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Patxohã, língua de guerreiro: um estudo sobre o processo de retomada da língua pataxó

Bomfim, Anari Braz January 2012 (has links)
Submitted by Programa Pos-Graduação Estudos Etnicos Africanos (posafro@ufba.br) on 2013-12-12T12:34:52Z No. of bitstreams: 1 dissertacao_ABBomfim.pdf: 4904764 bytes, checksum: 55819088437f2ac04329213306840825 (MD5) / Approved for entry into archive by Hozana Azevedo (hazevedo@ufba.br) on 2017-08-11T17:31:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 dissertacao_ABBomfim.pdf: 4904764 bytes, checksum: 55819088437f2ac04329213306840825 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-11T17:31:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao_ABBomfim.pdf: 4904764 bytes, checksum: 55819088437f2ac04329213306840825 (MD5) / Nesta dissertação, faço um estudo etnográfico sobre o processo de retomada da língua pataxó, procurando compreender a sua dinâmica, tendo como foco a experiência dos mais velhos e o trabalho que vêm empreendendo os pesquisadores Pataxó para o estudo da língua, hoje nomeada patxohã. Para isso, levei em consideração as seguintes questões: quais as crenças do povo Pataxó sobre a sua língua? Quais os significados atribuídos à língua? Quem fala (va) a língua? Em que espaços a língua é/era falada? Além disso, reflito sobre as motivações para o uso e estudo do patxohã no presente, como iniciativa de construção de política linguística autônoma, de autoria Pataxó. Nessa perspectiva, recorro a registros da memória oral, coletados por mim, ao acervo já organizado pelo Grupo de Pesquisa Pataxó, além das fontes documentais existentes sobre a língua Pataxó a que tive acesso. Utilizo ainda referências teórico-metodológicas no campo da linguística e antropologia, a fim de discutir como o povo Pataxó pensa a sua língua em cada tempo e como a própria língua, sendo produto das intervenções humanas, foi se constituindo a partir dessas configurações sócio-históricas. / In this dissertation, I make an ethnographic study on the process of revival of the Pataxó language, seeking to understand its sociohistorical dynamics, focusing on the experience of older people and the work that has been undertaken by Pataxó researchers for the study of the language, today named patxohã. For this, I took into consideration the following questions: what are the beliefs of the Pataxó people about their language? What are the meanings attributed to the language? Who speaks (spoke) the language? In what spaces is (was) it spoken? In addition, I reflect on the motivations for the use and study of patxohã in the present, as an initiative of the construction of an autonomous linguistic policy, of Pataxó authorship. In this perspective, I invoke the records of oral memory, gathered by me, the collection already organized by the Pataxó Research Group, in addition to the existing documented sources about the Pataxó language which I had access to during fieldwork. I also use theoretical-methodological references in the field of linguistics and anthropology in order to discuss how the Pataxó people understand their language throughout time and, how the language itself, being product of human interventions, has been formed by these sociohistorical configurations.
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Formação de professores indígenas e o contexto sociocultural da microcumunidade de Santa Rosa do Oco'y

Kastelic, Eloá Soares Dultra 07 July 2014 (has links)
Submitted by Cynthia Nascimento (cyngabe@ufba.br) on 2014-09-18T11:10:54Z No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2014-10-03T18:49:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-03T18:49:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eloá Soares Dultra Kastelic.pdf: 5962249 bytes, checksum: 5f8d484a09d9814873cc5834d4970b9d (MD5) / A região do Oeste paranaense é conhecida não só por abrigar uma das maravilhas naturais mais visitadas do Brasil, as Cataratas do Iguaçu, mas também pela circulação de falantes de aproximadamente setenta e duas etnias na cidade de Foz do Iguaçu. Nessa região, encontra-se a aldeia indígena Santa Rosa do Oco‟y, localizada próximo à fronteira do Brasil e Paraguai, contexto no qual foi gerada parte do corpus desta pesquisa. Os sujeitos foram seis professores Avá-guarani de formação obtida em instituições de diferentes configurações e constituições: três deles no Magistério de Nível Médio Indígena, dois no Magistério de Nível Médio não indígena e um no curso de Pedagogia. Nesse cenário, o objetivo da investigação foi o de verificar se o Magistério Indígena oferecido pelo Estado do Paraná contempla em sua organização curricular elementos que contribuam para suprir as necessidades socioculturais dos professores indígenas em formação. Para atingir esse objetivo, buscou-se responder às seguintes perguntas de pesquisa: a) Como se dá a formação de professores no Magistério Indígena de nível médio?; b) O que determinam as Leis quanto à educação escolar indígena?; c) Como se processa a educação linguístico-cultural na microcomunidade de Santa Rosa do Oco‟y? Essas questões foram discutidas nas seis seções que constituem a tese. A abordagem metodológica foi a qualitativa-interpretativista, de cunho etnográfico, da forma como propõem Denzin e Lincoln (2006); Bortoni-Ricardo (2008); Maher (2008); Gramsci (1991); Freire (1987); Meliá (1998); Pires-Santos (1999); Cavalcanti (1999); Cesar (2007); Paraquett (2009); Canclini (2001); Bhabha (2010); Hamel (2000); Kleiman (2001) e outros. Os teóricos supracitados fundamentaram as análises, que procuraram dar visibilidade às vozes dos professores indígenas, tendo contribuído, também, para a discussão sobre cultura, identidade e processos interculturais, de maneira articulada às questões sociais, políticas e linguísticas. Esse posicionamento reforçou o debate sobre a formação de professores indígenas na região Sul do Brasil como reflexo das políticas públicas nacionais representadas por um de seus estados federados. Atualmente, pode-se prever que a formação do professor indígena, com seu modelo organizativo voltado para os princípios da interculturalidade, caminha para atender às necessidades socioculturais das pessoas envolvidas. No entanto, a formação de professores indígenas sofre constantemente com medidas políticas que ora fazem esse processo avançar, ora retroceder, dado que estão relacionadas a uma conquista processual, marcadas pelos conflitos instalados entre indígenas e não indígenas nos cenários plurilinguísticos e pluriculturais das sociedades que os envolvem. Pautado pela valorização da cultura indígena, o Magistério Indígena emerge como elemento significativo e agregador do processo de formação dos professores indígenas, não só do Estado do Paraná, mas de todo o território nacional, constituindo, dessa forma, uma seara de formação humana que apresenta incorporações constantes.
