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Qualidade de vida relacionada à saúde de recém-nascidos prematuros de muito baixo peso no primeiro ano pós-termo / Health-related quality of life of preterm infants with very low birth weight in the post term first yearJoceli Fernandes Alencastro Bettini de Albuquerque Lins 25 August 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A sobrevida de recém-nascidos (RN) com peso de nascimento cada vez menor tem aumentado nos últimos anos. A prematuridade é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal, tornando as crianças vulneráveis. Desta forma, a prematuridade extrema e suas consequências provavelmente podem possam influenciar a QVRS no primeiro ano de vida de recém-nascidos de muito baixo peso, por meio de seus efeitos sobre o meio social e dinâmica familiar. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida relacionada à saúde de recém- nascidos prematuros de muito baixo peso no primeiro ano após o termo, utilizando o instrumento TNO-AZL Preschool Children Quality of Life Questionnaire. MÉTODOS: Desenvolveu-se estudo de coorte, com 89 recém-nascidos prematuros de muito baixo peso, egressos de Unidades de Terapia Intensiva Neonatal nos anos de 2011-2012. Foram colhidos os dados referentes às características do RN e evolução perinatal a partir do prontuário e aplicado o instrumento TAPQOL aos 8 e 12 meses pós termo. Os recém-nascidos incluídos foram divididos em dois grupos, de acordo com a mediana do escore obtido aos 12 meses pós Termo, sendo Grupo I aqueles com escores menores ou iguais à mediana e Grupo II, os que obtiveram escores maiores. O Cálculo da amostra considerou alfa=5%, beta=80% e nível de significância de 5%. RESULTADOS: Houve um aumento (p < 0,001) da pontuação total do TAPQOL entre 8 e 12 meses pós T no período. As medianas do TAPQOL nos dois grupos e nas duas idades avaliadas alcançaram qualificação boa, com escores variando entre 73,21 a 96,13. Na evolução dos domínios, o Grupo I apresentou aumento das pontuações nos domínios condições de saúde (p=0,021) e humor( < 0,001), e redução no domínio comportamento (0,003), sem modificação no apetite e qualidade do sono. No Grupo II, houve aumento significativo nas pontuações relativas às condições de saúde (p=0,003) e humor (< 0,001) e a manutenção da pontuação máxima nos domínios qualidade do sono e apetite; o comportamento reduziu (< 0,001) a pontuação obtida nesse período. A confiabilidade do TAPQOL pelo teste Alfa de Cronbach aos 8 e 12 meses foi considerada aceitável(0,7). CONCLUSÃO: A QVRS evoluiu com melhora no período, sendo considerada boa. Dentre os domínios, as condições de saúde evoluíram positivamente, acompanhada da qualidade do sono, apetite e humor, com piora do comportamento / INTRODUCTION: The survival of newborns (NB) with progressively lower birth weights has increased in recent years. Preterm birth is the leading cause of neonatal morbidity and mortality, which has created vulnerable children. Thus, extreme prematurity and its consequences may influence health-related quality of life (HRQoL) in the first year of life of these infants through their effects on social and family dynamics. OBJECTIVE: Evaluate the health-related quality of life of preterm infants with very low weight in the first year after birth, using the TNO-AZL Preschool Children Quality of Life Questionnaire (TAPQOL). METHODS: This study used a cohort design that included 89 preterm neonates with very low birth weights, discharged of Neonatal Intensive Care Units in the years 2011-2012. Data were collected from neonatal unit medical records concerning the characteristics of the NBs and the perinatal outcomes; the TAPQOL was used at 8 and 12 months post term. In the data analysis, NBs included in the study were divided into two groups according to the median score obtained at 12 months post term; Group I included those with scores lower or equal to the median scores and Group II included those who obtained scores higher than the median. The sample size calculation considering alfa = 5%, beta = 80% and a significance level of 5 %. RESULTS : There was an increase (p < 0.001) for total score TAPQOL between 8 and 12 months post term in the period . The median TAPQOL in both groups and at both ages tested achieved good qualification, with scores ranging from 73.21 to 96.13 . In the evolution of domains , Group I showed higher scores in the health status (p = 0.021) and mood (< 0.001) , and reduced behavior (0.003) , with no change in appetite and sleep quality . In Group II , there was a significant increase in scores related to health status (p = 0.003) and mood (< 0.001) and maintaining the highest score in the areas of quality sleep and appetite ; behavior reduced (< 0.001) scores obtained in this period . The reliability of TAPQOL by Cronbach\'s alpha test at 8 and 12 months was considered acceptable (0.7). CONCLUSION: HRQOL evolved with improvement in the period being considered good. Among the areas the health positive developments, together with the sleep quality, appetite and mood, behavior worsened
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Prevalência da asma, rinite e eczema em adolescentes de 13 a 14 anos na cidade de Taubaté-SP, através do questionário ISAAC e avaliação de alguns fatores de risco / Prevalence of asthma, rhinitis and eczema in adolescents aged 13 to 14 years in the city of Taubaté-SP, through ISAAC questionnaire and assessement of some risk factorsMaristella Froio Toledo 10 December 2007 (has links)
