para a
definição destes foram utilizadas as principais características de risco para desenvolver o pé
diabético, sendo encontrados 40,8% dos participantes no grupo de alto risco de desenvolver
o pé diabético e 59,2% no grupo de baixo risco. As variáveis mais discriminantes, na
formação dos grupos de risco, que foram selecionadas pela RNA foram: perda de
sensibilidade, sensação de formigamento, de dormência, de queimação, de choque em
pernas e/ou pés, dor, sensação de pontada em pernas e/ou pés, e pés quentes e
VII
avermelhados. As variáveis menos discriminantes foram as que representavam,
respectivamente, as características: tipo de diabetes, controle da alimentação, hábito de fumar,
hipertensão arterial, doença vascular periférica, hábito de lavar os pés, aspecto interno do calçado e
presença de amputação. / Introduction: Diabetes mellitus is a metabolic disease characterized by hyperglycemia and,
in general, it appears in association to other diseases such as arterial hypertension. It is a
chronic disease and the number of bearers is considerably increasing. If not adequately
treated and accompanied, many complications might arise, among which the diabetic foot is
highlighted, being one of the most fearsome complications of the disease, which affects the
inferior members. The delay in treating and accompanying the diabetic foot might lead to
serious complications and even to amputation. This research is justified since, in the daily
work of the nurse, in primary health care, there are several demands this professional must
face and, most times, he is unable to accompany, directly, the history of the DM bearer and
possible complications he might come to develop. The objective of this study consisted in
the “elaboration of a risk classification of a diabetes mellitus bearer developing the diabetic
foot as a technology for nursing care”. Objective: Classify the risk for the development of
the diabetic foot in diabetes mellitus bearers for nursing care, using the artificial neural
network (ANN) and identify the main risk factors for the development of the diabetic foot
using the Artificial Neural Network (ANN). Methodological design: Quantitative study,
performed in a Diabetic Association of the municipality of Juiz de Fora, MG, Brazil. The
studied population were 250 patients, bearers of diabetes mellitus. The data-sampling
instrument used was an adapted questionnaire, in accordance to the guidelines proposed by
the International Working Group on the Diabetic Foot (2001) and the Ministério da Saúde
(2006). The data sampling occurred in the period from September to December of 2013. The
data were codified and normalized in a certain numeric scale (-1 to 1). For the data analysis
the Matlab software was used, in which an Artificial Neural Network (ANN) was created to
classify the risk of developing the diabetic foot, based on the variables of the questionnaire
answered by the participants. After the classification, the main variables were analyzed
regarding the discrimination in the separation of the two groups. Results and discussion: A
statistical analysis of the data was performed in which were found percentages of the
responses: 55.6% were women; 49.6% had 61 years of age or over; 52.8% were married or
lived with a partner. Regarding education, 34.4% did not study or presented less than three
years of schooling; 58.4% had monthly income of 500.00 to 1000.00 reais. Regarding the
time of diagnosis of the disease, 34.8% presented from 11 to 20 years of diagnosis; 72.4%
had the latest blood glucose value altered; 72% were above weight of obese. Among 95,2%
of the participants, the diabetes was of type 2; 59.6% were retired; 78% controlled
alimentation and 64% did not practice physical activity; 59% never walked barefoot and 45%
use medication on their feet when they perceive alterations; 74.4% were hypertensive and
17.6% have or have already had wound on their feet. The ANN created found two risk
groups and for the definition of the groups, the main risk characteristics in developing the
diabetic foot were used, finding 40.8% of the participants in the high risk group of developing
diabetic foot and 59.2% in the low risk group. The most discriminant variables in the
formation of the risk groups, selected by the ANN were: sensitivity loss, tingling sensation,
numbness, burning, shock in the legs and/or feet, pain, stabbing pain in the legs and/or feet,
and hot and reddish feet. The least discriminant variables were those that represent,
respectively, the characteristics: diabetes type, alimentation control, smoking habit, arterial
hypertension, peripheral vascular disease, habit of washing the feet, internal aspect of the
shoe and presence of amputation.