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O ensino do espanhol no Brasil: silenciamentos e dominâncias

Oliveira, Sueli Terezinha de January 2011 (has links)
Este trabajo presenta un análisis acerca de las políticas lingüísticas existentes en relación a la promoción de la enseñanza del español en Brasil y sus contradicciones. Esto se debe, por un lado, a los Acuerdos y Leyes que existen y que favorecen un mayor acercamiento entre Brasil y los países vecinos que integran el Mercosur, cuyo idioma oficial es el español. Por el otro lado, existe una estrecha relación entre Brasil y España que, a través de una política lingüística bien definida y de acciones soportadas por el Gobierno brasileño, se superponen a los intereses de los países que forman el bloque del Mercosur. Por esto han sido analizados documentos que institucionalizan políticas de promoción del Español, como Acuerdos del Mercosur y la Ley 11.161/2005, y observando, como hechos específicos cuáles los mecanismos utilizados por los Estados Federativos en Brasil para implementar la Ley. En contrapuesto, analizamos el papel del Instituto Cervantes y la forma como la lengua española llega a las escuelas a través de libros didácticos. En este caso, enfocamos el primer texto de algunos libros, a partir de lo que observar la valorización de la lengua española de España, como la lengua de “prestigio”. Delante de los análisis, en su conjunto, constatamos que la preferencia por una u otra vertiente de enseñanza del español en Brasil viene determinada por acciones de órganos reguladores, sean estos: gobierno, escuelas o iniciativa privada. Para ese proceso de análisis el dispositivo teórico-analítico se apoya principalmente en Pêcheux (1997) acerca del análisis del discurso de línea francesa, Orlandi (1990 - 2008) sobre las cuestiones del discurso y del silenciamiento. En relación al Mercosur y las políticas linguísticas, nos basamos en las obras de Calvet (2005), Oliveira (2004). Para delinear un histórico acerca de la lengua española y su enseñanza en el contexto latinoamericano, nos apoyamos en Picanço (2003), Duarte (2001) y Jaeger (2009) / Submitted by Jovina Laurentino Raimundo (jovina.raimundo@unisul.br) on 2018-01-17T16:59:32Z No. of bitstreams: 1 103224_Sueli.pdf: 1952536 bytes, checksum: a3e8833453a1fefd3e76d39406d5d7fe (MD5) / Approved for entry into archive by Gheovana Figueiredo (gheovana.figueiredo@unisul.br) on 2018-01-17T17:20:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 103224_Sueli.pdf: 1952536 bytes, checksum: a3e8833453a1fefd3e76d39406d5d7fe (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-17T17:20:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 103224_Sueli.pdf: 1952536 bytes, checksum: a3e8833453a1fefd3e76d39406d5d7fe (MD5) Previous issue date: 2011 / Este trabalho é uma análise discursiva a respeito das políticas linguísticas voltadas à promoção do ensino da língua espanhola no Brasil e suas contradições. Se por um lado existem Acordos e Leis que favorecem um maior estreitamento nas relações entre o Brasil e os países vizinhos que compõem o Mercosul, que têm como língua oficial o Espanhol, por outro, existe a relação estreita entre o Brasil e a Espanha que, através de uma política linguística bem definida e de ações suportadas pelo governo brasileiro, sobrepõem-se aos interesses do Bloco de países que formam o Mercosul. Para tanto foram analisados documentos que institucionalizam políticas de promoção do Espanhol, como acordos do Mercosul e a Lei 11.161/2005, observando, como fatos específicos, quais têm sido os mecanismos usados pelos Estados Federados no Brasil para implementar a Lei. No contraponto, analisamos o papel do Instituto Cervantes, e a forma como a língua espanhola chega às escolas através de materiais didáticos. Neste caso, focalizamos o 1º texto de alguns livros, nos quais pudemos observar a valorização da língua espanhola da Espanha, como sendo a língua de “prestígio”. A partir das análises, em seu conjunto, constatamos que a preferência por uma ou outra vertente de ensino do espanhol no Brasil vem determinada por ações de organismos reguladores, sejam estes: governo, escolas ou iniciativa privada. Para esse processo de análise o dispositivo teórico-analítico ancora-se principalmente em Pêcheux (1997) a respeito da análise do discurso de linha francesa, Orlandi (1990 - 2008) sobre as questões do discurso e do silenciamento. Em relação ao Mercosul e às políticas linguísticas nos fundamentamos, principalmente, nas obras de Calvet (2005) e Oliveira (2004). Para delinear um histórico sobre a língua espanhola e seu ensino no contexto latino-americano, apoiamo-nos em Picanço (2003), Duarte (2001) e Jaeger (2009)
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Políticas linguísticas no ensino de pronúncia do espanhol/L2: em foco, as sbilantes

Alves, Davidson Martins Viana 06 June 2017 (has links)