Introdução: A asma é uma doença inflamatória crônica com alta morbi-mortalidade na adolescência. Objetivos: O objetivo geral foi estudar a prevalência da asma em adolescentes na cidade de Taubaté (SP). Os específicos foram determinar a prevalência da asma, rinite e eczema, utilizando os questionários ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood) Fase I em escolares de 13 a 14 anos residentes na cidade de Taubaté e estabelecer uma correlação entre os sintomas de asma ativa (\"sibilos nos últimos 12 meses\") e os fatores de risco: tabagismo (ativo e passivo) e a presença de animais e/ou insetos no domicílio. Métodos: No estudo transversal de uma amostra casual probabilística por conglomerados, foram aplicados questionários a 920 adolescentes de 13 a 14 anos sorteados ao acaso, matriculados entre as 7a e 8a séries de escolas públicas e privadas na cidade de Taubaté no período de agosto de 2004 à janeiro de 2005. Os questionários foram auto-aplicáveis sendo a primeira parte composta por 8 questões referentes à asma, 6 referentes à rinite e uma ao eczema(ISAAC), e a segunda parte composta por 8 questões referentes ao tabagismo e 4 referentes à presença de animais de estimação e/ou insetos no domicílio (questionário complementar). Resultados: Nos 809 adolescentes que completaram os questionários, a prevalência de \"sibilos alguma vez\" foi de 44,6%; \"sibilos nos últimos 12 meses\" 15,3%; \"uma ou mais crises de sibilos nos últimos 12 meses\" 15,4%; \"sono perturbado por crises de sibilos\" 10,6%; \"fala prejudicada por crises de sibilos\" 1,7%; \"asma alguma vez\" 6,8%, \"sibilos aos exercícios físicos\" 13,5%; \"tosse seca noturna sem estar resfriado ou gripado\" 33,1%;\"rinite alguma vez\" 37,6%, \"eczema alguma vez\" 16,2%, sem diferenças estatisticamente significativas em relação aos sexos. Houve diferença estatística entre os sexos para os adolescentes que relataram o \"problema nasal nos últimos 12 meses acompanhado de lacrimejamento ou coceira nos olhos\" com predomínio no sexo feminino (p=0,03). Houve associação significativa em ambos os sexos para \"asma e rinite alguma vez\" (p=0,02). Entretanto, os adolescentes de ambos os sexos que negaram ter \"asma alguma vez\" tiveram associação significativa entre \"rinite e eczema alguma vez\"( p=0,04), e também entre \"chiado após exercício físico e tosse seca noturna sem estar resfriado ou gripado\" (p=0,001) sugerindo o sub-diagnóstico de asma.Os fatores de risco foram relacionados apenas aos sintomas de asma ativa por fornecerem informação mais segura como recordatório. A prevalência de adolescentes fumantes no estudo foi de 0,7%. Com relação ao tabagismo passivo a prevalência foi de 41% e destes 35% correspondia às mães fumantes. A presença de animais de estimação foi verificada em 55,6% e em 34% intradomiciliar. A presença de insetos foi relatada por 55,1% da população estudada. Quando os fatores de risco foram correlacionados aos sintomas de asma ativa, não houve associação estatisticamente significativa. Conclusões: A prevalência da asma no estudo foi de 6,8%. As prevalências de rinite e eczema foram respectivamente 37,6% e 16,2%. Os fatores de risco não tiveram associação com asma ativa. / Introduction: Asthma is a chronic inflamatory disease with high morbi-mortality in adolescence. Objectives: The general goal was to study the prevalence of asthma in adolescents in the city of Taubaté (SP). The specific goals were to determine the prevalence of asthma, rhinitis and eczema using the ISAAC questionnaire (International Study of Asthma and Allergies in Childhood), Phase I, for schoolchildren aged 13 to 14, residents in the city of Taubaté and to establish a relation between the symptoms of active asthma (\"wheezing in the last 12 months\") and the risk factors of smoking (active and passive) and the presence of pets and/or insects at home. Methods: In Cross sectional study of probabilistic sample, questionnaires were applied to 920 adolescents aged 13 to 14 enrolled in 7th and 8th grades, chosen at random, from the public and private schools in Taubaté, from August 2004 to January 2005. The questionnaires were self-applied with the first part consisting of 8 questions related to asthma; 6 related to rhinitis and one related to eczema (ISAAC), and the second part consisting of 8 questions related to smoking and 4 related to the presence of pets and/or insects at home (additional questionnaire). Results: In 809 adolescents who completed the questionnaires, the prevalence of \"wheezing ever\" was 44.6%; \"wheezing in the last 12 months\" 15.3%; \"one or more crisis of wheezing in the last 12 months\" 15.4%; \"sleeping disturbed by wheezing\" 10.6%; \"speech disturbed by wheezing\" 1.7%; \"asthma ever\" 6.8%; \"wheezing following exercise\" 13.5%; \"nocturnal dry coughing without respiratory infection\" 33.1%; \"rhinitis ever\" 37.6% and \"eczema ever\" 16.2% with no statistically significant difference between girls and boys. There was a significant difference between adolescent girls and boys who related \" nose symptoms in the last 12 months with watery and itchy eyes\", predominant in girls (p=0.03). There was a significant association in all adolescents between \"asthma and rhinitis ever\"(p=0.02). However, the adolescents( boys and girls) who denied having \"asthma ever\", had significant association between \"rhinitis and eczema ever\" and also between \"wheezing following exercise and/or nocturnal dry coughing without respiratory infection\"(p=0.001), which suggests the subdiagnosis of asthma. The risk factors studied were related only to the symptoms of active asthma in order to favor recall. The prevalence of adolescent smokers in the study was 0.7%. In relation to passive smoking, the prevalence was 41% of which 35% corresponded to the mothers who smoked. The presence of pets was noted in 55.6% of the answers and of these, 34.9% were house pets. The presence of insects at home was related to 55.1% of the sample studied. When the risk factors were related to the symptoms of active asthma, there wasn\'t a statistically significant association. Conclusions: The prevalence of asthma in the study was 6.8%. The prevalence of rhinitis and eczema was respectively 37.6% and 16.2%. The risk factors didn\'t have association with active asthma.
