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Comparação dos treinamentos físico contínuo e intervalado na percepção de esforço, nos fatores relacionados à qualidade de vida e no nível de atividade física em pacientes asmáticos / Comparison of continuous and interval training on the perception of physical effort, in health related quality of life and level of physical activity in asthma patientsRocco, Patricia Gonçalves Leite 23 June 2016 (has links)
Introdução: Estudos recentes mostraram que o treinamento físico contínuo aumenta a capacidade física e melhora o controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os sintomas de depressão em pacientes asmáticos. Por outro lado, o treinamento físico intervalado tem se mostrado benéfico em algumas doenças crônicas como cardiopatias e doença pulmonar obstrutiva crônica; porém, se desconhece na literatura os efeitos do treinamento intervalado em pacientes asmáticos. Objetivos: Comparar o impacto dos treinamentos contínuo (TC) e intervalado (TI) na percepção de esforço, controle clínico, fatores relacionados à qualidade de vida, nível de atividade física e sintomas de ansiedade e depressão em pacientes asmáticos. Métodos: 36 pacientes com asma moderada a grave foram alocados em dois grupos: GTC (n=18) e GTI (n=18). Todos os pacientes participaram inicialmente de um programa educacional e foram submetidos a um programa de exercícios físicos, porém a intensidade do treinamento no GTC iniciou-se em 60% do VO2 pico e teve uma progressão de 5% da FC a cada 2 sessões consecutivas considerando a ausência de sintomas respiratórios. Já no GTI, o treinamento foi dividido em ciclos de 30 segundos intercalando um período de exercício de alta intensidade (iniciando com 80% da carga em Watts atingida no teste máximo com uma progressão de 5% da carga a cada 2 sessões consecutivas sem dispneia intensa) com um período de recuperação de 30 segundos sem carga. Ambos os treinos foram realizados 2 vezes/semana, com 40 minutos/sessão durante 3 meses. Antes e após as intervenções, todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar de esforço e de carga constante, prova de função pulmonar, avaliação do nível de atividade física diária, controle clínico da asma (ACQ e ACT), fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (AQLQ) e níveis de ansiedade e depressão (HADs). Resultados: Foram analisados os dados de 33 pacientes que finalizaram as reavaliações. No início do estudo, não houve diferença entre os grupos quanto à idade, gênero, IMC, função pulmonar, controle clínico, a qualidade de vida, a redução dos sintomas de ansiedade e os de depressão em pacientes relacionados à qualidade de vida, sintomas de ansiedade e depressão e nas variáveis do teste cardiopulmonar (p > 0,05). Após 3 meses de intervenção, foi observado diferença na sensação de dispneia tanto no teste de carga constante, como também no teste ergoespirométrico (p < 0,05). Observamos também uma melhora na percepção da fadiga muscular de MMII no GTI no teste máximo (p < 0,05). Houve melhora nos níveis de atividade física moderada somente no GTI quando comparados os dois grupos. Ambos os grupos demonstraram melhora no condicionamento físico (melhora no VO2 GTC=2,2 mL/Kg/min; GTI=2,0 mL/Kg/min; p < 0,05), e melhora nos fatores de saúde relacionados à qualidade de vida (melhora 0,5 ponto score total em ambos os grupos. Apenas os pacientes integrantes do TI tiveram melhora significante quando comparados com o nível basal quando avaliados pelo ACT, ACQ-6 e 7, bem como apresentaram melhora clínica ( > 0,5 ponto) pelo ACQ, mas, proporcionalmente, os dois grupos demonstraram melhora no controle clínico. Conclusão: Os resultados obtidos no presente estudo demostram que ambos os treinamentos são eficientes na reabilitação de pacientes com asma moderada e grave. Entretanto, o treinamento intervalado parece ser mais eficiente na redução dos níveis de dispneia e fadiga em MMII, por isso pode ter maior impacto no aumento do nível de atividade física / Background: Recent studies have shown positive effects of continuous physical training on increased physical capacity and improvement of clinical management, quality of life, reducing the symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. On the other hand, the interval exercise training has been shown to be efficient in some chronic diseases such as heart disease and chronic obstructive pulmonary disease; however, it is unknown in the literature the effects of interval training in asthmatics. Objectives: To compare the impact of continuous training (CT) and interval (IT) in the perception of effort, clinical management, factors related to quality of life, level of physical activity and symptoms of anxiety and depression in patients with asthma. Methods: 36 patients with moderate to severe asthma were divided into two groups: CTG (n = 18) and ITG (n = 18). All patients participated initially an educational program and were subjected to an exercise program, but the intensity of training at CTG started at 60% of VO2 peak and had an increase of 5% HR every 2 consecutive sessions considering the absence of respiratory symptoms; while the ITG, the training was divided into 30 second cycles alternating high intensity exercise period (starting with 80% load in Watts reached maximum test with an increase of 5% of the load every 2 consecutive sessions without severe dyspnea) with a period of 30 seconds with no load recovery. Both drills have been performed 2x/week at 40 minutes/session during 3 months. Before and after the intervention, all patients underwent cardiopulmonary exercise testing and constant load, pulmonary function test, assessment of the level of daily physical activity, clinical asthma control (ACQ and ACT), health factors related to quality life (AQLQ) and levels of anxiety and depression (HADS). Results: Data was analyzed from 33 patients who completed reassessments. At baseline, there was no difference between the groups in age, gender, BMI, lung function, clinical management, health factors related to quality of life, anxiety and depression and the variables of the cardiopulmonary exercise test (p > 0,05). After 3 months of intervention, it was observed difference in the sensation of dyspnea in both constant load test, as well as in cardiopulmonary exercise test (p < 0.05). We also observed an improvement in the perception of muscle fatigue of lower limbs in ITG maximum test (p < 0.05). There was improvement in moderate physical activity levels only in the ITG when comparing the two groups. Both groups showed improvement in physical fitness (VO2 improvement in CTG = 2.2 mL/kg/min; ITG = 2.0 mL/k/min, p < 0.05), and improved health factors related to quality life (improved 0.5 point total score in both groups. Only the members of IT had significant improvement compared to baseline when assessed by ACT, ACQ-6 and 7, and showed clinical improvement ( > 0,5 point) by ACQ, but proportionally, the two groups showed improvement in clinical management Conclusion: The results of this study indicate that both trainings are effective in the rehabilitation of patients with moderate and severe asthma. However, interval training seems to be more effective in reducing dyspnea and fatigue levels in the lower limbs so may have greater impact on increasing physical activity level
