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A estética transcendental contra o empirismo : o golpe kantiano na intuição sensível dos empiristas / The transcendental aesthetic against empiricism : the kantian coup against empiricist's sensible intuitionBeluzzi, Ethel Panitsa, 1991- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Eneias Junior Forlin / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T20:52:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: O objetivo do presente projeto de pesquisa consiste em analisar aquele momento fundamental na Estética Transcendental da Crítica da Razão Pura, onde Kant, ao aceitar a tese empirista de que só temos intuição sensível, transforma o espaço e o tempo em princípios a priori da sensibilidade do espírito humano, e assim possibilita, contra o empirismo, a fundação de um conhecimento sintético independente da experiência. O conhecimento efetivamente se inicia com a experiência, segundo Kant. Mas isso não significa de modo algum que todo ele derive da experiência, como afirmam filósofos da tradição empirista como Hume. Embora alguns filósofos como Locke e Hume tenham mesmo estabelecidos princípios do entendimento pelos quais temos experiência, ainda assim todo conhecimento derivava da própria experiência. Kant, entretanto, vai além: a razão não apenas organiza a experiência, como de certa forma a produz; ao retirar o espaço e o tempo das coisas e coloca-los como organizador de nossa percepção, Kant defende a existência desses princípios puros da sensibilidade e do entendimento, onde os princípios puros da sensibilidade produzem efet ivamente a experiência sensível: nossa percepção não é apenas mediada, mas inteiramente produzida pela nossa forma de conhecer; uma tese considerada pelo seu autor "tão certa e indiscutível quanto se pode exigir de uma teoria que deva servir de organon" [CRP A46 B63]. Desse modo, a Estética kantiana é capaz de minar o conceito de intuição sensível tal como pretendido pelos empiristas e manter as prerrogativas da razão / Abstract: The main objective of this research project consists in analyzing that fundamental moment in the Transcendental Aesthetic of the Critique of The Pure Reason, when Kant, accepting the empiricist thesis that we only have sensible intuition, transforms space and time into a priori principles of the sensibility of human mind, and therefore allows, against empiricism, the foundation of a synthetic knowledge independent from experience. Knowledge actually begins with experience, according to Kant. But that does not mean in any way that all of it derives from experience, like philosophers of the empiricist tradition such as Hume claim. Although some philosophers such as Locke and Hume have even established the existence of principles of the understanding through which we have experience, yet they assert all knowledge is derived from experience itself. Kant, however, goes further: reason not only organizes experience, but in certain ways produces it; taking away the space and time from things and putting them as organizers of our perception, Kant defends the existence of these pure principles of sensibility and understanding, where the pure principles of sensibility actually produce the sensible experience: our perception isn't only mediated, but entirely produced by our form of knowing; a thesis considered by it's author as "possess[ing] as undoubted a character of certainty as can be demanded of any theory which is to serve for an organon" [CRP A46 B63]. Thereby, the Kantian Aesthetic is capable of: undermining the concept of sensible intuition as intended by the empiricists and holding the prerogatives of reason / Mestrado / Filosofia / Mestra em Filosofia
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A ideia de uma ciencia da virtude na metafisica Kantiana dos costumesOliveira, Marcos Alberto de 06 June 2005 (has links)
Orientador: Zeljko Loparic / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T16:41:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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"Our Word is Our Weapon": Text-Analyzing Wars of Ideas from the French Revolution to the First World WarJacobs, Jeff January 2022 (has links)
What are political thinkers doing with their words when they write a text, engage in a debate, or give a speech? We propose a "computational political theory", pairing recent breakthroughs in computational linguistics with the hermeneutic practices of intellectual history, as a set of tools for mapping out the political-discursive fields within which ideas circulate. We begin by showing, via a series of historical case studies, how a particular class of computational-linguistic algorithms called word embeddings are able to capture subtle differences in how authors employ certain contested terms (liberty, freedom, sovereignty, etc.) by explicitly modeling both the words and the contexts they're used in across a corpus of texts. We then demonstrate how the results of these embedding models can shed light on important questions in the history of political thought, by performing two in-depth studies of the origins and trajectories of Marxism from the 19th to the 20th century.