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Elaboração e validação de questionário para descrever o estilo de vida de mães de pré-escolares / Construction and validation of a questionnaire to describe the life style of preschoolers mothers.Érica Bezerra Nobre 26 April 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: A saúde da criança é em parte determinada pelo Estilo de Vida da mãe. É preciso saber em quais dimensões ele afeta a saúde do pré-escolar, uma vez que este está sujeito às influências ambientais e de terceiros. Não há instrumento de medida a nível nacional que descreva o estilo de vida materno segundo suas atividades, interesses, opiniões e valores e que possa ser utilizado em associações com aspectos nutricionais da criança. OBJETIVO: Elaborar e validar um questionário capaz de descrever o estilo de vida de mães de pré-escolares. MÉTODOS: Entre janeiro de 2010 a março de 2011 realizou-se um estudo transversal com mães de pré-escolares moradoras em cinco subdistritos na Região Sudoeste do município de São Paulo. Selecionou-se uma amostra probabilística aleatória estratificada proporcional, com dois estratos, sendo primeiro sorteadas as escolas e depois as crianças. Foram coletadas informações sobre a idade, classificação econômica, grau de instrução e estado civil das mães. Três instrumentos encontrados na literatura foram utilizados para compor o questionário de estilo de vida. Eles foram submetidos a um primeiro pré-teste o qual demonstrou a necessidade de adaptação cultural e validade de conteúdo dos itens. Após eliminação de dois deles e alteração dos itens remanescentes, o questionário com cinco novas opções de resposta foi aplicado a dez mães, que não se manifestaram quanto à clareza das questões e opções de resposta. O questionário foi submetido a um estudo piloto em que foi notada a necessidade de adaptação semântica dos itens. Após alteração, foi formada a versão final do questionário a qual foi submetida a um terceiro pré-teste com seis mães. Nesse, nenhuma se manifestou quanto aos aspectos confusos ou dificuldades em dar reposta. O instrumento final continha cinquenta e três itens com cinco opções de resposta cada um. Verificou-se os valores do alfa de Cronbach e dos coeficientes de correlação pairwise e o questionário foi submetido à análise fatorial. RESULTADOS: Cento e cinquenta e três mães participaram da primeira entrevista e cento e duas do reteste. As mães pertenciam a todas as classes sociais, níveis de escolaridade e estado civil, sendo que as mais freqüentes foram aquelas de classe C, com ensino médio completo e casadas. O valor do alfa de Cronbach no estudo piloto foi de 0,81 e na versão final do instrumento foi de 0,83. Os coeficientes de correlação pairwise no estudo piloto foram menores que 0,5 e na última aplicação do instrumento foram maiores que 0,5. A análise fatorial permitiu identificar sete fatores de Estilos de Vida que explicaram 71,66% da variância de intercorrelações. Foram eliminadas quinze variáveis do questionário. Os fatores foram nomeados com base no item de maior valor de carga e pelo conjunto dos itens. CONCLUSÕES: o questionário descreveu sete dimensões de estilos de vida, possui validade de conteúdo e boa confiabilidade e poderá ser utilizado em associações com aspectos nutricionais do pré-escolar. / BACKGROUNG: Childs health is in part determined by the mothers Life Style (LS). It is important to know in which ways it affects preschoolers health, since this age is specially influenced by environment and close people. There is no tool that measures maternal LS according to the maternal activities, interests, opinions and values and that may be used in association studies of child nutrition. AIM: to elaborate and validate a questionnaire which is able to describe the LS of preschoolers mothers. METHOD: Between January 2010 and March 2011 a cross-sectional study with preschoolers mothers took place in five districts of the South-west region of the city of São Paulo, Brazil. A random probabilistic stratified sample was selected, with two strata (school and child). Data on maternal age, socioeconomic status schooling, marriage status was collected. It was found in the literature three tools which helped in the construction of a LS questionnaire. This one was firstly submitted to a pre-test, suggesting the need of a cultural adaptation and content validation. After putting away two of these tools and modification of remaining items, a questionnaire with five-answering options was applied to ten mothers, who did not express any concern about the understanding. This questionnaire was used in a pilot study in which the need of a semantic adaptation was evident. After that the final version was used in 6 mothers, none of them had difficulties in comprehension. The final tool had fifty tree items, each one with five answering alternatives. The Cronbachs alpha and test-retest pair-wise correlation coefficient (PWCC) were calculated. The questionnaire went through a factor analysis. RESULTS: One hundred fifty tree mothers took part in the first interview and one hundred two in a retest interview. In the pilot version the tool presented a Cronbachs alpha of 0.81 and in the final version of 0.83. The PWCC were lower than 0.5 in the pilot tool version and above 0.5 in the final version. Factor analyses found that seven items explained 71,66% of the intercorrelation variance. Fifteen items of the questionnaire were put away. Factors were named according to their highest eigenvalues and the meaning. CONCLUSION: the questionnaire described seven LS, presented content validity and good reliability and can be used in association with preschooler nutrition.
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(Dis)função sexual, depressão e ansiedade em pacientes ginecológicas / Sexual dysfunction, depression, and anxiety in gynecological patientsBárbara Braga de Lucena 05 July 2013 (has links)
Os objetivos do presente estudo foram: (1) avaliar a função sexual feminina e a presença de depressão e ansiedade; (2) verificar a associação entre disfunção sexual feminina (DSF), depressão e ansiedade e (3) identificar as variáveis relacionadas com os domínios: desejo, excitação, orgasmo e dor durante a relação sexual Participaram do estudo 110 pacientes saudáveis (idade: 18-61, média:38,5 anos) que aguardavam consulta ambulatorial de prevenção ginecológica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). A avaliação foi realizada com questionários específicos desenvolvidos para a pesquisa, juntamente com o Quociente Sexual Feminino (QS-F), Inventário Beck de Depressão (BDI-II) e Inventário Beck de Ansiedade (BAI). A análise das respostas mostrou que do total da amostra, 36 (32,7%) mulheres apresentavam inibição de desejo; 16 (14,5%), problemas de excitação; 35 (31,8%), dificuldades de orgasmo; 31 (28,2%) queixavam-se de dor durante a relação; e 39 (35,5%) atingiram pontuação inferior a 60 no QS-F, indicando DSF em geral. Depressão e ansiedade acometeram 26 (23,6%) e 37 (33,6%) pacientes, respectivamente. Os dados também revelaram uma relação significante entre DSF, depressão e ansiedade, além de identificar fatores de risco para os domínios sexuais. Diminuição do desejo sexual foi associada à depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com próprio o corpo, masturbação e educação sexual; problemas de excitação foram ligados à depressão, ansiedade, idade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado a sexo e educação sexual; orgasmo foi impactado por depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado a sexo, vergonha durante o ato sexual, masturbação e educação sexual; queixas de dor durante a relação sexual foram associadas à depressão, renda, escolaridade e educação sexual; por fim, fatores relevantes para a presença de DSF em geral foram depressão, ansiedade, escolaridade, incômodo com o próprio corpo, medo relacionado ao sexo, vergonha durante o ato sexual e educação sexual. Modelos de regressão foram utilizados para identificar as variáveis mais significantes para cada domínio da atividade