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Análise baropodométrica de pacientes submetidos à cirurgia bariátrica / Baropodometric analysis of patients undergoing bariatric surgeryIvan Léo Bacha 22 January 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é uma doença multifatorial, de difícil tratamento que pode cursar com alterações hormonais, musculoesqueléticas e metabólicas, que estão associadas a várias doenças e incapacidades funcionais. O objetivo deste estudo foi avaliar a componente vertical da força de reação do solo, a pressão plantar, a área de contato dos pés e o tempo de duplo apoio usando a baropodometria estática e dinâmica (marcha) antes e depois da cirurgia bariátrica. MÉTODOS: Foram avaliados 16 indivíduos, com índice de massa corporal (IMC) inicial entre 30-55 antes e depois da cirurgia bariátrica. A primeira avaliação foi feita uma semana antes da intervenção e a segunda seis meses depois. Treze pacientes (81,3%) eram do sexo feminino e três (18,8%) do sexo masculino e a média de idade foi de 46 ± 10 (21-60) anos. Foi realizada a baropodometria estática e dinâmica (marcha a 1 km/h e 3 km/h) utilizando-se o sistema FSCAN (software versão 3848). Foram utilizadas palmilhas flexíveis recortadas de acordo com o tamanho do pé colocadas dentro dos calçados. Foram medidos os picos de pressão plantar e força de reação do solo no retropé e antepé; tempo de duplo apoio na marcha e área de contato do pé. RESULTADOS: Houve redução da força de reação do solo no antepé e retropé e da área de contato dos pés com o solo em todos os indivíduos em todas as avaliações, associados à redução significativa do IMC após seis meses da operação. O pico de pressão não variou na velocidade de 1 km/h e na velocidade de 3 km/h houve redução do pico de pressão no retropé direito e esquerdo e antepé esquerdo. Houve diminuição do tempo de duplo apoio na velocidade de 3 km/h. CONCLUSÃO: A perda de peso pós cirurgia bariátrica diminuiu a força de reação do solo e área de contato do pé. A pressão plantar diminuiu na velocidade de 3 km/h principalmente no antepé. Houve aumento da cadência e diminuição do tempo de duplo apoio na marcha a 3 km/h / INTRODUCTION: Morbid obesity is a multifactorial disease, difficult to treat which can attend with hormonal changes, Musculoskeletal and metabolic disorders, which are associated with various diseases and functional disabilities. The objective of this study was to evaluate the vertical component of ground reaction force, plantar pressure, the contact area of the feet and the double support time by using the static and dynamic (gait) baropodometry before and after bariatric surgery. METHODS: 16 individuals were evaluated, with a body mass index (BMI) between 30-55 before and after bariatric surgery. The first evaluation was done a week before the intervention and the second six months later. Thirteen patients (81.3%) were female and three (18.8%) male and the average age was 46 ± 10 (21-60) years. The static and dynamic baropodometry (1 km/h and 3 km/h) using the system FSCAN (3848 software version). Flexible insoles are cut according to the size of the foot placed inside of the shoes. Were measured peak plantar pressure and ground reaction force in the rearfoot and forefoot; Double support time in gait and foot contact area. RESULTS: There was a reduction of ground reaction force in the forefoot and rearfoot and foot contact area with the ground in all subjects in all evaluations, associated with significant reduction of BMI after six months of operation. The peak pressure don\'t varied in speed of 1 km/h and at the speed of 3 km/h there was a reduction of the peak pressure in left and right rearfoot and left forefoot. There was decrease of double support time at the speed of 3 km/h. CONCLUSION: Weight loss after Bariatric Surgery decreased the ground reaction force and contact area of the foot. Plantar pressure decreased at 3 km/h especially in the forefoot. There was a decrease in double support time on gait at 3km/h
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Padrão de apoio e impacto dos pés com o solo durante a corrida de corredores com história e sintoma de fasciite plantar e sua relação com o arco longítudinal medial e ângulo do retropé / Strikes patterns and impact of the foot whit the ground during running of the runners with history and symptom plantar fasciitis and relation with medial longitudinal arch and rearfoot angleAna Paula Ribeiro 13 March 2013 (has links)
A fasciite plantar, terceira lesão mais comum em corredores, apresenta como principais fatores etiológicos o alinhamento do retropé, o arco longitudinal plantar e a carga mecânica dos pés. Os únicos dois estudos que investigaram estes fatores, durante a corrida, permanecem controversos e ainda não claros, principalmente, em relação ao efeito da dor. Outra questão importante é o suporte teórico da associação entre as medidas clinicas dos pés com a carga mecânica no calcâneo, porém sem evidência científica comprovada. A compreensão dos padrões dinâmicos da carga plantar e a sua associação com as medidas clínicas do pé poderão perpetuar uma maior efetividade de recursos terapêuticos como calçados e palmilhas direcionadas a essa população. Portanto, o objetivo geral desse estudo foi avaliar o padrão de carga plantar e impacto dos pés em contato com o solo durante a corrida de corredores com fasciite plantar aguda e crônica e sua associação com o arco longitudinal medial e ângulo do retropé. Foram estudados 75 corredores adultos de ambos os sexos entre 20 a 55 anos. Destes 45 apresentavam fasciite plantar (30 com dor - FPA e 15 sem dor - FPC) e 30 eram corredores controles - GC. Para responder a questões específicas foram realizados dois experimentos. O primeiro teve como objetivo analisar e comparar as taxas de impacto estimadas e as cargas em três regiões distintas dos pés de corredores com fasciite plantar na fase aguda e crônica e corredores controle. A pressão plantar foi avaliada por meio de palmilhas capacitivas (Pedar X System) durante uma corrida de 40m a uma velocidade de 12±5%km/h, utilizando um calçado esportivo padrão. A dor foi mensurada pela escala visual analógica. As taxas de impacto e a carga plantar em retropé, mediopé e antepé foram analisadas em série temporal. Os dados foram