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Litteraturöversikt om patienters upplevelse av fysioterapeutisk behandling genom distanskontakt via videolänk / Literature review of patients' experience of physical therapy modalities through distance contact via video linkJonsson, Marika January 2019 (has links)
Syftet med studien var att undersöka och beskriva patienters upplevelse av telerehabilitering, närmare bestämt fysioterapeutisk intervention genom distanskontakt via videolänk. Den valda metoden var en kvalitativ litteraturstudie. Studiernas evidens graderades med metod beskriven av SBU. En beskrivande innehållsanalys av de inkluderade studiernas resultat gjordes, enligt anvisningar av Friberg. Som resultat framträdde ett övergripande tema med fem kategorier. Temat var Videomöte en möjlighet när den utgår från individens behov. Kategorierna var: Kompetent och erfaren fysioterapeut tillgänglig, Behandling tillgänglig i hemmet, Egen resursökning ger ökad empowerment, Relationer på distans, Teknisk utrustning. Slutsatsen visar att både positiva och negativa upplevelser finns beskrivna. Telerehabilitering möjliggör en professionell behandling där patientens empowerment kan öka. Individuellt anpassat stöd är viktigt, både vad det gäller den fysioterapeutiska behandlingen och hur tekniken används. Teknik som fallerar kan ge en negativ upplevelse. Telerehabilitatering har begränsningar både i fysioterapeutens möjligheter till undersökning och begränsningar i vad som syns på videon. Det är viktigt att ta hänsyn till aspekter gällande personlig integritet. / The aim of this study was to explore and describe patients experiences of telerehabilitation, more specific physical therapy modalities by distance in real-time video communication. The chosen method was performing a qualitative literature study. The studies were graded regarding evidens with a method described by Swedish Agency for Health Technology Assessment and Assessment of Social Services. A descriptive content analysis of the included studies result was performed, according to instructions by Friberg. In the result one theme with five underlying categories emerged. The theme was: Videomeeting is a possibility when it takes ground from the individuals needs. The five categories were: Competent and experienced physical therapist is available, Treatment available at home, Increased personal resources leads to increased empowerment, Relations at distance, Technical equipment. Conclusion shows that both positive and negative experiences are described. Telerehabilitation can make it possible to give a professional treatment where the patients empowerment may increase. Individual support is important, both according to the physical therapy modality and to the usage of technology. Technology that fails can give a negative experience. Telerehabilitation has its limitations both in the physiotherapist’s possibilities for examination and in what is visible in the video. It is important to take notice to personal integrity aspects.
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Lung squeezing technique as a volume recruitment manoeuvre in correcting lung atelectasis for preterm infants on mechanical ventilation.January 1998 (has links)
by Ivor Wong (Nga Chung). / Thesis (M.Phil.)--Chinese University of Hong Kong, 1998. / Includes bibliographical references (leaves 114-120). / Abstract also in Chinese. / Chapter PART I --- INTRODUCTION / Chapter 1. --- CHAPTER 1 BACKGROUND --- p.2 / Chapter 1.1 --- Objectives --- p.3 / Chapter 1.2 --- Effects of chest physiotherapy --- p.3 / Chapter 1.2.1 --- Aims of chest physiotherapy --- p.4 / Chapter 1.2.1.1 --- Mucus Removal --- p.4 / Chapter 1.2.1.2 --- Re-expansion of atelectatic lung --- p.9 / Chapter 1.2.2 --- Chest physiotherapy for neonates --- p.10 / Chapter 1.2.2.1 --- Pulmonary characteristics in neonates --- p.10 / Chapter 1.2.3 --- Chest physiotherapy for infants on mcchanical ventilation --- p.12 / Chapter 1.2.3.1 --- Conventional ventilation --- p.12 / Chapter 1.2.3.2 --- High frequency ventilation --- p.13 / Chapter 2. --- CHAPTER 2 NEONATAL CHEST PHYSIOTHERAPY --- p.15 / Chapter 2.1 --- Traditional physiotherapy means --- p.15 / Chapter 2.1.1 --- Percussion and Chest vibration --- p.15 / Chapter 2.1.2 --- Cup percussion (Cupping) --- p.16 / Chapter 2.1.3 --- Postural drainage (PD) --- p.16 / Chapter 2.1.4 --- Endotracheal Suctioning --- p.17 / Chapter 2.1.4.1 --- Adverse effects of endotracheal suctioning --- p.17 / Chapter 2.2 --- Possible Complications of chest physiotherapy --- p.20 / Chapter 2.2.1 --- Haemodynamic disturbances --- p.20 / Chapter 2.2.2 --- Fluctuation of Cerebral Perfusion --- p.21 / Chapter 2.2.3 --- Cystic brain lesions --- p.22 / Chapter 2.3 --- Modified manual techniques --- p.23 / Chapter 2.3.1 --- Theoretical model of lung squeezing technique --- p.23 / Chapter 2.3.2 --- Lung squeezing technique as a volume recruitment manoeuvre --- p.30 / Chapter 2.3.2.1 --- Squeezing phase of lung squeezing technique --- p.30 / Chapter 2.3.2.2 --- Release phase of lung squeezing technique --- p.31 / Chapter 3. --- CHAPTER 3 PHYSIOTHERAPY PRACTICE IN LOCAL NEONATAL ICU --- p.33 / Chapter 3.1 --- Current physiotherapy practice in Hong Kong Neonatal ICU settings --- p.33 / Chapter 3.1.1 --- Endotracheal suctioning protocol in Prince of Wales Hospital --- p.33 / Chapter 3.1.1.1 --- Suctioning Procedures --- p.34 / PART II MAIN STUDY / Chapter 4. --- CHAPTER 4 RESEARCH DESIGN --- p.37 / Chapter 4.1 --- Ethics --- p.37 / Chapter 4.2 --- Methods --- p.37 / Chapter 4.2.1 --- Pilot study --- p.37 / Chapter 4.2.2 --- Main study --- p.39 / Chapter 4.2.2.1 --- Hypothesis --- p.39 / Chapter 4.2.2.2 --- Study Design --- p.39 / Chapter 4.3 --- Methodology --- p.44 / Chapter 4.3.1 --- Treatment protocol --- p.44 / Chapter 4.3.1.1 --- Experimental Group protocol --- p.44 / Chapter 4.3.1.2 --- Control Group protocol --- p.44 / Chapter 4.3.2 --- Outcome Measure --- p.45 / Chapter 4.3.2.1 --- Chest X-ray --- p.45 / Chapter 4.3.2.2 --- Other Measurements --- p.45 / Chapter 4.3.3 --- Statistics --- p.48 / Chapter 5. --- CHAPTER 5 RESULTS --- p.50 / Chapter 5.2 --- Demographic Data --- p.50 / Chapter 5.3 --- Resolution of lung atelectasis --- p.56 / Chapter 5.3.1 --- Distribution of lung atelectasis --- p.56 / Chapter 5.3.2 --- First re-expansion of lung atelectasis --- p.59 / Chapter 5.3.3 --- Complete resolution of lung atelectasis --- p.62 / Chapter 5.3.3.1 --- Sites of rccurrencc of lung atelectasis --- p.65 / Chapter 5.4 --- Factors correlated with number of treatment sessions required to attain resolution of atelectasis --- p.68 / Chapter 5.5 --- Ventilator parameters changes --- p.73 / Chapter 5.6 --- Haemodynamic changes --- p.75 / Chapter 5.7 --- Arterial blood gas --- p.78 / Chapter 5.8 --- Other clinical outcome --- p.80 / Chapter 5.8.1 --- Bronchopulmonary dysplasia --- p.80 / Chapter 5.8.2 --- Intra-ventricular haemorrhage (IVH) --- p.82 / Chapter 5.8.3 --- Mortality rate --- p.86 / Chapter PART III --- EFFECTS OF LUNG SQUEEZING TECHNIQUE ON LUNG MECHANICS / Chapter 6. --- CHAPTER 6 LUNG MECHANICS STUDY FOR NEONATES --- p.88 / Chapter 6.1 --- Methods --- p.91 / Chapter 6.1.1 --- Statistical Analysis --- p.93 / Chapter 6.2 --- Results --- p.94 / Chapter PART IV --- DISCUSSION AND CONCLUSION / Chapter 7. --- CHAPTER 7 SUMMARY AND CONCLUSION --- p.105 / Chapter PART V --- REFERENCE / Chapter 8. --- BIBLIOGRAPHY --- p.114 / Chapter PART VI --- GLOSSARY / Chapter PART VII --- APPENDICES