Submitted by Fabiano Vassallo (fabianovassallo2127@gmail.com) on 2017-05-16T18:21:16Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALVES, 2017 (dissertação).pdf: 2682473 bytes, checksum: 7aaac0cc3202c08cb69d6f9b48b1eedc (MD5) / Approved for entry into archive by Josimara Dias Brumatti (bcgdigital@ndc.uff.br) on 2017-06-06T14:52:46Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALVES, 2017 (dissertação).pdf: 2682473 bytes, checksum: 7aaac0cc3202c08cb69d6f9b48b1eedc (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-06T14:52:46Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) ALVES, 2017 (dissertação).pdf: 2682473 bytes, checksum: 7aaac0cc3202c08cb69d6f9b48b1eedc (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho busca relacionar aspectos das políticas linguísticas - norma, padrão, práticas, atitudes, crenças e representações sociais e linguísticas (CALVET, 2007; BISINOTO, 2007; PETITJEAN, 2009) com fundamentos do ensino de pronúncia (FLEGE, 1981; ELLIS, 1986; ALMEIDA FILHO, 1995; NOBRE & ALMEIDA, 2014). Objetiva-se analisar a pronúncia, especificamente, das consoantes sibilantes do espanhol, desde a evolução fonética do espanhol como L1 à produção oral de falantes de espanhol/L2. Cabe ressaltar que a supracitada produção oral compõe-se de dados empíricos do uso e apoia-se em ferramentas de tecnologia de fala, como o software de análise e síntese de fala – PRAAT, versão 6.0.23. Metodologicamente,com a produção de fala (corpus 1) de 30 participantes, alunos da graduação de Letras: Português/Espanhol da UFRJ, busca-se descrever o uso dos sons sibilantes que estão em alternância com outros itens sonoros nesse processo de aquisição/desenvolvimento de aprendizagem. Objetiva-se, ainda, discutir a heterogeneidade linguística da língua espanhola em diálogo com o ensino de pronúncia, a partir dos dados qualitativos de 30 estudantes do PROLEM/UFF (corpus 2). Como resultados, tem-se que o grupo de nível avançado apresenta mais realizações fonéticas do que os grupos de nível básico e intermediário e que os dados orais dos níveis iniciais são variados, com a presença diferencial da sibilante interdental surda [θ] e, nos níveis finais, uma progressão na realização da sibilante ápico-alveolar surda [s] e alguns segmentos sibilantes em coda silábica, como as fricativas glotal [h, ɦ] e a palatal [ʃ, ʒ], fones responsáveis pelos fenômenos denominados aspiração e palatalização. Por outro lado, esses últimos segmentos não foram encontrados nos níveis iniciais, com a exceção das palatais em coda. Nesta perspectiva, pode-se verificar que este trabalho construiu diretrizes que poderão auxiliar o ensino-aprendizagem de categorias fonético-fonológicas de espanhol/L2, evitando que esse processo se estabeleça em estágios superficiais de purismo linguístico sem conhecer a diversidade, pluralidade e heterogeneidade linguística; e, ainda, detectou em que medida a produção das sibilantes pode carregar práticas político-ideológicas em relação à linguagem e como se configura o processo de escolha de uma pronúncia, a eleição de uma variedade linguística em oposição a outras e, ainda, o porquê desse fato glotopolítico ser tão profícuo no contexto de ensino-aprendizagem formal / Este estudio busca relacionar aspectos de las políticas linguísticas - norma, patrón, prácticas, actitudes, creencias y representaciones sociales y lenguaje (CALVET, 2007; BISINOTO, 2007; PETITJEAN, 2009) com presupuestos teóricos de la enseñanza de la pronunciación (FLEGE, 1981; ELLIS, 1986; ALMEIDA FILHO, 1995; NOBRE & ALMEIDA, 2014). El objetivo es analizar la pronunciación de las consonantes sibilantes del español, desde la evolución de la fonética del español/L1 a la producción oral de los hablantes de español/L2. Cabe destacar que la mencionada producción oral consta de datos empíricos sobre la utilización y se basa en los instrumentos de la tecnología de voz, como el software para el análisis y la síntesis de voz – PRAAT, versión 6.0.23. Metodológicamente, con la producción del habla (corpus 1) 30 participantes, estudiantes de Letras: Portugués/Español - UFRJ, se describe el uso de los sonidos sibilantes que están en alternancia con otros ítemes sonoros que están en proceso de adquisición y desarrollo del aprendizaje. El objetivo es, también, examinar la heterogeneidad lingüística de la lengua española en diálogo con la enseñanza de la pronunciación, a partir de los datos cualitativos de 30 estudiantes de la PROLEM/UFF (corpus 2). Como resultado, el grupo de nivel avanzado incluye más características fonéticas que el nivel básico e intermedio y los datos orales del nivel inicial son variadas, con la presencia diferencial de la sibilante interdental sordo [θ] y, en el nivel final, una gradación en la realización de la sibilante ápico-alveolar sorda [s] y en algunos segmentos sibilantes en coda silábica, como las fricativas glotal [h, ɦ] y palatal [ʃ, ʒ], fones responsables por los fenómenos llamados aspiración y palatalización. Por otro lado, estos últimos segmentos no fueron encontrados en los niveles iniciales, con la excepción del palatal en la coda. Em esta perspectiva, se puede verificar que este trabajo construyó directrices que pueden ayudar al proceso de enseñanza-aprendizaje de las categorías fonético-fonológicas del español/L2, evitando que este proceso se establezca en etapas del purismo lingüístico sin conocer la diversidad, la pluralidad y la heterogeneidad de la diversidad linguística. Y, todavía, detectó la manera com la cual la producción de las sibilantes puede llevar a prácticas políticas e ideologías en relación al lenguaje y cómo se configura el proceso de elegir una pronunciación, la elección de una variedad en oposición a otras, y también el porqué de este hecho glotopolítico sea tan recurriente en el contexto de la enseñanza y el aprendizaje