sexaul. Com efeito, desejo sexual é inibido pela presença de depressão; o nível de excitação é negativamente impactado por depressão e pelo aumento da idade; a capacidade de atingir o orgasmo é reduzida pela baixa escolaridade, pela ansiedade e por medos relacionados ao sexo; e tanto dor durante o intercurso quanto DSF em geral estão diretamente ligadas à baixa escolaridade e à depressão. Conclui-se que inúmeras variáveis interferem na resposta sexual feminina, sendo depressão e ansiedade especialmente nocivas à função sexual. Ademais, enquanto depressão é mais prejudicial nas primeiras fases da resposta sexual (desejo e excitação), ansiedade influencia principalmente a fase de orgasmo. / The present work proposes to (1) assess female sexual functioning, depression, and anxiety; (2) verify the association between female sexual dysfunction (FSD), depression, and anxiety; and (3) identify the variables associated with the sexual domains: desire, arousal, orgasm, and pain during intercourse. A group of 110 healthy women (age: 18-61, mean: 38.5 years) among those waiting for gynecological routine consultations at the Clinics Hospital of the Faculty of Medicine of the University of São Paulo (HCFMUSP) was randomly selected for this research. The patients were asked to fill questionnaires specifically developed for this work and validated instruments, such as the Female Sexual Quotient (FSQ), the Beck Depression Inventory (BDI-II), and the Beck Anxiety Inventory (BAI). The analysis of the responses show that 36 (32.7%) women present sexual desire inhibitions; 16 (14.5%) have arousal problems; 35 (31.8%) have orgasm difficulties; 31 (28.2%) report pain during intercourse; and 39 (35.5%) exhibit overall FSD. Depression and anxiety are present in 26 (23.6%) and 37 (33.6%) patients respectively. The data also reveal a significant relation between FSD, depression, and anxiety, in addition to identifying risk factors for the sexual domains. More specifically, sexual desire inhibition is associated to depression, anxiety, education level, body issues, masturbation, and sexual education; arousal is connected to depression, anxiety, age, education level, body issues, sex-related fears, and sexual education; orgasm difficulties is related to depression, anxiety, education level, body issues, sex-related fears, sex-related shame, masturbation, and sexual education; pain during intercourse is associated with depression, monetary income, education level, and sex education; and finally, the factors relevant to overall FSD are depression, anxiety, education level, body issues, sex-related fears, sex-related shame, and sexual education. Regression models were then used to identify the most significant variables for each domain, resulting in sexual desire being inhibited by the presence of depression; excitation levels being impaired by low education levels and the increase of age; ability to achieve orgasm being hindered by low education levels, anxiety, and sex-related fears; and pain during intercourse and overall FSD increasing with lower education levels and depression. In conclusion, numerous variables influence female sexual response, depression and anxiety being especially detrimental to sexual functioning. What is more, while depression is more harmful in the early stages of sexual response (desire and arousal), anxiety is the main influence on the orgasm phase
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Desenvolvimento de questionário quantitativo de frequência alimentar e adaptação do índice de alimentação saudável para crianças de 13 a 35 meses / Development of Quantitative Questionnaire Food Frequency and adaptation in the Healthy Eating Index for children from 13 to 35 month.Conceição, Sueli Ismael Oliveira da 27 April 2016 (has links)
Submitted by Rosivalda Pereira (mrs.pereira@ufma.br) on 2017-06-20T20:00:34Z
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Previous issue date: 2016-04-27 / Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / The lack of dietary instruments that allow to know the eating habits of children in a practical way, more accurate, less costly and that relate to diet with health outcomes is necessary to their development. This study aimed to: develop a Quantitative Food Frequency Questionnaire (FFQ), adapt the Healthy Eating Index (HEI) North American to Brazilian dietary recommendations, assess their applicability and analyze the overall quality of the diet of children. In the first article elaborated the WHO list from three dietary Recalls Surveys 24 hours (RS24h) applied to mothers or guardians of 206 children from 13 to 32 months old from Sao Luis - MA. Composed the list food items that contributed 90% of energy intake and from eight nutrients. The FFQ included 77 food items that with eight categories of frequency of use, portions defined as small, medium and large and the previous time to the consumption of six months. Proven its validity and reproducibility the FFQ may be useful for epidemiological studies to evaluate the possible relationship between diet and health outcomes of children. In the second article the sample consisted of 1185 children from 13 to 35 months old São Luís-MA. Food consumption was estimated by applying a Recalls Surveys from 24 hours (RS24h) and it was made the adjusting of intrapersonal variability. The Pearson or Spearman coefficients were used to evaluate the correlation between the scores of HEI adapted to its components, energy and dietary nutrients. The quality of the diet was assessed by adapted HEI. The average of the HEI was 74.8 (± 13.2) points, with 58.7% of the children showing diets that need improvement and 36.6% with good quality diets. There was a positive correlation between the HEI and variety of diet, food groups, energy, protein, vitamins A, C, B1, B2, B6, folate, iron and zinc; and negative with total fat, saturated fat and sodium (p <0.05). The adapted HEI was adequate to assess the quality of the overall diet of children / A carência de instrumentos dietéticos que possibilitam conhecer os hábitos alimentares das crianças de forma prática, mais acurada, com menor custo e que relacionam a dieta com desfechos na saúde torna necessário o seu desenvolvimento. O presente estudo teve como objetivos: desenvolver um Questionário Quantitativo de Frequência Alimentar (QQFA), adaptar o Índice da Alimentação Saudável (IAS) norte-americano às recomendações dietéticas brasileiras, avaliar a sua aplicabilidade e analisar a qualidade global da dieta das crianças. No primeiro artigo elaborou-se a lista do QQFA a partir de três Inquéritos Recordatórios de 24 horas (IR24h) aplicados às mães ou responsáveis por 206 crianças de 13 a 32 meses de idade, da cidade de São Luís - MA. Compuseram a lista os itens alimentares que contribuíram com 90% da ingestão de energia e de oito nutrientes. O QQFA contemplou 77 itens alimentares, oito categorias de frequência de consumo, porções definidas em pequena, média e grande e tempo precedente para o consumo de seis meses. Comprovadas sua validade e reprodutibilidade o QQFA poderá ser útil em estudos epidemiológicos para avaliar as possíveis relações entre dieta e desfechos na saúde da criança. No segundo artigo a amostra foi constituída por 1185 crianças de 13 a 32 meses de idade, da cidade de São Luís - MA. Estimou-se consumo alimentar pela aplicação de um IR24h e fez-se o ajuste da variabilidade intrapessoal. Os coeficientes de Pearson ou Spearman foram utilizados para avaliar a correlação entre os escores do IAS adaptado com os seus componentes, a energia e nutrientes da dieta. A qualidade da dieta foi avaliada pelo IAS adaptado. A média do IAS foi de 74,8 (± 13,2) pontos, com 58,7% das crianças apresentando dietas que precisam melhorar e 36,6 % com dietas de boa qualidade. Houve correlação positiva entre o IAS e variedade da dieta, grupos de alimentos, energia, proteína, vitaminas A, C, B1, B2, B6, folato, ferro e zinco; e negativas com gordura total, gordura saturada e sódio (p<0,05). O IAS adaptado mostrou-se adequado para avaliar a qualidade da dieta global das crianças.