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Avaliação da função do membro superior em pacientes com distrofia muscular de Duchenne / Assessment of upper limb function of patients with Duchenne muscular dystrophiesMariana Cunha Artilheiro 24 January 2019 (has links)
Os movimentos do membro superior na distrofia muscular de Duchenne devem ser avaliados para acompanhar a evolução clínica e estabelecer abordagens terapêuticas. Testes que cronometram o desempenho em tarefas funcionais representam uma forma precisa de avaliar a independência funcional e monitorar a progressão da doença. O tempo necessário para a realização de uma tarefa pode refletir a evolução e predizer a habilidade funcional. Contudo, o desempenho pode ser influenciado por movimentos compensatórios, que são comumente adotados para a manutenção da independência funcional. Esta Tese é composta por quatro artigos científicos, que objetivaram: (1) investigar a relação entre as características cinesiológicas, avaliadas pelo teste Performance of Upper Limb e tempo no Teste de Jebsen-Taylor; (2) investigar possíveis diferenças e relações entre o desempenho do membro superior dominante e do membro superior não-dominante de pacientes com distrofia muscular de Duchenne e comparar o desempenho dos pacientes com o de controles saudáveis; (3) descrever a confiabilidade teste-reteste e a consistência interna dos tempos de pacientes com distrofia muscular de Duchenne no Teste de Jebsen-Taylor e (4) comparar os movimentos compensatórios de pacientes e controles saudáveis na tarefa de levar uma colher à boca. Os quatro estudos foram realizados de forma prospectiva observacional. Os resultados mostraram que (1) o Teste de Jebsen-Taylor está correlacionado com o Teste padrão-ouro (Performance of Upper Limb) e o tempo reflete a função motora de membros superiores de pacientes com distrofia muscular de Duchenne; (2) não há diferença na assimetria entre os membros superiores de pacientes quando comparados a indivíduos saudáveis; o desempenho do membro superior dominante é fortemente correlacionado com o do membro superior não-dominante; (3) o Teste de Jebsen-Taylor possui boas propriedades psicométricas e (4) ao levar uma colher à boca, pacientes realizam movimentos compensatórios, como aumento da flexão de cabeça e de cotovelo. Como conclusão, o Teste de Jebsen-Taylor contribui para a avaliação da função motora do membro superior em pacientes com distrofia muscular de Duchenne, por meio da medida do tempo e dos movimentos compensatórios. Os dados normativos apresentados nesta Tese podem ser usados como parâmetros para acompanhamento clínico e terapêutico de pacientes com distrofia muscular de Duchenne / The upper limb movements in Duchenne muscular dystrophy must be evaluated to monitor clinical evolution and establish therapeutic approaches. Tests that measure timed performance on functional tasks represent an accurate way of assessing functional independence and monitoring disease progression. Timed performance can accurately reflect evolution and predict functional skills. However, performance can be influenced by compensatory movements that are commonly adopted to maintain functional independence. This Thesis comprises four articles that aimed to: (1) investigate the relationship between the kinesiological characteristics evaluated by Performance of Upper Limb test and timed performance of the Jebsen-Taylor Test; (2) to investigate possible differences and relationships between the performance of the dominant and the non-dominant upper limbs of patients with Duchenne muscular dystrophy and to compare the performance of patients with healthy controls; (3) describe the timed performance of patients with muscular dystrophy and to investigate the test-retest reliability and internal consistency of the Jebsen-Taylor Test and (4) compare the compensatory movements of patients and healthy controls in bringing a spoon to the mouth. The four studies were observational and prospective. The results showed that (1) Jebsen-Taylor Test is strongly correlated to the gold standard test (Performance of Upper Limb) and timed performance reflects upper limb motor function in patients with Duchenne muscular dystrophy; (2) upper limbs asymmetry in patients with Duchenne muscular dystrophy is not higher than in healthy individuals, and the dominant upper limb performance is strongly correlated to the non-dominant upper limb performance; (3) Jebsen-Taylor test has good psychometric properties and (4) patients perform compensatory movements while bringing a spoon to the mouth, as increased head flexion and increased elbow flexion. In conclusion, Jebsen-Taylor test contributes to upper limb motor function assessment in patients with Duchenne muscular dystrophy, as it measures time and compensatory movements. This thesis provides normative data that can be parameters for clinical and therapeutic follow up of patients with muscular dystrophy
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Efetividade das técnicas de fisioterapia respiratória na recuperação da função pulmonar em pós-operatório de cirurgia valvar mitral: estudo comparativo entre exercícios respiratórios e incentivador inspiratório / The effectiveness of chest physiotherapy techniques in pulmonary function recovery after mitral valve surgery: comparative study between breathing exercises and incentive spirometryFranco, Satiko Shimada 17 November 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Técnicas de expansão pulmonar são empregadas rotineiramente na recuperação da função pulmonar no pós-operatório de cirurgia cardíaca valvar. Nossa hipótese é que as técnicas de exercícios respiratórios e incentivador inspiratório apresentam efeitos de não inferioridade na função pulmonar quando aplicadas em pacientes avaliados por um escore de risco, que apresentam características de disfunção pulmonar pós-operatória e foram classificados em nível 1 de assistência fisioterapêutica. OBJETIVOS: a) comparar a função pulmonar de pacientes com disfunção pulmonar pós-operatória, submetidos às técnicas de exercícios respiratórios e de incentivador inspiratório no pós-operatório de cirurgia valvar mitral; b) estudar a influência do tipo de lesão valvar mitral, estenose e insuficiência, na evolução da função pulmonar c) comparar a evolução da função pulmonar entre pacientes com hipertensão arterial pulmonar grave e não grave. MÉTODOS: Dados foram coletados no préoperatório, no dia do retorno do paciente à Enfermaria (pós-operatório) e 5 dias após a aplicação das técnicas de expansão pulmonar. Os pacientes foram randomizados para os grupos EXE (exercícios respiratórios) e IS (incentivador inspiratório) realizando três séries de exercícios com 10 repetições, seguidas de tosse, exercícios de mobilização e deambulação. A função