processados no Matlab e comparados por ANOVAs (p<0,05). Os principais resultados indicam que a força máxima e integral da força no retropé e as taxas de impacto (20-80%; 10-100%) apresentam-se maiores em corredores com fasciite plantar em relação aos corredores controle (p<0,01). Porém, corredores com fasciite plantar na fase aguda apresentaram menores taxas de impacto e cargas plantares no retropé em relação à fase crônica (p<0,01). O segundo experimento teve como objetivo investigar a relação entre o arco longitudinal medial, o alinhamento do retropé e a dinâmica da pressão plantar em corredores com fasciite plantar: aguda e crônica. O índice do arco plantar e o alinhamento do retropé foram calculados no AutoCAD por meio de imagem fotográfica digital. Para análise da pressão plantar foi utilizado os dados previamente coletados no experimento 1 pelo sistema de palmilhas capacitivas (Pedar X System) durante a corrida. Uma análise de regressão múltipla foi realizada (p<0,05). Os resultados indicam que o arco plantar elevado pode predizer a integral da força (R=0,35, R2=0,15) e a força máxima (R=0,59, R2=0,35) no antepé na fase aguda e crônica, respectivamente. O alinhamento valgo do retropé prediz a força máxima no retropé na fase aguda (R=0,42, R2=0,18) e crônica (R=0,67, R2=0,45), além de predizer o aumento das taxas de impacto do pé na fase crônica da fasciite plantar, 20-80% (R=0,44, R2=0,19) e 10-100% (R=0,63, R2=0,40). Conclui-se que corredores com fasciite plantar aguda e crônica apresentam maiores cargas plantares no retropé e aumento das taxas de impacto do pé no solo. No entanto, a condição fasciite plantar aguda mostrou-se com menores taxas e cargas plantares no retropé em relação à fase crônica, possivelmente, devido ao mecanismo de proteção a dor na região do calcâneo. Além disso, o arco plantar prediz as cargas plantares do antepé de corredores com fasciite plantar e o alinhamento em valgo do retropé demonstrou ser uma medida clínica de fundamental importância para avaliação de corredores com fasciite plantar, pois permitiu predizer tanto o aumento das cargas e taxas de impacto na região do calcâneo e com isso, prevenir os sintomas e a progressão da fasciite plantar / The plantar fasciitis, the third most common injury in runners, presents as the main etiological factors rearfoot alignment, the longitudinal arch and mechanical load on the feet. The only two studies have investigated these factors during running and the results remain controversial and still not clear, specifically regarding the pain symptoms. Another important question is the theoretical support of the association between clinical measurements of the feet with the mechanical load on the heel, but without proven scientific evidence. Understanding the dynamic patterns of plant load and its association with clinical measures of foot may perpetuate more effective therapeutic resources, such as footwear and insoles that target this population. Therefore, the general objective of this study was to evaluate the load pattern and impact of plantar foot in contact with the ground during running in runners with acute and chronic plantar fasciitis and its association with the medial longitudinal arch and rearfoot angle. We studied 75 adult runners of both sexes between 20 and 55 years. Of these 45 had plantar fasciitis (pain-APF 30 with and 15 without pain - CPF) and 30 controls were runners - CG. To answer specific questions two experiments were conducted. The first aimed to analyze and compare the estimated impact rates and the plantar loads in runners with both acute and chronic PF, compared to controls. Seventy-five runners with heel contact running patterns were evaluated and divided into three groups: Acute PF (n=30); chronic PF (n=15); and controls (n=30). Pain was assessed by the Visual Analogue Scale. The plantar pressures was measured by X Pedar system during 40-meter running sessions at speeds of 12±5% Km/h with standard sport footwear. The impact rates and the loads over the rearfoot, midfoot, and forefoot were analyzed based upon temporal series. The data were processed in Matlab and compared by ANOVAs (p <0.05). The main results indicate that the maximum force and integral force in the rearfoot and impact rates (20-80%, 10-100%) were higher in runners with plantar fasciitis when compared with control runners (p <0.01). However, runners with plantar fasciitis in the acute phase showed lower impact rates and loads plantar on rearfoot in relation to chronic phase (p <0.01). The second experiment aimed to investigate the relationship between the medial longitudinal arch, rearfoot alignment and dynamic plantar pressure in runners with plantar fasciitis: acute and chronic. The plantar arch index and rearfoot alignment were calculated in AutoCAD using digital photographic image. For analysis of plantar pressure was used previously collected data in experiment 1 by the system of capacitive insoles (Pedar X System) during the running. A multiple regression analysis was performed (p <0.05). The results indicate that high plantar arch can predict the increase: integral force (R = 0.35, R2 = 0.15) and maximum force (R = 0.59, R2 = 0.35) in the forefoot in acute and chronic phase, respectively. The alignment of the rearfoot valgus predict the maximum force on rearfoot in the acute phase (R = 0.42, R2 = 0.18) and chronic (R = 0.67, R2 = 0.45), and predict increased rates impact of the foot during the chronic plantar fasciitis, 20-80% (R = 0.44, R2 = 0.19) and 10-100% (R = 0.63, R2 = 0.40). We conclude that runners with plantar fasciitis acute and chronic have higher plantar loads on rearfoot and increased rates of impact of the foot on the ground. However, the condition plantar fasciitis acute proved loads with lower impact rates and plantar load on rearfoot in relation to chronic phase, possibly due to the protective mechanism pain in calcaneal region. Moreover, the plantar arch predicts loads plantar in forefoot of the runners with plantar fasciitis and alignment in valgus rearfoot proved to be a measure of fundamental importance for clinical evaluation of runners with plantar fasciitis because it can predict the increase of the plantar loads and impact rates of calcaneal region and thus prevents the symptoms and progression of plantar fasciitis.