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Qualidade de vida em irmãos autistas / Quality of life in siblings of autistic patientsAdriana Regina Ferreira Marciano 08 March 2004 (has links)
É freqüente encontrar, na prática clínica, pais de crianças autistas preocupados com a possibilidade de seus outros filhos estarem em risco de desenvolver problemas devido aos déficits sociais e de comunicação da criança autista ou aos seus problemas de comportamento. Os pais ainda têm a dúvida de que seu lar possa ser pior para seus outros filhos, visto que têm que dedicar mais tempo e energia à criança com transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a Qualidade de Vida (QV) em irmãos de autistas verificando se os 3 aspectos mais comprometidos no autismo (a comunicação, a socialização e o comportamento) também estariam comprometidos, em algum grau, nesses irmãos e se influenciariam em sua QV. A casuística foi constituída por irmãos de autistas (n=31) e por irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala (n=30), como controles. Critérios de inclusão (para as duas amostras) foram: ter idade entre 7 e 11 anos, independente de sexo, cor ou etnia; não apresentar suspeita de transtorno mental; estar freqüentando escola regular. Critérios de exclusão (para ambas) foram: estar fora da faixa etária estipulada; história de doenças crônicas clínicas ou de doenças psiquiátricas; déficits crônicos graves (visual, auditivo ou motor); história de alterações cognitivas e/ou de inteligência; não freqüentar escola regular, estar em classe especial ou estar em escola de educação especial. O material incluiu questionários que avaliaram a QV de forma objetiva e subjetiva. Os resultados indicaram prejuízo na QV de irmãos de autistas em relação ao grupo controle, através de questionário subjetivo (p=0,000); ausência de diferença, entre as amostras, através de questionário objetivo de QV (p=0,215); tendência maior a Transtorno Mental em irmãos de autistas (p=0,001); maior freqüência de problemas de fala em irmãos de autistas (p=0,026); e maior número de indivíduos na amostra de irmãos de autistas com antecedentes pessoais de problemas de parto (p=0,001). Houve evidências de que o prejuízo na QV foi decorrente de fatores como a (in)satisfação pessoal desses irmãos de autistas (relativa à autonomia, às funções de vida diária e à família) e da relação desses fatores com problemas de capacidade de comunicação, sociabilidade e comportamento (três aspectos presentes no autismo). Foi confirmada a hipótese levantada neste trabalho de que a QV está comprometida, em crianças de 7 a 11 anos, pela presença de um irmão(ã) com Autismo Infantil e esta é pior do que a de irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala, além de estar relacionada aos 3 aspectos mais comprometidos no Autismo Infantil. / In clinical practice, it is frequent to find parents of autistic children concerned about their other children being at risk of developing problems, due to social and communicational disabilities of the autistic child, or their severe behavioral problems. Parents are also unsure whether their home could be worsened to their other children, as they have to dedicate more time and energy to the child with mental disorder. The objective of this research was to evaluate the Quality of Life (QoL) in siblings of autistic patients, verifying if the 3 most compromised aspects in the autistic syndrome (communication, sociability and behavior) were also compromised to some level in these siblings, and if these aspects had an influence in their QoL. Casuistic included siblings of autistic patients (n=31) and, as a control group, siblings of patients with speech disorder (n=30). Criteria of inclusion (for both samples) were: age between 7 and 11 years old, regardless of sex, color or ethnic origin; negative scores for mental disorder in screening questionnaire; and attendance to regular school. Criteria of exclusion (for both samples) were: age not between 7 and 11 years old; antecedents of chronic clinical diseases, severe chronic disabilities (visual, hearing or motor) or of psychiatric disorders; antecedents of cognitive and/or intelligence disabilities; no attendance to regular school, or attendance to special education school. Instruments included questionnaires that evaluated QoL in objective and subjective ways. Results indicated that QoL in siblings of autistic patients was worse than in the control group, when assessed through subjective questionnaire (p=0.000); absence of differences between samples, when QoL was assessed through objective questionnaire (p=0.215); greater tendency towards mental disorder in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001); higher frequency of speech disorders in the sample of siblings of autistic patients (p=0.026); and higher number of subjects with antecedents of delivery complications in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001). There was evidence that the QoL of siblings of autistic patients was worse due to factors such as their personal dissatisfaction (related to autonomy, daily functions and family) and to the relation of these factors with communication, sociability and behavioral dysfunction (3 aspects present in autism). The hypothesis that QoL was compromised in children aged 7 to 11 by the presence of an autistic sibling was confirmed, and it was worse than that of siblings of children with speech disorders, besides being related to the 3 most compromised aspects in autism.