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O ensino de L2 na Escola Índígena 19 de abril: uma análise sobre as políticas públicas e linguísticas na perspectiva dos Krahô da aldeia Manoel Alves

Leite, Marília Fernanda Pereira 11 February 2015 (has links)
Essa pesquisa foi desenvolvida no período de 2013 e 2014 por meio do Programa de Pós Graduação da Universidade Federal do Tocantins - PPGL-UFT e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES através do projeto do Observatório da Educação - OBEDUC em desenvolvimento com a Escola Indígena 19 de Abril do povo Krahô da Aldeia Manoel Alves, localizada entre os municípios de Goiatins e Itacajá, na região noroeste do Estado do Tocantins. Nossa pesquisa objetivou identificar e refletir sobre as práticas educativas realizadas pela Escola Indígena 19 de Abril no processo de ensino e aprendizagem da Língua Portuguesa – L2, com o intuito de compreender de que forma as políticas públicas e linguísticas voltadas para os povos indígenas brasileiros refletem no contexto dos Krahô da referida aldeia. Fundamentamo-nos em leituras sobre Educação Escolar Indígena (ALBUQUERQUE, 2013; CAVALCANTI & MAHER, 2005; LUCIANO, 2006; D’ANGELIS, 2012), políticas públicas e políticas linguísticas (PALADINO & ALMEIDA, 2012; ALBUQUERQUE, 2011; GRUPIONI, 2006; OLIVEIRA, 2006; MONSERRAT, 2006; ALTENHOFEN, 2013; MAHER, 3013) voltadas para os grupos minoritários brasileiros (CAVALCANTI, 1999), especificamente as voltadas para os povos indígenas, em leituras sobre bilinguismo (GROSJEAN,1989; MAHER, 2007) e interculturalidade (CANDAU, 2012; LOPEZ, 2013; COLLET, 2006; FLEURI, 2001), mobilizamos também discussões acerca da transculturalidade (COX & ASSIS-PETERSON 2013; DAMAS, 2009) e transdisciplinaridade (D’AMBRÓSIO, 1997; NICOLESCU, 1999; SUANNO, 2014; ALBUQUERQUE, 2009). Nossa pesquisa é do tipo etnográfico com observação participante e vincula-se a abordagem qualitativa, utilizamos como técnicas para a obtenção dos dados a observação participante, o diário de campo e a entrevista semiestruturada. Para o seu desenvolvimento realizamos entrevistas com alunos e professores indígenas, participamos das atividades culturais do povo Krahô, das atividades realizadas na escola, do processo de elaboração de livros didáticos referentes ao projeto do OBEDUC e realizamos o Estágio docente com a disciplina Língua Portuguesa como Segunda Língua para as Escolas Indígenas nas turmas do 7º Ano do Ensino Fundamental ao 3º Ano do Ensino Médio da Escola Indígena 19 de Abril. A vivência com o povo Krahô e a análise do corpus gerado revelam a importância do protagonismo indígena na construção de seus próprios processos de ensino e da política linguística adotada pela comunidade com relação ao ensino de línguas na escola presente na aldeia. / This research was developed in the period from 2013 to 2014 through the post-Graduate Program of the Universidade Federal do Tocantins - UFT-PPGL and of the Coordination of Improvement of Higher Education Personnel - CAPES through the project named Observatório da Educação - OBEDUC in developing with the indigenous School 19 de Abril of the Kraho people of the village Manoel Alves, located between the towns of Goiatins and Itacajá in the northwest of the state of Tocantins. Our research aimed to identify and reflect on educational practices undertaken by the Indigenous School19 de abril in the teaching and learning process of the Portuguese Language - L2 in order to understand how the public and language policies for the Brazilian indigenous peoples reflect Kraho in the context of the tribe Krahô of the refered village. We base ourselves in readings about Indigenous school Education (Albuquerque, 2013; Cavalcanti & MAHER, 2005; LUCIANO, 2006; D'ANGELIS 2012), public policy and language policies (PALADINO & ALMEIDA, 2012; ALBUQUERQUE, 2011; GRUPIONI, 2006; OLIVEIRA, 2006; MONSERRAT, 2006; ALTENHOFEN, 2013; MAHER, 2013) focused on the Brazilian minority groups (Cavalcanti, 1999), focused specifically on the indigenous peoples in readings about bilingualism (GROSJEAN 1989; MAHER, 2007) and interculturalism (CANDAU, 2012; LOPEZ, 2013; COLLET, 2006; FLEURI, 2001), we also mobilized discussions about transculturality (COX & ASSIS-PETERSON 2013; DAMAS, 2009) and transdisciplinarity (D'AMBROSIO, 1997; NICOLESCU, 1999; SUANNO 2014; ALBUQUERQUE, 2009). Our research is of the ethnographic type with participant observation and binds itself to the qualitative approach, as used as technique to obtain the data, the participant observation, field diary and the semistructured interview. For its development we conducted interviews with indigenous students and teachers, we participated of the cultural activities of the Kraho people of the activities carried out in school, of the process of preparation of the textbooks related to the OBEDUC and we accomplished the teaching Internship with the subject of Portuguese language as Second Language for the Indigenous Schools in the classes of the 7th year of elementary school to the 3rd year of high school in Indigenous School 19 de Abril. Living with the Kraho people and the analyzing of the corpus generated reveal the importance of the indigenous leadership in the construction of their own processes of teaching and of the language policy adopted by the community in relation to the language teaching at this school in the current village.