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Influência da neuropatia periférica e da ulceração plantar nas variáveis cinéticas e eletromiográficas durante a marcha de diabéticos / Influence of diabetic neuropathy and history of plantar ulceration on kinectic and electromiographic variables during gaitPaula Marie Hanai Akashi 29 June 2007 (has links)
O objetivo deste trabalho foi investigar a influência da neuropatia diabética e da presença da ulceração plantar na história clínica de diabéticos neuropatas, como conseqüência desta doença, na sensibilidade somatossensorial plantar e nas variáveis cinéticas e eletromiográficas do membro inferior durante a marcha descalça em grupos de diabéticos neuropatas com e sem história de ulceração plantar. Os grupos estudados foram formados por 45 voluntários adultos, não idosos, de ambos os sexos, divididos em três grupos: GD - grupo de diabéticos neuropatas sem úlceras plantares (n=19), GDU - grupo de diabéticos neuropatas em cuja história clínica houve pelo menos ocorrência de uma ulceração plantar nos últimos dois anos (n= 10) e GC - grupo controle (n= 16) constituído de sujeitos assintomáticos, não diabéticos, da mesma faixa etária que os grupos GD e GDU. Os resultados da avaliação sensorial mostraram uma piora progressiva do déficit sensorial com a piora da neuropatia. Os indivíduos do GDU apresentaram maior déficit de sensibilidade plantar que os do GD. O GDU também apresentou maior tempo de apoio em comparação com o grupo não ulcerado (GC=693,1 ± 65,98; GD=681,5 ± 51,2; GDU=758,5 ± 105,1, em milisegundos) indicando que estes sujeitos apresentam um maior tempo de exposição do pé às pressões exercidas com o contato com o solo durante a marcha. Houve uma redução gradativa dos valores de segundo pico da FRS vertical do GC para o GD e deste para o GDU, que foi significativa destes últimos em relação ao GC (GC=1,09 ± 0,06; GD = 1,05 ± 0,08; GDU = 1,02 ± 0,06). Dentre as alterações eletromiográficas apresentadas pelos diabéticos ulcerados, destacam-se: o atraso do pico de ativação dos músculos vasto lateral, logo após o contato do calcanhar (GC=10,82 ± 3,33; GD=11,97 ± 2,31; GDU=14,83 ± 3,53,% do tempo de apoio) e o atraso do gastrocnêmio lateral na fase de propulsão (GC=63,53 ± 3,65; GD=62,84± 5,06; GDU=68,00± 4,78, % do tempo de apoio). Essas alterações biomecânicas sugerem que os diabéticos neuropatas ulcerados apresentam uma ineficiência do sistema musculoesquelético tanto na fase de absorção do choque no momento do contato do calcanhar quanto na fase de propulsão. Embora sem diferenças significantes, observou-se também maior atividade do tibial anterior entre os sujeitos do GD, sugerindo a presença de um mecanismo compensatório para diminuir a sobrecarga do antepé na fase de aplainamento. As alterações encontradas, associadas aos outros sinais da neuropatia, como o déficit de sensibilidade plantar, podem ser fatores predisponentes para a formação ou recorrência de úlceras plantares. / The aim of this work was to investigate the influence of diabetic neuropathy and the clinical history of plantar ulceration in the somatossensorial plantar sensitivity and in kinectic and electromyographic lower limb variables during gait of diabetic neuropathic subjects with (UDG) and without (DG) history of plantar ulceration. The casuistics was composed by 45 gender and age matched adult subjects, who were divided into three groups: DG - diabetic neuropathic group (n=19), UDG - diabetic neuropathic group composed by diabetic neuropathic subjects who presented at least one foot ulceration in the past two years (n=10), and a control group (CG) composed by non-diabetics asymptomatic adults. The results of somatossensorial tests showed a gradual loss of plantar sensitivity with the neuropathy progression. Subjects from UDG had worse plantar sensitivity than the DG. UDG also showed higher total contact time than DG (CG=693,1 ± 65,98; DG=681,5 ± 51,2; UDG=758,5 ± 105,1, in miliseconds). These numbers indicate that UDG subjects have a longer exposition time of the plantar surface to the pressures made by the contact with the ground durint gait. There was a gradual reduction of the vertical GRF second peak, from CG to DG, and from this last group to the UDG (CG=1,09 ± 0,06; DG = 1,05 ± 0,08; UDG = 1,02 ± 0,06). The main electromiographic changes found in UDG were: a delayed peak of activation of vastus lateralis muscle, right after the heel contact (CG=10,82 ± 3,33; DG=11,97 ± 2,31; UDG=14,83 ± 3,53,% of contact time), and a delayed peak of activation of gastrocnemius lateralis muscle (CG=63,53 ± 3,65; DG=62,84± 5,06; UDG=68,00± 4,78,% of contact time). These biomechanical changes suggest that diabetic neuropathic subjects with history of foot ulceration have a muscleskeleton system inefficacy during the shock absorption phase and during the propulsion phase of the gait. Although there were no significant differences in tibialis anterior muscle activity, DG subjects showed higher TA EMG activity, which suggests a compensatory mechanism to diminish overload on the forefoot during flat foot phase. The biomechanical changes found, associated with other sign and symptoms of neuropathy, like the loss of sensitivity, could be considerate predisposable factors for plantar ulcers formation or its recurrence.