In the first study, we use these models to trace the construction of Marx's thought out of the raw intellectual materials of 18th and early-19th century philosophy. We combine a new, comprehensive corpus of Marx's complete works from 1835 to 1883 ($N > 1200$) with a large sample ($N = 250$) of prominent 18th and early-19th century texts to measure conceptual distance between Marx's works and various schools of 19th-century thought (political economists, socialists, and Hegelian philosophers) over time. Two key breaks emerge in Marx's writings: (a) they become less Hegelian as he is exposed to Paris' brand of working-class-oriented socialism between 1843 and 1845, then (b) become more focused on issues of political economy over the remainder of his life in London, from 1849 onwards.
Our second study turns from the origins to the illocutionary impacts of Marx's published works, assessing his influence on the broader socialist discourse of the 19th century using a corpus of \textit{post}-1850 socialist texts ($N = 200$). We find that Marx's semantic trajectory is mirrored, with a lag, by changes in the semantic trajectory of European socialist thought. This discourse shifts away from moralistic and Hegelian themes and towards a more positivistic political-economic vocabulary, especially after Marx's rise to public prominence in the wake of the 1871 Paris Commune. Our findings thus trace out, within the computationally-inferred ideological field of 19th-century socialist thought, how Marx's unique blend of German philosophy, French socialism, and British political economy defeated would-be competitors and established his thought as the default language of European socialism by the time of Engels' death in 1895.
The dissertation thus demonstrates the utility of modern context-sensitive language models as tools for historical research, providing a framework for their use in developing, testing, and revising our understandings of key questions in the history of political thought.
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A educação pulsional em Nietzsche / The drive education in NietzscheSilva, Vagner da 18 August 2018 (has links)
Orientador: Lídia Maria Rodrigo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-18T09:17:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: Apesar de Nietzsche ser uma referência fundamental para a filosofia contemporânea, os estudos sobre seu pensamento na área da educação ainda são poucos. Este trabalho tenta oferecer mais uma alternativa à interpretação do pensamento dele, analisado a partir da educação vista mais como um processo de formação e transformação dos indivíduos que são educados do que como uma realidade escolar cotidiana. Para isso, elaborou-se a tese de que só há educação, aos moldes nietzscheanos, se aquilo que um ser humano é mais intimamente quando nasce puder ser transformado de modo definitivo, irreversível e irremediável, ou seja, de modo radical. Para se justificar tal tese, foram explorados conceitos fundamentais no pensamento de Nietzsche: pulsão, si, vontade de poder, tipos superiores e inferiores, cultura e civilização, além-do-homem, eterno retorno do mesmo e amor fati. Foram, ainda, desenvolvidos e apresentados conceitos novos na análise do pensamento nietzscheano - condição de nascimento, condição de vida e condição de morte -, que dizem respeito à estruturação pulsional dos seres humanos, determinando o status tipológico de cada um e suas possibilidades de ascensão e decadência pulsional. / Abstract: Although Nietzsche is a fundamental reference for contemporary philosophy, studies of his thought on education are still few. This work attempts to provide an alternative interpretation of his thought, analyzed from education seen more like a process of formation and transformation of individuals who are educated, than as an everyday reality in schools. To that, we elaborated the thesis that there is only education, in the nietzschean manner, if what a human being is more deeply when it is born can be transformed in definitive, irreversible and irremediable way, in other words, in a radical way. To justify such thesis, we explored some fundamental concepts in Nietzsche's thought: drive, self, will to power, superior and inferior types, culture and civilization, super-man, eternal return of the same and amor fati. Were also developed and presented new concepts in the analysis of Nietzschean thought - condition of birth, condition of life and condition death - which concern the structuring of human drives, determining the typological status of each one and their possibilities of ascension and decadence drive. / Doutorado / Historia, Filosofia e Educação / Doutor em Educação