pulmonar foi avaliada pela espirometria, oxigenação, pressões musculares respiratórias máximas e presença de colapso pulmonar utilizando radiografias de tórax. Análise estatística utilizou ANOVA para medidas repetidas, teste qui-quadrado ou de Fisher, teste t-Student para nível de significância p < 0,05. RESULTADOS: De 153 pacientes 116 foram incluídos e classificados como nível 1 da assistência fisioterapêutica com 59 pacientes (51%) no grupo de EXE e 57 (49%) no grupo IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, exceto para o movimento toracoabdominal que no grupo EXE apresentou um maior número de casos com recuperação mais precoce. A função pulmonar reduziu significantemente no pós-operatório, com recuperação parcial no 5ºdia (p < 0,05). Frequências cardíaca e respiratória mantiveram-se elevadas (p < 0,05). As taxas de colapso pulmonar antes e após o estudo foram de 61% e 43% no grupo EXE e de 51% e 35% no grupo de IS. Não houve diferenças estatisticamente significantes quando se comparou os pacientes com estenose e insuficiência mitral. Pacientes com PAP >= 50 mmHg (n=55) apresentaram padrão ventilatório restritivo leve e menor oxigenação no préoperatório. CONCLUSÕES: A evolução da função pulmonar dos grupos EXE e IS demonstra não inferioridade entre as técnicas no pós-operatório de cirurgia valvar mitral com disfunção pulmonar, classificados por um sistema de avaliação fisioterapêutica. A recuperação da função pulmonar não apresentou diferenças entre estenose e insuficiência mitral. A presença de hipertensão pulmonar grave não influenciou a evolução da função pulmonar dos pacientes em pós-operatório de cirurgia valvar mitral / INTRODUCTION: Pulmonary expansion techniques are routinely used in the recovery of pulmonary function in the postoperative period of heart valve surgery. Our hypothesis is that the techniques of breathing exercises and incentive spirometry present effects of non-inferiority in pulmonary function when applied in patients evaluated by a risk score, which present postoperative pulmonary dysfunction features and were classified as level 1 of physiotherapeutic assistance. OBJECTIVES: a) to compare the pulmonary function of patients with postoperative pulmonary dysfunction, submitted to the techniques of breathing exercises and incentive spirometry in the postoperative mitral valve surgery; b) to study the influence of the type of mitral valve disease, stenosis and regurgitation in the pulmonary function evolution; c) to compare the pulmonary function evolution between patients with severe and non-severe pulmonary arterial hypertension. METHODS: The data were collected in the preoperative, on the return to the patient\'s ward (postoperative) and 5 days after intervention of the techniques of lung expansion. The patients were randomized to the EXE group (breathing exercises) and IS group (incentive spirometry) performed three sets of exercises with 10 repetitions, followed by cough, mobilization exercises and ambulation. Pulmonary function was assessed by spirometry, oxygenation, maximal respiratory muscle pressures and pulmonary collapse using chest X-rays. The statistical analysis ANOVA for repeated measures, chi-square test or Fisher, Student\'s t-test for significance level of p < 0.05. RESULTS: Of 153 patients 116 were included and classified as level 1 physiotherapeutic assistance with 59 patients (51%) in the EXE group and 57 (49%) in the IS group. There were no statistically significant differences between groups, except for the thoracoabdominal motion in the EXE group had a greater number of cases with earlier recovery. Lung function decreased significantly in the postoperative period, with partial recovery at 5th day of intervention (p < 0.05). Heart and respiratory rate remained high (p < 0.05). The lung collapse rates before and after the study were 61% and 43% in the EXE group and 51% and 35% in IS group. There were no statistically significant differences when we compared the patients with stenosis and mitral regurgitation. PAP >= 50mmHg patients (n= 55) had mild restrictive ventilatory pattern and reduced oxygenation in the pre-operative. CONCLUSIONS: The evolution of pulmonary function of EXE and IS groups with pulmonary dysfunction, classified by physiotherapeutic assessment system showed non-inferiority between techniques in the mitral valve surgery postoperative. The recovery of pulmonary function was not different between mitral stenosis and regurgitation. The presence of severe pulmonary hypertension no affects the evolution of pulmonary function in patients in the postoperative mitral valve surgery
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Comparação das técnicas reeducação postural global, pilates solo e exercícios com a bola suíça em relação aos efeitos sobre a força e resistência muscular do tronco, flexibilidade da cadeia muscular posterior e mobilidade da coluna: ensaio clínico randomizado controlado / Comparison of the techniques: global postural reeducation, mat pilates and exercises with the Swiss ball in relation to muscle strength and endurance of the trunk and flexibility of the posterior muscle chain and spine mobility: a randomized controlled trialFreitas, Cíntia Domingues de 19 September 2016 (has links)
Introdução: Técnicas específicas como a Reeducação Postural Global (RPG), Pilates e exercícios de estabilização com bola suíça, além da cinesioterapia clássica, são frequentemente utilizadas na fisioterapia. Não há estudos que compararam exercícios com bola, Pilates e RPG. Objetivos: Comparar os exercícios de RPG, com bola suíça e Pilates solo quanto à força, resistência muscular do tronco, flexibilidade da cadeia muscular posterior e mobilidade da coluna em adultos saudáveis. Métodos: 100 indivíduos, ambos os sexos entre 18 e 50 anos, randomizados nos grupos: Controle, Bola, RPG e Pilates. Os indivíduos foram avaliados por um avaliador cego pré e pós-intervenção em relação: dados antropométricos, atividade física (IPAQ), flexibilidade (Toe-touch test), mobilidade da coluna (Schober e Stibor), força (dinamômetro isocinético BIODEX) e resistência muscular do tronco (Sorenson e Crunch). Cada intervenção foi realizada em uma sessão de uma hora por semana, por 8 semanas, em grupos de cinco pessoas. A análise estatística seguiu os princípios da intenção de tratar (p<=0,05). Resultados: Houve diferença estatisticamente significante para ganho de flexibilidade somente para o RPG, ganho de resistência extensora e flexora para os exercícios com bola e RPG e ganho de resistência flexora no Pilates comparados ao grupo controle que não teve alterações pós-intervenção. Não houve diferenças significantes para os resultados de força. Conclusões: Os exercícios de Pilates, RPG e com bola, aplicados uma vez por semana por oito semanas, foram eficientes de forma específica para melhorar resistência e flexibilidade muscular. Nenhuma das intervenções desenvolveu força de tronco / Introduction: Global postural reeducation (GPR), Pilates, and stabilization exercises using a Swiss ball, in addition to classic kinesiotherapy, are often used in physical therapy. There are no studies comparing exercises with the ball, Pilates, and GPR. Objectives: to compare GPR