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Depressão como fator de risco para úlceras em portadores de pé diabético / Depression as a risk factor for diabetic foot ulcersCoelho, Camila Ribeiro, 1981- 24 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Cândida Ribeiro Parisi, Denise Engelbrecht Zantut-Wittmann / Texto em português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-24T20:42:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: A depressão vem sendo reconhecida como um fator de risco para ulceração em pacientes portadores de diabetes mellitus. Usando amostra de conveniência, este estudo transversal foi conduzido com o objetivo de comparar sintomas depressivos e comportamentos de autocuidado em população de portadores de pé diabético com úlcera e portadores de pé de risco. Foram estudados 100 portadores de diabetes mellitus tipo 2, classificados em 2 grupos: pacientes com pé de risco para ulceração e pacientes com úlcera. Avaliamos o comportamento de autocuidado com os pés (Questionário de Avaliação de Autocuidado com os pés), sintomas de depressão (Inventário Beck de Depressão), além das variáveis sócio-demográficas e clínicas. Pacientes com úlcera obtiveram resultados evidenciando escores maiores, indicativos de depressão (20.37), que os pacientes que não haviam desenvolvido úlceras em pés (15.70) (p=0.030). Em relação aos comportamentos de autocuidado, não encontramos diferença significativa entre os dois grupos (p=0.219). As seguintes variáveis mostraram-se significativas para o desenvolvimento de úlceras em pé diabético: sexo masculino (p<0.001, OR =14.87, IC 95% 3.83 ¿ 57.82) e depressão grave (p=0.049, OR= 6.56 95% IC 1.01-42.58). A despeito da presença de comportamentos adequados de autocuidado com os pés, pacientes com úlcera apresentaram mais sintomas de depressão em comparação aos pacientes com risco para o desenvolvimento de úlceras. São necessárias futuras pesquisas que estabeleçam a relação causal entre as variáveis e o potencial papel de intervenções para a depressão. Estes resultados, assim como os de outros estudos, apontam para a importância da avaliação da depressão em pacientes portadores de úlceras de pé diabético / Abstract: Depression has been recognized as a risk factor for foot ulceration in persons with diabetes mellitus. The purpose of this study was to evaluate symptoms of depression and self-care behaviors in patients with diabetic foot ulcer and with foot at risk and compare them. Using convenience sampling methods, a cross-sectional study was conducted among persons with type 2. One hundred patients with type 2 diabetes were studied and divided into two groups: patients with foot at risk for ulceration and patients with ulcer. Symptoms of depression (Beck Depression Inventory- BDI) and foot self-care behavior were assessed. Patients with ulcer obtained higher BDI score results indicative of depression (20.37) than the patients that had not developed foot ulcers (15.70) (p=0.030). Regarding self-care behaviors, we did not find a significant difference between the two groups (p=0.219). The following variables were significant for the development of diabetic foot ulcers: male gender (p<0.001, OR =14.87, IC 95% 3.83 ¿ 57.82) and severe depression (p=0.049, OR= 6.56 95% IC 1.01-42.58). Despite reported adequate self-care behaviors, patients with an ulcer had more symptoms of depression than patients who were at risk for developing a foot ulcer. Studies examining cause-and-effect relationships between these observations and the potential role of depression interventions are needed. The results of this and other studies suggest depression screening is important in patients with diabetes mellitus and foot ulcers / Doutorado / Clinica Medica / Doutora em Clínica Médica
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Índice da postura do pé (IPP-6) e sua relação com o sexo, idade e índice de massa corpórea em adolescentes de 10 a 14 anos: um estudo transversal / Foot Posture Index (FPI-6) and its relation to sex, age and body mass index in adolescents aged 10 to 14 years: a cross-sectional studyBarbarah Kelly Gonçalves de Carvalho 13 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A adolescência é uma fase da vida marcada por transformações corpóreas intensas, especialmente nos pés resultando em mudanças no apoio estático e dinâmico. Dentre as metodologias de avaliação desse segmento destaca-se o Índice da Postura do Pé (IPP-6) por ser válido, confiável e multidimensional para verificar possíveis alterações posturais. OBJETIVOS: Caracterizar e relacionar o índice da postura do pé (IPP-6) em adolescentes de acordo com o sexo, faixa etária, índice de massa corpórea (IMC) e lateralidade. MÉTODOS: Foram avaliados 1.400 adolescentes escolares de Amparo e Pedreira em São Paulo, Brasil. Para avaliação eles permaneceram descalços numa base de madeira tendo entre os pés um retângulo de etil vinil acetato (EVA) para padronização da base de apoio. Cada pé foi avaliado pelo IPP- 6 em posição estática, no qual foi classificado entre supinado, normal e pronado através da somatória de seis critérios anatômicos. Cada critério foi graduado entre -2 a +2, sendo que valores negativos indicam supinação, positivos pronação e zero postura neutra. RESULTADOS: Os adolescentes, independentemente do sexo, apresentaram em sua maioria, os pés classificados como normais (lado direito: 78%, esquerdo: 73%). O sexo masculino (0,29, p= 0,04) e o pé esquerdo (0,73, p < 0,001) foram relacionados ao IPP-6, ou seja, em ambas as condições esperam-se que o escore total atribuído a essas variáveis sejam mais elevados (pé direito masculino: 3,09±2,84, esquerdo: 3,76 ± 2,80; pé direito feminino: 2,28 ± 2,61, esquerdo: 3,45±2,66; lateralidade esquerda: 3,55 ± 2,71, direita: 2,82 ± 2,7). Por outro lado, o coeficiente de correlação para o IMC foi negativo (- 0,08, p= < 0,001), o que significa que quanto maior for o IMC menor será o escore atribuído ao IPP-6. CONCLUSÃO: O IPP-6 em adolescentes de 10 a 14 anos está relacionado ao sexo masculino e pé esquerdo, isto é, em ambas as condições o escore predito é maior, logo os pés tendem a se apresentar com maior tendência a pronação. Por outro lado, em relação ao IMC, observa-se uma relação negativa, ou seja, o escore atribuído ao IPP-6 no adolescente classificado com sobrepeso e obesidade é menor. Porém, independentemente do sexo e IMC do adolescente e do pé em