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Folclore como ação educativa na constituição de políticas linguísticas em e para comunidades rurais de origem ucraniana na Croácia e no Brasil / Folklore as an educational activity in the constitution of language policies in and for rural communities of Ukrainian origin in Croatia and Brazil

Puh, Milan 09 October 2017 (has links)
Esta pesquisa estuda a formação e a realização de atividades linguísticas e culturais em Grupos Folclóricos de comunidades rurais de origem ucraniana na Croácia e no Brasil, com vistas a compreender a constituição de políticas linguísticas em/para comunidades minoritárias. A escolha dessas comunidades se deu porque ambas têm em comum um mesmo momento de formação, no século XIX, organização interna e tensão com o poder institucional. A partir disso formulamos a nossa hipótese inicial: a comunidade ucraniana não só segue as políticas oficiais, mas também estabelece, para além dessas políticas, uma política específica e mais autônoma em seu interior, concretizada através de diversas ações educativas, o que nos mostra que a política linguística pode acontecer no nível micro, fora do âmbito estreitamente institucional. Para tal fim, analisa como os membros de uma comunidade minoritária constituem sua política linguística, nos momentos educativos que oscilam entre o (não)formal, bem como o resultado da tensão entre a identidade assumida pela Comunidade, a identidade presumida pelo Estado e a intermediada pela Universidade. O conjunto de dados analisado é formado por documentos, entrevistas e observações, das comunidades ucranianas nos municípios de Irati (grupo Ivan Kupalo), Prudentópolis (grupo Vesselka) e Mallet (grupo Spomen), no Brasil, e Lipovljani (grupo Karpati), umee (grupo Andrij Pelih) e Kania (grupo Taras evenko), na Croácia. Também foram coletados documentos e textos produzidos pelo Estado/Universidade. Para a coleta dos dados, a pesquisa valeu-se de metodologia etnográfica, utilizada para organizar e interpretar os depoimentos, os textos e as observações, junto com a abordagem analítica do discurso presente neles. Já o aparato analítico-interpretativo da pesquisa consiste no entrosamento das áreas da Educação (Ensino formal e não-formal), dos Estudos linguísticos (Análise do Discurso) e folclóricos (políticos, econômicos e estéticos) e das Políticas Linguísticas (nacionais/locais). Alguns dos resultados que obtivemos dizem respeito às práticas educativas realizadas nessas comunidades que são múltiplas e concomitantes e à discussão acerca da ampliação da interligação das quatro áreas mencionadas, abrindo, assim, espaço para novas interpretações da possibilidade de novas estratégias e ações educativas na prática e na teoria. / This research studies the formation and the implementation of linguistic and cultural activities in folklore groups among rural communities of Ukrainian origin in Croatia and Brazil, in order to understand the constitution of linguistic policies in/ for minority communities. These communitieswere selected because both were formed in the nineteenth century, with the same internal organization and tension with institutional power. From this we formulate our initial hypothesis: the Ukrainian community not only follows the official policies, but also establishes, in addition to these policies, a specific and more autonomous policy in its interior, materialized through several educational actions, which shows us that language policy can occur on the micro level, outside the narrow institutional framework. To this end, the thesis analyzes how the members of a minority community constitute their linguistic policy, in the educational moments that oscillate between the (non)formal, as well as the result of the tension between the identity assumed by the Community, the identity presumed by the State and intermediated by the University. The data consists of documents, interviews and observations from the Ukrainian communities in the municipalities of Irati (Ivan Kupalo group), Prudentópolis (Vesselka group) and Mallet (Spomen group) in Brazil, and Lipovljani (Karpati group), umee (Andrij Pelih group) and Kania (Taras evenko group) in Croatia. Documents and texts produced by the State/University were also collected. For the data collection, the research was based on ethnographic methodology, used to organize and interpret the statements, texts and observations, along with the analytical approach to their discourse. On the other hand, the analytical-interpretive apparatus of the research consists of the integration of the areas of Education (formal and non-formal education), Linguistic Studies (Discourse Analysis) and folklore (political, economic and aesthetic). Some of the results we obtained relate to the educational practices that offer information according to topic and the discussion about the extension of the interconnection of the four mentioned areas that open space for new interpretations.
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Folclore como ação educativa na constituição de políticas linguísticas em e para comunidades rurais de origem ucraniana na Croácia e no Brasil / Folklore as an educational activity in the constitution of language policies in and for rural communities of Ukrainian origin in Croatia and Brazil

Milan Puh 09 October 2017 (has links)
Esta pesquisa estuda a formação e a realização de atividades linguísticas e culturais em Grupos Folclóricos de comunidades rurais de origem ucraniana na Croácia e no Brasil, com vistas a compreender a constituição de políticas linguísticas em/para comunidades minoritárias. A escolha dessas comunidades se deu porque ambas têm em comum um mesmo momento de formação, no século XIX, organização interna e tensão com o poder institucional. A partir disso formulamos a nossa hipótese inicial: a comunidade ucraniana não só segue as políticas oficiais, mas também estabelece, para além dessas políticas, uma política específica e mais autônoma em seu interior, concretizada através de diversas ações educativas, o que nos mostra que a política linguística pode acontecer no nível micro, fora do âmbito estreitamente institucional. Para tal fim, analisa como os membros de uma comunidade minoritária constituem sua política linguística, nos momentos educativos que oscilam entre o (não)formal, bem como o resultado da tensão entre a identidade assumida pela Comunidade, a identidade presumida pelo Estado e a intermediada pela Universidade. O conjunto de dados analisado é formado por documentos, entrevistas e observações, das comunidades ucranianas nos municípios de Irati (grupo Ivan Kupalo), Prudentópolis (grupo Vesselka) e Mallet (grupo Spomen), no Brasil, e Lipovljani (grupo Karpati), umee (grupo Andrij Pelih) e Kania (grupo Taras evenko), na Croácia. Também foram coletados documentos e textos produzidos pelo Estado/Universidade. Para a coleta dos dados, a pesquisa valeu-se de metodologia etnográfica, utilizada para organizar e interpretar os depoimentos, os textos e as observações, junto com a abordagem analítica do discurso presente neles. Já o aparato analítico-interpretativo da pesquisa consiste no entrosamento das áreas da Educação (Ensino formal e não-formal), dos Estudos linguísticos (Análise do Discurso) e folclóricos (políticos, econômicos e estéticos) e das Políticas Linguísticas (nacionais/locais). Alguns dos resultados que obtivemos dizem respeito às práticas educativas realizadas nessas comunidades que são múltiplas e concomitantes e à discussão acerca da ampliação da interligação das quatro áreas mencionadas, abrindo, assim, espaço para novas interpretações da possibilidade de novas estratégias e ações educativas na prática e na teoria. / This research studies the formation and the implementation of linguistic and cultural activities in folklore groups among rural communities of Ukrainian origin in Croatia and Brazil, in order to understand the constitution of linguistic policies in/ for minority communities. These communitieswere selected because both were formed in the nineteenth century, with the same internal organization and tension with institutional power. From this we formulate our initial hypothesis: the Ukrainian community not only follows the official policies, but also establishes, in addition to these policies, a specific and more autonomous policy in its interior, materialized through several educational actions, which shows us that language policy can occur on the micro level, outside the narrow institutional framework. To this end, the thesis analyzes how the members of a minority community constitute their linguistic policy, in the educational moments that oscillate between the (non)formal, as well as the result of the tension between the identity assumed by the Community, the identity presumed by the State and intermediated by the University. The data consists of documents, interviews and observations from the Ukrainian communities in the municipalities of Irati (Ivan Kupalo group), Prudentópolis (Vesselka group) and Mallet (Spomen group) in Brazil, and Lipovljani (Karpati group), umee (Andrij Pelih group) and Kania (Taras evenko group) in Croatia. Documents and texts produced by the State/University were also collected. For the data collection, the research was based on ethnographic methodology, used to organize and interpret the statements, texts and observations, along with the analytical approach to their discourse. On the other hand, the analytical-interpretive apparatus of the research consists of the integration of the areas of Education (formal and non-formal education), Linguistic Studies (Discourse Analysis) and folklore (political, economic and aesthetic). Some of the results we obtained relate to the educational practices that offer information according to topic and the discussion about the extension of the interconnection of the four mentioned areas that open space for new interpretations.