with Swiss ball and Pilates in relation to trunk muscle strength, muscle endurance, flexibility of the posterior muscular chains and spine mobility in healthy adults. Methods: 100 subjects of both sexes, aged between 18 and 50 years, randomized into groups: Control, Ball, GPR and Pilates. The individuals were evaluated by a blinded evaluator at the baseline and post-intervention, in relation to anthropometric data, physical activity (IPAQ), flexibility (Toe-touch test), mobility of the spine (Schober and Stibor), strength (BIODEX isokinetic dynamometer) and trunk muscle endurance (Sorenson and Crunch). Each intervention was performed in one one-hour session per week, for 8 weeks, in groups of five people. The statistical analysis followed the principles of intention to treat (p <= 0.05). Results: There was a statistically significant difference for gain in flexibility only for the GPR, a gain in extensor and flexor endurance for the exercises with the ball, and GPR, and a gain in flexor endurance for the Pilates, compared to the control group, which had no alterations after intervention. There were no significant differences in the results for strength. Conclusions: The Pilates exercises, GPR and exercises with the ball, applied once a week for eight weeks, were especially effective in improving muscle endurance and muscular flexibility. None of the interventions developed trunk muscle strength
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Efeitos de um programa fisioterapêutico na melhora da sintomatologia e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia / Physical Therapy effects on the improvement of symptoms and quality of life in fibromyalgia patientsCarbonario, Fernanda 20 September 2006 (has links)
Fibromialgia é uma síndrome reumática caracterizada por dor musculoesquelética difusa e crônica, sítios dolorosos específicos à palpação (tender points), freqüentemente associados a fadiga, distúrbios do sono, rigidez matinal, ansiedade, depressão e, em alguns casos, dispnéia. Devido ao quadro doloroso e ao caráter crônico, a síndrome geralmente tem impacto negativo na qualidade de vida dos pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficácia de um programa fisioterapêutico (16 sessões) composto de orientação educacional, terapia com corrente de estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) e exercícios aeróbicos e de alongamento muscular, sobre a sintomatologia e qualidade de vida de pacientes com fibromialgia. Foram selecionadas 28 mulheres com diagnóstico de fibromialgia originárias do ambulatório da Unidade de Reabilitação do Hospital Geral de Pirajussara da Universidade Federal de São Paulo, que foram submetidas a avaliação antes e após o programa fisioterapêutico. A dor foi avaliada pela escala visual analógica (VAS), questionário de dor de McGill e dolorimetria dos tender points; a flexibilidade, pelo índice terceiro-dedo-solo; e a qualidade de vida, pelos questionários Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) e Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36). As pacientes foram distribuídas em dois grupos (G1 e G2), ambos com 14 indivíduos. Os dois grupos receberam uma sessão educativa e 16 sessões de tratamento com exercícios de alongamento e condicionamento físico; além disso, G2 também recebeu aplicação de TENS em quatro tender points (trapézio e supraespinhoso). Os dados das avaliações foram tratados estatisticamente, com nível de significância p=0,05. A comparação das avaliações inicial e final mostrou que ambos os grupos apresentaram melhora na flexibilidade (diferença estatisticamente significante no índice terceiro-dedo-solo de p=0,00 e 0,04, respectivamente para G1 e G2) e redução da dor, segundo as respostas ao Questionário de McGill (p=0,03 e 0,01, para G1 e G2); G2 também apresentou redução da dor na VAS (p=0,00) e no limiar de dor em dois dos tender points que receberam TENS (trapézio E e supraespinhoso D). Quanto à qualidade de vida, G1 relatou melhora no SF-36 (p=0,02) e G2 no FIQ (p=0,00). Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, exceto para o limiar de dor no tender point supraespinhoso E (p=0,02). Conclui-se que o programa fisioterapêutico proposto foi eficaz na redução da dor, melhora da flexibilidade e da qualidade de vida das pacientes, e que a aplicação da TENS pode ter interferido positivamente nos resultados do tratamento. A abordagem educativa e o bom relacionamento terapeuta paciente podem contribuir para mudanças de hábitos das pacientes e torná-las mais ativa no tratamento. / Fibromyalgia is a rheumatic syndrome characterised by diffuse muscle pain, low pain threshold at tender points, and a series of associate symptoms such as fatigue, sleep disturbance, anxiety, morning stiffness, and dyspnea in some cases; due to its being chronic, the constant pain has often a negative impact on patients? quality of life. The aim of the present study is to assess the effectiveness of an eight-week physical therapy program made up of educational guidance, transcutaneous electrical nerve stimulation (TENS), and aerobic and stretch exercises, on to fibromyalgia patients? symptoms and quality of life. Subjects were 28 women with fibromyalgia diagnosed by the Rehabilitation Unity of the Pirajussara General Hospital of the Federal University of São Paulo. They underwent assessment before and after treatment. Pain was evaluated by the Visual Analogical Scale (VAS), the McGill Pain Questionnaire, and by dolorimetry at tender points; flexibility was assessed by means of the fingertip-to-floor test; and quality of life, by the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ) and the Medical Outcomes Study 36-item Short-Form Health Survey (SF-36). Patients were divided into two groups (G1 and G2), both with 14 subjects each.. Both groups attended an educational session and 16 sessions of stretch and aerobic exercises; besides these, G2 patients also received TENS applications on four tender points (left and right trapezius and supraspinatus). Data collected at initial and final assessments were statistically treated, with significance level set at p=0,05. The comparison between the two assessments shows that both groups presented improved flexibility (with a statistically significant difference of p=0.00 and 0.04 for G1 and G2, respectively, at the fingertip-to-floor test), and pain reduction according to the McGill Questionnaire (p=0.03 and 0.01 for G1 and G2); G2 also indicated pain reduction at the VAS (p=0.00) and at the pain threshold on two treated tender points (L trapezius and R supraspinatus). As to quality of life, G1 reported improvement at the SF-36 (p=0.02) and G2 at the FIQ (p=0.00). No statistically significant differences were found between the two groups, except for the pain threshold on the left supraspinatus tender point (p=0,02). The proposed physical therapy program thus proved effective in reducing patients? pain and improving flexibility and quality of life; TENS application may have had a positive effect on treatment results. The educational approach as well as the good therapist-patient relationship may well contribute to patients changing habits and taking a more active part in their treatment.