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A psicologia profunda e a critica da moral em Para Alem de Bem e Mal / The profoundy psychology and the critics of morals on Beyond Good and EvilMachado, Bruno Martins, 1978- 28 August 2006 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-07T01:49:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Esta dissertação trata da constituição da noção de Psicologia em Para Além de Bem e Mal. O conceito de psicologia constitui um elemento chave para compreendermos os escritos de maturidade de Nietzsche porque está diretamente associado à hipótese da vontade de poder. Defendemos que a psicologia nietzscheana se apresenta como uma crítica à concepção moderna de sujeito. No lugar da noção moderna de subjetividade o filósofo destaca a relevância das instâncias infraconscientes na determinação da dinâmica e estruturação dos corpos. Ao enfatizar esse "mundo interior" Nietzsche nos conduz a uma nova interpretação acerca da moral / Abstract: This is a dissertation on the constitution of the notion of Psychology in Beyond Good and Evil. The concept of psychology is a key element to the understanding of Nietzsche¿s mature writings for it is directly associated to the hypothesis of will to power. We reclaim that the nietzschean psychology presents itself as a critique to the modern conception of subject. Instead of the modern notion of subjectivity Nietzsche highlights the importance of infra-conscient instances in the determination of the dynamics and structures of bodies. On emphasizing this ¿inner world¿ Nietsche drives us to a new interpretation concerning morals / Mestrado / Filosofia Contemporanea / Mestre em Filosofia
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As disputas em torno da tese kantiana da irrealidade do tempo: análise e avaliação da doutrina do tempo na Dissertação de 1770 e na Crítica da razão pura a partir das objeções de Lambert, de Mendelssohn e de TrendelenburgChabbouh Junior, Marco Antonio 20 April 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-28T13:18:10Z
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Previous issue date: 2018-04-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / In the dissertation On the form and principles of the sensible and the intelligible world, Immanuel Kant formulates for the first time the thesis that was considered the mark of his critical turn: the thesis that time (and space) is ideal. In the same year, two of his most influential contemporaries objected to one of the central points of the newly formulated theory: Johann Heinrich Lambert and Moses Mendelssohn could not accept that time was unreal. Almost a century later, Adolf Trendelenburg formulated an important critique that shaped the way that the "Transcendental Aesthetics" would be read by the interpreters of Kant's philosophy. The purpose of this work is to discuss Kant's philosophy of time in the light of these objections and to evaluate if Kant’s main thesis concerning the nature of time is sustainable. For this, three points need to be discussed: (i) the thesis of the unreality of time in 1770 and the objections presented that year; (ii) Kant's reception of these objections and possible changes in the doctrine presented in the mature text of the Critique of Pure Reason and; (iii) the degree of sustainability of the Kantian philosophy of time in confrontation with Trendelenburg’s objection. Through this discussion and through an analysis of the development of a certain English-speaking interpretative tradition, it will be seen that the debate between Kant, Lambert, Mendelssohn and Trendelenburg can be reduced to the debate between the philosopher of Königsberg and his main opponents in the "Transcendental Aesthetics”, namely, Newton and Leibniz. It will also be shown by this reduction that Kant’s mature philosophy of time is coherent and sustainable even in the face of the renowned critics and even adopting the interpretative structure used by Trendelenburg / Na dissertação Forma e princípios do mundo sensível e do mundo inteligível, Immanuel Kant formula pela primeira vez a tese que foi considerada como o marco de sua virada crítica: a tese de que o tempo (e o espaço) é ideal. No mesmo ano de publicação daquele trabalho, dois de seus mais influentes contemporâneos