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Políticas linguísticas nos projetos políticos pedagógicos das escolas indígenas Karajá / Language policies in the educational projects of indigenous Karajá schools

Gomes, Fernanda Cardoso da Cunha 09 July 2016 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-04T14:16:29Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Cardoso da Cunha Gomes - 2016.pdf: 3559400 bytes, checksum: e3cb3c24be291805e3d28b1291043a36 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-08-04T14:18:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Cardoso da Cunha Gomes - 2016.pdf: 3559400 bytes, checksum: e3cb3c24be291805e3d28b1291043a36 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-04T14:18:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Cardoso da Cunha Gomes - 2016.pdf: 3559400 bytes, checksum: e3cb3c24be291805e3d28b1291043a36 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-07-09 / With this study, I have the main objective to present the language policy vitality built by Karajá students of the course of Specialization in Intercultural Education and Transdisciplinary: pedagogical management, Federal University of Goiás, which make up the pedagogical political projects of the schools of Hawalò, Itxala and Btoiry. In it I discuss, first, the historical and social context of the Karajá people, in order to understand the complex universe, plural and specific experienced by these people in Brazil. The second chapter of this study has the objective to discourse about public policies on Indigenous Education in Brazil, from the Indian Protection Service, founded in 1910, until term of the 1988 Federal Constitution. In the third chapter, we discuss the concepts of interculturalism and transdisciplinary in the process for specific differentiated indigenous education in order to understand how teachers and indigenous students experience these principles in the course of specialization, taking prospects to bring possibilities to recognize and appreciate other cultural and educational systems that will beyond the cultural hierarchy, language and education in the construction of educational policy projects of their schools. And finally, in the fourth chapter, we present the sociolinguistics situation of the mentioned villages, detailing the language uses realities of the Karajá people in their social spheres of linguistic and cultural production in these communities. It is important noting that the sociolinguistic study is authored by Karajá teachers and is the basis of creation of language policies that make up the pedagogical political projects of schools in question. For the presentation and study of these language policies, I support this research in Toral (1992), Pimentel da Silva (2001a, 2004), Walsh (2009), the pedagogical political projects the schools of the villages of Hawalò, Itxala and Btoiry (2014) and interviews with students graduating teachers of the specialization course. I intend, with this work, collaborate with research on language policies vitality of indigenous Brazilian languages, but also and especially with the training of teachers Karajá, providing them grants for study and reflection of contextualized methodologies and intercultural bilingual education to consider the uses and functions of their languages and other, such as the Portuguese language, both inside and outside the school in the process of oral communication and writing. / Com este estudo, tenho por objetivo principal apresentar as políticas linguísticas de vitalidade da língua Karajá elaboradas e construídas pelos professores alunos do curso de Especialização em Educação Intercultural e Transdisciplinar: gestão pedagógica, da Universidade Federal de Goiás, que compõem os projetos políticos pedagógicos das escolas das aldeias de Hawalò, Itxala e Btoiry. Nele discuto, primeiramente, o surgimento e o contexto histórico-social do povo Karajá, de modo a compreender o universo complexo, plural e específico vivenciado por esse povo no Brasil. O segundo capítulo deste estudo tem por objetivo discorrer acerca das políticas públicas referentes à Educação Escolar Indígena no Brasil, desde o Serviço de Proteção aos Índios, fundado em 1910, até a vigência da Constituição Federal de 1988. No terceiro capítulo, discuto as concepções de interculturalidade e transdisciplinaridade no processo para uma educação escolar indígena específica e diferenciada, a fim de entender como os professores e alunos indígenas vivenciam esses princípios no curso de Especialização, assumindo perspectivas que tragam possibilidades de reconhecer e valorizar outros sistemas culturais e educacionais que vão além da hierarquização cultural, linguística e educacional na construção dos projetos políticos pedagógicos de suas escolas. E, por fim, no quarto capítulo, apresento a situação sociolinguística das aldeias mencionadas, detalhando as realidades de usos da língua Karajá em suas esferas sociais de produção linguística e cultural nessas comunidades. É importante registrar que o estudo sociolinguístico é de autoria dos professores Karajá e é a base de criação das políticas linguísticas que compõem os projetos políticos pedagógicos das escolas em questão. Para a apresentação e estudo dessas políticas linguísticas, apoio-me em Toral (1992), Pimentel da Silva (2001a, 2004), Walsh (2009), nos projetos políticos pedagógicos das escolas das aldeias de Hawalò, Itxala e Btoiry (2014) e em entrevistas realizadas com os professores alunos egressos do curso de Especialização. Pretendo, com este trabalho, colaborar com as pesquisas sobre políticas linguísticas de vitalidade das línguas indígenas brasileiras, como também, e principalmente, com a formação dos professores Karajá, fornecendo-lhes subsídios para o estudo e a reflexão de metodologias contextualizadas de ensino bilíngue intercultural, que considerem os usos e as funções de suas línguas e de outras, como por exemplo, a língua portuguesa, dentro e fora da escola nos processos de comunicação oral e na escrita.