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Influência do defeito esfincteriano na resposta ao biofeedback em pacientes com incontinência fecalKaiser Junior, Roberto Luiz 06 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-06 / Introduction: Fecal incontinence is defined as the recurrent uncontrolled
passage of stool for at least 1 month's duration in an individual with a age
of at least 4 years. If conservative management fails or surgical
intervention is not indicated, biofeedback therapy may be considered.
Objective: To assess the influence of sphincter defect in the response to
biofeedback in patients with fecal incontinence, considering manometry,
electromyography and incontinence score. Patients and Methods: A total
of 242 patients with fecal incontinence (mean age: 70.5 ± 14.0 years; range
10 to 100 years) underwent biofeedback were studied. Patients were
evaluated using anorectal physiology tests and Cleveland Clinic Florida
Fecal Incontinence score (CCF-FI) before and after biofeedback.
Manometry including resting and squeeze pressures was performed before
biofeedback. Electromyographic activity at resting and squeeze before and
after biofeedback was recorded. Defects in the internal and external anal
sphincters were detected by endoanal ultrasound. Results of physiologic
tests and CCF-FI score before and after biofeedback were compared with
one-sample t test (or Wilcoxon test as appropriate). A two independent
sample t test (or Kruskal-Wallis test as appropriate) was used for
comparison between groups with and without defect. Results: Among the
242 patients with fecal incontinence, 143(59.1%) underwent ultrasonography whose anatomical alterations in the sphincter were
detected in 43(30.1%) individuals. Before biofeedback, there was no
significant difference between resting and squeeze pressures in patients
with and without sphincter defect. Electromyography before and after
biofeedback in patients with and without sphincter defect showed no
significant difference. Of the 66 individuals who responded to CCF-FI
score before biofeedback, there was decrease in 45(68.2%), no alteration in
18(27.3%) and increase in 3(4.5%). Comparison between score before and
after biofeedback of individuals with and without sphincter defect revealed
no significant difference. After mean time of 6.1 years, of the 54 patients
who responded to CCF-FI, 31(57.4%) reduced the score, 4(7.4%) remained
unaltered and 19(35.2%) increased. Before and after this mean time, fecal
incontinence score of patients with and without sphincter defect
demonstrated a significant difference (P = 0.021) and the score in patients
with defect was higher than those with no defect. Conclusions: Sphincter
defect did not influenced in the response to biofeedback in patients with
fecal incontinence. Manometry before biofeedback revealed that
individuals with and without sphincter defect showed sufficient muscle
conditions for indication of this therapy. Increase of electromyographic
activity at squeeze after biofeedback indicated a satisfactory response of
the sphincter musculature, independent of the presence or absence of defect. Regarding fecal incontinence score, there was a clinical
improvement in most patients both immediately after biofeedback as after
mean time of 6.1 years. Presence or absence of sphincter defect did not
alter significantly the clinical outcome following biofeedback, however
after 6.1 years better results were obtained in those with no defect. / Introdução: Incontinência fecal é definida como perda recorrente e
incontrolável de material fecal por pelo menos 1 mês em um indivíduo com
no mínimo 4 anos de idade. Se o tratamento conservador falha ou a
correção cirúrgica não é indicada, o biofeedback pode ser opção viável.
Objetivo: Avaliar a influência do defeito esfincteriano na resposta ao
biofeedback em pacientes com incontinência fecal, considerando-se
aspectos manométricos, eletromiográficos e referentes ao grau de
incontinência. Casuística e Método: Foram estudados 242 pacientes com
incontinência fecal, cuja idade variou de 10 a 100 anos (70,5 ± 14,0 anos),
submetidos ao biofeedback. Pacientes foram avaliados segundo testes de
fisiologia anorretal e escore de incontinência fecal (CCF-IF) antes e após
biofeedback. Na manometria anorretal foram mensuradas pressões de
repouso e contração antes do biofeedback. Na eletroneuromiografia anal foi
medida atividade elétrica nas fases repouso e contração antes e após
biofeedback. Defeitos nos esfíncteres interno e externo foram detectados
por meio de ultrassonografia endoanal. Para comparação dos resultados dos
testes fisiológicos e escore CCF-IF antes e após biofeedback foram
utilizados testes t uniamostral ou Wilcoxon. Nas comparações entre grupos
com e sem defeito foram aplicados testes t para duas amostras
independentes ou Kruskal-Wallis. Resultados: Do total de 242 pacientes com incontinência fecal, 143(59,1%) realizaram ultrassonografia, sendo
detectadas alterações no esfíncter em 43(30,1%). Não houve diferença
significativa entre valores da pressão em repouso e contração em pacientes
com e sem defeito esfincteriano antes do biofeedback. Na eletromiografia o
resultado da comparação antes e após biofeedback em pacientes com e sem
defeito esfincteriano não foi significativo. Dos 66 pacientes que
responderam ao escore CCF-IF antes do biofeedback, 45(68,2%) reduziram
o escore, 18(27,3%) permaneceram inalterados e 3(4,5%) aumentaram.