que a avaliação seja realizada espera-se que a postura seja classificada como normal / INTRODUCTION: Adolescence is a phase of life marked by intense bodily transformations. This is especially true in the feet, where changes occur in static and dynamic support. Among the evaluation methodologies of this segment, the foot posture index (FPI-6) stands out because it is valid, reliable, and multidimensional to verify possible postural changes. OBJECTIVES: To characterize and relate the FPI-6 in adolescents according to sex, age, body mass index (BMI) and laterality. METHODS: A total of 1,400 schoolchildren from Amparo and Pedreira in São Paulo, Brazil, were evaluated. For evaluation, they remained barefoot on a wooden base, with a rectangle of ethylene- vinyl acetate (EVA) between their feet for standardization of the support base. The FPI-6 was used to evaluate each foot in a static position, in which each foot was classified as either supinated, normal, or pronated after a summation of six anatomical criteria. Each criterion was graded between -2 and +2, with negative values indicating supination, positive values indicating pronation, and zero indicating neutral posture. RESULTS: Adolescents, regardless of their sex had their feet classified as normal (right side: 78%, left side: 73%). The male sex (0.29, p = 0.04) and the left foot (0.73, p < 0.001) were related to the FPI-6--that is, in both conditions, the total score attributed to these variables was higher (male right foot: 3.09 ± 2.84, male left foot: 3.76 ± 2.80; female right foot: 2.28 ± 2.61, female left foot: 3.45 ± 2.66; laterality for left foot: 3.55 ± 2.71, laterality for right foot: 2.82 ± 2.7). On the other hand, the correlation coefficient for the BMI was negative (-0.08, p = < 0.001), which means that the higher the BMI, the lower the score attributed to the FPI-6. CONCLUSION: The FPI-6 in adolescents aged 10 to 14 years is related to the male sex and the left foot--that is, in both conditions, the predicted score is higher, so the feet tend to present with a tendency to pronation. In relation to BMI, however, a negative relation is observed--that is, the score attributed to the FPI-6 in the adolescents who are classified as overweight and obese is lower. However, regardless of the sex and BMI of the adolescent and the foot in which the evaluation is performed, the foot posture is expected to be classified as normal
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Distâncias de viagens intrazonais: abordagem para estimativa e aplicação a um estudo de caso / Intrazonal trip distances: an estimation approach and application to a case studyPlaza, Conrado Vidotte 26 March 2014 (has links)
Este estudo teve como objetivo o desenvolvimento de procedimentos para estimar distâncias de viagens intrazonais com base em dados de pesquisas origem-destino (O/D). A análise conduzida na aplicação apresentada foi baseada em dados de uma pesquisa O/D realizada na cidade de São Carlos, Brasil. A área urbana foi subdividida várias vezes para produzir 471 zonas de análise de tráfego (TAZ) para análise. A análise partiu da identificação de características geométricas das zonas de análise de tráfego (TAZ) que podem influenciar as distâncias das viagens intrazonais. Em seguida, indicadores numéricos dos padrões geométricos selecionados foram comparados com os valores médios das distâncias intrazonais, a fim de procurar por evidências de correlação entre estas variáveis. Duas abordagens analíticas foram exploradas: i) contínua e ii) descontínua. No primeiro caso, todas as viagens foram consideradas em um único conjunto de dados, enquanto que no segundo caso, o conjunto de dados foi dividido em dois subgrupos com características homogêneas. Os conjuntos de dados com maior correlação foram usados para construir modelos globais e estratificados para estimar distâncias intrazonais. Nos modelos globais, viagens a pé, de bicicleta e de automóvel foram analisadas como uma única base de dados. Nos modelos estratificados, os três modos de transporte foram considerados separadamente. Foram ajustados, também, modelos adicionais que permitam estimar as viagens por um modo de transporte específico a partir de valores globais de distâncias intrazonais. Os valores obtidos com estes modelos foram então comparados com as estimativas de outros modelos encontrados na literatura. Os modelos descontínuos aqui obtidos superaram claramente os modelos tradicionais. Isto sugere que podem constituir alternativas para substituir os modelos tradicionais para estimar distâncias médias de viagens intrazonais, pelo menos no caso das cidades médias brasileiras. / This study aimed at the development of procedures for estimating intrazonal trip distances based on data of origin-destination (O/D) surveys. The analysis conducted in the application presented was based on an O/D survey conducted in the city of São Carlos, Brazil. The urban area was subdivided several times to produce 471 traffic analysis zones (TAZ) for analysis. Geometrical characteristics of the zones that can influence the distances of intrazonal trips were then identified. Next, numerical indicators of the selected geometrical patterns were compared with the average values of intrazonal trip distances in order to look for evidences of correlation between these variables. Two analytical approaches were explored: i) continuous and ii) discontinuous. In the first case, all trips were consideredas a single dataset, whereas in the second case the dataset was split in two subsets with homogeneous characteristics. The datasets with higher correlation were used to build global and stratified models for estimating intrazonal trip distances. In the global models, walking, cycling, and auto trips were all considered as part of a common dataset. In the stratified models, the three transport modes were separately taken into account. Additional models, which were meant to estimate trips per mode based on global values of intrazonal trip distances, were also developed. The values obtained with these models were then compared with the estimations of other models found in the literature. The discontinuous models calibrated in this study clearly outperformed the traditional models. This may be an indication that they can be used to replace the traditional models for estimating average intrazonal trip distances, at least in the case of Brazilian medium-sized cities.