formularam objeções a um dos pontos centrais da recém-formulada teoria: Johann Heinrich Lambert e Moses Mendelssohn não podiam aceitar que o tempo era irreal. Quase um século depois, Adolf Trendelenburg formulou uma célebre crítica que moldou o modo como o texto da “Estética Transcendental” foi lido pelos intérpretes da filosofia de Kant. O presente trabalho tem como objetivo discutir a filosofia do tempo de Kant à luz dessas objeções e avaliar a capacidade de sustentação dela frente às críticas. Para isso, três pontos precisam ser discutidos: (i) a tese da irrealidade do tempo em 1770 e as objeções apresentadas naquele ano; (ii) a recepção que Kant faz dessas objeções e eventuais alterações na doutrina apresentada no texto maduro da Crítica da Razão Pura e; (iii) o grau de sustentabilidade da filosofia kantiana do tempo na confrontação com a objeção de Trendelenburg. Por meio dessa discussão e de uma análise do desenvolvimento de certa tradição interpretativa de língua inglesa, constatar-se-á que o debate entre Kant, Lambert, Mendelssohn e Trendelenburg pode ser reduzido ao debate entre o filósofo de Königsberg e seus principais interlocutores na “Estética Transcendental”, a saber, Newton e Leibniz. Mostrar-se-á, ainda, por meio dessa redução, que a filosofia madura do tempo de Kant é coerente e sustentável mesmo frente às célebres críticas e mesmo adotando-se a estrutura interpretativa utilizada por Trendelenburg
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Ceticismo e dialetica especulativa na filosofia de Hegel / Skepticism and speculative dalectic in Hegel's philosophyMartin, Luiz Fernando Barrere 12 April 2009 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-15T07:16:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Trata-se, inicialmente, de neste trabalho analisar a leitura hegeliana da filosofia cética, especificamente, o ceticismo pirrônico. Dessa maneira, será possível começar a avaliar em que medida o ceticismo é importante para a filosofia de Hegel em geral e, em particular, para a constituição de seu método dialético especulativo. Percorreremos textos, de várias fases da filosofia de Hegel, no qual o ceticismo ou é tema central ou aparece dentro de um contexto que também nos interessa, a saber, a discussão acerca do método. No que respeita a este último, objeto da segunda parte da tese, examinaremos na Ciência da Lógica os momentos onde podemos observar de modo privilegiado a constituição do método dialético hegeliano, a saber, a seção dedicada na Doutrina da Essência às determinações de reflexão e a seção intitulada Idéia Absoluta, último capítulo do livro. A partir desse estudo da Ciência da Lógica, poderemos então julgar com maior exatidão no que o método filosófico hegeliano é devedor da filosofia cética, isto é, como esse método é formulado de modo que o ceticismo seja integrado a ele. A idéia central é mostrar que não há, da parte de Hegel, uma simples refutação do ceticismo, mas antes, que o ceticismo é a filosofia, incontornável, da qual se deve partir para que a filosofia não caia vítima das aporias céticas. Essa é a via que Hegel encontra para não se tornar cético pirrônico e, ao mesmo tempo, não ser alvo da crítica cética / Abstract: First it means to analyse Hegel's reading of the skeptical philosophy, specifically pyrrhonian skepticism. Thus it will be possible to assess to what extent the skepticism is important to Hegel's philosophy in general and, in particular, for the formation of his speculative dialectical method. We will cover texts from many phases of Hegel's philosophy, in which skepticism is focus or appears within a context that also interests us, namely the discussion of the method. Regarding this last one, subject of the second part of the thesis, we examine in Science of Logic the moments where we can observe in a special way the formation of hegelian dialectical method: the section in Doctrine of Essence that is dedicated to the determinations of reflection and the section entitled Absolute Idea, the last chapter of the book. From this study of Science of Logic we can judge more accurately what the Hegelian philosophical method is liable to the skeptical philosophy, which means, how this method is formulated in a way that skepticism is a part of it. The main idea is to show that Hegel does not try a simple refutation of skepticism, more than this he shows that skepticism is the philosophy, unavoiable, which preserves the philosophy from fall victim of skepticals aporias. This is the way that Hegel finds to not become skeptical pyrrhonian and also the subject of skeptical criticism / Doutorado / Mestre em Filosofia