Comparando-se esse escore antes e após biofeedback de pacientes com e
sem defeito esfincteriano, não houve diferença significativa. Após tempo
médio de 6,1 anos, dos 54 pacientes que responderam ao CCF-IF,
31(57,4%) reduziram o escore, 4(7,4%) permaneceram inalterados e
19(35,2%) aumentaram. Analisando escore antes e após esse tempo médio
de pacientes com e sem defeito esfincteriano, a diferença foi significativa
(P = 0,021), sendo o escore em pacientes com defeito maior em relação
àqueles sem defeito. Conclusões: Não houve influência do defeito
esfincteriano na resposta ao BF em pacientes com incontinência fecal.
Achados manométricos antes do biofeedback revelaram que pacientes com
e sem defeito esfincteriano apresentaram condições musculares suficientes
para indicação desse tipo de tratamento. Na eletromiografia o aumento da
atividade elétrica na fase de contração após biofeedback indicou resposta satisfatória da musculatura esfincteriana, independente da presença ou
ausência de defeito esfincteriano. Na avaliação do grau de incontinência
fecal, houve melhora clínica na maioria dos pacientes tanto imediatamente
após biofeedback como após tempo médio de 6,1 anos. Presença ou não de
defeito esfincteriano não alterou significativamente a melhora clínica após
biofeedback, porém após 6,1 anos resultados melhores foram obtidos
naqueles sem defeito esfincteriano.
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Estresse físico e psicofisiológico na desossa em frigoríficos bovinos e a macro pausa de descanso durante atividadeMonteiro Neto, Luís Ferreira 20 October 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-10-20 / Introduction: Muscle fatigue is a functional impairment caused by
increased intensity of effort to perform a task, its causes may be related to
different mechanisms within a work environment. To better understand the
factors that directly influence the health of employees in the work environment,
quantitative functional evaluation methods were used . Among the used
methods, deserves spotlight the use of electromyography ( EMG ) surface and
the examination of blood lactate level for the assessment of muscle fatigue .
Another way to evaluate a fatigue was the analysis of workers
psychophysiological characteristics, utilizing a questionnaire. Objective: The
objective of this study was to analyze the physical and psychological stress on
workers of deboning sector and observe whether the pause macro is sufficient
to recover the worker. Material and Methods: Were evaluated eighteen male
volunteers, aged 22 to 27 years, mean 24.4 ± 2.3 years, of the boning sector.
The chosen muscle, for the analysis, was the extender cuff on the right upper
limb. Data from electromyography, samples of blood lactate and bipolar fatigue
questionnaire were collected during the normal routine of work of each
participant at the beginning of the work week, on a Monday. Data were
collected at three different points: the first collection was made at the beginning
of the workday (A1), the second after three hours of work (A2) and the third was
performed after 30 minutes of macro break of 90 minutes for lunch (A3). The
interpretation of the questionnaire was based on a quantitative criterion,
checking the numerical value of the difference between the beginning , middle
and end of the working day for each item evaluated . For the examination of electromyography was analyzed the median frequency and for the lactate was
analyzed the concentration levels between intervals. Results: All three tests
showed the onset of labor fatigue. The electromyography showed a decrease in
the median frequency from the first sample. There was a significant difference
in the median frequency of EMG between each time interval, was also found a
progressive increase in lactate levels. It was observed a significant increase in
practically all variables in the questionnaire between periods of A1 and A2. Only
the variables: nervousness, pain in thighs, leg pain and foot pain were not
significantly different. The two variables that showed greater differences were
fatigue (154.54%) and arm pain (178,57%). Conclusions: Meatpacking
workers develop physical and psychological stress during activities. The macro
break interval for rest was not enough for physical and psychological recovery
during activities. These activities can lead to occupational diseases, since it is
known that their etiological principles, the fatigue, acts as initial marker. / Introdução: A fadiga muscular é uma diminuição da capacidade funcional
causada pelo aumento da intensidade do esforço para execução de uma tarefa,
suas causas podem ser relacionadas a diversos mecanismos dentro de um
ambiente laboral. Para melhor compreensão dos fatores que influenciam
diretamente na saúde do colaborador no ambiente laboral, são utilizados
métodos quantitativos de avaliação funcional. Dentro dos métodos utilizados,
merece destaque o uso do eletromiógrafo (EMG) de superfície e o exame do
nível de lactato sanguíneo, sendo métodos utilizados para a avaliação da
fadiga muscular. Outra maneira de avaliar uma fadiga, é analisando suas
características psicofisiológicas, podendo utilizar para isso questionários.
Objetivo: O objetivo deste estudo foi realizar análise do stress físico e
psicofisiológico no setor de desossa em frigoríficos e identificar se a macro
pausa é suficiente para recuperação do trabalhador. Casuíatica e Métodos:
Foram avaliados dezoito trabalhadores da desossa, voluntários, do sexo
masculino, com idade entre 22 e 27 anos, com média de 24.4 ± 2.3 anos. O
posto avaliado na pesquisa foi da desossa. O músculo escohido para analise
foi o extensor de punho no membro superior direito. Os dados da
eletromiografia, as amostras do lactato sanguíneo e o questionário bipolar de
fadiga foram coletados durante a rotina normal de trabalho de cada
participante, no inicio da semana de trabalho, em uma segunda-feira. Os dados
foram coletados em três diferentes pontos: a primeira coleta foi realizada no
início da jornada de trabalho (A1), a segunda depois de três horas de trabalho (A2) e a terceira foi realizada depois de 30 minutos após o macro pausa de 90
minutos para o almoço (A3). A interpretação do questionário foi baseada em
um critério quantitativo, verificando a diferença do valor numérico entre o início,
o meio e o final do dia de trabalho para cada item avaliado. Para o exame da
eletromiografia foi analisado a frequência mediana e para o lactato os níveis de
concentração entre os intervalos. Resultados: Todos os três testes
demonstraram o aparecimento da fadiga laboral, a eletromiografia demonstrou
um decréscimo da frequência mediana a partir da primeira coleta. Houve
diferença significativa na frequência mediana da EMG entre cada intervalo de
tempo, também foi encontrado um aumento progressivo nos níveis de lactato.