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Influência da síndrome da dor patelofemoral nos movimentos e coordenação do joelho, tornozelo e pé no descer escada e efeitos imediatos de uma intervenção / Influence of patellofemoral pain syndrome on lower extremity motion, coordination and imediate effects of an interventionAliberti, Sandra 30 July 2015 (has links)
A síndrome da dor patelofemoral é uma disfunção do joelho comum entre mulheres jovens fisicamente ativas que causa limitações na atividade física e atividades de vida diária, podendo evoluir para a artrite patelofemoral. Este estudo verificou a influência da síndrome da dor patelofemoral nos movimentos e coordenação dos membros inferiores e avaliou os efeitos agudos de uma intervenção cinesioterapêutica em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral no descer escada. O Estudo 1 comparou a intensidade da dor, os movimentos, os padrões de coordenação e a variabilidade de coordenação dos membros inferiores de indivíduos com e sem a síndrome da dor patelofemoral durante o descer escada. A cinemática 3D do joelho, tornozelo e multisegmentar do pé foi comparada entre 30 mulheres adultas jovens, 16 com síndrome da dor patelofemoral e 14 controles. Os padrões e a variabilidade da coordenação foram comparados entre os grupos utilizando uma análise do vetor codificado. A escala visual analógica de dor (EVA) foi utilizada para analisar a intensidade da dor. O Estudo 2 verificou os efeitos imediatos de uma intervenção cinesioterapêutica na intensidade da dor e nos movimentos dos membros inferiores de indivíduos com síndrome da dor patelofemoral no descer escada. O grupo com síndrome da dor patelofemoral foi dividido em grupo intervenção cinesioterapêutica (n=8) e grupo controle (n=8). A cinemática 3D e a intensidade da dor (EVA) durante o descer escada foram analisadas antes e depois da intervenção. O Estudo 1 mostrou que a síndrome da dor patelofemoral está relacionada à menor inversão do antepé nas fases iniciais do descer escada e que a intensidade da dor aumenta durante a descida de escada. Os padrões de coordenação do membro inferior mostraram estratégias de restrição da flexão do joelho, assim como restrição da mobilidade do pé em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral. Este estudo não confirmou que a menor variabilidade da coordenação está relacionada à síndrome da dor patelofemoral. O Estudo 2 mostrou que uma sessão de intervenção cinesioterapêutica é capaz de modificar os movimentos do tornozelo e pé, consequentemente modificando o movimento do joelho no plano sagital. A intervenção cinesioterapêutica diminui a dor durante a descida de escada em indivíduos com síndrome da dor patelofemoral. Estudos são necessários para a comprovação da eficácia clínica da intervenção cinesioterapêutica em médio e longo prazos / Patellofemoral pain syndrome is one of the most common dysfunctions of the knee among physical active young women. This knee dysfunction can limit physical activity as well as daily living activities. Patellofemoral pain syndrome can also lead to patellofemoral arthritis. This study aimed to verify the influence of patellofemoral pain on the lower extremity movements and coordination as well as verify the acute effects of a kinesiotherapy intervention on the lower extremity of individuals with patellofemoral pain during stair descent. On the first study, we compared the pain intensity, the lower extremity movements, coordination patterns and coordination variability between participants with and without patellofemoral pain during stair descent. 3D kinematics of the knee, ankle and multisegmental of the foot were compared between 30 adult young women, 16 with and 14 without patellofemoral pain. The coordination patterns and variability were compared between groups using a modified vector coding technique.The pain intensity was analized using a visual analogic pain scale (VAS). The second study aimed to verify the acute effects of an intervention on the pain intensity and lower extremity movements in participants with patellofemoral pain during stair descent. The participants with patellofemoral pain (n=16) were divided into two groups, intervention group (n=8) and control group (n=8). We analized the 3D kinematics and pain intensity (VAS) before and after the intervention. The outcome measures of the first study show that patellofemoral pain is associated with less forefoot inversion during the support phase of stair descent. Besides that, the pain intensity increases during stair descent in participants with patellofemoral pain. The coordination patterns show strategies of knee flexion constrain as well as mobility constrain of the foot in individuals with patellofemoral pain. The coordination variability was not associated with patellofemoral pain in this study. The second study shows that the intervention can imediatelly modify the foot, ankle and knee movements and decrease the patellofemoral pain during stair descent. Future studies should address the intervention effectiveness in medium and long- term
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Avaliação da sensibilidade cutânea em pés de pacientes diabéticos através do Pressure Specified Sensory Device TM / Evaluation of cutaneous sensibility threshold on the feet of diabetic patients with the Pressure Specified Sensory Device(TM)Carvalho, Viviane Fernandes de 04 March 2008 (has links)
A neuropatia diabética causa diminuição ou perda da sensibilidade protetora do pé, tornando-o mais vulnerável ao trauma mecânico e térmico. A profilaxia das complicações neuropáticas tem início pela identificação da perda de sensibilidade e, portanto, do comprometimento neurológico. O Pressure Specified Sensory Device(TM) (PSSD) é um equipamento desenvolvido para quantificar o limiar de pressão, aplicada sobre a pele, necessária para que o paciente perceba o estímulo provocado por: um ponto estático, um ponto em movimento, dois pontos estáticos e dois pontos em movimento. Denominamos grupo estudo, aos trinta e quatro pacientes diabéticos do tipo 2, sem história prévia de feridas e/ou amputações nos pés que foram submetidos à avaliação de sensibilidade cutânea utilizando-se o PSSD(TM). Foram realizados testes nos territórios cutâneos dos nervos fibular profundo, plantar medial e ramo calcâneo do nervo tibial posterior. Estímulos foram provocados segundo as modalidades: um ponto estático (1 PE), um ponto em movimento (1 PD), dois pontos estáticos (2 PE) e dois pontos em movimento (2 PD), para as duas últimas modalidades. Previamente às modalidades 2PE e 2PD determinou-se o limiar de discriminação entre dois pontos estáticos (D2PE) e em movimento (D2PD). Foram realizados apenas no grupo estudo, testes com o monofilamento de Semmes-Weisntein nº 5,07 (MSW) e com o diapasão de 128 Hz. Vinte e oito pacientes não-diabéticos, submetidos aos mesmos testes, formaram o grupo controle. Para os limiares de sensibilidade, encontramos