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O(s) perspectivismo(s) de Nietzsche / Nietzsche's perspectivismDalla Vecchia, Ricardo Bazilio, 1984- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Oswaldo Giacoia Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-25T17:53:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Esta tese de doutoramento tem por escopo investigar o tema do perspectivismo (Perspektivismus) na filosofia de F. W. Nietzsche (1844-1900). A despeito da contingência e mesmo da escassez no que concerne ao emprego de termos específicos e ao desenvolvimento efetivo do tema, que nos servirá como ponto de partida, mostraremos que desde os seus primeiros apontamentos Nietzsche recorre a uma série de estratégias, procedimentos, metáforas e analogias de cunho perspectivista, mas que somente no período maduro, abalizado pelos acontecimentos da morte de Deus e da vontade de poder, passam a engendrar ou ao menos a rotular uma modalidade de pensamento performático, que se serve da alternância de vista para denunciar a sedução linguístico-moral do pensamento metafísico. A partir dessa hipótese, e tendo como contraponto algumas de suas principais linhas de interpretação, discutiremos o status da proposição filosófica do perspectivismo, defendendo que por sua natureza "flutuante", coalescente à vontade de poder, o perspectivismo não pode constituir-se como uma teoria, sendo necessário considerá-lo à luz da questão da compreensibilidade da própria filosofia de Nietzsche / Abstract: This thesis aims to investigate the term Perspectivism (Perspektivismus) coined by Friedrich Nietzsche philosophy (1844-1900). Taking into account that there is a dearth of accurate terms and effective development of this theme in the current literature, this thesis demonstrates that Nietzsche had explored through a series of metaphors, linguistic strategies and even analogies the idea of Perspectivism since his initial studies. Nevertheless, it is just during his mature philosophy ¿ after claiming the death of God and developing his theory of will to power ¿ that Nietzsche starts in fact drawing the idea of performativity. Based on the argument that knowledge is contingent and conditional this idea proposes to denounce the linguistic-moral seduction presents in metaphysics. Considering such hypothesis, this thesis explores the philosophical term Perspectivism. Therefore, I argue that, due to its "floating" nature which coalesces into The Willl to Power, the Perspectivism cannot be understood as a theory by itself. Rather, it is necessary to consider it through the comprehensibility of the entire philosophy of Nietzsche / Doutorado / Filosofia / Doutor em Filosofia
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O conceito de experiência e as experiências da certeza sensível e da percepção / Le concept d'expérience et les expériences de certitude sensible et de perceptionGorges, Maria Cláudia, 1985- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Müller / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-26T02:32:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Este trabalho tem por objetivo compreender o conceito de experiência e percorrer as experiências da certeza sensível e percepção, primeira e segunda figuras do movimento fenomenológico da consciência. Ao longo desse caminho procuraremos compreender como se articulam os momentos da experiência, tendo em vista que Hegel a apresenta, na Introdução, como um movimento dialético que a consciência exerce nela mesma, de forma dupla; como um caminho realizado tanto do ponto de vista da consciência natural, como também, do ponto de vista da consciência filosófica, do nós, cujo resultado corresponde ao aparecimento de uma nova figura da consciência / Abstract: Ce travail a pour objectif de comprendre le concept d'expérience et d'explorer les expériences de certitude sensible et de perception, première et seconde figures du mouvement phénoménologique de la conscience. Au fil de cette exploration nous chercherons à comprendre comment s'articulent les moments de l'expérience, en considérant que Hegel la présente, dans l'Introduction, comme un mouvement dialectique que la conscience exerce en elle-même, de façon double; comme un chemin réalisé, tout autant, du point de vue de la conscience naturelle que du point de vue de la conscience philosophique, du nous, dont le résultat correspond à l'apparition d'une nouvelle figure de la conscience / Mestrado / Filosofia / Mestra em Filosofia