Pode-se observar aumento significativo em praticamente todas as variáveis
avaliadas pelo questionário entre os períodos de A1 e A2, apenas as variáveis
nervosismo, dor nas coxas, dor nas pernas e dor nos pés não apresentaram
diferenças significativas. As duas variáveis que apresentaram maior diferença
foram cansaço (154,54%) e dor nos braços (178,57%). Conclusões:
Trabalhadores da desossa de frigoríficos desenvolvem stress físico e
psicológico durante as atividades. O intervalo da macro pausa de descanso
não foi suficiente para recuperação física e psicológica durante as atividades.
Essas atividades podem levar a doenças ocupacionais, pois é sabido que os
princípios etiológicos destas, a fadiga atua como marcador inicial.
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Efeito de dois tratamentos de fisioterapia na fibromialgia: ensaio paralelo randomizado / Effect of two physiotherapy treatments for fibromyalgia: a randomized parallel trialMatsutani, Luciana Akemi 09 March 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Fibromialgia (FM) é uma síndrome caracterizada por dor severa, difusa e crônica, e uma magnitude de sintomas. Exercícios de flexibilidade são indicados para o tratamento de dor crônica por disfunções osteomioarticulares. O aprendizado sobre a FM, comportamentos saudáveis e perspectivas positivas no processamento de informações (resiliência) são imprescindíveis para os indivíduos com FM. O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de dois tratamentos para FM: Tratamento A - exercícios de flexibilidade em cadeias musculares baseados no método de Reeducação Postural Global associados à abordagem educativa segundo referencial da terapia cognitivo-comportamental (TCC) e Tratamento B - exercícios de flexibilidade segmentar associados à abordagem educativa segundo referencial da TCC. MÉTODOS: Quarenta pacientes com FM foram randomizados em dois grupos: A e B, com 20 em cada. Os tratamentos tiveram 10 sessões de atendimento individual, uma vez por semana. Foram feitas duas avaliações (linha de base e no final do tratamento). As variáveis foram intensidade da dor (EVA), multidimensionalidade da dor (Questionário McGill de dor), limiar de dor nos tender points (dolorimetria), atitudes frente à dor crônica (IAD-breve), impacto da FM na qualidade de vida (QIF), postura corporal (PAS/SAPO), flexibilidade (teste sentar-e-alcançar) e controle postural (mCTSIB). RESULTADOS: Os grupos apresentaram, no final do tratamento, menor intensidade da dor (linha de base vs. final; grupo A: 6 ± 1,8 vs. 2,2 ± 1,6cm, p < 0,01; grupo B: 6,4 ± 2,1 vs. 2,5 ± 1,7cm, p < 0,01), menor severidade da dor (p < 0,05), maior limiar de dor (p <= 0,01), maior adaptação nas atitudes frente à dor crônica (p < 0,01) e menor escore total do QIF (linha de base vs. final; grupo A: 61 ± 19,8 vs. 38,2 ± 16,6, p < 0,01; grupo B: 57,2 ± 13,9 vs. 39,3 ± 11,5, p < 0,01). O grupo A mostrou diferença estatisticamente significante no alinhamento postural (cabeça, tronco e pelve), aumento no controle postural em uma condição sensorial e redução em duas condições sensoriais (p < 0,05); o grupo B mostrou diferença estatisticamente significante no alinhamento postural (cabeça e tronco) (p <= 0,05) e aumento no controle postural em duas condições sensoriais (p <= 0,02). Houve melhora clínica relevante na intensidade e severidade da dor, limiar de dor e qualidade de vida em ambos os grupos. No final do tratamento, não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos nas variáveis de desfecho. CONCLUSÃO: Os dois tratamentos de fisioterapia reduziram a intensidade e severidade da dor, aumentaram o limiar de dor nos tender points, melhoraram as atitudes de enfrentamento à dor crônica e reduziram o impacto da FM na qualidade de vida em pacientes com FM. Os dois tratamentos de fisioterapia reduziram os escores dos critérios de diagnóstico da FM de 2010/2011 do Colégio Americano de Reumatologia em um nível que implica a ausência de FM no final dos tratamentos / INTRODUCTION: Fibromyalgia (FM) is a syndrome characterized by severe, diffuse, chronic pain and a multitude of symptoms. Flexibility exercises are indicated for the treatment of chronic musculoskeletal pain. Learning about FM, healthy behaviors, and positive perspectives in information processing (resilience) is imperative for individuals with FM. The aim of this study was to compare the effect of two treatments for FM: Treatment A -- flexibility exercises in muscle chains based on the Global Posture Reeducation method and used in concert with an educational approach rooted in cognitive behavioral therapy (CBT) and Treatment B -- segmental flexibility exercises used in concert with an educational approach rooted in CBT. METHODS: Forty patients with FM were randomized into two groups: A and B, with 20 in each. The two treatments were performed in ten individual sessions once a week. Two assessments were made, one at baseline and one at the end of treatment. The outcome variables were pain intensity (VAS), multidimensional pain (McGill Questionnaire), pain threshold at tender points (dolorimetry), attitudes toward chronic pain (SOPA-brief), impact of FM on quality of life (FIQ), body posture (PAS/SAPO), flexibility (sit-and-reach test) and postural control (mCTSIB). RESULTS: The groups presented, at the end of treatment, lower pain intensity (baseline vs. final; group A: 6 ± 1.8 vs. 2.2 ± 1.6cm, p < 0.01; group B: 6.4 ± 2.1 vs. 2.5 ± 1.7cm, p < 0.01), lower pain severity (p < 0.05), higher pain threshold (p<=0.01), greater adaptation in attitudes towards chronic pain (p < 0.01), and lower total FIQ score (baseline vs. final; group A: 61 ± 19.8 vs. 38.2 ± 16.6, p < 0.01; group B: 57.2 ± 13.9 vs. 39.3 ± 11.5, p < 0.01). The group A showed statistically significant difference in postural alignment (head, trunk and pelvis), an increase in postural control in one sensory condition and a reduction in two sensory conditions (p < 0.05); group B showed statistically significant difference in postural alignment (head and trunk) (p<=0.05), and an increase in postural control in two sensory conditions (p <= 0.02). There was a relevant clinical improvement in the intensity and severity of pain, pain threshold and quality of life in both groups. At the end of the treatment, there was no statistically significant difference between groups in the outcome variables. CONCLUSIONS: The two physiotherapy treatments reduced the intensity and severity of pain, increased pain threshold in tender points, improved attitudes towards chronic pain and reduced the impact of FM in the quality of life in patients with FM. The two physiotherapy treatments reduced the American College of Rheumatology 2010/2011 FM diagnostic criteria scores at a level that implies the absence of FM at the end of the treatments
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