valores superiores no grupo estudo (p < 0,05). Ao compararmos os limiares de sensibilidade alcançados pelos pacientes diabéticos sensíveis e não sensíveis ao estímulo promovido pelo MSW nº 5,07 verificamos que o p-valor variou entre 0,018 < p < 0,113 para 1 PE e 0,002 < p < 0,083 para 2 PE, conforme o território cutâneo estudado. Na comparação dos limiares de sensibilidade da modalidade 1 PD entre diabéticos sensíveis e insensíveis à vibração do diapasão de 128 Hz, as diferenças não foram estatisticamente significantes (p = 0,183). Os resultados obtidos nos permitiram sugerir que o dispositivo PSSD(TM) seja utilizado como forma de acompanhamento do comprometimento da fibra nervosa. / Neuropathy is a severe progressive loss of protective sensation on the feet, making the patient more vulnerable to mechanical trauma and consequently more suitable to the development of chronic wounds, major distortion of the foot bone architecture and eventually to limb amputation. Prophylaxis should be enforced to avoid foot ulceration and for that, evaluation of the degree of loss of sensation on the skin is essential. The PSSD (Pressure Specified Sensory Device(TM)) was developed in order to quantify the threshold of pressure applied to the skin that could be recognized as positive by the patient. Pressure of one or two points is tested both statically and with movement, thus assessing the function of fast and slow response nerve fibers. Threshold of two-point discrimination was also measured in mm. Thirty four (n = 34) diabetic patients, type II, with no previous history of wounds on the lower extremity were studied using the tests, one point static (1PE), one point moving (1PD) and two points static (2 PE), and moving (2 PD) on the cutaneous territory of the fibular nerve and posterior tibial nerve (two territories - medial plantar and calcaneous nerves). The control group (28 non diabetic patients) was assessed by the same exams and the results were compared. In the diabetic group the cutaneous territories were also evaluated using the conventional Semmes-Weinstein filament nº 5,07 e vibrometer of the 128 Hz. Altered values were observed for the static and dynamic tests over the three studied nerve territories. The differences were statically significant (p < 0,05). Comparing the threshold of sensibility between sensitive and non sensitive diabetic patients to MSW nº 5,07 test, we observed that p-value range was 0,018 0,113 when 1PE test was applied, and 0,002 0,083 when 2PE test was applied, according to the cutaneous territories evaluated. Numeric quantification of the threshold of pressure allows us to determine the status of the fiber/receptor structures as well as the functional deficit of nerve fibers. Our findings suggest that PSSD(TM) is an adjuvant tool to evaluate the degree of loss of sensation on the skin.
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Uma estratégia para avaliação da resiliência na mobilidade urbana / A strategy for the evaluation of urban mobility resilienceMartins, Marcel Carlos da Mata 02 March 2018 (has links)
O objetivo deste estudo foi elaborar uma estratégia para avaliação da resiliência na mobilidade urbana, focando-se na restrição ao transporte motorizado. Assim, assumiu-se hipoteticamente que as viagens poderiam ser feitas apenas a pé ou de bicicleta. As viagens foram classificadas como persistentes, adaptáveis e transformáveis. As viagens persistentes e adaptáveis foram consideradas resilientes, enquanto as viagens transformáveis foram consideradas vulneráveis. Uma nova segmentação precisou ser criada para este trabalho: a excepcionalidade, que engloba viagens por modo a pé ou bicicleta além dos limites das Distâncias Máximas Possíveis (DMP). Os estudos de caso foram feitos na cidade de São Carlos e em um conjunto de três municípios da Região Metropolitana de Maceió (RMM): Maceió, Rio Largo e Satuba. No estudo em São Carlos, o pior cenário teve 40,4% de resiliência, e atingiu 100% com 11 km de DMP de bicicleta. Na RMM, o cenário mais pessimista apresentou uma resiliência de 43,0%, e atingiu o seu máximo aos 28 km. Os resultados também revelaram diferentes padrões espaciais de viagens para cada condição da resiliência. Em São Carlos, viagens persistentes apresentaram um padrão pontual. Viagens adaptáveis mostraram um padrão radial. As viagens transformáveis exibiam um padrão mais diametral, de um extremo ao outro da cidade. A análise por zona mostrou que as viagens transformáveis têm maior frequência em zonas afastadas do centro da cidade. Em RMM, os padrões encontrados foram semelhantes. As viagens persistentes, por exemplo, também eram predominantemente intrazonais. Além disso, as viagens adaptáveis tornaram-se mais concentradas em partes específicas da área urbanizada (por exemplo, ao norte da região), a medida que os valores de DMP aumentaram. O trabalho mostra a necessidade da adoção de políticas de incentivo aos modos ativos de transporte, no intuito de diminuir a dependência da sociedade de veículos motorizados. / The objective of this study was the development of a strategy to evaluate how urban mobility resilience would be affected by constraints imposed to motorized transport modes. The analysis was based on the hypothetical assumption that only walking and cycling trips would be possible. The trips were initially classified as persistent, adaptable and transformable. Trips in the first two groups were considered resilient trips, whereas the trips in the third group were vulnerable trips. A fourth category was created to accommodate walking and cycling trips that went beyond the Maximum Distances (MD) per mode that were also defined as part of the method. Case studies were conducted in the city of São Carlos and in Maceió Metropolitan Region (MMR), which contains three municipalities: Maceió, Rio Largo and Satuba. In the case of São Carlos, we found a resilience value of 40.4% in the worst scenario. Resilience values would increase for larger MD values, reaching a maximum resilience of 100% for a MD of 11 km. In MMR, the minimum resilience value found was 43.0%, and the maximum resilience value corresponded to a MD of 28 km. The results also indicated different spatial patterns for each group of trips. In São Carlos, persistent trips were mainly intrazonal trips, adaptable trips had a radial pattern, and transformable trips crossed the urban area. The analysis per zone have shown a concentration of transformable trips in zones far from the city center. In MMR, the patterns were similar. Persistent trips, for example, were also mostly intrazonal trips. In addition, adaptable trips became more concentrated in specific parts of the urbanized area (e.g. the northern part of the region) as MD values increased. This study indicate the need for policies that encourage the use of active modes of transportation, in order to decrease the dependence of society in motorized vehicles.
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