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As representações que os aprendizes constroem sobre a língua espanhola, sobre sua aprendizagem e sobre seus falantes em cidades de fronteira. / Las representaciones que los estudiantes se basan en idioma español en su aprendizaje y en sus altavoces en las ciudades fronterizas.

Betancor, Tania Oroná 05 June 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T19:07:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAOTANIA BETANCOR2.pdf: 1475348 bytes, checksum: 9a6a302546cff13ec5a5d3aceb6fa04d (MD5) Previous issue date: 2013-06-05 / Este estudio tiene como objetivos: conocer las representaciones que los alumnos de la enseñanza secundaria construyen sobre la lengua española, sobre su aprendizaje y sobre los hispanohablantes. Pretende discutir las políticas lingüísticas por detrás de la enseñanza de lenguas extrajeras en un ambiente de frontera, considerado pluricultural y plurilingüístico. En este estudio, se demuestra la necesidad de una enseñanza volcado a la interculturalidad. Este estudio se justifica por la necesidad de disponibilizar, a los estudiantes de cursos de formación de profesores y a los demás estudiosos, estudios hechos en campo, buscando un mejo aprovechamiento del proceso enseñanza/aprendizaje tanto para el docente como para el alumnado. Para alcanzar los objetivos propuestos fue utilizado un estudio cualitativo/interpretativo de cuño etnográfico y los métodos utilizados para la interpretación fueron: clases grabadas, diario de campo, diario retrospectivo y cuestiones guiadas. Este estudio interdisciplinar ha sido desarrollado tomando como base el concepto de lenguaje, cultura e identidad como múltiples, dinámicas, híbridas y en constante transformación (BAUMANN, 2002; SILVA, 2000, SANTOS e CAVALCANTI, CANCLINI, 2001, 2002; HALL, 2005, 2006, 2007; RAJAGOPALAN, 1998; WOOWARD, 2002, 2008); de bi/multi/plurilinguismo como la capacidad de hacer uso de más de una lengua (MAHER, 2007; CAVALCANTI, 1999; SANTOS, 2004; MOITA LOPES 2002; SAVEDRA, 2009); educación intercultural y políticas lingüísticas (CANDAU, 2008; HAMEL, 1999; SAVEDRA, CALVET 2007; FRITZEN, 2008). Se ha dividido la disertación en cuatro capítulos y las consideraciones finales. En el primer capítulo se presenta la metodología usada en el estudio, cuales son los sujetos partícipes del trabajo y el sitio en donde se desarrolló la investigación. En el segundo capítulo se encuentran conceptos de mono/bi/plurilingüismo, las políticas lingüísticas que existen y La discusión sobre las necesidades de direccionamientos y propuestas específicas para la enseñanza de lengua española, como lengua extranjera, en las escuelas de la frontera. En el tercero capítulo están expuestos los conceptos sobre cultura, interculturalidad, representaciones e identidad, además de La interpretación de lãs hablas de los sujetos del estudio sobre la lengua española como lengua extranjera y sobre el hablante de esa lengua, residente de los países fronterizos. En el último capítulo se presentan los conceptos sobre enseñanza y aprendizaje de la lengua extranjera y la interpretación de las voces de los alumnos que participaron del estudio sobre el aprendizaje de dicha lengua. / Esta pesquisa tem como objetivos: conhecer as representações que os alunos do ensino médio constroem sobre a língua espanhola, sobre a aprendizagem da língua e sobre o falante de dito idioma. Além de discutir as políticas linguísticas que permeiam o ensino de língua estrangeira em um ambiente de fronteira, considerado pluricultural e plurilinguístico. Neste trabalho, mostra-se a necessidade de um ensino voltado para a interculturalidade. Esta pesquisa se justifica pela necessidade de disponibilizar, aos acadêmicos dos cursos de Letras e demais pesquisadores, estudos realizados em campo, visando um melhor aproveitamento do processo ensino-aprendizagem tanto para o docente quanto para o discente. Para alcançar os objetivos propostos utilizei uma pesquisa qualitativa/interpretativa de cunho etnográfico e os métodos que me auxiliaram para as interpretações foram: aulas gravadas em áudio e vídeo, um diário de campo, um diário retrospectivo de minhas antigas aulas e um questionário aplicado aos alunos. Esta pesquisa interdisciplinar desenvolveu-se tomando como base o conceito de linguagem, cultura e identidade como múltiplas, dinâmicas, híbridas e em constante transformação (BAUMANN, 2002; SILVA, 2000, SANTOS e CAVALCANTI, CANCLINI, 2001, 2002; HALL, 2005, 2006, 2007; RAJAGOPALAN, 1998; WOOWARD, 2002, 2008); de bi/multi/plurilinguismo como a capacidade de fazer uso de mais de uma língua (MAHER, 2007; CAVALCANTI, 1999; SANTOS, 2004; MOITA LOPES 2002; SAVEDRA, 2009); educação intercultural e políticas linguísticas (CANDAU, 2008; HAMEL, 1999; SAVEDRA, CALVET 2007; FRITZEN, 2008). Dividiu-se a dissertação em quatro capítulos e considerações finais. No primeiro capítulo apresenta-se a metodologia de pesquisa, quais são sujeitos participantes e o local da pesquisa. No segundo capítulo encontram-se alguns conceitos de mono/bi/plurilinguismo, as políticas linguísticas existentes na escola pesquisada e a discussão sobre as necessidades de direcionamentos e propostas específicas para o ensino de língua espanhola, como língua estrangeira, para escolas da fronteira. No terceiro capítulo encontram-se alguns conceitos sobre cultura, representações e identidade, além da interpretação das falas dos sujeitos da pesquisa sobre a língua espanhola como língua estrangeira e sobre o falante dessa língua, morador dos países vizinhos. No capítulo quatro apresentam-se os conceitos sobre ensino e aprendizagem de língua estrangeira e a interpretação das falas dos participantes da pesquisa sobre a aprendizagem da língua estrangeira.