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Qualidade de vida e transplante hepático: avaliação comparativa em diferentes fases pré e pós cirurgia / Quality of life and liver transplantation: evaluation in different stages before and after surgeryDaniela Rosa Magalhães Gotardo 18 May 2007 (has links)
O transplante de fígado é definido como a terapêutica de escolha para as doenças hepáticas em estágio terminal. Por muitos anos, o sucesso deste procedimento foi mensurado pelas taxas de mortalidade e a freqüência de complicações nas anastomoses biliares e complicações infecciosas. No entanto, mais recentemente um novo foco de preocupação voltou-se para a avaliação da qualidade de vida no grupo de pacientes transplantados. Os benefícios do transplante hepático sobre a qualidade de vida dos pacientes é um evento já demonstrado previamente em alguns estudos que utilizaram questionários genéricos de avaliação de qualidade de vida. A qualidade de vida em saúde também pode ser acessada através de questionários específicos, como o LDQOL (Liver Disease Quality of Life). Este é um instrumento voltado especificamente para sintomas relacionados às doenças hepáticas, desenvolvido nos Estados Unidos e recentemente traduzido para o Português e adaptado culturalmente para à população brasileira. Objetivo Aplicar este novo instrumento na população de pacientes em lista de espera de transplante de fígado e naqueles submetidos a transplante, reavaliando diferentes aspectos da qualidade de vida destes pacientes e avaliando o impacto da recidiva da doença de base após o transplante hepático. Método: Foram aplicados os questionários LDQOL e SF?36 a 126 pacientes em acompanhamento ambulatorial regular no Serviço de Transplante e Cirurgia do Fígado do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo, dos quais 65 eram pacientes cirróticos em lista de espera de transplante de fígado e 61 deles eram pacientes submetidos a transplante hepático há pelo menos 6 meses e no máximo há 60 meses. Também foi aplicado o questionário SF-36 a um grupo de doadores de sangue sadios, pareados por sexo e idade e que funcionou como grupo controle. As avaliações, realizadas a partir da formação destes 3 grupos, incluiram a comparação da qualidade de vida entre cirróticos e transplantados, a comparação entre indivíduos saudáveis e portadores de hepatopatia e a influência de outros aspectos como etiologia da doença hepática, escore do MELD, classificação de Child-Pugh, presença de co-morbidades, tempo decorrido do transplante e efeito da recidiva da doença hepática sobre a qualidade de vida do paciente transplantado. O método estatístico aplicado foi o teste de Mann- Whitney. Resultados: As pontuações atingidas para os pacientes em lista de transplante hepático para mensuração da qualidade de vida foram significantemente mais baixas do que aquelas atingidas pelo grupo controle. Na comparação entre cirróticos com MELD <= 15 e cirróticos com MELD > 15, tanto o SF-36 como o LDQOL mostraram pior qualidade de vida nos pacientes com MELD mais elevado. A comparação entre indivíduos antes e depois do transplante evidenciou melhor qualidade de vida no grupo de pacientes transplantados. Isto ficou evidenciado tanto pelo LDQOL como SF-36. No grupo de pacientes pré-transplante, o questionário LDQOL mostrou maior comprometimento da qualidade de vida naqueles pacientes com cirrose por VHC, quando comparado a outras etiologias, enquanto o SF-36 não teve a mesma acurácia em demonstrar esta diferença. Nos pacientes transplantados, a recidiva da hepatite C determina comprometimento da qualidade de vida, quando avaliados pelo LDQOL, mas não pelo SF-36. Conclusões: O uso de um instrumento de medida de qualidade de vida - o LDQOL - pôde demonstrar, com maior acurácia, o seu comprometimento nos pacientes cirróticos, a melhora observada nos pacientes transplantados e o impacto negativo da recidiva da hepatite C no pós-transplante. / Liver transplantation has been established as the standard treatment for patients with end stage liver disease and for many years the outcomes of its procedure has been measured as mortality rates and biliary and infectious complications. More recently a new issue has been raised and many studies have been changing the focus to analyze the health related quality of life among the population of transplanted patients. A positive effect of liver transplantation on health-related quality of life (HRQOL) has been documented in many studies using generic instruments. Health-related quality of life can also be assessed with specific instruments, as the Liver Disease Quality of Life(LDQOL), a questionnaire targeted to symptoms of hepatic disease, that has been recently translated to Portuguese and culturally adapted to Brazilian population. Our aim was to reevaluate different aspects of HRQOL before and after liver transplantation with this new instrument, and determinate the impact of liver disease recurrence after the surgical procedure. Methods: The LDQOL and SF-36 questionnaires were applied to 126 patients at the Service of Transplant and Liver Surgery of Clinical Hospital of University of São Paulo, 65 of them on the transplant waiting list and 61 of them after 6 to 60 months of liver transplantation. It was also analyzed the quality of life, by using the SF-36 questionnaire, of health blood donors, paired by sex and age, to serve as control group. Multiple comparisons were made concerning etiology of cirrhosis, co-morbidities, MELD scores, time elapsed of transplant, recurrence of liver disease after liver transplantation, using the Mann-Whitney test. Results: HRQOL scores for patients waiting for transplantation were significantly lower than those for the control group. Patients with MELD scores > 15 showed worse healthrelated quality of life than patients with MELD scores <= 15, both with SF-36 and LDQOL. When the group of transplanted patients was compared with patients before transplant, an improvement of HRQOL was found in the transplanted group with both SF-36 and LDQOL. Quality of life in pretransplant patients was found to be worse in those with cirrhosis due to hepatitis C than in those with cirrhosis due to other etiologies; the reduction in quality of life was found to be greater using LDQOL than using SF-36. Transplanted patients with recurrence of hepatitis C had worse HRQOL when measured with LDQOL, but not with SF-36. Conclusions: LDQOL, a specific instrument for measuring quality of life is more reliable than SF-36 in showing quality of life impairment. A deterioration in health-related quality of life after recurrence of hepatitis C could be observed with LDQOL.