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Kant e a musica na Critica da Faculdade do Juizo / Kant and the music in the Critique of JudgementJusti, Vicente de Paulo, 1950- 14 August 2018 (has links)
Orientador: Jose Oscar de Almeida Marques / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-14T05:15:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: A proposta deste trabalho é verificar o tratamento dado por Immanuel Kant na Crítica da Faculdade do Juízo à música. Sob a aparente desconsideração do autor neste tema, encontra-se uma filosofia densa que provoca reflexões e contribui decisivamente para a discussão sempre atual sobre a apreensão, compreensão e classificação da música. A possibilidade de reconhecermos a música como agradável, bela e sublime constitui-se o núcleo central dos problemas analisados. No primeiro capítulo discutimos os conceitos kantianos apresentados na Terceira Crítica como sensação, sentimento, comoção, afeto, prazer, forma, conformidade a fins, intuição, juízos e reflexão. O problema é verificar se estes conceitos, tal como apresentados por Kant, podem ainda contribuir para a nossa compreensão do fenômeno musical. No segundo capítulo verificamos o mecanismo de funcionamento das faculdades de conhecimento kantianas na apreensão e compreensão do fenômeno musical. O terceiro capítulo é reservado à discussão da possibilidade de classificarmos a música como agradável e as condições desta proposição. A música bela é o tema do quarto capítulo, onde além da discussão do problema que dá nome ao capítulo, analisamos o objeto belo, a teleologia da natureza, a arte mecânica e arte estética, a música bela e a poesia e a teoria kantiana do gênio na produção musical. O quinto capítulo discute a possibilidade e as condições de falar-se em música sublime e as incontornáveis ligações desta classificação com o domínio prático (moral). As conclusões estão centralizadas na questão de que a música bela é a única categoria realmente estética, enquanto a agradável é parcialmente estética e parcialmente prática e a sublime é totalmente prática. A beleza fundada na forma exige a cognição, no sentido de utilização do entendimento sem conceitos. A comoção é aceita na experiência estética se ligada, no sublime, à representação prática (moral) que a arte apresenta ao homem. / Abstract: The aim of this dissertation is to examine Immanuel Kant's treatment of music in his Critique of Judgment. Beneath his apparent neglect for the subject one can find a dense philosophical reflection that decisively contributes to the always current discussion about music perception, understanding and categorization. The possibility of recognizing music as being agreeable, beautiful and sublime is the central interest of the problems I analyze. In the first chapter I discuss Kantian concepts presented in the third Critique such as sensation, sentiment, commotion, affect, pleasure, conformity to ends, intuition, judgment and reflection. My aim here is to decide whether these concepts can still be of use in understanding music as a phenomenon in the way Kant presents them. In chapter two I examine how Kant understands the function of our cognitive capacities in the perception and understanding of music. Chapter three deals with the possibility and conditions for classifying music as being agreeable. Beautiful music is the topic of the fourth chapter, in which I not only discuss the concept of beauty in music, but also analyze the problem of what is a beautiful object, how does teleology work in nature, what is mechanical art as opposed to aesthetic art, beautiful music in its relation to poetry, and the role of Kant's theory of genius in musical creativity. The fifth chapter discusses the possibility and conditions of the sublime in music and the unavoidable links of this category to the domain of morality. My conclusions are that beautiful music is the only really aesthetic category, while the agreeable is only partially aesthetic and partially moral, and the sublime is totally moral. Beauty based on form requires cognition, in the sense of a non-conceptual use of the understanding. Commotion is acceptable in aesthetic experience if it is connected, in the sublime, to a moral representation that art presents to human beings. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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