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Políticas linguísticas e nacionalização do português de Moçambique / Linguistic policies and nationalization of Mozambican portuguese

Macaringue, Ilídio Enoque Alfredo 03 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T19:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Ilidio Macaringue2.pdf: 2105910 bytes, checksum: 33a47dc0809708ccb66c890d1c9d646b (MD5) Previous issue date: 2014-07-03 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this paper, our focus lies on the analysis of linguistics politics and the sociolinguistics situation in Mozambique, due to the confluence of several languages and cultures, to understand the processes of nativization and nationalization of Portuguese language in that country. Throughout the work, we have used, on a regular basis, the term nationalization in order to highlight the underlying processes to the ownership of Portuguese in Mozambique, viewing the ideological and political basis of being a n official language and a national unity, State and Mozambican language. The interest in studying the topic is related to the ambivalence in the epistemological foundations of the country s linguistics politics, which called for formalizing the Portuguese language without nationalizing it, and nationalized Bantu languages, also known as indigenous languages. The official discourse typifies them as national languages, despite being geographically fragmented, i.e. without national territorial extension, without officializing them. Moreover, for the fact that we work professionally with Portuguese language, and that day by day there is evidence that the Portuguese in Mozambique walks on the sidelines of the official goal, i.e., the alleged replication of the Eu ropean standard characteristics, adopted as standard and official language and as a national unity in 1975, the nation s independence day, reason for which it is being modified by customary law and thespeakers usage as a result of crossing different languages and cultures, taking into account some of the studies, which include Goncalves (1996a, 1996b, 1998, 2010), Firmino (2006) and Mendes (2010). The analyzed data, arising from literary excerpts, newspapers and magazines, allowed us to assert that the European Portuguese is being nationalized as a result of its culturallinguistics and ideological-symbolic appropriation by Mozambicans, hence the rising of a different Portuguese in that country, under the perspective of Caesar and Cavalcanti (2007), who refer to different dialects of Portuguese not as variation or dialects, but as other languages, legitimated by socio-cultural and contextual use of language. Therefore, Mozambique s Portuguese should be regulated similarly to different treatments that the also called Camoes s language is assumed around the world. Also, the results showed, for example, that language politics are disjointed with the current sociolinguistic context of that country. Therefore, there is an urgent need of revising it in order t o cover linguistic and cultural diversity and frame many people, who are on the margins of a homogenized society, in the State s political and administrative system, taking into account that the culture that unites is also the culture that segregates. In order to understand the sociolinguistic contours that are taking place in that country, we resorted to various methodological procedures, such as a qualitative research, aided by Bortoni-Ricardo s interpretivist (2008) and Ginzburg s (1989) evidentiary paradigms. / Neste trabalho, o nosso foco radica na análise das políticas linguísticas e da situação sociolinguística e sociocultural em Moçambique decorrente da confluência de várias línguas e culturas para compreender os processos de nativização/ nacionalização da língua portuguesa no país. Ao longo do trabalho usámos, com regularidade, o termo nacionalização tendo em vista evidenciar os processos subjacentes à apropriação do Português em Moçambique, perspectivando o pressuposto político-ideológico de ser uma língua oficial e de unidade nacional, língua de Estado e da nacionalidade moçambicana. O interesse em pesquisar a temática prende-se com as ambivalências das bases epistemológicas da política linguística do país que preconizou a oficialização do Português sem o nacionalizar e nacionalizou as línguas bantu, também designadas línguas autóctones, e que o discurso oficial as tipifica como línguas nacionais, não obstante estarem fragmentadas geograficamente, ou seja, sem extensão territorial nacional, sem as oficializar. Mais ainda, pelo facto de profissionalmente trabalharmos na área da língua portuguesa e o dia-a-dia demonstrar evidências de que o Português em Moçambique caminha à margem do desiderato oficial, isto é, a pretensa replicação dos traços característicos da norma europeia adoptada como norma-padrão, língua oficial e de unidade nacional em 1975, ano da independência do país, razão pela qual está sendo modificado pelo uso e direito costumeiro dos falantes como resultado do cruzamento de diferentes línguas e culturas tendo em conta alguns dos estudos, dos quais destacamos os de Gonçalves (1996a, 1996b, 1998, 2010), Firmino (2006) e Mendes (2010). Os dados analisados, decorrentes dos excertos de textos literários, de jornais e de uma revista permitem-nos asseverar que o Português Europeu está sendo nacionalizado em decorrência da sua apropriação linguístico-cultural e simbólico-ideológica pelos moçambicanos, daí o surgimento de outra língua portuguesa no país. Esta perspectiva é de César e Cavalcanti (2007), na medida em que se referem aos diferentes falares do Português não como variedades ou dialectos, mas outras línguas legitimadas pelos usos socioculturais e contextuais da língua. Por isso, o Português de Moçambique deve ser normatizado. Igualmente, os resultados da pesquisa mostraram, por exemplo, que as políticas linguísticas estão desarticuladas com o actual contexto sociolinguístico do país, por conseguinte urge a necessidade de serem revistas para darem cobertura à diversidade linguístico-cultural e enquadrar no sistema político-administrativo do Estado muitas pessoas que se sentem à margem da sociedade homogeneizada, tendo em conta que a cultura que une é também a cultura que separa. E para compreendermos os contornos sociolinguísticos que estão a ocorrer no país recorremos a diversos procedimentos metodológicos, tais como a pesquisa qualitativa, auxiliada pelos paradigmas interpretativista de Bortoni-Ricardo (2008) e indiciário de Ginzburg (1989).

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