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Qualidade de vida em irmãos autistas / Quality of life in siblings of autistic patientsMarciano, Adriana Regina Ferreira 08 March 2004 (has links)
É freqüente encontrar, na prática clínica, pais de crianças autistas preocupados com a possibilidade de seus outros filhos estarem em risco de desenvolver problemas devido aos déficits sociais e de comunicação da criança autista ou aos seus problemas de comportamento. Os pais ainda têm a dúvida de que seu lar possa ser pior para seus outros filhos, visto que têm que dedicar mais tempo e energia à criança com transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a Qualidade de Vida (QV) em irmãos de autistas verificando se os 3 aspectos mais comprometidos no autismo (a comunicação, a socialização e o comportamento) também estariam comprometidos, em algum grau, nesses irmãos e se influenciariam em sua QV. A casuística foi constituída por irmãos de autistas (n=31) e por irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala (n=30), como controles. Critérios de inclusão (para as duas amostras) foram: ter idade entre 7 e 11 anos, independente de sexo, cor ou etnia; não apresentar suspeita de transtorno mental; estar freqüentando escola regular. Critérios de exclusão (para ambas) foram: estar fora da faixa etária estipulada; história de doenças crônicas clínicas ou de doenças psiquiátricas; déficits crônicos graves (visual, auditivo ou motor); história de alterações cognitivas e/ou de inteligência; não freqüentar escola regular, estar em classe especial ou estar em escola de educação especial. O material incluiu questionários que avaliaram a QV de forma objetiva e subjetiva. Os resultados indicaram prejuízo na QV de irmãos de autistas em relação ao grupo controle, através de questionário subjetivo (p=0,000); ausência de diferença, entre as amostras, através de questionário objetivo de QV (p=0,215); tendência maior a Transtorno Mental em irmãos de autistas (p=0,001); maior freqüência de problemas de fala em irmãos de autistas (p=0,026); e maior número de indivíduos na amostra de irmãos de autistas com antecedentes pessoais de problemas de parto (p=0,001). Houve evidências de que o prejuízo na QV foi decorrente de fatores como a (in)satisfação pessoal desses irmãos de autistas (relativa à autonomia, às funções de vida diária e à família) e da relação desses fatores com problemas de capacidade de comunicação, sociabilidade e comportamento (três aspectos presentes no autismo). Foi confirmada a hipótese levantada neste trabalho de que a QV está comprometida, em crianças de 7 a 11 anos, pela presença de um irmão(ã) com Autismo Infantil e esta é pior do que a de irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala, além de estar relacionada aos 3 aspectos mais comprometidos no Autismo Infantil. / In clinical practice, it is frequent to find parents of autistic children concerned about their other children being at risk of developing problems, due to social and communicational disabilities of the autistic child, or their severe behavioral problems. Parents are also unsure whether their home could be worsened to their other children, as they have to dedicate more time and energy to the child with mental disorder. The objective of this research was to evaluate the Quality of Life (QoL) in siblings of autistic patients, verifying if the 3 most compromised aspects in the autistic syndrome (communication, sociability and behavior) were also compromised to some level in these siblings, and if these aspects had an influence in their QoL. Casuistic included siblings of autistic patients (n=31) and, as a control group, siblings of patients with speech disorder (n=30). Criteria of inclusion (for both samples) were: age between 7 and 11 years old, regardless of sex, color or ethnic origin; negative scores for mental disorder in screening questionnaire; and attendance to regular school. Criteria of exclusion (for both samples) were: age not between 7 and 11 years old; antecedents of chronic clinical diseases, severe chronic disabilities (visual, hearing or motor) or of psychiatric disorders; antecedents of cognitive and/or intelligence disabilities; no attendance to regular school, or attendance to special education school. Instruments included questionnaires that evaluated QoL in objective and subjective ways. Results indicated that QoL in siblings of autistic patients was worse than in the control group, when assessed through subjective questionnaire (p=0.000); absence of differences between samples, when QoL was assessed through objective questionnaire (p=0.215); greater tendency towards mental disorder in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001); higher frequency of speech disorders in the sample of siblings of autistic patients (p=0.026); and higher number of subjects with antecedents of delivery complications in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001). There was evidence that the QoL of siblings of autistic patients was worse due to factors such as their personal dissatisfaction (related to autonomy, daily functions and family) and to the relation of these factors with communication, sociability and behavioral dysfunction (3 aspects present in autism). The hypothesis that QoL was compromised in children aged 7 to 11 by the presence of an autistic sibling was confirmed, and it was worse than that of siblings of children with speech disorders, besides being related to the 3 most compromised aspects in autism.
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Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo para crianças de 7 a 10 anos: avaliação das propriedades psicométricas / Quantitative Food Frequency Questionnaire: evaluation of psychometric propertiesHinnig, Patricia de Fragas 31 July 2014 (has links)
Introdução: Um Questionário de Frequência Alimentar Quantitativo (QUEFAC) foi construído por HINNIG et al. (2014) para avaliar a dieta habitual de crianças de 7 a 10 anos, uma vez que os desenvolvidos para adultos podem superestimar o consumo de crianças. No entanto, não foi testado quanto à sua validade e reprodutibilidade para que o instrumento possa ser utilizado em pesquisas. Objetivo: avaliar a reprodutibilidade e a validade do QUEFAC para a amostra como um todo e avaliar a validade estratificada por sexo, faixa etária e nível socioeconômico. Métodos: o estudo de reprodutibilidade foi realizado no município de Araraquara, em abril de 2013, com 89 crianças de 7 a 10 anos que responderam a dois QUEFACs com intervalo de 15 dias entre as aplicações. O estudo de validade foi realizado com 167 crianças de duas escolas do município de São Paulo de agosto a dezembro de 2013. Neste, as crianças responderam a três Recordatórios de 24 horas (R24h) que serviram como método de referência e a um QUEFAC. Em ambos os estudos, os responsáveis pelas crianças responderam a um questionário socioeconômico e realizou-se a avaliação da habilidade da criança em responder ao QUEFAC. Para avaliação da reprodutibilidade e validade, utilizaram-se o teste de diferença de médias para amostras pareadas (teste t pareado e Wilcoxon), calcularamse os coeficientes de correlação intraclasse e Kappa ponderado, além da análise dos gráficos de Bland-Altman. Resultados: mais de 55 por cento das crianças foram avaliadas com habilidade boa, muito boa ou excelente em todos os aspectos avaliados ao responder o QUEFAC. No estudo de reprodutibilidade, observou-se diferença de médias entre uma aplicação e outra do QUEFAC para todos os nutrientes investigados, o coeficiente de correlação intraclasse variou de 0,12 a 0,54, valores de Kappa ponderado de 0,01 a 0,39 e os gráficos de Bland-Altman mostraram distribuição aleatória para todos os nutrientes. No estudo de validade para amostra como um todo, observou-se diferença de média para todos os nutrientes, com exceção da energia e zinco, os coeficiente de correlação intraclasse variaram de 0 a 0,37, valores de Kappa ponderado de 0 a 0,27 e gráficos de Bland-Altman mostraram distribuição aleatória dos dados para lipídios, carboidratos, cálcio, fósforo, sódio, zinco, vitaminas B1, B2, niacina, vitamina C, retinol e gordura saturada. A avaliação da validade estratificada por sexo, faixa etária e nível socioeconômico apresentou resultados semelhantes. Conclusão: O QUEFAC não se mostrou válido para avaliação da dieta habitual dos últimos 3 meses em crianças de 7 a 10 anos residentes em São Paulo e apresentou moderada reprodutibilidade para energia, proteínas, cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio e vitamina B2. / Introduction: A Quantitative Food Frequency Questionnaire (QUEFAC) was developed by Hinnig et al. (2010 ) to assess the usual intake of children aged 7 to 10 years, because instruments developed for adults may overestimate food consumption of children. However, it was not tested for validity and reliability, so that the instrument can be used in research. Objective: to assess the reproducibility and validity of QUEFAC for the sample as a whole and to evaluate the validity stratified by sex, age group and socioeconomic status. Methods: The reproducibility study was conducted in the city of Araraquara, São Paulo, Brazil, in April 2013, with 89 children aged 7 to 10 years who answered two QUEFAC\'s with an interval of 15 days between applications. The validity study was conducted with 167 children from two schools in the city of São Paulo, Brazil, from August to December 2013. In this, children responded to three 24-hour dietary recalls (24HR ) which was the reference method and to a QUEFAC. In both studies, the caregivers of the children answered a socioeconomic questionnaire and the child\'s ability to respond to QUEFAC was assessed. The mean difference for paired samples (Wilcoxon and paired t test), the intraclass correlation coefficient, the weighted kappa and the analysis of Bland- Altman were used to assess the reproducibility and the validity. Results: Fifty five percent of children had their ability to answer the questionnaire considered good, very good or excellent in all the aspects. In the reproducibility study, we observed a significant difference between the means for all nutrients of the two QUEFAC, the intraclass correlation coefficient ranged from 0.12 to 0.54, the weighted kappa values ranged from 0.01 to 0.39. The Bland-Altman plots showed random distribution for all nutrients. In the validity study of the entire sample, we observed difference in means for all nutrients, except for energy and zinc, the intraclass correlation coefficient ranged from 0 to 0.37, the weighted kappa values ranged from 0 to 0.27. The Bland-Altman plot showed a random distribution of data for lipids, carbohydrates, calcium, phosphorus, sodium, zinc, vitamin B1, vitamin B2, niacin, vitamin C, retinol and saturated fat. The assessment of the validity stratified by sex, age and socioeconomic status showed similar results. Conclusion: the QUEFAC was not valid for the evaluation of habitual intake of the last three months for children aged 7 to 10 years living in the city of Sao Paulo and had moderate reproducibility for energy, protein, calcium, phosphorus, iron , potassium, magnesium and vitamin B2.
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Avaliação da composição de terapêuticas físicas para o tratamento da espasticidade de membro superior em hemiplégicos pós acidente vascular encefálico / Evaluation of a comprehensive four physical modalities protocol for the treatment of post-stroke upper limb spasticityPimentel, Daniel Camargo 17 September 2013 (has links)
OBJETIVO: A espasticidade de membro superior pós AVE é um grande desafio na medicina de reabilitação. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento composto de quadro modalidades de terapêuticas físicas na reabilitação de pacientes com espasticidade de membro superior pós AVE, avaliando desfechos clínicos, neurológicos e funcionais. MATERIAIS E MÉTODOS: Trinta e dois (32) pacientes com pelo menos seis meses de diagnóstico de AVE com espasticidade de membro superior foram aleatorizados para receber dez sessões de um protocolo que consistiu em estimulação elétrica transcraniana de baixa frequência usando-se agulhas subcutâneas no escalpo, bloqueios paraespinhosos, agulhamento de musculatura espástica e estimulação elétrica funcional, ou intervenções simuladas. Espasticidade, amplitude de movimento, dor, funcionalidade e qualidade de vida foram avaliados usando-se a Escala de Ashworth Modificada (EAM), goniometria, Escala Visual Análoga (VAS), Medida de Independência Funcional (MIF) e o questionário de qualidade de vida SF-36. Os pacientes e os avaliadores não possuíam conhecimento sobre o alocamento dos grupos. RESULTADOS: Os resultados mostraram uma diferença significativa em melhora da funcionalidade, amplitude de movimento e qualidade de vida no grupo de intervenções ativas. Ambos os grupos tiveram uma melhora significativa em dor. CONCLUSÃO: O protocolo composto é um tratamento válido para espasticidade de membro superior em pacientes hemiplégicos pós AVE, levando a resultados promissores em funcionalidade, qualidade de vida e espasticidade. Mais estudos devem ser realizados para melhor entender e aprimorar esta nova técnica observando seus efeitos por um período de tempo maior e em mais pacientes / Objective: Post-stroke upper limb spasticity is a major challenge in the rehabilitation field. The objective of this study was to evaluate the efficacy of a comprehensive four therapeutic modalities treatment protocol in the recovery of patients with upper limb spasticity after chronic stroke by evaluating clinical, neurological and functional outcomes. SUBJECTS AND METHODS: Thirty-two (32) subjects, at least six months post diagnosis of stroke with upper limb spasticity, were randomized to receive ten sessions of a protocol consisting of transcranial low frequency electric stimulation using subcutaneous needles over the scalp, paraspinous blocks, spastic muscle needling and functional electric stimulation, or sham interventions. Spasticity and range of motion, pain, functionality and quality of life were evaluated using the Modified Ashworth Scale (MAS), goniometry, Visual Analogue Scale (VAS), Functional Independence Measurement (FIM) and SF-36 quality of life questionnaires. The patients and the outcome assessor were blinded regarding the allocation group. RESULTS: Results showed that there was a significant difference in functionality improvement, range of motion and quality of life in the active group. Both groups had a significant improvement in pain. CONCLUSION: The comprehensive protocol is a valid treatment for post-stroke upper limb spasticity leading to promising results in functionality, quality of life, and spasticity itself. Further studies should be conducted to better understand and improve this novel technique by observing its effects for longer periods and in larger sample sizes
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